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Lingua Portuguesa \> 3.° ano. Livro 2 Projectass Scannet d with CamScanner 4 produgao de Nas atvidades Je produgso do texto, soja ais ou cacnae ate procs ariclr contaidoe a forme do iso ae vo que dizer 60 como ce. Por 880, xe, Soe aunoslomaios para rganzarom © 6 ec et ous toros,aproprando se Jae otuturas desenvosrem *ire_generosebahados 20 fongo do ereaano ava condigoes do procurzo nenagao de textos oais@elaborada om razio d8 anne municapto, des espectdades do género svar, de corals, Neste processo enuncialve, € 2 ee tot Pay ocidades © deldodes encontadas prec, vvar prosressiamenteo desempento. ‘A proposta de produzir um texto escrito deve ser clara quanto 8:sua finalidade, 20 letor do texto @ ao género em que sera produzido, a0 suporte em que seré utiizado, @ forma e estrutura linguisticas. © tao, produto fal desse proceso, @ @ soma de provedimentos mentas de elaboragzo de ideias, conhecimento Ge mundo, vivéncias, posicionamento ideoligico, emogbes © identficagao dos ios e géneros textueis. Reler, revisar e reescrever fazem parte do processo de seria, uma vez que um texto 6 quase sempre produto de uma série de versbes. ‘A produgéo de textos 6 uma oportunidade para a reflexio pedagdgica, Por meio da expresséo, seja ola oral ou escrta, B aluno revelao que conhece com as leturas que faz, dentro @ fora da escola. Essas modalidades da lingua constituem formas como o aluno se faz representar no meio em que vive, ‘endo, portanto, para a escola, estratégias de conhecimento de suas ideias, posicionamentos e desejos. A linguagem oral ‘Ao fazermos uma andlise critica de nossas préticas, dentro da sala de aula, no trabalho com a Lingua Portuguesa, Salta aos nossos olhos o importante espago que a lingua escrita ocupa em relagdo a lingua oral E evidente 0 valor que a sociedade dé & modalidade escrita da lingua, fazendo dessa forma de expressao um dos critérios de selego para a ascensdo nos estudos © para ‘0 mercado de trabalho. E inegavel o status que a escrita ‘mantém no meio cultural. (O que se percebe na escola nao 6 muito diferente do que 80 v6 fora dela. A fala 6 dos mais signifcativos atos de afirmagao do homem no mundo e acreditamos ser ela a sua expresso mais original. E 0 que o homem traz do seu grupo, de seus anteriores. Por meio da lingua falada, © homem primitivo ‘adquiriu © conhecimento para a sua sobrevivéncia e, a0 longo dos tempos, continuamos fazendo dela a forma mais natural e dinamica de interagao. Ela é objeto de preservagao ‘@ mudanga. E 0 retrato do homem e, segundo Marcos Bagno (2001), nada ha de mais humano do que a lingua. A consideraglo da lingua falada como objeto de estudo clentfco@ um fto recent e se deve & Linguistica, ciéncia que, ao longo do século XX, trouxe significativas mudangas no estudo do funcionamento da lingua. E claro que a Linguistica nao despreza a lingua escrita, e nem anual do Professor | Uingua Portuguese | ana cultural de_um povo, mas a considera, a Stine nes. cena nome nova percepgao da fala e da escrita: a deselit za cans forma e a valorizago daquela. ea piteee mages contra a idade de 10 000 anos da escrita. ae procurar entender o valor que ambas tém na compreeniste do funcionamento da linguagem humana. oho romanian esas eee Pee case Sass arena 4 Sinatde cpreceo oats crona to rence’ > GQ ee ee cles s ancatnea crocs Sere edo\a cmmrometo cos wetccsoee | Qi aie eae ee ecrnce ee ee ‘sua pratica se encontram. E a oportunidade de refletire atuar area cnc a Diante disso @ nem seria preciso tantos argumentos, resolvemos acreditar que a preacupaggo e 0 cuidado com ’ fala do aluno devem ser constantes, nas atividades do Cotidiano escolar, da mesma forma como acontece com as ‘outras formas de conhecimento. to se posicionar acerca de determinado assunto e sor escutado, »aluno sente que fom ver e vor. Ele se sente (aoredo e. princpaimente na fatwa etna om que 3¢ Gnoonra‘o sino do 6" 20 9° ano, cija necessidade do feoonhecimento. pelo grupo & pré-requisito para ser fez, OM Sperelga cade vez mats ossa forma de exporo que pensa Conquista, com 0 tempo, a seguranca da sua alae Ol reopato pola fala do colog, pela variedadelinguistca que grupo apresena,relizando um dos alos mais expressivos @ fa educagdo para a cidadania. ‘alba Texira de Cosi chara nosa atengao para alguns pontos que justificam o trabalho com a linguagem oral oestbe: e + ela envolve dois procedimentos muito importantes © gy fundamentais a0 aprendizado: a organizagao mental © a exposicao de conhecimentos: ¢ dialdgica e, portanto, interativa; q permite avaliagbes e correSes quando da sua pratica, Bo conhecimento linguistco de que aluno dispse ao @ ‘chegar a escola, portanto é sua identidade, é 0 ponto de partida para que ele adquira outras variedades e saiba @ usar a mais adequada a cada situagao; + a prética da oralidade permite que a reflexdoarespeitoda lingua anteceda a ordenacao de elementos constitutivos da sua gramatica; + @ oferece ao professor uma ferramenta fiel e abrar ppara a avaliagao do aluno, que vai além do que diz: eons {0 contetido, envolvendo a postura, a desenvoltura, a! relago com © grupo, o perfil de lideranca, ete. , | Scanned with CamScanner Professor, vocé vai descobrir, partindo da exploragao da Participagao oral do seu aluno, que uma forma tao rica de linguagem @ uma excelente estratégia de conhecimento. REFERENCIAS BAGNO, Marcos. Portugués ou brasileiro? Um convite & Pesquisa. 2. ed. Sao Paulo: Pardbola Editorial, 2001 BECHARA, Evanildo. Ensino da Gramética, Opressdo? Liberdade? Sao Paulo: Atca, 1985. CASTILHO, Alaliba Teixeira de. A lingua falada no ensino de portuguds. 3. ed. S40 Paulo: Contexto, 2001 BRASIL. Parémetros Curriculares Nacionais: terceiro quarto ciclos do Ensino Fundamental: Lingua Portuguesa. Brasilia: MEC/SEF, 1998, “Quando éscrevo pra mim mesmo, costumo fear corigndo das & as ~uma curtigao. Cong 6 estar vivo." Pau Mendes Campos A linguagem escrita Escreve todos nés escrevemos. Alguns de nés conhecem a arte de escrever e fazem da escrita uma arte Mas todos podem manter uma relagdo saudavel com essa forma de expresso. Escrever néo 6 para poucos. Escrever deve ser para todos. Alguns temem a expressdo escrita porque ela a ‘evelagéo pessoal, 0 comprometimento, que tem sua existéncia perpetuada pelo registro, pela documentacao; também porque desconhecem como chegar I Embora seja uma das atividades mais comuns na vida do homem, a escrita é um proceso complexo e, quando 0 ‘aluno diz que nao sabe como colocar as ideias no papel, na verdade ndo tem condicSes de estruturé-as mentalmente. Colocar as ideias no papel é um proceso mecénico. Escrever 6 um atividade mental. Para escrever, é preciso querer ver o que se escreve, preciso gostar do que se escreve, da sua presenca como escritor. ‘Avontade de escrever 6 a motivagao interna que se tem para o registro das proprias ideias, de si mesmo, cujo objetivo 6 a leitura feita pelo outro. E esse desejo, adormecido @ até reprimido nos nossos alunos, que almejamos despertar com as propostas que sugerimos a voc’, professor. ‘Se necessitamos de atitudes motivadoras para a vida, por que nao para a expresso escita? Se esta é uma demonstragio de vida? ‘A capacidade de se representar por meio das ideias 6 inata ao homem. Diante de nossas experiéncias com a produgso escrita Percebemos que a escola © o proprio aluno tem uma ‘concepeto inadequada do que & ser escritor, Na realidade, o que a escola deve pretender é a formacao do escritor em potencial, 0 que @ possivel para todos, incentivar um ou outro que tenha o dom do escrito literario. Muitas vezes se tem a prética da redagao apenas como atividade de avaliagd0, 0 que impede que seja explorada para a fruigdo e o prazer. bom que vocé conhega alguns mitos que cercam a prética da redaco na sala de aula, que Lucilia Helena do ‘Carmo Garcez (2004, p.2-10) faz-nos lembrar: + A escrita 6 um dom e apenas pessoas candidatas a escritores obtém sucesso nessa atividade. + Escrever 6 um ato natural e espontaneo. + Nem sempre quem escreve bem Ié muito. + Aescrita é uma pratica mecanica. + Tudo 0 que se escreve 6 para ser avaliado. + Texto 6 uma lauda de pelo menos vinte e cinco linhas. Ter ideias nao é o bastante para escrever, 6 necessério concretizé-las por meio do cédigo linguistico e com a observagao da coeréncia e da coeséo que determinam a existéncia do texto. A percepeao das relagdes logicas entre a ideias do texto é fundamental para 0 objetivo de se fazer entender. E isso 6 um aprendizado. CCumpre a escola o dever de dar ao aluno o suporte para {que seja competente na sua atitude comunicativa escrita, para que corresponda as suas necessidades atuais e futuras. Essa postura nao anula a valorizacao do contetdo linguistico que o aluno traz do seu meio, mas caminha lado a lado com ele. © respeito a identidade da lingua nao implica desrespeito a identidade do aluno. E entendemos que voc8, professor, 6 o mediador dessa agao. ‘Sabemos bem como o tempo é o grande villio quando se trata da produgao e da corrego dos textos dos alunos. Apresentamos aqui uma sugesto de trabalho com a produgao escrita, ja testada e comprovada por nossa pratica de sala de aula. Mesmo que vocé nao va utllizé-la na sua totalidade ou va adapté-la ao seu cotidiano, esperamos gue ela funcione como um estimulo para elaborar outras formas de tomar a produgao de textos escritos uma atitude naturalmente incorporada ao seu cotidiano escolar. Cabe a 1Nés possibilitar ao aluno o prazer de escrever. Projeto Oficina de Escrita * Oficina 6 0 lugar onde se constréi, conserta, reconstr6i, erra-se e acerta-se, num continuo refazer, com o intuito de fazer melhor, + Oque se pretende + Oque se faz + Oque se consegue 1. O que se pretende + Possibiltar ao aluno reconhecer-se como SUJEITO de seu texto e responsavel por ele, e ser reconhecido pelo outro. + Proporcionar ao aluno condigées para o desenvolvimento de suas habilidades para a pratica da atividade escrita, dos diversos géneros e tipos textuais, segundo as exigéncias das varias situagées comunicativas. Scanned with CamScanner

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