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Caso Clínico Poliomielite
Caso Clínico Poliomielite
Idade: 65 anos
Nacionalidade: Brasileiro
Etnia: Pardo
Queixa Principal: O paciente relata ter tido poliomielite aos 10 anos de idade,
atualmente o mesmo informa se sentir mais fraco, quando está em pé ou andando,
principalmente na região dos membros inferiores, relata também o cansaço excessivo
e muita câimbra.
HMA: O paciente informa que começou a sentir fraqueza e parou com os exercícios
passados pelo seu fisioterapeuta anterior, teve aumento de peso, e muita dificuldade
para caminhar em casa. O paciente também relata que todas as vezes que fica por 30
minutos ou mais tempo em pé, sente que vai cair e que suas pernas não irão aguentar
ficar firmes.
O que a trouxe para a consulta? O mesmo informa que deseja voltar a rotina normal do
dia a dia, ou ao menos caminhar por sua casa, boa parte do tempo tenta ficar em pé e
não consegue.
Início: 5 meses;
Intensidade dos sintomas: e a intensidade dos sintomas vai de média para longa.
HPP
HF: O pai do paciente era hipertenso, sua mãe diabética e seu irmão do meio
também teve poliomielite.
Sinais vitais;
Pulsação: 74 bpm
Frequência respiratória: 17 mpm
Fisiopatologia: são as respostas/reações que João Carlos teve no corpo dele, foram
dores durante o dia, constantes câimbras afetando drasticamente sua rotina.
Objetivos gerais
O objetivo das fisioterapeutas no presente caso foi, aplicar um programa de exercício
aeróbio e de força muscular, por meio dos exercícios terapêuticos, pode-se associar
também ao uso da massoterapia e técnicas de manipulação, à eletroterapia, à
termoterapia e às práticas integrativas, e verificar os resultados na força muscular e
capacidade funcional do indivíduo idoso, com Síndrome Pós-Polio. O objetivo maior é
oferecer qualidade de vida ao paciente , por meio da prevenção e reabilitação física.
Tratamento proposto
Foi preparado um programa de exercícios e atividades físicas terapêuticas individuais,
visando a correção do alinhamento postural, tratamento da dor, mobilização articular,
prescrição e treinamento no uso de órteses e meios auxiliares de locomoção, e também
ao uso da massoterapia e técnicas de manipulação, à eletroterapia, à termoterapia (calor
ou frio) e às práticas integrativas. Sendo assim o tratamento proposto foi:
Respeitar os limites do seu corpo durante um exercício físico;
Reservar períodos do dia somente para repousar, nem que seja por apenas alguns
minutos a cada hora;
Manter o hábito de dormir sempre no mesmo horário;
Evitar ao máximo tudo que aumenta a dor e é desnecessário, como o medo, o cansaço,
o barulho, o excesso de trabalho físico e mental;
Perda de peso; com uma dieta regrada com auxilio de um nutricionista;
Aplicação de compressas quentes e gelo;
Massagear o corpo com hidratantes após o banho;
Exercícios livres e resistidos com pouca carga, para prevenir contraturas (com ajuda
do fisioterapeuta, já que o paciente tem dificuldade de realiazar sozinho);
Alongamento – para manter a flexibilidade muscular e dos tecidos conectivos;
Eletroterapia (fens);
Uso de órteses e apoios para aliviar sintomas e prevenir posterior aceleração do uso
excessivo de articulações e músculos, visando controle conjunto de deformidades em
articulações debilitadas;
Prognóstico
Visando que o paciente realise o programa de exercios corretamente, e volte para a
consulta a cada duas semanas, sua rotina diária voltara a ao normal, não se sentira mais
fraco, sua forca muscular aumentara, e poderá voltar a fazer suas curtas caminhadas
Ortese:
Para essa Sindrome pos polio escolhemos uma ortese longa (KAFO)
Órtese de joelho, tornozelo e pé (cruropodálica)
Indicada uma OJTP que possibilitam um controle substancial o mi. São prescritas para
paciente com músculos paralisado, fraturas ou lassidão de tecido moles.
Órtese para redução de carga
Uma sede ou anel isquiático é incorporado ao modelo para transferir força da pelve para
as hastes verticais do aparelho, para diminuir a carga sobre o membro. Se for necessária
a retirada completa da carga, a OJTP deve incluir uma sede isquiática, e uma base de
madeira, semelhante a uma projeção do pé, presa na extremidade distal das hastes
verticais. A base de madeira afasta o calçado do chão, evitando que o paciente coloque
o peso sobre o pé.
Recomendado muletas de antebraço são mais recomendadas para traumas mais longos
ou permanentes. Elas exigem um treinamento maior, de acordo com o tipo de lesão e as
necessidades de locomoção do usuário.
Nelas a força também é feita pelo apoio das mãos, mas o suporte extra no antebraço
ajuda a diminuir o esforço do usuário. São menos incômodas e permitem que a muleta
fique fixada junto ao braço.
Apesar de exigir mais treino, por ser indicada para usos mais prolongados, sua liberdade
de movimento facilita bastante a adaptação e locomoção do usuário