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520 | Projetor a POtUTeZO i. uasle on one CH 9 OF CU NeATDERbReR, William Morris (1834-1869) € joe ae (1819-1900), Que tiveram tanta influéncia sobre a socieda: re © B95t0 do séculg XIX, exaltaram a busca de um ambiente de yaa mais belo ¢ saudavel; movimentos Se eae veer aa a industrializg, cao, expressaram toda a sua a a oe a tempo antigo & por meio da publicagao de folhetos e obras Herarias; clogiaram ag virtudes do mundo tradicional agropastoril; industriais filan. tropos construiram vilarejos salubres para os trabalhadores de suas indistrias. — ‘As condigées degradantes e anti-higiénicas das cidades in. dustriais realmente impeliram alguns grandes empreendedores a tentar remédios praticos. Em 1853, Titus Salt criou a aldeia de Saltaire 8s margens do rio Aire, em Yorkshire, para alojar 6s trabalhadores de sua manufatura téxtil. Em 1880, os irmaos Cadbury decidiram deslocar sua fabrica de chocolate do centro de Birmingham para uma zona rural e criaram Bournville, vi- larejo para os.dependentes que compreendia casas com horta, espacos abertos e equipamentos coletivos. Em 1887, os irmaos Lever, proprietarios de um estabelecimento que produzia sa- bao, construiram perto de Liverpool o vilarejo de Port Sunlight, com uma vasta extensio de jardins puiblicos e amplos blocos residenciais isolados por hortas (figura 25). Deacordo com essas primeiras experiéncias, emergiu 0 mo- vimento da garden city, “cidade-jardim”, que defendia o modelo de um centro urbano repleto de verde. Quem deu concretude aessa busca por um ambiente urbano ideal para a vida cotidia- na, transformando-a em uma filosofia, que inspira novos as- sentamentos, foi Ebenezer Howard (1850-1928), com seu livro Tomorrow: A Peaceful Path to Real Reform, publicado em 1898 mais conhecido na edicao de 1902 com o titulo Garden Cities of To-morrow, Howard reuniu em seu texto sugestdes de orige™ me tetsu ie a icla, com uma presenca planejada de on “ulna forma de assentamento na qual os modos d¢ ganizacao do urbanismo oitocentista se combinavam com uma nova atencao para com o zoneamento das destina¢des funcio- nais de cada drea. Em seu livro, o pensador propés, sob a forma de diagramas, uma implanta¢ao urbana originada do casamen- to ideal entre cidade e campo, articulada por sucessivos setores concéntricos e destinada a abrigar ndo mais que 35 mil habi- tantes (figuras 26 e 27). Os edificios administrativos, 0 teatro, a biblioteca, eram colocados em um parque central, em torno do qual corria uma galeria envidragada que reunia as fungdes comerciais e servia de passeio coberto. Em seguida, vinham as areas residenciais, atravessadas por uma faixa verde de jardins. Fora delas encontravam-se os setores de servi¢o, ocupados por industrias, depdsitos e comércio. Um anel ferrovidrio circun- dava essa ultima zona e, juntamente com uma faixa de hortas € fazendas que media cinco vezes a dimensio territorial da zona urbanizada, funcionava como limite intransponivel para a edi- ficagio, Gragas a presenga do parque central, dos jardins, do grande cinturao de verde agricola, os residentes da garden city Constituiriam a vanguarda de novas geragoes destinadas a vir vet em um ambiente urbano que, como escrevia Howard, teria Figura 25 Planimetria de Port Sunhght, 1887. SET projetar o natu iano ano CONTRE Gunver- Cisy No A DIAGRAM omy figuras 26°6 £7 Puan must ocPEna upon Diagramas do si seacerea implantocéo urbona da Gorden Gity (en Ebenezer Howard, Garden Gives of To-Morrow, 1902) combinado “todas as vanta; urbana, com toda a bele: of To-morrow). gens da mais energética e ativa vida 74 €0 prazer do campo” (Garden Cities 4 me divulgar 0 idettio da cidade-jardim langado por ead , foi criada em 1899 uma associacao voluntaria deno- ‘ada Garden Cities Association, na qual tomou forma uma iniciatiy: i ‘@ empresarial voltada Para a realizacao de um assenta- a A cidede verde 1 93 ento urbano exemplar. Depois da escolha do local, ao norte rs rondses, comecaram, eM 1903, as aquisigdes de terreno eno 4no seguinte foi iniciada a realizago da futura Letchworth, a wt ira cidade-jardim. O projeto foi elaborado pelos arquite- tos Barty Parker (1867-1947) e Raymond Unwin (1863-1940), onjugaram as indicagdes tedricas de Howard com os en- ue ‘ do urbanista vienense Camillo Sitte (1843-1903) sinamentos sobre as modalidades com as quais criar um ambiente urbano yariado e pitoresco (figuras 28 ¢ 29). Nascia, assim, um assen- tamento de marcante identidade, obtida pela atengao ao dese- nho urbano, com sequéncias de pequenas pracas verdejantes. Depois das dificuldades econ6micas iniciais, a cidadezinha cresceu com certa rapidez, atingindo 10 mil habitantes em 1919. Apesar das diferencas igualmente relevantes em relacao ao esquema de Howard - como as dimensées modestas ou a ferrovia que a cortava em duas partes, em vez de formar um anel -, os projetistas conseguiram criar uma zona verde central para os servicos publicos, areas residenciais e industriais imer- sas no verde e um sistema de circulagao que fazia amplo uso de percursosfechados em cul-de-sac, de forma a limitaro tréfego nas zonas residenciais. Em 1905, 0 mesmo escritrio profissional foi encarregado de projetar um grande bairro-jardim em Hampstead, na pe- riferia da metropole londrina, com a consultoria do arquiteto Edwin Lutyens (1869-1944). Além da pitoresca configuragao do local, deve-se a Unwin também o desenho de conjunto das residéncias com patio que abracam espacos verdes comuns (figura 30). O relativo sucesso das primeiras experiéncias le- vou i realizaco de um terceiro experimento de cidade-jardim em Welwyn. Menor do que Letchworth, a nova iniciativa, a0 menos, respondia melhor a algumas das recomendacées de Howard: apresentava um centro formado por pragas ¢ vias “Parque, ladeado por distritos residenciais e industriais € todo “rcundado por um anel de terrenos agricolas. 5241 Projetar o natureza Figura 28, Cidade -jardim de Letchworth, grupo de cottages disp. vo (em Roymond Unwin, Town Planning in Proctice, 1909) 10 « H of the COUNTRY tSnrorts of the T Aicidede verde a5 em 1909, com a publicagio de Town Planning in Practice, de Unwin, 0s principios aperfeigoados nas experiéncias de Letchworth e Hampstead foram apresentados por meio de uma ampla gama de solugées projetuais para a criagao de cidades- jardim. A obra era, de fato, um verdadeiro manual de urbanis- mo, ou melhor, de composi¢ao urbana, no qual o autor, além de se inspirar em um vasto repertério de casos hist6ricos, evocava a recente realizagao das cidades-jardim, para propor métodos através dos quais poderiam se difundir espagos verdes pelas cidades, Das experiéncias ja realizadas surgiu um catalogo de tipologias para 0 projeto de ruas, pracas e avenidas arborizadas e para o aperfeicoamento das configuracdes morfolégicas dos tecidos residenciais. A obra Town Planning in Practice obteve uma favordvel acolhida internacional e contribuiu para difundir a ideia da cidade-jardim, mas ao mesmo tempo prenunciou a sua rea dequacdo, A dimensio utépica do programa howardiano comecou de fato a declinar 4 medida que tomava corpo um sistema de principios praticos, através de planos de expansio Urbana e de regulamentos edilicios para os novos bairros resi- a Figura 30 Ces08 de tomato edo no bared Ge Homestead (em Raymond Unuin, Youn Planning in Practice, 526 1 Projetara noturezo rim periéricos que o modelo da garden city se ity i i In ciadores ideologicamente bastante dist iy, stante rumavam para ites; ros-ja encontrando apre desde municipios progressistas que moradias populares salubres e até empresarios arrojados se apoderaram da ideia a fim de construir casa Pct a mais exigente. A cidade-jardim transformace arden city passou a alee actiacg Criacao de uma clientel em periferia-jardim ¢ 0 termo g agradveis bairros suburbanos de baixa densidade p Para a bur. guesia ou para as classes populares. A ideta teve sucess« SSO, Mas perdeu o cardter de alternativa radical com que Howard h; ard havia sonhado (figura 31) Reid Ode verde | 27 a cdodesarain ne suror , woh uropa foram realizados iniim ) ere primeira Guerra Mundial, tanto ae pea fa reconst) thir im apos ler nos danificados tr dos quanto para respond a carénci ncia getores urba ge moradias. gm Roma, @ partir de 1920, foram edificad: icadas dua: iS NO- idenciais , ee a area popula moe ae foi iniciado pelo om a ener eae cimenseds mee - sepia oe ultima era ae oe drante leste do municij a veal uma tora ral Comat pe los yas seas resi Garbatella, U) Casas Po} cidade-jardim classe média € certa distancia da 0 528 { projetor a MOEUEZD i 000 cont, Fquteture- 0° meandros do rio Aniene. O plano urbanistico do by i, « ice de 150 a, fo edigido com go cae foe urbanista Gustavo Giovannonj srs ria do sa explicitamente nos principios de Howard, que : na de dar vida a um assentamento auténomo, ee eno uso de tipos de edificagao de dir modestas, predominantemente Pequenas residéncia, nadas, Atengio especial foi dedicada a0 desenho dos traca, vidrios, rico em desenvolvimentos fice ineas adaptados to. pografia, com uma rede de ruas pea destinada a Criar un cenario pitoresco de alta qualidade ambiental. Entre as interpretagdes mais fantasiosas de bairro. Jardim, esté o Parque Gitell (1900-1914) em Barcelona, ambiente fy, temente marcado pela excepcional personalidade artistica do projetista Antoni Gaudi i Cornet (1852- 1926). O complexo foi encomendado por Eusebi Giiell j Bacigalupi (1846-1918), industrial do ramo téxtil e pertencente a familia economica. mente mais influente da Catalunha. Na €poca, havia mostrado suas inclina¢ées anglofi Coldnia Giell, vilarejo situado nas proxi fatura e destinado a alojar 0 conjunto na experiéncia de Port Sunlight. O Parque Giiell foi uma iniciativa empresarial que preten- deu dar & classe média alta de Barcelona a possibilidade de re sidir em meio ao verde, em um Pequeno bairro urbano com toda a infraestrutura. O projeto Previa a realizacao de cerca de Sessenta moradias, mas de todo o complexo s6 foram constru! de °S0 grande parque, algumas instalagoes comuns e poucas das Casas previstas, see Gaudi apticou um programa sconce dt Blosa, que se baseava na identificagao do sitio de mistico, Para concretizar esse objetivo,® "ateriais naturais presentes no local, dand® Sagem antiga ¢ Sagrada, cheia de ambiente Thy Quer», Mensia, S ajardi 0 empresirio ji las, mandando erguer imidades de sua manu. de operarios, inspirado Colinas com um r ar Uga ‘Witeto usoy o Ss mma a uma pai A dode verde eelevada a condigao de arte pela maestria ¢ criatiyi 5008 area ens lativi- an seu autor € 2 sublime habilidade dos artesios que ali jade Ihara: a ee (a Jo parque se faz pelo ingress monumental de- A entra - i ve por um grande Port? ladeado por dois edificios de nid ; , fs bizar Ultrapassando-o, ha um vestibulo rico em es- for : ultur2 simbélicas, seguido de uma ampla escadaria que leva 0 mercado sustentado por uma floresta de monumentais co- vas dics (figuras 33 ¢ 34). Sobre a cobertura dessa area, pauma vasta praca, imaginada como espago teatral debrugado sobre a paisage™> yoltada para os ritos sociais ¢ delimitada por um banco serpentiforme revestido de ceramica. O sistema de circulagio era constituido por uma ampla via carrocavel € por caminhos de pedestres em separado; a primei- ra foi realizada como uma longa avenida curvilinea que, nos pontos mais ingremes, corre sobre viadutos feitos de alvenaria muito ristica a0 longo da encosta da colina, de modo a dra- rmatizar os elementos da indspita paisagem (figura 35). O pla- s Areas verdes fosse no urbanistico, nao realizado, previa que destinada a metade da superficie total, que as residéncias se erguessem nas Zonas mais ensolaradas e que os lotes para edi- 1 829 4 Reso pete, AIO: 9 , woduto QU pnt. cominho 530 1 Pro natwre7o jetor 0 ficagao tivessem uma conformagao triangular, de t 08 edificos situados a frente nao obstrui Aqueles colocados nas fai Seos bairros.j PUblico abastado, Voltadas para as al modo que sem a vista da cidade ixas internas, ardim até aqui citados eram destinados a um ’ igualmente numerosas foram as iniciativas classes Populares, amplamente promovidas Sobretudo, por associacées © municipios do centro-norte da Europa, Rieidade verde | y51 em 1919, foi constituida a Société Nationale des ‘Marché, que coordenava os empreendimen- arealizacao de cidades-jardim. Entre Na Bélgica, Logements a Bon tos das cooperativas para os muitos bairros construidos, teresse aqueles projetados por Antoine Pompe (1873-1980) € Fernand Bodson (1877-1966), como a cidade-jardim Batavia 1922), nas quais se empregaram técnicas permanecem de particular in- (1919) e Kapelleveld ( construtivas pré-fabricadas (figura 36). Nos anos 1920, 0 municipio de Amsterda realizou w tie de tuindorp, “vilarejos-jardim’, na periferia norte da cidade. 1924-1927), construf- Entre eles, estava 0 bairro Nieuwendam ( do por iniciativa conjunta do municipio e de cooperativas de operatios a partir do projeto de Berend Boeyinga (1886-1969). 0 vilarejo era constituido por casas unifamiliares predomi- de tipologia muito ma artéria uu redor as ma sé- nantemente em conjuntos habitacionais, simples e uniforme, que se erguiam em torno de u ales ede uma praca-jardim que retine ao Se " uuturas coletivas (figura 37). eee ¥ ae da garde cit, 38 sai aa a eae reuniu-se a outras inicié iente urbano: foi o que aconteceu na nda que referente 2 ativas de re- ‘Alemanha, Figura 37 Notte de Amsterd, vilore} Neww Fotografio de 929, onde encontraram lugar, nos novos bairros, amplas zonas para horta. Essa forma de verde, ainda hoje muito difundida nas cidades alemas, tinha tido origem na metade do século XIX, quando 0 médico higienista Daniel Schreber (1808-1864), afir- mando o valor edificante do trabalh ctlaao de conjuntos de hortas- Jjard: terrenos puiblicos ¢ dispunham deum banas verdes divididas €m uma miriade de pequenos jardins, cada um dos quais Sonfiado a uma familia. A ideia conjugava *SPectos higiénicos, €conémicos e Pedagégicos. Mas, na insta- Pilidade econdmica ‘dhe marcou as primeiras décadas do sécul0 mbém foram Vistas como uma possibilidade Autossuficiéncia alimentar do nucleo fami- 10 junto a natureza, propésa lim a serem implantados em ‘olocados 3 disposicao das familias que nao &spago verde préy Retdede verde | 333 2, po! : liar pee eam habitualmente chamadas Schrebergéirten, m, on aps > Mas a a ng Franga € na Bélgica. i lemanha, um grande defensor da difusdo dos titeis es- rdes nas cidades foi Leberecht Migge (1881-1935), ar- 380s tiveram grande difusio nao Apenas na Alem, ; a- cos Ve! ae m i a elo paisagista © tedrico que, em 1919, publicou o Manifesto Yorde um pamphlet na gual a a decadéncia urbana pro- aida pela civilizagao industrial : burguesa. Como antidoto, igge defendia a reformulagao fisica e moral da cidade através do retorno a0 cultivo da terra e da transformagao da forma urbana em Stadtland, “cidade-campo”. Difundidos amplamen- teatravés da Europa, @ pacata racionalidade da cidade-jardim, promovida por Howard, eo idealismo tendencialmente indi- vidualista, implicito nos bairros de cottage, foram derrubados por uma atitude radical, de reformulacao do sistema ético e econémico por meio da introducio da natureza no ambiente construido. Nos anos da Republica de Weimar, Migge dedicou-se ao projeto de infraestruturas verdes de muitos bairros-jardim, em colaboragio com os arquitetos que deram vida & arqui- tetura funcionalista dos Neue Bauen. Entre 1924 e 1926, em Zale, ele planejou, juntamente com Otto Haesler (1880-1962), ocomplexo de jardins e hortas da Siedlung Georgsgarten. Em Frankfurt, trabalhou com Ernst May (1886-1970) na padro- hitagio das hortas das Siedlungen Praunheim (1926-1929) € Rimerstadt (1928-1930): ali, faixas de verde continuas, consti- ‘uidas principalmente por hortas familiares, penetravam entre 1229 moradias dispostas em longos blocos e parcialmente anes criando uma paisagem de trabalho em comum a satus ae) reiterava o sentido de forte socializagao expres cap ae (figura 38). Em Berlim, Migge eee C8 One aut (1880-1938) na construgao do bairro a a ite ‘oms Hiitte em Zahlendorf (1926-1931), situade © 2 de bosques; do complexo Carl Legien (1928-1930) Figura 38 Leberecht Migge, NED pe Sot te LOS Jjorains do omerstod Fonkfurt, 1997, no qual as hortas conformavam os longos patios dos edificios de varios andares; da cidade-jardim Berlin-Britz (1925-1939), na qual 0 edificio residencial central, em forma de ferradutra, encerra um grande espago verde, com hortas em seu perime- tro, além de um prado arborizado e um espelho-d’gua em seu centro (figura 39), A ideia de introduzir porgdes de natureza na cidade tam- bém seduziu os regimes totalitdrios europeus, que ai viram Oportunidades de propaganda politica. Na Alemanha, durante 9s anos do governo do III Reich, o Estado promoveu a cria- $40 de bairros-jardim coma Presenca de hortas, como parte de sua ideologia, dedicada a enfatizar a ligacdo com 0 solo patrio. Nesse modelo inspiraram-se os planos de expansao urbana, Como Os projetos das novas cidades monumentais que deve- csp canes aon var (figura 40), Muito mai - NO context vias foram as xperiéncias testadas na Italia, do saneame, ' (ale agraria de Mussolini e, em particular, lento. $40 de cinco cid, * Pantanosa planicie Pontina, com a constru- imagem de cal Rovas, que serviam de manifesto para uma lA que 0 fascj a atengio ambiental na Scismo buscava estabelecer. Pel ‘itura do Projeto, destacou-se a cidade A cided verde. | gay al, jeza naturé ande bel el local de gr } sa ida em um 3 ae de Sabaudi, ae do mar nee ay : a jes nas aes it teve como sen oe : o angado em 1933 ¢ ee 10 A aioe Gino Cancellotti (1896- pees x ee (1907-1982), Luigi Piccinato (1899-1 Al Pec or Soba.e i | 536 1 projetor a naturezo jordin desde 08 angans 046 6 ép5c0 (1898-1966). O centro wrbano foi implantado no limite ¢ zona ji drenada eloteada e a drea na qual havia Sido man cobertura original de bosques da faixa umida prdxima cost, ambiente que em 1934 passou a fazer parte da area Protegida pelo Parque Nacional do Circeo (figura 41). O desenho da cidade, simples e eficaz, estrutura-se con justaposicao entre a limpidez da arquitetura eo extraordinérig cendrio natural que abraca o perimetro urbano: 0 lago, a mg nifica vegetagao de bosques ¢, mais ao longe, a costa eo mony, Circeo. Faixas verdes, divididas por plantagoes geométricas de pinheiros e palmeiras, interrompem a parte edificada, ligando g paisagem urbana ao entorno e instaurando, assim, uma relagag emocional entre a economia de meios dos espacos projetadose Ntre 4 ida y a resplandecente exuberdncia do ambiente mediterranico, A cidade-jardim nos Estados Unidos Nos Estados Unidos, a criagao de bairros-jardim, geralmen- te como iniciativas de empreendedores privados, precedew

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