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Rev Odontol Univ Sio Paulo v.13, n.4, p. 363-367, out. /dez. 1999, (tee EFEITO DA DESINFECCAO POR AEROSSOIS SOBRE A CAPACIDADE DE UMEDECIMENTO DE MOLDES DE POLIETER POR GESSO TIPO IV WETTABILITY OF A POLYETHER IMPRESSION MATERIAL — ADVERSE EFFECTS OF SPRAY DISINFECTION Maria Cristina Rosifini ALVES-REZENDE* Fabio LORENZATO* ALVES-REZENDE, M. C. R; LORENZATO, P. Efeito da desinfecgto por aerosscis sobre a capacidade de umedecimento de moldes de poliéver por gesso tipo IV. Rev Odontol Univ So Paulo, v. 13, 2.4, p. 363-367, out./dez, 1999, A desinfeceao de todo e qualquer molde obtide é medida de biosseguranca obrigatéria na atividade clinica. Tao impor- tante quanto a desinfeccdo é a selecio do metodo e da solucao desinfetante a ser utilizada para cada material de mol- dagem. B imperativo que a capacidade de reproducao de detalhes, a estabilidade dimensional e o grau de umedeci- mento (ou “molhabilidade") nao sejam eriticamente afetados. 0 propésito deste trabalho foi avaliae 0 grau de tumedecimento de uma marca comercial de polier (Impregum F) por trés diferentes marcas comerciais de gess0 tipo 1V (Herostone, Durone e Polirock], apés sua desinfeceao por aerossdis de hipoclorito de sédio 1% liquide de Mil- ton) ou glutaraldeide 2% (Glutalabor li), Foram confeccionados 45 moldes de politer, os quais, em grupos de 15, rece- beram aerossois de agua (Grupo Controle), Liquide de Milton o& Glutalabor IL Em seguida, sobre a superticie dos mol- des foram confeecionados modelos de gesso tipo IV, em numero de 5 para cada marca de gesso, ApS s seccionamente mediana e preparo da superficie de corte, oa modelos foram levados ao microacépio Carl Zeiss para ks ‘ura do angulo de contato, Os resultados obtides permitiram concluir que: a) a capacidade de umedecimento do polié~ ter por diferentes marcas comerciais de gesso tipo IV variou para os gessos catudados; b) o gesso Durone adaptou-se .lhor aos moldes de poliéter do que 08 gestos Herostone ¢ Polirock; «} a desinfecgao dos moldes com nerossdis de hi- poclorito de sodio 1% figuido de Milton) ou glutaraldeido 2% (Glutalabor) nao afetou a adaptagao entze o8 gessos e 0 policter UNITERMOS: Desinfeegiio; Aeross6is; W INTRODUCAO Adesinfeccao de todo e qualquer molde obtide é procedimento obrigatorio na atividade clinica dia- ria, Medida de biosseguranga relevante no controle da infeceao na pratica odontologica, a desinfeccao de moldes pode ser definida como etapa clinica que visa destruir grande parte dos microrganismos pa- togénicos (virus, bactérias ¢ esporos) da superficie de um molde. Porém, tao importante quanto a desinfeccao de todo e qualquer molde, é a correta selecdo do méto- do de desinfeceao e da solugao desinfetante a ser utilizada, A chave para a desinfecco bem-sucedi- fersora Assistente Doutora da Disciplina de Mater Faculdade de Odontologia do Campus de Aragatuba, UNESP. Dentarios da de moldes requer a manutencao das proprieda- des fisico-quimicas dos materiais de moldagem. imperativo que a capacidade de reproducao de de- talhes, a estabilidade dimensional e 0 grav de umedecimento néo sejam criticamente afetados pela desinfeccaot®7™72 Os moldes podem ser desinfetados pelos méto- dos da imersao ou acrosséis, utilizando-se as solu- es de hipoclorito de sédio 1% (solugao de Milton} ou ghitaraldeido 2%. O método da desinfeccao por aeross6is, além da sua aplicabilidade a qualquer tipo de material de moldagem, destaca-se pelo bai- xo custo (menor volume de solucao desinfetante utilizada) e economia de tempo. jlsista PAL/UNESP e Graduando em Odontologia - 363 ALVES-RBZENDB, M. C. Rj LORENZATO, F. Bfeito da desinfeogse por aerossdis sobre a capacidade de tumedecimento de moldes de poliéter por gesso tipo IV. Rev Odontol Univ S40 Paulo, v. 13, n. 4, p. 263-367, out. /dez. 1999. A AMERICAN DENTAL ASSOCIATION propée a desinfeccao dos moldes de polissultfetos e siliconas pelo método da imersao em solucao de glutaraldei- do 2%; para a desinfeccdo dos moldes de alginato ¢ poliéter recomenda aeross6is clorados. TORESKOG et al.* (1966) salientam que um dos requisitos de um material para modelo ideal € sua compatibilidade com 0 material de moldagem, definida pelo grau de umedecimento da superficie do molde pela mistura agua/gesso sobre ela vaza- da, O grau de umedecimento de um material de moldagem pode, portanto, ser determinado pela mensuracao do Angulo de contato formado pelo gesso sobre cle vertido. Quanto maior o angulo de contato, maior a possibilidade da ocorréncia de bo- Ihas de ar na superficie do modelo de gesso". Para um perieito molhamento 0 angulo de contato deve- ria tender a zero”. Isto é de particular importancia para os mode- los produzidos a partir de moldes de clastémeros (mercaptana, silicona ou poliéter), em razdo da exi- géncia da precisao dos trabalhos sobre eles cons- truidos, Nao foram observadas diferencas estatistica- mente significantes na capacidade de umedeci- mento de moldes de alginato desinfetados por ac- rossdis de hipoclorito de sédio 0,5% (liquido de Dakin) ou hipoclorito de sédio 1% (solugao de Mil- ton). No entanto, BOMBONATTI et al? (1996) obser- varam decréscimo na capacidade de umedecimen- to do alginato por gesso tipo III quando os moldes foram submetidos a desinfeccao por imerséo em hipoclorito de s6dio 1% (solugao de Milton) em in- tervals superiores a 10 minutos. DAVIS; POWERS (1994) encontraram diminui- ‘co no grau de umedecimento de moldes de polié- ter e silicona por adi¢do, apés a imersao em solu- 40 de glutaraldeido 2%, por ciclos duplos de 30 minutos. Resultados diametralmente opostos fo- ram encontrados por LEPE et al”. Seus estudos mostraram que o grau de umedecimento de mol- des de poliéter e silicona por adicao ndo foram afe- tados pela desinfeccao por imersao. © propésito deste trabalho foi avaliar o grau de umedecimento de uma marca comercial de polié- ter (Impregum F) por trés diferentes marcas co- merciais de gesso tipo IV (Herostone, Durone e Po- lirock), por meio da mensuracdo do angulo de contato formado entre 0 gesso e a superficie do 364 molde apés sua desinfeccdo por aerosséis de hipo- clorito de sédio 1% (liquide de Milton) ou glutaraldeido 2% (Glutalabor 1). MATERIAL E METODO Para a realizagao deste trabalho foram utiliza- dos os seguintes materiais, comercialmente dispo- niveis: a) poliéter ~ Impregum F (ESPE, GmbH & Co. - KG }; b} solugées desinfetantes - liquido de Milton (Biodinamica, Quimica e Farmacéutica Ltda.) ¢ Glutalabor Il (Glicolabor, Industria Farma- céutica Ltda.}; €) gessos tipo IV — Polirock (Poliden- tal, Industria e Comércio Ltda.), Durone (Dentsply Indiastria e Comércio Ltda.) e Herostone (Vigodent S.A). ‘Todos os materiais foram manipulados rigoro- samente de acordo com as instrucées do fabrican- te, Para a confeccao dos moldes de mercaptana foi utilizada matriz confecionada especialmente para este fim. Para tanto, apés a espatulagao criteriosa do poliéter, o material foi vertido no interior da ma- triz, prensada contra duas placas de vidro limpas €0 conjunto mantido sob pressao com o auxilio de um peso de 500 gramas. Imediatamente apés a presa do poliéter, os moldes foram submetidos acdo de acrosséis de Agua (grupo controle}, hipo- clorito de sédio a 1% (liquido de Milton) ou ghuta- raldeido a 2% (Glutalabor Il}, em mimero de 15, para cada solugao, Na sequéncia os moldes foram acondicionados em sacos plasticos por 10 minutos ¢ lavados em Agua corrente. Em seguida, sobre a superficie dos moldes foram vertidos cerca de 2 ml da mistura gesso/agua, espatulada manualmente ¢ vazada sob vibragéo média. Foram confecciona- dos 5 modelos para cada marca comercial de ges- so. Atingida a presa final dos modelos de gesso, os mesmos (corpos-de-prova) foram separados dos respectivos moldes, seccionados verticalmente numa posi¢ao mediana e regularizados na superfi- cie de corte com lixa de agua n° 240. Posteriormen- te, 08 corpos-de-prova foram montados em dispo- sitivo adequado para leitura (em ambos os lados} do Angulo de contato em um microscépio Carl Zeiss. As superficies lixadas de cada corpo-de-pro- va foram cuidadosamente posicionadas de modo perpendicular ao longo eixo da objetiva do micros- cpio. ALVES-RBZENDE, M. C. R.; LORENZATO, F. Efeito da desinfeccao por aerossbis sobre a racidade de umedecimento de moldes de poliéter por gesso tipa IV, Rev Odontol Univ S80 Paulo, v. 13, n. 4, p. 363-367, out. /dez. 1998. RESULTADOS E DISCUSSAO Os resultados obtidos foram submetidos a tra- tamento estatistico. Os valores médios obtidos para o angulo de contato entre 0 gesso € o poliéter esto expressos no Grafico 1. Os dados (média amostral normal) foram sub- metidos a uma andlise de variancia (ANOVA), no esquema fatorial 3x3, modelo fixo, em um delinea- mento inteiramente casual, com cinco réplicas € no nivel de significancia de 1%. Os resultados des- ta andlise podem ser vistos na Tabela 1 Constatada a diferenga significante para o fator gesso, foi aplicado o Teste de Contrastes, entre pa- res de médias, pelo Método de Tukey, no nivel de TABELA 1 - Resultados da andlise de variancia (ANOVA), no nivel de significancia de 1%. Camese’ lat} sq QM | ValorE Gessos 2 | 1.044,4031 | 5222015 [1837 Solugdes aon jose Solwoes | 2 | 1732281 | sera | 3,05 Gessos X sol 7 GessosXsol:| 4 | 166.7719 | 41,6930 | 1,47 Residuo | 36 | 1.023300 | 28,4250 Total 44 | 2.407,7031 *Significante a 1%; “*n.s.: nao-significante. significancia de 5%. A diferenca entre as médias, quando superior ao valor critico para contraste, foi representada por letras diferentes. Na Tabela 2 encontram-se os valores médios dos angulos (em graus) ¢ 0 valor critico para con- traste, Pode-se afirmar que 0 gesso Durone foi 0 menos afetado quanto @ capacidade de umedeci- mento dos moldes de poliéter, seguido pelos gessos Herostone e Polirock (que apresentou a maior mé- dia) ‘A obrigatoriedade da adocéo de medidas uni- versais de biosseguranca pelos profissionais de satide, trouxe ao cirurgido-dentista a necessidade do conhecimento sistematico das condutas de controle da infeccao na pratica odontolégica. Estas, condutas obedecem a quatro principios basicos traduzidos por medidas que visam proteger a sau- de da equipe odontolégica, evitar 0 contato direto com matéria orgdnica, limitar a propagacao de mi- crorganismos ¢ tornar seguro o uso de instrumen- tos ¢ equipamentos odontolégicos. TABELA 2 - Teste de contrastes para o fator “gessos” (Tukey a 5%) Gessos | Angulos (graus) | Valor ertico Durone 46,60 a Herostone 52.40 3095 Polirock 38406 GRAFICO 1 - Valores médios obtidos para os angulos de contato entre o gesso € o poliéter pos 0 uso de aerosséis com gua, hipoclorito de sédio 1% ou glutaraldeido 2%, Graus 60 50 40 30 20 10 ° Herostone Polirock | Agua Ml Hipociorto de sédio 1% Ml Glutaraldeido 2% 365 Lvs: REZENDE, M. C, R; LORENZATO, P. Beto da desinfecgso por aerosssis sobre a capacidade de umedecimento de moldes de poliéter por gesso tipo IV. Rev Odontol Univ S40 Paulo, v. 12, n. 4, p. 263-367, out. /dez. 1999. © cirurgido-dentista é responsavel pelo desen- volvimento ¢ implementacao indiscriminada des sas medidas, garantindo a reducdo do risco ocupa- cional e da transmissdo de microrganismos no consultério odontolégico™ A desinfeccéo de moldes previamente @ cons- trucdo de modelos destaca-se como medida eficaz na limitacdo da propagacdo microbiana na pratica odontolégica. A despeito do local em que o modelo deva ser construido (consultério odontolégico ou laboratério de protese), o molde deve ser sistemati- camente desinfetado, a fim de que material conta- minado com sangue ¢/ou secreces nao atue como fonte de infeccao aos membros da equipe. BLAIR; WASSEL! (1996) salientam a ndo-inclu- sao da desinfeccao dos moldes no protocolo da ro- tina hospitalar. CLIFFORD; BURNETT" (1995) ob- servaram falta de uniformidade na rotina de controle da infecgéio em moldes e trabalhos labora- toriais entre profissionais. BOMBONATTI et al (1996) encontraram quali- dade superior na superficie dos modelos de gesso obtidos de moldes de alginato desinfetados por imersao em glutaraldeido 2%, por periodos nao su- periores a 10 minutos. MINAGT" (1986) recomendam a desinfecgao de moldes de alginato com solucées de glutaraldeido. As solucGes de hipoclorito de sédio , segundo estes, autores, estariam reservadas para os moldes de si- licona. ODA et al. (199) avaliaram a estabilidade di- mensional dos elastémeros (silicona por conden- sa¢ao, polissulfeto, silicona por adicao, silicona hi- drofilica e poliéter) apés imersao em solugdes de ctanol, glutaraldeido, compostos iodados ¢ hipo- clorito de sédio. Observaram que a silicona hidrofi- lica e 0 poliéter apresentaram grande expansao apés imersao, principalmente em etanol Resultados semelhantes foram encontrados por LEPE; JOHNSON’ ao submeter moldes de silicona ¢ poliéter & desinfeccdo por imerséo em periodos de 18 horas. Clinicamente, a estabilidade dimen- sional adversamente afetada seria responsavel por desajustes na prdtese parcial fixa confeccionada. 366 No entanto, RIOS et al."* (1996) e JOHNSON et al" (1998) afirmam que as alteragdes na estabili- dade dimensional e reproducao de detalhes obser- vadas em moldes de silicona e poliéter sao clinica- mente aceitaveis, Nossas observagées indicam que a desinfeccao por aerossdis de hipoclorito de sodio 1% produziu alteragées dimensionais em moldes de alginato quando comparada a desinfeccao com glutaraldei- do 2%, em periodos de tempo superiores a 30 mi- nutos, apés a obtencao dos moldes, para a cons trucéo dos modelos. Os resultados obtides neste trabalho demos- tram que as diferentes solugées desinfetantes uti- lizadas nao produziram alteraces na adaptacao entre os moles de poliéter e 0 modelos de gesso estudados. Contudo, as diferentes marcas comer- ciais de gesso tipo IV mostraram resultados esta- tisticamente diferentes. O gesso Durone se adap- tou melhor aos moldes de poliéter, seguido dos gessos Herostone e Polirock. ‘Assim, a melhor adaptagao do gesso Durone ao poliéter acena para uma melhor reprodugao de de- talhes por este material ou para a existéncia de condicées ideais na combinacdo Impregum F/Du- one, 0 que sugere a realizagao de novos estudos CONCLUSGES Com base nos resultados obtides por meio da metodologia adotada, pode-se concluir que: +a adaptacéo dos gessos sobre os moldes variou para os trés gessos, O gesso Durone proporcio- nou menor angulo de contato seguido pelo ges- sos Herostone ¢ Polirock; +a desinfeccao dos moldes com acrosséis de hi- poclorito de s6dio 1% (liquido de Milton ) ou glu- taraldeido 2% (Glutalabor) nao afetou a adapta- Ao entre os gessos ¢ o poliéter. AGRADECIMENTOS Os autores gostariam de agradecer Prd-Reito- ria de Extensao Universitaria e Assuntos Comuni- tarios da Universidade Estadual Paulista “Jalio de ‘Mesquita Filho”, Unesp, pelo suporte financeiro. ALVES-REZENDB, M,C. R; LORENZATO, P, Efeito da desinfee¢o por acrosséis sobre a capacidade de umedecimento de moldes de poliéter por gesso tipo IV. Rev Odontol Univ S40 Paulo, v. 13, n. 4, p. 263-367, out. /dez. 1999. ALVES-RBZENDE, M. C. R LORENZATO, F. Wettability of polyether impression material - Adverse effects of spray disinfection. Rev Odontol Univ So Paul Impressions carried out in the dental office are potential contamination pathways. The aim oft v. 13, n. 4 p. 363-367, out,/dez, 1999, is paper wes to evalu- ate the effects of spray disinfection on the wetting of polyether materia (Impregum F} by stones. Three kinds of stones (Hierostone, Duron and Poliroek) and two disinfectant solutions (2% glutaraldehyde and 1% hypachlarte) were used. ‘The impressions were submitted ta spray disinfection, and the contact angles between them and their respective casts ‘were measured. The smaller the angle, the better the adaptation of the stone to the polyether material. No adverse ef- {ects were observed with the twa disinfectant solutions, Durone presented the best results, UNITERMS: Disinfection; Aerosols; Wettability, REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. BLAIR, F. Mj WASSELL, RW. A survey of the methods of disinfection of dental impressions used in dental hospi- tals in the United Kingdom. Br Dent J, v. 180, n. 10, pp. 369-375, 1996. 2, HOMBONATTI, R; FREITAS, C. A j BOMBONATT, P. E. = Bleito de solugdes desinfetantes sobre a capacidade de lumedecimento de alginatos por gesso tipo Ill. Rew ‘Odontol UNESP, v. 25, n. 1, p. 145-152, 1996. 3. CLIFFORD, T. Jj BURNETT, C.A.. The practice of consul- tants in restorative dentistry (UK) in routine infection control for impressions and laboratory work. Eur J Prosthodont Restor Dent, ¥.3, 1. 4, p. 175-177, 1995, 4, COUNCIL ON SCIENTIFIC AFFAIRS; COUNCIL ON DENTAL PRACTICE. infection control recommendati ons for the dental office and the dental laboratory. J Am. 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