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PLAINE IA Plantas Sagradas Licdes Politicas Wiacsech ao da China Antiga ete eer Ne SE 6 eS ae Comunidades: O i. - guns cristas de quarzoem es- tado bruto, Deram-ine ut i rio com a leas das cente- nas de hinos cantadosa0 longo dda noite, Pero da mesa estava ‘orguestrinha que davasupor- te musical 8 cantora as dane 8s. Umeonjunto formado or gm tum violino, uma flauta, um acordedoe um volo. As dangasaconteciam ‘num lado do saldo. Do outro lsd, cava, agueles que se entregavam as “mages” — as vibes proporcionadas pelo dame -, sen- tadosem vias fileiras de cada. Pedrinbo reitoualgumas preces, os mi- sas comegaram a tocar, as pessoas a can~ tar 0s hinos ova dancar. Um curioso movie ‘mento unssono, poucoa pouco tomou conta do ambientee das pessoas Peroebi que dro ‘gaem mim comesava afazereeito quanto, ‘ao fitar as chamas das velas, ache que elas rescian até assumir proporges insta As coresdessesfogos ram muito vivas ese tie Preparaeao do daime na Amazdn A sessto foi dividida em Ingestéo do cha: preparo para as miragées. tispunham em camadas 20 redor do pavio, sceso; uma eamada branca, outra amare, ‘ute aranja, otra vee uma azul uma violeta, até terminar com uma auréola de pontos prateados. ‘Sem saber que fazer, resolvi cantar. Abst ‘obindvio na pigina em curse pus-me aca tarcom uma voz que para mi eraaltssima ‘voz saia do undo de mim, sem para, pro= poreionando-me uma sensago de grande pra ze. Lembro-mede ter pensado, naquelesins tates, que aquela devia se a sensacdo que ‘oscantores de Gpera tm nos momentos mais cempolgantes das suas dias. De repent, um cestremegio cltico sacode-me acoluna ver- tebral quae a meu lado urna moga tem um transe e incorpora aquela vibragie que, no ceandombl, tem onome de fans, ‘Apds um intervalo, nova dose do dame, ‘ecomegaasegunda crap. Dessa vezndo quis, ‘mais fica sentado & mesa em formade este Jae pedi autorizago a Perino para juntar- ‘me aos que dancavam. Ele disse:"Voo8 deve fazer 0 que sent vortade. O daime existe para lbertar, © no para aprisionar.” Fui en ‘Wo paraa dreado “baile, como osadeptosa cham, Ingress na filer dos omens, dis posts lado a lado e diate da filer das mu Theres, prfladas no sentido oposto da sala (Os passos do baile eram simples de apren der, ¢ em pouco tempo senti-me bern inte grado, Fiquet ali dangando, umas duas ho- ‘As, ago fechamentodaguelaetapa. A medi- {da que o tempo passava, percebia que a di- ferentes partes do meu compo se hatmoniza~ ‘vam e que eu me movia de um jeito cada vex _mais lee fluid, como se nfo tivesse peso ean qualquer tipa de impedimentos corp- ‘Apis mais um interval e mais uma dose dedaime,chegamos’tereiractapa, que para ‘mim foi a mais importante ¢reveladora. Foi ‘quando decid experimentara*miragio” Es- coli uma cadeira para senare gue ali, um bam tempo, de ols bem abertos,aprecian- {600 movimento. Nada deextraordinio em ‘mim acontecevaté momento em que reso- vi fechar os olhos. Quando o fiz, sem-me imediatamenteprojetado no espago a uma velocidade vertiginsa. Atravessava umcos- ‘mo completamente negro onde, de quando em quando, apareciam explosbes de lues. (Corpos celestes comegaram a aparecer fu ‘wand na escurdo imensa: planets, meteo- 0s, comets, estrelas, nvens huminosas. E ‘eupassava portodos oles com uma velocid de que podiaseradaluz De repent, a cori cessou. Estava di ante de um grande poral, a entrada de wm casielo monumental ou coisa parecida.O por ‘alse abriue events. Penetré num sal de boeleraindescritvel. Todo ele feito de uma substineia que eu poder chamar de luz lida, Nao havianele nenbum espago vaio ‘As quatro paredes, 0 tet0€ 0 piso do chio ‘estavam decorados com formas coloridas que rasciam de um nico motivo geométrico, © ‘quadrado, Todas as posibilidades do quo rao estavam ali perfeitamente integradas « harmonizadas até a exausto, “Este deve ser parafso dos qudrados pensei. Depois esse sao huvia um outo, criado nos mes- mos padres do anterior, s6 que agora a patie da forma geomética do lesango. E depois um tereio sao, andlogo os outs anteriores, ‘masa part da forma do hexdgono. ‘A galeria de sales inteligados parecia Jmermingvl. Cada um delesexplorandoto- «as as possibilidades formais de um elemen- to geomésrico:tingulo, primide,vlindo, pemtégeno, até as figuras mais impensada, Atravesse cada um deles, deslumbrad e dnivo, Até que, junto ao deslumbramento, tum outro sentimento comegoa a surgi den- tro de mim. A principio vago eimpreciso, cle assumiu pouco a pouco contomos bem tWacia derivada ~ nfo so apenas conse inca de agdes farmacol6gicas, mas de fa- ‘ores no-mateias, como a expectativa Jo individua ¢ sua experiéncia anterior com substincis picoativas, ‘Weil entio formulava uma segunda Ie 6s resultados da ingstio de plantas még as,em qualquer inividuo, procedem de uma interagdo entre © poder farmacolégico da planta eo poder da mente do individuo. Ele ‘mencionava ainda uma weceira lei: © poder das plants 6 absolutamente neuto, iso &, tem potencial igual para bem e para oma. Podeajuar-nasem nosso esforgs pura des- ‘abrir nossa capacidades ou pode causar- nos anos. Depende exclusivaente de n6s. ‘Como devemos proceder para garanirre- sultados positvos no uso dessas plantas mi sicas como aquelas que entram na composi- 8 do daime? O preceito mas importante € bem simples: € preciso estarmos conscien- tos da natureza dessas coisas — que Sto ma sicase poderosas —e que ni devem se uss das para propos rvolos ou casunis.O uso ddessassubstincias no deve ser transform= do em hibit, pois sabe-se que todas as plan tas migicas slo mais eficazes quando usa «as com pouca frogléncia O primeiro sina «de uso excesivo é a diminugio dos efitos psicolgicos dsejados. Paras especilisas, as experfacas apa rentement produ pels substi ps contivasenconram-se, na realidad, geno da prpria meat. Ess substi fanco ‘am apenas como chaves para razer 252% eign &consiéncia. Mass plantas, bem como a dogs picoaivas, parecem perder seu poder se 0 seu uso se toma demasiado fa- mili Com saber que Shorade pra? Oi cocritio owe. Se a plana deixar de funciona emo chave para o onto mundo, 0 uso sar sendoexcessivo ou indevido, Paras plantas magica, como pra tudo 1a vida o aio parece Se um grande cfr esto inimigo. © hbito no tem a Frga do novo. Ele intoxica © faz aormecer nossa consiénci,¢ 0 sono da eonscifaca €aG- ima cosa que um buseador de si mesmo deve dese. a © Que Ha Parase Ler Drage Esta Soper da Coma, Anton Wel Maer Ro Benicar th Lil 0 Gi do ore, Ake Pl de Ave Chad Poly Lag, Band Moa: Sto De ~ ES Sb, Geno Gren: Shae fina Viagem ao Univers Misc do Is ar ‘int, Pants Doerr Aces Ri Te fee MeKenns Mia Vian a Cen dr Dae, Ma One ai) Hg ce

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