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Fundamentos de análise sociológica

Estado nação moderno e sociedade civil


Professor: Sílvio Salej Higgins – Departamento de Sociologia - UFMG
Retomada do problema
Retomada do documentário
“Democracia em vertigem”
 O impeachment da Dilma Rousseff deixou exposta u
permanente de legitimidade do subsistema político no Bras
 Na perspectiva da Petra Costa, os governos muda
financiadores políticos permanecem.
 O sistema político e seus partidos são frágeis pois estão su
ao controle dos setores econômicos mais poderosos.
 O Congresso Nacional e o Executivo não governam.
 O PT, que se supunha vinha para reformar os costumes
terminou sendo mudado pela balcão de negócios de Brasí
 Qual é o poder real do voto na democracia brasileira?
 A agenda anti-corrupção está ao serviço de quem?
 Há um real separação de poderes no Brasil?
 Entramos num sistema onde os juízes governam?
 Por que são persistentes as práticas ditas “corruptas” na
política?
O Brasil e a crise de legitimidade
do sub-sistema politico, as falas de todos os dias..

“Chau querida”
“Precisamos de mão dura”

Subsistema político

“Sou contra tudo”

“Todo político é igual”


Vamos entrar na caixa preta do subsistema
político
Sociedades tradicionais Sociedades modernas

O privado

O Público

O privado
O privado

O Público
Como tomar decisões coletivas?
Se o subsistema político está cindido

O público O privado
Na história da teoria política há uma
correspondência

A sociedade
O Estado é o
civil é âmbito
âmbito do público
do privado
Alguns pioneiros da
sociologia política
Adam Smith (1723-1790) – Tradição
liberal inglesa
Civil Society (Sociedade civil) – State
(Estado)

Alexis de Tocqueville(1805-1859) –
Tradição liberal francesa
Corps intermédiaires (Associações
cívicas – L’État (Estado)

Frederich Hegel (1770-1831) – Tradição


idealista alemã
Burgerlicher gessellschaft (sociedade
burguesa) - Staat

Karl Marx (1818 -1883) – Tradição da


crítica ao capitalismo
Burgerlicher gessellschaft (sociedade
burguesa) - Staat
De que está feita a
sociedade civil?
 Segundo o liberalismo inglês, o
idealismo de Hegel e a crítica de Karl
Marx, está feita do vasto mundo dos
interesses particulares:

A propriedade privada
Os negócios
Os mercados
As empresas privadas
De que está feito o
Estado?
 Segundo o liberalismo inglês e a crítica de
Karl Marx, está feito do vasto mundo das
relações de dominação ou de poder.

A clássica definição do Estado do sociólogo


Max Weber ( 1864-1920):

 Supõe o território
 A população e suas identidades (nações)
 O sistema jurídico-político
 O monopólio dos meios da aplicação
coercitiva do direito (a coerção legítima).
 As organizações que administram os
negócios do Estado: as burocracias.
Entre Estado e
Sociedade Civil há algo
a mais?
 Segundo o liberalismo francês de
Tocqueville há a mais entre Estado e
Sociedade Civil:

Formas de visa associativas em pró de


interesses comuns:

 Sindicatos de categorias profissionais


 Organizações de empresários
 Associações locais
 Cooperativas
 Associações voluntárias
 Organizações não governamentais –ONGs-
 Partidos políticos
 Movimentos sociais
 Igrejas e organizações religiosas
O filósofo G.W.F Hegel desenvolveu uma compreensão
orgânica e coerente

Estado
Altruísmo
universal

Sociedade civil
ou burguesa
Egoísmo
universal
Família
Altruísmo
particular

G.W.F Hegel
Há uma visão antagonista que domina o senso comum

Estado Sociedade Civil

Ganha Perde
Olhar neoliberal

De tanto em Estado

tanto o
Estado é visto
ou como um
vampiro
Sociedade Civil
Olhar socialista

Sociedade Civil
De tanto em Estado

tanto o
Estado é visto
ou como um
salvador
Estado autoritário

Experiências
históricas e
paradoxos –
primeira metade do
século XX
“O Estado é a raça”
Adolf Hitler
Experiências históricas e
paradoxos – primeira
metade do século XX

 O Estado deve ser regido pela ditadura


da classe proletária
Experiências históricas
e paradoxos – segunda
metade do século XX

 O Estado deve preservar a todo


custo a liberdade econômica, a
propriedade privada e bom
funcionamento dos mercados.
Experiências históricas e
paradoxos – segunda
metade do século XX

 O Estado está ao serviço da da


revolução
O que segue?

Como aparece na história do Brasil


a separação entre o público e o
privado?

Vamos ler dois capítulos (II e V)


deste clássico da historiografia
brasileira

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