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Simulado Eja 2022
Simulado Eja 2022
(IFRS / 2016) Ensinar exige pesquisa, assim postula Paulo Freire em diversas das suas obras e entrevistas.
Considerando essa máxima freireana, podemos afirmar a sua validade, tendo em vista que:
A pesquisa é fundamental ao ato educativo para transformar a curiosidade do educando em certezas
epistemológicas para a vida.
Não é possível exercer a docência sem o contributo da pesquisa contemporânea em educação, sob pena de
desatualização do docente.
O pensar certo, do ponto de vista do opressor, implica a valorização do senso comum, no processo de sua
necessária manutenção.
Não há ensino sem pesquisa nem pesquisa sem ensino. Esses fazeres se encontram um no corpo do outro, na
prática docente.
O pensar certo, como expressão do saber da experiência do educador, demanda ao educador-pesquisador
rigor metodológico na docência.
Uma nova perspectiva de avaliação exige do educador a concepção de que os estudantes são:
I. Sujeitos do seu próprio desenvolvimento dentro do contexto de sua realidade social e política;
III. Seres autônomos, intelectual e moralmente, capazes e livres para tomar suas próprias decisões.
Para o aluno da EJA é fundamental a apropriação dos conhecimentos sobre a utilização dos meios
tecnológicos porque a sociedade e o mundo do trabalho exigem, cada vez mais, esses conhecimentos. O educador
deve inserir em sua prática pedagógica a utilização das novas tecnologias, com espírito acolhedor e crítico ao mesmo
tempo. Para tanto, o uso das novas tecnologias na EJA deve funcionar como:
Elemento de participação coletiva.
Instrumento de intercâmbio cultural.
Fator de inclusão digital e social.
Ferramenta de facilitação da aprendizagem.
Foco de motivação para os estudos.
Na história da educação brasileira, diferentes concepções pedagógicas influíram e ainda influem na prática docente
voltada para a educação de jovens e adultos. Uma delas, a concepção defendida por Paulo Freire, tem destaque.
Considerando o olhar para o EJA podemos chamar esse desenvolvimento de voltado para:
Conformidade social.
Cidadania.
Mercado de trabalho.
Inovação Tecnológica.
Nacionalismo.
(Prefeitura Municipal de Senador Eloi de Souza/2014) Segundo dados oficiais, os índices de distorção idade-série nos
anos finais do ensino fundamental no Rio Grande do Norte chegam a 41%, ou seja, em cada 100 alunos, 41 estão
com atraso de dois anos ou mais. Diante desse fenômeno, a ação dos gestores tende a ser matricular esse
contingente de estudantes na Educação de Jovens e Adultos - EJA. Essa atitude dos gestores revela:
Um processo de falta de conhecimento sobre o EJA e sua História, afinal estamos em um momento de
ampliação da demanda desta modalidade.
Uma compreensão adequada da legislação educacional brasileira sobre a EJA, na medida em que protege os
educandos da exclusão, integrando-os ao sistema do Ensino Supletivo vigente.
Um equívoco profundo, pois classes de aceleração e educação de jovens e adultos são categorias distintas na
organização do trabalho pedagógico.
Um equívoco decorrente da falta de conhecimento da legislação educacional brasileira, que aponta que
somente estudantes a partir de 21 anos deveriam ser matriculados na EJA.
Uma coerência com as determinações das Diretrizes Curriculares Nacionais, que orientam a que a EJA seja o
principal mecanismo de correção de fluxos da educação básica nesses casos.
Podemos dizer que esse esquema trata da utilização das novas tecnologias como:
Um instrumento pedagógico único da EJA
Recurso de avaliação para o resultado
Reforço das desigualdades
Forma de educar apenas os mais jovens
Um recurso sociopolítico da EJA
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Ref.: 6056517
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Na Educação de Jovens e Adultos, existe uma oportunidade para uma reconexão entre os alunos e sua relação com a
leitura. Nesse processo, existe um movimento de revisitar as memórias e se afetar mais uma vez com esse poderoso
universo. Apesar da negação da BNCC, esse movimento precisa ser fortalecido e entendido como inerente a EJA,
assim as memórias do passado podem ser renovadas.