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Jesus e Pedro

Simão Pedro, também chamado na Bíblia como Cefas ou Simão Barjonas,


trabalhava como pescador na região da Galileia. Ele e seu irmão André foram
os dois primeiros discípulos a serem chamados por Jesus para segui-Lo,
conforme está escrito em Mateus 4:18-20. Simão era volúvel, falava muito e
por impulso, e, de repente, Jesus lhe disse: “Por isso eu lhe digo: você é Pedro,
e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca
poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar
na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no
céu” (Mateus 16,18-19). Ele não tinha consciência de como o Senhor o
conhecia. Jesus conhecia toda a história dele, sabia de sua personalidade, que
falava impulsivamente. No entanto, a partir daquele instante, Simão decidiu
buscar a realidade de seu novo nome: Pedro. Desde então, começou a andar
com Jesus, tornando-se um de seus discípulos. Ele fez parte dos discípulos
mais íntimos de Jesus, tendo se dedicado a Jesus com zelo extremado,
marcado por atitudes impulsivas, como quando usou a espada para defender
seu mestre, testemunhou milagres como a ressurreição da filha de Jairo, andou
sobre as águas para ir ao encontro de Jesus, confessou que Jesus era “o
Cristo, o Filho do Deus vivo”, foi abençoado por Ele e censurado, estava
sempre com Jesus. O Senhor viu as possibilidades que estavam ocultas na
vida de Simão e começou a transformação na vida dele, declarando, desde o
início, que ele se chamaria, a partir de então, Pedro. Ao dizer esse novo nome,
foi como se Jesus tomasse Simão Pedro pelas mãos e nunca mais soltasse;
até o momento da negação, quando parecia que Ele havia cometido um
“suicídio espiritual”, Jesus lançou sobre ele, o mesmo olhar de quando o
encontrou pela primeira vez.
Pedro negou Jesus por três vezes e, depois que o galo cantou, Jesus olhou
para Pedro. E, quando Pedro estava embaixo, no mais profundo, como num
abismo, ele encontrou o olhar do Senhor.
O apóstolo Pedro teve uma participação muito ativa e significante durante o
ministério de Jesus. Como já foi dito, ele foi um dos primeiros discípulos a ser
chamado, estava entre os três mais próximos de Jesus, e em muitas ocasiões
agiu como porta-voz dos Doze (Mateus 15:15; 18:21; Marcos 1:36s; 8:29; 9:5;
10:28; 11:21; 14:29; Lucas 12:41).
Pedro foi o discípulo que pediu para encontrar Jesus andando sobre as
águas (Mateus 14:28). Foi ele também, juntamente com Tiago e João, que
estiveram com Jesus no episódio da transfiguração (Mateus 17:1-8).

O apóstolo Pedro também foi o discípulo que, precipitadamente, tentou


repreender Jesus diante do anúncio de sua morte iminente no Calvário (Mateus
16:22).

Jesus e Tiago
O apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, era um pescador de profissão antes de
seguir o Senhor Jesus (Mateus 4:18-22; Marcos 1:16-20; Lucas 5:10). Ele era
irmão de outro apóstolo, João, e provavelmente sua mãe se chamava Salomé
(Mateus 20:20; Marcos 15:40; 16:1).
Há os que o descrevam como um jovem individualista e ambicioso. No entanto,
ao contato com Jesus, transformou sua ambição em poder aliviar a dor das
pessoas e ajudá-las a encontrar a mais excelente fonte de amor, a Boa Nova.
Transformou-se num homem robusto, bem diferente do jovem frágil e inseguro
dos tempos em que largou os barcos de seu pai para seguir o Mestre de
Nazaré.
Foi um dos discípulos escolhidos pessoalmente por Jesus, que o convidou para
divulgar as doutrinas do cristianismo, quando ele estava pescando às margens
do lago de Genesaré. Seu irmão João, que lhe fazia companhia, também se
apressou a seguir o mestre. Jesus lhes disse: “Farei de vós pescadores de
homens”. Tiago sempre aparece em companhia de Pedro e João, formando o
grupo de discípulos mais próximo do Senhor Jesus. Talvez estes três
discípulos tivessem compreendido de uma forma um pouco mais profunda,
quando comparado aos demais, a verdade acerca do Messias. Tiago
contemplou a Transfiguração de Cristo, em que “O seu rosto brilhou como Sol,
e as suas roupas ficaram brancas como a luz” (Mateus 17:1-9). Thiago também
presenciou a agonia de Jesus no Getsêmani, quando, depois da última ceia ao
ser preso pelos soldados, judeus e romanos, conduzidos por Judas, foi levado
para a crucificação.
Estava presente também quando Jesus devolveu milagrosamente a saúde à
sogra de Pedro e quando Jesus ressuscitou a filha de Jairo. Testemunhou a
terceira aparição de Cristo, após sua morte e ressurreição, nas margens do
lago de Tiberíades.

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