Minha Área

›Revisar envio
Revisar enviodo teste:
do teste: A1 -A1 -
AVALIAÇÃO 1
AVALIAÇÃO 1

Usuário JOÃ​O GABRIEL RIBEIRO ACCIOLY

Curso Direito das Relações do Trabalho -

DIR103 - DI-MR01 - 20202 - APOIO

Teste A1 - AVALIAÇÃO 1

Iniciado 05/10/20 07:11

Enviado 05/10/20 09:32

Data de 05/10/20 10:00

vencimento

Status Completada

Resultado 3,5 em 10 pontos

da
tentativa

Tempo 2 horas, 21 minutos de 3 horas

decorrido

Resultados Todas as respostas, Respostas enviadas,

exibidos Respostas corretas, Comentários,
Perguntas respondidas incorretamente

Pergunta 1 1 em 1 pontos

Maria José trabalha na residência de

Raimunda três vezes na semana como
passadeira. Normalmente, o combinado
é comparecer ao trabalho às terças,
quintas e sextas, mas, quando é
necessário, mediante prévia
comunicação, comparece em outro dia
da semana, desde que não sejam
sábados, domingos ou feriados, nem
datas comemorativas. Sua remuneração
é feita e calculada por dia de trabalho e
sua CTPS não foi assinada. Quando
Maria José não comparece, não recebe
o pagamento e não sofre nenhum tipo
de sanção; entretanto, Raimunda
sempre solicita que a ausência seja
previamente comunicada. Maria José
procura você como advogado (a), para
sanar uma dúvida acerca da sua
situação de relação de trabalho. De
acordo com a legislação específica em
vigor, a alternativa que contempla a
situação de Maria José é:

Resposta
Selecionada: Maria José é empregada
doméstica, uma vez que a
LC 150/2015 instituiu a
habitualidade superior a 2
dias como aquela capaz
de configurar e emprego
doméstico.

Respostas: Maria José é empregada

eventual, uma vez que o
elemento habitualidade é
flexibilizado, e ela pode
alterar os dias da semana
com a concordância de
Raimundo. Além disto, o
fato de não haver sanção
em caso de ausência
afasta a subordinação.

Maria José é empregada

doméstica, uma vez que a
LC 150/2015 instituiu a
habitualidade superior a 2
dias como aquela capaz
de configurar e emprego
doméstico.

Maria José é autônoma,

porque gerencia seu
próprio trabalho, dias e
horário.

Maria José pertence a

categoria dos
trabalhadores liberais,
pois trata-se de
passadeira.

Maria José é diarista, pois

trabalha apenas 3 vezes
na semana, havendo
vínculo de emprego
apenas nas hipóteses de
trabalho em período
semanal superior, ou seja,
a partir de 4 dias.

Pergunta 2 1 em 1 pontos

Acerca da relação de trabalho e da

relação de emprego, analise as
seguintes afirmativas.

I. Um profissional autônomo que presta

serviços a uma determinada empresa
faz parte de uma relação de emprego.

II.O trabalhador autônomo não pode

estipular a sua jornada de trabalho e
remuneração, dependendo do valor
ofertado pelo tomador do serviço

III.É perfeitamente possível existir

vínculo de emprego voluntário de forma
gratuita.

VI.O contrato de estágio tem como meta

a contraprestação pelo serviço que é o
conhecimento.

Estão corretas apenas

Resposta
Selecionada: Nenhuma das alternativas
acima.

Respostas:
Nenhuma das alternativas
acima.

I, III e IV.

I e IV.

II, III e V.

I e V.

Pergunta 3 0 em 1 pontos

O Direito do Trabalho é o ramo da

ciência do direito que versa sobre as
normas, as instituições jurídicas e os
princípios que disciplinam as
relações de trabalho subordinado.
Acerca desse assunto, analise as
afirmativas abaixo e dê valores
Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) As fontes autônomas do Direito do

Trabalho necessitam de convalidação
do poder legislativo
( ) O princípio da irrenunciabilidade dos
direitos determina que na mesma
relação de emprego, uma vantagem já
conquistada não deve ser reduzida.
( ) Em caso de choque de fontes no
Direito do Trabalho sempre se aplica a
mais benéfica ao empregado, ainda que
para tanto seja necessário considera-lo
individualmente e não como
componente de uma coletividade de
trabalhadores
Assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta de cima para baixo.

Resposta Selecionada: F, F, V

Respostas: F, F, F

F, F, V

F, V, V

V, V, F

V, F, V

Pergunta 4 0,5 em 5 pontos

Joana foi contratada pela Loja Boa

Cama Ltda na função de vendedora
em 02 de fevereiro de 2010, e desde
então recebia uma comissão no
percentual de 10% sob o valor de
todas as vendas. Tal comissão é
parte integrante do seu salário.

Por conta da pandemia do COVID-

19, o empregador de Joana
entendeu por bem reduzir a
comissão para um percentual de 5%,
oportunidade que comunicou a
mesma e determinou que ela
assinasse um termo aditivo ao seu
contrato de trabalho.

Ao questionar o motivo da redução, o

empregador informou a Joana que o
faturamento da empresa havia caído,
e que ela deveria ajudar o negócio.

Ainda sob a justificativa de

manutenção do negócio, o
empregador comunicou que não
aplicaria mais as normas previstas
na Convenção Coletiva de Trabalho
da categoria dos seus empregados,
e seguiria apenas as normas
previstas na CLT.

Além disto, o empregador de Joana

determinou que, a conta de água da
empresa seria rateada entre os
funcionários, pois eram eles que
faziam uso dela.

Joana te procura, na condição de

advogado (a), para que você faça
uma análise das circunstâncias
noticiadas, indicando se as posturas
adotadas pelo empregador estão
corretas a luz das normas que regem
o direito do trabalho.

Resposta Em regra, seria incorreta essa

Selecionada: redução do percentual de 5%
devido ao princípio da
intangibilidade salarial - exposto
no Art. 7, VI da CF/88 mostrando
que é vedado qualquer tipo de
redução salarial, sendo que a
comissão aplicada é parte
integrante do salário. Contudo, a
MP 936 versa que devido á
pandemia do COVID-19 pode
haver redução salarial de 25%, ou
50%, ou 70%, com base na
justificativa de que a pandemia é
um acontecimento de força maior,
que não proporciona a
possibilidade de prever tal fortuito.
Assim, cabe ao empregado
(Joana) a decisão de assinar ou
não o contrato oferecido pelo
empregador, considerando o que
for melhor para as partes, na
medida do seu consensualismo.
Quanto á decisão do empregador
de não aplicar mais as normas
previstas na convenção coletiva,
existe a lei 13.467/2017 da CLT,
no seu artigo 611 A, que versa
sobre isso, onde tem por conteúdo
que a convenção coletiva e o
acordo de trabalho tem
prevalência sobre a lei quando
dispuserem sobre remuneração
por produtividade, incluídas as
gorjetas recebidas pelo
empregado, e remuneração por
desempenho individual. Na
questão de o empregador
estipular que a conta de água
seria rateada entre os
funcionários, pois eles faziam uso
dela, tal empregador está
totalmente errado, pois o que ele
propõe fere o princípio da
alteridade, previsto no Artigo 2º da
CLT, que estabelece que os riscos
da atividade econômica não
podem ser transferidos ao
empregado.

Resposta [Nenhuma]
Correta:

Feedback da Faltou:
resposta:
Indicar que o empregador não
pode dividir o risco do negócio
com o empregado, uma vez
que a alteridade é uma das
características da relação de
emprego (0,5), nos termos do
artigo 2º da CLT (0,5). A
redução das comissões viola,
ainda, o princípio da
inalterabilidade contratual
lesiva (0,5), previsto nos
artigos 444 e 468 da CLT
(0,5). (Total de 2,0)

Indicar que, a redução do

percentual das comissões
viola o princípio da
intangibilidade salarial (1,0),
previsto no artigo 7º, inciso VI
da Constituição Federal (0,5),
uma vez as comissões são
partes integrantes do salário.
(Total de 1,5)

Indicar que o empregador não

pode recusar-se de aplicar a
norma coletiva, por conta do
princípio da imperatividade
das normas trabalhistas, bem
como em virtude do princípio
da norma mais benéfica.
(Total de 1,0)

Pergunta 5 1 em 1 pontos

Em relação aos princípios aplicáveis ao

Direito do Trabalho, assinale a
alternativa correta.

Resposta
Selecionada: Havendo a coexistência
de dois regulamentos de
empresa, a opção do
empregado por um deles,
com prejuízo às regras do
sistema do outro, não
afronta o princípio da
irrenunciabilidade.

Respostas:
Havendo a coexistência
de dois regulamentos de
empresa, a opção do
empregado por um deles,
com prejuízo às regras do
sistema do outro, não
afronta o princípio da
irrenunciabilidade.

Por força do princípio da

primazia da realidade, a
contratação irregular de
trabalhador, mediante
empresa interposta, gera
vínculo de emprego com
os órgãos da
administração pública
direta, das autarquias,
fundações públicas ou
empresas estatais.

Não fere o princípio da

intangibilidade salarial a
redução do valor de
gratificação legal paga ao
empregado.

O princípio da
inalterabilidade contratual
in pejus (art. 468 da
Consolidação das Leis do
Trabalho) assegura ao
empregado ocupante de
função de confiança o
direito à manutenção da
gratificação
correspondente após a
reversão ao emprego
efetivo,
independentemente da
existência de justo motivo
a fundamentar tal
reversão.

Pergunta 6 0 em 1 pontos

Marcelo é policial militar da ativa no

Estado da Bahia e nos dias de folga
trabalha como vigilante na Ouro
Soteropolitano Joias Ltda, três dias por
semana, em jornada de 8 horas diárias,
recebe salário mensal e não pode ser
substituído por qualquer preposto.
Marcelo recebe ordens diretas de João
Carlos, gerente da loja. Marcelo não
teve a CTPS anotada pela loja.

Com relação ao reconhecimento de

vínculo empregatício, nesta situação
hipotética, é correto afirmar que:

Resposta
Selecionada: estão preenchidos os
requisitos da relação de
emprego, contudo
Marcelo não pode ter
reconhecido o vínculo
empregatício
exclusivamente por ser
policial militar.

Respostas: estão preenchidos os

requisitos da relação de
emprego, contudo
Marcelo poderá receber
infração administrativa,
que uma vez recebida
anulará o eventual
reconhecimento do
vínculo empregatício.

estão preenchidos os
requisitos da relação de
emprego, e Marcelo deve
ter reconhecido o vínculo
empregatício,
independentemente de
eventual infração
administrativa do Estatuto
da Polícia Militar.

não estão preenchidos os

requisitos da relação de
emprego, portanto
Marcelo não pode ter
reconhecido o vínculo
empregatício.

estão preenchidos os
requisitos da relação de
emprego, contudo
Marcelo não pode ter
reconhecido o vínculo
empregatício
exclusivamente por ser
policial militar.

estão preenchidos os
requisitos da relação de
emprego, contudo
Marcelo não pode ter
reconhecido o vínculo
empregatício, por exercer
uma função pública que
exige dedicação
exclusiva.

Sábado, 14 de Novembro de 2020 11h44min38s BRT

OK