Professional Documents
Culture Documents
Apostila Introdução A Psicanalise
Apostila Introdução A Psicanalise
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE
Sigmund Freud
1-INTRODUÇÃO
“A inteligência é o único meio que possuímos
para dominar os nossos instintos.”
Sigmund Freud
BIOGRAFIA
MORTE
CONCEITUAÇÃO
OS NÍVEIS DA PSICANÁLISE
O MÉTODO PSICANALÍTICO
“Freud não renunciou a conciliar suas duas tópicas. Por diversas vezes
apresenta uma representação espacialmente figurada do conjunto do
aparelho psíquico em que
coexistem as divisões do ego
– id – superego e as divisões
inconsciente – pré-consciente
– consciente.” Laplanche e
Pontalis, 1982.
A IMPORTÂNCIA DO EGO
Mas por que do ego? Pois, é o ego que traz para a realidade a fala do id
e do superego. Porém, um ego fragilizado pode pender para o id, deixando
o indivíduo mais voltado para as suas próprias vontades.
Quando se fala em duas realidades, pode até parecer meio confuso, mas
não é. Ou seja, pode-se viver em um mundo de fantasias, onde tudo é muito
mais imaginativo do que real.
Então, quando o ego não é forte o suficiente para tomar suas próprias
decisões, pode sofrer muito com os ataques vindo da primeira e terceira
parte dessa estrutura. Anna Freud ao tratar da livre associação, mostra
uma interessante ação do id contra o ego:
O QUE É REPRESSÃO?
Isto é, seja por um indivíduo tirano ou algo similar que deixa em estado
de tensão ou incomodo. Assim, esses termos não devem ser
confundidos. Pois, mesmo que em algum momento podem se entrelaçar,
cada um tem seu significado próprio.
Isso porque em muitos dos casos eles podem ser prejudiciais para vida
do ser humano. Já que a gratificação pode estar baseada na pulsão de
morte, que seria a parte ruim. Ou ainda, na pulsão de vida, que é a parte
boa.
Somos seres que vivem por uma pulsão, seja ela de vida ou de morte,
tudo depende da estrutura da qual fomos inseridos. Então, vivemos para
realizar os desejos que foram produzidos em nós. Assim, Freud ao trazer a
teoria psicossexual, só mostrou ao mundo um ser humano que é fruto do
meio.
Ou seja, que tem suas questões inatas, mas a maior parte da bagagem
que se traz vem do contexto em que se é inserido. Por isso, a realidade
humana está pautada nos valores que são atribuídos externamente,
mexendo em um inconsciente que tem viva própria.
O que é Histeria?
Histeria e Somatização
Enquanto a histeria se restringe ao episódio de ordem psíquica,
a somatização é descrita como um sintoma é manifesto no corpo, embora
originário de uma causa psíquica. É como se uma causa inconsciente
aflitiva levasse o corpo a expressá-la, mas usando uma linguagem
diferente, que não revela a causa do sintoma.
Na histeria, há uma ideia de repressão(barreira), que isola as
representações desvinculadas dos afetos em uma “segunda consciência
“subordinada à consciência normal.
Esta crise relatada está relacionada à formação do sintoma que, devido a
um trauma infantil, apresentaria um correspondente da ordem do simbóli-
co, separando o afeto de sua representação.
Isto porque Freud aprofunda mais essa pesquisa, afirmando que histeria é
algo completamente emocional, e pode afetar tanto homens quanto
mulheres, sendo um problema causado por traumas que impediam que
suas vítimas conseguissem sentir prazer sexual de modo convencional.
O termo “Eros” foi usado para classificar as Pulsões de Vida. Eros é uma
palavra que vem do latim, Éros, e seu significado expressa o amor, o desejo
e atração sensual. Eros é o deus do amor na mitologia grega.
A visão que a Psicanálise tem dos sonhos é que estes se mostram como
reflexos do nosso cotidiano consciente. Basicamente, essas imagens que
temos durante nosso sono são questões às quais não conseguimos
resolver anteriormente. Vamos entrar em uma breve análise do livro A
interpretação dos sonhos e observar como esses fenômenos nos atingem.
Sexualidade infantil
Sintomas da neurose
A mecânica do sonho
A interpretação dos sonhos defende que os sonhos fogem completamente
da perspectiva consciente que vivemos. Eles não consideram a realidade,
o tempo, contradições ou qualquer caminho que rege o mundo “comum”.
Essas projeções servem para canalizarmos nossos impulsos, a fim de
esvaí-los de uma “prisão”.
AS NEUROSES
• vivências;
• traumas;
• ou recalques.
• a neurastenia;
• a neurose de angústia;
• e hipocondria.
As neuroses e a sexualidade
• Neurose de Destino
• Neurose do Fracasso
• Narcísica
• Neurose Traumática
• Neurose Mista
• De Caráter
• De Compensação
• Neurose Depressiva
• Neurose Histérica Dissociativa e a de Conversão
• Obsessiva Compulsiva
• Neurose Fóbica,
Basicamente, a menina pode ter afeto pelo pai e rivalidade com a mãe, que
é vista como sua concorrente. Além do mais:
O que pode variar é com quem o menino se identifica (mãe ou pai) e com
quem rivaliza. Da mesma forma, com a menina, que pode se identificar mais
com o pai e rivalizar com a mãe.
É importante entendermos:
A peça “Édipo Rei” de Sófocles faz parte de uma trilogia, que inclui também
as obras “Antígona” e “Édipo em Colono”. No enredo de Édipo Rei, o rei
de Tebas (Laio) é advertido pelo oráculo para que não tenha filho, pois, se
o tivesse, este filho mataria o próprio pai (o rei Laio).
Laio não acata o conselho: tem um filho. Depois, temendo a profecia, Laio
se arrepende e ordena que o filho seja sacrificado.
Então, um servo do rei Laio deixa o bebê tebano para morrer no Monte
Citerão, entre Tebas e Corinto, amarrando o bebê pelos calcanhares, em
uma árvore. Entretanto, um pastor coríntio salva o bebê e o leva para sua
cidade, onde o bebê é adotado pelo rei Pólibo.
Ao bebê, os pais adotivos dão o nome de Édipo, que costuma ser traduzido
como “aquele que tem os pés furados” ou “aquele que foi pendurado pelos
pés”.
Em suas andanças, Édipo encontra por uma estrada um homem idoso (que
estava acompanhado de uma comitiva), com quem Édipo acaba discutindo.
Então, Édipo mata esse homem e quase toda a sua comitiva, restando
apenas um sobrevivente da comitiva.
Quando Édipo chega a Tebas, a Esfinge que afligia a cidade com grandes
castigos propõe a Édipo (como a qualquer outro que tentasse entrar na
cidade) um enigma: “qual animal tem quatro patas de manhã, duas patas à
tarde e três à noite?“.
O oráculo de Delfos é perguntado sobre o que deve ser feito para salvar a
cidade. O oráculo responde que o assassino do rei Laio deve ser punido,
só assim a peste seria interrompida. Então, o cego Tirésias diz a Édipo que
o assassino de Laio está mais perto do que todos imaginariam.
O jovem que agora está diante dele é o rei de Tebas, Édipo. Assim, revela-
se que Édipo:
E fez as duas coisas “sem saber” que Laio era seu pai e que Jocasta era
sua mãe.
Após essa descoberta, Édipo fica desolado. Fura os próprios olhos e, cego,
passa a perambular sem destino pelo mundo, como seu castigo. A rainha
Jocasta comete suicídio.
O papel do Superego
No livro Mal Estar na Civilização, Freud sugere que o mito de Édipo está na
base não só do indivíduo, mas também na base da cultura. A escola, a
religião, a moral, a família, o poder de polícia, os ideais de normalidade, as
leis são alguns exemplos de construções sociais que buscam impor aos
mais novos as regras que vão preservar o status quo das gerações
anteriores.
O movimento psicanalítico teve o seu primeiro período, que vai até 1902,
uma época de pouco reconhecimento. Durante esse período, Freud
trabalhou sozinho e, dessa forma, conseguiu ter algumas vantagens. Isto
é, ele não precisava ler determinadas publicações, assim como não tinha
de realizar embates com adversários a respeito de suas ideias e das ideias
do movimento.
Primeira fileira: Sigmund Freud, Stanley Hall, Carl Gustav Jung; segunda
fileira: Abraham Brill, Ernest Jones, Sandor Ferenczi. Universidade de
Clark, em Massachusetts, nos Estados Unidos, em Setembro de 1909.
Fonte: Wikipedia
Sándor Ferenczi (1873-1933) tinha o seu interesse voltado para uma versão
da terapia que seria mais curta. Acreditava nisso junto de outro seguidor,
Otto Rank, que defendia esse pensamento. Ele tinha uma preocupação
relacionada à quantidade de tempo que o paciente levaria para concluir a
análise.
No livro ele afirmava que esses eram fatores mais importantes do que os
estágios ocorridos posteriormente, durante o desenvolvimento infantil.
Esse trauma, inclusive, era mais importante que o complexo de Édipo, para
o autor.
Ele acabou sendo expulso do grupo por expor as suas ideias, opostas às
ideias de Freud e da psicanálise então tida como única e original.
Freud, S. (1996). Carta 71. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. 1, pp.
356-359). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1897)