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Que qualquer objeto excelente existente no mundo humano,

Apareça sempre que for desejado.


No momento que surgir, como fruto da virtude,
Que as aspirações dos seres sencientes se realizem.

Que incenso perfumado, guirlandas e unguentos,


Roupas, pós e flores abundantes
Caiam como chuva de árvores dos três tempos.
E que os seres sencientes se encham de alegria.

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Unindo as palmas das mãos e prosternando-se,


O rei demonstrou o seu júbilo.
Movido pelo Dharma, seus olhos derramaram lágrimas;
Todo o seu corpo foi tomado de êxtase.

Nessa ocasião, o Rei Susambhava,


Com o propósito de venerar este sutra,
Chamou Chintamani, o rei das jóias,
E fez esta dedicação pelo bem de todos os seres:

‘Que agora mesmo caia uma chuva em Jambudvipa


De ornamentos feitos das sete jóias
E grandes riquezas que trazem paz e bem-estar
Aos seres desse mundo.’

Nesse momento, nos quatro continentes,


Caíram chuvas dos sete tipos de jóias;
Braceletes, colares e brincos,
Bem como alimentos, bebidas e roupas.

O rei Susambhava viu essa cascata de jóias


Caindo como chuva em Jambudvipa
E ofereceu os quatro continentes repletos de jóias
À Ordem de Ratnashikhin.

Eu, o Tathagata Shakyamuni


Fui o rei chamado Susambhava que,
Naquela ocasião, se desprendeu inteiramente
Das quatro terras e das jóias lá contidas.

O Tathagata Akshobhya era Ratnocchaya,


O bhikshu que ensina o Dharma,
Aquele que ensinou de forma plena
Este sutra ao Rei Susambhava.
Nessa ocasião, eu ouvi este sutra
E me alegrei com as suas palavras.
Por este exato feito virtuoso –
O de ouvir o Dharma e me alegrar –

Obtive este corpo de tom dourado,


Dotado das marcas de centenas de méritos.
Belo de se contemplar e intensamente encantador de se ver,
Que produz deleite a milhares de milhões de deuses.

Quando os seres contemplam este corpo,


Sempre obtêm um corpo de júbilo.
Por noventa e nove bilhões de éons
Eu fui um rei Chakravartin.

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