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Da Teoria da Deriva dos

Continentes à Teoria da Tectónica


de Placas.
Teoria da Tectónica
de Placas
Dados sísmicos e vulcânicos.

Definição:

A superfície da Terra está dividida numa série de placas rígidas e


relativamente pouco espessas que, ao movimentarem-se, provocam
atrito entre si nas suas margens, ou seja, nos limites destas placas
apresentam grande atividade geológica, sendo locais privilegiados para
a ocorrência de sismos e de fenómenos vulcânicos, bem como zonas
onde pode ocorrer a formação de montanhas.

A localização geográfica de epicentros sísmicos veio permitir a


delimitação das principais placas.
Teoria da Tectónica
de Placas
Dados sísmicos e vulcânicos.
Teoria da Tectónica
de Placas
Placas que suportam um oceano – Placas Oceânicas.
Placas que suportam um continente e uma parte de oceano –
Placas Continentais.
Na atualidade, a morfologia e a dinâmica terrestre são, na sua essência, explicadas à luz
sua Teoria da Tectónica de Placas.
TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS

Os continentes são parte integrante das placas litosféricas – o


movimento das placas sobre a astenosfera obriga à deriva dos
continentes.
Teoria da Tectónica
de Placas
Dados sísmicos e vulcânicos.

A litosfera oceânica

“Arrastada” lateralmente a Dorsais


partir dos riftes

Arrefecimento e posterior Registo do campo


destruíção nas zonas de magnético existente na
subducção. altura da sua formação.
DINÂMICA DA LITOSFERA
Dinâmica da Litosfera

As Correntes de Convecção são o motor geológico do


movimento das placas litosféricas, que é alimentado
pela energia interna da Terra.

As principais fontes de energia interna da Terra são:


-radioatividade;
-contração gravitacional;
-bombardeamento primitivo.
DINÂMICA DA LITOSFERA
Dinâmica da Litosfera

Desintegração de elementos radioativos (Como o Urânio-238, o


Tório-232 e o Potássio-40)

Certos elementos radioativos que estavam presentes nos materiais que


experimentaram acreção e que no decurso da diferenciação do globo foram
sendo concentrados nas rochas que constituem a crosta e o manto,
participando na produção do calor interno.

Calor primitivo acumulado na fase de acreção da Terra

Acumulação de energia
Acreção Impacto de corpos celestes
no interior da Terra
DINÂMICA DA LITOSFERA

Origem do calor terrestre

 Calor primitivo gerado aquando  Contração gravitacional das camadas internas


da formação do planeta Terra por da Terra.
acreção de corpos mais pequenos
que compunham a nébula primitiva.  Decaimento radioativo de isótopos instáveis.
Este processo ainda se encontra ativo e é,
atualmente, a principal fonte de energia.
Convecção no manto terrestre
Na transferência de calor do interior da Terra para a superfície intervêm
dois processos:
Condução Litosférica – o calor é transferido na litosfera de átomo para átomo
das zonas de mais alta temperatura para zonas de mais baixa temperatura.
O total de fluxo de calor transmitido depende da diferença de temperatura, da
distância e da condutividade térmica das rochas atravessadas.

Convecção – quando um fluído quente (líquido ou gás) se dilata, este reduz a


densidade e ascende por ser menos denso que o meio envolvente. As correntes
de convecção são resultantes de um fluxo de calor que faz com que o material
mais quente e menos denso ascenda à superfície. Este processo ocorre quer no
manto quer no núcleo e dele resulta uma transferência efetiva de calor do
interior para a superfície da Terra.
Movimentos Convectivos ou
de Convecção
Exemplo:
A sopa devido à existência de uma fonte de calor, descreve
movimentos cíclicos.
A espuma, por ser menos densa ,
conserva-se à superfície, não
sendo arrastada pelo movimento
de convecção descendente.
A DINÂMICA DA LITOSFERA

Modelos de convecção mantélica

Modelo penetrativo
Modelo a um nível (Holmes)

Modelo a dois níveis


Modelo de convecção
proposto por Holmes
Arthur Holmes sugeriu que o mecanismo de convecção térmica ao nível
do manto poderia ser o motor da deriva proposta por Wegener.

Avançou com a ideia de que os materiais rochosos do


manto, aquecidos pela sua radioatividade natural,
expandem-se, tornando-se mais maleáveis ou menos
rígidos e menos densos.
Modelo de convecção proposto
por Holmes
Movimentos de Convecção no interior da Terra.

A – Ramo ascendente
B – Ramo horizontal
C – Ramo descendente

- Os ramos ascendentes localizam-se ao nível das zonas de rifte, razão pela qual se associa
vulcanismo ativo e elevado fluxo térmico.
- Os ramos descendentes localizam-se ao nível das zonas de subducção, às quais se associa
um fluxo geotérmico menor.
Correntes de Convecção
As ideias de Holmes levaram o geólogo Hess a apresentar a hipótese da
Expansão dos Fundos Oceânicos, afirmando que os continentes teriam
sido transportados lateralmente.

Foi Hess que localizou na superfície da Terra, segundo o modelo de


Holmes, os ramos ascendentes e descendentes das correntes de
convecção.

Atualmente, ainda subsiste uma dúvida: saber qual o mecanismo que


distribui a produção de calor radioativo no interior da Terra, responsável
pelo aquecimento das rochas do manto, fator indispensável para a sua
movimentação sob a forma de células de convecção.

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