You are on page 1of 28

TEMA 1

DA TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES À TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS. A


DINÂMICA DA LITOSFERA

2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas

Movimentos horizontais da litosfera. Formação de riftes e de cadeias montanhosas

A tectónica de placas permite explicar a existência de cadeias montanhosas, dorsais oceânicas,


riftes continentais, arcos insulares intra-oceânicos e bacias sedimentares.
TEMA 1
DA TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES À TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS. A
DINÂMICA DA LITOSFERA

2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas


As grandes estruturas geológicas e os movimentos horizontais da litosfera

F - dorsal médio-
B - dorsal médio-oceânica
oceânica

Arco insular
G - Litosfera Continental

C- Zona de
Subducção Intra-oceânico

C - Zona de
subducção
D-Crusta Oceânica

E-Crusta Continental
Fundo Oceânico

1 – Fossa Oceânica; 2- Rifte; 3 – Crista Médio-


Oceânica; 4 – Planície Abissal;
5 – Plataforma Continental; 6 – Talude Continental
Dorsais Oceânicas
• A estrutura da dorsal médio-oceânica é
essencialmente marcada pelo vale de rifte que
está presente nos oceanos Atlântico e Índico e
ausente no Pacífico.

• A dorsal Atlântico tem largura entre 1000 a 2000


Km e ergue-se a uma altura de 4000 a 2500 m.
Alguns dos seus picos atingem a superfície
Ex: Açores e Islândia.
Dorsais Oceânicas
• No interior do vale de rifte existem fraturas
alinhadas paralelamente ao seu eixo (Falhas
Normais), associadas a regimes tectónicos
distensivos.

• Datando os sedimentos dos fundos dos oceanos


podemos saber a taxa de expansão dos ramos da
dorsal médio-oceânica.

• A velocidade de expansão pode variar de 1 a 20


cm/ano.
Dorsais Oceânicas
• A expansão do oceano Atlântico e Indico é
inferior a 4 cm/ano (lenta).

• Quando a expansão é superior a 4 cm/ano, a


dorsal não apresenta vale de rifte – é o caso
de Nazca (Pacífico Sul) em que a velocidade de
expansão é superior a 15 cm/ano.
Dorsais Oceânicas
• As Falhas Transformantes podem-se estender
por milhares de Km podem atingir os
continentes e terminar nas zonas de subducção
(pode existir a transformação de um processo
de acreção num processo de subducção).
Dorsais Oceânicas
A dorsal do Atlântico é um limite construtivo no qual as placas
sofrem afastamento formando-se litosfera oceânica – Acreção
Oceânica.
Islândia, uma ponte entre dois continentes
Placa Placa
Norte-Americana Euro-Asiática
Falhas transformantes

Na falha de Santo André as


placas Norteamericana e a do
Pacífico deslocam- se
lateralmente em direcções
opostas.
Arcos Insulares intra-oceânicos
• O mergulho de uma placa oceânica sob outra
placa oceânica forma uma fossa oceânica na
qual vai ocorrer destruição, por subducção,
da placa mergulhante.

• A erupção dos magmas formados por este


processo de subducção pode formar
alinhamentos de ilhas vulcânicas no interior
de um oceano que se designam – Arcos
Insulares Intra-Oceânicos.
Formação de um Arco Insular
Intra-Oceânico
Arco Insular intra-oceânico
(exemplos)
• Japão
Arco Insular intra-oceânico
(exemplos)
 As ilhas Marianas
Riftes Continentais
• Efeito de uma distensão (estiramento) brutal da crusta
continental, esta fragmenta-se em porções separadas por falhas
normais.

Estiramento Injeção de material Progressiva


da mais substituição da crusta
crusta básico proveniente continental pela
continental do manto oceânica

Invasão Maritíma
Riftes Continentais
• Os riftes continentais apresentam-se sob a forma de
fossas tectónicas de afundimento rápido, muito estreitas
e com elevada deposição sedimentar.

• A distensão da litosfera conduz à formação de falhas


normais. A conjugação do movimento relativo entre os
blocos pode originar a formação de depressões (graben)
ou de relevos (horst).
Horsts e Grabens

Graben/Fossa tectónica –
Limitada por falhas
normais.

Horst – Elevações que


limitam os grabens
Horsts e Grabens
Riftes Continentais
Riftes Continentais
Bacias Sedimentares
Principais causas da subsidência
• Arrefecimento da litosfera, o que aumenta a
sua densidade.
• Estiramento da litosfera, devido a forças
tectónicas distensivas.
• Flexão e afundamento forçado da litosfera, à
semelhança do que acontece em zonas de
subducção.
• Sobrecarga provocada, por exemplo, pelo
peso dos sedimentos.
BACIAS SEDIMENTARES
Definem-se três grandes tipos de Bacias Sedimentares, em
função do fator geológico que controla a subsidência:

 Bacia cuja subsidência é controlada pelo arrefecimento da


litosfera;

 Bacias frontais e de retroarco (associadas a arcos


magmáticos);

 Bacias de estiramento ( formadas por adelgaçamento da


litosfera) - Exemplo: riftes continentais ou oceânicos .
BACIAS SEDIMENTARES
Diferentes Tipos de Bacias Sedimentares
BACIAS SEDIMENTARES
Quando a evolução da bacia é controlada pelo
arrefecimento da litosfera, podem
considerar-se dois subtipos:
Bacias Intracontinentais – se a litosfera em
arrefecimento é continental.
Bacias Oceânicas (por exemplo, planícies
abissais) – se a litosfera em arrefecimento é
oceânica.
Bacias Sedimentares
Bacias Sedimentares
Bacias Sedimentares

You might also like