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12 Tradições Nos Relacionamentos
12 Tradições Nos Relacionamentos
1. Nosso bem-estar comum deveria vir sempre em primeiro lugar; a recuperação pessoal
depende da unidade de CoDA.
Muitas vezes, num relacionamento, seja ele familiar, afetivo ou profissional, a situação vira
uma disputa de poder e controle. Quem manda aqui?
Algumas pessoas são mais controladoras do que outras, e dependendo do relacionamento o
controle pode ser um motivo para brigas e conflitos.
Somente mantendo a autovigilância constante, nas minhas interações, posso perceber se “eu”
sou controlador ou controlado.
No primeiro caso, devo rastrear “em mim”, as possíveis razões que me levam a isso:
Insegurança? Medo? Necessidade de provar o meu poder? Respeito espaço e opiniões do outro?
Etc.
Brigas constantes desgastam a relação.
Se sou o controlado devo me perguntar porque eu sempre me submeto: Insegurança? Medo
de perder? Dependência afetiva, emocional, sexual, financeira? Baixa autoestima? Falta de auto-
respeito?
Relacionamentos saudáveis não são uma luta de boxe, mas um bailado suave onde o respeito
mútuo prevalece sempre.
2. Para nosso propósito de grupo, existe apenas uma autoridade — um Deus amoroso que
pode se expressar na nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de
confiança, não governam.
4.Cada grupo deveria manter-se autônomo, exceto em assuntos que afetem outros grupos, ou
o CoDA como um todo.
O que é autonomia?
É a capacidade da vontade humana de se autodeterminar segundo uma legislação moral por ela
mesma estabelecida, livre de qualquer fator estranho ou externo com uma influência subjugante, tal
como uma paixão ou uma inclinação afetiva incoercível.
O ideal é que cada ser humano possa ser autônomo, mas nem sempre é possível embora a busca
por isso seja importante, principalmente para evitar jogos de controle.
Sem a autonomia, corremos sério risco de subjugação e isso não ajuda na conquista da
autoestima e da liberdade de autogerenciamento.
Dentro de um relacionamento saudável, a autonomia se refere à colaboração amorosa e assertiva
entre os envolvidos, saindo do individualismo e egocentrismo e se autogerir sob os mesmos
princípios.
Eu jamais devo falar em nome do outro ou pelo outro. Nas relações interpessoais, isso significa
não ultrapassar os limites alheios e preservar os próprios limites.
7. Todo grupo de CoDA deve ser totalmente autossustentável, recusando contribuições de fora.
8. CoDependentes Anônimos deveria manter-se sempre não profissional, mas nossos centros
de serviço podem contratar trabalhadores especializados.
9. CoDA, como tal, nunca deveria organizar-se; mas podemos criar quadros de serviço ou
comitês diretamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviços.
10. CoDA não opina sobre questões alheias; portanto o nome de CoDA jamais deverá
aparecer em controvérsias públicas.
11. Nossa política de relações públicas baseia-se na atração, não em promoção; precisamos
manter sempre o anonimato pessoal na imprensa, rádio e em filmes.