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Apuração Dos Custos EP
Apuração Dos Custos EP
FÓRMULA MÁGICA
Onde:
CT - Custo Total
MP – Matéria-Prima e Materiais Diretos
MOD – Mão de Obra Direta
CIF – Custos Indiretos de Fabricação
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MATÉRIA PRIMA E MATERIAL DIRETO
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Vários Formulários utilizados no controle do material, desde sua
compra até a venda do produto dele resultante.
• Pedido de Compra;
• Pedido de Contação de Preço;
• Mapa de Cotação de Preço;
• Autorização de fornecimento.
Nota Fiscal;
Solicitação de verificação;
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Paralelamente a um dos métodos, utiliza-se um
dos tipos de controle de estoque:
PERMANENTE PERIÓDICO
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MÃO DE OBRA
DIRETA - MOD INDIRETA - MOI
Classificação Contábil
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CIF – Custo Indireto de Fabricação
• Até a década de 1960, os custos indiretos tinham pouca participação no conjunto dos custos totais das utilidades, além de as empresas
terem pouca diversificação em sua linha de produção. Assim, os rateios por bases pouco adequadas, bem como a utilização de um número
reduzido delas (horas de mão de obra e horas de máquina) para ratear vários custos indiretos englobadamente, não provocavam grandes
distorções no custo final de cada unidade de acumulação de custos. A participação dos custos indiretos ganhou uma dimensão muito
grande após essa época, necessitando de maior precisão em sua alocação aos diferentes objetos de custeio. Isso ocorreu em função dos
seguintes fatores:
• b)necessidade da diversificação da produção, pois era necessário manter o poder de competição das empresas;
• c)demanda pelo conhecimento dos custos das atividades auxiliares e de apoio à produção;
• d)utilização gerencial da apuração dos recursos aplicados nas atividades não ligadas à produção de bens e serviços, ou seja, das despesas.
• Com raras exceções, os custos gerais são classificados como custos indiretos, sejam eles fixos,
variáveis ou mistos.
• Os custos indiretos são apurados no final do período pelo total de cada um deles, sem atribuição a
cada produto ou função de custo diferente.
• Para distribuir as parcelas do custo indireto a cada um dos diferentes tipos de produtos que foram
fabricados, a cada um dos serviços executados, ou a cada uma das diferentes Unidades de
Acumulação de Custos, é necessário efetuar o rateio.
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Horngren, Foster e Datar2 citam quatro critérios dominantes que norteiam o
rateio dos custos indiretos, a saber:
• a) causa e efeito – preconiza a utilização de variáveis que provocam o consumo dos recursos, ou seja, quanto maior o resultado obtido,
maiores os recursos aplicados. Esse critério apresenta alta correlação (próxima de 1) entre o custo indireto e o dado utilizado como base de
alocação e é naturalmente aplicado nos custos indiretos variáveis, embora alguns custos indiretos fixos possam ter grande correlação com
dados variáveis.
• b) benefícios recebidos – a distribuição é feita em função dos benefícios recebidos por unidades de acumulação de custos, resultando em
• C) equidade ou imparcialidade – é um critério baseado na negociação entre partes interessadas e enfatiza muito mais o acordo do que os
aspectos técnicos.
• d)capacidade de suportar – por este critério, os custos são alocados em função da capacidade de absorvê-los, ou seja, quanto maior a
margem de lucro ou o preço de venda de um objeto de custeio, tanto maior será a parcela do custo a ele atribuído.
Formas de rateio:
• a)Rateio Direto – É a forma mais simples. Como o próprio título indica, trata-se de uma forma direta de segregar os recursos consumidos pelos
principais objetos de custeio em determinado estágio de sua ocorrência. Faz uso de cálculos elementares e é amplamente utilizada.
• b)Rateio em Cascata – Também denominado rateio “passo a passo” ou “sequencial”, o rateio em cascata leva em consideração a transferência
dos custos dos vários órgãos de apoio para os demais até acumulá-los nas funções principais. Esquematicamente, por essa forma de rateio, as
funções são listadas na primeira linha, formando as colunas do quadro de rateios, e os gastos – sejam eles individualizados ou em conjunto,
formando o total de cada função
• c)Rateio Recíproco – Esta forma considera a distribuição dos gastos dos serviços executados por cada órgão de apoio nos dois sentidos, isto é,
cada um deles tanto pode ceder quanto receber recursos do outro. Exceção deve ser feita aos órgãos principais, pois eles apenas recebem
custos dos órgãos de apoio, razão pela qual o aumento do número de órgãos principais não aumenta o volume de cálculos nem os torna mais
complexos, uma vez que as equações só envolvem os órgãos de apoio para determinar o valor de seus custos após receber e ceder os
transferidos reciprocamente de um para outro.