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Modelo de Gestão

MÓDULO 4
PROFESSOR COORDENADOR GERAL (PCG)

Abertura do Módulo

Caro cursista, chegamos ao Módulo 4 do curso “Modelo de Gestão”.


Nos módulos anteriores, vimos que o Diretor e o Vice-Diretor desempenham um pa-
pel fundamental dentro do Programa e que suas ações colaboram para garantir o
bom andamento dos trabalhos. Contudo, eles não estão sozinhos neste processo.
Neste módulo, convidamos você a conhecer as atribuições do Professor Coordenador
Geral (PCG) e o importante papel que ele desempenha para garantir a excelência aca-
dêmica e a formação integral dos estudantes. Ele é o responsável por acompanhar e
organizar a parte pedagógica, incluindo a formação continuada de todos os professo-
res da unidade escolar.
Assim, os objetivos de aprendizagem deste módulo são: 

Examinar as atribuições do Professor Coordenador Geral nas ações do PEI;

Planejar as ações de acordo com o cronograma do Programa;

Estruturar o acompanhamento das ações com base nos Instrumentos de Gestão.

O Professor Coordenador Geral (PCG), o Diretor e o Vice-Diretor compõem o que de-


nominamos “trio gestor da escola”. Cada um possui responsabilidades específicas,
mas que juntas colaboram para o sucesso escolar.

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Ressaltamos que, apesar de haver pontos em comum, cada profissional desempenha
funções específicas na estrutura organizacional escolar e conhecer o que compete a
cada um é fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos e para a promoção da
comunicação assertiva entre as pessoas.
Vamos conhecer ou relembrar algumas atribuições do Professor Coordenador Geral
no Programa Ensino Integral. São elas:

Auxiliar na execução das ações pedagógicas do Plano de Ação da escola;

Acompanhar o desenvolvimento das ações pedagógicas voltadas à implementação


da Formação Geral Básica e da Parte Diversificada/Itinerário Formativo, favorecendo o
processo de aprendizagem dos estudantes;

Auxiliar o Vice-Diretor na articulação dos Projetos de Vida dos estudantes com os de-
mais componentes curriculares;

Coordenar as ações dos Professores Coordenadores de Área (PCA);

Orientar todos os professores nas atividades de trabalho pedagógico coletivo e individual;

Liderar toda equipe escolar no processo de formação continuada;

Elaborar o seu Programa de Ação com os objetivos, as metas e os resultados de apren-


dizagem a ser atingidos;

Garantir o alinhamento dos Guias de Aprendizagem com os componentes de todas as


áreas do conhecimento;

Coordenar a sistematização dos resultados parciais e finais e acompanhar o desenvol-


vimento da aprendizagem dos estudantes;

Substituir, preferencialmente na própria área de conhecimento, em caráter excepcio-


nal, os professores em suas ausências e nos impedimentos legais de curta duração;

Monitorar a Agenda da Escola e a sua, principalmente as atividades da escola relacio-


nadas com os componentes curriculares da Formação Geral Básica e da Parte Diversi-
ficada/Itinerário Formativo.

Professor Coordenador Geral no Programa Ensino Integral: Lei Complementar no


1.164/2012 (https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.com
plementar-1164-04.01.2012.html).

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Galeria de atribuições

Cursista, as atribuições específicas do Professor Coordenador Geral (PCG) de uma es-


cola do PEI estão relacionadas no Anexo 1. A seguir, você se aprofundará em algumas
dessas atribuições por meio da análise de situações, atividades complementares e
cenário interativo de decisões.

Monitorar a Agenda da Escola e a Sua Agenda, Principalmente as Atividades


da Escola Relacionadas com os Componentes Curriculares da Formação Geral
Básica e da Parte Diversificada/Itinerário Formativo

O Professor Coordenador Geral (PCG) é o responsável por monitorar a Agenda da Es-


cola e verificar a articulação entre as agendas dos Professores Coordenadores de Área
(PCA) e as dos demais Professores da escola. Esse monitoramento deve ser feito por
todos os profissionais da escola, mas com foco no desenvolvimento e nas articulações
das ações de sua responsabilidade.
Para apoiá-los nessa tarefa, o PCG conta com diversas reuniões de alinhamentos, a
socialização e a troca de informações, a elaboração de estratégias e os encaminha-
mentos necessários para que todos obtenham sucesso em suas ações.

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Professor Coordenador Geral – Reuniões de Alinhamento

Reunião com a Equipe Gestora (Diretor e Vice-Diretor);

Reunião com Professores Coordenadores de Área (PCA);

Reunião com Vice-Diretor e Professores de Projeto de Vida;

Reunião com Vice-Diretor e Professores de Protagonismo Juvenil (PJ);

Reunião com Professores de Orientação de Estudos (OE);

Reunião com Professores de Práticas Experimentais.

Reunião com a Equipe Gestora (Diretor e Vice-Diretor)

Nas reuniões de alinhamento com o Diretor e o Vice, o PCG compartilha os temas


que serão tratados nas ATPCG, assim como os desmembramentos específicos para
cada área do conhecimento que serão trabalhados durante as ATPCA, para que se-
jam analisados e validados pela equipe gestora. Também socializa os resultados das

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observações de sala de aula. Informa todas as atividades pedagógicas que foram de-
senvolvidas na unidade escolar e discute aquelas que estão previstas para acontecer
nos próximos dias, para que sejam verificadas sua viabilidade ou a necessidade de
ajustes/apoio. São nessas reuniões de alinhamento que o PCG também recebe as in-
formações sobre os Clubes Juvenis, os Líderes de Turma, a Tutoria, sobre as aulas de
Projeto de Vida e Protagonismo Juvenil. É com base nestas informações que ele ob-
tém subsídios para estruturar as formações e para realizar o acompanhamento e o
monitoramento das ações pedagógicas desenvolvidas pela equipe escolar.
Reunião com Professores Coordenadores de Área (PCA)

As reuniões entre o PCG e os PCA acontecem semanalmente, para tratar das forma-
ções realizadas em ATPCG e seus desdobramentos nas reuniões da ATPCA. Para isso,
o PCG obtém dados e os organiza para gerar informações sobre as aulas observadas
pelos PCA. Essas informações servirão para subsidiar as formações destinadas aos
professores, garantindo o alinhamento entre os componentes que fazem parte da
Formação Geral Básica e da Parte Diversificada/Itinerário Formativo. Também tratam
das demandas específicas de cada área para melhorar a aprendizagem dos estudan-
tes, abordando as práticas de nivelamento e as diferentes metodologias utilizadas.
Reunião com Vice-Diretor e Professores de Projeto de Vida (PV)

Nas reuniões de alinhamento conduzidas pelo Vice-Diretor, com o apoio do PCG, os


Professores de Projeto de Vida (PV) compartilham as ações desenvolvidas com os es-
tudantes e articulam as práticas pedagógicas desse componente curricular com os

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demais colegas. O PCG também auxilia o Vice-Diretor na organização das ações nas
aulas de Projeto de Vida, para garantir o desenvolvimento dos estudantes. A reunião
de alinhamento é uma excelente oportunidade para que todos possam não só com-
partilhar informações, mas trocar experiências, sanar dúvidas e superar as dificulda-
des em equipe.
Reunião com Vice-Diretor e Professores de Protagonismo Juvenil (PJ)

Nas reuniões de alinhamento conduzidas pelo Vice-Diretor, com o apoio do PCG, os


professores de Protagonismo Juvenil (PJ)  compartilham as ações desenvolvidas e
articulam as práticas pedagógicas deste componente com os demais colegas. Esse
momento é de suma importância, pois possibilita o compartilhamento das dúvidas
e das dificuldades encontradas para que juntos possam buscar caminhos e trocar
sugestões visando à superação dos desafios. O PCG também auxilia o Vice-Diretor na
organização das ações nas aulas de Protagonismo Juvenil para apoiar, inclusive, estu-
dantes que necessitem de maior estímulo no desenvolvimento de seu protagonismo
para que possam atingir o ideal formativo do PEI.

Protagonismo Juvenil (PJ): As aulas de Protagonismo Juvenil (PJ) são realizadas apenas
nas escolas que possuem o segmento Ensino Fundamental – Anos Finais.

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Reunião com Professores de Orientação de Estudos (OE)

Nas reuniões com os professores de Orientação de Estudos (OE), o PCG proporcio-


na formação continuada nos pressupostos teóricos e metodológicos do componente
curricular de Orientação de Estudos à equipe docente alinhados aos materiais orien-
tadores. Outro objetivo das reuniões é planejar ações referentes às atividades que
serão realizadas nas aulas e articular os componentes curriculares considerando as
especificidades de cada turma. Durante as reuniões, o PCG monitora a execução e
acompanha os resultados por meio dos indicadores de aprendizagem, propondo in-
tervenções quando necessário.

Reunião com Professores de Práticas Experimentais

Nas reuniões com os professores de Práticas Experimentais, o PCG promove mo-


mentos de formação continuada para a equipe com base nos materiais orientadores,
orienta e articula os docentes para proporcionar a efetivação da premissa do Currículo
Paulista de que a Educação Científica não pode se resumir a informar ou transmitir
conhecimento, mas deve estimular a investigação científica e a participação social e
garantir a reflexão e a atuação na solução de problemas.

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Atenção

Cursista, não confunda!


As reuniões de alinhamento são espaços para troca de informações, esclarecimen-
to de dúvidas, compartilhamento das dif iculdades e busca por soluções, estabele-
cimento de consensos e combinados.
Os momentos formativos coletivos estão sob a responsabilidade do PCG e do PCA e de-
vem ocorrer durante as ATPCG e ATPCA.
Já os momentos formativos individuais, sob a responsabilidade de cada profissional, ocor-
rem nos Horários de Estudos (HE), podendo ser apoiados por outros colegas da equipe.

Auxiliar na Execução das Ações Pedagógicas do Plano de Ação da Escola,


Coordenar a Sistematização dos Resultados Parciais e Finais e Acompanhar o
Desenvolvimento da Aprendizagem dos Estudantes

Cursista, optamos por contemplar em um único item duas importantes atribuições


do PCG, pois elas estão intrinsecamente relacionadas.
O Professor Coordenador Geral é responsável, na unidade escolar, por definir indica-
dores, elaborar e alinhar ações, monitorar e validar os resultados parciais e finais dos
componentes curriculares da Formação Geral Básica e da Parte Diversificada/Itinerá-
rio Formativo, visando atingir os objetivos estabelecidos no Plano de Ação.
O PCG também valida as ações, as metodologias e estratégias propostas, as respon-
sabilidades e os prazos estabelecidos pelos Professores para cumprimento das metas
descritas no Plano de Ação da escola.

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Atenção

A escola recebe informações de indicadores provenientes de avaliações internas e exter-


nas. Nas escolas do PEI, os profissionais também definem seus próprios indicadores de
resultados e processos, pautados nas Premissas, para o cumprimento de metas descritas
no Plano de Ação da escola e para o desenvolvimento dos elementos do Programa; daí
a importância do envolvimento da equipe na elaboração e análise destes indicadores.

O Professor Coordenador Geral, com auxílio dos PCA, organiza o nivelamento, que é
uma ação pedagógica que impacta diretamente os resultados parciais e finais da uni-
dade escolar.
Cursista, nivelamento não é o mesmo que recuperação contínua, mas você sabe a
diferença entre eles? Vejamos!

O nivelamento é uma metodologia do PEI utilizada para identificar e trabalhar as habi-


lidades que não foram desenvolvidas pelos estudantes em anos/séries anteriores. Já a
recuperação contínua busca desenvolver as habilidades em defasagem do ano/série em
que se encontra o estudante.

É importante perceber que essas ações podem ocorrer de forma concomitante, mas
são realizadas em momentos distintos. Por exemplo, o nivelamento pode acontecer
em uma parte das aulas de Orientação de Estudo (OE), enquanto a recuperação con-
tínua acontece sempre que o professor detectar uma defasagem no desenvolvimento
das habilidades, no decorrer de suas aulas.
Na prática

Em uma das reuniões de alinhamento entre a Diretora Lúcia, a Vice-Diretora Margarida


e o PCG Daniel verificou-se a necessidade de realizar uma formação junto aos Profes-
sores sobre a importância das avaliações e seus impactos nos indicadores descritos,
inclusive no Plano de Ação da escola.

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Daniel iniciou a reunião da ATPCG ressaltando a importância de se estabelecerem
indicadores para todos os componentes curriculares e explanou sobre o propósito e o
uso adequados dos diferentes tipos de avaliação.
Também falou sobre a importância das avaliações como indicador da aprendizagem
dos estudantes, na medida em que este indicador servirá como subsídio para verificar
se determinada habilidade foi desenvolvida ou se será necessário mudar sua metodo-
logia e suas estratégias para que o estudante supere possíveis defasagens. Para isso,
ele preparou uma atividade de análise de avaliações aplicadas em anos anteriores pe-
los Professores, a fim de que pudessem revisitar este material e analisar se as questões
ali propostas estavam de acordo com as habilidades descritas.
No momento seguinte, foi solicitada aos Professores a elaboração de uma avaliação para
o próximo bimestre, contemplando as habilidades que seriam trabalhadas por eles.
O PCG pediu aos docentes que enviassem as avaliações para que ele pudesse realizar
uma análise conjunta com os PCA, para posterior feedback sobre as referidas avaliações.

1. Cursista, vimos que uma das atribuições do Professor Coordenador Geral é coorde-
nar, sistematizar os resultados e acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem
dos estudantes. Para realizar a atividade você deve escolher qual das opções abaixo
representa a ação do PCG em cada item a seguir.

1 – Definir indicadores a partir das metas do Plano de Ação


2 – Elaborar ações
3 – Alinhar com os demais profissionais
4 – Monitorar as atividades
5 – Validar os resultados dentro do prazo

( ) O PCG estabelece com os Professores quais indicadores serão utilizados para


gerar dados mensuráveis para acompanhar o desempenho dos estudantes em
cada bimestre.

( ) O PCG estrutura ações formativas para alinhar o que está no Plano de Ação às
ações descritas nos Programas de Ação e nos Guias de Aprendizagem a fim de
atingir as metas estabelecidas no Plano de Ação.

( ) O PCG combina com os PCA e demais professores quem ficará responsável por
cada ação e os respectivos prazos.

( ) O PCG acompanha as atividades desenvolvidas pelos professores por meio das


reuniões de alinhamento, bem como as atividades e avaliações realizadas pelos
estudantes.

( ) O PCG ratifica as metas com base nos resultados alcançados pelos estudantes e
propõe correção de rumos, caso necessário.

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Elaborar o seu Programa de Ação com os Objetivos, Metas e Resultados de
Aprendizagem a Serem Atingidos

Antes de elaborar o seu Programa de Ação, o Professor Coordenador Geral deverá,


primeiramente, apoiar e orientar os PCA e demais docentes da escola na elaboração
de seus Programas de Ação. Realizada esta etapa e de posse dos Programas de Ação
desses profissionais, o PCG elabora o seu Programa de Ação para nortear as ações de
formação e aperfeiçoamento da equipe, com foco na aprendizagem dos estudantes e
na melhoria dos índices educacionais.
Na prática

Ao analisar os índices dos anos anteriores, o PCG Daniel ficou preocupado ao perceber
que a escola não havia avançado na meta que foi proposta.

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Preocupado com isso, juntamente com a Diretora Lúcia, realizaram a reunião de pla-
nejamento, em que foram mostrados os resultados para toda a comunidade escolar e,
em seguida, elaboraram o Plano de Ação com o objetivo de melhorar esses resultados.
Após o Plano de Ação finalizado, Daniel reuniu-se com a equipe de professores e
juntos discutiram as ações que seriam realizadas e o que cada membro da equipe
poderia fazer para contribuir com a melhoria dos índices da escola. Então solicitou
que todos elaborassem seus Programas de Ação, com foco em atingir os objetivos
traçados pela equipe.
Com os documentos dos Professores e dos PCA em mãos, Daniel também começou
a elaborar o seu Programa de Ação, pensando nas formações e nas práticas educacio-
nais que poderiam auxiliar os Professores Coordenadores de Área e os demais Profes-
sores na tarefa de melhorar os índices da unidade escolar e promover a aprendizagem
dos estudantes.

2. Cursista, com base na situação descrita, selecione as ações abaixo que o PCG poderia
colocar em seu Programa de Ação para auxiliar os Professores na missão de melho-
rar os índices da unidade escolar:
a) Realização de um projeto interdisciplinar com foco nas habilidades em que os
estudantes tiveram maiores dificuldades.

b) Realizar formações sobre metodologias diferenciadas em parceria com as facul-


dades da região.

c) Realizar nas aulas de Educação Física avaliações e simulados de Língua Portu-


guesa e Matemática.

d) Realizar alinhamento semanal com os professores das aulas de Orientação de


Estudos para verificar o andamento da aprendizagem dos estudantes.

e) Realizar estudo intensivo de Matemática e de Língua Portuguesa nas aulas de


Projeto de Vida.

f) Promover o incentivo aos estudantes para formarem grupos de estudos extraes-


colares como apoio para a aprendizagem.

g) Realizar, juntamente com os PCA, atividades de apoio à aprendizagem, como


saraus literários e dicionário de matemática, entre outras.

h) Orientar que no horário dos Clubes Juvenis sejam realizadas atividades de tarefa
de casa.

i) Utilizar os horários dos intervalos para a recuperação direcionada aos estudantes


que estão nos níveis abaixo do básico e básico em Matemática.

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Atenção

Cursista, você observou que uma das atribuições do PCG é fazer a formação da equipe
docente da unidade escolar. Para isso, ele necessita também de formações e de Horário
de Estudo (HE).

Acompanhar o Desenvolvimento das Ações Pedagógicas Voltadas à


Implementação do Currículo Paulista e da Parte Diversificada/Itinerário Formativo,
Favorecendo o Processo de Aprendizagem dos Estudantes, e Coordenar as
Atividades dos Professores Coordenadores de Área de Conhecimento

Uma das estratégias que o PCG pode utilizar para acompanhar o desenvolvimento das
ações voltadas à implementação do Currículo Paulista e da Parte Diversificada/Itine-
rário Formativo é a observação em sala de aula. Como gestor pedagógico, ele acom-
panha o desempenho dos professores e, para cumprir tal função, ele pode apoiar-se
em instrumentos de observação e feedback de aulas.

Dica

Reveja no Módulo 1 – Unidade 3: Modelo de Gestão de Desempenho das Equipes Escola-


res o item: Procedimentos Detalhados para Realizar Feedbacks.

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Para auxiliá-lo nesse processo de observação de aula, o PCG conta com os Profes-
sores Coordenadores de Área e com o Vice-Diretor, que acompanharão as aulas da
seguinte maneira:

O Vice-Diretor, conforme suas atribuições, realiza a observação das aulas de Protago-


nismo Juvenil e de Projeto de Vida;

Os PCA realizam as observações das aulas dos componentes da(s) área(s) de sua
designação;

O PCG realiza a observação das aulas dos PCA, dos demais componentes da Parte Di-
versificada, além de realizar o acompanhamento das atividades do Professor da Sala
de Leitura.

Na prática

Enquanto o PCG Daniel realizava a tutoria coletiva com seus tutorados, um dos es-
tudantes o informou sobre o desconforto que sentia nas aulas do PCA de Ciências
Humanas, André, quando esse realizava parceria com a Professora Solange da Sala de
Leitura. De acordo com o estudante, cada um falava uma coisa diferente e isso gerava
incompreensão na hora de realizar as atividades.
Daniel ficou preocupado com o relato do estudante e verificou que já havia agenda-
do uma observação de aula para acompanhar o PCA André naquela semana, porém
não era uma aula em que o PCA atuaria juntamente com Solange. Então, Daniel
consultou os Professores e propôs uma nova data para a realização da observação de
sala de aula.
No dia programado, Daniel pegou seu protocolo de observação de sala de aula e
encaminhou-se para o boulevard no jardim, local onde aconteceria a aula. Ao che-
gar, percebeu que os estudantes já estavam divididos em agrupamentos produti-
vos nas mesas.

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Durante a observação da aula, o PCG ficou atento à situação relatada pelo estudante
e constatou que realmente os professores não estavam tão alinhados como era neces-
sário, pois quando a líder de turma os indagou sobre o produto final do projeto, cada
um deu uma orientação diferente.
A aula continuou e o PCG observou outros pontos de atenção, anotando-os em seu
protocolo de observação. Também pôde observar pontos positivos, tais como aplica-
ção de atividades que incentivam o Protagonismo Juvenil, organização do espaço e a
promoção de um clima descontraído entre discentes e docentes.
Após o término da aula, em horário previamente combinado, o PCG realizou o feedback
formativo sobre suas observações com um Professor de cada vez. Daniel iniciou sua con-
versa solicitando que o Professor falasse sobre a aula observada, apontando quais, na visão
do Professor, teriam sido os aspectos positivos e se haveria pontos de atenção. Após a fala
do Professor, o PCG ressaltou os pontos positivos observados, enfatizando a escolha acer-
tada do local da aula e o agrupamento dos estudantes. O mesmo foi feito com a Professora
da Sala de Leitura.
Após a realização dos feedbacks individuais, o PCG perguntou aos Professores se po-
deria falar com ambos ao mesmo tempo, a fim de melhor compreender o projeto que
estavam realizando juntos. Ambos concordaram. Durante a conversa, o PCG pediu
para que Solange e André repetissem a orientação dada à líder de turma em relação
ao produto final do projeto. Ao repetirem as orientações fornecidas à estudante, o
PCG nem precisou falar nada! No mesmo momento, os Professores notaram que não
estavam alinhados e que isso poderia gerar dúvidas por parte dos estudantes.
Os Professores perguntaram se Daniel havia observado essa situação na aula e ele
disse que notou a situação quando os Professores responderam à pergunta da líder
de turma. O PCG ressaltou junto aos professores a importância de estarem alinhados
sobre a proposta e os objetivos da atividade, pois não estavam claros e isso poderia
prejudicar todo o planejamento e os esforços em torno da atividade.
Os docentes explicaram que não tiveram tempo suficiente para realizarem o alinha-
mento da proposta do produto final do projeto, por conta da organização do Feirão de
Eletivas que ocorreu na semana, mas que iriam revisar todo o planejamento a fim de
alinharem suas falas e esclarecerem a proposta aos estudantes.
O PCG aproveitou para parabenizá-los por suas atuações no Feirão de Eletivas, agra-
deceu a compreensão de ambos e informou que, para auxiliá-los na revisão do proje-
to, é indicado o uso do método PDCA, assim eles não perderão o foco dos objetivos e
metas que esperam alcançar com o projeto ao longo de sua execução. Disse também
que poderiam contar com ele sempre para esclarecer dúvidas e apoiar os trabalhos.
Após as deliberações, ficou combinado que o PCG iria novamente observar a aula na
próxima semana.

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Caro cursista, a observação de aula é uma das estratégias fundamentais para o acom-
panhamento pedagógico das ações e os Professores Coordenadores devem utilizá-
-la com o propósito de apoiar os docentes em suas práticas, por meio da indicação
de metodologias diferenciadas, sugestões de livros ou filmes, plataformas on-line de
aprendizagem, além de outros recursos pedagógicos, lembrando sempre que deve
existir a parceria, o respeito, a empatia e o profissionalismo entre o PC, que observa a
aula, e os Professores que terão suas aulas observadas. Por isso, é fundamental que o
PCG explique aos professores o propósito pedagógico em torno desta ação e que se-
jam combinados os dias e horários em que a observação de aula ocorrerá, assim como
os aspectos que serão observados. Também é importante que o PCG saiba que a sua
presença pode gerar ansiedade e nervosismo, o que é perfeitamente compreensível.
Ser solidário e compreensivo fará toda a diferença.

“Um dos propósitos da observação de aula é auxiliar o professor no planeja-


mento, na gestão da sala de aula e nas estratégias de ensino e avaliação da
aprendizagem. A sala de aula é um locus estratégico de observação para que
dela surjam as reais necessidades de formação continuada dos professores.”
(EFAPE. Percurso: Gestão de sala de aula. Disponível em: https://avaefape2.
educacao.sp.gov.br/course/view.php?id=51. Acesso em: 29 set. 2021.)

Para a observação de aula, é de suma importância que os Professores Coordenadores


utilizem um protocolo de acompanhamento para que não percam o foco do que se
pretende observar.

Saiba mais

Para saber mais sobre esta etapa e como utilizar o instrumento de acompanhamento da
sala de aula, a SEDUC disponibilizou, por meio do Percurso Formativo Gestão de Sala de
Aula, item Observação de Sala de Aula, orientações sobre:
• Observação de Sala de Aula (Anexo 2).

• Protocolo de Acompanhamento de Aula (Anexo 3).

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Atenção

O PCG deve ter o olhar atento para as situações elencadas no protocolo de observação.
O registro é muito importante e deve ser realizado com base em evidências, em fatos,
evitando registros baseados em impressões ou suposições. Também é preciso levar
em consideração os acordos e a intencionalidade das observações combinadas ante-
cipadamente com o Professor. O Professor Coordenador nunca deve julgar as aulas,
pois precisa ter em mente que ele está assistindo a um recorte do processo. Quando
algo causar estranheza, o fato deve ser conversado no momento do  feedback  para
que o PCG possa compreender a intencionalidade da ação, inclusive se faz parte de
combinados específicos entre Professor e estudantes, por exemplo, para se atingir de-
terminados propósitos.

Dica

Lembre-se que os protocolos não são instrumentos engessados e podem ser adapta-
dos pelos profissionais da escola. Para facilitar os trabalhos, esses documentos podem
ser compartilhados on-line nos drives institucionais para toda a equipe. Os Professores
Coordenadores podem compartilhar seus registros de observação de forma individual,
apenas com o docente envolvido, para que este possa consultar os apontamentos
sempre que necessário. O referido documento também pode ser assinado digital-
mente, por meio de aplicativos, e arquivado em local próprio junto à documentação
dos Professores.
Outra possibilidade é a criação de um canal nas redes sociais em que os Professores
poderão gravar vídeos e publicá-los, contando sobre as práticas metodológicas que ado-
tam, bem como ensinando a outras pessoas como utilizar algum tipo de ferramenta
digital que facilite a aprendizagem dos estudantes em suas aulas.

Dica de leitura

REIS, Pedro. Observação de aulas e avaliação do desempenho docente. Lisboa:


Ministério da Educação, jun. 2011. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/
10451/4708/1/Observacao-de-aulas-e-avaliacao-do-desempenho-docente.pdf. Acesso em:
29 set. 2021.

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Auxiliar o Vice-Diretor na Articulação dos Projetos de Vida dos Estudantes
com os Demais Componentes Curriculares e Alinhar com o Vice-Diretor a
Integração das Ações dos Projetos de Vida

O Projeto de Vida é a metodologia em torno da qual a escola organiza todas as suas


práticas pedagógicas. É o documento irradiador, o coração da escola, pois estabelece
diretrizes que conectam todos os componentes curriculares.
O Projeto de Vida dos estudantes e os indicadores obtidos a partir da análise das defa-
sagens detectadas em relação à aprendizagem nortearão a intencionalidade de todas
as práticas pedagógicas contempladas no Plano de Ação da unidade escolar.

Sob a perspectiva do Professor Coordenador Geral, as ações pedagógicas centralizadas


no Projeto de Vida dos estudantes são evidenciadas e devem florescer nas metodologias
de Tutoria, Clubes Juvenis, Protagonismo Juvenil e em todos os demais componentes,
tendo como fio condutor das ações os eixos formativos presentes no Programa: a For-
mação para a Vida, a Formação Acadêmica de Excelência e o Desenvolvimento de Com-
petências para o Século XXI.

Mas de que forma o PCG pode promover esta articulação e integração? Vejamos
alguns exemplos.
Tutoria
Vimos no módulo anterior que as reuniões de alinhamento com os Professores tutores
são de responsabilidade do Vice-Diretor, mas como o PCG pode apoiar e auxiliar na
articulação e na integração da Tutoria aos Projetos de Vida dos estudantes? Vejamos!

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Divulgando as informações sobre o Projeto de Vida dos estudantes para os seus
respectivos tutores;

Apoiando o Vice-Diretor na orientação aos tutores quanto à elaboração do seu


cronograma, a partir dos indicadores do Projeto de Vida e de desempenho aca-
dêmico dos estudantes, garantindo o acompanhamento regular e sistemático
da Tutoria.

Com o auxílio dos tutores no planejamento de ações e no estabelecimento de objeti-


vos para atingirem suas metas e sonhos, os estudantes são orientados a planejar ati-
vidades que os direcionam na trilha da realização pessoal, identificando suas aptidões
e também as dificuldades a serem superadas.
Eletivas
E sobre as Eletivas? Que interface e qual articulação elas teriam com o Projeto de
Vida? E qual seria o papel do PCG nessa integração? Vejamos!

Realizando o cruzamento das informações contidas no Relatório do Varal dos


Sonhos, consolidado pelo Vice-Diretor, para que, a partir do interesse dos estu-
dantes, os Professores possam propor e elaborar as Eletivas da unidade escolar.

Acompanhar e monitorar o desenvolvimento das Eletivas para verificar a con-


formidade com as ementas propostas e as metodologias empregadas pelos
professores a fim de garantir que as atividades desenvolvidas nessas aulas este-
jam em consonância com os Projetos de Vida dos estudantes. Todos os registros
devem ser sistematizados e evidenciados para futuras reuniões de feedbacks
formativos, que podem ser realizados por uma dupla ou trio de professores res-
ponsáveis por uma dada Eletiva ou durante a ATPCG, quando se tratar de temas
de interesse geral.

Eletivas: As Eletivas fazem parte de uma das inovações metodológicas da Parte Diver-
sificada do Programa Ensino Integral e, a partir de 2020, tornou-se um dos novos com-
ponentes curriculares também das escolas de tempo parcial. Esse componente propõe
diversificação, aprofundamento, enriquecimento e ampliação de situações didáticas e
de estudos relativos ao conteúdo das áreas de conhecimento. Elas são propostas e ela-
boradas pelos docentes, considerando o Projeto de Vida dos estudantes. No Programa
Ensino Integral (PEI), as Eletivas podem ser oferecidas por até três professores, de pre-
ferência de áreas do conhecimento diferentes. Nas escolas de tempo parcial, as Eletivas
são ministradas por um professor.

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Demais Componentes Curriculares
O PCG tem a incumbência, juntamente com os outros profissionais da unidade esco-
lar, de articular os Projetos de Vida dos estudantes com os demais componentes curri-
culares, pois o Programa Ensino Integral tem como objetivo formar jovens autônomos
que possam tomar decisões sobre onde e como almejam chegar no que se refere à
concretização dos seus Projetos de Vida.
A partir dos dados do Varal dos Sonhos dos estudantes, compilados e compartilhados
pelo Vice-Diretor, o PCG acompanha e monitora as aulas dos demais componentes
curriculares para garantir que estejam alinhadas aos Projetos de Vida dos estudantes,
seja por meio das observações de aula ou pelas evidências apresentadas pela equipe.
O PCG deve sempre buscar caminhos e  estratégias diversificadas  para realizar for-
mações continuadas com os Professores a fim de proporcionar momentos de estudo
referentes a novas metodologias e práticas educacionais, para que os Professores con-
sigam apoiar os estudantes que estão em diferentes níveis de aprendizagem.

Estratégias diversificadas: Pode ser criado um drive ou sala no Google Classroom para


compartilhar materiais de estudo, como artigos científicos, cursos oferecidos por insti-
tuições de ensino, vídeos e  podcasts, além de possibilitar espaço para debates. Outro
ponto a ser considerado é a replicabilidade de aulas observadas, nas quais os docentes
terão a oportunidade de dividir com seus pares metodologias, práticas exitosas e vivên-
cias de metodologias ativas, como aulas invertidas, laboratórios rotacionais e rotação por
estações, entre outras.

Atenção

Como uma possibilidade para estimular os estudantes, sugerimos exercitar os princípios


da Pedagogia da Presença e do Protagonismo Juvenil, empregando escuta ativa e valori-
zação da perspectiva do próprio estudante sobre si. O convívio entre a equipe escolar e os
estudantes deve ser pautado no respeito mútuo, sem julgamento de valores, sobretudo
perante as escolhas e os objetivos que o jovem possui. O processo de amadurecimento do
Projeto de Vida ocorrerá com o tempo, pois não é imediato, ele depende da experiência
de um ambiente acolhedor que permita ao jovem florescer o autoconhecimento, desen-
volvendo macrocompetências socioemocionais, como autogestão, resiliência emocional
e abertura ao novo. As experiências educacionais que serão proporcionadas com base na
metodologia do Programa visam sustentar a atmosfera necessária para favorecer o refe-
rido processo. O PCG, neste aspecto, é o responsável por construir as pontes entre o ideal

20
formativo do Programa e as práticas pedagógicas concretizadas pela equipe escolar. A
integração entre os instrumentos de gestão, as evidências coletadas e o ciclo constante
de gestão de qualidade com base no método PDCA permite ao PCG estabelecer condi-
ções de evoluir e aprimorar a práxis de ambos.

Na prática

Durante o processo de análise das ementas das Eletivas propostas pelos docentes
para o segundo bimestre, o PCG Daniel encontrou um problema: o projeto dos Pro-
fessores de Física e Inglês não contempla o compilado dos Projetos de Vida dos estu-
dantes, pois a proposição é estudar Astronomia, mas, conforme observado por Daniel,
o compilado do Varal dos Sonhos não traz estudantes com interesse por esse tópico.
Daniel, preocupado com a situação, procura a Vice-Diretora Margarida para alinhar
qual seria a orientação para os professores, pois, de acordo com os materiais orienta-
dores, as propostas de Eletivas devem estar a par e passo com os objetivos dos estu-
dantes na primeira oferta de Eletivas na escola.
Durante a conversa, Margarida propõe chamar os professores para compreender
quais foram as suas intenções e orientá-los para que adéquem a proposta conforme o
compilado do Varal dos Sonhos. Daniel então agenda uma reunião com os docentes
para esclarecer possíveis dúvidas que tenham sobre a elaboração das ementas.
No decorrer da reunião fica claro para Daniel que os professores tinham a intenção de
compartilhar a paixão que possuem pela Astronomia com os estudantes ao dizerem:
“... quem sabe podemos inspirar outras possibilidades de futuro para nossos jovens. Até
entramos em contato com um observatório para agendar uma expedição cultural”.
Tanto Margarida quanto Daniel ficaram genuinamente tocados com a iniciativa dos
professores e argumentaram que este trabalho poderia ser desenvolvido junto com
Práticas Experimentais e que dariam todo o apoio necessário para concretizar a ideia.
Eles completam que acreditam inclusive que, após a realização da expedição cultural
ao observatório, alguns estudantes poderiam vislumbrar essa possibilidade de cami-
nho, mas a proposta para as Eletivas oferecidas deveria estar conectada aos Projetos
de Vida dos estudantes e sinalizaram que, infelizmente, ainda não havia estudantes
contemplando esse caminho.

21
Daniel, então, recorre ao Caderno do Professor – Procedimento Passo a Passo – Vo-
lume Único – 2021 (p. 28, https://efape.educacao.sp.gov.br/ensinointegral/#cadernos)
para contextualizar os docentes nos documentos orientadores sobre Eletivas. Destaca
o pressuposto de que, para a elaboração das Eletivas, devem levar em consideração o
consolidado do relatório realizado sobre os sonhos e projetos de vida dos estudantes
no Acolhimento.
Diante das explicações, os Professores pedem mais um dia ao PCG para que pos-
sam elaborar nova proposta. Daniel contribui com algumas ideias e sugere que pro-
curem os demais colegas, pois muitos são bem criativos e podem ajudá-los com
outras sugestões.

Garantir o Alinhamento dos Guias de Aprendizagem com os Componentes


Curriculares de Todas as Áreas do Conhecimento

O Professor Coordenador Geral é o responsável por orientar os Professores Coorde-


nadores de Área quanto à importância dos  Guias de Aprendizagem  e também por
garantir o alinhamento das habilidades inseridas nesse documento com os compo-
nentes curriculares de todas as áreas de conhecimento.

Guias de Aprendizagem: Instrumento elaborado bimestralmente pelo Professor para


apresentar as competências, as habilidades e os objetos do conhecimento dos compo-
nentes do Currículo Paulista que serão trabalhados. Visa promover a autorregulação da
aprendizagem dos estudantes.

22
O PCG orienta os Professores quanto à construção do documento no início de cada
bimestre com o auxílio dos Professores Coordenadores de Área e, posteriormente, to-
dos os coordenadores devem validar os Guias da seguinte maneira: os PCA validam os
Guias de todos os Professores de sua área de conhecimento; o PCG valida os Guias dos
PCA; o PCG também valida os Guias dos Professores que ministram aulas nos compo-
nentes da Parte Diversificada.

Na prática

Antes do início do ano letivo, a Diretora Lúcia, a Vice-Diretora Margarida e o Professor


Coordenador Geral (PCG) Daniel foram chamados para uma formação na Diretoria de
Ensino, para que pudessem se aprofundar e entender melhor as especificidades do
PEI, pois era o primeiro ano da escola no Programa.
Após as orientações gerais sobre o Programa, os três foram divididos em grupos, de
acordo com sua função, pois, a partir daquele momento, a formação seria sobre as
atribuições de cada membro do trio gestor e sobre como organizar suas respectivas
rotinas de trabalho.
Durante a reunião, Daniel entendeu que sua principal atividade era zelar pela parte
pedagógica da unidade escolar, o que não lhe causou grandes surpresas pois já ti-
nha atuado como Professor Coordenador na escola de tempo parcial. A novidade era
que, para auxiliar no desenvolvimento dos trabalhos pedagógicos, ele contaria com a
ajuda de outros três profissionais chamados de Professores Coordenadores de Área
(PCA), um da área de Ciências Humanas, um da área de Linguagens e Códigos e um
para as áreas de Ciências da Natureza e Matemática, que deveriam ser escolhidos pela
própria equipe de docentes.
Logo após a chegada na unidade escolar, o trio gestor conversou sobre a formação re-
cebida na Diretoria de Ensino e aproveitou os materiais apresentados para adaptá-los
e utilizá-los na formação interna. Daniel ficou incumbido de explicar o conceito e as
atribuições dos PCA.
No dia da formação, o PCG se reuniu com todos os docentes para apresentar-lhes o
papel do PCA, tirar dúvidas e explicar que estes deveriam ser escolhidos entre os pa-
res. Juntos, definiram que os PCA seriam os seguintes: André para Ciências Humanas,

23
Maria para Linguagens e Códigos e Marcos para Ciências da Natureza e Matemática.
Daniel parabenizou os colegas eleitos e disse que estaria disponível para sanar as
dúvidas em torno da função e se prontificou a apoiar os PCA no estudo sobre os
instrumentos de gestão, tais como Agenda Individual, Guia de Aprendizagem e Pro-
grama de Ação.
Na formação recebida e durante as leituras dos documentos orientadores, o PCG
verificou que os Guias de Aprendizagem são ferramentas que regulam a aprendiza-
gem dos estudantes e que, para isso, os docentes os organizam com base nas habili-
dades e competências que estão postas no Currículo Paulista, articulando-as com os
objetivos e metas propostas no Plano de Ação da escola. Pensou, então, em se pau-
tar nos índices do Saresp, do Ideb e nas Avaliações da Aprendizagem em Processo
(AAP) realizadas nos anos anteriores para levantar as metas e as dificuldades que os
estudantes apresentaram em cada ano/série, para auxiliar na formação dos PCA da
unidade que apoiarão os docentes na elaboração dos Guias e no desenvolvimento do
Currículo Paulista.
Daniel explicou para os participantes que as informações do Guia são de extrema im-
portância, pois é o instrumento de gestão que será utilizado para verificação das ha-
bilidades e dos objetos de conhecimento desenvolvidos durante o bimestre. O PCG
reforçou que o instrumento estimula os estudantes a se tornarem protagonistas e
corresponsáveis por suas aprendizagens, incentivando a macrocompetência socioe-
mocional de autogestão.
Durante a formação dos PCA, a Professora Maria, PCA de Linguagens, questionou
Daniel sobre a disponibilização de um modelo de Guia de Aprendizagem. O PCG
aproveitou a oportunidade para compartilhar um modelo com todos os PCA para que
também pudessem socializá-lo com os demais Professores da escola.
Após a formação dos PCA, foi replicado em ATPCA o que foi orientado e começaram
a elaboração desse documento, sempre alinhados com a Formação Geral Básica e a
Parte Diversificada/Itinerário Formativo.
Na próxima reunião de alinhamento entre o PCG e os PCA, esses trouxeram alguns
Guias elaborados pelos Professores para aprenderem a analisá-los. Daniel os orientou
a observarem se os objetivos estão condizentes com as habilidades que serão traba-
lhadas e se as competências estão ajustadas aos princípios e premissas do Programa.

Atenção

O PCG valida os Guias de Aprendizagem dos PCA, pois eles também têm aulas atribuídas.
Cursista, é importante salientar que tanto os Guias de Aprendizagem quanto os Progra-
mas de Ação são instrumentos que podem sofrer adequações ao longo do processo,
exigindo um novo olhar sobre eles e, consequentemente, novas validações. O papel do

24
PCG e dos PCA é apoiarem uns aos outros e aos colegas docentes, sempre orientando,
esclarecendo possíveis dúvidas, acompanhando e monitorando os trabalhos e auxilian-
do nos ajustes que se fizerem necessários para atingir os objetivos e metas da escola.
Outro ponto a se destacar é a diferença entre Guia de Aprendizagem e Plano Anual de
Ensino (Modelo Pedagógico e de Gestão Volume Único – 2021, p. 34):
• Guia de Aprendizagem: Instrumento de gestão elaborado pelos Professores bimes-
tralmente. É um desdobramento do Plano Anual de Ensino.

• Plano Anual de Ensino: Documento elaborado no início do ano letivo pelos professo-
res, contendo todos os objetos de conhecimento, habilidades e competências que
serão trabalhados em cada bimestre.

Dica

Para divulgação dos Guias de Aprendizagem, a unidade escolar pode utilizar blogs, site
da escola (Google Sites), redes sociais ou Padlet, entre outros recursos.

Orientar Todos os Professores nas Atividades de Trabalho Pedagógico Coletivo


Geral e Individual

Vamos falar desses momentos de formação que estão dentro da carga horária dos
professores em Regime de Dedicação Plena e Integral (RDPI). A Aula de Trabalho Pe-
dagógico Coletivo Geral (ATPCG) é a reunião pedagógica coordenada pelo Professor
Coordenador Geral (PCG), nela participam todos os Professores da escola, tratando
de temas que aprimoram as competências dos educadores, alinhados ao Currículo
Paulista e articulados aos princípios e premissas do Programa. As formações podem
acontecer também nas reuniões de planejamento, de replanejamento e nos horários

25
de estudos individuais. A Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo por Área (ATPCA) é a
reunião pedagógica coordenada pelo Professor Coordenador de Área (PCA) da qual
participam os Professores de cada área com seu respectivo PCA.

Atenção

Para todas as formações estarem em consonância, nas reuniões de alinhamento, o PCG


e os PCA estudam sobre os indicadores da escola e, então, elaboram um plano de for-
mações para ser executado ao longo do ano letivo. Esse documento deve ser analisado
e revisto sempre que necessário.

Na prática

Durante a reunião de planejamento em que ocorreria a elaboração do Plano de Ação


da escola, após a identificação dos problemas a serem priorizados e a aplicação do
Método de Melhoria de Resultados, uma das causas raízes para o baixo desempenho
dos estudantes em Matemática foi a metodologia utilizada por alguns professores.
Esta hipótese foi corroborada pelos Professores Coordenadores de Área nas observa-
ções de aula.
Depois de refletirem sobre o problema e a causa raiz, foi colocado que uma das ações
a serem desenvolvidas pelo PCG Daniel era realizar formações sobre metodologias
ativas em algumas reuniões de ATPCG.
Para desenvolver essa ação, Daniel reuniu-se com os Professores Coordenadores de
Área e juntos planejaram ações de formação para as ATPC do semestre. Durante essa
reunião, indicaram que as metodologias ativas deveriam ser priorizadas e colocaram
que também seriam trabalhados alguns aspectos referentes ao baixo desempenho
dos estudantes em Matemática, nos próximos meses.

26
Finalizado o plano de formação, o PCG levou-o para validação na reunião de alinha-
mento com a Diretora e a Vice-Diretora. A Diretora Lúcia solicitou algumas informa-
ções e a Vice-Diretora Margarida indicou algumas melhorias no documento e, depois,
validaram as ações contidas no plano.
Durante o bimestre, os Professores Coordenadores fizeram as formações sobre me-
todologias ativas. Nas ATPCG, o PCG formava sobre as diferentes metodologias de
maneira geral; nas ATPCA, os PCA realizavam atividades nas quais os Professores
desenvolviam planos de aulas utilizando metodologias ativas para, posteriormente,
relatarem em reunião como os estudantes se portavam diante dessas novas meto-
dologias, compartilhando as dificuldades e os pontos positivos.
Passado esse tempo, as aplicações da Avaliação de Aprendizagem em Processo (AAP),
foi realizada uma reunião extraordinária com os PCA e o trio gestor com o intuito de
checar como estavam se desenvolvendo as ações formativas e estes relataram que
obtiveram os resultados esperados.
Nesta reunião, também foi constatado, por meio dos resultados da AAP, que os estu-
dantes obtiveram melhoras significativas na aprendizagem, exceto nas turmas de 8o
ano do Ensino Fundamental, em Matemática.
O Professor Coordenador da Área de Ciências da Natureza e Matemática, Marcos, in-
formou que a docente que ministra aulas nesta turma precisou se ausentar durante
algumas ATPCA por motivos pessoais. Desta forma, não participou integralmente das
formações, o que poderia indicar o motivo pelo qual sua turma não atingiu os resulta-
dos esperados. Para corrigir esse ponto de atenção, elaborou um plano formativo em
que durante as horas de Horário de Estudos auxiliará a docente e realizará as forma-
ções específicas.

Cursista, perceba que o PCG empregou o método do PDCA no processo, resultando em


maior assertividade e foco na sua intencionalidade pedagógica. Desse modo, aperfei-
çoou a formação, contribuiu para um maior engajamento da equipe escolar e corrigiu
rumos, estabelecendo estratégias para atuar sobre o processo.
Em vários momentos no curso, reforçamos a importância da utilização do método PDCA,
pois é um excelente apoio para o desenvolvimento das ações e para ajudar os profissio-
nais na gestão dos trabalhos.

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3. Caro cursista, na atividade a seguir você será convidado a descobrir uma frase reti-
rada do documento Modelo de Gestão sobre as formações de ATPC; para auxiliá-lo
nesse processo, você contará com uma lista de opções de palavras para escolher e
preencher as lacunas.
As (ATPC / alinhamentos / reuniões / realizadas) devem ser
(conduzidas / voltadas / unidades temáticas) exclusivamente
(à / por / nas) (formação profissional / formação
continuada / formação presencial) dos (professores / profissionais
/ colegiado) da (diretorias de ensino / salas de aulas / educação).

Dica

Cursista, crie um ambiente virtual de armazenamento compartilhado com todos os pro-


fissionais do quadro do magistério da unidade escolar em que serão colocadas as pau-
tas, atas, textos utilizados, sugestões e todos os documentos realizados durante as ATPC.

Liderar Toda a Equipe Escolar no Processo de Formação Continuada

O Professor Coordenador Geral é o líder e principal condutor das diversas formações


que acontecem no ambiente escolar e, muitas vezes, essas formações surgem de ne-
cessidades observadas na própria escola.
Cabe ao PCG a responsabilidade por realizar as formações continuadas junto aos de-
mais docentes da escola, com o intuito de auxiliá-los no desenvolvimento dos traba-
lhos, no fortalecimento dos Princípios, das Premissas, das metodologias e do Ideal
Formativo do Programa, além de fomentar o compartilhamento de boas práticas.

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As Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo Geral (ATPCG) são momentos de caráter es-
tritamente formativo. Por isso, também são utilizadas para orientar e apoiar os Profes-
sores no preenchimento e nas dúvidas em torno dos seus Programas de Ação, Guias
de Aprendizagem e elaboração do PIAF.

Essas reuniões são realizadas preferencialmente em aulas seguidas com todos os do-
centes e podem contar com participações esporádicas do Diretor e do Vice-Diretor pois,
neste momento, eles estão acompanhando os encontros dos Clubes Juvenis. Por isso, o
PCG precisa estar atento a todos os acontecimentos e problemas vivenciados na esco-
la para poder ajudar a transformar os desafios em soluções e novas oportunidades de
crescimento e aprendizagem, colocando em prática os ideais formativos do Programa
Ensino Integral.

Na prática

Os estudantes Ana e Paulo começaram a observar os ambientes da escola e percebe-


ram que havia no pátio externo uma área verde que era pouco utilizada por todos e
começaram a reclamar sobre tal ambiente para os professores. As reclamações che-
garam aos ouvidos do PCG Daniel, que, refletindo sobre a situação, percebeu que de-
veria fazer uma formação aos docentes sobre como incentivar o Protagonismo Sênior
e Juvenil e otimizar a utilização daquele espaço.
Na reunião de alinhamento com a gestão, apresentou suas ideias e, apoiado pela
Diretora e pela Vice, elaborou o plano de formação, que se desenvolveu nas ATPCG
seguintes. Para a realização das referidas formações, o PCG utilizou os documentos
norteadores da COPED e os cursos ofertados pela EFAPE, além de vídeos que ele pes-
quisou sobre protagonismo na internet.
No início do semestre seguinte, os Professores de Geografia e Arte dos estudantes
Ana e Paulo procuraram o PCG e, diante dos materiais coletados no Varal dos Sonhos
e lembrando de suas reclamações sobre a ociosidade da área verde do pátio externo,
tiveram a ideia de realizar uma Eletiva sobre Paisagismo.

29
Os Professores também disseram ao PCG que essa proposta de Eletiva estava alinha-
da com os materiais sobre protagonismo que foram estudados nas ATPCG. O PCG,
vendo a ação protagonista dos docentes, elogiou-os pela iniciativa e disse que estava
muito contente por eles terem lembrado dos questionamentos dos estudantes.
Após a elaboração da ementa da Eletiva, os Professores chamaram Ana e Paulo para
que eles contribuíssem com ideias para a renovação da área verde do pátio externo.
Os estudantes ficaram lisonjeados e aceitaram o desafio.
Os estudantes propuseram aos Professores que, além de trabalhar a questão do paisa-
gismo, poderiam construir uma horta; então, contemplariam a temática da consciência
ambiental e sustentabilidade.
Na semana da validação das ementas das Eletivas, os Professores apresentaram a pro-
posta da Eletiva sobre paisagismo e pediram auxílio para o PCG para colocar em prá-
tica essa ação.
O PCG ficou contente, pois conseguiu perceber o desenvolvimento do Protagonis-
mo Sênior dos professores e do Protagonismo Juvenil dos estudantes Ana e Paulo
e se prontificou a auxiliá-los. Daniel entrou em contato com os gestores e solicitou
autorização e ajuda para busca de parceiros. O PCG, junto com o PCA de Ciências da
Natureza, começou também a buscar cursos, materiais e atividades relacionados a
paisagismo e à implantação de uma horta educativa, para subsidiar o trabalho dos
Professores e estudantes.

No cenário que estudamos, conseguimos observar a prática de alguns princípios e


premissas do Programa, como é o caso da premissa Formação Continuada, em que
observamos a atuação do PCG quando realizou uma ação formativa durante a ATPCG
abordando a premissa Protagonismo e no desenvolvimento de ações protagonistas
por ele mesmo, pelos Professores e pelos estudantes parceiros. Também reforçou a
premissa da Corresponsabilidade ao envolver PCG, PCA, Diretor, Vice-Diretor, Profes-
sores e estudantes em um esforço coletivo em prol da realização de um projeto.
Quando pensamos nos princípios, fica evidente o Protagonismo Juvenil, segundo o
qual todas as ações desenvolvidas na escola devem ser centradas nos estudantes.
E, por fim, ao criar uma horta educativa, contemplando também a consciência am-
biental e a sustentabilidade, os Professores desenvolveram o princípio da Educação
Interdimensional:

30
Racionalidade

A racionalidade é estimulada no aspecto cognitivo, incentivando a busca por novos


conhecimentos.

Afetividade

A afetividade é observada nos sentimentos que os jovens demonstram (preocupação,


interesse, entre outros).

Corporalidade

A corporalidade é o próprio fazer, o trabalho manual e o contato com a natureza promoven-


do ao mesmo tempo a conscientização corporal e a sua relação direta com o meio ambiente.

Transcendência

A transcendência é justamente a responsabilidade ao se preocupar com o outro e com o


meio ambiente.

31
Diário de Bordo

Abordamos neste tópico três premissas (Protagonismo, Formação Continuada e Corres-


ponsabilidade) e dois princípios (Educação Interdimensional e Protagonismo Juvenil)
nas ações do Professor Coordenador Geral.
Registre em seu Diário de Bordo suas reflexões sobre o cenário que estudamos e anote
outros momentos em que o Professor Coordenador Geral pode abordar os demais prin-
cípios e premissas em sua rotina diária.

Substituir, Preferencialmente na Própria Área de Conhecimento, em Caráter


Excepcional, os Professores em Suas Ausências e nos Impedimentos Legais
de Curta Duração e Responder pela Direção da Respectiva Escola, em Caráter
Excepcional e Somente em Termos Operacionais, em Ocasional Ausência do
Vice-Diretor, nos Períodos em que o Diretor Estiver Atuando como Agente
Difusor e Multiplicador do Modelo Pedagógico da Respectiva Escola

Substituições
O Professor Coordenador Geral (PCG) nas escolas que integram o Programa Ensino In-
tegral, além das atribuições específicas dos Professores Coordenadores, desempenha
duas atribuições específicas, substituindo a direção ou os Professores na sala de aula.

32
Na prática: 1. Professor

O Professor Carlos, de Matemática, informou à Diretora Lúcia que sua mulher teve
filho na madrugada e solicitou a licença-paternidade. A partir desta informação,
Lúcia organizou como se daria a substituição de Carlos para que seus estudantes
não ficassem sem aula.
Ao consultar a Resolução SE no 10/2020, artigo 13, Lúcia verificou que o único do-
cente disponível para substituir Carlos nas aulas do dia seguinte seria o PCG Daniel,
pois os outros professores estariam em ATPCA ou em sala de aula. Daniel, tomando
ciência da situação, informou os PCA que substituiria o Professor Carlos até que ou-
tro Professor da área pudesse ministrar essas aulas.

Resolução SE no 10/2020: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/RESOLU%C3%


87%C3%83O%20SE%2010%20.HTM?Time=05/04/2021%2021:51:17.

Os profissionais que atuam nas escolas que fazem parte do Programa Ensino Integral
atuam em Regime de Dedicação Plena e Integral (RDPI). Por conta disso, nessas escolas
não há a figura do professor eventual. Assim, também é uma função do PCG substituir,
em caráter de excepcionalidade, e preferencialmente em sua área do conhecimento, as
ausências dos Professores.

33
Na prática: 2. Direção

A Vice-Diretora Margarida entrou em férias no mês de abril, ficando o Professor


Coordenador Daniel e a Diretora Lúcia respondendo por suas atribuições durante
esse período.
Passada uma semana, Lúcia recebeu um comunicado da Diretoria de Ensino infor-
mando que haveria formação de Diretores na próxima semana. Então, chamou o PCG
e lhe informou que, naquela data específica, ele responderia pela direção da escola,
somente em termos operacionais.

O PCG pode responder pela direção da escola, em caráter excepcional e somente em


termos operacionais, em ocasional ausência do Vice-Diretor, nos períodos em que o Di-
retor estiver atuando como agente difusor e multiplicador do modelo pedagógico da
respectiva escola.

4. Cursista, para você verificar seus conhecimentos, propomos um checklist de verda-


deiro (V) ou falso (F) sobre as atribuições do PCG.
( ) A Professora Sara de História precisará se ausentar na terceira e quarta aulas do
período da manhã. O PCA de Ciências Humanas, André, estará substituindo outro
Professor que faltou por necessidade médica. Os outros docentes se encontram
em ATPCA. Daniel, PCG graduado em Matemática, poderá substituir a docente.

( ) A Diretora foi convocada para uma formação presencial na Diretoria de Ensino e


a Vice-Diretora está em período de férias. O PCG assume, em termos operacio-
nais, a direção momentânea da escola.

( ) O Professor de Filosofia precisou faltar por razões de saúde. O PCG é o primeiro


solicitado para substituir o docente.

34
Dica

Para auxiliar nas substituições e para nenhum professor ficar prejudicado por substituir
mais aulas que outro, é interessante criar um painel colocando a quantidade de aulas
que o docente faltou e as que ele substituiu, mostrando a todos a quantidade de substi-
tuições que cada um teve.

35
Encerramento do Módulo

Caro cursista, chegamos ao final do Módulo 4. Esperamos que você tenha compreen-
dido as principais atribuições do Professor Coordenador Geral (PCG) de uma escola do
Programa Ensino Integral e como sua atuação de liderança pode fazer toda a diferen-
ça nos resultados da escola.
No próximo módulo abordaremos as atribuições do Professor Coordenador do Núcleo
Pedagógico (PCNP). Até lá!

36
Referências Bibliográficas

SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar no 1.164, de 4 de janeiro de 2012. (Atuali-


zada até a Lei Complementar no 1.191, de 28 de dezembro de 2012.). Institui o Regime
de Dedicação Plena e Integral (RDPI) e a Gratificação de Dedicação Plena e Integral
(GDPI) aos integrantes do quadro do Magistério em exercício nas escolas estaduais
de Ensino Médio de período integral, e dá providências correlatas. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.comple
mentar-1164-04.01.2012.html. Acesso em: 5 abr. 2021.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Resolução SE no 10, de 22 de janeiro
de 2020. Dispõe sobre a gestão de pessoas dos integrantes do Quadro do Magistério
nas escolas estaduais do Programa Ensino Integral (PEI), que ofertam Anos Finais do
Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio e dá providências correlatas. Disponível em:
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/RESOLU%C3%87%C3%83O%20SE%20
10%20.HTM?Time=05/04/2021%2021:51:17. Acesso em: 5 abr. 2021.

37
Gabaritos

1. A sequência correta é: 1, 2, 3, 4, 5.

2. Alternativas corretas: a, b, d, f, g.
Comentários:
A alternativa c está incorreta, pois os estudantes necessitam desenvolver habilidades e com-
petências específicas do componente Educação Física que contribuem para sua formação
integral. A alternativa e está incorreta, pois as aulas de Projeto de Vida possuem finalidades e
conteúdo específicos a serem trabalhados com os estudantes. A alternativa h está incorreta,
pois os momentos dos Clubes Juvenis são destinados aos estudantes para desenvolverem e
fortalecerem o Protagonismo Juvenil e a autonomia, além de serem espaços onde os estu-
dantes trabalham temas ou áreas de seu interesse. A alternativa i está incorreta, pois todos
precisam de momentos de descanso para poder recuperar suas energias e, consequente-
mente, ter maior disposição para se dedicar aos estudos.

3. As ATPC devem ser voltadas exclusivamente à formação continuada dos profissionais


da educação.

4. A sequência correta é: V, V, F.
Comentários:
A afirmativa “Daniel, PCG graduado em Matemática, poderá substituir a docente [de Histó-
ria]” é VERDADEIRA. Conforme o artigo 6o, item V, o PCG substitui, preferencialmente na pró-
pria área de conhecimento, em caráter excepcional, os Professores em suas ausências e nos
impedimentos legais de curta duração.
A afirmativa “O PCG assume, em termos operacionais, a direção momentânea da escola” é
VERDADEIRA. Conforme o artigo 6o, item IX, o PCG responde pela direção da respectiva es-
cola, em caráter excepcional e somente em termos operacionais, em ocasional ausência do
Vice-Diretor, nos períodos em que o Diretor estiver atuando como agente difusor e multipli-
cador do modelo pedagógico da respectiva escola.
A afirmativa “O PCG é o primeiro solicitado para substituir o docente [de Filosofia]” é FALSA.
Conforme o artigo 6o, item V, o PCG substitui, preferencialmente na própria área de conheci-
mento, em caráter excepcional, os Professores em suas ausências e nos impedimentos legais
de curta duração, porém ele não é a primeira opção; é necessário verificar se outros docentes
da área estão em horário de estudos.

Gráfico da página 11 elaborado pelos autores do curso. Demais ilustrações e fotogra-


fias: Getty Images.

38
Anexo 1

ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO PROFESSOR COORDENADOR GERAL (PCG)

Artigo 6º - São atribuições específicas do Professor Coordenador Geral das Escolas


Estaduais do Programa Ensino Integral, além daquelas inerentes ao ocupante do respectivo
posto de trabalho: (NR)

- Artigo 6º, "caput", com redação dada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28/12/2012.
I - executar o plano político-pedagógico de acordo com o currículo, os programas de ação e
os guias de aprendizagem;
I - executar a proposta pedagógica de acordo com o currículo, os programas de ação e os
guias de aprendizagem; (NR)
- Inciso I com redação dada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28/12/2012.
II - orientar as atividades dos professores em horas de trabalho pedagógico coletivo e
individual;
III - orientar os professores na elaboração dos guias de aprendizagem;
III - elaborar o seu programa de ação com os objetivos, metas e resultados de aprendizagem
a serem atingidos; (NR)
- Inciso III com redação dada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28/12/2012.
IV - organizar as atividades de natureza interdisciplinar e multidisciplinar de acordo com o
plano de ação;
V - substituir, preferencialmente na própria área de conhecimento, sempre que necessário,
os professores do respectivo em suas ausências e nos impedimentos legais de curta duração;
VI - participar da produção didático-pedagógica em conjunto com os professores da
respectiva Escola;
V - substituir, preferencialmente na própria área de conhecimento, em caráter excepcional,
os professores em suas ausências e nos impedimentos legais de curta duração; (NR)
VI - coordenar as atividades dos Professores Coordenadores de Área de Conhecimento; (NR)
- Incisos V e VI com redação dada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28/12/2012.
VII - avaliar e sistematizar a produção didático-pedagógica no âmbito da respectiva Escola;
VIII - apoiar o Diretor nas atividades de difusão e multiplicação do modelo pedagógico da
respectiva Escola, em suas práticas educacionais e de gestão pedagógica, conforme os
parâmetros fixados pelos órgãos centrais da Secretaria da Educação;
IX - responder pela direção da respectiva Escola, em caráter excepcional e somente em
termos operacionais, em ocasional ausência do Vice-Diretor, nos períodos em que o Diretor
estiver atuando como agente difusor e multiplicador do modelo pedagógico da respectiva
Escola.

39
Referências: SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Lei complementar
1.164, de 04 de janeiro de 2012. Alterada pela Lei complementar 1.191, de 28 de
dezembro de 2012. Institui o Regime de dedicação plena e integral - RDPI e a
Gratificação de dedicação plena e integral - GDPI aos integrantes do quadro do
Magistério em exercício nas escolas estaduais de ensino médio de período integral,
e dá providências correlatas. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.complemen
tar-1164-04.01.2012.html. Acesso em: 20 abr. 2021.

40
Anexo 2

Observação de Sala de Aula

Um dos propósitos da observação de sala de aula é auxiliar o Professor no


planejamento, na gestão da sala de aula e nas estratégias de ensino e avaliação da
aprendizagem. A sala de aula é um locus estratégico de observação para que dela
surjam as reais necessidades de formação continuada dos Professores.

Para cada observação de sala de aula deverão ser definidos focos específicos
(negociados entre a Equipe Gestora e os Professores), de forma que conduzam a
análises claras e precisas, que permitam identificar aspectos merecedores de
observação e discussão mais aprofundadas.

Existem diferentes formas de recolher dados durante a observação da sala de aula,


permitindo, cada uma delas, reunir determinado tipo de informação e responder a
objetivos específicos.

A observação pode ser orientada por diferentes tipos de instrumentos, que permitem
os registros dos aspectos específicos da observação e evidenciam a prática docente.

Pretende-se que o observador registre a maior quantidade de informação possível


sobre as atividades realizadas, os métodos de ensino utilizados, as interações
estabelecidas e outros aspectos observados.

Protocolo de Observação

O Protocolo de Observação é um instrumento de apoio para subsidiar a ação de


observação da prática do Professor por meio de eixos norteadores. Este formulário
poderá ser adaptado pela Equipe Gestora em conjunto com o Professor. A equipe e o
Professor devem discutir e decidir quais aspectos devem ser observados, registrados e
analisados de forma a melhorar a aprendizagem dos alunos.

Da mesma forma, as equipes devem definir quais são as melhores evidências que
caracterizam cada um desses indicadores. Assim, os formulários poderão ser
adaptados, tendo por base as características, a realidade e a necessidade da unidade
escolar, ou seja, a definição do(s) aspecto(s) mais relevante(s) e que precisa(m) de mais
atenção dentro do planejamento, dos projetos e dos acordos prestabelecidos.

O presente Protocolo de Acompanhamento é, portanto, passível de adequação para


possibilitar à Equipe Gestora a autonomia no processo, com liberdade para
complementar, discutir, analisar e definir os indicadores necessários à intervenção para
melhorar a realidade escolar. Esses ajustes devem ser fruto da demanda e da
necessidade de cada unidade escolar, e acordados entre a Supervisão, a Equipe
Gestora e o corpo docente.

Não se pretende constituir modelos prontos a ser utilizados, mas eixos norteadores do
que é necessário ser observado. Portanto, os instrumentos podem ser ampliados,

41
transformados e adaptados de acordo com a necessidade de cada escola, considerando
que alguns itens poderão não se adequar a todas as situações. É importante manter os
eixos norteadores que servirão de parâmetros de análise pelas equipes regionais e
centrais da SEDUC.

Planejamento

Antes da observação, deve ocorrer o planejamento da atividade pela Equipe Gestora,


reforçando seu objetivo, deixando bem claro qual o foco dessa atividade e o papel de
cada um e estabelecendo uma agenda; definindo os pontos para a observação que são
prioridade naquele momento; e estudando o Protocolo de Observação proposto.
Os Professores devem ter sido informados sobre a visita de sala de aula e seus
objetivos. É importante apresentar os propósitos de formação continuada que
pressupõem a visita e salientar que esta será realizada após um planejamento junto aos
Professores, quando serão estabelecidos os aspectos observáveis (Protocolo de
Acompanhamento), os procedimentos e o cronograma das visitas.

Realização da Observação

Fazer observação de aula é uma tarefa complexa que será construída pela equipe ao
longo do processo. No entanto, é importante que alguns pontos (combinados) sejam
trilhados durante essa observação:

• ter claro qual o foco da observação da aula e anotar os diferentes aspectos


definidos como pontos de observação;
• posicionar-se onde tenha um campo visual de toda a sala;
• não interromper a aula: as intervenções serão feitas no momento do feedback;
• ser objetivo nas anotações e não tentar avaliar nem interpretar nesse momento;
• o trabalho de avaliação e interpretação será feito posteriormente quando
houver a análise dos dados pela Equipe Gestora;
• anotar a otimização do tempo entre as diversas atividades desenvolvidas;
• registrar pontos positivos, pontos de atenção e evidências dos itens observados;
• registrar o ponto de vista do Professor sobre a aula, como, por exemplo, se a aula
ocorreu como habitualmente ou algum evento aconteceu.

Reunião da Equipe Gestora Após Observação da Aula

É imprescindível que a Equipe Gestora se reúna para fazer a leitura e discussão a


respeito do feedback que será realizado com o professor. Nesse sentido, levantamos
alguns aspectos a serem lembrados:

• a leitura do protocolo deve ocorrer pouco tempo depois da observação; assim, o


observador pode complementar os apontamentos;
• a leitura deve ser reflexiva e basear-se no objetivo da observação;
• a equipe deverá fazer anotações sobre encaminhamentos para facilitar a
devolutiva que será feita com o Professor;
• agendar uma entrevista com o Professor para realizar o feedback;

42
• fazer um cronograma com as próximas visitas a serem realizadas;
• a equipe precisa se preparar para essa conversa com o Professor, pois a
abordagem, a forma como ela se comunica e com qual propósito vão fazer toda a
diferença para a receptividade do Professor em receber o feedback e em ter a
presença da Equipe Gestora na sala de aula.

Entrevista com o Professor/Devolutiva – Feedback

O passo seguinte é a devolutiva do acompanhamento ao Professor. Nesse momento, é


importante que a abordagem seja amigável e profissional, pois o objetivo dessa ação
não é punição ou vigilância: é formativo e consiste em aprender com o outro e
melhorar. Deverá haver comentários de ambas as partes sob a forma de reflexões a
respeito da aula; se os objetivos estabelecidos foram atingidos; quais aspectos devem
ser mantidos; e quais precisam ser alterados ou adaptados. Alguns pontos importantes
são:

• converse com o Professor e troque impressões sobre os pontos positivos e


depois sobre os pontos de atenção, utilizando sempre exemplos que partam da
prática;
• é necessário colocar a escuta em prática e conduzir esta conversa, de feedback,
de uma forma que busque estimular a reflexão do Professor; apontar o que
observou e suas evidências; e sugerir intervenções para melhorar os pontos de
atenção, combinando algumas estratégias e encaminhamentos;
• agendar com o Professor uma próxima visita.

Atividade

Em conjunto com a Equipe Gestora da escola, aplique o Protocolo de


Acompanhamento de Sala de Aula para fazer um levantamento dos indicadores
relacionados aos seguintes itens:

• aspectos organizacionais;
• aspectos pedagógicos;
• relação professor/aluno;
• avaliação de aprendizagem.

A partir desse levantamento, você terá um diagnóstico da situação da sala de aula e


poderá discutir com a Equipe Gestora e os Professores as ações que vão impactar e
melhorar o processo de ensino e aprendizagem da escola.

43
Anexo 3

PROTOCOLO DE ACOMPANHAMENTO DE AULA (Professor Coordenador)

DIRETORIA DE ENSINO ESCOLA

Professor(a)

Componentes Curriculares Ano/Série/Turma Data da Observação

Observador(a) Cargo/Função

Objetivos da aula:

OBS.: Antes de utilizar o protocolo de acompanhamento, recomenda-se a leitura do Documento Orientador –


Protocolo de Observação de Sala de Aula.

1. Aspectos Escala
Indicadores Observação/Evidências
organizacionais 1 2 3 4
A aula tem início nos primeiros cinco
minutos e os atrasos, caso ocorram, são
administrados.
A aula é realizada mediante ritmo
estimulante e adequado ao nível de
dificuldade proposto.
O Professor evita a ocorrência de
interrupções em sala de aula, não
desperdiçando o tempo de ensino
e de aprendizagem.
1.1. Otimização
O Professor usa tom de voz adequado e
do Tempo
atenta-se a todos os estudantes.
O Professor permite ausências dos
estudantes (ir ao banheiro ou tomar água)
de forma coerente.
O ritmo de instrução é ajustado para
atender aos estudantes que aprendem com
maior ou menor facilidade.
Os estudantes que não terminam as
atividades durante a aula recebem
orientação especial para que se mantenham
no ritmo da turma.
O ambiente mantém-se organizado.

A disposição dos estudantes está adequada


à aula de forma que todos participem.
O Professor usa critérios coerentes de
1.2. Otimização
agrupamento dos estudantes.
do Espaço
O Professor circula pela sala de aula.

Os Professores utilizam espaços escolares além da sala de aula:


Biblioteca/Sala de Leitura

44
Quadra

Laboratório de Ciências

Sala do Acessa Escola

Sala de Multimídias

2. Aspectos
Indicadores 1 2 3 4 Observação/Evidências
pedagógicos
Verificar se o Professor:
Usa o Caderno do Professor para o
planejamento das aulas.
Aplica as Situações de Aprendizagem
propostas no Caderno do Professor.
Utiliza o Caderno do Estudante como
orientação para lição de casa.
2.1. Utilização Utiliza o Caderno do Estudante como
do Currículo registro em sala de aula.
O Professor utiliza outros materiais para o planejamento das aulas para desenvolvimento do
Currículo :
Livro didático
Outros recursos pessoais (revistas, jornais,
livros etc.)
Recursos digitais: lousa digital, datashow,
internet
Verificar se o professor:
Demonstra conhecimento do material
e domínio do conteúdo e habilidades
propostas.
Informa aos estudantes sobre os objetivos
da aula, habilidades a serem trabalhadas e
as atividades a serem realizadas.
Considera os conhecimentos prévios dos
estudantes no desenvolvimento dos
conteúdos.
Promove contextualização entre o conteúdo
e as vivências do estudante.
2.2. Processos e
Apresenta explicações claras sobre as
estratégias de
atividades e situações de aprendizagem.
ensino e
Acompanha o desenvolvimento das
aprendizagem
atividades de forma interativa.
Propõe a aplicação das habilidades
desenvolvidas na sala de aula em
outros contextos.
Adequa a linguagem à informação ou
explicação quando não compreendida
pelos estudantes.
Oferece atividades para reforço da
aprendizagem.
Propicia atividades diversificadas que
garantam que a recuperação contínua
aconteça de forma satisfatória.

45
Estimula e dá clareza ao estudante da
importância de se fazer atividades em casa
para a sua aprendizagem.
Propõe atividades de apoio aos estudantes
com diferentes níveis de aprendizagem,
diversificando estratégias para atender as
necessidades destes estudantes.
Apresenta devolutivas construtivas aos
estudantes.
Faz a síntese dos assuntos ao final da aula.
Trabalha em conjunto com os Professores
da mesma turma na proposição e realização
de ações docentes que respondam às
necessidades dos estudantes.
Registra o progresso do estudante em ficha
individual durante o processo de
recuperação.
3. Relação
Professor/ Indicadores 1 2 3 4 Observação/ Evidências
estudante
Verificar se o Professor:
Reforça e valoriza as intervenções dos
estudantes.
Realiza mediação de conflitos de forma
positiva.
Percebe atitudes de respeito mútuo entre
Professor e estudantes.
Percebe atitudes de respeito mútuo entre
os estudantes.
Propicia oportunidades de trabalho
cooperativo entre os estudantes.
Passa aos estudantes orientações,
promovendo concentração e autonomia.
Favorece a participação do estudante
com atividades da oralidade.
Propicia momentos específicos para que os
estudantes possam verificar e analisar suas
soluções individuais e as dos colegas em
determinadas situações-problema.
Propõe atividades extraclasse para estímulo
da leitura e da escrita.
Estimula a participação e o envolvimento
de todos os estudantes na aprendizagem.
Demonstra ter alta expectativa quanto à
aprendizagem de todos os estudantes.
Percebe que os estudantes questionam
ideias e pontos de vista de forma
construtiva à aprendizagem.
Os estudantes demonstram entusiasmo
pelo conteúdo trabalhado.

46
4. Avaliação da
Indicadores
aprendizagem 1 2 3 4 Observação

Obs.: este item deve ser preenchido com base nos registros do Professor (Plano de Ensino, Diário de Classe etc.) e demais
informações fornecidas por ele.
O Professor faz uma avaliação diagnóstica
no início de cada etapa de ensino, para
adequar o seu Plano de Ensino às
características de sua turma.

O Professor usa a avaliação proposta no


Caderno do Professor.
O Professor tem registro próprio do
progresso de cada estudante.
O Professor monitora o desenvolvimento
das habilidades previstas para cada
bimestre.

Os instrumentos avaliativos estão de acordo


com as habilidades e competências
previstas para o ano/série.

Legenda:
1 - Não atende ao indicador.
2 - Atende parcialmente ao indicador.
3 - Atende ao indicador.
4 - Atende plenamente ao indicador.
No campo Observação, relate as evidências de atendimento ao indicador.
Feedback
Realizado entre o Professor Coordenador e o Professor após reunião da Equipe de Gestão
Aspectos observados:
1 Organizacionais
2 Pedagógicos
3 Relação Encaminhamentos/Tratativas
Professor/estudante
4 Avaliação da aprendizagem
Indicadores observados
Apontamentos/Evidências

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