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6208, Sesso do Conselho Universitario. Ata. Aos quetro dias do més de novembro de mil novecentos e sessenta e oito, 4s nove horas, reuniu-se o Ccnselho Universitario, em Sess&o ixtraordi nfrie, na Reitoria da Universidade de Sao Paulo, Cidade Univer- sitéria Armando de Salles Oliveira, sob a presidéncia do Magni- fico Vice-Reitor, em exercicio, Prof. Dr. Hélio Lourengo de 0- liveira, e com a presenga dos seguintes Senhores Conselheiros: Alfredo Buzaid, José Pinto Antunes, Oswaldo Fadigas Fontes Tor res, Marcello de Moura Campos, Joao Alves Meira, Antonio Bar- ros de Ulhéa Cintra, Euripedes Simdes de Paula, Paschoal Ernes- to Américo Senise, Antonio Adamastor Corréa, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Iucio Penna de Carvalho Li ma, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Halavolta, Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, El za Salvatori Berqué, José Francisco de Camargo, Laerte de Almei, da Moraes, Ariosto Mila, Jon Andoni Vergareche Maitrejean, José Moura Gongalves, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira, A~ chille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinhei- ro, Glete de Alcantara, Antonio Guimaraes Ferri, Iuiz Ferreira Martins, José Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sid~ ney Augusto Camara, José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Fi- lho, José Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Silva, Sa- muel Henrique Nobre, José Miguel Martins Veloso e Pedro Wongts- chowski, presente, também, o Dr. José Geraldo Soares de Mello ; Secret&rio Geral. Havendo nimero legal, o Reitor declara aber ~ tos os trabalhos, 0 Reitor submete 4 discussio a Ata da 6165 s&o (Ordinéria), realizada a 28 de outubro de 1968, Em votagio & unfnimemente aprovada.(Em discussfo a Ata da 619a Sessio (Ex- traordinaéria), de 29 de outubro de 1968. A Secretaria Geral a- presenta, desde logo, a seguinte retificagao: "Na 272 linha de fle. 3, onde se 1é: "1, Instituto de Ciéncias Sociais", leia-se: "1, Instituto de Ciéncias Basicas". 0 Conselheiro Buripedes Ma- lavolta apresenta a seguinte emenda: "Procura esclarecer o Con- selho Universitario sdébre os motivos que levaraia Comissio Espe- cial a propor os 4 Institutos com os nomes correspondentes, mos trando a congruéncia que hd nos mesmos j& que definem reas 49 conhecimento necessérias 4 formagdo profissional de engenheiros agronomos, engenheiros florestais e licenciadas em ciéncias do- mésticas. Defendendo a manutengao da palavra "Zootecnia" no no~ ne de um dos 4 Institutos lembra entze outres coisas: que, além de fazer parte do curriculo minimo natérias de zootecnia nao ha 2m quase dez anos objeto do ensino, da pesquisa e da extensao na Escola Superior de agricultura "Iuiz de Queiroz", com algumas contribuigdes importantes entre as quais nic 6 a menor aquela espelhada no fato de que dezenas, talvez centenas de engenhei. ros agrénomos distribuidas pelo Pais, particulavmente em ‘Sao Paulo, desempenham fungdes particulares ou oficiais come zooveg nistas de fato, principalmente dando assist@ncia na zona Tural através da Casa da Lavoura. Menciona as atividades de pds ~ gre duagio ao nivel de mestrado desenvolvidas na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Lembra ainda que na regulamenta~ g&o recente da profiss4o de zootecnista o direito de exercé-ia fica assegurado, em pé de igualdade, aos zootecnistas prépria mente ditos, aos engenheiros agrénomos e aos veterinarios. Acen tda, finalmente, que: a questdo de nomes é secundérias acha -se em transito na Assembléia Legislativa um projeto de lel preter dendo“criar na Escola Superior de Agricultura “Luiz de "Queiras” um curso de zootecnia, do qual constam varias alternativas pro postas pela "Iuiz de Queiroz", entre as quais uma que lhe pare ce particuldrmente interessante 4 Universidade de S& Paule qual seja a do oferecimento, por parte de sua Escola, conjuntamente com a Faculdade de Medicina Yeterinaria do curriculo em questao © que poderia ser feito, no seu entender com muiiio proveito e ¢ conomia de dinheiros piiblicos; para ésse tipo de colaboracio u niversitéria estaraéo sempre abertas as.portas da "Luiz de Que, roz". S&o Paulo, 4 de novembro de 1968 as) Euripedes Malavolta Diretor"» 0 Conselheiro Orlando Marques de Paiva apresenta emen da nestes térmoss "0 Conselheiro Orlando Marques de Paiva essin se manifestous Em uma das Gltimas sessdes tive oportunidade de manifestar meu temor de que, na ansia de concedermos @ "status" de "campus" 4 algumas Faculdades chegassemos a exagéros, apro - vando a transformagdo de Cadeiras em Departamentos, para, agru pando~as, criarmos, de certa forma artificialmente, Institutos. Este agodamento j& nos trouxe algumas dificuldades e parece ~mo que voltar& hoje a provocd-las. Preliminarmente lango a seguin te observagao: a) Se a Faculdade de Medicina Veterinaria confe- re diplomas que garantem aos médicos veterinérios o ‘exercieio profissional na esfera da zootecniay b) Se a Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", do mesmo modo, confere diplonas que garantem aos engenheiros agrénomos o exercefoio profissional na esfera da zootecnia; ¢) Se, ainda, as duas Escolas apresentan curriculos que estdo longe de se superporem no tocante ao ensiim we Bon no da Zootecnia, néo h& como fugir a esta conclusdos algo ha de errado num déles, N&o pretendo arvorar~me em juiz; limito-me a oferecer subsidios para facilitar a epreciagdo da proposta que farei ao final da minha intervengdo, No {tem 4 da proposta da Gomissdo destinada a estudar os "campi" cogita-se da criagdo en tre os Institutes de Piracicaba, do de Fitotecnia e Zootecnia 4 Em sessio anterior afirmei também, a respeito da composigdo De partamental déste Instituto, que a situag&o do Departamento de Zootecnia, alf colocado ao lado dos Departamentos de Fitotecnia, Solos e Geologia, Fitopatologia e Entomologia e Silviculturatm se assemelhava & figura que Dilermando de Assis cita‘em seu li vro, a Tragédia de Piedade, onde sao examinados aspetos da vida de Euclides da Cunha: “um pé de milho no meio de um cafézal" No gostaria evidentemente de indagar aos membros da Comissao porque colocaram a Zootecnia ao lado da Fitotécnica . Seria pe dir-lhes justificativa impossivel. Apreciaria saber, todavia,se achariam possivel considerar-se o exercicio profissional no ter reno da Fitotecnia sem a base da Fitopatologia, Deixo, todavia, de fazer a pergunta pelo fato de ser dbvia a resposta, Como en tender-se, ent3o o exerc{eio profissional na 4rea da Zootéeni- ca, sem os fundamentos da Zoopatologia (para manter o paralelis mo) ou patologia animal? Isto 8, sem sélida formag%o médica? Di fici1 igualmente de justificar. Tenho para mim que os eminentes nestres “da ESALQ nfo desejavam ganhar posig&o estratégica vanta Josa, adiantando-se ds discussdes que se ferirdo quando examimr mos a.definigao de areas profissionais, no {tem da C4mara Curri cular, Longe de mim, por outro lado, a intencAo de impedir que a ESALQ conserve na lista de suas disciplinas a de Zootecnia ; mas daf a elevar o que é simples matéria de formag&o profissio- nel para o Engenheiro agrénomo, 4 condigdo de nome de um Insti- tuto de caracter{sticas profissionais, parece inadmiss{vel. 0 argumento de que a Zootecnia figura no elenco das disciplinas in tegrantes do curriculo minimo é irrelevante, pois, também o re lativo 4 Medicina Veterinaria prevé a incluso de disciplinasc@ mo de Elantas Porrageiras e Pastagens, Ecologia, Economia Rural, sem que nos haja passado pela mente ministrar, no curriculo da FeMeVe, a8 disciplinas de Anatomia e Fisiologia Vegetais, de Ge nética e Melhoramento dos Vegetais, de Biogufmica das Plantes, com o objetivo de fornecer aos diplomados em Medicina Veterind ria a condigdo de praticarem a Fitotecnia, sem o lastro da Fito patologia, Dir-se-ia que Agrénomos podem colaborar com os Médi-~ An cos Weterinarios em certos problemas de Zootecnia, que se susten ta no estudo da Ecologia, da Nutrig&o Animal, da Economia Rural, das Técnicas de Manejo, das Construgées Rurais, etce » Qual, en tretanto, a participag&o de uns e outros ? Ao Engenheiro Agréno mo cabe, particularmente, o estudo do clima, do solo, das plan tas, enfim, da matéria prima que dever4 ser fornecida 4 m&quina animal; esta por sua vez é especialmente visada pelo Médico Vete rinério, Suponha-se, agora, que pretendamos melhorar a mAquina ¢ explor4-la econdmicamente, aplicando determinados métodos para alcancgar ésse objetivo, Bastaria apenas a decisdo, a intengio 7? QU, € agora a pergunta enderegada aos varios e eminentes médi, cos membros déste Conselho, ha importantes requisitos a cumprir, ou seja, os do exate conhecimento do conjunto de fatores que con dicionam a saide do animal ? Focalizemos, a titulo de exemplo, o problema da reprodugdo animal ¢ inseminacgdo artificial. Trabalho recente demonstrou que material fecundante importado, colhido de touros provados superiores, utilizado para inseminacao, mediante emprégo de técnica padronizada homogéneamente aplicada, levou @ resultados surpreendentes: as percentagens variaram entre 14, 3% e@ 100% de prenhezes. As pesquisas foram realizadas em SAo Paulo, de 1962-1965. Como explicar a diferenga altamente significante dos resultados obtidos em milhares de casos? Aqui, devemos voltar ao exame dos requisitos descurados, Quais as falhas ? Faltou o cum primento de relevante requisito, ou seja, 9 levantamento prévio do estado de higidez, de sanidade do rebanho, Por outras pala~ vras, faltou o levantamento das moléstias da esfera da reprodu go (brucelose, leptospirose, tricomonfase e vibriose), que deve ser realizado pelo médico veterindrio e sémente por Sle, Falviau também o despistamento das disfungdes hormonais (por exemplo, o diagnéstico pela palpacdo retal de cistos foliculares e cistos 1iteos) qué deve ser realizado pelo médico veterinério e sdmente por éle, Paltou ainda a identificag#o de defeitos anatémicos co mo a persisténcia de restos embrion4rios, vale dizer, a identifi, cag&o de vicios anatémicos, determinando esterilidade, que deve ser diagnosticada pelo médico veterinario e sémente por @le. Mas n& mais. Focalizemos a questdo da Nutrigao Animal. A quem cabe determinar as quantidades necess&rias dos diversos nutrientes,con tidos nos alimentos para que os animais atinjam condigdes ideais de saide e de produgdo? A quem cade a terapéutica das molést ta da nutricgdo, como as avitaminoses, como a caréncia de fdsforc Bste problema n&o depende prdpriamente da an&lise do solo, nem 5 ~5- das plantas, mas da giroulagSo dos fésforos no sistema ecolégico, s6 identificdvel no enimal pela andlise do sangue (fdsforo inor~ génico no sangue) e pelas manifestagdes de baixa produtividade e reprodutividade. Num dos solos mais ricos de fésforo, no Estado de Sa0 Pavlo (terra roxa de Ribeirdo Préto ~ latosolo), 0 reba nho bovino revela acentuados sintomas de caréncia de fésforo, A quem cabe o diagnistico ? Sem divida que ao médico veterindrio e sémente a éle. E que dizer da aclimag&o dos animais de origem eu ropéia, nas nossas condigées de trépico bmido, envolvendo rea- gdes genético-fisiolégicas, com reflexos na eficiéncia reproduti va, na perda de apetite e na produgdo, exigindo os chamados ma~ ne jos para o ajustamento da maquina ao meio? A quem pertence a tarefa de tornd~le efetiva ? Sem divide que ao médico wotorini. rio e sémente a éle. CONCLUSAO ; Sé 0 zootecnista, cuja formagao profissional seja mais completa, porque lastreada no estudo apro fundado das estruturas, das fungdes, das disfungdes ¢ da patolg gia animais, tera possibilidade de promover o melhoramento para produgo de alimentos superiores, como as insubstitufveis protef nas de origem animal. Por éstes motivos e muitos outros que se~ ria fastidioso enumerar, parece mais de que inadequado permitir haja na ESALQ um Instituto de Zootécnica, que a "Luiz de Queiroz " ministre a disciplina va 1a; que os agrénomos possam exercer ati vidades profissionais na 4rea da zootecria, admita~se; mas que levem a 2ootecnia ds alturas de titulo de um Instituto é demais, fiste Conselho mediterd bastante sébre a decisdo a tomar, face ao interésse que encerraré para estudantes de Medicina Veterinaria e para a carreira profissional. A Faculdade de Medicina Veterind ria por seus representantes estara alerta para repelir quaisquer tentativas de invasao, de incorporagao, de apropriag&o de terri- térios t&cnico-cientificos que mais pertencem aos médicos veteri narios do que aos agrénomos", A Conselheira Elza Salvatori Ber- qué retifica a 2a, linha das fls. 3: onde consta: "Manifesta- se contrariamente a qu2 o numero de Institutos do Interior seja maior’do que em Sdo Paulo", deverd constar: "Manifesta-se contra riamente 4 proposta da Comiss4o, apresentando a seguinte propos- ta: Em votagdo, a ata, sem prejuizo de emendas, 6 aprovada, En votagdo, a proposta de retificagdo apresentada pela Secretaria Ge val é aprovada. Em votagdo, a emenda do Conselheiro Euripedes Malavolta é aprovada. Em votagao, a emenda do Conselheiro Orlan- Go Marques de Paiva é aprovada, Em votag4o, a retificagdo propos ta pela Conselheira Elza Salvatori Berqué é aprovada.|]O Reitor ete comunica que, tendo em vista pedido de dispensa do ProfeDre An~ tonio Guimaraes Ferri, a Congregagéo da Faculdade de Medicina Veterinaria elegeu para seu representante, junto ao Conselho J niversitério, o Pros’. Dr, Adolpho Ribeiro Netto, ¢ como Ssuplen te o Prof. Dr, Metry Bacila. A seguir, o Reitor comumica que & Congregagdo da Faculdade de Filosofia, Ciéncias e Letras elegeu © Prof, Dr. Laerte Ramos de Carvalho para, na qualidade de Su- plente, exercer a fungo de representante da mesma Congrega¢ ao junto ao Conselho Universitario, até 16 de novembro de 1970. 0 Cons, José Ferreira Fernandes solicita justificagao de suas fal tas ds sessdes anteriores. Eo Cons. Telemaco de Macedo Van Lan gendonck justificou, antecipadamente, sua auséncia as - sossdes desta data, Entra em discuss&0 o item 2 da Ordem do’Dia,que tra ta dos "campi" propostos para a Universidade de Sdo Paulo.0 Con selheiro GdwendOMMOBeyaimeueee? lembra que, quando o Conselho discutiu os “campi", ficou resolvido que de acérdo com o Resumo n. 1, @ Universidade de Si Paulo abrangeré diversos “campi",ca da un constituido por Institutes reunidos em 4rea geogréfica ge permita seu interrelacionamento para o desenvolvimento de dife rentes curriculos. Tais "campi" serfo criados em fung&o das pos sibilidades ¢ das necessidades. Posteriormente, quando discubiu os Institutos, conforme tépico 2 do Resumo n. 4, ficou claro que para cada "campus" seria organizada a lista dos Institutos den tro do critério de melhor e mais racional aproveitamento dos re cursos humanos e materiais existentes nos Departamentos, Por ou tro lado, sébre as atuais unidades da Universidade de Séo Pau- lo, localizadas em Municf{pios do Interior do Estado de S30 Pau- 1o, 0 Conselho resolveu, conforme tépico 1,1 do Resumo 1, que poder&o ser considerados nucleos de futuros "campi". Entretanto, para que se transformem em novos “campi" é necessaério que aten dam a requisitos minimos, a juizo dos érgGos competentes. Ainda nésse mesmo Resumo, o tépico 3 diz que os "campi" desempenhardo inicialmonte as suas atividades did&tico-cient{ticas nas Areas do conhecimento j& implantadas, evoluindo em fungdo das necessi_ dades @ possibilidades para outras areas do saber. Ora, diante dessas resolugdes, o Conselho indicou duas Comissdes, wma para propor os Institutos sedisdos no "campus" de Sho Paulos Esta ex press&o evidenciava que a Cidade Universitaria Armando de Sal- les Oliveira era wn dos "campus" e as atuais unidades do Inte rior poderiam ser consideradas niicleos de futuros "campi"s ° "gampus" estava definido e a Comissdo proporia os Institutos que =~? integrariam a Cidade Universitaria de Sé0 Paulo. A segunda Comis so foi designada para propor a institucionalizagdo des Escolas do Interior. Ao Conselho, cabe, agora, debater a matéria relativa A constituigéo dos “campi", 0 Conselheiro Q@SIpHORIBEIESINEEES) @iz que, quando o Conselko decidiu que as atuais unidades do In- terior poderiam ser consideradas nicless de futuros "campi", néo eogitou de estabelecer, desde logo, o respectivo "status" de "cam pus", deixando para érgdos competentes a decis&o, Explica que , quando votou a medida, achou que os drgaos competentes seriam os da nova Universidade. 0 Conselheiro Buripedes Malavolta entende que, se antecipagio houve no encaminhamento da matéria, foi deli perada pelo préprio Conseiho Universitario. Definindo os “campi", 0 Consetho aprovou uma série de normas, consoante & possivel veri ficar pela leitura dos itens 2 a 5 do Resumo n° 1, Portanto , & 0 drg%o competente para decidir sdbre a matéria, Assim, deve de cidir, imediatamente, quais os “campi" que podem ser constituides ne Universidade de S30 Paulo, O Conselheiro diz que, quendo se discutiu "campus", como representante da Fa- euldade de Medicina, sem procuragao da Faculdade de Higiene e Sait ae Piblica e da Escola de Enfermagem de Séo Paulo, propés ° "campus" de Pinheiros, mas essa proposta foi considerada prejudi~ cada naquela ocasiao. Entendeu que o assunto seria estudado quan do féssem resolvidos os requisitos minimos para a constituig&o dos “campi". A Conselheira @IZaNSaIVAOHINBEDGUOp diz ficar sur- preendida com a forma pela qual o problema est& sendo agora enca minhado porque quando os "“campi" féram aqui tratados, se decidiu que os érgéos competentes estabeleceriam os requisitos minimos e nBo se sabia quais seriam ésses 4rgaos; acha que poderia ficar © exame a cargo do Gonselho, que é o érgao maximo da Universida- de de S40 Paulo. Mas nao se deixou isso explicito, 0 Conselho U- niversitirio ainda existe com tédas as caracteristicas previs - tas em lei; porém, as deliberacdes referentes a "campi" nfo fa- zem aluséo direta, positiva e explicita a le. Falou-se em ér- gos competentes. Portanto, se inteng&o houvese de atribuir a de- liberagao da matéria ao Conselho, o plenério teria agido | como sempre o féz, ou seja, teria sido bastante claro; manifestaria inequivoca e explicitamente sua intengdo, Nao se referiria a ér~ gos competentes. Agora, Gomissao especial deveria ser consti - tufda para examinar a quest&o. 0 Conselheiro@itonioygycuimardesy» (GBM: que, se o Conselho tem competéncia para reformar a Uni versidade de Sdo Paulo, tem competéncia para dizer queis os "eampi" que deverfo integré-la. Se o Conselho tem competéncia pa- -8- ra dizer sdbre o “campus” da Cidade Universitaria Armando & Sal- les Oliveira, tem também competéncia para dizer sdbre os do Inte rior. Est& de acérdo em que a matéria deveria ser préviamente es tudada por Comissdo Especial, que diria sdbre os requisitos ming, mos para que as unidades da Universidade de Sd0 Paulo se consti- tuam em "campus", Os Conselheiros REyHalGSISCMaNGtyRurLanetibe © (GHismaONNATaUESIAS PALA dicen haver ficado claro que érgaos com petentes estabeleceriam os requisitos minimos. 0 Conselho Univer sit&rio no chamou a si o problema. Té-lo-ia feito expressamente. Trata-se, pois, de matéria vencida, 0 Conselheiro SHRipSaeSMaI @BMD aiz que se a Comissdo fr constitufda, a primeira tarefa seré estabelecer requisites minimos e gerais para Sdo Paulo e pa ra o interiors depois, ser a matéria apresentada a discussdo. A presenta, a seguir, proposta, que pede seja incluida, a critério da Presidéncia, na pauta dos trabalhos de uma das préximas Ses- sdes do Conselho Universitario, com o que a Mesa concorda, dizen do que providenciaré nésse sentido. A proposta é a seguinte:"Ten do em vista: (a) 0 decidido pelo C.0., quanto A evolugSo*das ing tituigdes do interior; (b) o j4 deliberado quatito &.instituciona lizagdo de Piracicaba; (c) a orientagdo dada pelo CeO. no que tange a possibilidade e conveniéncia de absorgao no sistema USP. de estabelecimentesde ensino superior ndo pertencentesa 6le e 1g calizados no interior; (d) e existéncia em Piracicaba de = @uas institwigdes de ensino superior, uma jA om funcionamento e outra prestes a fazé-lo, a saber, respectivamente, a Faculdade de Odon tologia, agora da Universidade de Campinas, o a Escola de Engerha ria de Piracicaba, mantida pela sua Fundagio Municipal de Ensi-~ no} proponho a0 C0. que autorize o Ms Reitor a entrar em entendi nentos com os érgéos competentes para estudar, em princfpio, 4 conveniéncia da U.S.P. incorporar os estabelecimentos de ensino acima mencionadose S40 Paulo, 4.11.68 - Buripedes Malavolta"., O Consel hei ro@{ieenienG@ulesraesEFerEipsapresenta proposta do seguin te teér: "Proponho que o Colendo CO, constitua uma Comissio Espe cial para estabelecer os requisites m{nimos para que as unidades de U.S.P. se constituam em "campus". 0 Conselheiro antonio Adams (@QMIGOHBSA aiz que a existéncia do "campus" de SG Paulo j4 foi aamitida, tanto que o {tem 1,1 do Resumo nl, a0 falar em nie cleos de futuros "campi", apenas se refere 4s unidades da UsSeP+ localizadas no Interior do Estado. 0 Conselheiro Gunipedes—qMal@ (GOW aiz que haveria incoeréncia se o Conselho, "a priori", ja considerasse a Cidade Universitaria Armando de Salles Oliveira m -9- "campus". Se tem elementos e conhece os requisites para assin concluir em relagao 4 Capital, também os poss, -m referéncia ao Interior. Usam da palavra, ainda, os Conselheiros Antonio Bar ros de Ulhés Cintra e José Ferreira Fernandes, salientando a ne cessidade de serem estabelecidos critérios seguros para a defi~ nigdo da natéria, a fim de que no haja Peflexos negatives na estruturagdo administrativa da Universidade, e isso é muito im portante. 0 Conselneiro(@RdGitoNaesysantosyuascanenias nao acha adequado o momento para examinar-se a questfo, razdo pelo qual formula a seguinte sugeetio: "a) que o CO., estude a criagdo de novos “campi' sémente apéds a designagdo dos érgaos centrais e o estabelecimento de diretrizes no que tange 4 descentralizagao diddtica, administrativa e financeira, b) Que seja crieda uma Comiss&o para propor requisitos minimos para a formagZo de "cap pus", 0 Gonselheiro @osomilwesmiedna diz que volta a insistir que o Conselho nada havia decidido sébre o "campus" ou os "cam pi" de SS Paulo. f evidente que o de Sdo Paulo est inclufao mas pelo que ja se aprovou nao foi posta de lado a eriagéo de outros "campi" em Sio Paulo. H& proposta para que a Comissdo in dique quais os "campi" de Sdo Paulo, Nada é mais funcional do que a existéncia de um "campus" de ensino médico ligado a um Hos pital. Mas nao se sente convicto de que o assunto deva ser, no momento, debatido e discutido. 0 Conselheir o(@@oséquourayyGonga] @BBD eae a palavra para dizer que hé uma certa precipitacao qun do do exame de certas propostas. Entretanto, deseja saber, no que pertine a vagas, o que a Universidade de Sho Paulo pretende fazer em Fevereiro de 1969. Quantas vagas teremos ? & preciso pensar, primordialmente, no estudante. Trata-se de questao prio ritéria e nao hd necessidade de justificar essa afirmagio. Nes te passo, o Reitor faz uma sintese da discussao levada a efeito sébre a matéria em pauta, mostrando-se favorével @ constituigéo de uma Comiss&o que bem a defina, a fin de que 6 Conselho te nha melhor possibilidede para deliberar a respeito, Diz, ainda, que o exame da questdo ligada ao contetde dos chammdos Institu- tos basicos, assunto complexo sem divida, e bem assim o estudo da relag&o dos Institutos ditos profissionais contribuirdo para que o tépico "campi" propostos para a Universidade de Sdo Pau lo seja melhor situado. Tece amplas consideragées em referéncia & matériae pergunta se mais algum Conselheiro deseja externar — se sébre a mesma. 0 Conselheiro GauasdolMesejeiKaaeger, apds ou tras consideragdes, 6 favorével A suspensdo da deliberagfo sé- «10 = bre o que seja "campus" ¢ quais serdo os "campi" até que seja de finida a estrutura da Universidade de Sio Paulo. A Conselheira (GUERTAPROSAYSOUSAIPIEHEA To , 20 depois de abordar a quest&o sob v4 vias facetas, sugere; “Proponho seja constituida uma Comissfo pa ra recomendar ao CO. a composigéo dos érgaos administrativos de coordenago". Em votagao, a proposta do Conselheiro Antonio Gui maraées Ferri é unanimemente aprovada, Com esta votagdo, o Conse- Iheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas retira a segunda parte de sua propostae Ea votagéo, a primeira parte da proposta do Conse- Iheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas é aprovada por 33 — votos contra 2, En votagdo, a proposta da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro 6 unfnimemente aprovada, O Reitor diz que, em face da aprovagdo dessas propostas, a discussao do item relativo a "cam pus" 6 adicda, A seguir, o Reitor submete 4 discussdo o parecer da Comissdo designada para estudar a adogdo do regime de trabalho na carreira docente: "1, A Universidade de S&o Paulo, na carrei- ra docente, adotara, em principio, um tnico regime de trabalho,o " Regime de Dedicacio 4 Universidade" (R.D.U.). 2. 0 R.D.U. sera regulamentado com base na atual legislagao do Regime de Dedicagio Integral 4 Docéncia e 4 Pesquisa (RoDeI (GRPRRORTVEINCAHApAL que, com referéncia aos Institutos pre- dominantemente profissionais, encaminhou 4 Mesa proposta substi, tutiva 4 apresentada pela Comissaéo, subscrita por outros Conse- lheiros, A da Comisséo apresenta uma relac&o de 10 Institutos e @ sua cinco, Sua propesta visa um agrupamento que repute ideal, tendo em vista as éreas profissionais existentes. Integragio & a utilizagdo de coisas © recursos comuns. (@Meonservallas|Packidades. Por isso, a sua parece drastica. ta aparte, o Conselheiro OsWaldelNadigas|NOntOByTORFES) diz que a integragie basela-se no eap{rite da cooperacao. Isso & fundamen talmente importante. N&o adianta colocar tudo sob o mesmo man ~ to. Com a palavra, o Conselheiro(Eunipedes|Mallavoltaydie que a matéria @ de extrema importancia, Assim, depois de ler o relaté rio epresentado pela Comissao especial, decidiu elaborar mani - festagio que leré, a seguir, solicitando da Mesa que tal prorun ciamento fique eonstando de ata, na integra. f do seguinte teor: “gépre_a proposta de institucionalizacéo na Cidade Universita ~ ria Armando de Salles Oliveira. - 1. Resumo das deliberagdes do Conselho Universitario: Comecemos, pare orientagao da discussdo, Jembrando © que 0 Colendo Conselho Universitario até o momento @eliberou com respeito a institutes do ponto-de-vista concei - tual e da Cidade Universitaria Armando de Salles Oliveira. 1.1. No resumo n° 3 foi dada a definicgae de Institutes - "conjuntos hhomogéneos de departamentos, sero as grandes unidades constitu tivas dos "campos" organizedos em fungéo da classificagao de suas atividades", 1e2, No resume n° 5 consagrou-se o principio da nfo duplicagéo do contetide e objetive universitérios, 1.3. Ao apreciar © relatério apresentado pela primeira Comiss&o (An~ tonio Adamastor Corréa, Oswaldo Fadigas Fontes Torres e Lucio Penna de Carvalho Lima) designada para estudar o tema: "Instity tos sediados no "campus" de Paulo", o Colendo Conselho Uni- versit&rio n&o deu sua aprovagae ao item II 1,) assim redigido: "yonter as atvais Paculdades, integrando-se as disciplinas bast. oas,.no que for possivel e conveniente institutes corresponden- tes", (0 grifo & nosso). 1.4, Os resumos 17 © 18 dao o GOMASSD -~6- (1) Instituto de Matema- tica, Estatistica e Ciéncias de Computagdo. (2) Instituto de FL sica. (3) Instituto de Quimica, (4) Instituto de Ciéncias Huma~ nas ¢ Sociais (Filosofia, Histéria, Geografia e Ciéncias Soci- ais). (5) Instituto de Educagéo, (6) Instituto de Letras, Artes e Comunicagées. (7) Instituto de Geociéncias e Astronomia (Geo- logia, Astronomia e Geofisica). (8) Instituto de Bicciéncias - (Biologia Geral, Genética, Botanica, Zoologia, Anatomia, Histo- logia, Embriologia, Bioquimica, Fisiologia, Farmacologia, Micro piologia, Parasitologia, Patologia (?) e Psicologia). 2. cri ~ ticas e Sugestées: 2.1. A apreciagéo do relatério do grupo de ‘trabalho torna-se dificil j& que do mesmo nao constam quaisquer justificativas detalhadas ou nado, coisa que nao aconteceu no ca so dos documentos elaborados tendo em vista a institucionaliza- g&o das escolas do interior. A apresentagfo de tais justificati vas poderia talvez invalidar objegdes aqui arroladas. Por outro lado, parece que o grupo de trabalho chegou a conclusGes dife - rentes daquelas apresentades em umou outro forum; nfo se tem ele~ mentos para julgar da conveniéncia maior de uma ou outra solu - go; deve-se, porém, lembrar que os resultados em tela refletem, provavelmente, por coincidéncia ou por outro motivo mais rele ~ vente, concordancia com decisées tomadas em outros foruns ou reu niSes de colegiados. 2.2,A proposta do grupo de trabalho apre- senta algumas divergénciss aparentes - que nao podem ser acei — tas de plano dada a falta de justificativa, j& referida - com deoisses anteriores do Conselho Universitario, conforme resumo dado anteriormente. A lista dos Institutes & a.seguinte: q@) Giéncias Juridicas. (2) Ciéncias de Engenharia. (3) Economia e Administpagdo. (4) Arquitetura e Urbanismo. (5) Ciéncias Méai- case (6) Odontologia. (7) Safide da Comunidade. (8) Enfermagem « (9) Medicina Veterinéria e Zootecnia. (10) Farmicia. Tais Ins — titutes correspondom as atuais Escolas dites profissionais da Capital, Isto parece contrariar expressamente a.deliberagao an terior do Cohselho Universitario resumida em 1.3, 2.3. Alguns pontos especificos estéo a merecer atenglo particular do Colen~ @o Gonselho Universitario, (1) Instituto de Enfermagem-par qué notivos adotar para a Cidade Universitaria Armando de Salles 0- Liveire uma solugéo diferente daquela dada para o caso de Ribel rio Préto ? (2) Instituto de Satide da Comunidade = pelas suas -7- peculiaridades oferece precipuamente eurso pera gradusdos, co ~ prindo aspectos particulares de Engenharia e Med4cina; por qué manté-1o0 como Instituto ? (3) Instituto de Parmicia - N&o seria possivel atingir os mesmos fins através de redistribuigéo e de organizag&éo de Departamentos através de Institutos corresponden tes 7 (4) Instituto de Medicina Veterinaria e Zootecnia - A ma nutengZo da "zootecnia" nado constituiria uma discriminagdéo, ten do-se em vista 0 discutido e o deliberado com respeito & Piraci oaba ? 2.4. Em vista do exposto e, 4 falta de maiores esclare— oimentos, que poderiam mesmo mudar.o nosso ponto de vista, pro- pomos o seguinte rol dos Institutos ditos profissionais: (1) Ci éncias Juridicas. (2) Giéncias da Engenharia. (3) Economia e Ad ministragéo. (4) Arquitetura e Urbanismo. (5) Ciéncies Méai - oas. (6) Odontologia. (7) Ciéncias Veterin’rias", Finalizando sua exposigfo, o Conselheiro Euri{pedes Malavolta declara que en caminhar4 & Mesa proposta substitutiva 4 da Comissio, assinada também pelos Conselheiros José Ferreira Fernandes o Sidney Au- (@@BEOPCRHAEA. A seguir, o Reitor determina a leitura de tédas es propostas até o momento apresentadas, inclusive uma formulada pe Lo Conselheiro Rubens Lima Pereira. “Bpopostalldal Comisseoleinne> (ressalvados os nomes entre parénteses) 1, Ciéncias Ju- rfaicas (Faculdade de Direito). 2. Ciéncias da Engenharia (Esco la Politécniea). 3, Economia e Administragéo, 4, Arquitetura e Urbanismo. 5. Ciéncias Médicas (Faculdade de Medicina), 6. Odon tologia (Faculdade de Odontologia). 7, Safide da.Comunidede. 8. Enfermagem, 9, Medicina Veterinaria e Zooteenis. 10, Farmicia". 1, Instituto de Direito, Economia e Administragao, 2. Instituto de Engenharia e Tecnologia. 3. Instituto.de Arquitetura e Urba- nismo, 4, Instituto de Ciéneias da Saiide. 5. Instituto de Cién- clas Veterinarias. as) (ieilellpennalldellOsHvalsolliines||Paschosliee nesto Américo Senise. Paulo Carvalho Ferreira. José — Ferreira (@ernandes" . @Proposta Substitutivalno|2)- 1. Instituto de Direi to. 2. Instituto de Economia e Administragao. 3, Instituto de @ Zeenotoata. : : Engenhariah 4, Instituto de Arquitetura e Urbanismo,.5.-Institu to de Ciéncias da Saiide. 6. Instituto de Odontologia. 7, Insti~ tuto de Ciéneias Veterinarias. as) José Ferreira Fernandes. Eu- ripedes Malavolta, Sidney Augusto Camara". “BEQpOBEs/SUDSEIEDD— (SGEVEMMNIBHS 1. Ciéncias Juridicas. 2. Ciéncias da Engenharia . =b= 3. Oiéncias Médicas. 4. Ciencias Veterinérias. 5, Arquitetura e Urbanismo. 6. Economia e Administragéo. as) Rubens Lima Perei ~ ra", Apés a leitura das propostas, o Conselheiro (OdOLLOMNAOSD (G@antosmascarenasyapresenta a seguinte : “Proporho que cada Di retor de atual Faculdade da Capital se manifeste pela orden de antiguidade do 6rgao sébre seu institute em relegéo as relagées g& apresentadas", 0 Reitor declara que toma a liberdade de transformar a proposta do Conselheiro Rodolfo dos Santos Masca- xenhas num convite ou sugest&o da Mesa para que cada-Diretor se manifeste sObre a posigdo de sua Faculdade ou Escola. Com a pa~ Lavra, 0 Conselhei ro MHGORiGINGsasSeGRICORES?. GHz TquCyESOLAD- F6z parte de uma Comissio, juntamente com o Conselneiro Carva — lho Lima, eujo tema era “Institutcs sediados no "campus" de Sao Paulo", e foi ste quem apresentou proposta no sentido de que fSsse constitufda a comissao de especialistas que elaborou a lis te.6ra em exame. A Comiss&o apresentou a proposta e, agora, 0 sr. Conselheiro diz que a mesma fere a reforma universitéria. 0 assunto, no entanto, foi estudado com profundidade. GUREVORSYED: (GUBROBOSEAGEIComissao. A proposta do Conselheiro Iucio Penna de Carvalho Lima apresenta cinco Institutos, um dos quais o Ins tituto de Ciéncias da Saiide, que, provavelmente, conteré a Fa- euldade de Medicina, a Faculdade de Odontologia, a Faculdade de Higiene e Saide Piblica, etc.. Diz que, em relagdo & Faculdade de Odontologia, ela nfo deve ser considerada como uma especiali zagio da Medicina. Sempre que a Odontologia foi havide como um ramo da medicina fracassou totalmente, o que aconteceu nos Pai- ses do Sul 4a Europa, por exemplo. Tem uma parte de contetido pro fiseional que nao pode ser enquadrada dentro de nenhum outro Instituto. 0 destaque 6 necessrio e sempre deu bons resultados para a formagao profissional. Lembra que o dentista brasileiro $ considerado de alto nivel internacional. Paz, a seguir, ampla exposiglo sébre as varias cadeiras e disciplinas de formagéo pro fiseional, destacando aspectos diferentes para mostrar que a O~ dontologia ndo pode ser considerada parte da Medicina, Finali - na, dizendo que a Faculdade de Odontologia quer integrer-se quer oontinuar fazendo parte da Universidade de S80 Paulo; as suas disciplinas basicas jA est&o integredas nos Institutos Ba ~9- sicos, mas a Faculdade de Odontologia tem vida prépria.na parte profissional e isso nao pode deixar de ser considerado, Durante a manifestag&o do Conselheiro Antonio Adamastor Corréa, 0 Conse lheiro Paschoal Ernesto Américo Senise, em aparte, esclarece que & também um dos signatd4rios da proposta do Conselheiro Lucio Pen na de Carvalho Lima, & uma propssta que podera provocar discus sdes, em confronto com a da Comisséo, para, eventualmente, se chegar a uma 34 proposta, que poderia ser aceita por todos. A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, com a palavra, diz que , " : me a i disse, na mesma oca~ sido, que tinha muito médo que o grupo que estudasse os Institu tos de SA0 Paulo usasse o mesmo critério. (Bmremmagem maolelMedD ‘eina, Nio v8 porque reso 0 princ{pio nfo igual para todos. A Conselheira Glete de Alcantara esclarece que ficou bem definido que a situagéo de Ribeir&o Préto era muito diferente da situa - g&o de So Paulo, A inclus&o da Escola de Enfermagem de Ribei - r&o.Préto na Faculdade de Medicina foi feita como uma experién- cia. N&o postula a mesma idéia em relagao & Escola de Enferma — gem de Sao Paulo. 0 Conselheiro @UBCdONBUZAID CHZIGUSINGUSHETSD (@ePacutasceyaewpirerto, n3o ha problema algum porque tédas as propostas, com excegéo da do Conselheiro Iucio Pema de Carva ~ Iho Lima, concordam em assegurar-lhe plena autonomia, designan- do-a éra como Instituto de Ciéncias Juridicas, éra como Institu to de Direito, Gijsuténomal|Naa|pode|iintegransselmos|jcamposyaayz) “conomia e da Administragdo, como uma proposta preconiza, eis que, ‘na realidade, existem diferencas substanciais que o impedem.Nao n& a afinidade necesséria a tal integragao. Os campos sao dis - tintos. Os objetivos sSo outros. A fungdo especifica de Faculda de de.Direito preparar profissionais para o exercicio da advo cacia.s DA explicagdes sébre o curriculo minimo da Faculdade e, mespondendo a indagagdo da Conselheira Elza Salvatori Berqué,es clarece que nio ha nenhuma disciplina que possa ir para os Ins- titutos Basicos, defendendo, amplamente, ésse ponto-de-vista. O Conselheiro u sentir 4s = 10 = ‘@OSNBSBHeoR. f evidente que os alunos que est&o cursando o 1° ou o 22 ano tém que seguir a programagéo atual da Universidade. Vai haver um periodo onde se dard a implantagdo da nova Univer- sidade, Para o préximo ano, porém, é que vamos correr um risco grave, Sem prejuizo de o Conselho continuar fazendo a reestruty go, e uma vez que ha a idéia de que os Institutos Bésicos po- dem servir roulmente para coméco de implantagao da reestrutura- ¢Bo, formila a seguinte proposta : "Proponho que o Magnifico Rei tor componha uma Comissdo Especial para estudar a viabilidade de um programa de curso de primeiro ano, aceitavel por muitas escg las, para se iniciar um "curso universitério" j& no préximo ano. Justificar-se-& a pretensdo na hipétese de que se aceitem 08 “institutos basicos" como j& absorvidos, aparentemente, na re - forma em estudos", Apela ao Conselho no sentido de que n&o per- ca a realidade desta reforma para que nZo haja a perda de mais um ano, Os Institutos B4sicos esto aprovados pelo Conselho Uni versitério. Agora, preciso uma analise meticulosa para a for- mag&o dos Institutos Profissionais. Com a palavra, o Conselhel vo@@@BOUALVSSNMEHPs diz que deseja, inicialmente, declarar seu aprégo aos Senhores Conselheiros que apresentaram as diferentes propostas, pelo espirito que ditou essas propostas. Sua preocu~ pagio 6, realmente, a reforma.da Universidade. Mas que essa re— forma nao seja uma deformagdo. Entende que hé necessidade de in tegragao dos varios Institutes atuais mas essa integragSo esta fundamentalmente, em fungio do tempo. Deseja citar a posicao a~ tual da Faculdade de Medicina em face da reforma..A Comissao pro poe a criagdo de um Instituto de Ciéncias Médicas, Analisanioes sa proposta, verifica-se que a atual Faculdade de Medicina fica ria desvinculada da parte de suas ciéncias basicas, A Faculdade de Medicina criou o curso experimental ne Cidade Universitaria Armando de Salles Oliveira; mas, no momento, trazer a parte dé sica da Medicina para o "campus" 6 materialmente imposs{vel. Es sa integragao seria possivel através do curso experimental. 0 mais ser& possivel no futuro; sé quando os Institutos estiverem instalados no "campus". Considera a proposta da -lu- Comiss&o, no momento, inapiicavel, 0 mesmo ocorre com as.demais propostas, pela impossibilidade pratica de sua aplicagao. A se- guir, com a palavra, o Conselheirc GSWwaldOlmacIgaSIBOREESIOr ~ (G@BDaiz que o ponto-de-vistsa da Escola Politécnica ja foi expen Gido varias vézes. A Escola Politécnica 6 uma escola integrada, cue deseja integrar-se cada vez mais 4 Universidade, Nunca sera obst&culo & integragdo. Deseja a reforma e fugiria A sua tradi- gfo se agisse de modo diferente. 0 problema que se debate, 20 entanto, @ muito sério e tem de ser analisado com grande pon deragio. Diz, ato sucessivo, que o Conselheiro Antonio Barros de UlhSe Cintra acaba de levantar o problema do inicio de cur-~ 808 nos Institutos Basicos..A Escola Politécnica & fevorivel a essa implantagao j4 em 1969, Entretento, é vrevisc n3o repe- tir os 6rros da Universidade de Brasilia ou da Faculdade de Me~ dicina de Botucaté. Com a palavra, o Conselheiroliinipedesmsi® ASSRNASUPAUID diz que jA foram feitos varios convites 4s Facul— dades para se integrarem com a Filosofia, Mas o Conselheiro An~ tonio Barros de Ulhéa Cintra tem razdoy ninguém quer mudar ou sair de onde esté, £ preciso atentar para problema de tSo gran~ de vulto e enfrent&-1o corajosamente. & pelos cursos integrados em 1969. 0 Conselheiro GOSeuRPEHCLSEOMASNCEMELED pede & Comis ~ s8o que reconsidere a uniao que seria prejudicial para os dois Institutos: Direito e Ciéncias Econémices © Administrativas. Bs t& de acérdo com as consideragdes nésse sentido expendides pele Conselheiro Alfredo Buzaid. Diz mesmo que, 4 medida que a espe~ cilizagio for se concretizando, Economia e Administreq&o tambén terfo de separar-se. E issa ndo ser& desintegragéo, uanto 4s @isciplinas bésicas de sua Faculdede,irao para os Institutos reg, ‘20 Paulo Carvalho Ferreira aiz que féz parte da Comissado que apresentou o trabalho em dis cussS0 e, posteriormente, assinou a proposta apresentada pelo Conselheiro Lucio Penna de Carvalho Lima, Acredita que esse pro posta tem o objetivo de constituir grandes Institutos,.onde a Faculdade de Farm4cia e Bioquimica poderia se integrar. Essa Fa culdade se parece um pouco com a Faculdade de Filosofia, Cién~ cias e Letras. Tem disciplinas b&sicas que se integram nos Ins~ titutos Béwicos e outras vao desde o setor da sefide até o setor da teonologia, A Faculdade de Farmacia e Bioquimica poder& se Antegrar perfeitamente, fazento parte do Instituto de Ciéneias da Safde e poder& ter disciplinas integradas inclusive um Insti pectivos, Com a palavra, o Consel: 126 tuto Tecnolégico ou coisa parecida. GubseneveulOlSubstLeubavo “porque 2 se—smanter a proposta de 10 Institutos no (@caveriqevorugdofen|reIapaoyANSTTUAGGPACUALD A seguir, tezen- do uso da palavra, 0 Conselheiro Od0MONMOS|SAntOMASCREE — (ims tic ave, dé-se o nome que se quiser dar, bi que se man~ ter um Instituto de Satide.Ndo & saudosismo. & uma filosofia . Ato sucessivo, passa a ler um documento, solicitando A Mesa que conste de Ata. "Por que uma EscOla de Pés—GraduagZo en Safide Piblica 7 1. HA necessidade de formacSo de profissionais especializados em sade piblica, fisses especialistas so reco fhecidos pelo Ministério da Educagao e Cultura do Brasil e por 6rg3os oficiais que exigem essa formagao no preenchimento de cargos piblicos, 2. A equipe de satde piblica é multipro - fissional, incluindo entre outros, médicos, enfermeiros, enge nheiros, arquitetos, veterindrios, nutricionistas, educadores sanitérios, estatisticos, cientistas sociais, administradores hospitalares, farmacéuticos-bioquimicos, cirurgides-dentistes. 3. H& necessidade de ensino em um curso de formagSo profissig nal.em safde piblica em nivel de pés-graduago que propicie 3,1. Conhecimento dos problemas comunitérios de safide que nao pode ser ministrado fragmentariamente em diversos estabeleci- mentos de ensino, Fase I do diagnéstico epidemiolégico. 3.2 « Uma filosofia comum de safde piblica (Fase I). 3.3. Um treina mento comum, em equipe, em trabalho comunitaério relacionado 4 safde (Fase Ie II), 3.4. Um conhecimento comum dos meios de resolugdo des problemas comunitarios da safde (Fase II, de tratamento). 4. Um estabelecimento de ensino especializado que congrega professéres oriundos dos mais variados campos profis sioneis, mas possuindo todos uma filosofia comum de safide da comunidade, conhecimehtos técnicos para o planejamento de me- tas comuns e para uma agdo coordenada de equipe; € o mais in- dicedo para a formagao em satde pfiblica. 5. 0 ensino de satde péblica sendo ministrado em todo o mundo, através de estabele cimentos especializedos nesse setor, na maioria dos casos in- tegrando uma Universidade, como instituto auténomo, Bsses es- tabelecimentos ministram matérias especificamente voltadas pa re a safide piblica e sem similar em outros institutos de onsi no universitarios epidemiologia, pratica de safde piblica, hi @iene do trabalho, saneamento do ambiente. 6, A Faculdade de Higiene e Saiide Pablica se transformou num estabelecimento de @mbito nio apenas nacional, mas, também internacional para en = 13 sino e treinamento em saide pilblica, Recebe alunos da América Latina e em menor escala da Buropa, da Asia e da Africa. mm 1967 contcu com 177 alunos nos cursos de pds-graduag&o, 20 no curse de graduacio, 967 nos cursos extraordin4rios (livres e de especializagéo) e 24 alunos cuvintes nos diferentes cursos. Dom excegio do curso de graduagdo que é de 3 anos, passaram pe la Paculdede no ano citado 1168 alunos. Convénios com érgios internacionais como a Organizeg&c Panamericana de Satide, a Or genizag&o dos Estados Americanos, Universidades Brasileiras , servigos federais ou estaduais de Saiide, Secretaria da Satide Piblica do Estado de SAo Paulo, propiciam ésse grande movimen to de estudantes e a realizacdo de pesquisa. Deve-so realgar que a Secretaria da Satide Piblica, ora passando por um amplo programa de reforma, devera aumentar significantemente a de- manda de matriculas para cursos de pés-graduagdo e até mesmo cursos téenicos, Solicitou 30 vagas no préximo ano, para os cursos de saide publica, administrag&o hospitalar e educacg3o sanitaéria, Em reuniZo de 25.10.68, 0 Exmo, Senhor secret& ~ rio de Estado da Saiide Publica pleiteou junto a diregao da Fa culdade de Higiene a reabertura, com uma inscrigdo minima de 40 alunos, do Curso de Inspetores Sanitérios, suspenso ha 5 anos, por falta de candidatos do Estado. 0 ensino de satde pi blica sé pode ser ministrado de modo integral em um estabele- cimento de ensino. 0 nimero atual de alunos mostra a.sua ex- pressfo como érgSo destinado ao preparo de recursos humamos je ra atender ds necessidades especificas do setor saide. 7. In- dependentemente dos problemas decorrentes da dificuldade de localizar de maneira adequada certos departamentos da Faculda de, a fragmentagfo déste Instituto representaria um retroces— so na politica de preparo de profissionais de saiide publica » Cabe assinalar que mesmo nos paises dotados de estrutura uni- versitaria mais flexfvel e moderna que a nossa, a manuteng4o de escolas de saide publica individualizadas constitui ponte pacifico, variando apenas, de acérdo com as peculiaridades de cada uma, o sistema de subordinagdo administrativa dessas es- colas". Durante a leitura do documento pelo Conselheiro Ro- dolfo dos Santos Mascarenhas, em aparte, o Conselheiro José Moura Gongalves assim se manifesta : "0 espirito da reforma n&o & acabar com profissdes mas o que se pretende 6 abrir 4 Universidade para uma diversificagfo profissional no sentido -14- mais amplo possivel, Quanto A Pés-Graduagfo, nfo na propria - mente Escola de Pés-Graduagéo mas um curricule dentro da filo sofia j& aprovada pelo C.0.", Ainda com a palavra,o Conselhel, ro Rodolfo dos Santos Mascarenhas alude sos Centros de Satide da Faculdade de Higiene e Saide Publica, onde se opera o trei namento. E falando, de modo especifico, na integracSo objeti~ vada pela reforma, salienta que, desde j4, nfo se pode espe- rar sua coneretizagéo total. Alias, nada deve ser feito apres, sadamente. Todos querem a reforma. Ninguém é contra a refor- ma. © trabalho nao pode parar. Mas a ponderagdo deve existir no trato de questo de temanha magnitude como essa. is doze horas, o Reitor suspende a Sessio para o almégo. As .catorze horas, é reaberta a Sessdo, sob a presidéncia do Prof.Dr. Hé- do Lourengo de Oliveira, Vice-Reitor, em exereicio, e com a presenga dos seguintes Senhores Conselheiros: Alfredo Buzaid, José Carlos Moreira Alves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Te~ llemaco de Macedo Van Langendonck, Joao Alves Meira, © Antonio Barros de Ulhéa Cintra, Burfpedes Simoes de Paula, Paschoal Er nesto Américo Senise, Antonio Adamastor Corréa, Reynaldo Schw indt Furlanetto, Paulo Carvalho Ferreira, Iueio Penna de Car- valho Lima, Orlendo Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto , Burfpedes Malavolta, Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mag carenhas, Elza Salvatori Berqué, José Francisco de Camargo . Laerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Jon Andoni Vergareche Maitrejean, José Moura Gongalves, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria osa Sousa Pinheiro, Glete de Alcantara, Antonio Guimardes Fer ri, Iuiz Ferreira Martins, José Ferreira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Camara, José Iniz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, José Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Silva, Sérgio E, Mindlin e Pedro Wongtschowski , presente, também, o Dr. José Geraldo Soares de Mello, Secreta rio Geral, Havendo nimero legal o Reitor declara abertos os trabalhos. Coma palavra o Gonselheiro Ariosto Mila eviden - cia que a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo é uma das Esco las mais novas, Isto a coloca de ua maneira bastante particu lar, j& que a Arquitetura & uma arte que existe h& milénios e disso diz tudo. Quando o homem colocou uma pedra sébre a outra, criando um dolmen, estava fazendo arquitetura, Salienta’ que -15- Arquitetura é sintese - no espago e no tempo = ¢ nao pode dei. xar de considerar a integragdo, integragio ae deve apanhar quen ensina e quem aprende. Nesta posigéo & que se encontra nestes debates para a escolha dos Institutos. Apds teceressas consideragdes preliminares, focaliza as propostas que se en- contram na Mesa e dA especial destaque A colocag&o da Insti - tuig#o que dirige em tédas elas, acrescentando que a disposi- g&o da mesma é a de formar arquitetos dentro do princ{pio da maior integragdo poss{vel. 0 Conselheiro MdeipholninednolNet=D @Baiz ae téaas as propostas apresentadas contemplam uma in- dividualizagéo da atual Faculdade de Medicina Veterinéria no que diz respeito 4 aplicacdo de seu curriculo, Essa situagdo se ajusta perfeitamente ao pensamento da Congregacho da Facuk dade de Medicina Veterindéria, que representa, Existe apenas uma divergénoia de nomenclatura, que ser& discutida oportuna- mente. Fala, depois, que a proposta do Conselheiro Antaio Bar ros de Ulhéa Cintra sugere a possibilidade de concentrams os esforgos na organizagdo dos Institutes Bdsicos, o que permitd, ria implantar a reforma com maior rapidez, alémde nos . dar mais tempo para a organizagéo dos Institutes profissionais , de forma mais moderada, Esse aspecto poderia ser colocado co- mo preliminar, no santido de orientar os trabalhos do Conse - lho para a estruturagdo dos cursos basicos; depois, pensar-se -{a na estrutura dos Institutes que dizem respeito.as dreas profissionais. Com a palavra, a Conselheira GigaSalvatonaD> BeEGHS presta esclarecimentos ao Conselho a respeito dos tra~ palhos da Comisséo, da qual também participou, Faz una sinte- se do desenvolvimento das discussdes naquele organismo, de - monstrando as razdes pelas quais constam dez Institutos da lis ta. No concorda com ésse relacionamento, que considera aber- ragio, mas, em face da votagdo relativa aos Institutos do In— terior, decorrente da aprovag&o das varias propostas apresen- tadas, o que considerou também aberragdo, nado poderia ter si- do evitada a lista que agora se discute. Com a palavra, o Con selheiroMiusedOlBUZed@ reitera o pronunciamento expendido na sessdo matinal, adusindo que a Faculdade de Direito, quando sustentou o princ{pio de autonomia, nao o féz porque tivesse qualquer desejo de se furtar a uma integracdo universitéria « A Faculdade de Direito manifesta, mais uma vez, seu espirito de cooperag&o e o desejo de continuar integrada na Universida -16- de. Tem o propésito de colaborar com tédas as Escolas. 0 Con- selheiro José§Usrlos|MoneirayAivespicclera que a Ciéncia Jur{- dica se apresenta com um carater sui generis em face das de - mais ciéncias: ela atua sébre fatos que so explicados ou pro~ duzidos pelas demais ciéncias. Ela toma o resultado das outras eiéncias e vai discipling~lo no campo social. Esté de acérdo com a proposta que destaca o Instituto de Direito ou o Institu to de Giéneia Juridica (© ndo Ciéncias Jurfdicas - que h& uma 8d) dos demais, Unir ésse Instituto 4 Economia e Administra - go nfo est correto, pois o Direito est& para a Economia e Ad ministragéio como est& para a Medicina, Agricultura, etc.. fe vidente que um maior niimero de dados lhe 6 oferecido pela Eco- nomia, mas isso néo é suficiente para admitir-se aquela jun - g&o. © Direito joga com os elementos que lhe s&o oferecidos. E frisa : § isolado na sua aplicagdo, nao na sua integragéo. 0 Conselheiro SiUABdOIMOaeyE KESBe?, com a palavra, diz que di- vergénciaspodem existir mas fundamental & que o Conselho dé um esquema do que é a reforma universitéria, destacando o que fér mais f&cil de implantar, como, por exemplo, os Institutos Basi cos. Com a palavra, o Conselheiro! (Fa aetende, mais uma vez, sua proposta apresentada na Sessdo matutina, dizendo que n&o hé necessidade de preocupagdo no to- eante a solucdes definitivas; uma das grandes vantagens desta reforma 6 a de possibilitar a existéncia de érgfos, na Univer- sidade de S&o Paulo, que fagam modificagdes, sempre, para o seu aprimoramento cont{nuo. Acresce que h& um ponto em que nio é possivel errar e ésse ponto é o que diz respeito & construgdo da Cidade Universitéria, porque isso envolve dinheiro piblico- @ nossa responsabilidade é imensa. A Cidade Universitéria deve ser construfda, atentando-se, principalmente, para a localiza- g&o dos Institutos e a afinidede que uns tém com os outros . Gom a palavra o Conselheiro @ueielPennaldelcarvalioynina, con- siderando que o Conselho j4 debateu amplamente o problema dos Institutos, sugere que se passe 4 votagdo das propostas,decla-— rando, desde logo, que retira a sua, com a concordfincia dos de mais signatérios.,0 Reitor informa que, nfo havendo mais ne - nhum Conselheiro inscrito para falar, considera oportuna a su-~ gest&o do Conselheiro Lucio Penna de Carvalho Lima, Assim, de acérdo com eritério j4 adotado anteriormente, a Mesa colocara om votagio a proposta da Comissao, globalmente, sem prejufzo -~172 de emendas. A sua aceitagio prejudicara as outras propostas substitutivas. 0 Conselheiro ROdeIfeldOSIl SantOsMASeAnenEAs sugere: "Proponho que se vote a proposta n° 1, item por item, noninalmente". 0 Conselheiro OSWaldSl=adieas POHUESINNNTOrEes propée também votag&o nominal. 0 Conselheiro #™uDenSNDUMaNBeD (@STFaPrormula a seguinte proposta: "Havendo sdémente uma peque na diferencga entre as propostas dos Conselheiros Malavolta e Ferreira e a proposta por mim apresentada proponho que se vo~ te a proposta da Comissdo contra a proposta dos Conselheir os Malavoltea e Ferreira, sem prejuizo de emendas", Face a essa sugestSo, é considerada retirada a proposta substitutiva ini- cialmente apresentada pelo Conselheiro Rubens Lima Pereira « Restam, portanto, a proposta da Comiss&o e o substitutivo dos Conselheiros José Ferreira Fernandes, Euripedes Malavolta Sidney Augusto Camara. 0 Conselheiro Antonio Barros de Ulhéa Cintra sugere a suspens&o dos trabalhos, por 10 minutos, a fim de que haja possibilidade de apresentagdo de emendas, A Mesa eceita a sugestao. Reabrindo os trabalhos, o Reitor informa que ha varias emendas, tédas referindo-se ao substitutivo e uma, apenas, que pode dizer respeito tanto 4 proposta da Go - miss&o como ao substitutivo. Assim, serd submetida 4 votagao global a proposta da Comissdo contra a substitutiva; ambas sem prejuizo de emendas, 0 Conco he: ro Qa (ORNSISAPUUNGUEEEAIMI pede destaque na votago dos tens, Tendo a Mesa negado o seu pedido de destague, o mesmo Conse - lneiro pede que fique constando de ata o seu protesto, A se- guir, a Mesa 44 conhecimento das emendas apresentadas e que so as seguintes: dos (@HBSIHSiROSNAREORIG INasEOsNGeNNNUTES = “Cintra, Iueio Penna de Carvalho Lima e Jacob Renato Woiski : “Proponho que os Institutos de Ciéncias Médicas, Odontologia, Saide da Comunidade, Enfermagem, Medicina Veterindria e Farm’ cia sejam reunidos num tnico Instituto: "Ciéncias Médicas ec’ da satide"; dos Conselheiros Orlando Marques de Paiva, Buripe des Malavolta, Adolpho Ribeiro Netto e Antonio Guimardes Fer (GB “Peco preferéncia para a designagdo = Instituto de Medici, na Veterinéria e Zootecnia. Ndo se veja na idéia o desejo de tornar o exere{cio da Zootecnia privative da Medicina Veteri- néria, mas o de transform4-la em indestrutivel elo entre a Me dicina Veterinaria e a Agronomia, desenvolvendo-a em toda a plenitude na Universidade de Sio Paulo, mais precisamente no -18- IZIP, en Pirassununga". do Conselheiro QSdsIOMMOSISEnEOSEMED (@QRRERHEE? “Proponho que o item 4 da 28 proposta seja modifica do para 4) Ciéncias Médicas e da Satide"; ao Conselheiro G80 : "Emenda 4 Proposta III. Ao invés de Instituto de Giéncias da Sade leia-se : Instituto de Medicina e Satide" ; da Conselheira @GIZaySalvaborilberaus, assinada também pelo Oonselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas: "Emenda 4 propos~ ta IZI.- que se inclua entre os Institutos o Instituto de Sau de da Comunidade"; do Conselheiro @amderley Mogueinaldallsil” (@SH "Mensa 2 proposta substitutiva III - Item 5 - Instituto de Ciéncias da Satide - engloba os {tens 6 e 7"; da Conselhei- a WRAURSSANSCUSANETARCAEO? "Proponho que na Proposta Subds- titubiva III seja acrescentado o Instituto de Enfermagem"; do Conselheiro RUbeHS|LimeyPereiray "Emenda 4 proposta dos Conse lheiros Malavolta e Ferreira: Integrar.o Instituto de Odonto- logia no Instituto de Ciéncias da Satide". O Reitor esclarece que vai proceder & votag&o nominal, atendendo A proposta do Conselhei ro @SWAIMOURSGIBSSIFONEESIMOREED. Procedida & vota~ gao, a proposta da Comissao é aprovada por 21 votos contra 17. Votaram a favor da proposta os Conselheiros: @UedounuzeiaD, José Carlos Moreira Alves, @SHSIGS—RSSIZSEINONUESITOHEES , Te- Lemaco de Macedo Van ne ie (@GamastoToorFe!, Reynaldo schwindt Furlanetto, (G@OPMEHHS, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Ber~ qué, José Francisco de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, A~ cnille Bassi, Marie Rosa Sousa Pinheiro, Glete de AlcAntara , Antonio Guimaraes Ferri, José Luiz de Almeida Nogueira Junqua, ra Filho, José Luiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira da Sil va, Yotaram pelo subs titutive os Conselheiros: (GQRPOSIRSTNGSGIAEPA, Paschoal Ernesto Américo Senise, Pau- lo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Harques de Paiva, Eurfpedes Malavolta, Ariosto Mila, Jon Andg ni Vergareche Maitrejean, José Moura Goncalves, Jacob Renato Woiski, Rubens Lima Pereira, Paulo de Toledo Artigas,luiz Fer reira Wartins, José Ferreira Fernandes, (G4WandolMOBeyEuNKEEee (@@P sianey Augusto C4mare. Finda a votag%o, o Reitor decla~ ra que, com a aprovacdo da proposta da Comissao, tédas as e~ mendas apresentadas est&o prejudicadas. A tinica emenda que po de ser considerada é a do Conselheiro Antonio Barros de Ulhéa 19 » Cintra e outros, Para encaminhamento da votagao, usam da pa lavra os Conseiheiros Antonio Adamastor Corréa e Reynaldo Schwindt Furlanetto, defendendo 2 posig&io de sua Faculdade - que reivind a condigéo de Instituto auténomo, vale dizer, n&o integrado no de Ciéncias Médicas, Dizem interpretar c pensanento dos coryy.s docente e discente da Faculdade e bem assim o da classe odontolégica. Defendendo a posigao do Ins~ tituto de Enfermagem, fala o Conselheiro José Iuiz de Almei: da Nogueira Junqueira Filho, aparteado pelo Conselheiro José Moura Gongalves, que defende tese oposta. O Reitor declara que vai colocar a emenda em votac3o nominal, atendendo a pro posta do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Em vote go, a emenda é rejeitada por 26 votos contra 12. Votaram ca tra os Conselheiros: Alfredo Buzaid, José Carlos Moreira Al~ ves, Oswaldo Fadigas ¥ontes Torres, Telemaco de Macedo Van Tangendonck, Jo&o Alves Meira, Eurfpedes Simdes de Paula, An tonio Adanastor Gorréa, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Orlan~ do Marques de Paiva, com declaragéo de voto, Adolfo Ribeiro Netto, com declaragdo de voto, Rodolfo dos Santos Mascarenhas com declaragdo de voto, José Francisco de Camargo, Leerte de Almeida Moraes, Ariosto Mila, Jon Andoni Vergareche Maitre jean, Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Soi sa Pinheiro, Glete de Aledntara, Antonio Guimarées Ferri ,Iuiz Ferreira Martins, Sidney Augusto Cémara, José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, José Iuiz da Cruz Passos, Sérgio Ex Mindlin e Pedro Wongtschowski., Votaram a favor da emenda: Con selheiros Hélio Lourengo de Oliveira, Antonio Barres de Ulhéa Cintra, Paschoal Ernesto Américo Senise, Paulo Carvalho Fer~ reira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Buripedes Malavolta, com declarag&o de voto, Elza Salvatori Berqué, com declaragio de voto, José Moura Gongalves, Jacob Renato Woiski, José Ferrei- ra Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger e Wanderley Nogueira da Silva. Declaragées de votos apresentadas: do Conselheiro Adol pho Ribeiro Netto: "Votei contra em obediéncia ao ponto de vista da Congregag&o que represento"; do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas: "Desejo esclarecer que voto contra a chameda proposta Ulhéa Cintra, Woiski e Iucio Penna apesar de estar de acérdo com a sua finalidade, no ponto de vista ideal Juigo, todavia, que h& necessidade de um tempo maicr para pes, quisa, meditagdo, transferéncia para o campus da Cidade Uni ~ = 20 = versitaria, e avaliagdo da capacidade de integragfo em outros Institutos, etc."; da Conselheira Elza Salvatori Berqué: *Vo~ tamos a favor de um Instituto tinico de Ciéncias Médicas e da Satide por coeréncia com tudo o que professamos neste Conselho e por acreditarmos que sera um passo de fundamental importén~ cia face A reforma universitaéria*; do Conselheiro Euripedes Malavolta : "Votei a favor da proposta tendo em vista que se coaduna com o esp{rito da reforma, embora divergindo da incor porag&o das areas de odontologia e veterindria"; do Conselhei vo Orlando Marques de Paiva: “Poucos momentos antes da vota~ g&o da proposta da Comissao, tive oportunidade de encaminhar & Mesa uma proposta assinada por mim e pelos Conselheiros Eu- ripedes Malavolta, Adolpho Ribeiro Netto e Antonio Guimaraes Ferri, Nesta proposta, aceitava o Prof. Hurfpedes Malavolta , para a atual Faculdade de Medicina Veterinaria, o nome de Ins. tituto de Medicina Veterinaria e Zootecnia. Devo, pois, reco nhecer em Sua Exceléncia o legitimo vencedor nos debates en- tre nés travados, Cumprimento-o pela sua atuac&o, pelo estéfo intelectual e moral, pelo descortinio e coragem que revelou eo tomar tal decis&o". 0 Conselheiro Eurfpedes Malavolta diz que quem ganhou com os debates foi a Universidade de Sio Paulo que necessita da coesdo de suas Instituigées. Em discussao a proposta do Conselheiro Antonio Barros de Ulhéa Cintra, apre- sentada no perfodo matinal. Com a palavra,o Conselheivo Euri- pedes Malavolta declara-se de pleno acérdo com a proposta do Conselheiro Ulhéa Cintra. A seu ver, ésse estudo da viabilida de da implantagdo dos cursos ditos b4sicos correspondem 4 pri meira fase da reforma, Se implantados ésses cursos, seria, de certo modo, uma consagrag&o da reforma, Ficaria demonstrado , claramente, o fato da Universidade fazer a reestruturagdo no sé no papel, mas, também, implantando~a. 0 Conselheiro Luiz Ferreira Martins sugere que o problema seja estudado também para todos os nticleos do interior, Varios Conselheiros mani — festam-se, ainda, sdbre a proposta, sendo, finalmente, aprova da, O Reitor declara que vai constituir a comisso que devera estudar o assunto. 0 Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Tor~ res apresenta proposta no sentido de que as préximas sess¥es tenham infeio 4s 8 horas e terminem 4s 18 horas, para o ie hor aproveitamento da sess&o matutina, Em votacSo, aprovada. -2l- © Reitor a4 por encerrada a Sessdo, agradecendo a presenga de todos. Do que, para constar, ev, 7 j Secretério Geral, lavrei e mandei datilografer a presente ata, que vai assinada pelo Megnifico Reitor, pelos Senhores Conse Uheiros presentes 4 Sessio em que a mesma f6r discutida e a- provada e por mim, SA Paulo, 5 de novembro de 1 968+ LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES A 6218, SESSAO DO CONSELHO UNIVERSITARIO (EXTRAORDINARIA), REALIZADA AOS 5 DE NOVEMBRO DE 1968. PERLODO MATINALs Prof. Dr. HELIO LOURENGO DE OLIVEIRA Prof.Dr.. 0 AID aS a FONTES TORRES Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAN a i LANGENDONCK Le Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHOA GINTRA Wl Ae Lt Pete PASCHOAL ERNESTO AMERICO i Gh nate Brot »Dr.REYNALDO SCHWINDT FURLA- : ; NETT( re 7 ue LT tl TI Prof.Dr.PAULO CARVALHO FERREIRA eee PENNA DE CARVALHO Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASCA~ RENHAS CISCO DE CAMARGO Prof.Dr,LAERTE DE ALMEIDA Prof.Dr. ARIOs MILA sits ‘MOURA GONCALVES PrpfeDre JACOB RENATO WOISKI rkeQe Bary Prof.Dr.ACHILLE BASSI 4 Geer Hus Gee. L Psherra Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Prof$.MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO aaa DE ALCANTARA Prof.Dr.LUIZ INS: A dntucds hog 2 os “ Prof.EDUARDO MOAC KRIEGER ip Prof.Dr.WANDERLEY NOGUEIRA DA SILVA SAMUEL HENRIQUE NOBRE : é. dongle JoS& MIGUEL MARTINS VELOSO PEDRO WONGTSCHOWSKI LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES A 6218 SESSAO DO CONSELHO UNIVERSITARIO (EXTRAORDINARIA), REALIZADA AOS 5 DE NOVEMBRO DE 1968, PERfODO VESPERTINO, a otk L Brof.Dr. HELIO LOURENGO DE OLIVEIRA Pybf.Dr,JOS£ PINTO ANTUNES wae arr FONTES Prof.Dr.TELEMACO DE MACEDO- VAN TORRES K LANGENDONC} 2 K& Prof.Dr. ANTONIO BARROS DE ULHOA CINTRA dd Zé. Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMERICO SENISE, see 206O ae SCHWINDT FURLA- lanes wth. Prof.Dr.. Pare ces uo brofe Dr.LUCIO PENNA DE CARVALHO Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Prof.Dry ig La URIPEDES MALAVOLTA Prgf.Dr.ADMAR CERVELLINI ( c Qs Cow e ProfeDf2.ELZA SALVE" Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA M Prof.Dr.ACHILLE BASSI is ROSA SOUSA PINHEIRO —— af) cae SUN : Pou dedlee Prof, Dr HANDERLEY HOGUEIRA DA SAMUEL HENRIQUE NOBRE Seo ete 7 P. Weu 4 José MIG! iS, VELOSO PEDRO WONGTSCHOWSKI Crm phoKe 6228, Sessdo do Conselho Universitario, Ata. Aos dezoito dias do més de novembro de mil novecentos e sessenta e oito, as oito horas, reuniu-se o Conselho Universitario, em Sessdo Ex- traordinéria, na Reitoria da Universidade de Sdéo Paulo, Cida- de Universitéria Armando de Salles Oliveira) sob a presidén - cia do Magnifico Vice-Reitor, em exercieio, Prof, Drs Hélio Lourengo de Oliveira, e com a presenga dos seguintes Conselhe ros: José Carlos Moreira Alves, Oswaldo Fadigas Fontes Tor - res, Marcello de Moura Campos, Jodo Alves Meira, Antonio Bar- vos de Ulhéa Cintra, Euripedes Simdes de Paula, Paschoal Er ~ nesto Américo Senise, Antonio Adamastor Corréa, Paulo Carva - lho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Eurfpedes Malavolta, Admer Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Ber qué, José Franciseo de Camargo, Ariosto Mila, Jon Andoni Ver- gareche Maitrejean, José Moura Gongalves, André Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Ar- tigas, Naria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alc@ntara, Antonio Guimardes Ferri, Iuiz Ferreira Wartins, José Ferreira Fernan- des, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Camara, José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, José Luiz da Crus Passos, Wanderley Nogueira da Silva, Samuel Henrique Nobre e Pedro Wongtschowski, presente, também, o Dr. José Geraldo Soares de Mello, Secret&rio Geral. Havendo numero legal, o Reitor de- clara abertos os trabalhos e comunica as providéncias tomadas pelos drgaos competentes da Reitoria sébre a reestruturagio 93. larial do corpo docente, fazendo mengdo ao offcio do Sr. Se~ eret&rio da Fazenda, cujo teor foi comunicado ao Conselho Uni, versit&rio, h& algum tempo, pelo Conselheiro Alfredo Buzaid . no sentido de que o problema seria brevemente resolvido, o qe n&o se deu, Diz ter discutido o assunto com o Senhor Secreté- rio daquela Pasta, o qual reconheceu o compromisso assumido . dispondo-se a reconsiderar o problema e apresenté-lo ao Exno. Sr. Governador do Estado, a fim de ser solucionado, possivel- mente, no infeio do préximo ano. A seguir, comunica que oProf Dr. André Ricciardi Cruz se encontra presente, como substitu- to do Conselheiro Jacob Renato Woiski, suplente do Represen - tante da Congregagdo da Faculdade de Medicina de Ribeirao Pré to, ausente por motivo de viagem. £ justificada a auséncia do Conselheiro Alfredo Buzaid de Sessdes desta data. A seguir , =2- submete 4 discusséo a Ata da 6208. Sessdo(Extreordinarid, rea lizada a 4 de novembro de 1968. Em votagdo, aprovada. Em dis- cussdo a Ata da 6218. Sessdo(Extraordinérid, de 5 de novembro de 1968, 0 Conselheiro José Luiz de Almeida Nogueira Junquei- ra Filho apresenta emenda 4s fls. 17 como segue : “Acrescen ~ tar, em seguida 4 palavra"protestd', na 26@ linha : protesto contra o critério de votagdo global, adotado contrérianente ds ponderagdes de diversos Conselheiros, pois até aqui as vota— gées haviam sido Instituto por Instituto". Em votagdo a Ata , sem prejuizo de emendas. Aprovada. Em votacdo, a emenda do Con selheiro José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho é apro vada. A seguir, o Reitor submete & disoussio o relatério da Gomiss&o coordenada pelo Conselheiro Euripedes Sindes de Pau- “1a e integreda pelos Conselheiros José Francisco de Camargo , — _Jofo Alves Meira, Ariosto Mila, Eduardo Moseyr Krieger © Sa- ordenagdo da Universidade de Séo Paulo, primeiramente no cue diz respeito a Departamento : "1) DEPARTAMENTO. 1.1, Conselho do Departamento. Srgdo deliberativo para os assuntos de admi- nistragdo, ensino, pesquisa e extensdo de servigos 4 comunida de ao nfvel do Departamento. Constituigéo : a) Representante de cada uma das categorias de docentes da carreira universita ria. b) Representag&o estudantil prevista em lei. © mandato dos representantes dos docentes ser4 de trés (3) anos. 0 man— dato dos representantes previstos no {tem "b" seré de um (1) ano, podendo haver recondugdo. 1.2. Diretor do Departamento « Serd eleito para um perfodo de trés (3) anos pelo Conselho do Departamento, entre os docentes da carreira universitéria per tencentes ao Departamento. Presidiré as reunides do Conselho do Departamento e ser4 o érgdo executivo das deliberacées daf emanadas, Quando o eleito fér pertencer ao Conselho do Depar- tamento haverd eleigdes para o preenchimento da vaga. Lede Vice-Diretor do Departamento. Ser& eleito pelo Conselho do De partamento entre os docentes pertencentes ao préprio Conselho, Substituira o Diretor nos seus impedimentos tempordrios, e seu mandato seré de igual duraco que o déle. @UUWNASSEEDIGEA -3- convocada pelo Diretor do Departamento ou de 2/3 de seus inte . Constituigéo: ‘Winrar Ce, (Gaoleseadaneiiliceniguailnumeroldaldeldecentes. 0 Reitor co munica que o Conselheiro Jodo Alves Meira, como membro da Co- misaio, assim se manifestou quanto ao item 1: “Assinei, com restrigées, a proposta da Comisséo Especial sdbre os érgaosde Direg&o ¢ Coordenag&o da Universidade de Séo Paulo, oferecen- do, A.mesma, as seguintes emendas: 1.2 = Diretor do Departa - mento. Ser& eleito para um perfodo de 3 (trés) anos pelo Con~ selho do Departamento, entre os professéres e professéres as~ sociados pertencentes ao Departamento. Presidir&é 4s reunides do Departamento e sera o érg&o executivo das deliberagdes dai emanedas, Quande o eleito integrar o Conselho do Departamen - to, sua vaga ser& preenchida por eleig&o. 1.3 - Vice-Diretor do Departamento. Seré eleito pelo Conselho do Departamento , entre os professéres, professéres associados ou professéres 25, sistentes pertencentes ao Departamento, Subdstituird o Diretor nos seus impedimentos temporaérios e seu mandato seré de igual durag&o do titular do cargo". 0 Conselheiro @BbOHIONNGUIME - GREIF peace a palavra para dizer que o Diretor eo Vice Diretor dos Departamentos, Institutos e “campi" deveriam ser professéres que tivessem, no m{nimo, a condig&o de livre~do - cente e, nesse sentido, apresenta a seguinte proposta: "que a Direg&o e Vice-Direg&o dos érgaos da Universidade sejam ocupa das por docentes com, no m{nimo, o titulo de livre-docente". Os Conselheiros Pedro Wongtschowski e Samuel Henrique Nobre apresentam a seguinte proposta substitutiva: “Considerando a rigidez da proposta apresentada, que nfo leva em conta a di- versidade e as peculiaridades dos diferentes Departamentos da Universidade, cujo nimero de docentes, programas, etc., va - ria muito de departamento a departamento, propSe-se para os Departamentos os seguintes drgdos de direcdo e coordenacio 1.1 ~ Conselho do Departamento. 6rgao deliberativo para os assuntos de administragdo, ensino, pesquisa e extens&o de ser vigos 4 comunidade ao n{vel do Departamento, Sua constituigéo seguir as peculiaridades de cada departamentoo conforme deci, sdes tomadas em nivel de Instituto, respeitadas as seguintes normas: a ~ Tédas as categorias docentes deverdo estar néle igualmente representadas; b- a representagdo estudantil deve— -4- r& ser a prevista em lei; ¢ - deverd haver pelo menos um re- presentante do corpo técnico-administrativo. 0 Conselho pode- ré exercer suas atribuicées através de comissdes espec{ficas; a Comissio.de Ensino sera obrigatéria. 1.2 - Diretor do De - partamento. Seré eleito por um periodo de trés (3) anos pelo Gonselho do Departamento, entre os docentes com grau m{nimo de Doutor, devendo ser seguido, sempre que possivel, sistema de rodizte, Presidira as reunides do Conselho do Departamen- to, e devera ser o érgdo executivo das deliberagées dali ema- nadas, Quando o eleito fér membro do Conselho do Departamen- to haveré eleigdes para.o preenchimento da vaga. 1.3 ~ Vice - Diretor do Departamento. Ser& eleito pelo Conselho do Departa mento, devendo substituir o Diretor nos seus impedimentos tem porfrios, e seu mandato sera de igual auragdo que o déle. 1.4 = Assembléia do Departamento. Orgao consultivo e com a finali, dade dp sugerir ao Conselho do Departamento medidas gerais de interésse do Departamento. Dever4 reunir-se ordindriamente no infeio e no fim de cada perfodo letivo, e extraordindriamente quando convocada pelo Diretor do Departamento ou de 2/3 de sous integrantes. 1.5 ~ Comiss&o de Rnsino. 6rgao com finali dade de resolver os problemas de ensino ao nfvel de Departa ~ mento; sua composigéo seré fungfio da 4rea curricular conside- veda, respeitada a participagdo de docentes e discentes en igual némero". 0 Conselheiro(@OséiCariOsyMoreixayalves) diz que, se h& um escalonamento hierdrquico na carreira universi- téria, nfo pdde admitir que um Assistente se sobreponha a un Professor. Manifesta-se no sentido de que deve dirigir o De~ partamento 0 docente que estiver no iltimo escaldo. 0 Conse ~ Ineiro José Iuiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho pede a palavra para dizer que hd, também, a escala hierérquica no pla no eient{fico, 0 critério é o da seleg&o natural. Nao concor~ da com o fato de se consagrar atestado de minoridade nos Esta tutes a algumas categories docentes, atribuindo-se o cardter Ge maioridade a uma parcela do corpo docente, 0 Conselheiro DuimgRerreirayertinsediz que a hicrarquia deve ser obedeci- da e preeisa ficar estabelecido que o Chefe do Departamento de ve ser Professor Pleno ou Professor Associado, de acérdo, por tanto, com a manifestacgdo do Conselheiro Joao Alves Meira. A~ presenta a seguinte proposta, subserita, também, pelo Conse - heiro Adolpho Ribeiro Netto, “para as fungdes de dirego do -5- Departamento e Institute deverdo ser eleitos docentes situados nos @ltimos degraus da carreira, ou seja, Professéres Associa- Gos e Professéres", 0 Conselheiro SURLpedeSIMeMavONBe, ao sa- Jientar que a tarefa de dirigir um Departamento é bastante ar~ dua, diz que, em defesa do préprio Instrutor, ainda em fase i- nicial de carreira, é contrério a que tenha o mesmo aquela pos sibilidade. Ato sucessivo, o mesmo Conselheiro propée a inclu~ sSo de um funcion&rio no Conselho do Departamento. A éle do caber& falar em matéria de ensino e pesquisa, mas, com muita propriedade, poder& manifestar-se em natéria administrativa . Na Universidade hé um verdadeiro trinémio: o professor para en sinar, o aluno para aprender e o funciondrio para servir. @or ta. A proposta do Conselheiro Eurfpedes Malavolta é a seguin- te : "L) inclusdo de um funciondério no Conselho do Departamen~ to, por ser de justiga; 2) eliminagdo da Assembléia do Departa mento, por desnecess4ria". 0 Conselheiro BaUAndOlMORcyRIKTIE® (GES iz que a Comissdo apresentou recomendag&o para que os ser vicos administrativos da Universidade de So Paulo sejam rees~ truturados, mediante estudos procedidos por uma Comiss&o espe~ cial, da qual deverdo participar funcionfrios administrativos, a fim de propor um sistema eficiente desde o nfvel do Departa- mento até o da .Reitoria. 0 Conselheiro diz que se est& definindo o Departamento como érgdo burocrati~ co. Departamento 6 Sérgio de ensino o pesquisa. Nao precisava sequer haver Diretor de Departamento. 0 Conselho do Departamen to, em altima andlise, vai dirigir o Departamento e, no maxi ~ mo, poder& haver 0 coordenador. Unidade de ensino e pesquisa nao & érgio bureerético. A Conselheira GlzaysalvatoniageBerauiy diz que a proposicdo da Comissio Especial coincide com o pensa mento da Comiss&o Paritéria da Faculdade de Higiene e Saide Pi Plica, no sentido de que todos os elementos da carreira univer sitdria devem participar de um érgao de representatividade. & sobretudo democratica. Nao tem preocupagao quanto ao Instrutor ou Assistente Doutor, caso venham a dirigir o Departamento,por que reconhece o valor dos que compéem a carreira docente e nu~ ma eleig&o serdo votados os que tiverem maior capacidade e fi- geram a carreira com mais seriedade. Acredita que éste é o pas -6- so importante e fundamental, salientando: o que nA, agora, @ a hierarquia levada ao extremo, o que, em muitos 88085 aio leva a resultado satisfatério. A hierarquia ndo é imposte.Ela natural. 0 Instrutor é importante pelo fato de represent ar @ juventude e por ser o elemento mais névo a ingressar na car reira universitéria. Se, em determinado momento, o Instrutor tiver condigéo, poderd ser eleito para aquéle posto, razao pe la qual cumprimenta a Comissfo por éste passo névo que dev « Gonsidera que o Chefe do Departamento deve se ater ao ensino e pesquisa, mas, também, 4 administracio.@REletivamenteyayas= de sentir as aspiragées de todos os que participam da comuni— aSGSYRMIVEREHGATIa, No que tange 4 representagao de funciona~ rios, lembra, 4 guisa de ilustrag&o, que os representantes do corpo administrativo, na Comissdo Parit&ria de Faculdade de Higiene e Saide Piblica, ofereceram valiosa colaboragéo e f6- ram os mais representativos. 0 Conselheiro(MGhilleyBassi pede a palavra para apresentar e justificar proposta, que foi subs erita, também, pelo Conselheiro Rubens Lima Pereira, do se ~ guinte teor: “Proposta substitutiva A constituigdo do Conse - lho do Departamento. a) Os professéres (plenos) e associados; b) representag&o de cada uma das outras categorias de docen~ tes; c) representacgdo estudantil; a) representagéo da classe adninistrativa a ser admitida em medidas sé regimental". 0 Con selheiro GOssICaPIOSIMOZEHEANAIWES considera um absurdo o sis tema proposto pela Comiss&o. Desde que o Conselho Universita~ rio consagrou a existéncia de uma hierarquia na carreira uni-~ versitéria, baseada na filosofia do mérito, no & possivel 13, quiaé—1a, A célula nater - o Departamento - vai ser subverti~ aa, & custa de argumentos os mais variados. A eleig&o, na hi-~ potese, a4 margen A demagogia ou a vitéria do prestigio pes - soal, jamais & aferic&o do mérito, Hierarquia existe até on - tre os animais irracionais. Ou numa sociedade de ledrées, on- -7- de o mais apto o chefe. Por que ndo na Universidade de S40 Paulo, padr&o de Universidade no Brasil ? Por que criar uma car reira universitéria ? Qual a razdo de seus varios escaldes ? A penas para efeitos peeuniérios ? Isso § inadmiss{vel ! 0 Con~ selheiro GSHWSIJHEREUGUSINOBEE)diz no ser necessério que 0 Pro fessor seja o Diretor do Departamento, que ser& o érgio execu- tivo. As deliberagées serdo tomadas pelo Conselho do Departa - mento e o Diretor sémente as executaré, Declara-se, também, fa voravel & representagdo dos funcionarios. 0 Conselheiro (GSURSISaEOSIMeEPERHAS diz que gostaria mais de usar.a pala vra "coordenador" ao invés de "diretor" de Departamento, 0 Con selheiro QHAESURIRCIERAMPORI2 diz que 2 Comissao paritéria de Ribeiro Préto se manifestou no sentido de que o Departamento deve ser dirigide por um colegiado que, quanto menor, ser& me~ lhor, Colegiado maior ndo tem a mesma eficiéncia. 0 Conselhei- ro GAUaEdOMMOaeyEIKEaegeEipondera que, hoje, o Departamento é@ @ menor unidade administrativa, diddtica e cient{fica da estru tura universit4ria, razdo pela qual desapareceu a cétedra. Tal empediente alterou sensivelmente a colocagdo do problema. An- tes, quem concorria 4 edtedra eoncorria, automiticamente, a che fia do érg%o. Hoje, o Diretor do Departamento ndo equivale ao antigo chefe de cAtedra. 0 Diretor do Departamento coordenaré as reunides do Conselho do Departamento e ser& o érgao executi vo das deliberagSes daf emanadas. 0 Gonselho ter plenos pode- res. Por outro lado, embora aceite a idéia, & Sbvio que néo de veria ser escolhido para dirigir o Departamento quem estives— se, por exemplo, fazendo o doutoramento, @ isso dispensa maio~ res comentérios. Seria até prejudicial a ésse docente sua colo cacSo na chefia. Da livre docéncia para cima, porém, considera a questéo pacifica. Formula, nessa ordem de idéias, a seguinte proposta: "Com exceg&o dos Assistentes (entigos Instrutores) poderéo ser eleitos para Diretor do Departamento todos os do~ centes da carreira universitéria". 0 Reitor diz que submete: & votag&o o aspecto levantado pelos Conselheiros Antonio Guima raées Ferri e outros, no tocante 4 qualificagio do docente para ser eleito Diretor do Departamento ou dos demais érgaos da hie rarquia universitéria, 0 Conselheiro seaSLORELaBuSpsSeTAL TEED propée que a votag&o seja nominal, 0 Conselheir (@@SUBOHECEMMSEBES Aix entender que nilo se pode discutir aire~ gio de Departamento sem saber~se até que ponto vai sua autori-~ ~8- dade, Solicita seja consignado em Ata que considera imposs{- vel votar sem que tenham sido fixadas as atribuigdes do Dire- tor. © Reitor submete & votacdo, em primeiro lugar, @ preli-~ minar de que nfo haveré nenhuma restrigéo para que docentes, em qualquer etapa da carreira, sejam guindados a diregio do Departamento, Votaram a favor os Senhores Conselheiros: Euri- pedes Simdes de Paula, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqué, Ariosto Mila, Jon Andoni Vergareche Maitre- jean, Andar$ Ricciardi Gruz, Rubens Lima Pereira, Eduardo Moa- eyr Krieger, José Iuiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho , Wanderley Nogueira da Silva, Samuel Henrique Nobre @ Pedro Wongtschowski. Votaram contra os Senhores Conselheiros: Hélio Lourengo de Oliveira, José Garlos Moreira Alves, Oswaldo Fadi gas Fontes Torres, Marcello de Moura Campos, Joao Alves Mei ~ ra, Antonio Adamastor Corréa, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ri- veiro Netto, Burfpedes Malavolta, Admar Cervellini, José Fran cisco de Camargo, José Moura Goncalves, Achille Bassi , Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Aledn— tara, Antonio Guimaraes Ferri, José Ferreira Fernandes, Iviz Ferreira Martins e José Luiz da Cruz Passos, Rejeitada, por - tanto, a proposta da Comissdo por 22 votes contra 12, A se ~ guir, o Reitor submete 4 votag&o a proposta apresentada pelo Conselheiro Jodo Alves Meira, com a qual coincide a do Gonse~ Ineiro Luiz Ferreira Martins, em que serdo elegfveis os Pro - fesséres Plenos e Professéres Associados para a diregéo do De partamento. Votaram a favor os Senhores Conselheiros: José Garlos Moreira Alves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Marcello de Moura Campos, Jodo Alves Meira, Euripedes Simdes de Paula, Antonio Adamastor Corréa, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Paulo de Toledo Artigas, Luiz Ferreira Martins e José Luiz da Cruz Passos, Votaram contra os Senhores Conse lheiros: Hélio Lourengo de Oliveira, Paulo Carvalho Ferreira, Iucio Penna de Carvalho Lima, Eurfpedes Malavolta, Admar Cer- vellini, Rodolfo dos Santos Masearenhas, Elza Salvatori Ber- qué, José Francisco de Camargo, Ariosto Mila, Jon Andoni Ver- gareche Maitrejean, José Moura Goncalves, André Riccianii Cruz, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Maria Rosa Sousa Pinhed -— ro, Glete de Aledntara, Antonio Guimardes Ferri, José Ferrei- ra Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, José Iuiz de Almeida No ~9- gueira Junqueira Filho, Wanderley Nogueira da Silva, Samuel Henrique Nobre e Pedro Wongtschowski, Rejeitada por 23 votes contra 11. 0 Reitor submete 4 votag&o a proposta do Conselhei~ ro Antonio Guimaraes Ferri, euja exigéncia é o titulo de livre docente, no m{nimo. Votaram a favor os Senhores Conselheiros: José Carlos Moreira Alves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Mar- cello de Moura Campos, Eurfpedes Simdes de Paula, Antonio Ada- mastor Corréa, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carva ~ Iho Lima, Orlando Marques de Paiva, Adolpho Ribeiro Netto, Jo~ sé Frencisco de Camargo, José Moura Gongalves, Achille Bassi , Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcantara, Antonio Guimardes Ferri, Iuiz Ferreira Martins, Jo~ sé Ferreira Fernandes e José Luiz da Cruz Passos. Votaram con- tra os seguintes Senhores Conselheiros: Hélio Lourengo de Oli- veira, Joo Alves Meira, Euripedes Malavolta, Admar Cervelli - ni, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqué, A- riosto Mila, Jon Andoni Vergareehe Maitrejean, André Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira, Eduardo Moacyr Krieger, José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, Wanderley Nogueira da Sil va, Samuel Henrique Nobre e Pedro Wongtschowski. Aprovada por 19 votos contra 15, 0 Gonselheiro José Moura Goncalves apresen ta declaragio de voto: "Votei contra na 18 e 28 vez pelas se- guintes consideragdes: a) nip considero o Departamento Srgo tu rocrético; b) para valorizar a carreira universitéria; c) te ria solicitado nivelag&o de salério para todos os elementos da carreira universitéria", 0 Gonselheiro José Carlos Moreira Al- ves declara que, por via da decisdo agora adotada, est& quebra da a hierarquia na carreira universita&ria. 0 Reitor diz que , de acérao com a deliberagao do Conselho, o exercente da fungéio de Diretor do Departamento dever4 possuir, no minimo, o titulo de livre docente. A seguir, o Conselheiro Iuiz Ferreira Mar~ tins formula a seguinte proposta subscrita, também, pelo Conse lheiro Adolpho Ribeiro Netto: "Quando no Departamento nZo exis tir ainda docente livre, o Diretor seré eleito entre os docen- tes hierdrquicamente mais diferengados", Em votagao, a propos. ta é rejeitada por 18 votes contra 14, A seguir, o Reitor sub mete & discuss%o0 o seguinte problema: o Departamento ser& diri gido por um “Diretor" ou um “goordenador" ? 0s Conselheiros(Bu (Geipedesisinces ae Pauia Ne aiaRSRPeIAMAE EAS Ppropsem que a diregdo do Departamento seja atribufda a um Chefe de Departa - -10- mento. O Reitor submete 4 votag&o, preliminarmente, a propos ta da Comissdo, que cogita da denominagdo de "Diretor™. Rejei tada unanimemente. Em votag&o as propostas dos Conselheiros Eu ripedes Simdes de Paula e Luiz Ferreira Martins, que preconi~ zam a denominagéo de "Chefe", Aprovadas por 22 votos contra ll. 0 Conselheiro José Moura Gongalves declara que votou con~ tra porque prefere a denominag&o de "Coordenador". As doze ho ras, o Reitor suspende a sess para o almoco. As catorze ho ras, § reiniciada a Sess&o, sob a presidéncia do Magaffico Vi ce-Reitor, em exercieio, Prof. Dr. Hélio Lourengo de Olived - ra e com @ presenga dos seguintes Senhores Conselheiros: 0s~ waldo Padigas Fontes Torres, Telemaco de Macedo Van Lengendon ck, Jo%o Alves Meira, Antonio Barros de Ulhéa Cintra, Burfpe- des Simées de Paula, Paschoal Ernesto Américo Senise, Antonio Adamastor Corréa, Reynaldo Schwindt Furlanetto, Paulo Carva - ho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, Eurfpedes Malavol ta, Admar Cervellini, Rodolfo dos Santos Mascarenhas, = Elza Salvatori Berqué, José Francisco de Camargo, Ariosto Mila, Jam An@oni Vergareche Maitrejean, José Moura Gongalves, André Ric ciardi Gruz, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de To~ ledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Alcantara , Antonio Guimardes Ferri, Iuiz Ferreira Martins, José Ferreira Fernande: uardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Camara, Jo- 23 tas Nee? Aeeeb ara AGE. UES Bamuor Nonet due Nobre e Pedro Wongtschowski, presente, também, o Dr. José Ge~ raldo Soares de Mello, secret&ério Geral. O Conselheiro Adol - pho Ribeiro Netto justificou, antecipadamente, sua auséncia ao perfodo vespertino. Havendo ntimero legal, o Reitor decla~ ra abertos os trabalhos. 0 Conselheiro Telemaco de Macedo Van Lengendonck pede a palavra para solicitar ao Magnifico Reitor um substituto na coordenagdo dos trabalhos da Comissdo encar- regada de ¢stabelecer a constituigdo Departamental dos Insti~ tutos "profissionais". Justifica esta solicitacdo, em razdo de estar pérticipsndo de banca examinadora de concurs na Fa~ culdade do) Arquitotura e Urbanismo, 0 Reitor agradece a cola~ poragdo dada pelo Conselheiro Telemaco de Macedo Van Lengen ~ donck ¢ designa, para aquéle mister, o Conselheiro Adolpho Ri peiro Netto. A seguir, o Reitor submete A discuss&o o item lal. Conselho do Departamento, 0 Conselheiro Rodolfo dos’ San~ Gos ‘Mascarenhas diz que o importante é dgcidir se se trata -1ll- ou nfo de Srgfo deliberativo, j4 que a conceituagdo proposta coincide com a de Departamento. 0 Conselheiro @mbonsoyGuimay SESS UREPEWE oncorda com essa intervenc&o. 0 Conselheiro @swah (GONPRRTGaRIROREEMMSEEED aiz que gostaria que ficassem expll. citas as atribuigdes do Conselho do Departamento. A seguir, o Conselheiro@@OB@§MOunaNGOngalves propde: “Mmenda aditiva: 0 Conselho do Departamento poderé ser assessorado por comissées espec{ficas por éle criadas". 0 Reitor submete em votagio a proposta da Comiss&o, relativa ao tépico 1.1 = Gonselho do De partamento. Aprovada unanimemente. Em votag&o, a proposta do Conselheiro José Moura Goncalves, Aprovada undnimemente, En discussdo a constituicg&o do Gonselho do Departamento. HA emen das formuladas pelos Conselheiros Pedro Wongtschowski e Sa - muel Henrique Nobre; Burfpedes Malavolta; e Achille Bassi e Rubens Lima Pereira, tédas apresentadas no perfodo matutino . A primeira prevé que a constituigao do Qonselho do Departa ~ mento seguiré as peevliaridades de eada Departamento, confor- me decisées tomadas em nfvel de Instituto, respeitadas as se- guintes normas: a) t6das as eategorias docentes deverdo estar néle igualmente representadas; b) a representag&o estudantil deveré serl$revista em lei; ¢) dever& haver, pelo menos, um representante do corpo técnico-administrativo. A segunda pre~ vé a inclus&o de um funcionério no Conselho do Departamento . A _terceira preeoniza que o Gonselho deverd ser integrado pe- los Professéres (plenos) e Professéres Associados; pela repre sentag&o de cada uma das outras categorias de docentes; pela representagéo estudantil; e pela representag&o da classe admi nistrativa, se assim o dispuser o Regimento do Departamento . Seus autores defendem amplamente as respectivas proposituras. © Conselheiro .José Iuiz de Almeida Nogueira ‘Junqueira Fi- lho entende que, pela proposta da Comissdo, tédas as geragdes estariam representadas, Em votagéo a al{nea "a" do item 1.1 , é aprovada a proposta dos Conselheiros Pedro Wongtschowski ¢ Samuel Henrique Nobre, por 25 votos contra 7, ficando assenta ao o princ{pio da igualdade do nimero de representantes das ca tegorias docentes, nos térmos sugeridos na mesma proposta 3? ",.speculiaridades de cada Departamento, conforme decisdes to madas en nivel de Instituto". Foi, portanto, rejeitada a pro pose da Comissdo e bem assim os dois primeiros {tens da pro- posta Bassi e Rubens Pereira. 0 Conselheiro Achille Bassi for ~12 mula a seguintg declarac&o de voto: "Declaro~me contra a pro ~ postalsos gas Sendo as atuais finalidades da carreira a de for mar docentes e investigadores, qualquer docente de grau infe ~ rior ao livre docente é ainda pessoa em formag&o. Julgo injus~ to que tais pessoas tenham poder deliberativo igual aos que se realizaram plenamente na carreira". Em disaussio o tépico "b" ao item 1.1. Em votagSo, aprovado unanimemente. Em discusséoo tépico "ct do item 1,1. 0 Conselheiro André Ricciardi Cruz Giz que o corpo técnico-cient{fico nao pode ser desprezado na organizac&o da Universidade de Sao Paulo; assim, apresenta a seguinte emenda : "Representante do pessoal técnico-cientifi ~ co®, © Conselheiro José Moura Goncalves acha que o pessoal téo nico-cient{fico foi sempre relegado a um plano de inferioride— de muito grande. Explica que tem diversos pesquisadores que re. cebem ajuda 4ésse pessoal em seus trabalhos. £ por isso que de fende a representatividade désse elemento no Conselho do Depar tamento, Em votag&o, o Conselho delibera, por 20 votos contra 13, que haja no Conselho do Departamento um representante do corpo técnico-administrativo ou téenico-cientifico, se assim o dispuser o Regimento do Departamento, englobando, consequente~ mente, as propostas dos Conselheiros Pedro Wongtschowski e Se~ muel Henrique Nobre, André Ricoiardi Cruz, Achille Bassi e Ru- bens Lima Pereira, ficando projudicada a proposta do Conselhei ro Eurfpedes Malavolta, que se referia a funcionario em senti- do lato, 0 Conselheiro José Luiz de Almeida Nogueira Junquei~ ra Filho apresenta declarag&o de voto nestes térmos : "Conside ro que a representagdo dos funcionérios deve ocorrer no 4mbito dos Institutes e da Universidade, onde o corpo de funcion4rios, sendo mais amplo, pode oferecer reais valores e real contribui, g&o & Universidade. No Departamento, h4 predominfncia de as~ suntos did4ticos e cient{ficos e o corpo de funcionfrios é re- duzido, razdes pelas quais a representagao dificilmente poderd contribuir eficazmente para otimizag&o do Departamento". Eu disouss%0 0 mandato do representante dos docentes. 0 Conselhei, ro Oswaldo Fadigas Fontes Torres propde: “Proponho que os man- datos de todos os representantes seja anual, permitindo~se uma reeleigio consecutiva". A Conselheira Elza Salvatori Bergué a- presenta proposta nestes térmos: "O mandato dos representantes dos docentes ser& de 2 anos, sendo permitida a recondugdo con- secutiva uma sé vez". Em votacéo a proposta da Comissdo. Rejei -~- jiada por 17 votos contra “5, Em votagdo, a proposta da Conse— Their Elza Salvatori Berqud @ aprovada por 23 votos contra 9. A proposta do Conselheiro Oswalde Fadigas Fontes Torres & con siderada prejudicada, Bu disoussdo o tépico relative ao manda to da representagao estudantil., © Conselheiro Luiz Ferreira Martins propée ; ".,.podendo haver, no maximo, uma recondugéo consecutiva". Bn votagéio o téxto da Jomissdo. Aprovado unani- memente. En votegéo a proposta do Conselheiro Luiz Ferreira Wartins, Aprovada por 29 votos contra 3. 0 Reitor informa qe n&io esta previsto o mapdato do representante do corpo téoni - co-cientifico ou técnico-administrativo e hd propesta no sen tido de se aplicar o crivério adotado em relag&o aos docentes. Em votag&o, Aprovada unanimemente. 0 Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas sugere o seguinte : *Proponho que para ca~ da membro do Conselho de Departamento exista um respectivo su plente®. Em votag&o. Aprovado undnimemente. Em discuss&o pro-~ posta do Odnselheiro Antonio Guimarfies Ferri no sentido de qe todos os representantes sejam eleitos pelos seus pares, Em vo teg&o. Aprovada undnimemente, Relativamente aos drgiios de di- reg&o e coordenagio da Universidade de SS Paulo, 0 tépico li ~ Conselho de Departamento do item 2 -- DEPARTAMENTO, ficou com a seguinte redacéo: "1) DEPARTAMENTO, 1.1 Conselho do Depar ~ ‘tamento. 6rgSo deliberative para os assuntos de administrag&o, ensino, pesquisa e extens&o de servigos A comunidade ao nfvel do Departamento. 0 Conselho do Departamento poderd ser asses~ sorado por Comissées especificas por Sle criadas. Constitui - gSo: a) igual nimero de representantes de cada uma das catego rias de docentes da carreira universitaria; b) represent ac&o estudantil prevista em lei; c) um representante do corpo téc- nico~administrativo ou técnico-cientifico, se assim o dispu - ser o Regimento do Departamento. 0 mandato dos representantes previstos nos {tens "at e "o% sera de dois (2) anos, sendo permitida a recondugSo consecutiva uma sd vez» Eo dos repre~ sentantes previstos no item “b* sera de um (1) ano, podendo haver, no maximo, uma recondugao consecutiva, Todos os repre~ sentantes a que se refere éste item serdo eleitos pelos seus pares. Haver& um suplente para cada membro do Conselho do De partamento. 0 Reitor submete 4 discussdo o tépico 1.2 ~ Che~ fe do Departamento. 0 Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascare~ nhas prope a seguinte emenda: "Proponho que o item 1.2 tenha ~1be a seguinte redagdo na parte final: "e ser& o agente executivo das deliberagées def emanadas™. 0 Conselheiro Rubens Lima Pe~ reira propée: "O Chefe de Departamento sera eleito por um pe~ riodo de dois (2) anos". 0 Gonselheiro OSWANGO—RAGIgaS—ROHD- (@OMREWEPapresenta emenda propondo una inica recondugdo con secutiva. A Conselheira @iSMeuROSaISOUSELPEMNeDro propde crescentar "e tomaré as decisdes de sua algada, nos térmos do Regimento"., 0 Conselneiro SMUSHUOIMOSGyEIKENGger diz que a Comiss&o concorda em substituir o prazo do mandato do Dire ~ tor do Departamento de trés para dois anos. Em votac&o a pro- posta.da Comiss&o, sem prejufzo de emendas, Aprovada unanime- mente. Em votagdo a proposta do Conselheiro Rodolfo dos San ~ tos Mascarenhas, Aprovada unanimemente, Em votago a propos— ta do Conselheiro Rubens Lima Pereira. Aprovada undnimemente. Em votag%o a proposta do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Aprovada un&nimemente. Em votagdo a proposta da Conse heira Maria Rosa Sousa Pinheiro. Aprovada por 15 votos con ~ tra ll, A redag&o final do tépico 1.2 é a seguinte: "1.2-Che- fe do Departemento. Seré eleito para um perfodo de 2(dois) a nos pelo Conselho do Departamento, entre os docentes da car- reira universitéria, pertencentes ao Departamento, que ja te- nham obtido o titulo de livre-docente. Permitir-se~a, apenas, uma recondugdo consecutiva. Presidiraé as reunides do Conselho do Departamento e ser&é o agente executivo das deliberagdes dai emanadas, cabendo-lhe tomar as decisdes de sua algada,nos tér mos do Regimento, Quando o eleito pertencer ao Conselho do De partamento haverd eleigdes para o preenchimento da vaga, En discussdo o tépico 1.3 - Vice-Diretor do Departamento. 0 Con~ selheiro Eduardo Moacyr Krieger lembra que, face ao delibera do em relag&o ao tépico anterior, a nomenclatura, na hipdtese, poder& ser Chefe, Substitute, do Departamento. 0 plen&rio con corda, En votagio o tépico 1.3 & aprovado unfnimenente, sem prejuizo de emendas. 0 Conselheiro Antonio Guimardes Ferri propde: "que seja prevista a substituigado do Vice-Diretor em cade Srgao, e nesse sentido parece-me seria conveniente que fSsse 0 docente mais graduado, membro do Oonselho, e com mais tempo em exere{cio no mesmo érgao". Em votagdo, essa propos= ta & aprovada por 21 votos contra 5. f a seguinte a redacdo final do tépico 1.3 : "1,3 - Chefe, substituto, do Departamen- toe Ser& eleito pelo Conselho do Departamento entre os docen ~ ~45 + tes pertencentes ao préprio Conselho. Substituira o chefe nos seus impedimentos temporarios, e seu mandato sera de igual du ragHo que o déle. Sera substituido, por sua vez, em seus impe Gimontos, pelo membro do Conselho que seja o docente mais gra duado e com maior tempo de exercicio nesse érg&o*. Em discus- sio o tépico 1.4 - Assembléia do Departamento. O Reitor infor ma que o Conselheiro HiMipedSSIMaLaVSIE® epresentou proposta supressiva. 0 Conselheiro Samuel Henrique Nobre retira, da pro posta apresentada no perlodo matinal, os tépicos 1.4e¢ 1,5 4 dizendo que elaborar4 contraproposta baseada na Comissio Pari téria de Ribeirdo Préto, na forma de Comiss&o de Ensino. 0 Gon selheiro Q@MmIFSEEGIEaNMaPtIMS acha que éste assunto deve ser colocado numa Ordem do Dia, a fim de que todos tenham conheci mento do que vai ser votado. O Conselhelro @auaniOMMOSCyEREIOID (@BBPaiz que precisa ficar expiicito que & drgko consultives 0 Conselheiro @HESHIONAGEMASTORICOEESEPacha que a Comisséo’ de Ensino deve figurar na Camara Curricular. Apds algumas consi- deragées, o Conselheiro Samuel Henrique Nobre sugere que a discuss&o d@@ste assunto seja adiada para amanha&. Em votac&o ; aprovada por 19 votes contra 3. Em razdo do presente adiamen- to, o Reitor encerra a sessdo 4s 17,30 horas, agradecendo a presenga de todos os Senhores Conselheiros. Antes, todavia,de clara, a pedido do Gonselheiro Pedro Wongtschowski, que cons- tar{ da ata desta Sessdo ter sido aprovado pelo Gonselho Uni- versitdrio que "a constituigdo do Conselho do Departamento , vespeitadas as normas estabelecidas nas alfneas "a‘, *b™ e “e" do {tem 1.1, seguira as peculiaridades de cada Departamen to, conforme decisées tomadas em nivel de Inetituto™. Do que, para constar, ev; <9 7, Seoret&rio Geral, lavrei e mandei datilografer a proshate Ata, que vai assinada pelo Magnifico Reitor, pelos Conselheiros presente s A Sess&o em que a mesma for discutida e aprovada, e por mim . Bao Paulo, 18 de novembro de 1968. LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES A 6228 SESSAO DO CONSELHO UNIVERSITARIO (BXTRAORDINARTA), REALL ZADA AOS 18 DE NOVEMBRO DE 1968, PERTODO MATINAL. Me E ax Prof.Dr. HELIO LOURENGO DE OLIVEIRA Prof.Dr.ALFREDO BUZAID Dr. JOSE PINTO ANTUNES eS 7 = ke a Z. 5 Prof.Dr,0SWALDO SABIGAS FONTES Fooe.bo.weraaiaco DE MACEDO VAN TORRES: LANGENDONCE, / = fi 7 et Prof.Dr.JOXO ALVES MEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHOA CINTRA bd boaine Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMERICO SENISE Prof ue REYNALDO SCHWINDT FUR- yt dé “bl lanrache been Fee? Dr PAULO CARVALHO.FERREIRA Prof.Dr,EUCIO PENNA DE CARVALHO LIMA Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA brof.Dr,xSQLPHO RIBEIRO NETTO Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MAS- Profa, (peaEiis Se SALYATORI BERQUO CARENHAS —_— ————_____—_. Prof.Dr.LAERTE DE ALMEIDA MORAES —A sON es a MATTRETEAN FRANCISCO DE CA~ Prof.Dr.ARIOSTO —are._Gonsolr Prof.DreJOS& MOURA GONQALVES " WOISKI Tene = Rolla oe LIMA PEREIRA Prof.Dr.ACHILLE BASST Prof.Dr.PAULO DE TOLEDO ARTIGAS Profa.MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO Sis & Ghs Profa.Dya.GLETE DE ALCANTARA ae »WANDERLEY NOGUEIRA DA AMUEL HENRIQUE NOBRE Se eae oa J0s& MIGUEL MARTINS VELOSO PEDRO WONGTSCHOWSKI LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES 4 6228, SESSKO DO CONSELHO UNIVERSITARIO (EXTRAORDINARIA), REA- LIZADA AOS 18 DE NOVEMBRO DE 1968. PERTODO VESFERTINO. HE, Prof.Dr. HELIO LOURENGO DE OLIVEIRA re Prof.Dr.ALFREDO BUZAID Prof.Dr.J0s& PINTO ANTUNE! Burd. Prof.Dr.OSwWi F FONTES Prof,.Dr.TELEMACO DE MACEDO VAN TORRES: LANGENDONCK rof.Dr.JOZO ALVES MEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHOA CINTRA Suc Abb hex Prof.Dr.P SENISE Prof.Dr.ANTONIO™ ‘ADALASTOS CORREA © Prof.Dr.REYHALDO SCHWINDT FURLA- Spee coe veh t— Lh pyr Prof.Dr.PAULO CARVALHO FERREIRA Prof.Dr.LUCIO PENNA DE © LIMA Prof.Dr-ORLANDO MARQUES DE PAIVA elan! ProfgDp.PURIPEDES MALAVOLTA 7 il UY Prof.Dr.RODOLFO DOS SANTOS MASCA- Profa.Dre.ELZA SALVATgRT “BERQUO RENHAS f £.Dr. ANDRE RICCI. Prof.Dr.ACHILLE BASSI fe Lf. X¥, Prof.Dr.PAULC DE TOLEDO ARTIGAS Prof# MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO dea aig ProfeD: foe DE ALCANTARA Prof.Dr.ANTORIO GUIMAI Prof -Dr-WANDERLEY NOGUEIRA DA SAMUEL HENRIQUE NOBRE ILVA e. Waytl JOoS& MIGUEL MARTINS VELOSO PEDRO WONGTSCHOWSKI u 6238, SessHo do Conseiho Universitario. Ata. Aos dezenove dias do més de noverbro de mil novecentos e sessenta e oito, as oito horas, vemniu~se o Conselho Universitario, em Sessio Extraordin4rie,na Rei tonia de Universidade de S80 Paulo, Cidade Universitaria Armando de Salles Oliveira, sob a presidéncia do Magnifico Vice-Reitor, em e~ xeroicio, Prof. Dr. io Lourengo de Oliveira, © com a presenga ds seguintes Senliores Conselheiros:Alfredo Buzaid, José Carlos Morei - ra Alves, Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Marcello de Moura Campos , Jo&o Alves Meira, Burfpedes Simdes de Paula, Paschoal Ernesto Améri co Senise, Antonio Adamastor Corréa, Reynaldo Schwindt Furlanetto Paulo Carvalho Ferreira, Iucio Penna de Carvalho Lima, Orlando Mam ques de Peiva, Adolpho Ribeiro Netto, Euripedes Malavolta,Admar Cer vellini,Rodolfo dos Santos Mascarenhas; Elza Salvator Berqué, José Francisco de Camargo, Ariosto Mila,Jon Andoni Vergareche Maitrepa, André Ricciardi Cruz alo de Toledo Artiges, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Aledntara, An~ tonio Guimarées Ferri, Iuiz Ferreira Martins, José Ferreira Peraan des, Eduardo Moacyr Krieger, Sidney Augusto Camara, José Iuiz da Cruz Passos, Wanderley Nogueira de Silva,Samuel Henrique Nobre Pedro Wongtschowski, presente, também, o Dr, José Geraldo Soares de Mello, Secretdrio Geral. Havende mimero legal, o Reitor declara a~ bertos os trabalhos. Com a palavra, o Conselheiro Gmlendolmamgues QED propde: “que o Conselho Universitério se rewa és segun - @asefeire nos perfodos natutino e vespertino e ds tergas-foira ds oito as treze horas", Justificando essa proposta, acentla, que as Diretorias das Faculdades, pelo fato do Conselho reunir-se durante dois dias integrais consecutivos, ficam por muito tempo sem os seus respectivos Diretores, 0 Conselneiro Alfredo Buzaid diz que na ver dade, os trabalhos nas Diretorias das Escolas ficam redusidos = a trés dias iteis por semana. Por outro lado, os érgéos colegiados é& vem trabalhar sempre em regime de equiifbrio e método; os trabalhas acelerados séo infecundos, Os colegiados confiam as comissdes 0 em Rubens Idma Pereira, Achille Bassi, me das matérias, as quais sd depois vém ao plenério. Assim,esté de acdrdo com a primeira proposta mas deseja apresentar uma substitu- tiva nestes térmos: “um unico dia de trabalho, a saber, segunda ~ -feira, integralmente". (@pSp/ WARIS] MEnIMeStagses|dcs|seniores|oon) “selheivos, o Reiter informa que vai colocar em votagdo as propostas, @orl20lyotos ontra9) En votacdo, a proposta do Conselheiro Orlan do Marques de Paiv & rejeitada por 16 votos contra 15 (houve empa te de 15 x 15,tende oReitor usado do direitc do voto de qualidade). ~2e A seguix, o Reitor informa que ha urgente necessidade de se ado~ tarem deliberagdes relativas 4s condigdes em que se desenvolve~ rio os Cursos Basicos, aos quais seréo admitides, em 1969, os no vos alunos da Universidade de Sio Paulo. asdemais, & de ser con- siderada, de acérdo con @ proposta do Conselheiro Antonio’ RBar— ros de Ulhéa Cintra, apresentada ¢ aprovada em Sess&o realizada ne semana passada, a conveniéneia de vm Curso B&sico que receba alunos além dos sdmitidos através dog exames de selegéc., Para o estudo amplo da questo, de acérdo som recomendag&o do Conselho, era de constituir~se uma Comisséo. Seriam assesséres dessa Co- miss&0, participando de suas reunides sempre que conveniente, a critério do Coordenador, representantes das Faculdsades e Escolas designados pelas respectivas Diretories, 6 Conselheiro iuripe- des Simées de Paula lembra que a Faculdade de Tilosofia,Ciéncias e Letras foi dividide em oito Institutes Basicos, 0 Conselheizo Oswaldo fadigas Pontes Torres diz que o problema no & t&o con- plexo assim, pois néo hA modificagHo de curriculo, ser& o mesmo do corrente ano. 0 problema é mais administrativo, importando em deslocar pessoal para os Institutos, O que é mais importante 6 so da Universidade em 1969, Para que as Congregagées possam se manifestar sdbre o officio en-~ caminhado pelo Magnifico Reitor, pedindo o pronunciamento das mesmas sébre vagas, hé nevessidade de uma decis&o sébre regime aia&tico e calendério escolar, 0 Reitor diz que, ainde que mut ta coisa nfo se modifique, é evidente que a criag&o.dos Institu- tos vai trazer a unificagio das unidades existentes. Decisdes sdbre regime diddtico, caiendério escolar,.ete., so conclusdes que, espera , seréo adotades pela Comisséo. Com a palavra 9 dog selheiro José Francisco de Camargo diz que deseja reforgar as ma. nifestagdes do Conselheiro Oswaldo Fadigas Fontes Torres, em es~ pecial sébre @ fixagéo do calondario escolar. im relaco aos Cur sos Basicos da Faculdade de Ciéncias Econémicas e Administrati ~ vas, informa que esta ndo tem condigdes de mandar seus alunos pa ra a Cidade Universitéria c também néo poderd receber nenbum alu no pois no possui instalagées suficientes para isso, Com a pam saber qual vai ser o regime did&ti lavra, o Conselheiro Alfredo Buzaid diz que a proposta prevé a execugéo de uma reforma que ainda ndio est aprovada, eis que de pender& da manifestacao do Conselho Estadual de Educagfo 6 de De creto do Governador do Estado. Ndo seria possivel fazer-se e an tecipaglo parcial dessa reforma, eis que ela depende, juridicamen ~3- te, de um ato complexo: exame pelo Conselho Estadual.de Wduce~ go e Decreto do Governador; juridicamente, é ilegal. Assim,é impossivel pé-la em execugéo, em 1969, porque a reforma importa no.reconhecinento de un névo "status" do ponto-de-vista juriai-~ co, Opde-se A proposta porque néo tem, em principio, apoio ju- ridico, 0 Reitor diz que,ainde que por parte de todos haja boa vontade, pode aémitir a hipdtese de no ser aprovada a reforma, mas tambén 6 possfvel que o seja, e, nesse caso, a Universidade n&o pode ser colhida de surprésa. A Comissdéo a que se referiu possibilitaré A Universidade estar preparada para por em execu- go a reforma;éuma medida de cautela, Respondendo & Andagag&o do Conselheiro José Cerlos Moreira Alves, o Reitor diz que a U- niversidade deveré enfrenvar una fase de transigfo; nao & pos sivel. aplicar uma reforme integral imediatamente. Passa~-se a Ordem do Dia. (G@eailntneroldaldelascentes! © Reitor esclarece que, em relagao a ésse item 1.4, h& uma emenda supressiva de autoria do Couse- lheiro GQBIPEASSUMAIEVOLESD ave, com a palavra, se manifesta con tra o referido tépico. Propés a eliminag&o pura e simples por- que néo vé finalidade nessa Assembléia, Esclarece que no Conse Lho do Departamento todos estarao representados, A representa gfo ndo & uma rua de nfo tnica, 6 uma rua de duas méos, Assin, os que nao participam do Conselno - os representados ~ levam as suas idéias aos seus representantes, e além disso, a representa go pode ser ampliada. Wao hd necessidade da Assembléia do De partamento, Ademais, supondo-se que um Instituto tenha 19 De~ pertamentos, haverd 10 Assembléias do Departamento; vei ser um verdadeiro tumlto na vida do Departamento, 0 Conselhoire GED whe ‘todos trazem os seus problemas e as suas idéias e mzito coisa bea (@QURpRSVETESaAI Desay oo problema é que existem tipos de De~ partamentos completamente diferentes, © problema giza om térno aa constituigko do Departamento, § preciso terminar, primeiro, & constituigéo dos Departamentos. Nivelar o micro e o macro Insti. tuto n&o & possivel; diz insurgir-se contre isso, © Conselheiro (GERRPRICCERANOT) nanifesta-se contra a Assombléia do Departa- mento dentro da Universidade. Os problemas de Assembiéia deveriam ser colocados dentro de um Gmbito mais geral; dentro do "campus" da Universidade, com todos os membros dos Conselhos dos Departa - mentos mais a representag&o paritéria dos alunos. O Conselheirggap (@eelpHenrtauemiiobre fala sdbre paridade, afirmendo que se trata de um problema decquivaléncia, Isso diz tudo. 4 Conselheire BiZalBal~ (GRBOPUPBEBERS manifesta-se a favor da Assembiéia do Departemento, Diz que deve exisiix um drgéo onde todo o corpo diacente esteja presente, f importante, no final do ano, a avaliagiio total.e glo~ pal de tédas as atividades desenvolvidas pelo Departamento. Wo mes mo sentido manifesta-se o Conselheiro (Redsltol des Sanson Mascare (GBB, ecrescentando que, em sua cadeira, realize anualmente reu ~ nides com os alunos, onde sao debatidos essuntos de interésse pa- va o ensino. Com a palavra, o Conselheiro @auamaolMeseynmnieger diz que participou de reunifo onde se decidiu que seria convenien te a existéncia de un organismo permanente de contéto entre docen tes e alunos, para avaliag3o do ensino na sua fase de execugho. E necessArio que haja um mecanismo de afericgio de como’o ensino es- tA sendo executedo e de como est& sendo recebido pelos alunos, que constituem uma parte ativa, Bsse mesmo mecanismo & necessdrio,tam pém, para que o8 proprios decentes possam se manifestar. Com a pa levra, o Conselheiro (ueaoPeHRaaeOarvalnoOEama Lembra que o De partamento 6 diferente das cA4tedras atuais. PoderA existir Depar- tementos com 10 cursos, Wao é possivel reunir-se uma Assembléia pa va avaliar o trabalho de todos. Seria preciso uma Assembléia para cada curso e isso nfo teria sentido. Haverdé, assim, wma Universi-~ dade onde os alunos nao vao fazer outra coisa senaéo participar de Conselhos, Departamentos, Assembléias, etc. & contra Assembléia porque os cursos séo miltiplos, sdo diferentes, 6 imposs{vel_ava~ liar-se qualquer coisa numa Assembléia. diz (GROIREBEGANARRISUNCPINIASNBESECSL , como Conselheizo, opinide de- rivada de discussio mais ampla désse assunto, debatido no forun de que participous : Se nigo muito firme, que era uma espacie de bandeira, de que todo o colegiado na Universidade deveria ser paritério, o seu pronuncia~ mento foi no sentido de que muito mais importante, em alguns casos especificos, 6 o mérito e a csompeténcia dos elementos participan- tes, tendo em vista as deliberagdes que devem ser tomadas.Diz que foi voto vencido varias véues. No correr dessas mesmas discussées, © forum caminheu exatemente para uma concordancia, que foi unéni~ me, de que nao era defensévei a tese de paridade nos Conselhos @¢ Departamento. Bntretanto. diz que foi se convencendo de que 2 paz ticipac&o de alunos ha de ser admitida de modo mais amplo possi ~ vel e que, simbélicamente, ela deveria ser em nimero igualsestaxe presentagto igual teria o resonhecimento da participagao que sera oferecida e néo participagdéo que eles tém que assumir, Entretanto, quantc mais na base mais especificos sao os problemas e problemas que devem, evidentemente, concentrar-se naqueles que est&o prepa- rados para resolvé-los, Mas na medida em que se caminhe para on niveis mais altos, érgdos désse tipo podem existir, n&c para cui~ dar de problemas especifices mas que fiquem no plano de pronuncia mentos mais gerais, onde cada um dos membros deve agir como um s4 dad&o, como um universitéric, Todos teriam condigées, em tal or ~ g80, de contribuir com o oferecimento de sugestées gerais para a Universidade, e. aqui, a participagio dos alunos tem que ser recg nhecida. Esta conclugdo e éste entendimento se encontram no rela~ tério.do forum da Faculdade de Medicina de Ribeirdo Préto. Na hi- pdtese, porém, o que se propde 6 uma Assembléia com cardter pari- bario, com pronune: lamentos no inicio e no final do ano,Afirma que votar4 a favor de um érgao paritario, mas nfo ao nivel de Departa montoyefaccwaouquesprosurcussintebisan, A seguir,o Reitor informa que vai colocar em votagao o {tem 1.4; havendo emenda supressiva apresentada pelo Conselheiro Euripedes Malavolta, vai coloc& la em votacio. Aprovada por 19 votios contra 11. Em discussao item -~ 1.5. ~ Comissdo de Ensino. Preposta aditiva dos Conselheiros Sa- muel Henrique Nobre e Pedro Wongtschowski: "Comiss&o de Ensino - 6rg&o consultivo com a finalidade de estudar e propor solugdes aos problemas de ensino ao nivel de Departamento. A sua constituigao estaré em func&o da area curricular considerada, que, respeitads o principio de igual nimero de representantes docentes e dis ~ centes, ser{ definida pelo Conselho do Departamento respectivo". Apés empla discussSo da matéria pelos Conselheiros Antonio Ada ~ mastor Corréa, Eduardo Moacyr Krieger, Elza Salvatori Berqué ; wiz Ferreira Martins, André Ricciardi Cruz e Euripedes Malavol- ta. o Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto propde:"Que a criagao da ~ 6 = Comiss&o de Ensino em nivel de Departamento seja contemplada quan do se cuidar da Camara Curricular", © Conselheiro Samuel Henrique Nobre manifesta-se de acdrde com c adiamento, podendo a proposta ser discutida quande 9 fér a Camara Curricular. 0 Reitor esclare~ ce que, tratandc-se de wna preiiminar, vai colocar em votagéo a proposta do Conselheiro Adolpho Ribeiro Netto. Aprovada por 23 vg tos contra 8 A Conselheiza Elza Salvatori Berqué faz a seguinte declaragic ae voto:"Votanos contra a proposta Ribeiro Netto yor considerarmos que a Comissdo de Ensino ao nivel de Departamento < proposta pelos Conselheiros Nobre e Wongtschowski, deve ser consi derada agora, quando se discute Departamento, e nfo colidecom as atriovigdes da CAmara Curricular". 0 Reitor apresenta proposta cam plementar sdore representagéo: “Para a representag&o estudantil nos colegiados e comissdes serao eleitores e elegiveis os alunos natriculados nas disciplinas cujo desenvolvimento tem a participa g&o do respectivo Departamento". Apds a manifestagaéo de varios Con selheiros, o Professor Oswaldo Fadigas Fontes Torres propde: "A forma de eleig&o e constituigao do corpo eleitoral dos represen - tantes no Conselho éos Departamentos sera fixeda nos Regulamentos, Ge forma a atender As peculiaridades de cada caso". O Reitor diz que retiza a sua proposta e apola a do Conselheiro Oswaldo Fadi ~ gas Tontes Torres. Em votagdo, aprovada, unadnimemente. A seguir , © Conselho aprova, por 29 votos contra 3, a seguinte proposta + "Propomos seja designada uma Comiss&o Especial para estudar os re quisitos minimos a serem exigidos para a constituig&o dos departa mentos nos Institutos. Sugerimos que sejam considerados pela Co- missd0, entre outros, os seguintes critérios : 1. Némero.de docen tes nas diversas categories da carreira universitaérie., 2, Produti videde universitéria (atividades cientifica, did&tica e de exten- sto de servigos A comunidade). es) Paschoal Ernesto Américo Seni- se, Eduardo Moacyr Krieger, Lucio Penna de Carvalho Lima, José Fer, reira Fernandes e Paulo Carvalho Ferreira", 0 Conselheiro = Luiz Ferreira Mertins apresenta a seguinte declaragSo de voto: tra porque nado posso concordar com os critérios sugeridos"s Ea discussao o ftem 2 ~ INSTITUTOS, 2.1 - Conselho do Institute - 6r gio deliberative e de coordenagdo para os assuntos de administra- g&o, ensino, pesquisa e extensao de servicgos & ‘comunidade a0 ni- vel do Instituto. Constituigés: a) Diretores dos Departamentos qe integram o Instituto. b) Representante {s) de cada Departamento~ (nimero fixado nos Regulamentos), o) Representante de cada uma das -7~ categorias de docentes da carreira universitaria do Instituto, 4) Representac&o estudantil prevista em lei, O mandato dos represen- tantes previsto nos {tens "b" e “c" sera de trés (3) anos.0 man dato dos representantes previsto no {tem "a" serA de um (1) * ano podendo haver recondugdo, O Reitor esclarece que h& varias emen -- das que serdo lidas, a seguir: N@ 1 ~ No Conselho do Instituto ha ver& um representante dos servidores técnico-cient{ficos ou técni cos administrativos se o dispuser o regulamento, as) Euripedes Ma lavolta, Ne 2 - ftem » - representante de cada Departamento elei, to pelo Conselho do Departamento dentre os docentes do mesmo. as) Antonio Guimarées Ferri, N®@ 3 - b) Representante (s) de cada De~ partamento eleito (s) pelos docentes de cada Departamento, as) El za Salvatori Berqué. N@ 4 - Incluir como membros do Conselho do Instituto (um) Representante do corpo técnico administrativo ou técnico cientifico. A representac&o dos Departamentos (itens a e b) no Conselho do Instituto deveré ser majoritéria. as) André R. Cruz, W125 ~ PROPOSTA ADITIVA - Incluir a representac&o dos anti gos alunos eleito pelos seus pares, desde que néo-pertenca ao qua dro do Instituto, as) Wanderley Nogueira da Silva, N° 6 ~ PROPOS TA AO SPEM 2.1 - Reduza-se o mandato dos representantes previsto nos ftens "bd" e "c" para dois (2) anos, as) Rodolfo dos Santos Maz carenhas. Apés ampla discussao da matéria e das emendas apresenta das, o Reitor informa que colocaré em votagéo o {tem 2,1, sem pre juizo das emendas, aditivas ou supressivas. Aprovedo, unanimemen— te, O Reitor esclarece que as emendas serdo votadas apés o almdco, sendo préviamente distribufdas por cépia aos Senhores Conselhei — ros, As 12 horas, a sessdo é suspensa para o almégo, As catorze ho res, é reaberta a Sessao, sob a presidéncia do Professor Doutor Hé lio Lourengo de Oliveira, V@ce-Reitor, em exercicio, e com a pre- senga dos seguintes Senhores Conselheiros: Oswaldo Fadigas Fontes Torres, Marcello de Moura Campos, Jodo Alves Meira, Euripedes Si- nées de Paula, Paschoal Ernesto Américo Senise, Antonio Adamastor Corréa, Paulo Carvalho Ferreira, Lucio Penna de Carvalho Lima, A- dolpho Ribeiro Netto, Buripedes Malavolta, Admer Cervellini, Ra- dolfo dos Santos Mascarenhas, Elza Salvatori Berqué, José Francis co de Camargo, Laerte de Almeida Moraes, Jon Andoni Vergareche Mi. trejean, André Ricciardi Cruz, Rubens Lima Pereira, Achille Bassi, Paulo de Toledo Artigas, Maria Rosa Sousa Pinheiro, Glete de Al- cantara, Antonio Guimardes Ferri, Luiz Ferreira Martins, José Fer veira Fernandes, Eduardo Moacyr Krieger, José Luiz de Almeida No- -8- gueira Junqueira Filho, José Luiz da Cruz Passos, Wanderley No ~ gueira da Silva, Samuel Henrique Nobre, Sérgio E. Mindlin e Pe- dro Wongtschowski, presente, também, o sr. dr. José Geraldo Soa~ wes de Mello, Secretario Geral. Havendo ntmero legal, o Reitor de clara abortos os trabalhos. 0 Conselheiro Laerte de Almeida Mo- rees solicita justificagao de faltas as sessdes anteriores,Com a palevra, 0 Conselheiro Marcello de Moura Campos apresenta a se - guinte proposta: "Considerando que a Escola de Baucagéo Fisica pertencente a rede universitaéria do Estado de Sao Paulo; 1) Acha ~se localizeda na Cidade de Sdo Paulo; 2) Sempre demonstrou a vontade de se integrar na Universidade de So Paulo, conforme o- ficio enviado ao entdo Vice-Reitor,em exereieio, Prof. Dr. Mario Guimardées Perri, exncaminhado posteriormente ao Fundo de Constru- g&o da CUASO; 3) Encontra-se em precérias condigdes, no que tan— ge as Instalagdes; e considerando ainda, que as atividades espor tives devem mereeer especial atengao por parte des autoridades u niversit&érias, proponho que se autorize o Magnifico Reitor a en- trar em contato com. os érgaos competentes, a fim de estudar em princ{pio , a incorporagéo désse Estabelecimento de ensino na U- niversidade de Sao Paulo. A seguir, 0 Reitor informa que,antes de der prosseguimento & votacdo da pauta (emendas ao {tem 2.1), vai submeter & deliberagio do Conselho parecer elaborado pela Comis— 8&0 de Orgamento e Patriménio, j& distribuido aos Sexhores Conse lheiros, bem como a tabela no mesmo citada. 0 parecer & do sequin te teor.(Processo n® 24,261-68):"1, Segundo informagées obtidas pela.Da.3, 08 recursos orcamentarios para as despesas de custeio da U.S.P. no exerc{cio de 1969 serao de: subvengao.a ser concedi da pelo Estado (Projeto.de lei n. 472~68)...NE$142,695.186,00 — venda prépria..."$ 295.752,00 — Total...Né#142.990,938,00 ~ 2 - A parcela correspondente A subvencdo a ser concedida pelo Govér— no Estadual corresponde ao que constou do orgamento programa das diversas instituigses universitaérias e da RUSP, no que tange aos orgamentos da manutengaéo, excluindo-se despesas de capital. 3- As despesas com pessoal féram atualizadas pela DA=3 levando, em conta os aumentos de vencimentos que ocorreram no exercicio, 4~ Os montantes correspondentes as instituigées universitérias e a RUSP acham-se na tabela anexa. 5- Convém assinalar que, segundo informagSes colhidas junto 4 Secretaria de Economia e Planejamen to, a USP contara,.para os programas de ampliacgéo e investimen - tos, com N@$16,155.559,00, ja distribuides, figurande em proces— =o» so 4 parte, 6- Dado o fato que da tabela anexa n&o constam ali ~ neas correspondentes 4s despesas de capital, a ComissAo de Orga- mento e Patriménio sugere, com a devida vénia, ao Hagnifico Rei~ tor que determine sejam iniciados os estudos junto aos drgdos vom petentes no sentido de, oportunamente, serem feitas transposi¢des orcament4rias de modo a tornar possivel o atendimento das referi das despesas de capital no que tange 4 estrite manuteng&o do en- sino, da.pesquisa, da extensdo e da administragio. 7- f o pare - cer, Sem.j. - Sao Paulo, 19 de novembro de 1968, as) Euripedes Ma lavolte, Antonio Adamastor Corréa, José Francisco de Camargo, An tonio Guimaraes Ferri e Luiz Ferreira Martins". Com a palavra, o Conselheiro Eurfpedes Malavolta presta esclarecimentos.sdpre parecer, em nome da Comissdo de Orgamento e Patriménio, Em vota- gGo, aprovado, unanimemente. Dando prosseguimento & votagéo do item 2,1~ Conselho do Instituto, o Reitor informa que ser&o vota das, a seguir, as seis emendas apresentadas. Em votagdo a emenda n2.1, do Conselheiro Euripedss Malavolta. Aprovada contra um vo~ to, Emenda n2 2, do Conselheiro Antonio Guimaraes Ferri, Rejeite da por 19 votes contra 11, Em votagdo a emenda n° 3, da Conselbel, ra Blza Salvatori Berqud. Aprovada. Em votag4o a emenda n° 4, do Conselheiro André Ricciardi Cruz, A primeira parte esté prejudi- cada, em razéo de sua analogia com a emenda n° 1, j& aprovada.Em votagao a segunda parte, 6 a mesma aprovada por 24 votos contra 6. Em votag&o a proposta aditiva n® 5, do Conselheiro Wanderley Nogueira da Silva, com nova redagao sugerida pelo Conselheiro Mer cello de Moura Campos, Aprovada, contra um voto, Em votag&o a e- nenda n? 6, do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas. Apro~ vada, unanimemente, A redagdo final do item 2.1, com o acréscimo de normas j& aprovadas em relacgao ao Conselho do Departamento — (mendatos com permissdo para uma inica reconducg&o consecutiva,e~ leig&o de representantes por seus pares, suplente para cade mem— ‘pro do Conselho), de acérdo com o deliberado pela unanimidade do Conselho, & a seguinte: 2.1- Conselho do Instituto - Grgao deli berativo e de coordenacéo para os assuntos de administracgéo, en— sino, pesquisa e extensdo de servigos a comunidade ao nivel do Instituto, Constituigéo: a) Chefes dos Departamentos que inte ~ gram o Instituto. b) Representante (s) de cada Departamento (ni mero fixado nos .Regulamentos) e eleito pelos docentes de ca da Departamento, c) Representante de cada uma das categorias de docentes da carreira universitaria do Instituto, a) Representa~ ~ 10 = cBo estudantil prevista em lei. ¢) Um representante dos servido- res técnico-edministrativos ou técnico-cientificos, se assim o dispuser o Regulamento. f) Um representante dos antigos alunos ., desde que a&o pertenga ao Quadro da Universidade e que seu diplg ma esteja vinculado ao Instituto, A representagao prevista . nos itens "a" e "b" deveré ser majorivéria no Conseiho do Instituto. © mandato dos representantes previsto nos ftens "b", "ce", “e" e "f" ser& de.dois (2) anos, sendo permitida uma inica recondugao consecutiva. 0 mandato dos representantes previsto no item "a" se r& de um (1) ano, podendo haver uma inica recondug&o consecutiva. Os representantes a que se ceferem os itens "c", "a", "e" e "£"39> rdo eleitos pelos seus pares. Havera um suplente para cada membre do Conselho do Instituto", Antes de entrar em discuss’o os {tens 2,2 e 2.3, o Reitor informa que o Conselheiro Joao Alves Meira Membro da Comissdo Especial, apresentou, em separado, a seguinte proposta: "2) Instituto - 2.2 - Diretor do Instituto ~ Geri e- leito para um periodo de 3 (trés) anos pelo Conselho do Institu- tc, entre.os professéres e professéres associades pertencentes ao Instituto, 2,3 - Vice-D: cdo Instituto ~ Ser& eleito pelo Conselno do Instituto entre os professéres e professéres associa dos pertencentes ao Instituto. Substituird o Diretor nos seus impedimentos tempor4rios e teré um mandato de igual duragio do titular do cargo". Em votagdo, rejeitadas Em discusséo o item 2.2 : Proposta da Comissdo: "2,2 - Diretor do Instituto - Sera -eleito para um periodo de trés (3) anos pelo Conselho do Instity to entre os docentes da carreira universitéria pertencentes a0 Instituto, Presidizé as reunides do Conselho do Instituto ¢ se- rv o 6rgo executivo das deliberagées dai emanadas, Quando o eleito pertencer ao Conselho do Instituto haveré eleigdo para o preenchimento-da vaga". A Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro propde: "Apés a frase "deliberagées daf emanadas" - acrescentar: “eabendo-lhe tomar as decisées de sua algada, nos térmos do Re- gulamento", 0 Conselheiro Rubens Lima Pereira apresenta a se- guinte emenda: "“Diretor do Instituto - 2.2 - 0 Diretor do Insti tuto poder ser um elemento estranho ao corpo docehte, contrata- do para ésse fim". 0 Conselheiro Rodolfo dos Santos Mescarenhas apresenta a seguinte proposta:"2.2 - Proponho que cada Instituto tenha um Diretor Administrative, nomeado em comissaéo, por propos ta do Diretor, aprovada peio respectivo Conselho, 0 Diretor Ad- ministrativo deverA ser portador de diploma de graduagao em Cién =ll- eias da Administragéo", 0 Conselheiro José Luiz de Almeida No- gueira Junqueira Filho apresenta as seguintes, emendas minar 0 cargo proposte: Superintendente Administrativo, 2) A- oresoentar a expressao: "de preferéncia" (diploma en administra g&o)", V&rios Gonselheiros manifestam-se sébre as propostas a- presentadas, 0 Conselheiro Antonio Adamastor Corréa manifesta ~ ~se contra a proposta do Conselheiro Rodolfo dos Santos liascare~ thas, dizendo que o Diretor de um Instituto deve viver os proble mas de ensino, pesquisa e extensdo de servigos 4 comunidade; é dificil diferenciar a parte administrative do ensino © da pesqui sa, % favorével a que o Diretor tenha um assessor mas nao = hd necessidade.de que possua diploma de graduag&o em Ciénoies da Ad ministrag&o. 0 Conselheiro Joao Alves Meira tece consideragdes sdbre a necessidade do Diretor ser um membro do corpo docente; & um sacrificio na carreira universitéria mas é indispensével para resolver os problemas da Instituigio, como, por exemplo, a rele- gfo entre alunos e professéres, entre os préprios membros do cor po docente. Sugere que se considere a possibilidade de der a- tribuigdes ao Vice~ Diretor, que poderia ser um auxiliar do Di- retor, deixando de ser uma figura decorativa, como o vem sendo a té agora, Com a palavra, o Conselheiro Rodolfo dos Santos Masca renhas retira a sua proposta, solicitando que a mesma seja enca- minhada & Comiss4@ especial que fér institufda para estuder a reestruturagio dos servicos administrativos da Universidade, nos eérmos da proposta da propria Comissao. O Reitor concorda com o pedido do Conselheiro Rodolfo dos Santos Mascarenhas e pondera ao Conselheiro José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho que sua propositura também deveria ser presente a tal Comissdo, mani festando-se éste Conselheiro afirmativamente. 0 Reitor esclarece que o Conselho j& votou anteriormente que os Dirgtores tém que pertencer A carreira universitéria; 6 uma filosofia j4 adotada, Entretanto, acolheu a proposta do Conselheiro Rubens Lima Perei- ra, quo 6 excegfo. 0 plenario decidir&.. Coloca-a, ent&o, em vo techo, Rejeitada por 29 vctos contra um. O Reitor esclarece que yal oolocar em votagao o item 2,2 da Comissao, sem prejuizo de emendes, Aprovado. Em votagéo, a emenda da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro é aprovada, Ha, ainda, proposta do Conselhei ro Eduardo Moacyr Krieger, reduzindo para 2 (dois) anos o manda~ to do Diretor e sugerindo seja permitida, apenas, uma recondugdo consecutiva., Aproveda unanimemente., Delibera o plendrio que nor +1) Deno- -12- mas de caréter geral, aprovadas no atinente ao Chefe do mento, devem ser aqui adotadas. Redegiio final do item: retor do Instituto - Sera cleito para un periodo de 2 (dois) a nos pelo Conselho do Instituto entre os docentes da carreira u- niversitérie pertencentes ac Instituto, que j4 tenham obtide 0 titulo de livre-docente. Permitir-se-a, apenas, uma recondugéo consecutiva, Presidird as reunides do Conselho do Instituto ser& o agente executivo das deliberagées dai emanadas, cabendo~. -lhe tomar as decis$es de sua aigada, nos térmos do Regulamento. Quando o eleito pertencer a0 Conseiho do Institute haver& .olei~ gSo para o preenchimento Ga vaga." Bm _discussdo o item 2,3 —Vi- ge-Diretor do Institute - Ser eleito pelo Gonselho,do Instity to entre os docentes pertencentes ao préprio Conselho, Substitui v4 0 Diretor nos seus impedimentos temporarios e ver& um manda~ to de igual duragdo que o déie", 0 Conselheico José Imin de AL meida Nogueira Junqueira Filho apresenta a seguinte emenda aditi va: "Aerescentar: O Diretor opodera delegar ao Vice-Diretor,em cariter permanente, fungées ou representagdes que Ihe couberem". Rmenda dos Conselheiros Jo&o Alves Meira ¢ Euripedes Melavolta + NO Vice-Diretor do Instituto podera ter atribuigdes especificas @efinidas nos Regulamentos". Em votagio o item 2.3, sem prejui- 20 de emendas, Aprovado, unanimemente. Em votagéo, e emenda dos Conselneiros Jogo Alves Meira e Euripedes Malavolta 6 aprova aa por 29 votes contra um, A seguir, o Reitor esclarece que vat colocar em votacdo a emenda do Conselheiro José Iuiz de Almeida Nogueira Junqueira Filho, com destaque da expressio “em carater permanente", nos térmos de sugestéo epresentada pelo plenério.Em votag&o, aprovada por 25 votes contra 5. Em votagao o destaque da expressio "em caréter permanente", rejeitado por 29 votos con tra um, Redagio final do item: 2.3 - Vice-Diretor do Instituto Ser& eleito pelo Conselho do Instituto entre os docentes perten~ centes ao préprio Conselho. Substituiré o Diretor nos seus impe @imentos temporarios e tera um mandato de igual duragdo que 0 ag le. © Vice-Diretor do Instituto poderé ter atribuigdes especifi cas definidas nos Regulamentos. 0 Diretor poderé delegar ao Vi-~ ce-Diretor fungdes ou representagdes que lhe coubezem, A se~ guir, o Reitor coloca em votagao 0 tépico final do parecer da Comissio, referente ao item 2,3. Aprovado unanimemente, Redagao final: 0 Regulamento do Instituto fixara os limites de atribui- gSes deliberativas que gozarao os Gonselhos de Departamento, a qa te fim de eviter conflitcs de poder com ¢ Conselhe do Instituto.Ato sucessivo, o Reitor commnica que ha uma proposta aditiva apresen tada pelos Conselheircs Samuel Henrique Nobre e Pedro Wongtechows, ki, introduzindo um iten, do teor seguinte: "Item 2.4 ~ Comissao de Ensino - Orgdéo consultivo com as finalidade 1 a) estudar e propor solugées aos problemas de ensino ao nivel de Instituto. b) discutir os programas de ensino elaborados pelos Departamentos ,de acérdo com as normas estabele: mo,-por exemplo, a Camara Curricuiar), oferecendo ao Conselho dc Institato sugessées e propostas a respeito, o) informer A Camara Gurricular sébre o andamento da execug solugdes para os problemas porventura existentes. Constituigho ~ a) um representante docente eieito pelo Conselho de cada Departaq mento, nao tendo, necessdriamente, de pertencer ao Conselhos v) um representante de cada Comissao de Ensino de nivel Departamen ~ tal." Coma palavra, o Conselheizc Samuel Henrique Nobre pede adiemento, a fim de que essa proposta seja discutida e votada sendo o adiamento concedido. A Jo 9 item 3 ~ "Campus". 3.1 ~Gon- selho Go “campus" - Orgao deliberetivo © de coordenagao das ativi a) Diretores dos Institutos que integram o "cempus". b) Represen tante(s) de cada Instituto (nimero fixado nos Regulamentos). ¢) Representante de cada uma das categorias de docentes da carreira universitéria do ‘campus". 4d) Representagao da administragao do “campus (nimero fixado nes Regulamentos). ©) Representsacgao estu dantil prevista em lei. 0 mandato dos representantes previstos nos itens "b", "cl" e "a" sera de trés (3) anos. 0 mandato do re- presentante previsto no iten "e" seré de um (1) ano"s, Bmendas a- presentadas: do Conselheiro Rubens Iima Pereira: "3,L~ bd) Re- presentantes de cada Instituto fixado em fungao do nimere de do- centes, o fixado nos Regulamentos". Do Conselheiro Eduardo Moa— oyr Krieger: "O mandato dos representantes previstos nos itens "DY, "To" e "a" sera de dois (2) anos, sendo permitida uma {nica recondugao consecutiva"s E "o mandato do representante previs— to no iten “e" sera de vm (1) ano, permitida uma tmica recondu- cio consecutive". Ainda. do Conselheiro Krieger, emenda do item np" do tépico 3.1, nestes térmosy "Representante(s) de cada Ins. tituto (numero fixado nos Regulamentos dos "campi "), eleito(s) idas pelos érgdos competentes (co~ dos curriculos e sugerir quando o for a Camara Curricular seguir, o Reitor pée em discus: dades wniversitarias desenvolyidas no "campus". Cons: ~ 14) pelos docentes de cada Institut Pondera, ainda, que os re presentantes a que se referem os itens "ce", "a" e “e" sero ex leitos pelos seus pares, havendo um suplente para cada Membro do Conselho do "campus", pomierag&o que, analégicamente, cabe na hi pdtese, face ao resolvido no atinente a Departamento e a institu to. Do Conselheiro André Ricciardi Crug: Institutos (itens "a" e "b" deveré ser majoritaria ao nivel do Conselho do "campus". Do Reitor, substitutiva ao item "d": "Re~ presentagio do corpo técnico-administrative ou técnico-cientifi- co, na forma do Regulamento do "campus". Do Conselheiro Wander ley Nogueira da Silv: dos antigos alunos, da mesma maneira que j& aceito para o Conse lho do Instituto", Do Conselheiro Marcello de. lioura Campos:"0 representante dos Institutos no Conselho do "Campus" dever& ser, pelo mencs, livre-docente (item "o"}"< 0 Reitor declara que vai colocar em votago o item 3.1,sem prejuizo de emendes, Aprovado, unimimemente. Em votagio as emendas, pela ordem de apresentacdo. Do Gonselheiro Rubens Tima Pereira - rejeitada por 24 votos con: tra 2; do Conselheiro Eduardo Moacyr Krieger - aprovedas por 2? votos (unfninemente}; do Gonseihelo Marcello de Moure Campos ~ aprovada por 19 votos contra 9; do Magnifico Reitor - aprovada, unfnimemente; do Conselheiro André Ricciardi Cruz - aproveda por 24 yotos contra 3; do Conselheiro Wanderley Nogueira da Sil va ~ rejeitada por 24 votos contra 2, Redagio final de 3.1. ~ Gonselho do "campus" - Orgdo deliberativo e de coordenagio das atividades universitérias desenvolvides no "campus". Constitui~ go: a) Diretores dos Institutes que integram o "campus". b) Re presentante.-(s) de cada Instituto (nimero fixado nos . Regula ~ mentos dos "campi"), eleito(s) pelos docentes de cada Instituto. ‘A representagao dos "Proponho que se inclua a representagdo 0) Representante de cada uma das categorias de docentes da car peira universit&ria do “campus". a) RepresentagZo do corpo téc- nico-administrative ou técnico-cientifico, na forma do Regulamen todo "campus", e) Representagio estudantil prevista em 1ei.0(s) representante(s) dos Institutos no Conselho do "campus" (item b) deverS(Z0) ser, pelo menos, livee(s)docente)(s)« A representa ~ go dos Institutos (itens "a" e "b") deverd ser majoritéria ao nfvel do Conselho do "campus". 0 mandato dos representantes pre vistos nos itens "b", "co" e "a" seré de dois (2) anos, sendo per mitida uma Gnica recondugdo consecutive. O mandato do represen- tante previsto no item "e" sera de um (1) ano, permitida uma fmica recondugao consecutive, Os representantes a que se refe, -15- rem os itens "c", "a" e "e" serdo eleitos pelos seus pares, Ha~ ver& um suplente para cada Membro do Conselho do "campus". En discuss%o o item 3.2 -Diretor do "campus" - Ser& eleito paraum mandato de trés (3) anos pelo Conselho do "campus" entre o8 do- centes da carreira universitéria pertencentes ao “oampus". Pre- sidir& as.reunides do Conselho do "campus" e ter atribuigdes e- xecutivas. Quando o eleito pertencer ao Conselho do "campus" he ver& eleigéo para o preenchimento da vaga. 0 Conselheiro Joao Alves Meira, na Comissao Especial, pronunciou-se em separado, fa nendo as seguintes sugestdes: "3,2 - Diretor do "campus" ~ Sera eleito para um mandato de 3 (trés) anos pelo Conselho do "cam~ pus" entre os professéres e professéres associados pertencentes aos Institutes do "campus", Presidira 4s reunides do Conselho do "gampus" e ter& atribuigées executivas.Quando o eleito perten - cer ao Conselho do "campus" havera eleic&o para o preenchimento de sua vaga. 3.3 - Vice-Diretor do "campus" - Ser& eleito pelo Conselho do "campus" entre os professéres, professéres associa - dos ou professéreg assistentes pertencentes aos Institutos do “eampus", Substituird o Diretor em seus impedimentos tempordrios e seu mandato ser4 de iguab duracdo do titular do cargo, Com a palavra, o Conselheiro José Luiz da Cruz Passos tece considera — gSes a respeito da necessidade de se tomarem medidas acautelado— ras, visando & maneira de escolha do Diretor do "campus", que de ve ser de inteira confianga do Magnifico Reitor, tendo em vista a sua responsabilidade na aplicago do dinheiro piblico e a apro vag8o das contas pelo Tribunal de Contas. Varios Conselheiros manifestam-se sdbre o assunto. 0 Reitor esclarece que ha va~ rias emendas que vao ser lida: do Conselheiro Rubens Jima Pe- reirat "gubstituir a denominagio de Diretor por "Coordenador’s do Conselheiro Marcello de Moura Campos: ‘0 Diretor do "caiipus" ever ser professor ou professor associado no minimo"; da Con- selheira Maria Rosa Sousa Pinheiro: “Acrescentar: cabendo-lhe tomar as decisdes de sua alcada, nos térmos do Regulamento"; do Gonselheiro Eduardo Moacyr Krieger: “substituir 3 anos por 2 a- nos" © acrescentar "permitir-se-4, apenas, uma recondugéo conse- cutiva', 0 Reitor coloca em votagao o item 3.2, sem prejuizo de emendas, Aprovado, unanimemente. Votagio das emendass do Con- selheiro Rubens Lima Pereira, aprovada, unanimemente; do Conse lheiro Marcello de Moura Campos, aprovada, por 16 votos contra 10; da Conselheira Maria Rosa Sousa Pinheiro, aprovada, unanime ~16- mente; do Gonselheiro Eduardo Moacyr Krieger, aprovada, unani- memente. 0 Conselheiro José Luiz da Cruz Passos faz a seguin- te proposta: “Proponho que a escolha ou eleig&o d@o Coordenador do “eampus" seja préviamente apreciada pela Comiss&o de Legis- lagZo", A proposta em questdo foi havida como prejudicada, em virtude de decis&o anterior do Conselho no sentido de que a ma téria relativa A reestruturagdo seria, preliminarmente, exami- nada pelo préprio plenario, com o auxflio de Gomissdes “ad hoc constitufdas sempre que necess&rio. Redag&o final do item:"3.2 Goordenador do "campus" - Ser4 eleito para um mandato de dois (2) anos pelo Conselho do "campus" entre os docentes da carrei. ra universitéria pergencentes ao "campus". 0 Coordenador do "campus" deverd ser Professor ou Professor Associado no mini ~ mo. Permitir-se-4, apenas uma recondugdo consecutiva. Presidi- vé as reuniées do Conselho do “campus e terA atribuigdes exe- cutivas, cabendo-lhe tomar as decisdes de sua algada, nos tér- mos do Regulamento, Quando o eleito pertencer ao Conselho do "campus" havera eleicao para o preenchimento da vaga", Em dis- cussio o item 3.3 - Vice Diretor do "campus" - Ser{ eleito pe- 1o Gonselho do "campus" entre os docentes pertencentes ao pré- prio Conselho. Substituiré o Diretor em seus impedimentos tem- porérios e ter& o mandato de igual duragdo que o déle. Em vota ¢ao, sem prejufzo de emendas, Aprovado unanimemente. 0 Conse - lheiro Eurfpedes Malavolta sugere sejam adotadas, em relag&o ao Coordenador Substituto, as mesmas normas aprovadas em referén— cia ao Vice-Diretor do Instituto, no atinente a atribuigdes es pecfficas, fungdes ou representagdes. Em votag&o, aprovada a proposta undnimemente. Emenda do Conselheiro Rubens Lima Perei rat "Coordenador Substituto do "campus", Em votagdo, aprovada. Redagdo final do item: 3.3 ~ Coordenador, substitute do "cam - pus" = Ser eleito pelo Conselho do "campus" entre os docentes pertencentes ao préprio Conselho. Substituird o coordenador em seus impedimentos tempordrios e tera o mandato de igual dura - g&o que o déle, 0 Coordenador substituto do "campus" poderé ter atribuigdes especificas definidas nos Regulamentos. 0 Coordena dor podera& delegar ao Goordenador substituto fungdes ou repre~ sentagdes que lhe couberem, A seguir,o Reitor comunica que ha, ainda, para ser discutida uma emenda aditiva relativa a "cam ~ pus", de autoria dos Gonselheiros Samuel Henrique Nobre e Pe- -17- dro Wongtschowski, que passa a constituir o item 3.4 - Assem - bléia de "campus®. Entretanto, dado o adiantado da hora ésse item constaré da pauta da préxima Sesso, Finalmente, o Conse~ lheiro Eurfpedes Malavolta consulta 4 Mesa se ndo seria oportyu na a designag&o de uma Comiss&o Especial para ir redigindo os novos Estatutos, tendo en vista que o Conselho Universitario JA cumpriu boa parte da reforma. O Reitor diz que essa pondera¢gao 8 muito pertinente; e tendo as mesmas preocupagdes a respeito, g& tomou providéncias, tendo designado, informalmente, uma co- miss&o de juristas, junto ao seu Gabinete, para cuidar do as - sunto. 0 Conselheiro Euripedes Malavolta apresenta congratula- gées ao Magn{fico Reitor por essa iniciativa. 0 Reitor a& por encerrada a Sessfio, agradecendo a presenga dos Senhores Conse~ iheiros. E, para constar, ou, .-% “ #e oP 5 Secret&rio Geral, lavrei e mandei datilografer a presenfe Ata que vai assinada pelo Magnifico Reitor, pelos Senhores Conse - lheiros presentes & Sess em que a mesma fér discutida e apro yada e por mim. Sao Paulo, 19 de novembro de 1 968+ LISTA DE COMPARECIMENTO DOS SENHORES CONSELHEIROS PRESENTES A 6238, SESSHO DO CONSELHO UNIVERSITARIO (EXTRAORDINARIA), REA- LIZADA EM 19 DE NOVEMBRO DE 1968, PERLODO MATINAL. 5. LO coe Ot Prof, Dr. HELIO LOURENGO DE OLIVEIRA eee \ Cocbep aatie ber Prof.Dr.| ALFREDO BUZA’ Profj-Dr.JOSE PINTO ANTUNES Prof .Dr.OSWALDO embrais FONTES TOR- Peter, maietaco DE MACEDO VAN RES LANGENDONCK - . Prof.Dr. JOO ALVES MEIRA Prof.Dr.ANTONIO BARROS DE ULHGA CINTRA ALG bm Prof.Dr.PASCHOAL ERNESTO AMERICO SENISE “— Prof.Dr. ANTONIO ADAMASTOI Prof.Dr.REYNALDO SCHWINDT FUR- Qeks Guceth fe “ually Prof.Dr.PAULO CARVAL -RREIRA, Prof.Dr-LUCIO PENNA. DE CARVALHO LIMA one Ae Prof.Dr.ORLANDO MARQUES DE PAIVA Serlac Prof pr fEURIPEDES MALAVOLTA Prof.Dr.EURIPEDES SIMOES Prof .D; FRANCISCO DE CAMARGO Prof.Dr,LAERTE DE ALMEIDA MORAES Prof .Dr.ARIOSTQ/MILA Prof, Ge aNDONT ne Sar MAITREJEAN Prof.Dr.JOSé MOURA GONGALVES Brof.Dr.aNDRE RICCHYARDI CRUZ eye (LEE Ale - Prof,Dr

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