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CENTRO ESPACC/SESI – ESPAÇO CULTURAL E EDUCACIONAL

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio


1ª PROVA DE HISTÓRIA - 4º BIM. - 2022
Prof. Me. ADEMIR DIAS DE AGUIAR DATA:___/___/___ 3º ANO E. M.
ALUNO:_______________________________________________ Nº ___ VALOR: 8,0 NOTA:______

1) Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa pretendiam tanto
a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins comerciais.

Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos.
a) Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em
sesmarias a homens de posses que as demandaram.
b) Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de
açúcar.
c) Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos portugueses.
d) Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e
igualitário da terra entre colonos e índios aliados.
e) Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que garantissem a
moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro.
______________________________________________________________________________________________
2) O Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494 e confirmado nos seus termos pelo Papa Júlio II em
1506, representou para o século XVI um marco importante nas dinâmicas europeias de expansão marítima.

O tratado visava:
a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da
expansão comercial marítima.
b) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração das especiarias africanas e da formação do
exército nacional.
c) impor a reserva de mercado metropolitano espanhol, por meio da criação de um sistema de monopólio que atingia
todas as riquezas coloniais.
d) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das expedições
de Vasco da Gama às Índias.
e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a exploração colonial, após a destruição da Invencível Armada de
Filipe II, da Espanha.
______________________________________________________________________________________________
3) A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil, muito menos por insurreições ou atentados
locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer,
talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na França, sendo essa revolução obra exclusiva da população livre.
É no Parlamento e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar,
ou perder, a causa da liberdade. NABUCO, J. O abolicionismo [1883]. RJ: Nova Fronteira; São Paulo: Publifolha, 2000 (adaptado).

No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer o fim da escravidão no Brasil, no qual
a) copiava o modelo haitiano de emancipação negra.
b) incentivava a conquista de alforrias por meio de ações judiciais
c) optava pela via legalista de libertação
d) priorizava a negociação em torno das indenizações aos senhores.
e) antecipava a libertação paternalista dos cativos
______________________________________________________________________________________________
4) “O rei é vencido e preso. O Parlamento tenta negociar com ele, dispondo-se a sacrificar o Exército. A
intransigência de Carlos, a radicalização do Exército, a inépcia do Parlamento somam-se para impedir essa saída
“moderada”; o rei foge do cativeiro, afinal, e uma nova guerra civil termina com a sua prisão pela segunda vez. O
resultado será uma solução, por assim dizer, moderadamente radical (1649): os presbiterianos são excluídos do
Parlamento, a câmara dos lordes é extinta, o rei decapitado por traição ao seu povo após um julgamento solene sem
precedentes, proclamada a república; mas essas bandeiras radicais são tomadas por generais independentes, Cromwell
à testa, que as esvaziam de seu conteúdo social.” (RENATO JANINE RIBEIRO. In: HILL, Christopher. “O mundo de
ponta-cabeça: ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640”. São Paulo: companhia das letras, 1987).
O texto faz menção a um dos acontecimentos mais importantes da Europa no século XVII: a Revolução Puritana
(1642-1649). A partir daquele acontecimento, a Inglaterra viveu uma breve experiência republicana, sob a liderança
de Oliver Cromwell. Dentre suas realizações mais importantes, destaca-se a decretação do primeiro Ato de
Navegação. A determinação do Ato de Navegação consistia em:

a) não permitir que nenhuma matéria-prima de origem asiática entrasse na Inglaterra.


b) não permitir que nenhuma embarcação estrangeira atracasse no litoral inglês;
c) permitir que os portos ingleses fossem usados livremente por outras nações;
d) permitir que os holandeses usufruíssem da frota marítima inglesa.
e) não permitir que as frotas marítimas inglesas trafegassem fora dos mares do norte.
______________________________________________________________________________________________
5) A Revolução Gloriosa de 1688 foi, segundo Hannah Arendt, o acontecimento no qual o termo Revolução
"encontrou guarida definitiva na linguagem histórica e política", embora seu significado ainda não fosse aquele que
veio a ter depois da Revolução Francesa (1789).

Sobre a Revolução Gloriosa é CORRETO afirmar que:


a) significou a união dos Whigs e Tories simplesmente para combater as pretensões de Jaime II de restabelecer o
puritanismo;
b) diferentemente dos "revolucionários" franceses, os "revolucionários" ingleses conseguiram, de fato, abolir a
monarquia e proclamar a república;
c) mesmo não tendo desencadeado tanto derramamento de sangue quanto a Revolução Francesa, a Revolução
Gloriosa abriu espaço para a participação popular, ao reinstituir a cooperação entre Coroa e Parlamento;
d) apesar de se autodenominar Revolução, o movimento inglês era claramente restauracionista, ou seja, visava a
restituir o poder aos protestantes;
e) o movimento visava a restaurar na Inglaterra a república, seguindo o modelo de Oliver Cromwell.
______________________________________________________________________________________________
6) “Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi proposta
pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No
entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado
pelo Iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero imperialismo humano”, mas da aspiração de
libertar o homem e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.”
CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Scientiae Studia, São Paulo, v. 2, n. 4, 2004 (adaptado).

Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma
forma de saber que almeja libertar o homem das intempéries da natureza. Nesse contexto, a investigação científica
consiste em:
a) expor a essência da verdade e resolver definitivamente as disputas teóricas ainda existentes.
b) oferecer a última palavra acerca das coisas que existem e ocupar o lugar que outrora foi da filosofia.
c) ser a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o progresso.
d) explicitar as leis gerais que permitem interpretar a natureza e eliminar os discursos éticos e religiosos.
e) explicar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e impor limites aos debates acadêmicos.
______________________________________________________________________________________________
7) A respeito do iluminismo, movimento filosófico que se difundiu pela Europa ao longo do século XVIII, considere
as seguintes afirmativas:

1. Muitos filósofos franceses, entre eles Montesquieu, Voltaire e Diderot, foram leitores, admiradores e divulgadores
da filosofia política produzida pelos ingleses, como John Locke com sua crítica ao absolutismo.
2. Quanto à organização do Estado, os filósofos iluministas não eram contra a monarquia, mas contra as ideias de que
o poder monárquico fora constituído pelo direito divino e de que ele não poderia ser submetido a nenhum freio.
3. A descoberta da perspectiva e a valorização de temas religiosos marcaram as expressões artísticas durante o
iluminismo.
4. Em Portugal, o pensamento iluminista recebeu grande impulso das descobertas marítimas.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
8) O escritor e filósofo francês Voltaire, que viveu no século XVIII, é considerado um dos grandes pensadores do
Iluminismo ou Século das Luzes. Ele afirma o seguinte sobre a importância de manter acesa a chama da razão: “Vejo
que hoje, neste século que é a aurora da razão, ainda renascem algumas cabeças da hidra do fanatismo. Parece que seu
veneno é menos mortífero e que suas goelas são menos devoradoras. Mas o monstro ainda subsiste e todo aquele que
buscar a verdade arriscar-se-á a ser perseguido. Deve-se permanecer ocioso nas trevas? Ou deve-se acender um
archote onde a inveja e a calúnia reacenderão suas tochas? No que me tange, acredito que a verdade não deve mais se
esconder diante dos monstros e que não devemos abster-nos do alimento com medo de sermos envenenados”.

Identifique a opção que melhor expressa esse pensamento de Voltaire.

a) Aquele que se pauta pela razão e pela verdade não é um sábio, pois corre um risco desnecessário.
b) Aquele que se orienta pela razão e pela verdade deve munir-se da coragem para enfrentar o obscurantismo e o
fanatismo.
c) A razão é impotente diante do fanatismo, pois esse sempre se impõe sobre os seres humanos.
d) O fanatismo e o obscurantismo são coisas do passado e por isso a razão não precisa mais estar alerta.
e) A razão envenena o espírito humano com o fanatismo.
______________________________________________________________________________________________
9) Ao mesmo tempo em que se desenvolvia, em Portugal, uma política de reforma do absolutismo, surgiram
conspirações na colônia. Elas estavam ligadas à novas idéias e a acontecimentos ocorridos na Europa e nos Estados
Unidos, mas também à realidade local. A idéia de uma nação brasileira foi se definindo à medida em que setores da
sociedade da colônia passaram a ter interesses distintos da metrópole ou a identificar nela a fonte de seus problemas.
Uma dessas conspirações foi a Inconfidência Mineira. Sobre o grupo que organizou esse movimento, é correto dizer:

a) Era heterogêneo, de origem social variada, com idéias diferentes sobre as transformações sociais que o movimento
deveria provocar.
b) Era um pequeno grupo de mineradores, preocupados unicamente em não pagar mais impostos à metrópole, pois a
extração do ouro tinha diminuído, e a Coroa continuava a cobrar o quinto.
c) Era um grupo homogêneo de intelectuais, inspirados no Iluminismo e no liberalismo da Revolução Americana.
d) Eram todos jovens, filhos da elite colonial, que tinham ido estudar na Europa.
______________________________________________________________________________________________
10) A instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, representou uma alternativa para um contexto de
crise política na Metrópole e a possibilidade de implementar as bases para a formação de um império luso-brasileiro
na América. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO diz respeito ao período joanino.

a) Ocupação da Guiana Francesa e da Província Cisplatina e sua incorporação ao Império Português, como resultado
da política externa agressiva adotada por D. João.
b) Abertura dos portos da Colônia às nações aliadas de Portugal, como a Inglaterra, dando início a uma fase de livre-
comércio.
c) Ocorreu uma inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro
para a periferia.
d) Atendeu às exigências do comércio britânico, que conseguiu isenções alfandegárias.
e) Ocorreu a Revolução Pernambucana de1817, que defendia o separatismo com o governo republicano e a
manutenção da escravidão.
______________________________________________________________________________________________
11) A transferência da corte trouxe para a América Portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe
também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios
continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
(NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997)

Relacione a vinda de Dom João VI ao Brasil com o nosso processo de independência.


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CENTRO ESPACC/SESI – ESPAÇO CULTURAL E EDUCACIONAL
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio
1ª PROVA DE HISTÓRIA - 4º BIM. - 2022
Prof. Me. ADEMIR DIAS DE AGUIAR DATA:___/___/___ 3º ANO E. M.
ALUNO:_______________________________________________ Nº ___ VALOR: 8,0 NOTA:______

1) Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa pretendiam tanto
a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins comerciais.

Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos.
a) Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e
igualitário da terra entre colonos e índios aliados.
b) Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de
açúcar.
c) Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos portugueses.
d) Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em
sesmarias a homens de posses que as demandaram.
e) Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que garantissem a
moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro.
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2) O Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494 e confirmado nos seus termos pelo Papa Júlio II em
1506, representou para o século XVI um marco importante nas dinâmicas europeias de expansão marítima.

O tratado visava:
a) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das expedições
de Vasco da Gama às Índias.
b) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração das especiarias africanas e da formação do
exército nacional.
c) impor a reserva de mercado metropolitano espanhol, por meio da criação de um sistema de monopólio que atingia
todas as riquezas coloniais.
d) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da
expansão comercial marítima.
e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a exploração colonial, após a destruição da Invencível Armada de
Filipe II, da Espanha.
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3) A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil, muito menos por insurreições ou atentados
locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer,
talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na França, sendo essa revolução obra exclusiva da população livre.
É no Parlamento e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar,
ou perder, a causa da liberdade. NABUCO, J. O abolicionismo [1883]. RJ: Nova Fronteira; São Paulo: Publifolha, 2000 (adaptado).

No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer o fim da escravidão no Brasil, no qual
a) optava pela via legalista de libertação
b) incentivava a conquista de alforrias por meio de ações judiciais
c) copiava o modelo haitiano de emancipação negra.
d) priorizava a negociação em torno das indenizações aos senhores.
e) antecipava a libertação paternalista dos cativos
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4) “O rei é vencido e preso. O Parlamento tenta negociar com ele, dispondo-se a sacrificar o Exército. A
intransigência de Carlos, a radicalização do Exército, a inépcia do Parlamento somam-se para impedir essa saída
“moderada”; o rei foge do cativeiro, afinal, e uma nova guerra civil termina com a sua prisão pela segunda vez. O
resultado será uma solução, por assim dizer, moderadamente radical (1649): os presbiterianos são excluídos do
Parlamento, a câmara dos lordes é extinta, o rei decapitado por traição ao seu povo após um julgamento solene sem
precedentes, proclamada a república; mas essas bandeiras radicais são tomadas por generais independentes, Cromwell
à testa, que as esvaziam de seu conteúdo social.” (RENATO JANINE RIBEIRO. In: HILL, Christopher. “O mundo de
ponta-cabeça: ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640”. São Paulo: companhia das letras, 1987).

O texto faz menção a um dos acontecimentos mais importantes da Europa no século XVII: a Revolução Puritana
(1642-1649). A partir daquele acontecimento, a Inglaterra viveu uma breve experiência republicana, sob a liderança
de Oliver Cromwell. Dentre suas realizações mais importantes, destaca-se a decretação do primeiro Ato de
Navegação. A determinação do Ato de Navegação consistia em:

a) não permitir que nenhuma embarcação estrangeira atracasse no litoral inglês;


b) não permitir que nenhuma matéria-prima de origem asiática entrasse na Inglaterra.
c) permitir que os portos ingleses fossem usados livremente por outras nações;
d) permitir que os holandeses usufruíssem da frota marítima inglesa.
e) não permitir que as frotas marítimas inglesas trafegassem fora dos mares do norte.
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5) A Revolução Gloriosa de 1688 foi, segundo Hannah Arendt, o acontecimento no qual o termo Revolução
"encontrou guarida definitiva na linguagem histórica e política", embora seu significado ainda não fosse aquele que
veio a ter depois da Revolução Francesa (1789).

Sobre a Revolução Gloriosa é CORRETO afirmar que:


a) significou a união dos Whigs e Tories simplesmente para combater as pretensões de Jaime II de restabelecer o
puritanismo;
b) apesar de se autodenominar Revolução, o movimento inglês era claramente restauracionista, ou seja, visava a
restituir o poder aos protestantes;
c) mesmo não tendo desencadeado tanto derramamento de sangue quanto a Revolução Francesa, a Revolução
Gloriosa abriu espaço para a participação popular, ao reinstituir a cooperação entre Coroa e Parlamento;
d) diferentemente dos "revolucionários" franceses, os "revolucionários" ingleses conseguiram, de fato, abolir a
monarquia e proclamar a república;
e) o movimento visava a restaurar na Inglaterra a república, seguindo o modelo de Oliver Cromwell.
______________________________________________________________________________________________
6) “Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi proposta
pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No
entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado
pelo Iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero imperialismo humano”, mas da aspiração de
libertar o homem e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.”
CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Scientiae Studia, São Paulo, v. 2, n. 4, 2004 (adaptado).

Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma
forma de saber que almeja libertar o homem das intempéries da natureza. Nesse contexto, a investigação científica
consiste em:
a) expor a essência da verdade e resolver definitivamente as disputas teóricas ainda existentes.
b) oferecer a última palavra acerca das coisas que existem e ocupar o lugar que outrora foi da filosofia.
c) explicar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e impor limites aos debates acadêmicos.
d) explicitar as leis gerais que permitem interpretar a natureza e eliminar os discursos éticos e religiosos.
e) ser a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o progresso.
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7) A respeito do iluminismo, movimento filosófico que se difundiu pela Europa ao longo do século XVIII, considere
as seguintes afirmativas:

1. Muitos filósofos franceses, entre eles Montesquieu, Voltaire e Diderot, foram leitores, admiradores e divulgadores
da filosofia política produzida pelos ingleses, como John Locke com sua crítica ao absolutismo.
2. Quanto à organização do Estado, os filósofos iluministas não eram contra a monarquia, mas contra as ideias de que
o poder monárquico fora constituído pelo direito divino e de que ele não poderia ser submetido a nenhum freio.
3. A descoberta da perspectiva e a valorização de temas religiosos marcaram as expressões artísticas durante o
iluminismo.
4. Em Portugal, o pensamento iluminista recebeu grande impulso das descobertas marítimas.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
8) O escritor e filósofo francês Voltaire, que viveu no século XVIII, é considerado um dos grandes pensadores do
Iluminismo ou Século das Luzes. Ele afirma o seguinte sobre a importância de manter acesa a chama da razão: “Vejo
que hoje, neste século que é a aurora da razão, ainda renascem algumas cabeças da hidra do fanatismo. Parece que seu
veneno é menos mortífero e que suas goelas são menos devoradoras. Mas o monstro ainda subsiste e todo aquele que
buscar a verdade arriscar-se-á a ser perseguido. Deve-se permanecer ocioso nas trevas? Ou deve-se acender um
archote onde a inveja e a calúnia reacenderão suas tochas? No que me tange, acredito que a verdade não deve mais se
esconder diante dos monstros e que não devemos abster-nos do alimento com medo de sermos envenenados”.

Identifique a opção que melhor expressa esse pensamento de Voltaire.

a) Aquele que se pauta pela razão e pela verdade não é um sábio, pois corre um risco desnecessário.
b) A razão é impotente diante do fanatismo, pois esse sempre se impõe sobre os seres humanos.
c) Aquele que se orienta pela razão e pela verdade deve munir-se da coragem para enfrentar o obscurantismo e o
fanatismo.
d) O fanatismo e o obscurantismo são coisas do passado e por isso a razão não precisa mais estar alerta.
e) A razão envenena o espírito humano com o fanatismo.
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9) Ao mesmo tempo em que se desenvolvia, em Portugal, uma política de reforma do absolutismo, surgiram
conspirações na colônia. Elas estavam ligadas à novas idéias e a acontecimentos ocorridos na Europa e nos Estados
Unidos, mas também à realidade local. A idéia de uma nação brasileira foi se definindo à medida em que setores da
sociedade da colônia passaram a ter interesses distintos da metrópole ou a identificar nela a fonte de seus problemas.
Uma dessas conspirações foi a Inconfidência Mineira. Sobre o grupo que organizou esse movimento, é correto dizer:

a) Era um grupo homogêneo de intelectuais, inspirados no Iluminismo e no liberalismo da Revolução Americana.


b) Era um pequeno grupo de mineradores, preocupados unicamente em não pagar mais impostos à metrópole, pois a
extração do ouro tinha diminuído, e a Coroa continuava a cobrar o quinto.
c) Era heterogêneo, de origem social variada, com idéias diferentes sobre as transformações sociais que o movimento
deveria provocar.
d) Eram todos jovens, filhos da elite colonial, que tinham ido estudar na Europa.
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10) A instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, representou uma alternativa para um contexto de
crise política na Metrópole e a possibilidade de implementar as bases para a formação de um império luso-brasileiro
na América. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO diz respeito ao período joanino.

a) Atendeu às exigências do comércio britânico, que conseguiu isenções alfandegárias.


b) Abertura dos portos da Colônia às nações aliadas de Portugal, como a Inglaterra, dando início a uma fase de livre-
comércio.
c) Ocorreu uma inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro
para a periferia.
d) Ocupação da Guiana Francesa e da Província Cisplatina e sua incorporação ao Império Português, como resultado
da política externa agressiva adotada por D. João.
e) Ocorreu a Revolução Pernambucana de1817, que defendia o separatismo com o governo republicano e a
manutenção da escravidão.
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11) A transferência da corte trouxe para a América Portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe
também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios
continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
(NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997)

Relacione a vinda de Dom João VI ao Brasil com o nosso processo de independência.


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