Pastor, colportor e evangelista, nasceu em 22 de março de 1911, na
zona rural de Aguapé, próxima à cidade de Batalha (cerca de 190 km de Maceió), estado de Alagoas, Brasil. Plácido foi alfabetizado em sua cidade natal e posteriormente continuou os estudos em Penedo, para onde a família se mudou. Aos 16 anos, em 1927, saiu de casa em busca de melhores condições de vida e foi para Aracaju; Em Sergipe, começou a trabalhar como auxiliar de um estábulo, além de vender leite. Uma de suas clientes diárias era Dona Francisca, uma senhora que estava aprendendo mais sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A seu convite, Pita recebeu instruções bíblicas do Pastor João Meier, que foi seu primeiro contato com essa religião. Além disso, ela o incentivou a fazer parte da Polícia de Sergipe. Como policial, ele participou de expedições de caça para prender Virgulino Ferreira da Silva. Alguns dos acontecimentos presenciados por Pita abalaram sua espiritualidade e o impulsionaram a buscar uma vida mais pacífica, alinhada com a fé cristã que aprendera na infância com a família, que era católica. Como primeiro passo, ingressou no corpo de bombeiros em 1935 e passou a frequentar a Primeira Igreja Batista de Aracaju, após assistir ao sermão de um ex-padre paulista. Mas ele logo ficou desanimado com essa igreja, considerando que não se sentia aceito pelos membros. Em 1936, Plácido conheceu Cecília Meneses Just, que na época tinha 20 anos. Quando noivos, Cecília lhe disse que estava estudando a Bíblia e tinha interesse em se tornar Adventista do Sétimo Dia. Depois de lhe explicar sobre o sábado e outros pontos distintivos do Adventismo, Plácido passou a participar dos cultos adventistas locais ao lado da noiva. A igreja tinha aproximadamente 30 membros e era dirigida por um ancião, pois não tinham pastor. No entanto, seu emprego exigia que ele trabalhasse aos sábados, e por isso Pita não podia ir à igreja nesse dia. A partir de então, ele iniciou um processo gradual de mudança de hábitos, como abandonar as bebidas alcoólicas e devolver o dízimo. Plácido e Cecília se casaram em 6 de fevereiro de 1937 e tiveram nove filhos, dos quais três se tornaram obreiros da igreja.