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Trabalho Ev075 MD4 Sa4 Id1319 14102017131927
Trabalho Ev075 MD4 Sa4 Id1319 14102017131927
Charles Maurício Barros dos Santos¹; Chrisllayne Carla Cavalcante Nascimento²; Monteiro Pires
Bastos Júnior³; Andrielly Silva dos Santos4; Fabiani Tenório Xavier Póvoas5
¹Acadêmico de enfermagem pelo Centro Universitário Tiradentes (mauriciocharlles@gmail.com); ²Acadêmica de
enfermagem pelo Centro Universitário Tiradentes (chrisllaynenascimento@gmail.com); ³Acadêmico de enfermagem
pelo Centro Universitário Tiradentes (mpiresbastos@outlook.com); 4Acadêmica de enfermagem pelo Centro
Universitário Tiradentes (andri_silva03@hotmail.com); 5Orientadora e Enfermeira Mestre graduada pela Faculdade
Estácio de Alagoas (fabianitenorio@hotmail.com).
RESUMO
INTRODUÇÃO
A hérnia é um abaulamento de uma parte do organismo, geralmente constituída por alças
intestinais, que se exterioriza através de um orifício fraco natural ou adquirido devido a uma má
formação ou relaxamento da musculatura protetora dos órgãos internos. Ocorre em diversos locais,
porém com mais frequência na região abdominal, podendo se manifestar em qualquer idade. A
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maior parte das hérnias, cerca de 75%, se desenvolvem na região inguinal, atingindo mais homens
que mulheres¹.
A hérnia pode ser redutível ou irredutível quando realizada a manobra de redução, a qual irá
reintroduzir seu conteúdo na cavidade abdominal. As hérnias irredutíveis são também conhecidas
como encarceradas. Estas, podem se tornar estranguladas, quando há um bloqueio da circulação
sanguínea na parte da saliência, sendo assim uma complicação grave, havendo necessidade de ser
tratado urgentemente. Quanto aos sintomas, o inchaço na região abdominal é uma característica da
hérnia e pode vir acompanhado ou não de dor. A dor pode ser contínua ou intermitente e sua
tendência é piorar com atividades que pressionem o abdome, como esforço para levantar peso,
evacuar, tossir. No caso das hérnias estranguladas, além da dor, podem surgir náuseas e vômitos. O
tratamento cirúrgico é o indicado para a correção da hérnia¹.
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A implementação do plano de cuidados deve entrosar os elementos da equipe de
enfermagem envolvidos na prestação de assistência ao cliente, devendo o enfermeiro prever, prover,
controlar o uso adequado de artigos e de equipamentos proporcionando, assim, um ambiente seguro.
A assistência prestada deve ser avaliada, tendo como base os conceitos de fisiologia, anatomia,
humanização e a opinião manifestada pelo cliente e pela família, nesta avaliação permite-se à
correção, se necessária, de deficiência na assistência prestada no período pós operatório5.
Neste embasamento, este trabalho teve como objetivo descrever conhecimentos acerca da
pessoa idosa em pós-operatório de herniorrafia umbilical e condutas de Enfermagem a serem
tomadas utilizando a Sistematização da assistência de Enfermagem pela taxonomia CIPE
(Classificação Internacional para Prática De Enfermagem).
METODOLOGIA
Os dados foram coletados durante a consulta de hiperdia com o paciente. Através de uma
entrevista compreensiva, foi coletado dados objetivos e subjetivos, incluindo, dados
sociodemográficos, profissionais, estilo de vida, moradia, história clínica, sinais vitais e exame
físico. Para subsidiar a pesquisa ainda foram utilizadas algumas informações contidas no prontuário
do cliente tais como resultados de exames realizados e intercorrências durante a hospitalização. Os
dados coletados foram armazenados, analisados qualitativamente e apresentados em forma de
quadro. Posteriormente, foram construídos os diagnósticos de enfermagem.
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Para se chegar aos diagnósticos foram utilizadas, como base, as características definidoras e
os fatores relacionados ou de risco determinados pela taxonomia da CIPE 2.0 (Classificação
Internacional para Prática de Enfermagem), bem como a utilização do pensamento crítico, tomada
de posição ética e julgamento clínicos dos pesquisadores, resultado na sistematização da assistência
de enfermagem. Este processo culminou no desenvolvimento do planejamento de enfermagem
seguido das respectivas propostas de intervenção.
RESULTADOS
SUMÁRIO DE SITUAÇÃO
J.M.S, gênero masculino, 77 anos, casado, ensino fundamental incompleto, evangélico, trabalha,
boas condições financeiras, natural de Alagoas, município de Maceió, zona urbana. Reside em casa
de alvenaria, com três cômodos, saneamento básico e água tratada. Têm três irmãos, uma irmã
hipertensa e pais falecidos por Diabetes e Hipertensão Arterial Sistêmica. Afirma ser portador de
Diabetes Mellitus tipo 2 e Hipertensão Arterial Sistêmica, nega etilismo e tabagismo, desconhece
alergias medicamentosas. Refere ter cardiopatia, realização de cirurgia (herniorrafia umbilical) e há
quinze anos foi acometido por acidente vascular encefálico. Compareceu a Unidade Básica de
Saúde para retirar a sutura umbilical e consulta de Enfermagem. Relata sentir dores nos membros
inferiores e dieta inadequada as suas comorbidades, se alimenta de alimentos gordurosos e em
grande quantidade. Faz uso dos medicamentos: Captopril 25mg, Metformina 850mg, Sinvastatina
20mg, Prednisolona 20mg.Ao exame físico: orientado em tempo e espaço, cabelos ressecados, pele
sem anormalidades, conjuntivas normocoradas, nariz sem desvio de septo, narinas desobstruídas,
lábios normocorados, usando prótese dentária. Glândula tireoide indolor a palpação, pescoço com
mobilidade preservada, sem alterações. Tórax plano, simétrico, com boa expansibilidade pulmonar,
AP: MVU (+) em AH, SRA. FV: 25 ipm, ACV: RCI 2T, BHIPOF, FC: 101 bpm. Abdome
apendicular, dor a palpação, presença de deiscência de sutura de herniorrafia umbilical, hiperemiada
e em processo inflamatório. MMII com mobilidade preservada, com presença de edemas e
circulação sanguínea prejudicada. Aferido sinais vitais: Pressão Arterial: 130x80 mmHg, Pulso: 110
bpm. Glicemia: 300 mg/dL. Peso: 107 kg. Temperatura: 36,4 ºC.
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DISCUSSÃO
PLANO DE CUIDADOS
Risco alto para aumento de Monitorar sinais Risco baixo para aumento
pressão sanguínea vitais; de pressão sanguínea
Orientar quanto
alimentação
hipossódica;
Orientar quanto ao
uso das medicações
prescritas.
Apoiar na aceitação
do estado de saúde;
Participar no
processo do cuidar.
Monitorar
alimentação;
Encaminhar ao
serviço de nutrição,
se necessário.
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deteriorado em membros hidratação e melhorado
inferiores massagem;
Encaminhar aos
serviços médicos,
se necessário.
Risco alto para infecção Explicar e orientar Risco baixo para infecção
por curativo de ferida quanto a higiene por curativo de ferida.
adequada;
Avaliar ferida;
Trocar curativo,
sempre que
necessário.
CONCLUSÃO
Nesse aspecto, conclui-se que a SAE é de suma importância para a assistência ao paciente
pós-operatório de hérnia inguinal, pois proporciona melhoria significativa da qualidade da
assistência humanizada prestada ao paciente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Minossi JG, Silva AL, Spadella CT. O uso da prótese na correção das hérnias da parede
abdominal é um avanço, mas o seu uso indiscriminado, um abuso. [Serial Online] Rev Col
Bras Cir. 2008. Acesso em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
.
3. PARELKAR SV, OAK S, GUPTA R, et al. Laparoscopic inguinal hernia repair in the
pediatric age group--experience with 437 children. J Pediatr Surg 2010;
5. Erdmann AL, Andrade SR, Mello ALSF, Meirelles BHS. Gestão das práticas de saúde
naperspectiva do Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente crítico... - 622 –
Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Out-Dez; 15(4): 617-28.
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