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. S e : 20>: e e e PDM CRATO °, Peete e SUMARIO 4 DISPOSIGOES PRELIMINARES s TITULO I~ DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES 3 e CAPITULO I~ Dos Objetivos. 4 . CAPITULO II- Das Definigées 5 e TITJLO II - DO USO E OCUPACAO DO SOLO. 14 e CAPITULO | - Do Zoneamento 14 : Sedo | - Do Perimetro Urbano. 16 ° Septo II - Da Divisdo em Zonas. 18 eg Segao Ill - Dos Limites das Zonas. 19 CAPITULO II - Da Zona Residencial, ZR a ‘Segao | - Da Zona Residencial Estrita, ZR1 E. 21 Segdo II - Da Zona Residencial 1, ZR1 22 Segdo Ill - Da Zona Residencial 2, ZR2 23 Seco IV - Da Zona Residencial 3, 2R3 a Segdo V - Da Zona Residencial 4, 2R4 25 CAPITULO Ill - Da Zona de Uso Mi 0, ZUM. CAPITULO IV - Da Zona de Renovacao Urbana, ZRU. CAPITULO V - Da Zona Comercial e de Servicos Especials, ZCSE 27 CAPITULO VI- Da Zona Industrial, Z1 28 CAPITULO Vil - Da Zona Especial Ambiental, ZEA 30 ‘ CAPITULO Vill - Da Zona Especial de Interesse Social - ZEIS. 32 CAPITULO IX - Das Areas Institucionais - Al CAPITULO X - Das Atividades Especiais CAPITULO XI - Dos Indicadores de Ocupacao do Solo TITULO Ill - DO PARCELAMENTO DO SOLO CAPITULO | - Das Disposigées Gerais. PDM CRATO CAPITULO II - Dos Requisitos Urbanisticos para Loteamento 40 SAPITULO Iil- Dos Condominios Horizontais 43 ZAPITULO IV - Do Projeto de Loteamento 45 CAPITULO V - Do Projeto de Desmembramento 48 CAPITULO VI- Da Aprovagio e Implementagao dos Projetos 49 CAPITULO VII - Dos Estacionamentos 53 TIULO IV - DAS DISPOSICOES FINAIS 56 ANEXO|- IDENTIFICAGAO DAS DIISAS DOS LOTES OU TERRENOS ANEXOIl- PLANTA OFICIAL DE DELIMITAGAO DO PERIMETRO URBANO ANEXO Ill PLANTA OFICIAL DE ZONEAMENTO, USO E OCUPAGAO DO SOLO ANEXO IV- INDICADORES URBANOS DE OCUPAGAO DO SOLO ANEXOV- ATIVIDADES ESPECIAIS |ANEXO VI- VAGAS DE ESTACIONAMENTO POR ATIVIDADE ANEXO VIl- MODELOS ESQUEMATICOS ALTERNATIVOS PARA SOLUGOES DE ESTACIONAMENTOS: 0 2k ‘ FeO OOOO OOM OCHO OOOO OOOO ZOOL O OOOO EOO DOOR EE LEI MUNICIPAL N° 2, CRATOICE, Estado do Ceard, inte Lei. Uso e Craio & © PREFEITO MUNICIPAL DO CRATO do Municipal a etou @ eu sancion a TITULOI DAS DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 1?~ O parcelamento, 0 uso da Cidade do Crato dependergo de Zonas urbanas, interligadas entre si por um sistema de vias de alta once trafegaré o transporte publico Art 3°- © Poder Piblico Municipal devera implantar n de convergéncia coletiva. ccupacdo de terrenos localizados ssibilidade por nas Urbanas grafo Unico - A implantaco de obras e atividades de moradia, industria, vomércio, servigos e a acessibilidade aos servigos publicos, além dos equipal nas zonas urbanas mais carentes des: Municipal do Piano Diretor. Art. 4°- © par desmembramento, seré executado nor ire 379, com alteragdes da estadual pertinente, harmonizadas cor Est uturagdo Urbana da Cidad: elamen nentos de seguranca, saude, mento do solo para fins urbanos, do Crato, icam sujeitas’ As disposi¢es de aru na forma desta Lei, observados os principios, PDM CRATO ‘Art. 6°- A localizagao de usos e atividades, bem como oS criterios para a ocupa zo do solo na Cidade do Crato estéo vinculados 20 zoneamento e obedecem as dieposigbes constantes desta Lei e respectivos anexos. ‘Ar. 7+ No caso de reas sujeitas a prolongamentos, modificagdes, alargamento ou abertura de vias do sistema viario bésico, a ocupacao deverd resguardar as areas necessarias a estas intervengoes. ‘Ait. 8°- © Municipio ordenara 0 uso e ocupagéo do solo com o objetivo basico de promover 0 desenvolvimento urbano, mediante @ adog0 dos instrumentos juridicos estabelecidos nas legislacées federal e estadual pertinentes e nas disposi¢ées da presente Lei CaPITULO! Dos Objetives ‘At. 9° 0 plano de organizacao fisico-terrtorial de Cidads do Crato visa orienvar 0 desenvolvimento fisico da estrutura urbana, capacitando’ a assegurar condizoes adequadas & implementacdo das atividades humanes, com os seguintes objetivos especificos: 1. ordenar as fungées da cidade através da utilizagae racional do territorio dos recursos naturais, dos sistemas vidrio e de transporte, quand do parcelamento do solo, da implantago @ do funconamento das atividades industriais, comerciais, residenciais e de servigos; I= assegurar a preservagio e a protegao do ambiente natural e construido, ill- assegurar a preservagao do patriménio histbric, religioso e cultural da cidade, que representa signific&ncia na imagem do nucleo urbane: 1V-. racionalizar © uso da infra-estrutura instalada, incusive sistema vigrio ¢ de transportes, evitando sua sobrecarga ou ociosidade, compatisiizar a densidade das atividades uttanas com as concigées strutura instaladae projetada; naturais, bem como com 2 infr Vl-_ intensificar 0 processo de ocupacao do solo, & melida que houver amp iagao da capacidade da infra-estrutura, preservando a qualidade de vica da colativi PDM CRATO Vil- assegurar 0 atendimento & fungao social da propriedade imobiliéria urba 1a, preconizado nas Constituicdes Federal e Estadual, no Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257 de 10 de julho de 2001) e na Lei Organica do Municipio, CAPITULO II Das Definicbes ‘Art 10°- Para efeito desta Lei, além das constantes nos artigos posteriores, 580 adotadas as seguintes definicdes: |- Acesso ~ Interligacéo para veiculos e pedestres entre a) logradouro puiblico e propriedade privada, b) _propriedade privada e areas de uso comum em condominio; ¢)_logradoure pblico e espagos de uso comum em condominio. ll- Acostamento - Parcela da area adjacente a pista de rolamento que permite aos veiculos em inicio de desgoverno retornem a diego correta € proporciona um local seguro para estacionamento em caso de acidentes ou defeitos no automovel. IIl- Acréscimo ou Ampliagdo — Obra que resulta no aumento do volume ou da area construlda total da edificagao existent. IV- Alinhamento - é a linha divisoria existente entre o terreno de propriecade particular ou publica e 0 logradouro piblico. V- Altura Maxima da Edificagao — Distancia vertical tomada em meic da es. fachada e 0 ponto mais alto da cobertura, incluindo as construgées aux! situadas acima do teto do ultimo pavimento (caixa-d'ague, casa de maquina, hall de escada, platibanda e frontao). VI- Alvara — Documento expedido pela Prefeitura que licencia 2 execucao de obras relativas a loteamentos, urbanizago de areas, projetos de infra- estrutura, projetos de edificagdes, bem como a localizago e 0 funcionarrento de atividades sujeltas 4 fiscalizagao municipal. ia em prédio de habitagao Vil- Apartamento ~ Unidade autonome de mi miltipla ee Oe OOO AOD CPCS CCS CORO geSoooTOSe CCRC OSEGS PDM CRATO VIIl- Aprovagéo - Ato administrativo que precede © licenciamento da obra, construgdo ou implantagéo de atividade sujeita a fiscalizagéo municipal. I~ Area Coberta - Medida da superficie da projegao, em plano horizontal, de qualquer coberta da edificagao, nela incluidas superficies das projegdes de paredes, pilares, marquises, beirais ¢ demais componentes das fachadas. x- Area Comum — Medida da superficie constituida dos locais destinados a estacionamento em qualquer pavimento, inclusive subsolo, lazer, pilotis, Tampas de acesso, elevadores, circulagdes e depésitos comunitarios, apartamento de zelador, depésito de lixo, casa de gas e guarita, X\- Area Construida ~ Totalidade das areas de piso cobertas de todas as. edificagées principais e complementares, inclusive areas comuns, Xil- Area Livre do Lote - Superficie do lote nao ocupada pela projecdo horizon‘al da edificacao. Xill- Area non aedificandi - Area situada ao longo das aguas correntes dormentes, das faixas de ferrovias, rodovias, dutos, rede eletrica de alta tense, bem como 20 longo de equipamentos urbanos, definida em ici federal, estadual ou municipal, onde ndo é permitida qualquer edificacao. XIV - Area Ocupada - Superficie do lote ocupada pela projegao da edificagéio em plano horizontal, no sendo computadas as areas dos elementos de fachad: como jardineiras, marquises, brises-soleil, pérgolas e beirais, XV- Area Parcial da Ediflcago - Soma das areas parciais de todos os pavimentos de uma edificagao, XvI- Area Parcial da Unidade - Area construida da unidade, inclusive as ocupadas por paredes e pilares, excluindo-se jardineiras e sacadas de até 0,90m (noventa centimetros) de largura. XVll-Area Parcial do Pavimento - Area construida do pavimento, inclusive as ‘ccupadas por paredes e pilates, excluindo-se as éreas comuns, os vazios dle jardineiras @ as sacadas de até 0,90m pogos de ventilacdo iluminagao, a: (noventa centimetros) de largura. Pee o reo rorooocesceceeccccccecscocccccccccccocccs PDM CRATO XVIll- Areas Institucionais ~ Areas de loteamento destinadas a implantagao de equipamentos comunitarios. XIX- Area Total da Edificagdo - Soma das areas de piso de todos os pavimentos de uma edificagao, XX- Area Util - Superficie utiizavel de area construida de uma edificacdo, excluidas as partes correspondentes as paredes, pilares e jardineiras. XXI- Area Verde - Percentual da area objeto de parcelamento destinada exclusivamente a pracas, parques e jardins, faixas de preservacao e outros fins dda mesma natureza, visando assegurar boas condigses urbanisticoambientais © paisagisticas XXil -Atividades Especiais - Empreendimentos publicos ou privados que por sua natureza ou porte demandam analise especifica quanto 4 sua implantacéo. de combustivel e lojas de conveniéncia); casas de Il comercial relacionado a lazer e entretenimento (hotéis, motéis, shows, restaurantes e bares): IV-_ residencial unifamiliar, V-residencial multifamiliar CAPITULO VI Da Zona Industrial, ZI pt. 83° = A Zona Industrial - ZI destina-se a implantagdo de indistrias, preservando as treas residenciais dos efeitos extemos da poluigdo de origem industrial, ¢ seré cefinida em esquema de zoneamento urbano flexivel que compatibilize as atividades industriais com a protegdo do meio ambiente e com as demais fungdes urbanas. ‘At. §4°- As normas insertas nesta Lei foram estabelecidas de forma que os tipos de indiistrias compativels com outros usos (ndo-poluentes e ndo-degradadoras do melo ambiente) possam ser implantadas em varias areas da cidade. aa Cidade do Crato é evitar a Art, 55°- © modelo de zoneamento industrial adotado par: solinucleado e descentralizado, de modo a desconcentrar as emissoe: sobrecarga das infraestruturas © eqiicistanciar a indistia da fora de trebalho, ficando definidas cinco zonas industriais, Art. 56° - As zonas industrais da Cidade do Crato séo delimitadas geograficarrente tem suas localizagées constantes na Planta Oficial de Zoneamento, Uso e Ocupagso do Solo, Anexo Ill, integrante desta lei JUNICIPAL DC: GRATO Meenovocies £0 © 28 PDM CRATO Art. 87° - Na Zona Industrial, ZI, s4o permitidos os seguintes usos: 1- comercial atacadista, ouvida a SEMACE (somente permitido nas Zis localizadas nos bairros Riacho Fundo e Muri | (2 oeste); l= servigos pesados vinculados a atividade industrial, ouvida a SEMACE; il- industrial em geral. ‘An. 58°- A categoria de zona referida neste capitulo poderé ser dividida em suscategorias, observadas as peculiaridades das reas a que pertengam e a natureza das industrias nelas instaladas. ‘Ar, §9°- As indiistrias ou grupos de industrias ja existentes, consideradas efetiva ou potencialmente poluentes ou de grande porte, de acordo com a classificagac da SEMACE, e que nao estiverem localizadas nas zonas industriais definidas de acordo com esta Lei, deverdo, no prazo maximo de 180 (cento ¢ citenta) dias, a contar da publicagao da presente Lei, proceder instalacdo de equipamentos antipoluentes e, nes casos mais graves, a relocago, sem prejuizo de outras medidas cabiveis, a critério do érgdo ambiental competente. Art. 60° - As zonas de uso estritamente industrial destinam-se, preferencialmente, @ jos e gascsos, localizagao de estabelecimentos industriais cujos residuos sdlidos, liqui ruidos e vibragées e poluigéo de qualquer natureza possam causar perigo a satide, a0 bem-estar da populagéio, mesmo depois da aplicago de métodos de controle tratamento de efluentes, nos termos da legislacao vigente. Ait. 61°- Na eventual hipdtese de criago de novas zonas industrials no Crato deverdo ser observados os seguintes critérios I+ situar-se em areas que apresentam elevada capacidade de assimilaga> de efluentes, respeitadas quaisquer restrigGes legais quanto ao uso do solo: l= localizar-se em areas que favorecam a instalagao de infra-estrutura e servigos baisicos necessérios ao seu funcionamento e seguranga: lil- manter, em seu contorno, zonas verdes de amortecimento que se caracterizem como faixas de natureza capazes de proteger as zonas circunvizinhas contra possiveis efeitos residuais e acidentes, PDM CRATO ‘Ait.62°- Os estabelecimentos —_industriais. cujoprocesso_produtivo, independentemente do uso de métodos especiais de controle da poluigao, nao a0 cocasione inconvenientes a sade, ao bem-estar e & seguranga da populacao pod=t localizar-se em zonas de uso diversificado, conforme estabelecido nesta Lei, desde que atendidas as exigéncias de ordem ambiental, A+. 63° Todos os projetes para implantagao de indistrias de qualquer porte devem sor precedidos de licenciamento prévio pelo Poder Piiblico Municipal e pelo ¢ra8o estadual de meio ambiente, observado o disposto na Lei Estadual N° 11.411, de 28 de dezembro de 1987, e nas Resolugdes Nos 001/86 ¢ 237/97 do Conselno Nacional do Meio Ambiente, CONAMA, devem estar em Art, 64°- As edificagdes propostas para a Zone Indust consonancia com as Normas Técnicas para os Distritos e Areas Industrials estabelecidas pela CODECE, atualmente sob responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Econémico do Estado do Ceara, e nas demais normas federais estaduais pertinentes. CAPITULO Vil Da Zona Especial Ambiental, ZEA ‘Art. 65°- A Zona Especial Ambiental - ZEA constitui areas sensiveis e de interesse ambiental, conformadas pelos parques urbanos, pelas areas de preservagao ‘ecolégica, em suas varias modalidades, pelas faixas de preservaco e protec40 de todos os recursos hidricos incidentes no territério da Cidade do Crato. Apt. 66°- Ficam definidas, na estrutura urbana da Cidade do Crato, ¢ localizedas e delimitadas geograficamente, conforme Planta Oficial de Zoneamento, Uso ¢ Scupagao do Solo, Anexo Il, integrante desta Lei, as seguintes Zonas Especiais Ambientais: |. ZEA 1—Parque da Encosta do Seminario; il- ZEA 2-Parque do Palmeiral Ill. ZEA3—Parque de Exposigoes Agropecuerias; IV- ZEA 4 — Parque do Fundéo; V- ZEAS—Parque do Rio Batateiras: VI- ZEA 6 ~Parqtie do Rio Saco @ Lobe: Vil- ZEA 7 ~ Parque do Riacho Constantino: VIII- ZEA 8 ~ Parque do Riacho Fundo / Riacho S80 José; 30 Hee eee ee eee ee OOo Oe Oooo 0 eee Og eee ee ee ee PDM CRATO IX- ZEA 9 - Parque do Rio Granjeiro; e X= ZEA 10 - Parque Intermunicipal do Rio Salgado. Art. 67°- O Poder Executivo podera delimitar novas Zonas Especiais Ambientais, caso julgue necessario, depois de ouvidos o Conselho Municipal do Plano Diretor e 03. 6rg40s puiblicos federais ou estaduais pertinentes. Art. 68°- Qualquer intervencdo fisica nessas zonas so poderd ser feita mediante couvido 0 Conselho Municipal do Pleno projeto aprovado pela Prefeitura Municip Diretor e, quando couber, 0 Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambierte, COMDEMA, e 0s érgaos piblicos federais ou estaduais pertinentes. Art. 69°- Paragrafo Unico - Nao se enquadram nessa obrigatoriedade os proje’os amparados por legislagdes estritamente federais ou estaduais. Art. T0°- As atividades permitidas nas Zonas Especiais Ambientais s8o unicame te aquelas que tenham vinculo funcional direto com 0 objeto de sua criagéo. Art. 71° Ficam criadas como Unidades de Protegao Ambiental, em Zonas Especiais, pelo sé efeito desta Lei, o Parque do Fundao, o Parque do Rio Batateiras, o Parque da Encosta do Seminario, 0 Parque do Rio Saco e Lobo, o Parque do Riacho Constantino, 0 Parque do Riacho Fundo / Riacho Sao José, Parque do Palmela, Parque do Rio Granjeiro e Parque Intermunicipal do Rio Salgado objetivando proteer € preservar amostras dos ecossistemas ali existentes, de forma a proporcionar copcrtunidades controladas para uso publico e privado. § 1° Fica autorizado 0 Chefe do Poder Executive Municipal a proceder, via decreto, a regulamentagao das normas procedimentais, técnicas e administrativas, para fins de implantagdo das Unidades de Protegao Ambiental ora instituidas, nbservadas as diretrizes gerais das legislagdes federal, estadual e municipal pertinentes @ as especificidades de cada area a ser protegida, de acordo com cronograma a ser estabelecido em consonéncia com os Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente, COMDEMA e do Piano Diretor. Art 72° Fica autorizado o-Chefe do Poder Executive Municipal definir, mediante decreto, as faixas de protecdo de 1° e 2* categorias, objetivando disciplinar 0 uso © ccuipacao do solo para protecdo dos recursos hidricos do municipio, observad 0 disposto nas Leis Estaduais N° 10.148, de 2 de dezembro de 1977, e N° 11.996, de 24, Pee er eo row e gece cerccoooess eeeeeeeeoeoooeeoe ee ee eee ee ee eee eee eee eee eee eee eee eee essere ee PDM CRATO de julho de 1992, na Resolugao CONAMA N° 004, de 18 de setembro de 1985, e em outras normas gerais atinentes & matéria. § 1°- Qualquer intervencdo fisica nas areas de preservagao dos recursos hidric2s deve se submeter @ aprovagéo do Poder Piblico Municipal, ouvidas, em nivel estadual, a Secretaria de Recursos Hidricos, SRH ¢ a Superintendéncia Estadual de Meio Ambiente, SEMACE. §2°- Nas faixas de protecdo de 1* categoria séo permitidos, desde (a, exclusivamente os seguintes usos e atividades: |= campismo; i= esportes nauticos e ao ar livre; I~ excursionismo; IV- exploragdo agricola sem uso de produtos quimicos, defensivos ou fertlizantes; V-_natagao e outros esportes ao ar livre; Vi- pesca; VII- piscioultura. §3°- Nessas faixas somente poderao ser permitidas construges de ancoradouros de pequeno porte, rampas para langamento de barcos, pontées pare tanques para piscicultura, campos de futebol nao pavimentados € tas pesc aquipamentos simples destinados ao campismo e outras formas de lazer, 2omo! |= venda de alimento e bebidas; ls venda de artesanato; I= apoio ao campismo: Iv--__ servigos pibblicos: informagoes, seguranga, telefonia: & V- similares. Art. 73°- Nas Unidades de Protege Ambiental, fora das faixes de protegao de 1° terior, € permitida, desde jé, a construgéo dos ca:egoria de que trata o artigo equipamentos listados a seguir, desde que de pequeno ou médio portes: — 33 PDM CRATO anfiteatros; Il. barracas para venda de alimentos e bebidas; Iil- barracas para venda de artesanato; IV- equipamentos de apoio 20 campismo; V= equipamentos publicos de informagées, seguranca, telefonia e similares VI- farmacias vivas: Vil herbarios; Vill - hortas comunitarias IX- play-grounds; X- pragas; Xi- quadras poliesportivas; Xil- quiosques de comércio e servigos de apoio ao lazer: XIII - quiosques de comércio e servigos locais: XIV - tanques para piscicultura Parégrafo Unico - No ser8 permitido qualquer tipo de edicagdo de propriedade privada nas Unidades de Protecao Ambiental. sat 74° A partir da implementagéo desta Lei, as Unidades de Protegao Ambiental gerdo de co-responsabilidade do Poder Pablico Municipal, ficando, também, corno U2 cbrigacao controlar, fiscalizar © manter 2 boa qualidade desses espagos publicos © seus respectivos equipamentos, conjuntamente com a comunidade CAPITULO VII Da Zona Especial de Interesse Social - ZEIS ‘ant. TS As zonas com ocupagéo subnormal, caracterizadas pelo adensamento populacional, pela precariadade construtva, pela configuragao espacial n80 ordenada cia ou auséncia de saneamento basico foram denominadas de ZEIS - e pela ci Zonas Especiais de Interesse Social. at. 76° © objetivo da inclusdo dessas reas em um zoneamento especial se justfica pelas carectersticas locais que demandam parametros ¢ indices urbanistions Jistintos voltada para que desenham uma ocupaglo horizontal, adensada e compacta populagio de baixa renda, PCOS OOOO OOOO RE CE EEO OOO OO ES OOOO CC CODOCCOOCLS PDM CRATO Ait. 77° A criagao das ZEIS visa reconhecer legalmente as ocupagées irregulares de crascimento espontaneo, que apresentam condigées de permanecer em seus Iccais de origem. Os assentamentos existentes esto concretizados no tecido urbano, com re.agdes sécio-econdmicas jé consolidadas. Ait.76°- AS ZEIS mals antigas e que apresentam maiores demandas de infraestrutura s40 as do VulcAo € Gesso, localizados respectivamente no Alte do ‘Seminario ¢ na via férrea, ambas na area central da cidade. Ar. 79%- Paragrafo Unico - Estas zonas necessitam de projetos especiticos destinades a saneamento bésico, requalificagdo urbana e comegéo de incompatibilidades decorrentes de posicionamento indevido, especialmente em areas de fragilidade ambiental, proxima a rios, topografia acidentada e sujeita a riscos de desmoronament principalmente o Alto da Penas (encosta do Parque de Exposigies, proximo ao riacho Lobo). ‘Art. 80°- As ocupagées em Areas de Preservagdo Permanente - APPs, definidas na Le 4771 de 1965 (Cédigo Floresta), s80 consideradas areas de risco ou com Ss, devendo as edificagées ser relocadas pare areas préximas que tenham b2as precariedades edilicias extremas e devem ser removidas as habitagdes destas Z: condi¢des de habitabilidade. Art, 81°- Foram definidas 15 situagdes como Zonas Especiais de Interesse Social, relativas @ aspectos de habitabilidade, que demandam requalificagao urbanistica e edilicia ZEIS 1 / Alto da Penha; ZEIS 2 / Baixeda Fluminense; IIL ZEIS 3 / Barro Branco; IV. ZEIS 4 / Batateiras; V. ZEIS 5 / Cacimba; VI. ZEIS 6 / Gesso; Vil. ZEIS 7 / Matadouro; VII ZEIS 8 / Muriti; IX. ZEIS 9 / Pantanal; X. ZEIS 10/ Rabo da Gata; a Xl. ZEIS 12 / Seminario; EIS 11 / Sao Miguel; Xill. ZEIS 13 / Vila Lobo; PDM CRATO XIV. ZEIS 14 / Vuledo; e XV. ZEIS 15 / Vila Novo Horizonte. régrafo Unico - Para as stuagdes designades como ZEIS, deverko ser Zompostos Planes Setorias Urbanos de Ordenament, Estuturaglo, Urbanizacdo Regularizagdo © Integragdo de Assentamentos Precétios de acordo com as "ecomendagSes do programa correlato do Ministério das Cidades. An. 82°- Nas ZEIS deverdo ser utlizados os seguintes instrumentos de politica urbana para Regularizagao Fundiaria: |. Usucapiao Especial de Imével Urbano: |. Concesséo do Direito Real de Uso: I Concessao de Uso Especial para Fins de Moradia. Art. 33°- Na ZEIS sao permitidos os seguintes usos: |= residencial unifamiliar; ~ USO misto (residéncia associada a comércio varejista e/ou servicos de Pequeno porte com carater local) 'Il institucional (escola de 1° grau, creche, posto de sade e assemelhados de pequeno porte), Peragrafo Unico ~ Nas vias arteriais e fou troncais. que incidirem dentro das ZEIS devem ser preferencialmente localizadas as atividades nao residenciais. Art. 84°- Os parametros para as ZEIS esta: lei definidos no Quadro 4 Anexo IV desta Ant 85° - Para as ocupagSes existentes so definidos os seguintes indices: dimenséc minima do lote: 75 m2; I+ dimensoes maxima do lote: 250 m2 I1-'taxa de ocupago maxima: 90 % Iil- taxa de permeabilidade minima: 10% Pardgrafo Unico - As edificagdes existentes que se encontrarem fora desses pariimetros estabelecidos deverao ser re ‘ovidas das ZEIS, pois no possuem ( PDM CRATO medidas que comportem uma edificagdo com condiges_minimas ce jtabilidade. ‘Art. 36° - O remembramento néo sera permitido nos iméveis situados nas ZEIS. CAPITULO IX Das Areas Institucionais - Al ‘ars 87°- Constituem areas insttucionals aquelas inseridas no temt6rio municipal ond2 as edificagbes ou grupo de ediicagdes se destinam a abrigar atividades nos setcres da administragao publica, defesa, seguranca, saneamento, transportvs, cultura, esportes, lazer, abastecimento, educagde, salde, promogao social e outias cortelatas. ‘Art. 88°- As Areas insttucionais abrigam equipamentos insttucionals ou airda terrenos vazios que possam receber este tipo de uso, seja ele publico ou privado ‘Art 89°- Nas areas corespondentes @ equipamentos edificados objetivase consolidar 0 uso institucional existente garantindo a permanéncia desses equipamentos em sua atual localizagao. Art. 90°- As dreas institucionais podem estar inseridas em qualquer zona de use da cidade, com excegio da Z| - Zona Industrial e da ZR 1 E ~ Zona Residencial Estrit ‘An. 91° Devido a0 interesse piblico, peculiaridade © porte dos equipamentos socieis, estas Areas n8o necessariamente seguem 0s indices € parémetros de ocupacao da zona onde estao inseridas. Art. 92°- Nas areas institucionais a se implantar equipamentos, sera exigida @ elaboragao de EIV — Estudo de Impacto de Vizinhanga e/ou EIA — Estuco de Impacto ‘Ambiental, se for 0 caso, conforme determina a Lei do Plano Diretor do Crato. At. 99° - Serdo considerados Projetos Especiais os equipamentos @ serem edificadas nas areas institucionais. ‘At. 94°- Serdo permitidos nas Areas Institucionais, dentre outros correlatos, os saguintes usos e equipamentos publicos: I~ aeroportos ¢ heliportos piiblicos: BSIPeeeedeveesecegeoccocoavooos: Seeeeeeeeeeseooooe PDM CRATO ll- alojamentos para estudantes, associados a faculdades e universidades puiblicas; Il- bibliotecas e museus; IV- campos de futebol, quadras esportivas e anfiteatros; V- _cessao para parques de diversdes e circos VI- _ edificios publicos, equipamentos e torres de transmissao de telefonia; VIl- _ escolas publicas de todos os niveis; Vill faculdades e universidades publicas; [X= instituigdes pibblicas de saiide; X- _ instituig6es publicas para a assisténcia a idosos, a infaincia e & adolescéncia; XI+_ instituigSes piblicas penais e correcionais; Xil- Casa-abrigo para criangas; XIll- Centro de atendimento a crianga e ao adolescente: XIV- Centro de convivéncia de Idosos; XV Jardins zoolégicos publicos; XVI-mirantes, parques, pragas,play-grounds e outros tipos de dreas livres destinedas 20 lazer; XVII+ pogos, estagdes piiblicas de bombeamento ou tratamento de Agua e esgoto XVIII = subestagSes elétricas publica; XIX= terminais de transporte publica; XX-_ jardins zoolégicos publicos. Ar. 95°- So identificadas atualmente as seguintes Areas Institucionais na cidade do Crato: | Campus da URCA; I= . Centro Cultural do Araripe; ll calc IV- Mercado Publico Municipal; V= Licey; VI- Centro Administrativo; Co rorrooccccccooos CPPCC oo ccccasecccccoccccccccee:( PDM CRATO VII Hospital Regional; Vill Prefeitura Municipal do Crato; IX- Terminal Rodoviario; X= Terreno destinado @ Centro de Negécios e Convengées do Cariri XI- Campus Universidade Catolica e Campus Universidade Federal do Ceara, Ar. 96°- As edificagoes consideradas histéricas @ de valor patrimonial deverso destinar-se, preferencialmente, ao uso institucional quando de sua mudanga de uso (desafetacao) CAPITULO x Das Atividades Especiais Art. 97° Constituem Atividades Especials aquelas cujo raio de atendimento abrange toda a Cidade do Crato, zona espectfica, tendo, portanto, a localizagao circunscrita a nenhuma Paragrafo Unico - Os usos clasificados como Atividades Especials, na forma nstante do Anexo V, poderdo ser implantados, apés parecer favoravel do Conselho Municipal do Plano Diretor, em qualquer das zonas, desde que atendidas 48S exigéncias e restrigdes especificas definidas por esta Lei ‘Art. 98°- A relagao das Atividades Especiais, com respectivas exigéncias quanto & localizagao, 6 a constante do Anexo V, parte integrante desta Lei CAPITULO X! Dos Indicadores de Ocupagao do Solo Art. 98°- Os indicadores de ocupago € a definigao do uso adequado para cada zona 40 08 constantes do Anexo IV, parte integrante desta Lei ‘At. 100°- De acordo com a zona em que se situa, 0 uso de uma gleba, de um lote desta Lel, sera ou de uma edificacao, aprovado anteriormente & data de vigén dlassificado como: 1+ adequado ~ Em qualquer zona ‘de uso, se observadas as caracteristicas estabelecidas para essa zona; desde que 0 uso, a acupacéo e 0 + imadequado — Em qualquer zon: aproveitamento da gleba, lote e edificag3o se apresentem em dissonancia 00 cate MC) PREFEITURA Mi 38 SEINFRAY SEGRETA FUNDETEC/ FUNDAGAG PARA 0 DESENYOLUINENTO TECHOLOGICO DO. OOO OOOO OOOOH OOOED OOOO OOOOOSE sete ccc ceseseces PDM CRATO com as normas ¢ restrig6es estabelecidas para essa zona e nela nao sejaim permitidos. TITULO IH DO PARCELAMENTO DO SOLO CAPITULO! Das Disposigées Gerais Art. 1012- As normas de parcelamento do solo municipal para fins urban2s, estabelecidas por esta Lei, t6m 2 finalidade de adequar as disposigoes da Lei Federal NP 6.766, de 19 de dezembro de 1979, com alteragdes da Lei N° 9.785, de 29 de janciro de 1999, a realidade e peculiaridades locais do municipio. Art. 102°- © parcelamento do solo para fins urbanos poder ser realizado mediante loteamento ou desmembramento, ¢ so seré permitido nas areas oficialme te reconhecidas como urbanas, de acordo com o perimetro urbano definido na presente Lei Anexo Il Art 103°- Nao seré permitido 0 parcelamento do solo para fins urbanos nas seguintes hipeteses: - em terrenos alagadigos @ sujeitos a inundagées, antes de tomadas as providéncias para assegurar 0 escoamento das 4guas ou a protegao contra enchentes ou inundagdes; lI- em terrenos que tenham sido aterrados com material nacivo a satide publica, sem que sejam previamente saneados lil em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), ssilvo se atendidas as exigéncias especificas determinadas pelas autoridades competentes; Iv- emterrenos onde as condigdes geolégicas e/ ou hidrolégicas nao aconselhem a edificagao; V- em dreas de preservacao permanente estabelecidas na Lei Federal 4771 de 41965 (Cédigo Florestal), bem como nas demais areas definidas por ato dos Poderes Executivo ou Legislative, ou naquelas onde a poluigdo ou degradacéo ambiental impecam condigées sanitarias suportavels, até sua correcao; \ 40 PDM CRATO VI- nas faixas de preservagao permanente, de acordo com as leis estaduais e federais pertinentes, a partir da cota de cheia de cursos de agua e das, margens de lagoas, medidas em seu nivel maximo normal VIl- em areas de ocorréncia de associagdes vegetais relevantes; VIll- nas areas e locais com ocorréncia de conjuntos de importéncia histérica, paisagistica e cultural; IX- em areas situadas fora do aleance dos equipamentos urbenos, Nomeadamente das redes pUiblicas de abastecimento de agua potavel 3 de energia eletrica; X- em areas das quais resultem terrenos encravados ou lotes em desacardo com padrées estabelecidos no Plano Diretor. Art. 104°- © Municipio, a critério do érgaio competente, podera exigir avaliaga> de impacto urbano e ambiental para parcelamentos do solo quando verficer a necessidade de avaliar a disponibilidade da infra-estrutura instalada, Paragrafo Unico ~ Sera obrigatério realizagdo de Estudo Prévio de Impacto Ambiental para parcelamentos com mais de 100 hectares, Ari. 105°- © parcelamento, deve ser, obrigatoriamente, integrado @ estrutura urbana existente, mediante a conexéo do sistema vidrio e das redes dos servigos publicos existentes e projetados, e submetido as diretrizes da municipalidade através dos seus érgaos competentes. Ar, 106°- Para o parcelamento do solo sera obrigada a destinagdio de percent sais de areas piblicas, no inferiores a 40% da area da gleba, dos quals integraréo 0 sistema de vias, a area institucional publica, areas verdes e areas para fundo de terras obadecendo ao tragado e ao regime urbanistico estabelecido pelo Plano Diretor. Ar. 107°- As glebas que possuam areas inferiores a 10.000m* ficam isentas de doacao de areas piblicas em todas as mod: lidades de parcetamento. CAPITULO II Dos Requisitos Urbanisticos para Loteamento Ar. 108°- Os loteamentos deverd atender, pelo menos, aos seguintes requisitos urbanisticos POCOCOOO OOOO OOOO GPSS OSHS SOOO OE ES OOSOSLOOOSEOORSE PDM CRATO no serao permitides lotes com fundo para as faixas de drenagem dos furdos de vale; Il- nenhum curso d’gua e/ou fundo de vale podera ser retificado, aterrado ou tubulado, sem prévia autorizago do érgdo municipal da Prefeitura Municipal @ quando necessario dos érgaos estaduais e federais competentes; Iil- todo cruzamento de transposigao de fundo de vale nao podera acarretar em aumento de vazao ¢ velocidade de agua nos leitos de ro; IV- em toda nova area loteada em que houver corpo d'égua devera ser respeitada a APP - Area de Preservagao Permanente; V- as areas piblicas destinadas ao sistema de circulagao, implantagac de ‘equipamentos urbanos e comunitarios, bem come a espagos livres de uso pUblico, sero proporcionais ao tamanho da gleba a ser loteada, confcrme artigo subseqiente; VI- 08 lotes terdo area minima de 125,00m* (cento @ vinte e cinco metros quadrados) frente minima de 500m (cinco metros), salvo quando a legislagao estadval ou municipal determinar maiores exigéncias, ou quando 0 loteamento se destinar & urbanizacao especifica ou edificagéo de conjutos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos érgdos pUblicos competentes; VII- a dimenséo minima da quadra sera de 40,00m (quarenta metros), enquar to a maxima sera de 250,00m (duzentos e cinquenta metros); VIII- a0 longo das aguas correntes e dormentes, a partir do perimetro molhad no nivel pluviométrico mais elevado, e das faixas de dominio piblico das rodovias, ferrovias, dutos ¢ linhas de transmissdo de alta tenséo, sera obrigatoria a reserva de uma faixa non aedificandi de 15,00m (quinze me'ros) de cada lado, salvo maiores exigéncias da legislagdo especifica; IX- as vias de loteamento deverdo articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, harmonizar-se com a topografia local e estay de acordo com a Lei do Sistema Vidrio Basico do Crato. Ait. 109°- A percentagem de areas livres de uso piblico prevista no artigo 102 néio pedera ser inferior a 40% (quarenta por cento) da gleba, salvo nos loteamentos JUNICIPAL

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