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h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Ages para o calculo de estruturas de edificagdes APRESENTAGAO 1) Este Projeto de Revisdo foi elaborado pela Comissao de Estudo de Agées para o Célculo de Estruturas de Edificios (CE-002:124.011) do Comité Brasileiro da Construgéo Civil (ABNT/CB-002), nas reunides de: 02.12.2015 20.01.2016 29.02.2016 29.03.2016 24.05.2016 05.07.2016 13.09.2016 08.11.2016 07.02.2017 14.03.2017 04.07.2017 a) 6 previsto para cancelar e substituir a edigao anterior (ABNT NBR 6120:1980 Versao corrigida:2000), quando aprovado, sendo que nesse interim a referida norma continua em vigor; b) nao tem valor normative. 2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informagao em seus comentarios, com documentagao comprobatéria. 3) Tomaram parte na sua elaboracao, participando em no minimo 30 % das reuniées realizadas sobre 0 Texto-Base e aptos a deliberarem na Reuniao de Andlise da Consulta Nacional: Representante ABNT/CB-002 Paulo Eduardo F. Campos ABNT/CB-002 Rose de Lima AMERICAN TOWER Flavia Artuni AMERICAN TOWER Eduardo Rossi AMERICAN TOWER Mery Ellem Baraviera CONSTRUQUIMICA ‘André Nogueira @ABNT 2018 ‘Todos os direitos reservados. Salvo disposigao em contrario, nenhuma parte desta publicagao pode ser mocificada ou utlizada de outra forma que altere seu contetido. Esta publicacdo ndo é um documento normativo e tem apenas a incumbéncia de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado, Nao 6 autorizado postar na internet ou intranet sem prévia permissao por escrito, A permissdo pode ser solicitada aos meios de comunicagdo da ABNT. NAO TEM VALOR NORMATIVO ABNTICB-002 ENGECORPS ENGEMOLD ENGETI ENGETRIX EPUSP FESP/ABECE/VENDRAMINI FRANCA & ASSOCIADOS GRIFA ENGENHARIA GTP JKME LAJES DOM BOSCO LPE LPE LPE LPE LUCCOL ENGENHARIA MARKO METRO-SP MONOBETON MONOBETON MONOBETON MOREST ENGENHARIA E CONSULTORIA PEDREIRA ENGENHARIA PEREIRA & PILLON POLI-USP POYRY TECNOLOGIA SAC ENGENHARIA SINDUSCON-SP SIS ENGENHARIA TQS INFORMATICA ZAMARION E MILLEN CONSULTORES AGO 2018 Iberé M. Silva Joao Do Couto Filho Julio Timerman. Andreas G. Mathes Ricardo Leopoldo E Silva Franga Joao Alberto Vendramini Odinir Klein Junior Tarsis Rafael S. T. Oliveira Jose Laginha Suely Bueno Aderbal C. Sanchez Breno Macedo Faria Daniel Farias S. Bernardo Fagner Lopes Fernandes Igor Henrique Donisete Daniel de Luccas Raphael Costa Laredo Tatiana de Cassia C. S. da Fonseca Marjorie Tofetti Henrique Zin Paulo Bina Willian Morais Melina Baruki € Haack Ricardo A. P. Candelaria Valdir Pignatta E Silva Juan Alberto Gadea Tiago Pinheiro Cunha Fernando Teixeira Filho Luiz Aurélio Fortes da Silva Nelson Covas Mateus Fram Zéboli NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 AGO 2018 Ages para o calculo de estruturas de edificagdes Design loads for structures Prefacio AAssociagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sdo elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. AABNT chama a atengéo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados 4 ABNT a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996) Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, 08 érgéos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma A ABNT NBR 6120 foi elaborada no Comité Brasileiro da Construgao Civil (ABNT/CB-002), pela Comissao de Estudo de Agées para o Célculo de Estruturas de Edificios (CE-002:124.011). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX. Esta segunda edigao cancela e substitui a edicao anterior (ABNT NBR 6120:1980 Verso corrigida:2000), a qual foi tecnicamente revisada. O Escopo em inglés desta Norma Brasileira 6 0 seguinte: Scope This Standard provides minimum loads for the design of structures, regardless their class and destination, except for the cases covered by specific Brazilian standards (ABNT NBR 6123, ABNT NBR 15421, ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200). NAO TEM VALOR NORMATIVO h ABNT/CB-002 AGO 2018 Ages para o calculo de estruturas de edificagdes 1 Escopo Esta Norma estabelece as ages minimas a serem consideradas no projeto de estruturas de edifica- 96es, qualquer que seja sua classe e destino, salvo os casos previstos em Normas Brasileiras especi- ficas (ABNT NBR 6123, ABNT NBR 15421, ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200). 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir s4o indispensaveis a aplicagao desta Norma. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5590, Tubos de ago-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados — Requisitos ABNT NBR 6122, Projeto ¢ execugdio de fundagées ABNT NBR 6123, Forgas devidas ao vento em edificagdes ABNT NBR 7188, Carga mével rodovidria e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas ABNT NBR 7190, Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 8334, Paletes ~ Classificago ABNT NBR 8681, AgGes e seguranca nas estruturas — Procedimento ABNT NBR 14323, Projeto de estruturas de ago e de estruturas mistas de ago e concreto de edificios em situagao de incéndio ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situagao de incéndio ABNT NBR 15421, Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento ABNT NBR NM 207, Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de seguranca para construgéo @ instalagéo Eurocode 1 Part 4, Silos and Tanks AS 3774, Loads on bulk solids containers. 3 Termos e definigées Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definigoes. 34 agoes causas que provocam esforgos que aluam sobre a estrutura, capazes de produzir ou alterar as defor= magées ou 0 estado de tensdo nos elementos estruturais. Do ponto de vista pratico, as forgas e as deformagées impostas pelas agdes sdo consideradas como se fossem as préprias agdes NAO TEM VALOR NORMATIVO 1159 h ABNT/CB-002 AGO 2018 3.2 agées de construgéo agées transitérias que devem ser consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorréncia de estado limite durante a fase de construgao 3.3 agées dinamicas agées cuja forma de atuagao nao permite desconsiderar seus efeitos dinamicos 34 agées estéticas agées cuja forma de atuagao permite desconsiderar seus efeitos dinamicos 3.5 ages excepcionais agées que tém duragao extremamente curta e probabilidade muito baixa de ocorréncia ao longo da vida da edificagao, podendo provocar efeitos catastréficos EXEMPLOS — Choque de veiculos e equipamentos, explosdes e enchentes, entre outros. NOTA Sao também consideradas ages excepcionais aquelas decorrentes de incéndios e sismos, trata- das em Normas Brasileiras especificas. 3.6 agdes méveis ages variaveis que se deslocam relativamente a estrutura em que atuam, conservando-se a posic¢ao relativa das forgas que a compdem 37 ages permanentes agées que atuam com valores praticamente constantes, ou com pequena variagao em torno de sua média, durante a vida da edificagéo ou que aumentam com o tempo, tendendo a um valor-limite constante EXEMPLOS Peso préprio da estrutura e demais elementos construtivos, pesos de equipamentos fixes, empuxos devide ao peso préprio de terras e outros materiais granulosos quando forem admitidos como nao removiveis, peso da agua em piscinas e reservatérios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificagao, 3.8 agées variaveis agées cujos valores, estabelecidos por consenso, apresentam variagées significativas em torno de sua média durante a vida da edificagao. Seus valores possuem de 25 % a 35 % de probabilidade de serem ultrapassados no sentido desfavoravel em um periodo de 50 anos (0 que corresponde a um periodo médio de retorno de 174 a 117 anos, respectivamente). Em fungao da probabilidade de ocor- réncia durante a vida da edificagao, as agées variaveis sao classificadas como normais ou especiais EXEMPLOS —_AgGes de uso e ocupacdo da edificago atuantes sobre pisos, coberturas, barreiras, guarda-corpos © parapeitos, divisérias méveis, pressdes hidrostaticas e hidrodinamicas (exceto o peso da agua em piscinas e reservatérios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificagao), forgas devido a ago do vento e variagdo de temperatura 2/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 3.8.1 agées varidveis especiais ages transitérias com duragao muito pequena em relacdo ao periodo de referéncia da edificacao, tendo periodo de atuagao e valores nominais normalmente bem definidos e controlados, sendo utiliza dos em verificagées especificas, como a passagem de um veiculo ou equipamento especifico sobre uma parte da estrutura 3.8.2 agoes varidveis normais agdes varidveis com probabilidade de ocorréncia suficientemente grande para que sejam obrigatoria- mente consideradas no projeto das estruturas de determinado tipo de edificagao 3.9 Angulo de atrito interno Angulo que o talude de um monte de determinado material apresenta com o plano horizontal sem ocorrer deslizamento 4 medida que mais material é adicionado ao monte 3.10 Areas com acesso publico sem acesso controlado reas sem nenhum controle de acesso a pessoas, ou com possibilidade de reunido de pessoas EXEMPLOS _Lobbies e entradas de edificagdes em geral, areas de uso comum de edificagées em geral, corredores de areas comerciais de livre acesso piiblico, escadas que possam servir como rota de fuga etc. 31 reas sem acesso piiblico com acesso controlado reas onde 0 acesso de pessoas é controlado por algum meio, como portarias ou catracas EXEMPLOS Corredores de edificios residencials e comercials, corredores de hotéis, escadas privativas de unidades residenciais, passagens de uso técnico, barriletes etc. 3.42 barreiras de veiculos um sistema de componentes, incluindo suas ancoragens e fixages ao sistema estrutural, que atuam ‘como restri¢ao a veiculos perto de aberturas ou paredes de pisos de garagens ou rampas 3.13 carga esforgo externo devido a agao da gravidade 3.14 coeficiente dinamico multiplicador de uma agao, considerada de maneira simplificada como estatica, para levar em conta 08 efeitos dinamicos dessa ago 3.15 edificagao qualquer construgao que se eleva em uma determinada area ocupada pelo homem estrutura geralmente limitada por paredes e cobertura, com um ou varios pavimentos, construida para proporcionar suporte ou abrigo para um determinado uso ou ocupagao NAO TEM VALOR NORMATIVO 3/59 ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 3.17 guarda-corpo elemento destinado a proteger pessoas que permanegam ou circulem na sua proximidade contra 0 risco de queda fortuita sem, no entanto, impedir sua passagem forcada ou voluntaria 3.18 peso bruto total PBT peso maximo total de um veiculo carregado, incluindo o combustivel, fluidos, acessérios, itens sobres- salentes e carga util maxima 3.19 peso especifico aparente peso médio dividido pelo volume de determinado material, na sua apresentagdo habitual sem compac- tag2o, incluindo os espagos vazios entre as particulas ou unidades do material 3.20 peso proprio. parte da ago permanente que corresponde ao peso exclusivamente da estrutura 3.21 tara peso total de um equipamento ou veiculo sem a carga util 4 Simbologia 4.1 Generalidades A simbologia adotada nesta Norma é constituida por simbolos-base (mesmo tamanho e no mesmo nivel do texto corrente) e simbolos subseritos, Os simbolos-base utilizados com mais frequéncia nesta Norma encontram-se estabelecidos em 4.2 @ os simbolos subscritos em 4.3 Asimbologia geral encontra-se estabelecida nesta segao e a simbologia mais especifica de algumas partes desta Norma é apresentada nas segdes pertinentes, de forma a simplificar a compreensao e, portanto, a aplicacao dos conceitos estabelecidos. As grandezas e expressées desta Norma esto em conformidade com o Sistema Intemacional de Unidades (SI). Admite-se g = 10 kgf/cm? = 1 MPa. NOTA As unidades de forga sdo 10 kN = 1 tf= 1 000 kgf, para tensao 1 MPa = 10 kaflcm? = 100 ttim2, 4.2 Simbolos 4.21 Letras mindsculas a — Distancia ou dimensao —Maior dimenséo de um retangulo 4159 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 b —Largura — Dimensao ou distancia paralela a largura — Menor dimensao de um retngulo d= —Dimensao Altura = Flecha g —Carga permanente distribuida por unidade de comprimento ou de area —Aceleragao da gravidade h —Dimensao Altura = Inclinagao, declividade k Coeficiente — Altura total da estrutura ou de um lance de pitar — Comprimento -Vao n —Nimero — Numero de prumadas de pilares p —Intensidade pluviométrica q_ —Forga varidvel distribuida por unidade de comprimento ou de area Vv -Velocidade 4.2.2. Letras maitisculas - Area — Médullo de elasticidade A E F —Forca concentrada G —Forga permanente concentrada K — Coeficiente — Momento de inércia Q —Forga variével concentrada R_—Reagao de apoio NAO TEM VALOR NORMATIVO 5/59 ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 V —Volume W —Peso 4.23 Letras gregas a — Angulo B Angulo ‘mn _ — Coeficiente de ajustamento Yap ~ Peso especifico aparente ‘Yap-m Peso especifico aparente médio ° —Angulo de atito intemo 4.3 Simbolos subscritos 4.3.1 Letras mindsculas e abreviaturas ap —aparente ap-m —aparente médio © — ~equivalente 9 ~agées permanentes h — =horizontal inf inferior k — ~caracteristico lim = limite m — =média max maximo min —minimo q — —agbes variaveis sup —superior tot total v =vertical xey —diregdes ortogonais 43.2. Letras maiusculas L_ longitudinal T -transversal V_ ~vertical 6/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 5 Agées permanentes 5.1 Generalidades Na falta de determinagao experimental mais rigorosa, as ages permanentes devem respeitaros valores minimos indicados nesta seco. As agdes permanentes advindas de materiais nao especificados nesta segao devem ser definidas caso a caso e registradas nos documentos do projeto. 5.2. Peso préprio da estrutura Os valores de peso préprio da estrutura devem ser calculados com as dimensées nominais dos ele- mentos e com o valor médio do peso especifico do material considerado, 5.3. Peso especifico dos materiais de construgao Na falta de determinagao experimental mais rigorosa, pode ser utilizada a Tabela 1 para os valores minimos do peso especifico aparente dos materiais de construgao. Para os valores indicados por uma faixa de variagao, na falta de determinagao experimental mais rigorosa, pode-se considerar 0 valor médio (entre parénteses na Tabela 1). Tabela 1 - Peso espe ico aparente dos materiais de construgao (continua) Peso especifico Material aparente Yap kN/im? Arenito 21227 (24) Ardésia 28 Basalto, diorito, gabro 27 231 (29) Caleairio denso 20a 29 (24,5) Gnaisse 30 1 Rochas naturais Granito, sienito, pérfiro 27 a 30 (28,5) Lava basaltica 24 Mérmore e calcério 28 Outros calcérios 20 Taquilto 26 Blocos vazados de concreto 4 Blocos cerémicos furados 13 Blocos ceramicos macigos 18 Blocos de concreto celular autoclavado 65 2 Blocos artificiais e pisos | Blocos de vidro 9 Blocos silico-caledreos 20 Lajotas ceramicas 18 Porcelanato 25 Terracota 24 NAO TEM VALOR NORMATIVO 7/59 Gil ABNTICB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 1 (continuagao) Peso especifico Material aparente Yap kNim? Argamassa de cal, cimento e areia 19 Argamassa de cal 12.418 (15) Argamassa de cimento e areia 19.2 23 (21) Argamassa de gesso 12.418 (15) 3 Argamassas e concretos | Argamassa autonivelante 24 Concreto simples 24 Concreto armado 25 NOTA Os pesos especificos de argamassas concretos so validos para 0 estado endurecido, e 4 Metais Ago Aluminio e ligas Bronze Chumbo Cobre Estanho Ferro forjado Ferro fundido Latéo Zinco 5 Madeiras Madeiras naturais (umidade U = 12 %) Cedro Pinho, Quarubarana Louro, Imbuia, Pau-dleo Angelim Araroba, Angelim Pedra, Cafearana, Louro Preto Branquilho, Casca Grossa, Castelo, Guaigara, Oiticica Amarela Guajuvird, Guatambu, Grapia Canafistula, Capitba, Guarapa Roraima, Guarucaia, Mandioqueira Eucalipto, Tatajuba Angico, Cabritiva Champanhe, Ipé, Jatoba, Sucupira Angelim Ferro, Angelim Pedra Verdadeiro, Catitiba, Magaranduba 77 a 78,5 (77,8) 28 83 a 85 (84) 112. a 114 (113) 87 a 89 (88) 74 76 71a 72,5 (71,8) 83 a 85 (84) 71.72 (71,5) 10 10 " 12 8/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. RN ABNT/CB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 1 (conclusao) Peso especifico Material aparente Yap kN/mS Coniferas ~ classificagéo ABNT NBR 7190 Madeira maciga classe resisténcia C20 5 Madeira maciga classe resisténcia C25 55 Madeira maciga classe resisténcia C30 6 NOTA Umidade U = 12 % Dicotiledéneas — classificagdo ABNT NBR 7190 Madeira maciga classe resisténcia C20 65 Madeira maciga classe resisténcia C30 8 Madeira maciga classe resisténcia C40 95 Madeira maciga classe resisténcia C60 10 NOTA Umidade U=12 % 5 Madeiras Madeira laminada colada ‘Compensado de resinosas 5 ‘Compensado de painéis lamelados (laminboard e blockboard) 45 ‘Aglomerados de particulas ligados por resinas sintéticas 7.8 (7,5) ligados por cimento 12 OSB e produtos similares (flakeboard e waferboard) 7 ‘Aglomerados de fibras duro (hardboard), corrente e temperado 10 de média densidade (MDF) 8 brando (softboard) 4 5.4 Peso de componentes construtivos Na falta de determinagao experimental mais rigorosa, podem ser utilizadas as Tabelas 2 a 9 para os pesos minimos de componentes construtivos, além do peso proprio da estrutura. Para os valores indicados por uma faixa de variagao, na falta de determinagao experimental mais rigorosa, pode-se considerar o valor médio (indicado entre parénteses), Dependendo da probabilidade de atuagéo das agées permanentes, estas podem ser consideradas como agées varidveis em casos especificos (por exemplo, forros e instalagées cuja instalagao seja incerta) NAO TEM VALOR NORMATIVO 9/59 ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 2 - Alvenarias Peso Espessura nominal Espessura de Alvenaria do elemento revestimento por face om kNim? oom | tom | 20m 10 | 13] 47 12 | 15 | 19 Blocos de concreto vazados 14 | a7 | 2a 15 | 18 | 22 20 | 23 | 27 65 o7 | 10 | 14 9 os | 14 15 Blocos ceramicos vazados 15 oo | 12 | 16 14 14 14 | 18 19 13 | 16 | 20 9 15 | 16 | 22 Blocos ceramicos macigos ms 20) 28) 27 " % 14 24 27 34 19 32 | 35 | 39 75 os | o8 | 12 10 o7 | 10 | 14 Blocos de concreto celular 125 os | 12 | 16 autoclavado 15 14 14 | 18 175 12 | 15 | 19 20 14 [47 | 2a 9 12 | 15 | 19 Blocos sllico-calearios vazados 14 17 | 20 | 24 19 19 | 22 | 26 115 18 | at | 26 Blocos silico-calcérios perfurados 14 a1 | 24 | 28 17.5 27_| 30 | 34 Blocos de vidro (decorativo) 8 08 = = Blocos de vidro (resistente ao fogo) 16 23 - - NOTA Na composigéo de pesos de alvenarias desta tabela foi considerado o seguinte: — _argamassa de assentamento vertical ¢ horizontal com 1 cm de espessura © peso especifico de 17 kNim®; — _revestimento com peso especifico médio de 17 kNim?; — _ proporsao de um meio bloco para cada trés blocas inteiros; — sem preenchimento de vazios (com graute etc.) 10/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 3 - Divisérias ¢ caixilhos Espessura nominal Peso do elemento Material kN? em Drywall (composigao: montantes metélicos, quatro chapas com 12,5 mm de espessura cada e isolamento actistico 7a30 05 com Id de rocha ou Ia de vidro com 50 mm de espessura) Divisérias retrateis (exceto divisérias com vidro) 7a 12 06 Caixilhos, incluindo vidro simples (espessura 4 mm): — de aluminio, 0.2 — de ferro, ~ 0,3 05 —__que vo de piso a piso, com h < 4,0 m Fachadas com pele de vidro, fachadas unitizadas Validar conforme o caso Tabela 4— Revestimentos de pisos e impermeabilizacées Espessura Peso Material om Kn? Impermeabilizagéo com manta asfaltica simples (apenas 0,3 0,08 manta com 15 % de sobreposicao e pintura asféitica, sem 04 0,10 camada de regularizagdo nem protecdo mecanica) 05 ot Piso elevado interno com placas de ago, sem revestimento . 08 (até 30 cm de altura) , Piso elevado intemo com placas de polipropileno, sem ots revestimento (até 30 cm de altura) - , Revestimentos de pisos de edificios residenciais e comerciais 5 1,0 (tap-m = 20 kNim3) 7 14 Revestimentos de pisos de edificios industriais 5 47 (Yap-m = 34 kNim3) 7 24 Impermeabilizag6es em coberturas com manta asfaitica 10 18 € protegdo mecénica, sem revestimento (yap.m = 18 kN/m3) 18 27 NOTA. Calcular caso a caso, considerando a espessura dos componentes do revestimento de pisos e seus respectivos pesos especificos. Na falta de informagdes mais precisas, podem ser considerados os pesos especificos médios indicados, NAO TEM VALOR NORMATIVO 11/59 [ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 5— Telhas Peso na superficie inclinada Material kNim2 Telha ceramica em geral (exceto tipo germanica e colonial) 0,45 Tela ceramica tipo germanica ou colonial 0,60 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 4 mm 014 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 5 mm 0,16 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 6 mm 0,18 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 8 mm 0,24 Telha de fibrocimento modulada com espessura 8 mm 0,26 Telha de fibrocimento tipo canalete com espessura 8 mm 0.25 Telha de aluminio com espessura 0,6 mm 0,025 Telha de aluminio com espessura 0,8 mm. 0,035 Telha plastica em geral (exceto tipo colonial) 0,05 Telha plastica tipo colonial 015 Telha de ago ondulada ou trapezoidal com espessura 0,5 mm 0,06 Telha de ago ondulada ou trapezoidal com espessura 0,8 mm 0,10 Telha de ago ondulada ou trapezoidal com espessura 1,25 mm. 0,14 Telha de vidro 0,45 NOTA Peso por metro quadrado de telhas, na superficie inclinada, incluindo a superposigao, elementos de fixagdo e absorgdo de agua. Tabela 6 — Telhados Pesona « superficie Composicao horizontal kNim? Com telhas cerdmicas em geral (exceto tipo germanica e colonial) e estrutura de o7 madeira com inclinagao < 40 % " Com telhas de fibrocimento onduladas (com espessura até 5 mm) e estrutura de 04 madeira 7 Com telhas de aluminio (com espessura até 0,8 mm) e estrutura metélica de ago 03 Com telhas de aluminio (com espessura até 0,8 mm) e estrutura metélica de 02 aluminio 2 Com telhas de fibrocimento tipo canalete (com espessura 8 mm) e estrutura de 035 madeira NOTA Peso por metro quadrado de telhado, na superficie horizontal, incluindo a estrutura de suporte (tesouras, tergas, caibros e ripas). 12/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. ABNT/CB-002 (RN PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 7 - Enchimentos Material Peso especifico aparente yap kN/m3 Entulho de obra, caliga 15 Blocos de conoreto celular autoclavado 65 Argila expandida 5a7(6) Conereto leve (com argila expandida) 17a 19 (18) Solo 16 a 20 (18) Poliestireno expandido (EPS) de alta densidade 03 Tabela 8 ~ Forros, dutos e sprinkler i Peso Material kN? Forro de fibra mineral, inclui estrutura de suporte 0,10 Forro de gesso acartonado, inclui estrutura de suporte 0.25 Forro de gesso em placas, inclui estrutura de suporte 0,15 Forro de PVC, inclui estrutura de suporte 0,10 Forto de placas de aluminio, inclui estrutura de suporte 0,10 Dutos de ventilacao, sem isolamento térmico 0,20 Dutos de ar-condicionado, com isolamento térmico 0,30 Rede de distribuigdo de chuveiros automaticos (sprinkler) com diémetro nominal de até 65 mm | 0,10 Rede de distribuigéo de chuveiros automaticos (sprinkler) com diémetro nominal de até 80mm | 0,15 Tabela 9 — Tubos de ago cheios d’agua (continua) Peso do tubo cheio d’égua Diametro nominal Nim mm es Schedule10 | Schedule 20 Schedule 40 6 34 - 40 8 54 - 68 10 7 - 9.2 15 18 - 145 20 159 - 20,0 25 25,8 - 29,9 32 34,9 - 419 40 43,7 - 53,1 50 58,9 - 74,0 65 85,8 - 19,5 80 14,9 - 163,2 90 137,7 - 199,3 NAO TEM VALOR NORMATIVO 13/59 ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 9 (conclusao) Peso do tubo cheio d’agua Diametro nominal Nim mm Schedule 10 | Schedule 20 Schedule 40 100 162.2 - 230,2 125 238,3 - 340,4 150 315.0 - 459,3 200 513.9 647.3 739,7 250 768,7 908.4 10938 300 1066,7 1 204,0 1503,9 350 1.509,0 1641.1 1907.6 NOTA1 Didmetros © pesos conforme a ABNT NBR 5590 NOTA2 Para tubos com bitolas maiores que 350 mm, analisar conforme 0 caso. NOTA3 1 kgf=10N. 5.5 Agées permanentes devido a materiais de armazenagem Na falta de determinacao experimental mais rigorosa, podem ser utilizados os valores indicados no Anexo A para 0 peso especifico aparente médio dos materiais de armazenagem Devido a variabilidade do peso especifico destes materiais, recomenda-se validagao cuidadosa dos valores para as condigées especificas do projeto em questao. Para 0 projeto de silos, funis e outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel, recomenda-se consultar 0 Eurocode 1 Part 4, Silos and Tanks e AS 3774, Loads on bulk solids containers. 5.6 Empuxos e pressées hidrostaticas O nivel d’égua adotado para o calculo de reservatérios, tanques, decantadores, piscinas e outros deve ser igual ao maximo possivel compativel com o sistema de extravasdo. A carga pode ser considerada permanente ou variavel, de acordo com o tempo de atuagéio em relagao a vida da edificagdo (conforme as definigdes da Segao 3). Os coeficientes de ponderagao correspondentes devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Nas estruturas em que a dgua possa ficar retida, no caso de entupimento do sistema principal de dre- nagem, deve-se considerar as cargas devido ao nivel d’agua extra, limitando-se a lamina d’égua ao nivel maximo admitido pelos extravasores. Em caso de inexisténcia de extravasores, a lamina d’agua considerada sera correspondente ao nivel de drenagem efetivamente garantida pela construgdo. Em ambos os casos, essa carga extra pode ser considerada como especial, considerando os coefi- cientes de ponderagao indicados na ABNT NBR 8681 No projeto de estruturas enterradas, devem ser consideradas as pressées atuantes na estrutura devido ao empuxo do solo, empuxo hidrostatico e eventuais sobrecargas sobre o terreno adjacente. Os diagramas desses esforgos devem ser fornecidos pelo projetista de fundages, conforme as reco- mendagées da ABNT NBR 6122, Em certos casos, empuxos e pressées hidrostéticas menores podem resultar em esforgos mais criti- cos. Por isso, recomenda-se que a atuagao de empuxos e pressées hidrostaticas com seus valores favordveis sejam avaliados, com os coeficientes de ponderagao conforme a ABNT NBR 8681 14/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 AGO 2018 Aaritério do projetista ¢ dependendo das caracteristicas da estrutura, pode ser necessdrio considerar casos adicionais de agdes em fungao da possibilidade de modificagao dos empuxos ao longo da vida Util da edificagao, como a retirada de solo ou reaterro dos terrenos vizinhos, No caso da possibilidade de atuagéo de subpressdo, esta deve ser considerada com seu valor total aplicado sobre toda a area. O valor da subpressao deve ser tomado a partir da face inferior da estrutura. Outras forgas ascendentes devem ser consideradas no projeto, se existirem. 6 Acées variaveis 6.1 Generalidades De maneira geral, os valores das ages s40 verificados caso a caso, conforme as particularidades do projeto. As aces varidveis devem respeitar os valores minimos indicados nesta segdo, observadas as redugdes permitidas em 6.12, redugdes estas que devem ser registradas nos documentos do projeto. 6.2 Cargas variaveis As estruturas devem ser projetadas para suportar as cargas variaveis indicadas na Tabela 10. Areas sujeitas a varias categorias de utilizagao devem ser calculadas para a categoria que produzir os efeitos mais desfavoraveis. Exceto onde especificado, os pavimentos devem ser projetados para as cargas uniformemente distribuidas e verificados para a atuagao isolada das cargas concentradas, o que for mais desfavoravel. Exceto onde especificado, as cargas concentradas indicadas séo assumidas atuando uniformemente distribuidas em uma area de 75 cm x 75 cm ¢ localizadas de modo a produzir 08 efeitos mais desfavoraveis. Os valores informados na Tabela 10 ndo incluem o peso préprio de estruturas de arquibancadas, pla- taformas, passarelas, mezaninos etc., exceto onde indicado. As cargas varidveis devem ser consideradas como quase-estaticas, Para cargas que possam induzir efeitos de ressonancia ou outra resposta dinamica singnificativa da estrutura (por exemplo: dangas, saltos, movimentos de maquinas etc.), esses efeitos devem ser levados em consideragao por meio de fatores dinamicos ou anélise dinamica especifica. Exceto onde indicado, as cargas variéveis uniformemente distribuidas da Tabela 10 podem ser multi- plicadas por um coeficiente de redugdo, conforme descrito em 6.12. NAO TEM VALOR NORMATIVO 15/59 Gil ABNTICB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 ‘AGO 2018 Tabela 10 ~ Cargas variavels (continua) Carga uniformemente| Carga Local distribuida concentrada kNim? KN Areas de acesso ptiblico, circulagées, sanitarios 5 - Lojas, duty free 5 - Controle de passaportes, seguranga, - raios X 5 Aeroportos a _| Restituigfo de bagagens (nao incl - © peso préprio dos equipamentos) 5 - Areas administrativas 5 Manipulagao de bagagens (no inclui - © peso préprio dos equipamentos) 10 Areas sujeitas ao trafego de veiculos (ver 6.6) Arquibancadas_| Com assentos fixos 4 = etribunas © | Com assentos méveis 5 = Barrilete 15 é Areas técnicas em geral (fora da projegao dos equipamentos), exceto barilete 3 - Sala de ventiladores, pressurizagéo, exaustores 3 - Sala de ar-condicionado (fan coil) 5 - Areas técnicas | S2l@ de paineis elétricos de baixa tensio 4 - ae Sala de gerador e transformador (com As cargas leiaute) 3 - devem ser Sala de gerador e transformador (sem validadas leiaute) 10 - casoacaso, | Sala de no-breaks 75 - porémcom | Sala de baterias 40 - 08 valores CPD (centro de processamento 5 - minimos de dados) indicados nesta Tabela, | CaSa de maquinas de elevador de goes ° passageiros (vs 1,0 m/s) Casa de maquinas de elevador de ' ° passageiros (v > 1,0 m/s) 50 © Pogo de elevador de passageiros 50! - Pogo de plataforma de elevagao motorizada para pessoas com 25h - mobilidade reduzida 16/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. RN ABNT/CB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 10 (continuacao) Carga uniformemente| Carga Local distribuida concentrada kNim? kN Balcées, Residencial 25 - sacadas, Comercial, corporativos e escritérios 3 - varandas Com acesso pubblico (hotéis, hospitais, eterragos i | escolas, teatros etc.) 4 - Escritérios 25 - Sanitarios 2 - Salas de diretoria e de geréncia 25 - Cofre (validar caso a caso, respeitando Bancos, © valor minimo indicado nesta Tabela) 30 - agéncias ‘Agéncia (area de atendimento ao puiblico) 3 - bancérias, Regides de arquivos deslizantes 5 - instituiges | | Regio de terminais de financeiras 5 autoatendimento, caixas eletronicos 12 k Areas técnicas (ver item Areas Técnicas nesta Tabela) Centro de processamento de dados (ver Areas técnicas) Sala de leitura (sem estantes) 3 - Sala de leitura (com estantes) 4 - Sala com estantes de livros ! 6 kNim2 para estantes até 2,2 mde altura + 2 kNim? por metro de altura de estante que Bibliotecas @ ultrapassar 2,2 m Salas administrativas 25 - Sanitérios 2 - Corredores 3 - Centros de Plateia com assentos fixos 4 - convengées Plateia com assentos méveis 5 - ¢ locais de Sanitérios 2 - reuniao de " 7 5 pessoas , .cessos, corredores - teatros 2, Plataformas (assembleia) 5 - igrejas @ Palco (Area de apresentacao) 5 - NAO TEM VALOR NORMATIVO 17/59 Gil ABNTICB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 10 (continuagao) Carga Local untermament concontrada distribuida ent N/m? Centros de ‘Acesso exclusive de pessoas 5 - exposicao ® Area de estandes de exposigao tom - As cargas devem | Area de exposigao de veiculos ser validadas caso | 6 equipamentos 30m a caso, porém com 08 valores minimos - indicados nesta Tabela, Cinemas @ Plateia com assentos fixos 4 = (ndo inclui cinemas | Sanitérios 2 - de shopping Acessos, corredores 5 - centers) Refeitérios 3 = Sala de assembleia com assentos fixos 4 - Sala de assembleia com assentos méveis 5 - Academia 5 - Salao de esportes 5 - Saldo de dancas 5 - Saléo de bilhar, sala de jogos 3 - Clubes ® Pista de boliche 4 - Sanitérios, vestidrios 2 - Cozinhas 3 - Depésitos 5 - Salas administrativas 25 - Corredores 3 - Quadras esportivas 5 - Lavanderias (ver item nesta Tabela) Coberturas ®9..° | Com acesso apenas para manutengéo ou Cargas para inspegao 1 9 estruturas de Com placas de aquecimento solar ou concreto armado, | fotovoltaicas 15 > mistas de ago conereto e alvenaria estrutural. Outras coberturas: ver 6.4 Outros usos: conforme o item pertinente desta Tabela 18/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. RN ABNT/CB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 10 (continuacao) Carga c Local uniformemente re d ‘Seal distribuida | concentrada kNim? __ | Validar caso a caso, respeitando 3 - Cozinhas no | 9 valor minimo indicado nesta Tabela _ residenciais ® 4 Camara fria 5 Validar caso a caso, respeitando o valor 7,5 kNim2 até a Depésitos de _| minimo indicado nesta Tabela 2,5 mde altura uso geral ® de estoque + As cargas 3 kNim? por devem ser metro de altura validadas caso de estoque a caso, porém excedente com os valores minimos. Locais sujeitos ao actimulo de mercadorias, indicados nesta | incluindo zonas de acesso 75 4 Tabela, Materiais de armazenagem (ver 6.9) Supermercados (ver item nesta Tabela) Edificios residenciais Dormitérios Sala, copa, cozinha Sanitérios Despensa, érea de servigo e lavanderia Quadras esportivas Salo de festas, saléo de jogos Areas de uso comum Academia Forro acessiveis apenas para manutengo & sem estoque de materiais Sétdo Corredores dentro de unidades auténomas Corredores de uso comum Depésitos Areas técnicas (ver item nesta Tabela) Jardins (ver item nesta Tabela) 15 - 15 - 15 - 58 - 38 - 38 - 38 - ot ar - 28 - 15 = NAO TEM VALOR NORMATIVO 19/59 Gil ABNTICB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 10 (continuagao) Carga Local uniformemente |__| Carga Ocal distribuida | concentrada kNim2 Salas de uso geral e sanitérios 25 - Regides de arquivos deslizantes 5 - Edificios Call center 3 - comerciais, Corredores dentro de unidades 25 - corporativos e de | aut6nomas 3 - escritérios Corredores de uso comum Areas técnicas (ver item nesta Tabela) Jardins (ver item nesta Tabela) Leve 5 - Edificagdes Médio 10 - industriais ® Pesado 20 - As cargas devem | Refeitérios 3 - ser validadas caso | sanitarios, vestidrios 2 - a caso, porém com h 3 08 valores minimos | Cozinhas - indicados nesta __| Salas administrativas 25 - Tabela. Corredores 3 - Areas técnicas (ver item nesta Tabela) Com acesso piiblico, exceto casos especificos a seguir 3 - Sem acesso puiblico 25 - Hospitals 3 - Residenciais, hotéis (dentro de unidades auténomas) 25 - Escadas e Residenciais, hotéis (uso comum) 3 - passarelas ! Edificios comerciais, clubes, escritérios, bibliotecas 3 - Centros de convengdes e locais de reuniao de pessoas, teatros, igrejas, escolas 5 - Cinemas, centros comerciais, shopping centers 5 - Servindo arquibancadas 5 - 20/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. Qt ABNT/CB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 10 (continuacao) Local Carga uniformemente distribuida kNim2 Carga concentrada kN Escolas, instituigdes de ensino ‘Auditério com assentos fixos Auditério com assentos moveis Coredor Sala de aula Salas administrativas Dormitérios Cafés, restaurantes Saldo de esportes, academia Salo de dangas Sanitarios, vestiarios Cozinhas Depésitos Coredores Laboratérios Regides de arquivos deslizantes Quadras esportivas Biblioteca (ver item nesta Tabela) Areas técnicas (ver item nesta Tabela) 4 5 3 3 25 25 3 Aaeeawnan Estagdes de passageiros * Acessos, escadas, corredores e plataformas (estagdes de trens, metrés, Snibus, portos) Aeroportos (ver item nesta Tabela) ‘Areas sujeitas ao tréfego de veiculos (ver 6.6) Formos, Acessiveis apenas para manutengéo e sem estoque de materiais oer Garagens, estacionamentos ® Ver 6.6.1 Ginasios de esportes # Helipontos # Ver 6.7 NAO TEM VALOR NORMATIVO 21159 Gil ABNTICB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 10 (continuagao) Carga uniformemente | _ Carga Local ‘distribuida » | concentrada kNim2 wn Dormitérios, enfermaria, sala de recuperagao, sanitarios 2 - Sala de raios X, sala de cirurgia 3a - Laboratério 3a - Hospitais Corredores 3 - ‘As cargas devem _ | Sala de refeigdes, café, restaurante 3a - ser validadas caso | Depésitos 20 kNim? até 3 caso, porém com 3m de altura ae a de estogue + Tabela. metro de altura de estoque excedente 2° - Salas administrativas 2.5 - Areas técnicas (ver item nesta Tabela) Dormitérios 15 - Sanitérios dentro de unidades auténomas 15 - Demais sanitarios, vestiarios 2 - Salo de esportes, academia 5a - Saldo de festas, saldo de jogos 38 - Areas de uso comum 3a - Corredores de unidades auténomas 15 - 5 Corredores de uso comum 3 - Hotéis Restaurante 3a - Sala de assembleia com assentos fixos 4a - Sala de assembleia com assentos méveis 58 - Cozinhas 3a - Depésitos 5a - Salas administrativas 25 - Areas técnicas (ver item nesta Tabela) Lavanderias (ver item nesta Tabela) Colas 3 - Instituigbes Corredores 3 - penais # Sanitérios 2 - Salas administrativas 25 - Com possibilidade de acesso de pessoas 3 - Jardins Sem possibilidade de acesso de pessoas (somente acesso de manutengao) 22159 NAO TEM VALOR NORMATIVO. Qt ABNT/CB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 10 (continuacao) Carga Loca wntomement| Cm distribuida kN kNim2 Incluindo equipamentos. Validar caso Laboratérios # caso, respeitando o valor minimo. 3 _ indicado nesta Tabela Lavanderias néo | Testo respite o valor minima. 3 residenciais ® indicado nesta Tabela ~ Circulagées e lojas em geral 4 - Lojas com mezanino metalico 75 20 Mezanino metdlico (apenas carga de uso) 2 - Praga de alimentagado — area de ptiblico 6 - Praga de alimentagao — area de cozinhas o senigos 1 - Cinema e teatro (apenas carga de uso, Lojas ®, centros _| Plateia com assentos fixos) 4 - comerciais ®, Cinema e teatro (acessos e corredores) 5 - shopping centers | Cinema e teatro (piso que o suporta) 12,5” 50 Sanitarios 2 - Depésitos - Salas administrativas 25 - Regido de terminais de autoatendimento, caixas eletrénicos 12 k Supermercados (ver item nesta Tabela) Areas técnicas (ver item nesta Tabela) Validar caso a caso, respeitando o valor minimo indicado nesta Tabela 3 7 Museus @, galerias_| Sanitarios 2 - de arte # Depésitos 5 _ Salas administrativas 25 - Acessos e corredores 5 7 Salo 3 - Sanitarios 2 - Restaurantes @ Depésitos 5 - Salas administrativas 25 - Cozinha (ver item nesta Tabela) NAO TEM VALOR NORMATIVO 23159 Qt ABNTICB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 10 (continuagao) Local Carga uniformemente distribuida kNim2 Carga concentrada kN Supermercados @¥ Saldo de vendas com géndolas, balcdes com ou sem refrigeragao Salao de vendas com porta-paletes Depésitos (com ou sem porta-paletes) Padaria, agougue, peixaria, frios e demais 8 20 kNim? até 3m de altura de estoque + 3 kNim2 por metro de altura de estoque excedente P 20 kNim? até 3 mde altura de estoque + 5 kNim2 por metro de altura de estoque excedente P reas de manipulagao de alimentos 8 Area de caixas (check outs) 4 a Sanitérios 2 - Salas administrativas 25 - Regido de terminais de autoatendimento, caixas eletrénicos 412 k Salas-cofte, salas-forte 10* - Areas técnicas (ver item nesta Tabela) Sem acesso piiblico 15 - Com acesso piiblico 3 - Residenciais, hotéis, hospitais (uso comum) 3 - Edificios comerciais, clubes, escritérios, Vestibulos escolas, bibliotecas 3 - (acessos) # Centros de convengées ¢ locais de reunido de pessoas, teatros, igrejas 5 - Cinemas, centros comerciais, shopping centers 5 - Servindo arquibancadas 5 - Redugdo de cargas variaveis nao permitida. © Deve-se considerar forgas horizontals conforme 6.3. Devem ser verificados os efeitos dinamicos 24/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 AGO 2018 Tabela 10 (continuacao) Deve-se verificar 0 trajeto dos equipamentos até o local definitivo, para instalagao ou manutengao. A carga mével correspondente ao equipamento e veiculo de transporte podem ser consideradas como especiais, conforme a ABNT NBR 8681. Deve ser avaliada a possibilidade de movimentagao dos equipamentos @ seus componentes dentro da area técnica. Caso se disponha do Ieiaute dos equipamentos, ¢ possivel substituir a carga distribuida indicada pela carga maxima em operacao dos equipamentos e suas bases, juntamente com a carga uniformemente distribuida indicada fora da projega0 dos equipamentos. Para elevadores sem casa de maquinas, deve-se considerar o peso maximo em operagdo dos equipamentos atuando nos seus pontos de apoio, conforme o projeto do elevador, Prever cargas devido a tanques, reservatérios, bombas etc. (com suas respectivas bases), distribuidas na tea da projegao desses itens Carga na projegao do poco do elevador. ‘As forgas impostas pelo motor, guias, para-choques, polias etc., a serem fornecidas pelo fabricante do ‘elevador de passageiros, devem ser calculadas conforme a ABNT NBR NM 207. Para o teto da casa de maquinas de elevadores, verificar a necessidade de prever cargas concentradas varidveis para os ganchos de suspensao dos equipamentos (minimo 40 KN por gancho). Carga variavel, nao inclui o peso proprio da plataforma elevatéria, Conforme 0 caso, deve-se prever cargas adicionais devido a mudangas futuras, por exemplo: fechamento com vidro, nivelamento do piso, mudanga de uso etc. Nas bordas de balcdes, varandas, sacadas e terragos com guarda-corpo, prever carga variavel de 2 KNim, além do peso préprio do guarda-corpo. Considerar também forgas horizontais variaveis conforme 6.3. Deve-se verificar a ago dos equipamentos como carga concentrada, representada por uma carga unifor- memente distribuida de 18,5 kN/m? apenas na projegdo dos equipamentos (0,9 m x 0,6 m) Accarga se aplica a salas de estantes com dupla face, nao méveis e: a) profundidade maxima de 30. cm ‘em cada face; b) linhas paralelas de estantes separadas por corredor com no minimo 90 cm de largura. Carga minima, devendo ser aumentada conforme a expectativa de peso dos itens a serem expostos eventual tréfego de veiculos, Inclui tampas de reservatérios de concreto armado no topo de edificios. Verificar possibilidade de acimulo de agua, conforme 5.5. Altura de estoque corresponde ao pé-direito maximo disponivel para empilhamento de produtos. Pode ser limitado por forros ou outros dispositives que impegam o empilhamento de produtos além da altura prevista. Pode sernecessérrio verificagao especifica para ages de equipamentos especiais, conforme 0 caso. Havendo possibilidade de trafego de empilhadeiras ou similares, a estrutura deve ser verificada conforme 6.6.2. Para forros inacessiveis e sem possibilidade de estoque de materiais, nao é necessério considerar carga variévels devido ao uso. Devido a grande variabilidade de cargas em edificagées industrials, ¢ imprescindivel validar as cargas efetivas que atuarao sobre a estrutura. Os termos Leve, Médio e Pesado nao possuem significado relevante, ‘so apenas categorias de cargas. Nas escadas com trechos em balango, devem ser verificados os efeitos da altemnancia das cargas. Para degraus isolados em balango ou biapoiados, calcular o degrau com carga concentrada de 2,5 KN aplicada nna posi¢ao mais desfavordvel. A verificagao com carga concentrada deve ser feita separadamente, sem consideragao simultanea da carga variével uniformemente distributda, Para cargas de uso, além das cargas permanentes (impermeabilizacao, solo ¢ plantio). Deve ser previsto sistema de drenagem adequado. Pode-se considerar a carga concentrada aplicada em uma rea de 20 cm x 20 cm (Qk $ 20 KN) ou 30 cm X 30 cm (Qk > 20 KN). O valor da carga concentrada pode ser alterado conforme o caso. Inclui carga de uso, estrutura da arquibancada e outros usos sob a arquibancada. Validar conforme 0 projeto e expectativas de utilizagao. Caso as salas-forte ou salas-coffe estejam detalhadas em projeto (incluindo as espessuras de piso, teto e paredes), a carga variével devido ao uso pode ser adotada como 2,5 kNim?. NAO TEM VALOR NORMATIVO 25159 ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 10 (conclusao) Y Para supermercados e hipermercados com sales de vendas com géndolas ¢ balcdes com ou sem refrigeracao, supée-se a venda de produtos alimenticios © outros produtos tipicos desses locais. Lojas de equipamentos pesados, materiais de construgao (home centers) etc. devem ter as cargas de projeto definidas caso a caso, 2 Considera-se a ullizagaio de paletes médios (carga de utlizago de 8 kN 12KN, com valor médio de 10 kN) e dimensées em planta de 1,00 m x 1,20 m, conforme a ABNT NBR 8334. Para estruturas sujeitas ao uso de paletes pesados (carga de utlizagao superior a 12 kN), deve ser realizado estudo especifico. As cargas desta Norma ndo se aplicam ao projeto de porta-paletes e afins, que devem ser projetados conforme critérios especiticos. Devem ser veriticados os efeitos das reagdes de apoio dos porta-paletes (forcas momentos concentrados, se houver) Quando forem previstas paredes divisorias sem posi¢ao definida em projeto, sobre estruturas com adequada capacidade de distribuicdo dos esforgos, pode-se considerar, além dos demais carrega- mentos, uma carga uniformemente distribuida adicional conforme a Tabela 11. A consideragao dessa carga adicional pode ser dispensada para pavimentos cuja carga variavel de projeto seja maior ou igual a 4,0 kN/m2, Tabela 11 - Cargas variveis adicionais para consideracao de paredes divisérias sem posigao definida em projeto Peso préprio (p.p.) da parede acabada Carga adicional kNim kNim? pp.s1,0 05 1,0 3,0 Nao permitido 6.3. Forgas horizontais variaveis As estruturas que suportam guarda-corpos, parapeitos, portées ou qualquer outra barreira destinada areter, parar, guiar ou prevenir quedas de pessoas, sejam estas barreiras permanentes ou tempordirias, devem resistir as forgas da Tabela 12. A barreira em si deve ser projetada para forgas indicadas em Normas Brasileiras especificas ou, quando estas Normas nao existirem, devem ser consideradas as forgas da Tabela 12. Independentemente da altura da barreira, as forgas da Tabela 12 devem ser consideradas atuando a 1,1 m acima do piso acabado perpendiculares ao eixo longitudinal da barreira. Tabela 12 - Forgas horizontais em guarda-corpos e outras barreiras destinadas a protegao de pessoas (continua) Forga horizontal Localizagao da barreira kNlin Passarelas acessiveis apenas para inspegao e manutengao 0.4 Areas privativas de unidades residenciais, escritérios, quartos de hotéis, quartos e enfermarias de hospitais 4.0 Coberturas, terragos, passarelas etc. sem acesso ptiblico 26/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela 12 (conclusao) paca Forga horizontal Localizagao da barreira a kNim Escadas privativas ou sem acesso pubblico, escadas de emergéncia em 10 edificios ‘ Escadas panordmicas 2,0 Areas com acesso pubblico (exceto os casos descritos nos itens a seguir) 1,08 Zonas de fluxo de pessoas em areas de acesso publico, barreiras 206 paralelas a direcdo do fluxo das pessoas : Zonas de fluxo de pessoas ® em areas de acesso pilblico, barreiras 30° perpendiculares a direcdo do fluxo das pessoas 2 Areas de possivel acolhimento de multidées, galerias e shopping centers 30° (exceto dentro das lojas), plataformas de passageiros, : ‘Arquibancadas, escadas, rampas e passarelas em locais de eventos esportivos 20 NOTA Por se tratar de projeto especial, 6 necessério consultar Normas especificas " (ver Bibliografia(4)) Areas de estoque (incluindo livros e documentos) e atividades industriais, 2.0 # Compreende todas as reas com acesso piibico e delimitadas por barreiras destinadas ao trafego de pessoas em fluxo direcionado, incluindo rampas, passarelas e escadas. > Para barreiras sujeitas a eventos extremos (como superiotagao, manifestagées, tumullos etc), recomenda-se considerar uma forga herizontal minima de 5,0 kNim, aplicada da mesma forma que as forgas da Tabela 12. ‘Onde houver pontos de ancoragem de cadeira suspensa (balancim individual) ou cabos de seguranga para 0 uso de protecao individual a serem utilizados nos servigos de limpeza, manutengao e restau- raco de fachadas, a estrutura deve resistir a uma forca concentrada de 15 kN atuando em qualquer diregao em cada ponto de ancoragem, conforme a legislagao em vigor (ver Bibliografia [3]). Esta forca no precisa atuar concomitantemente com as forgas da Tabela 12. As forcas horizontais atuantes durante a construcao séo apresentadas em 6.5. As forgas horizontals devido ao impacto de veiculos so apresentadas em 6.6.1 6.4 Cargas variaveis em coberturas As orientagdes desta subsecao sao validas para coberturas e telhados em geral, acessiveis apenas para manutengao. Para coberturas com uso definido ou possibilidade de uso, as cargas variaveis devem ser consideradas conforme a Tabela 10 desta Norma, porém com um valor minimo conforme esta subsegdo. Para lajes de cobertura de estruturas de concreto armado, mistas de ago e concreto e alvenaria estrutural, devem ser consideradas as cargas variéveis da Tabela 10. Coberturas apoiadas sobre lajes de estruturas de concreto armado, mistas de ago e concreto ¢ alve- aria estrutural devem ser projetadas conforme os critérios desta subsegao. As cargas variéveis definidas nesta subse¢ao nao incluem os pesos de instalagdes em geral, forros, isolamentos térmicos ou actisticos, redes de dutos e equipamentos de ar-condicionado, ventilagao NAO TEM VALOR NORMATIVO 27159 h ABNT/CB-002 AGO 2018 ou exaustéo, redes de chuveiros automaticos (sprinkler), tubulagdes em geral, painéis fotovoltaicos, painéis de aquecimento solar etc. Esses elementos devem ser considerados como cargas permanentes, conforme a segao 5 desta Norma. As cargas variaveis definidas nesta subse¢ao nao contemplam © actimulo ndo controlado de materiais durante a construgdo ou manutencdo, De modo geral, as cargas varidveis sao consideradas atuando em projegao sobre o plano horizontal. Os documentos do projeto devem informar as cargas consideradas e ressaltar, se necessério, a renga entre as cargas de projeto e as cargas admissiveis informadas pelos fabricantes das telhas. ‘As coberturas devem ter no minimo 1 % de inclinagao, Nao sao recomendadas coberturas com inclina- GGes inferiores a 2 %, devido & maior probabilidade de acimulo de agua, granizo, pé etc. que resultam em cargas adicionais potencialmente perigosas. ‘As coberturas tensionadas cobertas com elementos flexiveis (tecidos, filmes sintéticos, lonas, telas etc.) devem ser projetadas para suportar uma carga variével uniformemente distribuida de 0,25 kNim2 ‘As demais coberturas devem ser projetadas para suportar uma carga variavel uniformemente distribu- ida conforme a expressao a seguir q=050xa onde 0,25kN/m? 3 Inclinagao (%) Figura 1 — Carga variavel para coberturas Para coberturas em regides suscetiveis @ ocorréncia de neve ou granizo, podem ser consideradas cargas varidveis adicionais. Essas cargas podem ser consideradas como especiais, conforme a ABNT NBR 8681. A consideragao dessas cargas e seus valores devem ser determinados caso a caso. Para coberturas em regides suscetiveis ao actimulo de p6 (por exemplo, industrias sideruirgicas, fabricas de cimento etc.), deve-se considerar cargas variéveis adicionais para levar em conta esse fenémeno, 6.5 Agées de construgao As ages de construgdo devem ser consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorréncia de estados limites durante esse periodo. As combinagées de agées e respectivos coeficientes de ponderagao devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Exemplos de alguns itens cujas ages podem ser significativas durante a fase de construgao sdo listados a seguir: — reas de estoque ou manuseio de materiais (inclusive nos andares); — reas de estoque ou manuseio de paletes (inclusive nos andares); — reas sujeitas ao trafego de caminhées, empilhadeiras e outros veiculos em geral (ver 6.6); — _reagdes de apoio e fixagdes de elevadores, gruas, guinchos, guindastes, mastro de concretagem, silos, tanques etc.; —_esforgos aplicados pelas contengées, devido a desprotensdo de parte dos tirantes ou outros motivos; — teagdes de apoio de andaimes e plataformas de trabalho (simplesmente apoiados, suspensos, em balango etc.); — _teagSes de apoio de bandejas de protegao, linhas de vida e outros dispositivos de seguranga; NAO TEM VALOR NORMATIVO 29159 ‘ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 — _agGes devido & montagem ou ao apoio temporario de partes da estrutura (escoramentos ete.); — _ reagdes de apoio de formas trepantes. As agdes analisadas (tipo, intensidade, localizacéo, durago etc.) devem ser informadas pelo respon- svel pela construgao. 6.6 Agées de veiculos 6.6.1 Ages em garagens e demais reas de circulagao de veiculos As orientagdes desta subsegao sdo validas para estruturas sujeitas ao tréfego de veiculos cujo peso e dimensées atendam aos limites estabelecidos pela legislagao em vigor (ver Bibliografia [2)) Aselegao da categoria de projeto de garagens e demais dreas de circulagéo de veiculos deve ser feita em fungao da altura livre disponivel do acesso de veiculos (coluna 4 da Tabela 13). Caso o usu- rio da edificagao disponha de meios para controle dos tipos de vefculos que acessam a edificacao, 6 possivel projetar para categorias diferentes daquela em fungao da altura disponivel. Na documenta- 40 do projeto devem constar as categorias para as quais a estrutura foi projetada. Para o projeto de garagens e demais areas de circulagdo de veiculos, devem ser consideradas as cargas uniformemente distribuidas (coluna 3 da Tabela 13) para andlises globais da estrutura e dimen- sionamento dos seus elementos. Os elementos estruturais do pavimento devem também ser verifica- dos para a atuagao isolada das cargas concentradas (coluna 5 da Tabela 13), além das cargas unifor- memente distribuidas. Os pilares sujeitos ao impacto acidental de veiculos devem ser verificados para as forcas horizontais (colunas 6, 7 e 8 da Tabela 13). As cargas indicadas néo podem ser reduzidas. ‘Além do dimensionamento para as agées indicadas na Tabela 13, cada regido da garagem deve ser sinalizada quanto & velocidade maxima permitida, PBT admissivel e altura maxima dos veiculos. Avelocidade maxima sugerida em garagens, baseada na pratica usual, deve ser 10 km/h. Exemplos de sinalizagdo so apresentados no Anexo B desta Norma. As orientages apresentadas nao contemplam o uso de elevadores duplicadores de vagas. A conside- ragao desses equipamentos deve ser feita conforme 0 caso especifico, Tabela 13 — Ages em garagens e demais areas de circulagao de veiculos (continua) (1) (2) (3) (4) (5) (6) 7) (8) Categoria | PBT Carga Altura | Cargas Forca | Forca | Altura de kN |Uniformemente| max. |concentradas |horizontal| horizontal | aplicagao distribuida m OK Fe Fy® | das forcas kNim2 kN kN kN FreFy® m 1a <30 3 2.3 126 100 50 05 uf $90 5 2,8 | 60 (Figura 2)| 180 90 05 uM s 160 7 3,0 _|100 (Figura 3)} 240 120 40 30/59) NAO TEM VALOR NORMATIVO. ABNT/CB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 RN Tabela 13 (conclusao) a) (2) 4 | (5) (6) 7 (8) Categoria | PBT Altura Cargas Forga Forca | Altura H de KN max. | concentradas horizontal| horizontal | aplicagdo distribuida m er Fx® Fy® das forgas kNim2 kN KN kN Fee Fy® m > 339 170 (Figura 4) Vv 160 10 3,0 255 (Figura 5) 320 160 1,0 ve $230 10 24,5 |170(Figura4)| 3209 1604 1,04 ‘As agdes da Categoria | sao adequadas também para veiculos de passeio blindados, desde que a blinda- gem corresponda a um acréscimo de no maximo 15 % do PBT do veiculo. carga concentrada deve ser considerada atuando em uma regio de 10 em x 10 em Categoria correspondente a viaturas de bombeiros. As cargas podem ser consideradas especiais, con- forme a ABNT NBR 8681, se atuarem apenas em situagdes de combate a incéndio. Em outras situagdes, devem ser consideradas como ages variavels normais, conforme a ABNT NBR 8681. A verificagao das cargas concentradas contempla a atuagao de patolas de caminhdes auto-escada A verificagéo das forgas horizontais, neste caso, sé precisa ser feita caso a atuagao das viaturas de bombeiros seja considerada uma aco variavel normal, conforme a ABNT NBR 8681 As forgas horizontals devem ser consideradas como excepcionals, conforme a ABNT NBR 8681. 0 indice x indica uma forga atuando na diregao paralela ao fluxo dos veiculos, 0 indice y indica uma fora atuando na diregao perpendicular ao fluxo dos veiculos. As forcas horizontais podem ser consideradas atuando de forma no concomitante em uma faixa de 25 cm de altura e 150 cm de largura ou a largura da face do pilar em questao, 0 que for menor (Figura 6). Alternativamente, podem-se prever barreiras que resistam ‘aos mesmos valores de forgas horizontais da categoria, As agées da Categoria Il sao adequadas também para carros-fortes e UTI méveis. .0.20m , Figura 2- E Figura 3 - 0,20m rT 30,0 KN, 0,20m Tr 0.20 30,0 kN 1,80 m 0,30 m 50,0 kN 0,30 m ixo-tipo simples para verificagao de cargas concentradas — Categoria Il 0,30 m 50,0 KN 1,80m ‘0-tipo simples para verificagao de forgas concentradas — Categoria Ill NAO TEM VALOR NORMATIVO 31/59 ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 ‘AGO 2018 0,30. m 0,30 m g| E gs] 42.5KN —+ g| 425KN & E g| E 3] 425xn sg] 425kn 1,80 m Figura 4 — Eixo-tipo duplo para verificagao de forgas concentradas — Categorias IV e V 0,30 m 0,30 m g g 3 42,5kN — 3 425KN J E E som & & g g 3 425kN — gs] 425kn I E E o30m_ & 030m, e e 3 425kN — gs] 425kKN 80m Figura 5 — Eixo-tipo triplo para verificagao de forgas concentradas — Categoria IV 32/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. ABNTICB-002 (| r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Figura 6 - Foreas horizontais devido ao impacto acidental de veiculos Para pavimentos elevados que permitam 0 acesso de veiculos até a parede ou guarda-corpo, essas barreiras devem resistir a uma forca horizontal concentrada de 25 kN atuando a 50 cm acima do piso acabado. Essa forca horizontal pode ser considerada distribuida em uma area de aplicago de 30 cm x 30 cm. Alternativamente, podem-se prever barreiras que impegam 0 acesso dos veiculos parede ou guarda-corpo, sendo que estas devem resistir a mesma forca horizontal especificada anteriormente. Para todos os casos, a forga horizontal pode ser considerada excepcional, conforme a ABNT NBR 8681, e nao concomitante com outras forcas variaveis em barreiras ou guarda-corpos. Pilares préximos a descidas de rampas (Figura 7) devem ser verificados para forcas horizontais com 0 dobro do valor indicado nas colunas 6 7 da Tabela 13. Alternativamente, podem-se prever barreiras que resistam aos mesmos valores de forgas horizontais indicadas para este caso. NAO TEM VALOR NORMATIVO 33/59 ABNTICB-002 (| r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Sentido do fluxo 5.0m Corte Figura 7 — Pilares proximos a descidas de rampas Pilares adjacentes a vias piblicas ou particulares devem ser verificados para as forcas horizontais espe- cificadas na Tabela 14. As forcas devem ser consideradas excepcionais, conforme a ABNT NBR 8681, atuando de forma no concomitante conforme indicado na Figura 6. Tabela 14 — Forcas horizontais devido ao impacto em pilares adjacentes a vias publicas ou particulares F, | Fy | AlturaH de aplicagao Caso x | Fy | das forcas Fx e Fy kN | kN m Pilares sem protecéo 200 | 100 1,0 Pilares com protegao de guia com h < 15 cm 150 | 75 1,0 Pilares com protegao de guia com 15 om < hs 50 cm 100 | 50 1,0 Os valores das forgas da Tabela 14 decrescem linearmente com a distancia do pilar a via, sendo zero a 10,0 m, Barreiras com altura superior a 50 cm devem resistir as forgas da Tabela 14 eo pilar ndo precisa ser verificado, neste caso. 34/59) NAO TEM VALOR NORMATIVO h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 6.6.2 Empilhadeiras e minicarregadeiras As empilhadeiras e minicarregadeiras podem ser classificadas conforme a Tabela 15, dependendo da tara, das dimensées e das cargas de elevagao. Tabela 15 - Classes de empilhadeiras e minicarregadeiras Tara | Cargade | Cargaestatica | _Distanc Largura | Comprimento Classe | VX" | elevagdo | poreixoQ | entrerodas.a | total b total ¢ KN kN m m m e1 24 10 26 0,85 1,0 2.6 E2 31 15 40 0,95 4,1 3.0 E3 44 25 63 1.0 1.2 33 E4 60 40 | 90 | 1.2 14 40 ES 90 6 | 140 | 15 19 46 E6 110 80 170 1.8 23 51 Empilhadeiras trilaterais no se enquadram nas classes da Tabela 15, devendo ser analisadas con forme o caso. Para equipamentos cuja tara seja superior a 110 KN, as cargas de projeto devem ser obtidas por meio de andlise especifica, A carga estatica por eixo deve ser multiplicada por um coeficiente de impacto vertical, que leva em conta os efeitos de inércia provocados pela aceleracao e desaceleragao da carga de elevagao: a) 1,40 para equipamentos com rodas pneumaticas; b) 2,00 para equipamentos com rodas rigidas. A carga estatica por eixo definida anteriormente deve ser aplicada conforme a Figura 8. E possivel desconsiderar as demais cargas variéveis uniformemente distribuidas em uma distancia de 0,5 m ao redor do equipamento, conforme mostrado na Figura 9. As forgas horizontais devidas a aceleragao ou desaceleracado do equipamento podem ser consideradas iguais a 30 % da carga estatica por eixo Qx sem o coeficiente de impacto vertical NAO TEM VALOR NORMATIVO 35/59 ‘ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 ne Figura 8 — Dimensées de empilhadeiras ou minicarregadeiras 4B Corte B-B a Corte A-A Figura 9 - Cargas uniformemente distribuidas ao redor de empilhadeiras ou minicarregadeiras 36/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 6.7 Helipontos Os helipontos devem ser dimensionados para atuagao de um helicéptero com peso bruto total maximo Q, cujo valor em toneladas deve ser sinalizado no piso do heliponto, conforme a legislago em vigor (ver Bibliografia [1]). Os helipontos devem ser projetados no minimo para um helicéptero Categoria 1 (Tabela 16) s helipontos devem ser projetados para os seguintes casos de cargas varidveis, consideradas de forma independente: 1) carga uniformemente distribulda de 3,0 KNim?; 2) carga uniformemente distribuida de 1,0 kN/m2 + par de cargas concentradas conforme a Figura 10 e Tabela 16, posicionadas na area de pouso de forma a produzir os esforgos mais criticos para © dimensionamento; 3) se for 0 caso, agdes de outros veiculos, conforme 6.6. Areas de taxiamento e estacionamento de helicépteros devem ser projetadas para os mesmos casos 1) € 2) anteriores, substituindo-se as cargas concentradas da Figura 10 por 0,5 x Qk. 0,20m 0,20 m | 0,20m_, 2s 6 0,20m | 8 g 2 Figura 10 — Cargas concentradas para projeto de helipontos Tabela 16 - Categorias de helicépteros para projeto de helipontos Categoria Peso bruto total Q Distancia d entre rodas ou esquis kN m 1 20 2,0 2 21-50 2.5 3 51-135 3,0 4 136 - 190 35 5 191-270 45 Arede ou grade de protegao ao redor de helipontos elevados privados e de hospitais deve resistir a uma carga minima de 1,25 kN/m2, Para helipontos ptiblicos, militares e heliportos, a rede ou grade de protegdo deve resistir a uma carga minima de 2,5 kN/m2, Devem ser consideradas ainda as forcas horizonlais devidas ao vento, conforme a ABNT NBR 6123, © heliponto ¢ seus suportes devem resistir a uma forca concentrada horizontal equivalente a metade do peso bruto total do helicéptero de projeto, atuando em qualquer diregao e nao concomitante com as forgas devidas ao vento. NAO TEM VALOR NORMATIVO 37/59 h ABNT/CB-002 AGO 2018 6.8 Cargas em fabricas e armazéns © valor caracteristico das cargas de projeto de fabricas e armazéns deve ser o mais desfavordvel que tenha probabilidade de ocorrer durante o periodo de vida util da estrutura. Na auséncia de dados estatisticos, 0 valor caracteristico das cargas pode ser adotado em fungao das condiges de uso (definidas ou esperadas) da edificagao. As cargas devem ser consideradas nas posi¢es mais desfavoraveis para o projeto da estrutura, de modo a cobrir possiveis incertezas sobre a sua posicdo efetiva durante a vida util da edificagao. Ainfluéncia de forgas dinamicas devido a operagao de maquinas e equipamentos desbalanceados, levan- tamento e transporte de cargas ou queda acidental de materiais deve ser considerada por meio de andlise dinamica especifica ou pelo uso de coeficientes de majoragao dinamicos definidos caso a caso, As forgas aplicadas por maquinas e equipamentos devem incluir os valores, diredes ou diagramas de aplicagao das reagées de apoio (podendo ser forgas uniformemente distribuidas, forgas e momentos concentrados, forcas estaticas ou dinamicas), dimensdes e posigéo do equipamento, modo de fixagdo e outras caracteristicas relevantes para o projeto estrutural. As forcas devem incluir 0 peso do equipamento em operacdo (incluindo o peso de fontes de energia, fluidos etc.), suas bases e fixagdes © 0 peso do material sendo processado. Se for necessério considerar forgas devido & montagem do equipamento, seus valores e posigdes criticas devem ser determinados. Em todos os casos, as forgas e suas caracteristicas devem ser fornecidas pelo fabricante ou fornecedor do equipamento. © projeto deve considerar as forgas decorrentes da manutengao e movimentagao das maquinas e equipamentos. Nas areas livres ao redor de maquinas e equipamentos, devem ser consideradas cargas devido aos operadores, produtos acabados ou semiacabados armazenados temporariamente, rejeitos etc. 6.9 Peso especifico de materiais de armazenagem Na falta de determinagao experimental mais rigorosa, podem ser utiizados os valores indicados no Anexo A para 0 peso especifico aparente médio dos materiais de armazenagem. Para 0 projeto de silos, funis @ outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel, recomenda-se consultar o Eurocode 1 Part 4, Silos and Tanks e AS 3774, Loads on bulk solids containers. 6.10 Agées para pisos e pavimentos de galpées, depésitos e centros de distribuigao As agdes desta subse¢ao se aplicam ao projeto de pisos apoiados sobre o solo e estruturas elevadas, por exemplo pavimentos compostos por lajes, vigas e pilares. Os pisos ou pavimentos devem ser projetados levando em consideragao toda as possiveis agdes as quais estejam sujeitos: a) cargas variaveis (ver 6.2); b) ages de construgao (ver 6.5); ¢) ages de veiculos (ver 6.6); d)_helipontos (ver 6.7); 38/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 ) cargas em fabricas e armazéns (ver 6.8); f) peso especifico de materiais de armazenagem (ver 6.9); 9) cargas indicadas na Tabela 17 e Tabela 18, conforme o caso. Pisos e pavimentos de edificagées industriais devem suportar no minimo as cargas da Tabela 17. Deve-se considerar as cargas concentradas efetivas, caso sejam conhecidas, respeitando-se os minimos da Tabela 17 Tabela 17 — Cargas minimas para pisos e pavimentos Tipo deuso | Carga uniformemente | Carga concentrada Dimensées da regiao distribuida kN para verificagao da carga kNim’ concentrada Comercial 10 58 10. cm x 10 om Industrial 20 158 10. cm x 10 om Logistica 40 302 10 om x 15 cm ® As cargas concentradas nao contemplam reagdes de apoios de mezaninos, as quais devem ser conside- radas conforme o caso. Para pisos e pavimentos que suportem porta-paletes, as forgas devem ser validadas caso a caso, devendo atender no minimo aos valores da Tabela 18. Os valores da Tabela 18 sao validos para alturas de estoque de até 10 m. Deve-se fazer estudo especifico caso a altura de estoque ultrapasse 10 m, mas deve-se respeitar no minimo as cargas da Tabela 18 correspondentes a altura de estoque de 10 m. Tabela 18 - Cargas varidveis para areas com porta-paletes convencionais Area Carga uniformemente distribuida @ 20 kNim2 até 3 m de altura de estoque Salao de vendas +11 kNim? por metro de altura de estoque excedente 20 kNim2 até 3 m de altura de estoque Depositos +2 kN/m? por metro de altura de estoque excedente .° 20 kNim2 até 3 m de altura de estoque Centros de distribuigao +3 kNim? por metro de altura de estoque excedente &.< @ As cargas desta Norma no se aplicam ao projeto de porta-paletes @ afins, que devem ser projetados conforme critérios especificos. ® Devem ser verificados os efeitos das forcas concentradas das reages de apoio dos porta-paletes. © Aaltura de estoque corresponde ao pé-direito maximo disponivel para empilhamento de produtos. Altura de estoque pode ser limitada por forros ou outros dispositivos nao removiveis que impecam © empilhamento de produtos além da altura maxima prevista em projeto, 6.11 Outras agées variaveis Ages variaveis nao especificadas e que se enquadrem no escopo de aplicagao desta Norma devem ter seus valores definidos por meio de estudo especifico. Agdes definidas em Normas estrangeiras devem ter seus valores validados de acordo com as particularidades locais. NAO TEM VALOR NORMATIVO 39/59 ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 6.11.1 Neve e granizo Nao ha, até o momento da publicagao desta Norma, bancos de dados suficientes sobre a ocorréncia e intensidade de neve que permitam definir requisitos para esta carga em Normas Brasileiras. Para pro- jetos nos quais seja necessario considerar a ago da neve, deve ser feito estudo especifico ou dever ser seguidos os requisites de Normas estrangeiras validados conforme as particularidades locais. Para estruturas em regides sujeitas a ocorréncia de granizo, devido as caracteristicas do fenémeno, nao 6 usual projetar estruturas levando em conta essa eventual carga adicional. Deve-se procurar adotar medidas que minimizem os danos causados pelo fenémeno, como coberturas com inclinagao e drenagem adequadas e evitar 0 uso de calhas contidas por platibandas. Apés a ocorréncia do fendmeno, convém que a cobertura seja inspecionada. 6.12 Redu de cargas variveis Para a determinagao de esforcos solicitantes em pilares e fundagées, que suportem n andares acima do elemento em questdo, com conjuntos de pisos adjacentes com o mesmo tipo de uso, o valor da carga variavel de uso pode ser multiplicado por um coeficiente de redugao an, conforme a Tabela 19. As redugdes adotadas devem ser registradas nos documentos do projeto, Tabela 19 - Multiplicador ap das cargas variaveis, Numero de pisos que atuam sobre o elemento | Multiplicador ap das cargas variaveis 1a3 1.0 4 08 5 06 6 ou mais 04 Nao é permitida a redugao das cargas variaveis de garagens, reservatérios, coberturas, jardins, depé- sitos de explosivos e inflamaveis e areas de estoque em geral, areas de armamentos, areas técnicas, instalagdes nucleares, industrias, estadios, teatros e cinemas, passarelas, assembleias com assentos fixos ou méveis e demais areas cujas cargas varidveis nao sejam redutiveis, conforme a Tabela 10. Para edificagées com diferentes tipos de uso, a cada conjunto de pisos adjacentes de mesmo tipo de uso, pode ser aplicado o critério de redugao de cargas variaveis da Tabela 19. As Figuras 11 ¢ 12 apresentam exemplos de consideragao dos multiplicadores das cargas varidveis para edificagdes com um ou mais tipos de uso, onde: Tipot, Tipo2, Tipo3:__tipos de uso dos pavimentos own. pavimento inteiramente ocupado por carga varidvel nao redutivel Apresenga de pavimentos inteiramente ocupados por carga variavel nao redutivel, entre pavimentos com carga variavel redutivel, nao interrompe a sequéncia dos multiplicadores das cargas variaveis do grupo de pavimentos. Em pavimentos com carga variavel redutivel, havendo regides com cargas varidveis nao redutiveis, os multiplicadores das cargas variéveis devem ser aplicados apenas as cargas redutiveis. 40/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Para pavimentos com um mesmo tipo de uso, grupos de pavimentos com diferentes reas devem ser considerados como grupos distintos para consideragao dos multiplicadores das cargas variaveis, conforme exemplifica a Figura 13. Cobertura] 1,0 x a Atico [1,0 a Cobertura] 1,0 x a Tipot_[1,0x a Atico [1.0% % Tipot_[1,0x a Tpot_|1,0x a Tipot_[1,0x a Tipot_[1,0x a Tipot [0,8 x a Tipot [1,0 a coun [1,0 x a4 Tipot_ [0,8 x a cunt [1,0 x a4 Tipot [0,6 x a Tipot_[0,6 x a Tipot [0,4 x a Tipot [0,4 x ae Tipot [0,4 x a Tipot [0.4 x aK Tipot [0,4 x a Tipot [0,4 x a Tipot [0,4 x a Tipot_[0.4 x a Térreo 10x a Térreo) 1,0 Garagens | 1,0x a Garagens [1.0% Figura 11 - Multiplicadores das ificagées com um tipo de uso Cobertura] 1,0 x a ‘Atico [1.0% 4 Tipot_[1,0% a Tipot [1,054 Tipod [1.0% Tipot_[1,0% a Tipo [1.0% a Tipot_|0,8 xa Tipos [1.0% a Tipot_|0,6 xa ipod [0,8 xa Tipot [0.4 a Tiped_|1,0% a Tipea [1.0% q Tipos Tipod [0,4 x a Tipod [0,4 x a Tipod [0,4 x a Tipo2_|[4,0x a. Tipo2 [0.8 a. Tipo? Tipod [04x ‘Tipo? x Tipo? Tipod [0,4 x a Tipo2_|0.4x Tipo? Tipos | 0,4 x a Tipo? [0,4 a Tipo? Tipo3 [0,4 x a Tipo2 [0,4 a. Tipo Tipo3 | 0,4 x a Terreo 10x a 10x a Garagens [_1,0xa. Garagens 10xa Figura 12 - Multiplicadores das cargas variéveis - Exemplos para edificagées com dois e trés tipos de uso NAO TEM VALOR NORMATIVO 41159 [ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 ‘AGO 2018 Gobertura] 1,0 a Rico [4,0 a Tipot_ [1,0 a Tipot_|1,0% a Tipot_|1,0% a Tipot_|0.8x« Tipot_|0.6x a Tipot_ [0.4% a Tipot_ [0.4% Tipot [1.0% a Tipot [1.0% a Tipot [1.0% % Tipot [0.8% a Tipot_[0.6xa Tipot [0.4% a Terreo 1.0% a Garagens 1.0% a Figura 13 Multiplicadores das cargas variéveis — Exemplo de edificagao com grupos de pavimentos com diferentes areas e mesmo tipo de uso 42/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Anexo A (normativo) Peso especifico aparente médio de materiais de armazenagem Na falta de determinagao experimental mais rigorosa, podem ser utilizados os valores indicados na Tabela A.1 para 0 peso especifico aparente médio dos materiais de armazenagem. Para os valores indicados por uma faixa de variagao, na falta de determinacéo experimental mais rigorosa, recomenda-se considerar o valor médio (valores entre parénteses na Tabela A.1) Devido a variabilidade do peso especifico destes materiais, recomenda-se validagao cuidadosa dos valores para as condig6es especificas do projeto em questao. Para 0 projeto de silos, funis e outros equipamentos similares para armazenamento da materiais a granel, recomenda-se consultar o Eurocode 1 Part 4, Silos and Tanks e AS 3774, Loads on bulk solids containers. Tabela A.1 — Peso especifico aparente médio de materiais de armazenagem (continua) Peso Angulo Material especifico | de atrito aparente yap | interno » kN/m Graus Agua doce 10 = Areia com umidade natural 17.419 (18) 30 Areia seca 16.216 (15,5) | 35 Argila 19 25 Argila arenosa 18 25 5a7 (6) 35.a40 13 - Bentonita solta 8 40 Bentonita vibrada 10 - de ectaedo Cal em pedra 10 45 Cal em pé, gesso em pé 10 25 Cascalho arrumado (gabides) 24 - Cascaho baséitico 26 - Cascalho solto 18 a 22 (20) - Cimento a granel 14 25 Cinzas volantes, 10a 14 (12) 25 Clinquer de cimento 18 30 Entulho de obra, caliga (com pedagos de concreto) 15 - Entulho de obra (apenas materiais ceramicos) 12 - NAO TEM VALOR NORMATIVO 43159 Gil ABNTICB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela A.1 (continuagao) Peso Angulo de Material especifico | atrito interno 0 aparente Yap Nim? Graus Escéria britada 14 - Escéria de alto-fomo (expandida e moida) 9 35 Escéria de alto-forno (fragmentos) 17 40 Escéria de alto-forno (granulos) 12 30 Mastique asfaltico 18 a 22 (20) - Méstique betuminoso e concreto betuminoso | 24 a 25 (24,5) - Pedra britada 45.20 (17,5) 40 ceerege | Policloreto de vinla em pé (PVC) 6 40 Poliestireno em granulos 6a7 (6.5) 30 Poliestireno expandido (EPS) de alta densidade 03 - Resina de poliéster 12 - Seixo 19 30 Solo organico 18 15 Vermiculita bruta 6.a9(7,5) - Vermiculita expandida 12 - Carvao mineral (p6) 7 25 Carvao mineral bruto 10 35 Carvéo mineral em tanques de lavagem 12 - Carvéo vegetal compactado 15 - 2 . Carvao vegetal solto 4 45 Combustiveis sélidos Coque 426,5(5,5) | 35445 (40) Lenha 5 45 Linhito em pé 5 25a 40 (32,5) Linhito seco 8 35 Linhito imido 40 30 a 40 (35) Vegetais, legumes Alface 5 - Batatas a granel 75 35 Batatas em caixas 44 - 3 Produtos Beterraba 74 40 agricolas Cebolas 7 35 Cenouras 35 Couve - Ervilhas - Nabos 7 35 44/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. RN ABNT/CB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela A.1 (continuagao) Peso Angulo de Material especifico | atrito interno aparente yap kim? Graus Frutas Cerejas 7.8 - Magas em caixas 65 - Magas soltas 83 30 Peras 59 - Tomates 68 - Graos, farinhas Aveia 5 30 ‘Arroz com casca 5,5 26,5 (6) 36 ‘Arroz sem casca 9 36 Café em gréos 5 - Centelo 7 30 Cereais para fabricagao de cerveja 88 - (cmidos) 7 30 Cevada 64 25 3 Produtos Golza 6 25 agricolas Farinhas a granel, em geral 5 - Farinhas ensacadas 78 3t Feijao 1.2 (1,5) 25 Lupulo 4a6(5) 20 Malte 75 30 Milho a granel 5 - Milho em sacos 1 30 Soja 7.8 30 Trigo a granel 78 - Trigo em sacos Feno, forragem 17 - Feno prensado 5a 10 (7.5) - Forragem ensilada 3.5.2 4,5 (4) - Forragem verde empilhada solta 0,7 - Palha a granel (seca) 15 - Palha enfardada NAO TEM VALOR NORMATIVO 45159 Gil ABNTICB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela A.1 (continuagao) Peso Angulo de Material especifico | atrito interno 0 aparente Yap Nim? Graus Fertlizantes arificiais Escoria basica moida 13,7 35 Fosfatos, granulados 10.a 16 (13) 30 NPK, granulado 8a 12(10) 25 Sulfato de potassio 12.a 16 (14) 28 Ureia 7287.5) 24 Diversos Agicar solto 7,8. 10(9) 35 Couros ¢ peles 8.29 (8,5) - Esterco (com palha seca) 93 45 3 Produtos | — Esterco (de galinha) 69 45 agricolas Esterco (minimo 60 % de sélidos) 78 - Fumo 35 35 Laagranel 3 - La enfardada 7.413 (10) - Ovos, acondicionados 4.25 (4,5) - Tabaco em fardos 35.45 (4,5) - Turfa seca, comprimida em fardos 5 - Turfa seca, solta, vibrada 1 35 Turfa umida 95 - Serragem seca ensacada 3 - Serragem seca solta 25 45 Serragem timida solta 5 45 46/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela A.1 (continuagao) espectteo | ,,Ansulo de Material aparente yep | 2ttto interno » kNlm? Graus Acrilico em placas 12 - Borracha 10.417 (13,5) - Gelo em blocos 85 - Livros e documentos densamente 85 - armazenados 6 - Livros e documentos em geral 15 - 4 Produtos | Papel em rolos “ - industriais Papel empilhado 24 - diversos Plastico em folhas 6 - Prateleiras e armarios para arquivo 12 40 Sal 22 45 Sal-gema “1 - Vestudrio e tecidos empacotados 26 - Vidro plano em chapas (comum ou laminado) 22 - Vidro partido Bebidas Agua doce 10 - Cerveja 10 - Leite 10 - Vinho 10 - Oleos naturais Azeite 88 - Glicerol (glicerina) 12,3 - 5 Produtos Oleo de linhaga 9,2 - armazenados Oleo de ricino 93 - liquidos Liquidos e dcidos organicos Acido cloridrico (40 % em peso) 18 - Acido nitrico (91 % em peso) 14,7 - Acido sulfuirico (30 % em peso) 13,7 - Acido sulfarico (87 % em peso) 17,7 - Aicool anidro 79 - Alcool hidratado 81 - Eter 74 - Terebintina, aguarras 83 - NAO TEM VALOR NORMATIVO 4759 Gil ABNTICB-002 PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Tabela A.1 (concluso) Peso espe Material aparente yap kN/m? Angulo de atrito interno o Graus 5 Produtos armazenados liquidos Hidrocarbonetos Alcatrao de hulha Alcatrao, betume Anilina Benzeno (benzol) Benzina Butano liquido Creosoto Diese! Gasolina Lubrificantes Nafta Parafina (querosene) Pesados Petréleo bruto Propano liquido Meretirio Zarcéo Lama, mais de 50 % em volume de agua 10,8. 12,8 (11,8) 14 9.8 88 69 57 10,8 8.2.2 8,8 (8,5) 7.0.4 7,8 (7,4) 88 7.8 83 12,3 9,8.a 12,8 (11,3) 133 59 10,8 48/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 ARNT PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Anexo B (normativo) Exemplos de sinalizagdo de garagens e demais areas de circulagao de veiculos As figuras a seguir apresentam exemplos de placas de sinalizagao de velocidade maxima permitida e altura maxima permitida em garagens e demais areas de circulagao de veiculos. ATENGAO VELOCIDADE MAXIMA PERMITIDA Figura B.1 - Exemplos de sinalizagao — Velocidade maxima permitida ALTURA MAXIMA Figura B.2 - Exemplos de sinalizagao — Altura maxima permitida NAO TEM VALOR NORMATIVO 49159 ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Anexo C (normativo) Pontes rolantes Para a aplicagao deste Anexo, considera-se os componentes de um sistema de ponte rolante tipico conforme a Figura C.1 trho ou \ ponte rolante viga de rlamerio posto \ de icamento Figura C.1 — Sistema de ponte rolante tipico As estruturas que suportam pontes rolantes devem ser projetadas para as seguintes forgas, atuando ao nivel do topo da viga de rolamento (Figura C.2 e Figura C.3) a) forgas verticais Ry (reagdes de apoio das rodas), normalmente fornecidas pelos fabricantes das pontes rolantes; b) forgas horizontais F; longitudinais ao caminho de rolamento (frenagao e aceleragao da ponte, impacto da ponte com o batente ou para-choque); ©) forgas horizontais Fr transversais ao caminho de rolamento (frenagao e aceleragao do trole, igamento de cargas com o cabo inclinado) As forgas devem ser consideradas nas posi¢es em que provocarem os efeitos mais desfavoraveis. 50/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 AGO 2018 t \ | diregao | longitudinal | | | viga de rolamento viga de rolamento diregao S sansversa > caminho de rolamento Figura C.2 - Convengao de direcées em planta para pontes rolantes vA vA I | Rumi Rmx ‘em planta em elevagao Figura C.3 — Convengao de forgas para pontes rolantes CA Forgas verticais As cargas maximas das rodas correspondem a soma do peso préprio da ponte rolante, carga maxima igada, trole e dispositivos de igamento, com 0 trole posicionado onde produzir as maximas reages. nas rodas. Para estimativas, 0 peso préprio da ponte rolante (incluindo o trole e dispositivos de igamento) pode ser estimado pela seguinte expressao: pp=(0,25+15xL/100)xT onde pp a estimativa do peso préprio da ponte rolante, incluindo o trole e dispo: expressa em tonelada (t); /os de igamento, La medida do vao da ponte rolante, expressa em metro (m); T &a carga maxima de igamento, expressa em tonelada (t). NAO TEM VALOR NORMATIVO 51/59 ABNTICB-002 q r PROJETO DE REVISAO ABNT NBR 6120 AGO 2018 Para projeto dos trilhos ou vigas de rolamento e suas ligagdes, as forgas verticais devem ser majoradas, na falta de especificagao mais rigorosa, pelos seguintes coeficientes de impacto vertical: a) pontes rolantes monoviga (motorizada): 25 %; ) b) pontes rolantes comandadas de uma cabine ou controle remoto (motorizada): 25 %; ©) pontes rolantes comandadas por controle pendente ou remoto (motorizada): 10 %. d) pontes rolantes operadas manualmente (sem motores): 0%. Para o projeto de pilares e fundagées, no é necessério considerar coeficientes de impacto vertical. €.2 Forgas horizontais Na falta de especificagdo mais rigorosa, as forgas horizontais de pontes rolantes com trole motorizado podem ser adotadas conforme segue: 1) forga horizontal longitudinal ao caminho de rolamento (Fi) ‘Aforga horizontal longitudinal ao caminho de rolamento, a ser aplicada ao nivel do topo de cada trilho, integralmente de cada lado da ponte e em cada direcdo paralela ao trilho, deve ser igual a 10 % da soma das cargas maximas das rodas (ndo majoradas pelo coeficiente de impacto vertical). 2) forga horizontal transversal ao caminho de rolamento (Fr) A forga horizontal transversal ao caminho de rolamento, a ser aplicada ao nivel do topo de cada trilho, integralmente de cada lado da ponte em cada diregao perpendicular ao trilho, deve ser a maior dentre 08 trés casos mostrados na Tabela C.1 Nos casos em que a rigidez horizontal transversal da estrutura de um lado do caminho de rolamento diferir da rigidez do lado oposto, a distribuigao das forgas transversais devera ser proporcional a rigidez de cada lado. A soma das parcelas de cada lado deve resultar 0 dobro da forga transversal definida anteriormente, pois os valores da Tabela C.1 sao validos para apenas um lado da ponte rolante. Tabela C.1 — Forga transversal de pontes rolantes Caso Finalidade da edificagao Forga transversal Fr 1 | Eaitcagées em geral 10 % da soma da carga igada com o peso do trole e dos dispositivos de igamento 5 % da soma da carga igada com 0 peso total da ponte, incluindo o trole e dispositivos de igamento Parcela da carga igada: Edificagdes em geral 15% 2 | Edificagdes em geral Edificagdes sidertirgicas e similares: — pontes em geral, aciaria e laminago 20% $ | — pontes com cagamba e eletroima 50% — _pontes de patio de piacas e tarugos 50% — _ pontes de forno-pogo 100 % —_pontes de estripador 100 % da soma do peso do lingote e da lingoteira 52/59 NAO TEM VALOR NORMATIVO. h ABNT/CB-002 AGO 2018 3) forga horizontal devido ao impacto da ponte rolante com o para-choque. A forga horizontal devido ao impacto da ponte rolante com o para-choque (batente), e a altura de sua aplicagao, deve ser informada pelo fabricante da ponte rolante. Para estimativas, pode-se considerar a forga de impacto igual a 20 % a 30 % da forga horizontal longitudinal ao caminho de rolamento (F). A forga de impacto deve ser considerada apenas em combinagées ultimas especiais, segundo a ABNT NBR 8681 €.3. Atuagao conjunta de pontes rolantes As consideragées para a atuagdo de uma ou mais pontes rolantes em edificagdes com um caminho de rolamento e uma nave (Figura C.4-a), e para milltiplas pontes rolantes em edificagées com dois ou mais caminhos de rolamento em uma ou mais naves (Figura C.4-b) sao apresentados a seguir. Os requisitos descritos em C.3.1 a C.3.3 estdo resumidas na Tabela C.2, + — @ © Figura C.4 - Convengao de naves e caminhos de rolamento €.3.1_ Edificagées com um caminho de rolamento e uma nave Se houver somente uma ponte rolante, sua aluagao deve ser considerada com as cargas maximas das rodas majoradas pelo coeficiente de impacto vertical e com 100 % das forgas horizontais, longi- tudinais e transversais. ‘Se houver duas ou mais pontes que se movimentam pelo mesmo caminho de rolamento e que possam atuar préximas, inclusive trabalhando juntas para igar uma carga maior que a capacidade de uma ponte isolada, deve-se fazer a envoltéria dos esforgos considerando: a) aluagao de apenas uma ponte, conforme descrito em C.1 @ C.2; b) atuagdo de duplas de pontes adjacentes, com as respectivas cargas maximas das rodas ndo majoradas pelo coeficiente de impacto vertical (ver ressalva a seguir) e com 50 % das forgas horizontais da dupla de pontes, ou entao 100 % das forcas horizontais de uma ponte (normalmente ade maior capacidade). Nos casos em que as condigdes de operagao requeiram um tratamento mais rigoroso, como é 0 caso de patios de placas de edificagdes destinados a siderurgia, deve-se considerar as cargas maximas das rodas da ponte de maior capacidade majoradas pelo coeficiente de impacto vertical. A forga horizontal longitudinal ao caminho de rolamento, a ser aplicada ao nivel do topo de cada trilho, integralmente de cada lado da ponte e em cada diregao paralela ao trilho, deve ser igual a 10 % da soma das cargas maximas das rodas (nao majoradas pelo coeficiente de impacto vertical). NAO TEM VALOR NORMATIVO 53/59

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