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Colegio OPUS-86 CCONsELHO EDHTORIAL | ATOR MICHAEL CHEKHOV Petre seniors ‘sd at TO THE ACTOR coh 188 y Mh Chee Cai uid for sore Hare Rw, Pubes indice Raoteaee NTC rman eto sen: io 1986 Ta: Abas Cabra ‘ve enc Duc de Ora ‘eon ao tau Aran te Ph Danese Prefaco @sdigao brasiletra x Prefécio de Yul Brynner xi Introducae xv Uma nota para lestor XXI 1. Corpoe psicologia do ator 1 2. Imaginagio e incorporagio de imagens ww. 23 3. Improvisago econjunto 9 4.Atmosforae sentimentos individuals swe 51 5.0 gest psivoliico 6 6, Personagem ecaracterizagio 98 7. Individualidade criativa 103, Produ gi Gea Ales 8. Compnsigio do desempeno na Pore ee ene 9, Diferentes tos de desempenhios 19 Sip: Almandre Manns Foss 10, Comoabordar o papel 159 LL. Notas finals 187 12, Exemplos para improvisagio 197 ‘asc dmo aaa nae orgs rors 2 {vain Maittine FONTES EDITORA LTDA. Fe Consent Ramo, $9040 (tas "So Palo SP Bra AGeorge Shdanolf que compartithou comigo do trabalho ‘Uiligente, da exeitagio e alegrias do Chekhov Theater. Sua eapacidade de diregio © seus experimentos pedagi- sicoscom os prineipios do método que lprerento neste lito foram influen ‘las estimulantes. Prefacio a edicao brasileira E quase inaereditivel que somente agora este livio tena sido traduaido e lancado no Brasil. © autor € mente ser sampreensivel pelo contato © demonstra ‘io pessoal deve necestariamente dependerde meras palaerase de concettosintelectuals Muitas das interzogages que podem surgi em sua ‘mente durante ou depois da leitura de cada capitulo podlerio ser respondidas através da apliagio pritica Sosexercicios aqul preserits. Lamentavelmente, io existe outro moda de cooperar: a téeniea de represen- tagio jamais poders ser adequadamente entendida sem que sejapraticada Mc. A téenica de qualquer arte 6, por vezes, suscetivel de abafar, por assim diver, a centelha de inspifasio num tarista mediocre, masa mesma tcnlea znas mios de um mestre pode avivar & ceentelha e converté-la numa chara fnestinguivel. — Josef Jasser | | Capitule 1 Corpo e psicologia do ator E um ftoconhectdo que o corpo humano ea pstcolo ila se influenciam mutwamente © estio om constante interagio, Tanto win corpo subdesenvolvide quanto ln muscularmente supesdeseavolvide podem facil- mente turara atividade da mente, embotar os sent- tmentos ot debilitar « vontade. Como cada eampo € profisio ¢ presa fill de habitos oeupacionais carae- feristicns, doengas e riscos que aletam inevitavel- mente sets trbahadores, € ro encontrar um com pleto equilibrio ou harmonia entre corpo ¢ a psico logia. ‘Maso ator, que deve considerarseu corpo como um instrumento para expressarIdélascriativas no paleo, deve lutarpela realfeagio de completaharmonia entre ‘corpo. pacologta ‘Existem atores due podem sentir seus papéis pro- fandamente, compreendé-los com uma linpidez tullng, mes sio ineapaves de expressar e transmitir@ tum platéia essa riqueza interior. Esses maravilhosos Densamertor © emoges estio como que acorrentic os, de alquma modo, dentro de seus corpos subdesen- volvidos, 0 processe de ensaiare de atuar para cles, Tima batalha dolorosa conta sua prpria “carne dema- 2 Para.o Ator sin sda" como dite Hamlet. Mas no aso pa sented Todo stonjem alr oumenor fa, 252i estenea pr se de seu corm reef ftcos to woceeis parsuperar i, snaoven serbaseadou em prinepios dierent dos eee nfo das eas de ae dranaticn. See gra, dang, erobcla exerts calls waste ndutavelmente bon ates dentro ae eeee Species limiter mas» corpo dew wr Sevan poramtpoespeia de desenvolvimento, seeaeit on reutte partes de Sea roe (Quai si eres equitos? ines gue ai de to, est a entre scnabdad do coro prs or tmpulos ratios Po stipes nao pode sor coneguido por exe istsettamente los. A pera slealgia deve cee eect tal desensolvinente O corp de wh sy Pe abcorverqualdaes pstolglas dove ser $0" ds ipresnao, de mei que o conve ‘aint nm membrana uma spe seetor condor as imagen, sentiments Boece palsos vlives de extrema sutra nei data qual do scelo XIX ver re oh tha perspec atest do mundo, com aaa ne eecesantonaesiers dare qua ln na va coudasa. Por conseguite, s0- Inte as coisas que sto tangiveis, as cosas que sto palpiveise tem ume aparéncia exterior de fendmenos Bits parecem suficlentemente validas pars at tongio do artista Soba influencia de conceitos materialist, 0 tor contemporineo € constantemente, por necessidade purse simples induaida & pratica perigosa de elim Corpo e psicologia do ator 3 ner os elementos psieolégicos de sua arte e de supe- restimar asignifiendo do fisico. Assim, 8 medida que Se finda cada vex mais nesse ambiente inartistico, Seu corpose torna cada vez menos animado, cada vez tnais superficial, denso, como usm titere, &em casos extreme assemelha-se atéa umaespécie de automato Se sua era mecanistien, A venalidade tornase wn substitute conveniente da originalidade, O ator co- mega recorrendo 4 toda a sorte de truques clichés teatrais endo tarda a acumular um grande nimero de hibitos pecultares de atuacio e maneirismos corpe- ris; mas, por muito bons os maus que sejam ou pare- {am ser eles sio apenas tm substituto de seus reais Sentiments e emogbes arstieas, da auténticaexcits- ho eriativa no paleo. ‘Alem disso, sob poder hipnético do materialismo rmoxlemno, 08 stores sio até propensos a negligenciar a frontetr que deve separar vida cotidiana da vida no paleo. Esforcanse, pelo contririo, por levar a vida- Eal-como para o palo e, assim fazendo, eonvertem- se om fovgrafos trivial, ordinaios, em vez de ati: tas, Sio perigasamente propensos a esquecer que 8 verdadeirstarefs do artista erativo nio # meramente Copiaraspardncla exterior de vida, mas interpretar a Vida em fodas as suas facetas-e profundidade, mostrar DSque ets por ented femmes da vida, deisar que 9 fspectadorolfe mals além das supertiles e dos sini Ficados dk vida. Pols tio 6 0 artista, o ator, em seu sentido mais verdadeina mais auténtico, um ser dotado da eapacl Gade de ver e vivenciar coisas que sio obseuras paras [pessoa comuim? E nao & sua missio real, seu jubiloso instint, transnitc a0 espectador, como uma espécie dle reveligio, suas impressoes muito pessoais de cot 4 Para o Ator sastal comoele as v8 sente? Entretanto, como pode o lator fazer Igo te 0 Feu corpo est acorrentado e lim tudo, em suaexpressividade, pela forga de influéncias Inartisticase nio-ciativas? Uma vez que seu corpo & sua vor ia os inicos instrumentos fisicos de que ‘lepbe, no é seu dever protegéslos contra coergies ‘gue sig hostise deletérias para a sua profissio? ‘© pensamento fio, analitico, materialsta tende a suloceroimpulso da maginagio, Para neutralizaressa intrusto fatal, 0 ator deve empreender sistematieae tente 4 tareia de alimentar seu corpo com outros Jmpulsos que nao aqueles que o impelem a um modo etamente iaterialiste de vivere pensar. O corpo do stor =6 pode ser paraele de valor otimo quando mot ‘vado por umn fluxo incessante de Impulsos artisticos; Siento poderd ser mais efinado, lexivel, expressive ‘0 mals vital de tudo, sensivele receptivo as sutile= {is que consttuem a vida interior do artista eritivo. ois 0 corpo do ator deve ser moldado e recriado « partirde dentro, ‘Assim que comeca praticando,fieard tinito ao ver até-que ponto © vom que avider o corpo huinano, tspecialinente o corpo de an ator, pode constmir—e espondera todas asespécies de valores puramente ‘sivolOgicos, Portanto, parao desenvolvimento de um Zion, devem ser encontrados e aplicados exercicios palcal6gicos expeciais. Os primeiros nove exercicfos sto planejados para preencher esse requisto Tssa nos leva adellnearosegundo requisite, que é a riqueza da propria psicologia. Um corpo sensivel © ‘uma psicolain rica, de cores vias, sio mutuamente Complementares¢criam essa harmonia tio necessaria [Atealizagao do objetivo profissional do ator ‘0 aor conseguind aso se ampliar constantemente 0 Corpo e pstcologia do ator 3 iru de seus interesses. Deve tentar vivenclar ou assumir apsicologia de pessoas de outras eras, endo Degas de epoca, romances histricos ou mesino a pré- bia histéria. Enquanto faz isso. tenteré penetrar no pensamento dessas pessoas e personagens, sem thes {impor sews modemnos pontos de vista, conceitos mo- ‘als, prineipios socials ou qualquer outta co feja de natureza ou opiniio pessoal, Tentars com- preendé-las através do modo de vida delas e das ci ‘unstinchs ern que existram, Rejeltark a nogio dos rmitica e enganadora de que a personalidade humana ‘punea muda, mas permanece 1 mesma através dos tempos eem todas te idades, (Ouvi certa ver um ator teminente dizer: "O Hamlet ers apenas um cara como fen!” Num instante ele traira aqnela preguiga interior ‘gue o impedira de penetrar mais profundamente na personalitade de Hamlet e aquela auséneia de inte esse portudo o que estivesse alm dos limites de sua propria psicologia.) 0 ator deve, analogamente,tentar penetrar na psi cologiade diferentes nagdes;tentardefinir suas earac- terlticas expecifieas, seus tragos pstcolégicos dom nantes, suas indiossincrasas, seus interesses e suas farts, Por a claro as prinelpals diferengus que distin suem entee siessas nogdes ‘Alein disso, estorgarse-i por penetrar na psicologia de pessous i sua voltae em relagio as quis nio sente Simpatia.Tentari descobrir nelas algumas qualfdades hous, oritivas, que talver nio tenha notado antes. Fags tina tentativa para vivencar o que elas viven: clam; pergunte a si mesino por que elas seatem ou fagem do modo que fazer, Manteaharse objetive © ampliark imensamente a sus propria psicologia. Todas essas experignci ind 6 Para.o Ator retas afundario, pelo seu prépro peso, em seu corpo, tomandoro mais sensivel, mais nobee e flexivel. Ea Sua capacidade pars penetrar na vida interior das per~ sonagens que esti estudando profissionalmente se tornaté mais agugada, mais nitida. Comecara por des: obrit primeira esse inexavrivel fundo de orixinall- lade, inventivae engenho que, como ato, éeapaz.de teubis, Bstaréapto a captar em suas personagens aque ies caractersticas sutis mals fugidias que ninguém mais, sendo o ator, pode Vere, por eonseguinte, reve Tarao seu pablico Esse alem das sugestdes aclma adquirirohibito de “suprimir toda aeriiea desnecessiria, jana vida, eis ‘em seu trabalho profisstonal, estaréacelerando consi feravelimente osen desenvolvimento, ‘0 terceiro requisto é a complete obediéncia do ‘corpo ¢ da psteologia ao ator. O ator que se tomar Senor absoluta de si mesmo e de seu offcio bana 0 Clemento de “acklente” de sua profissioe criard uma base s6lida para 0 seu talento. Somente umn comando indiseutivel de seu corpo e psicologia Ihe dari. a ne cessiris autoconfianga, liberdade e harmonia para a ‘Sua eviatividade, Pois ha moderne vida cotidiana nio fazemos uso suficiente 08 apropriado de nossos co pose, em convediiéneia,« maioria dos nossos mise Toe tormase frac, sem flexbilldade, inseusivel Eles ever set reativados para que nao thes fate elastic dade, O metodo sugerido neste liv levarnos i reac zagio desse terceiro requisito. Passemos auora ao ttabalho pritico ¢ comecemos fazendo os nossos exerccios, Evite exceuticlos mec hicamente e procure mantersempreem mente oabje- tivo Final de cade um, Corpo e psicologia do ator xencicio1. Fig unasése de movimento apoe asses, wandoo satin de pogo ven vol Envolvne ole oop odo Fara ‘Srmovimentos com rflente go, mas 4m rar desnecen ‘lament misetle: Devoe crewtar movin gue “Abra completamente, escancarando os brio ecppalnando ‘oncom seven ardor tas pt aie sot at arb Se at sur Conserve pesente em su esprit a fiaidade do exert seo enon i depress nes ‘Asaf, ann rn be ao coco tando'scabeg poms ete pam bane, magne qe et ean cas vex mas pequenin,envscandese,costnedose ‘omore quiere densparecer corprumeate onto de tesa {como see enpop tn volta extivesteencalbends: Un out Seajtsdeseusmascalos seri eordado presse ovinesta de "Vols paiio eres epojteseucorpo pa afest sobre vin sernmabinonouamborerbnges Frpssema ovina Be Slogamenty ate i 4s, Fawn novia qn be ene su foe tends segmanelons gor . Siceen eran snub ocho segurendo-o ber aca to Tats movimentondeversercompleton, com stent {iReader Fie monn eda Nae Ente crereis dar dhe predulowent um sub sen cots lindas a as plea Dee ear cane Eki patiensarschenrnae oe nine eal 8 Para o Ator Depols que enna si mesmo, or meio dss exerci gre= pants curs eee owt imples apo Ie, Figunaarendo- eum outa mado, Imagine quent dente ‘Soaew pet om orto do a leno pasos parm eds ov ‘Scsmeviments Pene nese conte ano com nae {Etvidade «poder ero den Ge So ergo. Eve ese ‘der me cee bug, mos tos, pase pes, Dee hes Enc de vigor haem mente poset crpe nea Ge que sour umbron eotvelon,plvon qd eoulhos ro Santer fades enargan Sede 0 cent asian as 3 ‘em elven Lemire ae gesnatlaber io {abiiy-buseraem messbiorcom sper iberade exe Tio que ees bags peas se rian nese ceo itr de seu eit ing aoe aris quads tent ur “acd mowtneno atts: era abate ox aon extern fereytes dang, cominke sent, levanese, dite ‘Esoque diferentes objeto. rit acu sobretudo, escapees {pj ote tents paa que todos o movimento: aus 0 Feelneni inside pesos beri ue fl doce al ‘Sineintesior deve pet, ‘Enaunntyest svete ete exerci, tea presente em son mente wn outros imports piel: enerin ae ude ‘Sho imagine ent de sou peta « oon aaves ‘imlgaddve recedes opnopiotmesmento toe, prinelroemte ‘auto prev movineraes6 enti a tstarte mats ds, Lereeriere osiente Egan cri para dt, prs os {SSeronpurtan dete queo popriocentrti porsnin det, steep aigunscentimctin san een, a eta do movt feotgucesthes send Dene que seucbpovia cent. 80 {dedcom quo osewendn sa cme tadoe quar movimest [SrStantgrtovoe wine, agave! de aver quanto iealzado » novinent, no corte abraptamente 0 Thxo de cncrin grinded coo iar site ge la cntinoe indo ‘elud porsigunempe altm dss ones de eure no ‘aro laun vats Enema deve noo preceder eau de Corpo e psicologia do ator ° erdade seh estinuada pel de poder, clon ts uma {heals pecs eu conto: Gruaent, oud ‘rpriment cada ex mae aque forte sentiment qe pode ‘Peesgnad como s presnge do ator no paleo. gant se ‘Elomi con o Police, vod munca ert ibid conte, Sine sie de ualqverenpécie de medo ou alt de conan “Scent napinirio om su pita tumbém the dar a sensagio se tose corpo et se apron, par asin die, do tte" dea™t orp human, Tal como un mic, que 8 pode ‘ter mum intent bemaead mbm oor ea ens See uc n fbi t da r iste Tod sv espcls de earmctrtics ellos FEinosoelen ucesatrballmpdo-Aasincontnucenreserert- ThetCuent gue oposeoeacentnointeriorda se pein cas fer wt de scucaroe denon desig gulguerserss ot ‘oncotagn especial "Geer nina serve ours alia, quae seri dct at diane eXERCICIO: ‘alcomoantes, recut ete e amples mevienos com tao sevonps Ma ar din pam ero! “A seth de un ‘Stier como 9 srpagogoe me coren No ar minha volt ‘ino fv. gue parece vr cnaelada pelos movimento do “Ge ns tes defn, Par feo, pense 2 comes> ‘gro fonl dreads movment gor enect, Rep para es aor comage einen mento qo awa free dep deme “Agns ermine fom nest Ao enn epi cada noviowento mua vser me que eles wet {ole vrmmante agrdsve de oer. Se efron se seme inna eu desert ave gyros ese a mesa Hin text de rua fora meter a lr nae tenia a, prs peer aque de madlao dose ‘Tevce yest Pocue tombe fase on eso nine ‘trem dorm cidenca “Tete ems eprouzireses movimento usando apenns 10 Para.o Ator rene pare do corps: ale oa ua vet some com ox “mb a omoplat depot com as oss, ctovelo,josthon tera tnon, ey et tor exes ovens preserve a ‘Sinus dng ener iterior indo ates e prs fr Je ‘Stlcoo. Eves derneestaratesao cul. Abe die ltdale,fgaos movimento de modelagio prielrosa a [arumeentene terior dope#oc,slgwns moments dels eat magia “Ao talcomo net geévie, vatexx simples oven tot utils © tea etdanay wand ceo © 086 ‘Mesciunda mas conbinanda tbr at renaces Je io, rare modelagem «orm “Sean canary cota com fret bjs, tnt azar eleanor, och low con ss ener so Jeseelver sa ‘Spwidnde ps anil etn levegos de go no pale) ‘hese perteae desenvolum Dame modo. apna Sebel ig a eas freon co con esa 8 [En be trem om dow tein mae spe de etabeleer ‘rlastos mes conan com quem er no plc o doe ‘Senta ripest parte deena de ye oy eupareo§ ‘Sis adit Devpenda saver roignente ela nea ‘eleanor den ala econ emt "Conclun est vec nin come or Exerc 4, 528)com ‘am Tentative de eimnent beara de suas aes © deo. Fos guages nse atrl de movimento: apanhe, deste Teva une tu e anspor eens ote, gapdes © [mujer Cute qu sardave edo steam cheta do mexno ude modelagem ego tem eer nem fous com ua ‘ToURurtCcemande seo at de qe, mo et ees pm ‘Bec ligeiournte eps evedundenes, Asay eo edo {rom stor poy sr yrtamente express no pao se rem ‘Vin desenylvon earvets ecconomiamente si. "Fen nde soc tent ma exec Sess mov uoos A alpen e sentido part em exec, dan 2 ‘gtr parasternal mvenent qe fg uma pene Sie ttecsou fzendas coma um ata Mew corpo fu ‘helene isruente prs pods movimenios de modeler par sng de fas Ams dome coro, eon a0 8 {eanomits aoesptadormisha fue ana erga ner Dette este osaentn merglaze fae secon Corpo e psicologia do ator un Et exec abit contotemente 0 ator x xia fois pe SSaTeat fac no plo, stor dovenwalvert sts Fels He Rcsctesteamestenstfetoeomquasquermovinen: torque fen agi nfrmes, ou om gers, fila, pesaen- "ENEuumcsus'e impute voltvor amos, sempre ae oF ‘Soares mesma cem ator Suto seu taba pots Soul Eetenders« heat comvenste de que a vaculdae © 8 infringe te. ExERCICIow Repetror movimento langoseuplos dos eneccios él nize oor od, depot made ras ples toventy seen eo numente,evecese somente com a aos © 0 es Ss ona ovinentas et ltuendo no espa anda see Batezate una gov ter” Talcoma no ent peevi aS Slmens devon sr sinplers em nodelados Deve ‘meer Raum refuam orn rane: ond. Tl como ater ‘ose eve Jesceniinte nto muse mas proto, ‘ote aco monet trem facos, ab, nome Terowinforoes Ne exerci, imagine oa su vols como uma super quien qs osuentaestonada aloes avinents sim ‘en Ma us eadéncas. Fgura passa de tempor em tenes Cconidre seus movimento ome pees eg Oe a a cee ov dermis evcrxrsupeids neste capt tabled econforo peso sero ita tes sooo = ete Qo ne Se voce Si sbseron pisttor voando, poder factineste aptesir¢ide unten nster pion raven ‘Engine loo seucorp undo staves despa Talcomo 0s Chote poten sews mawtmentr devem fondirse ene sersCtodrem mes No pretent eneresooiorsio de etbonimentos pode snientaroediminlr de teordocomoseu 2 Para o Ator esc, mat nuns vers dosaparce fo completo. ucla: in eet ane conan Pee ours trent de evarsnda rand nals, Tagine or sesso ‘ro um eo ue stg ses movimento devs 0 seu dso ‘eve ser spear o peso dese aro, combate de gad Enguitn se movment aleve te Gallncna, Ua srg Inboaleezaedevencoltareiporgnard ode oo cop uti tne nero rine aos a ‘iment eotidianos ssogorese de que peer son sfc tds etnpicdae xenci106. qanpisG ceriie plterpcens pcre Sil nt toe sce en! aes tole pers tetpart ita ro sermnse ss sean vane, te at cnn ee ae Evteiaesdecscopspanoopee tat eae oven tie caer nade hee ine ae Sea “ler id epee otgdn con pe cantina cocaine ips ele ek Sip mtn ea ilnopeamente, vcd conn sears see ae Me lw ee ted tert oar es smo thr ion htt Ota wap aeneat nite o evant eta cand interests ean setae Gul eds ans fe, ‘Sinem tins es gs See epee hagns naecnnaanne een k scant an ets Soge poe ane ee Sree reteset moar Gin rtnvigetn ec thio seep eee skice Aivedss Re ete cate et Corpo e psicologia do ator 13 suit lem das otis seu corp. Ene ses se ‘ifernts Ureies desde seu corp todo, iedistaente, ee ts aes de sus arts partes” Bags, os ded, ples, ‘tts ermarancl de un iad, chs foo ope St Sete com a rani, (Ne nla ¢ 9 sin proces de "ints de fog, rue pono wma qualidade uta aleve ‘nent desGoe deradingn ae queurtenoreome einen (ders) magine que oars volte de ‘str dve or perturba po vids sobre se sea ‘nincertement aging qe ert emiinds rar, amass ‘ndusos gd eles a process real de tnd, ‘ina senagto de exist genuine de sgnieadoconcres cdeyeter intron sero eta dessert eat, Sores nao eapeceberem deste fesour na inti desimeson, tuexgeecenem-no, «quando esti em cea conf muito maiz ‘i que o eens em seus man ermente extemes de [es © io each de expresses eeriores¢ pow gate een algns tes secctnow igre to es peo ttueles eta possuem umealmavieae que esslnn pode ‘Sfmrse manne cnvincente ata de ovon radia: (0 De ft mas existe ear de nova picloia Quem Aide leds c Kenrovar lato, Tol emer snes PRcpae Saree iia ob eal pide ‘conde deste expt Quando» ator esse completamente miliaris com esas yao epiles de momentos oldegor, aang, so ‘bagi ttowenecitlor com lidae,tentars eno repro tls uniemente em sa Imagnago, Repti so ate odes ‘Semoun drs as memnne wrens pclonots Gnas ‘tuccrperinento enuantose novinent elmer “ Para o Ator Emtoda pega de arte grande e verdadeiraencontra- remos sempre quatro qualidades que oatistacolocou ‘em sua eriagio: Desenvoltura, Forma, Beleza e Inte- aridade, Estas quatro qualidades também devem ser dlesenvolvidas pelo ator; seu corpo e sua fala devem testar dotados delas, porque sio 0s tinics instrumen: tos de que ele dispoe no palco, Seu corpo deve tor nase ma pega de arte em si mesmo, deve adquirt cessas quateo qualidades, deve vivenciéclas interior ‘Tratemos primeira da qualidade da Desenvoltura Enquanto se representa, os movimentos pesados e a fala Inlexive sto capazes de deprimire até de epelir ‘uma plata, O peso num artista é uma forga nio-riay tiva, No paleo, pode existir somente como um tema, mas nunea como umamaneira de atnar."Ealeveza de toque que mais do que qualquer outra coisa faz 0 artista", disse Edward Eggleston, Poroutns palavras, 4 personage no paleo pode ser pesada, canhestra fhos movimentos c inarticulada na fala; mas aquele ‘gue 6 interpreta, como arvsta, deve sempre wsar le veza e desenvoltura, Nunca se confondirio as qual ‘dades da personagem com as do proprio intérprete ‘como artist, se este ver aprendido a distinguir entre ‘au representa in tema, a personagem}e como faze Tolomodo, a manetra de vepresentat) ‘A desenvoltura relara 0 corpo € 0 espirite: por tanto, é tambésn mite semelhante 90 humor. Algwns ccomediantes recorrem a um melo pesado de expres- ‘Sho humoristica, como fiear com 0 rosto vermelho ‘coma tim pimentio, fazer earetas, contoreer 0 corpo e ‘catigar a8 cordas vocais.e, no entanto, 081508 mio furgem, Ontros comediantes usam os mesmos recur sos pesados, mas com desembarago ¢ flneza, e si0 Corpo e psicologia do ator 8 coroadosde éxito. Uma ilustragio ainda melhor é um txcelente palhago ave eal “pesadamente” no chio, tas com antacleganciae desenvolturaartstica que € Impossvel deixarmos de ri, Os exemplos supremos e incompariveis sio, ¢ claro, a maneira fici, desen- Nota, por as das gestos pesadamente grotescos de ‘um Char ke Chaplin ou de um palhco como Groek. ‘A qualidade de Desenvoltura é melhor adquirida atraves dos exercicios nos movimentos de vo e ira: fiagio, que por agora j Ihe so farniliares. ‘De importineia semelhante é 0 senso da Forma ‘Um ator pode ser convoeado para interpretar ums personagem que o autor esereveu como um tipo inde Finido, tbio, de pessoa, ov poderd ter que fazer un tipo perplexo, desorieniado, eadtico de homem, sem Senso deforma, com uma fala confusae mesmo gage jante, Mas tal personagem s6 deve ser considerada tematicamente como o que 6 ator esta interpretando. Como esteo interpreta dependeri de até que ponto & comple © perfelto o seu sentimento de forma. A tendéneia para a clareza de forma é evidente mesmo hnas obras inacabados nos sketches dos grandes mes tres. Cras com formas ntidas, precisas, € uma habil dade que os artistas em todas as areas podem e deve nnecessicamente desenvolver em allo gra ‘Os ex-tecios nos movimentos de modelagem soos {que me hor podem servir ao ator para adquirir « qua Tidade da Forma TE quento i Beleza? Afirma-se com freqiéncla que a belesae o resultado de uina conglomeragio de muitos tlementos psicofisicos, Iso € verdade, sem divide Mas o cor que tenta exereicios em beleza mio deve procurar experimentar a beleza analitica ow indieta Frente, mas, pelo conraglo, de um mod instantaneo & 16 Para o Ator Intuitivo. Pois 0 ator que concebe e entende a beleza como sendo unicamente tuma conflubncia de vitios elementos seri levado a muita confusio, 0 que ith resultarem indmeros erros de teinamento, ‘Antes de comegar a exereitarse na beleza, 0 ator ddeve pensar nela come sendo dotada de aspectos bons {¢ maus, certos © errados, petinentes e inadequados. Poisabeleza, como todas as coisas positivas tem seus Iados sombrios, Se a audacia é uma virtue, a temer dade imelletida, a fanfaronads insensata 8800 se lado negativo; se a cautela, a prudéncta, sio qualidades positivas, o medo cego € 0 seu nogativo ¢ assim por diante. O mesmo deve serditodabeleza. A verdadeh boeleza tem suas raizes no éatimo do ser butano, passo que a false beleza esti apenas no exterior. O “exibicionismo” & 0 lado negativo da heleza, assim ‘como osentimentalismo, adogura, segolatria¢ outras vaidades tas. Um ator que desenvolve um senso de. booleza simplesmente para comprazer-e, para set proprio deleite, via apenas uma apurénela enganose, ‘um brilho superficial, um fig vera. Sua fnaldade deve ser adquiti esse senso unicamente para a sua arte, Se for capaz de extrait de seu senso de beleza 0 Ferrio do egoismo, estar fora de perio, ‘Mas podergo perguntar: “Como prsevel desempe= nha situagbes feias © personagens repulsivas sea minha eriagio tom que ser bela? Essa beleza no me Drivard da expressividade?”A resposta, em principio, continua sendo a mesme que para distingwir entre 0 {que ecomo, entre o tema 0 modo de Interpretilo, fentre a personagem ou a situagio ¢ o artista com un bbom senso bem desenvolvida de beleza e bom gosto. AA fealdade expressa no paleo por meios inesteticos insta os nervos do piblleo, O'efeito de tal deser: i ‘ental? Corpo e psicologia do ator " ho & nais fiiligico do que pricolégco. A Rodhcis inepcedora dn ste fceparlcds emis thos Ma enttcentnteretda, umtea sonagem ou situagio desagradvel preserva o poder Sr emltecimento'einspirato no publica. A bela om que rmelhante tena interpretado transforma fea co sn ta; por tas do particular assoma tntio o arquetip e este apela prinpalment, de {modlato,paraa mentee o expire do espectado. em tezde Ihedestemperaos eros ‘Uma iastragao adequada disso poderiam ser as falas do Ret Lear em que amaldigon sas fii, on toondo aldigGesumnas sobre as outa. Tomades Sep tadamente, ear certamente mio pertncem ao reine dh Beleza mas, no contesto de todas las, rim a {mpreeit de am segmento ds peguexecsado com ‘peratva beloza Al vemos o geno de Shakespeare fulcando belos melos como) para tar um tema lamente desagradivel 0 que). Este exemplo cls So expicewon or s1s0, nals do qe qualquer ni tmero de palaves podern feo, o sgniiado os thos da belezabistridnicn ‘Gom ents expeagbes em mente, podemos come: carazcndo ov seguinose simples exereiios em Be= rxERCICnos: Conepacon obser edo otis de belo eee sates nda se see ae ‘mare gor mals scons rn ue pos er wean beae Dep perms mene or Tladnesan come elt Fore Sessa Hare ‘Symone Sings? Co onl ae Bc Mey Sinttace? Orgad Igoe? Berea cas Jealismo? Dominio?" Ete, 18 Para o Ator i coments de longs pietes ress de observa acd sod oe um ons de verdad bles fn sx ‘ft vat gidoimente se derperundo et seat. Sen ‘tueruumonteereucorpoacomelarambelezne que sengugoa si “Scsde prs cic em tdn pare. ne converte me ‘Spee d bio, Agia ests pronto pars proseg cm ot ile exerci: “Comarar come antes com movinests spe e amps en tandocrecuiloscomatbelers qe sure dann ate quetadoo veorpcttjalmpregnado dene comece sentiua s6tgio ‘tee Nao hos seus eetics dione de un expen ‘Gert a etna bases come endo spenar ua ai ‘opel quendo tenis esonds no mas profundo dovea {or Evite ou mosinenton Se dangu Depts movimente com © ‘oo agin dont de sea peite.Repta ws qo eae ‘Srtmovimentor: modeler Sutagi, wo, leno. Prfee lus pers Fog ens movers do varie «come ‘ples Enero emu notin eve cadaosronte Iovimeatordeseesates, eos © at fas wos. Resist 8 ‘entgin de parecer blo Passesos agora iltima das quatro qualidades ine- rentes date do ator, alntegridade. CO ator que representa o seu papel como tantos mo- rmentos separados e sem relagio entre cada entrada © “ida, sem levar em conta o que fez em suas cenas prévias e-0 que estan fazendo nas cenas segulates, Jamais entender ou interpretaré seu papel como wm todo ou.em sua integridade. O malogro ou a incapact ‘lade para relacionar uma parte com o todo poderé tomar o papel inarmonioso e incompreensivel a0 es pectador. Por outro lado, se no comego ou a partir de sua ra entrada o ator ja possulr uma visto de si interpretando (ou enssiando) suas ltimas ccenas —e, inversamente, se recordar as primeiras ‘cenas quando interpretar(owensaiar)asiltimas cenas Testars mito mais apto a ver todo o Seu papel em Corpo e psicologia do ator 19 cada detalre, como seo estivesse vendo em perspee~ tivadesdealgumaelevagio.A capacidade paraavaliar or detalhes dentro do papel como um todo bem inte fade hab tard também o ator a interpreter cada um esses desalhes como pequenas entidades que se combinan harmoniosamente numa integridade sbrangento ‘Que novas qualidades sua Interpretagio obtera em virtude desse sentimento de integridade? Enfatizara Intutivamente os aspectos essenclats de sua persona- ffem © sesuirk a principal links de acontecimentos, ssi retendo com firmeza a atengio do pablico. A stuagio tomar-se-4 mais poderosa. Também oajudard desde 0 comeso a apreender sua pessonagem sein uitas vaeilagdes rxencici0s, Aecaptlr entalente os eventos do da ae seaboa do es: sun tntand deste aqule perndos guess complats ems tnesmos: Prac de cons gue suo cent sebarad de unt pr ‘lino ncioeofnal deca ur dla Recap as ape uments em sun emi, a gue came dels se dete ‘Smo ure rtade no emtana, combine com ous sro simaiegrade Tae ao com pind mal ng de a 8 vi Bins, ies abet scr esto om rigid vidas de penonages ister seu destin Ener mesma cota com par de tab, "Vata parca» ots que fesprerenam inte seuolios Gana anima, formas attra pagent ‘itmode-s coro onan pert Denar ent det ‘nae arts separa a gis podem dst cra fe ov sims somplets egies como 2nd clara ot ‘idm e anda que ae assemelhem s fts instances ‘ecter de dime 20 Para. Ator ator poset tm ae como se set wine Esoutsunt componpn mata tate prcbersus bose sepe {adur cou entader nals ou menos oops. A relapse ‘rlacio dentro de ad niade com ota todo, means Ai parentsc das cons Sepras de na pega trmarse- ie ‘itanente evden Conclu exerio ds tegunt mane: Didi sla onde catiosendo fon on errclor em dan pre. Pasa de unt feu vpresntacn tiers pu aor gue represents ipl tenes ona pin date tmdveldiantedo pb edicr ums das asennad Se fenta que est representa we pel depos sat do “pe Sm so devepresiments feu fie define, Aprons teow praceste de spuriin edesaprecinents como mane icemsmeson, ‘Un senso aud no comeoene nl constulapenar ume edesenolerosentimento de tee. Un oto mea co seem coneber a sua petsonagem om imate em te tic, spesa de todas m wansormagies qe posta ster na pest "ssc anpecto do exercco sol sbordndo no ltimon capa, ‘uno owpro do Gt Pie J Comp do Cumpre fazer aqui alguns comentiios suplementa- ressobre rradiagéo. Trradiar no paleo signifieadar, transmitira outrem, Sua contraparte é receber. A verdadelra atuagio é urn tconstante intereimbio de ambas as cols. Nao exis= tem momentos no paleo em que um ator possa permi= turse — ou melhor, permitir A sua personager — ‘manterse passivo nesse sentido sem correro isco de tenfraqueceraatencio do piblico ede eriarasensagio {de um viewo psteologico. Stbemor como o ator iradia e por qué, mas 0 que deve ele (a personagem) receber, quando e como? Ele pode receber a presenga de eur parceiros em cena, as agiese palavras destes, ou pode reeeber seu, Corpo e psicotogia do ator a ambiente ercundante, expecficamente ou em geral, Segundo sea requerido pela pega. Também pode re ceber a atnosfera em que se encontea, ou recebor ‘ois ou eventos, Em stma, recebe tudo o que gere ‘uma impressio nele como personagem, de acordo como significado do momento ‘Quando ator deve receber ow iradiar depende do conterido da cena, das sugestoes do diretor, da live fescolha do pripro atoru,talver. de uma combinagéo ‘esses fatores ‘No due se refere acomo a ecepgio deve ser execu tadae Senta, oator deve ter em mente ofato de que setrata de algo mais do que meramente uma questio {Ge olhare ouvirno paleo. Receber realmente significa ltrair para nosto proprio‘, com oxime de poder interior, as colsas, pessoas ou eventos da situagio Mesmo que seus parceiros ndo conhiegamesta tenia, ‘ator nunea deve, abem de seu proprio desempenho, parar de receber deles sempre que decida fazélo, Descobriri que os seus proprios esforgos despertario intuitvamente os outros alores e os Inspirardo para ‘que colabover “Assn, 0s nossos primeiros nove exercieio lang mos as bases para a tealizagio dos quatro requisitos ‘que sao Fundamentals para atéenica do ator-Mediante ‘ot exercicis psicolstens sugerides,o ator pode eu ‘mentar seu igor interior, desenvolver suas aptidbes para irradiar e receber, adquirir um sutil sentido de Jorma, enrquecer seus sentlmentos de iberdade, de- tenvoltura.calme ebeleza, vivenciaro significado de Seuser Interior e aprender as ver as coisas es proces ‘os em sua integridade. Se os exercicios sugeridos forem paciontemente cumpridos, essa e todas as on tras qualidides e capacidades mencionadas impres 22 Para.o Ator nario 0 corpo do ator, tomnando-o mais sutil © mais Sensivel, enriquecerie a sua psicologiae, a0 mesimo tempo, darthe-do, mesmo neste estigio de seu de- senvolvimento, um certo graude dominio sobre aque- lee Capitulo 2 Imaginagao ¢ incorporagao de imagens Aca peng Sio alta: horas de noite. Apés um longo dla, apés ‘muito tabalho e muitas impressées, experiéneias, gies e palavras, voce deixa seus nervos fatigados descansarem, Senta-e trangiilamente fecha os olhos, O que € que aparece, no fundo da escurid, ‘iante dos olhos de sua mente? Os rostos das pes: soas com quem se encontrou durante o dia, suas cémicos. Voed percorre de novo as russ, passa por eases familiares, 1é os cartazes, Passivamente, segue as imagens multicores de sua memoria ‘Sem perceber, voce deuum passo tris transpis as Soontetrar de hoje: e, em sua lmaginagto, surge le tamente vides e facassos de sua vida passada. Dese- 4s, devaneios, objetivos de vida, éxitos e fracassos, tesquecidbs e vagamente recorddos, aparecem como Imagens em sua mente. E certo que nto sio tao fies 0s fatos quanto as recordagoes do dia que acabou de pasar. Agora, em retrospecto, estio leverente mu ados, Mas voct ainda or reconhece. Com ox olhos da ‘mente, sogue-os agora com maior Interesse, com a on Para o Ator tengio mais desperta, porque estio mudados, rave ttontem alguns tragos de imaginagio. ‘Mas acontece muito mais do que isso. Em meio as visdes do passado, eis que surgem como lampejs, {gute al, imagens que Ihe si totalmente desconhe- Cds, Sao produtos puros de sua Imaginagdo Cria- tive. Aparecer, desaparecem, voltam de novo, tra~ tend com elas novas eriatoras que Ihe sio estranbas Nio tarda que elas se relacionem entre i, Comecem a de seu olhar fascinado, ood passa a seguir suas las: Voce sbsoreido atraido para estrenhos estudos ‘de expirito, insoitas atmosfeas, para 0 amor, dic Felicidade e infelicidade desses hospedes imaging ros, Sua mente esté agora inteiramente desper itiva, Suosproprias reminiseencias empalidecem ada ver mais; as novas imagens sio muito mais fortes Go que aquelas. Diverte- 0 fato de que essas novas {tnagens posse suas propras vidas independent tespanta-o que elas aparegam sem que as tena com alo Finalmente, esses recém-chegadosforgam-n0 a Shuervi-los eom maior penetragso do que as simples finagens da memériaeotidianacesses fascinantes hos peddes, que suryem do nada, que viver suas proprias Vidas plenas de emogses, despertam seus sentimen Nase Riocorre uma reagaa Vacé te chora com eles. ‘Como magicos,sscitam em voot um desejo irzefret- Nel'de tomarse ui deles. Entabula converses com les, vese agora entre eles, quer atuar —e atua, De lim estado de espirito passivo, levaram-no a um tstado eriatioo, Eiso poderda imaginacio. thtorese diectores, como todos os artistas ‘estio muito famillarizados com esse poder. Sempre eercada de imagens”, disse Max Reinhardt Imaginagio e incorporagdo de imagens 25 ‘Ao longo de toda uma manha, escreveu Dickens, ele Sentourse emseu gabinete de trabalho esperando que Oliver Twist aparecesse. Goethe observow aue ima fens inspadoras suger diante de nés por sua pro Dri inicativa, exclamando: “Aqui estamos!” Rafael ‘iu uma imagem passar diante dele em seu quarto e fast fol a Madonna da Sistina, Michelangelo excl fnou, ent desespero, que imagens o pesseguiam © © forgavam gesculpir suas Aguras na peda, ‘Mas, embora as Imagens Criativas sejam indepen- dentexe mutiveis ein st mesmas, embora sejam rep lasdeemegiese desejos, oator,enquantotrabalhaem ous papels, nio deve pessar que elas Ihe sursirio Inteimame te desenvolvidas erealizadas, Nio. Parase completaem, para atingirem 0 gran de expressi {de que satisfaga ao ator, elas exiirio a sua colabo: taste ativa, Que deve oator fazer para aperfelgos-las? Deve lazer perguntas a essas imagens, como a8 fara « tum amige, Por vezes, teri até de Ihes dar ordens rigo- fosas. Medificando-se e completando-se sob & in~ ueneia de suas perguntas ¢ ordens, elas dario rs- posts visivels sua visio interior, Eis um exemple: ‘Suponbamos que voce vai interpretar Malvolioem Noite de Reis, Suponhamos que vocé quer estudar 0 tromento em que Malvollo se acerea de Olivia no Jardim, aster recebido uma cata misterions que oe pie ser "dela". E nesse ponto que vocé comecs & {Ezer penguntas como: “Mostre-me, Malvolio: como iransporia voce 08 portbes do Jardim e, com um sor- too, avangaria na diregio de sua “doce amada’?” A perauntaineitaimediatamente a imagem de Malvolio Rigo Voee o ve a distancia. Ele esconde spressada- sente a zarta sob sa cape, para mostri-la mals tarde om triunfante efeitol O pescago estendido, 0 rosto 26 Para o Ator profundamente sério, ele procura Olivia. Ai est ela! Como o soriso distorce o osto de Malvolio! Nao The ‘esereveu ela: "Teus sorrisos fcam-te bem.."? Mas Seus olhos, sorrrie também? Oh, aio! Bles estio Slarmados, ansiosos e vigilantes! Eles espreitam por tras da mascara de um louco! Sua preocupagio € seu paseo, em elo modo de andar! Suas melas amarelas om ligas parecem-he fascinantes e sedutoras. Mas que é isso? Maria! Essa crlatura intrometida, ssa peste também esté aqut,espiando-o do canto de seus Sihos maliclosos! © forrisa dissipa-se do rosto dele, fesquece sss pernas por um momento e seus joelhos Sobram-se levemente, involuntarlamente, e toda a f~ {gun tai sew corpo nao to jover. O rancor brilha fora em seu olhar! Mas o tempo € curt. Sua “doce ‘ama’ aguatdal Sinais de amor de apaixonado desejo, ddevein serdhe dados sem delongas! Sua capa ma fpertade, sen passo mais répido, averease dela! Len- lumente, secretamente, tentadoramente, uma ponta da carta “dela” aparece por sob a capa. Seré que ela thio a vé? Néo, ela alha-o no rost...Oh 0 sorriso! Foi fesquectdoe agora ressurge quando ela orecebe com: “Que significa sto, Malvolio?” “Dace dama, ob oh sTusorris. ‘O que foi que MalvolioThe ofereceu neste pequeno ‘desempenho"? Foi a sua primeira resposta a sus interrogigio. Mas vot’ pode sentirse insatisteto, Nao lhe parece ser a coisa certa; 0 "desempenho” dlexow-o frio, Faz mais perguntas: Nesse momento, Malvolio nio deveria mostrar uma postura mals digna? Seu "desempenho” ndo carregava demals na satura? Nao era velho demais? Nao seria prefer “Yé-lo” como uma figura algo patética? Ou talvez Imagimagao e incorporacdo de imagens 27 nesse momento, quand ele acredita ter aleangado 0 tinde objetivo de toda a sua vida, ee atinja 0 ponto femauesuamente éabalada, scudida,e lead belrada loucura, Talver ele devesse parecerse mais com um buffo, Nao deverla ser ainda mais velho e riiculo? Seus desejosibidinosos no deverlam ser mais subi nhados? Ox talver sua entrada fosse valorizada se Malvelio cutssase uma impressio algo jocosa. Que tal se-ele Tembrasse uma crianga ingénua © um tanto fnocente? Esta inteiramente desconcertado ou ainda Ccapaz de conservar os sentidos sob controle? Muitas gerguntas como estas podem surgir na mente do stor enquanta traballa um papel. Ai comes {colaborasio dele com a imagem. Vocé orienta ¢ ‘coneti sta pervonayem fazendo novas peryunta, fordenandorhe que Ihe mostre diferentes variagbes de possiveis modos de atuar, de acordo com 0 seu gosto {oucom a laterpretagio dada 4 personagem pelo dire- tor) Aimagem muda sob oseu olharindagador, rans forma-se repetidas vezes, até que, gradualmente (ow subitamene) voce se sentesattsfeito com ela. Apart ‘desse instent, sentra suas emogses estimulladas © 0 deseo de nterpretaro papel acende-se-em voeé! “Trabalhindo desse modo, estard apto a estudar © crlat's tun personagem mais prafndarmantn lr mais rapidamente, tamber); nio estara confiando spenas fo pensamento comum, em lugar de "ver" estes pe fguenos “cesempenhos”. O racioeinio seco mata 8 Iinaginagie. Quanto mais voce sondar e aprofundar sia mente analitca, mais silenciosos se tomario os ‘seus sentinentos, mais fraca a sua vontade © mals pobres as oportunidades propiciadas&inspiragio. 'Nio existe pergunta que no possa serrespondida esse modo. E claro, nem todas as perguntas serio 28 Para 0 Ator respondidas imediatamente algumas so mais intrin- ‘das, mals complexas do que outas. Se voce pen tar, por exemplo, qual 60 relacionamento entre sua personagem eas outs da pega, a resposta cera nem Sempre viride imediato, Por vezes, horas, ou mesmo ‘igs sero precisos para que voce "veja” a sua perso= rnagem nessas diferentes relagées, ‘Quanto mais o ator trabalha em cima de sua imagi- nagio, robustecendo-a por meio de exercicios, mals ‘edo surgra em seu intimo ma sensagio que poder eserever come algo assim: “As imagens que vejo com ao da mente tm sua prpsla picoloen, & semes Thana das pestoas que me rodelam em minha vida cotidiana. Enfretanto, hi uma diferenca: na vida coti- ‘Gana, veado as pessoas somente por suas manifesta- ties exteriorese nada vishumbrando por tris de suas ‘expressdes faciais, movimentos,gestos,vozes e ento~ hagbes, eu: poderia jugar erroneamente suas vidas Interioes. Mas isso no oeorre com as minhas ima sens eritives, A vida interior delas esti completa- rente aberta minha contemplagio. Sio-me revel das todas as suas emogées, todos os seus sentimentos, ppaixdes, pensamentos, seus propésitose desejos mals fotimos. Atzavés da manifestagio exterior de minha imagem — ot seja da personagem que estou traba thando por meio da minha fmaginagio —, vejo sua vida interior” ‘Quanto mais amide e mais atentamente voce othar dentro de sua imagem, mats depressa ela despertara fem voce aqueles sentimentos, emogoes e impulsos Volitives tio necessérios a sua interpretago da perso- nnagem Esse “olhar” e "ver” nada mais € senio en~ “lar por meio de sua bem-desenvolvida e flexivel {maginagio. Michelangelo, ao eriero seu Moisés, nio Imaginagdo ¢ incorporacdo de imagens 29 46 “vi” 0: méseulos, o ondulado da barb, ‘Saroupagem mas, indubitavelmente, "vit forga interior de Moisés que tiahaeviado esses mis- ‘los, ves, barba, dabras da soupagem e toda a com= posigio rimica. Leonardo da Vinet era etormentado pelaardente vida interiordas imagens que "a Essa G uma das mals vallosas e importantes fungies da Imaginagio, desde que o artista se esforce por desen~ volvé-la-em alto gra. Comegaré por apreci-a assim ‘que se apreeber de que no necessita “espremer” seus tentimentos parsextrarlosde seu eu, de que cles ‘Surgirio por #1 mesmos do seu intimo, sem esforgo, ‘com desembarago, assim que voré aprender aver" Pricologia a vide interior de suas imagens. E, assim ‘Como Mickelangelo "vin" aforga interior que crow 1 spaénciaexterna de Moises, também voce, se "vie" vivenciar a vida interior de sua personagem, seri sempre isstizado a encontrar novos, mais origina, tnais corretos e mais adequados metos de expeessiv- dade exterior no paleo. ‘Quantomais desenvolvida éa sua imaginagio, ata 6s de exercicios ssteméticos, mais exivel edi ela fe toma, As imagens sucedem-se com rapidez cres- Cente: formar-se-d0e desaparecerio depressa demais, fem fagaz seqiencia. Disso pode resultar que vooé as Derotantes de elas poderora despestar seus tos. Voce deve possusr suflelente forga de vontade, tnais do que normalmente exerce nes tividades cot dianes, para conserviclas diante dos olhos da mente por tempo ruficiente para que elas afetem e desper- tem seus proprios sentimentos. [Eemque consiste esta adicional forga de vontade? No poder de concentragio, ‘Antecipo-me i sua pergunta: "Por que deve dare 30 Para o Ator 0 laboriosoesforgo de desenvolver a minha imastns {ioe eplicalaao trabalho em pecas modernas,natura- fistas, quando todas as personagens sio tio dbvias ficels de entender, quando as falas ¢, situ fornecidas pelo autor cuidaram de tudo?” Se essa éa sa pergunta, permitame discordar.O que oautorlbe eentzegou, at forma de uma peca escrita, é a eriagio “dele, no. sua; ele aplicono talento dele, nao o sev ‘Mas qual € 8 sua contsibuigio para a obra do autor? Em meu entender, 6, ou deve ser, a descoberta da profundidade psicoldgica da personagem que the é Beda na pega, Nao existe um ser humano que seja SSbvio e facil de compreender. O verdadeiro ator nto ‘ealiard pela superficie das personagens que inter- preta nem Ihes impori seus maneirismos pessoais € [varlavels. Sel perfeitamente bem seresse o costume Iingamente reconbectdo e praticado, hoje em dia, em nosse profissio. Mas, seja qual for a impressio que {sso posse causarsthe, permitasme a liberdade de ex: pressarane sem restrigbes sobre esse ponto. {E um crime acorrentare aprisionar um ator dentro dds limites de sua lassim chamada) “personalidad”, onvertendo- assim mais aun trabalhador escra ‘ado do que num artista, Onde esta liberdade dele? ‘Como pode ele usar sua prdpriacratividade e origina~ dade? For que deve ele apaecer sempre diante do publica como uma marionete compelida « fazer 8 Inesima espécte de movimnentos quando os corde sio purados? 0 fato de que os autores, pablico,critcos © Etéos proprios stores moderos tenham se habituado ‘Testa degradagio do atorartstanio torna a acusagio inenos verdadelra nem 0 mal menos execrivel ‘Umdos mais decepeionantes resultados provenien tes desse tratatento habitual do ator foi fazer dele umn Imaginacao ¢ incorporagao de imagens 31 ser humano menos interessante na paleo do que inva Favelmente oma vida prvada, era tnfiitamente tnelhor pao teato se invero prevalecesse) Stas “erlagies” no sao digas dele proprio. Usando 50- mente osseus maneirsios,oatoracaba desttuide de Innaginagio, todas as personagens fornan-se a mesma paraele ria, acepgéo rea, emostar roves olss, Mas que novidade existe nos afetados Ianeisns e elichés do ator agilhoado?O profun- {Tamente escondidoe, hoje em dia, quase complet imente exquecido desejo de todo verdadeio ator & txpresateafirmar se propio eo, po intermédio Gevseus papéis. Mas como poder fare iso, ncorajad,solitado,namafora dos casos, arecorer Sos seus manerisins, em vex de & sua imaginacio {rlativa?Nio pode, uma vez que a imaginagi riativa Cram dos principals canals através dos quae o arta tnisteteneleencontra 0 modo de expressa sta ro ria interpetagio individual (e, portant, Seripre Unica) chs personagens que retmta, E como ia ele ‘expressar su ndivdualidadeerativase nao penetra, unto pode penetrar profundament na vida interior das promlts pereonagens,pormelo de sua imagincio Tstou inteiamente preparado pars encontrar ceria discordinein com esses pontor de vistas e um sta belo menos, de que o ator esti dedicando alguma Fellexio ao problema, Nao obstane, no intevesse da trzumestegio, providenciando o melhor sito Neste eo recomendo 0 propio poder da imagina {Bo, Comece fazendo os exereicios sugeridos que se Scqueme voce poderd mudar de tia depois de ver Sehtir até que ponto desenvolve sua capucidade de 32 Para 0 Ator penetragio enquanto trabalha seus papéis: como suas ppersonagens The vio parecer interessantes e comple- as, ao passo que antes the pareciam tio ordinérias, desensabidas © dbvias; como The revelario muita ‘aracterstcas psicoldgicas novas, humanase inespe: radas, ¢ como, por conseguint, sua interpretagio se tomaré cada vez menos mondtonal ExERCICIO 1, Inicie a seu exercio com recordagics de eventos simples ¢ lees no desu propria emoges ower tins ‘Aida real Teme ecordaro mar mer possivel de deta. {Conceive nest recordagies, rocuranda no sonper Miso ‘Seton concentr, ‘Simaluneamente com ere exerci, comoc troiando-e em Spurece aoe sis desuamene. Fogo seguinte modo epee ‘ili, sbr- uma pon ao sean lina ale eh gue imagem sa palavaesurgivem seuespit isthe esata Imaginar cola, bm ves de se nar br eonceppios satan, Inunimadan, dersan ots Ae sages 50 de met pooca tl telefone © le com gut, 00 Me stquer pose he et aber, de sora como seu id de ino num dado momento 04 de cord co CSREES fatto aoe poe Jepararse done a improv SSR gue tm w agree cn ee tern ae se eer Cpr ning, nem mesma por vac, se Phedecet ‘pote pee coplnante, agar Be prio eo an «Santa mmente nl presets om stn oun {SU lat apdande ert iri a Se TEER, tb pletmeate eld pref © dso av SSUES fem tomo uma lurosentadrs magi “Eastin sueetandnse dense moda, esuiblecendo de cade ea oncgo cums fin me seni plenaconangne SVincoma te uo pecan als parte confer acerca 3s Cina lierente amie ofa Improvisagao e conjunto 8 Sear eeenacte shaccabieeeinen cremate earn armoire tnatetraen open teae ceoet Sruchangemnecrteamsiconsrt sbigheaubieeteiteetantvee’ nema eackimecmec Settnnienen cee etnenenee herd ceil omareda ae Sopa luuncatibtercanthe tas sghimorvnnia pas or oro un ont oie "Hous ow slogan Ila, deine can tarts pares us psclose ry Para. Ator Improvindors Matnerte vag do eertlonio ado de cada ““fepossimaamaladn um ubite nbmere de pontose eto astaligaiossttonaco ostostustor pases ene comese ‘odeseche duimprovunio vod poe camegaragor mporae ‘vs yocessdador ind dew or modo ete aera [iol pre mun ote is pare nr tine pe ButEnaceeruacertsumowionseunve mast ena ‘Seloescolhidu tna prove ti ordre ula neseatades na mproisgo me= dane sw do diferente gealidades, conn os oven de ‘Moder vor, tar ou ina spatdamente ou qualquer mbinigi que dene aarp mesmo; ou ober tent ‘Mae tae, pds mapa wm cen dfinido em qu ode sori pty en dopblig eim eiren ovr ume sm seeeversesprescriando na pees de 2; pate cso vats una oupa imino pried se Tid Tousen cots serv como necendaesaiiona ‘ins deren ere inn. nporave que apear de drt novar eerie nessa der ue vod tnvedun um cero pdr do enzedo we isin ‘Rene or us eurcco, vce pode, dope desu omg, a one seg a mats tae, poder muda ‘nbc norte dor onto na segs meet “Quan tversapetada con soe decombinases, ecomece top etecco com am wove principio © fin. «om ode a ‘opto de necesndaden © com anes, sm Qulguerenedo PeOrevutad deste enerclo qe ocd detnave a pkg as quis podem Ser {Sil iodide on de adver ‘Qo am tm ro gaa «grup pode eeaer um ato cemagar ert, prinetpiando ona vee mas plo eb ‘nent dacontatsewidade,tlcoma bi desert otniideste ‘erp estar pont para 0 xeguinte experiment eco- Therma cena de peg qe nab ds wembros teas fo plo oneal nem tno nel Dist ot pet ior Therm dc memsbror pn" Siretoresaitarthe ue ecene ‘tent comeg eo final da cena eed. Depot coshe Soda ented Scena comecar tprontvndo th ato {sormsda Nao se deveam deals du paola das person fens gue ctu oterpeando Nag decorem ar sn, com eee tke das do gomegs« do nal. Deven que toda tna © ‘uence Sera de su pops ncaa de tmprovn ‘io como er enrcci anteriores Pe delamar 8a “punt Gr que teapot dar ecrae pol ator, as oreare. reer say dels ta memo oct ELS detvinuardeliterndonente sim debts sor Ns tent pram, devenvlve as ut caacteiggbt cso conti atngio ser dave nuela"vor rat que gt ‘st dopuol aye sia desempenhand insist co atoms ‘Ser incrorados- tio os repenar 50 Para o Ator “Tendo ssi ches ao inal cen, pear a seu “atetar” Sastheead masoumen no melo Comecementioatmmor ‘SG de nor dee oils eae pty Intermed it ie prsrgas dt 9 al. Dense modo, peenchendo {twos psa pr, Loge etc apo nterpeta a ce {trie taleom sca plato, snnenda sempre plc uduenjunte mpriador Paatia ada vermatsconveneios $e gc: men tabla vara pep de erdae, om todas ab Soustioyfecsrdade) 6 detre do muon anda asim sto ies pra improve cratvreat,« Topo est convict ve ver cm eave caacnde em uu sepunde ware "Oprano ae comecar enti devenvalver os camctsizaie, Bactuericn someon ceament precben, teoteNo de flan com sigue de ua propre ade sr ‘Ao concluir este capitulo, fazse necessiri acres center uina palavra de adverténeia, Se, enquanto m= proviss, voce comeca a sentir que esti fieando insin Cero ouafetado, pode tera certeza de que isso resulta a interferéncia de sua "ligion” on do uso excessivo te palevras desnecessérins. Deve ter a coragem de tonflar completamente em seu esprito improvisader. ‘asucessdo pstcoldgica de eventos interiores Gen- tnentos, emogbes, desejose outros impulsos)aue The falaun desde as profundezas de sua individualidade Cativa,e-nio tardari em convencer-se de que essa ‘yo interior” que possbt aunea mente, "A par dos exertion de grupo, €altamente aconse- Ihivel continuar os exerciclos individuais, porque ambos se complementam, nio se substituem entre si Capitulo 4 Atmosfera e sentimentos individuais Senjennin.tcamonne a Nio penso que soja ertineo dizer que existem duas diferentes concepgses entre atoresarespeito do paleo fem que favestem todas as suas experangas © no qual Alespenderio 8 maior parte de suas vidas, Pas alguns deles,ogalco nada mas ésendo um espago vazioqwe, de tempes em tempos, xe enche de stores, earpintet rove maguinistas, enirios eaderegos; part eles, tudo © que allaparece é apenas o visvel eo audivel. Para ‘outros, oexiguo espaco do paleo é um mundo intetro, Impregndo de uma atmosfera tio forte, tio magne tica que dificilmente suportam seperar-se dele depois ‘gue. paro cai no final de uma apresentagio Em tempos idos, quando uma aura de romance sind evolvin « norst profisoao, vs aloes pasa freqiientemente noites encantadas em seus eamarins vazios, 01 entre pegas de cenério, ou vagueando no paleo semt-luminado, como o velho tragico em O Canto de Gisne, de Anton Chekhov. Sus experign- ‘as de tantos anos ligow-os indinsoluvelmente a esse palco cheio de um encanto migico. Bles precisavam tessa atmosfera. Esta hes dava inspiragio e fore prs suas futuras interpretagdes, 32 Para 0 Ator Mas as atmosferas sioilimitadas © podem ser en ‘contradas em toda parte. Cada paisagem, cada roa, asa ou sala; urna biblioteca, um hospital, uma este ral, om ruldoso vestaurante, um museu; # manhé,o fentardecer, a noite; primavera, verdo, outono © in- ‘vero — cada fendmeno e cada evento possui sua propria atmosfera particular ‘Os atores que posstem ot reeém-adquiriramamore compreensio pela atmosfera de uma performance “Saher muitissimobem que fortevinculoelacriaentre les eo espectador, Sendo também envelvide par ela, ‘0 proprio espectador comega “atuando” juntamente ‘cam os ntores. Um desempenho coereivo, iresistivel fesulta da agdo reciproca entre 0 ator e 0 espectador. Se asatores, diretor, autor, cendgrafo e, com frequen cia, os musicoseriaram verdadetramente a atmosfera pata a performance, 0 espectador nio sera capa de The permanceer distante, mas, pelo contro, eagiri ‘com inspiradoras ondas de amor econflanca “Tambeém € significative 0 fato de que a atmosfers ‘aprofunda a percepsio do expectador. Pergunte a si mesma de que modo, como espectader, perceberia a esta cena se exta fosse interpretada diante de voce {de duns manciras — urna sem atmosfera ea outra com tla, No primeira caso, apreendevia indubitavelmente ' conterido da cena com 0 seu intelecto, mas seria incapa de penetrar em seus axpectos psicoldgicos tio ‘rofndamente quanto o faria se deixase aatmosfera {4s pega ajudio, No segundo easo, com a atmosfea reinando to palco, seus sentimentos [e no apenas eu intelect) seria acordados e estimlados. Sevan entidas o contetido e a propria esséncia da ce ‘ompreensio seria ampliada por estes sentmentos.O ‘contetido da cena tomar-sesia mais rieoe mais signif Atmosfera e sentimentos individuais 53 ‘ativo & sua pereepcio. Que seria do contetido da ‘ena deabertura vitmente importante deO Inspetor Geral, de Gogol, se els fosse percebida sem sta st mosfera? Amenamente resumida, a cena consiste nos fiuncionsins eomruptos preocupados em discutie fo anas de escapar i punigio que esperam com achegada Go inspetor de Petersburgo. Dotemos a cena de sua atmostera prépriae vélacemos reagiremos a ela de tum modo mutto diferente; através da atmosfera, per teberemoso conteido dessa mesmacena comosendo © de catistofe iminente, conspiracio, depressio & horror quave “iistico”. Nio s6a sutileza prioldgiea de alma do um patife nos sera revelada atraves da atmosfera da cena de abertura, nio s6.0 humor dos fgoltes a que Gogol sentenciou seus herois (Nio ‘esponsabilizeo espelhe quando & 0 seu proprio rsto Aue esti contoreido”), mas todos os fancionérion as- Suminio nevo e maior significado, tomando-se simbo- los, retratando peeadores de todas as espécies, de todas as €pocasetodos os lugares, sem que, ao meamo tempo, deixem de ser carateres individuals com todos os seus tragos peeullares. Ou tmagine-se Rome dizondo suas belas palavras de amor Julieta sem a atmoslera que deve rodear esses dots seres enamra- Gos. Poderemos ainda deleitar-nos com a incompar vel poesia de Shakespeare snae senteomos daft amente une ntida auséncia de algo que veal, vitele inspiador.O qué? Nioé préprioamor, aatmosfera Beamor? Como espectador, voué munce teve essa peculiar sensagao ée “estou olhando para um espaco psicolo lcamento outa” enquanta assstew uma cena repre Sentada ne paleo? Era uma cena destituida de atmos fera. Nao recebemos também, muitos de nés, sense 54 Para.o Ator es analogamenteInsatisftirias quando uma atmos- fera cenica era falseou 0 verdadeiro contedido da cena? Recorda muito bem uma apresentacio do Ham- fet em ave, na cena da loucura de Ofelia, os atores criaratsacidentalmente uma atmosfera de leve medo, ‘em vende profinda tagédia e dor, Fl surpreendente ‘er quanta hunor indeliberado essa atmosfera errada provocou ein todos os movimentos, palavraseolhares a pobre Ofelia! ‘Y atmosfera exerce uma Influéncia extremamente forte em nosso desempeno, Voet ji notou como, in Voluntariamente, muda seus movimentos, fala, com= portamento, pensamentos © sentimentos assim ave tina atmosfera forte, contagiosa, e como a in foéncia dela aumenta se vocé a aceitar erender-se a clade bom grado? Cada noite, enquanto atua, subme- tendo-se a atmosfera da pega ou da cena, voce poderi Aeliciar-se 40 observar ov novos detalhes © nuancas “ue surgem por s! inesmios de sua iterpretacio. Nio precisard apegar-se covardemente aos clichés da tuagio da véspera. O espaco, oar em redor que voce fncheu de atmosfera sempre sustentara e despertari ‘novos sentimentos ¢ impulses cviativos. A atmosfera Tncita-nos a atuar em harmonia com el. ‘Que # esse incitamento, donde provém ele? Em termos figarativos, provem da vontade, da Bory ‘namica on impulsora (chame-a como quiser) que vive nu atmosfers. Experimentando, por exemplo, lime atiosfera de felietdade, deseobriremos que sua ontade desperts em nés 0 deseo de expansio, de lbertura, de desdobramento, de conguista de expo Suponhe-se agora uma atmosfera de depressio ou Tuto, A vontade dessa atmosfera nio serd completa mente inversa? Nio tenfiremos, nesse caso, um im Atmosfera e sentimentos individuais 35 pulso de contragio, de fechamento,até de diminuigio Ao nosso proprio ser? ‘Mas admitase que desafiamos (80, por um mo- mento, com: “Em atmosferas fortes, dindmieas,t come ctistrofes, pinico, dio, exultagio ou heroismo, ‘svontode delas, seu poder instizador, 6 bastante 6b- io. Mas queacontece essa forca poderosaem meioa itmosferasealmas e pacific, como um cemitéri es- ‘auccido, a tranqillidade de uma manhi de verio ouo Sllencleco mistério de uma velhafloresta?” A expli {gi € simples: nesses easos, acantade da atmostera é Sparentemente menos forte apenas porque nda € tio bviamente violenta, No entanto ela esti presente e Iniluensis-nos com tanta forga quanto qualquer outta stmosfera. Um nio-ator ou uma pessoa desttuida de sensibiidade artistica manterse-a provavelmente passive na atmosfera de ume tranaiila note enlua ‘ada; mas um ator que se enfregue totalmente ala nso tarda em sentir uma espécie de atividede criativa ge- rad em seu intimo, Uma apés outea,aparecerao ime- ftens dante dele que o atrario gradualmente para pripris esfers delas, A vontade dessa note tranquil logo xe transformard em seres, eventos, palavres © :movimentos, Nao foi atmosfera de aconchego, ea- tanto eamor que vereava a laretra na pequena casa de John Pribingle (© Crilo na Lareire) que dew vida, na iinaginsgio de Dickens, ao obstinado bule de chi, fad, a Little Dote sua etoma companhia, Tilly Slow: boys até ao proprio Pirbingle? Néo exlste atmosfers desprovide de dinimica interior, vida e vontade ‘Tudo oque se precisa para obterinspiragio vindadela Eabrinmo-nos ao seu inflaxo, Um pouco de pitice nos ‘ensinan como faze Para fins praticos, devemos agora enunciar dois fa- 36 Para Ator tos. Primeleo, tomos que fazer uma distingio clara fete os sentimentos indieiduats das personagens eas ‘gin ao dominio dos sentimentos, sio inteiramente Independentes mas das outeas e podem existirsi= ‘multsneamente mesmo que formem completos con trastes. Citemas alguns exemplos extaidos da vida Imagine-se uma catistrofe de rua. Um grupo nume= oso de pessoas cerca o lugar, Todas sentem a forte, Geprimente, assustadora e torturante atmosfera da ‘cena. O grupo esti todo envolvide por ela e, no en tanto, & improvivel que encontremos sentimentos [dnticos em dois individuos quaisquer dessa mult- dio, Um permanece frie e insensivel ao acontecl- mento, outro sente uma forte satisfagio egoista por tio sera itimas o teeizo(talver 0 poicial) esti em plenaatividade, dentro do espirito de quem euida de Seunegocio,eo,quarto mostrise chelo de compairio ‘Um atew pode manter seus sentimentos céticos numa atinosfera de reveréncia © devogio rligiosas, tim homem enlutado pode levar a dor em sua alma ‘mesmo quand ingressa numa atmosfera de alegria Felicidade, Portanto, ao estabelecer uma distingio centre 0s dois, devemos chamar as atmosferas sent- ‘mentor objetios, em contraposigio aos sentimentos {ubjettvos individuals. Depots, devemos estar eons cientes do prinefpio de que duas diferentes atmoste 4 (sentimentos abjetivos) nd podem enistir simul- tancomente. A atsoslers mais forte derrota inevitl mente nas fraca. oltemos a dar umn exemplo, Tmagine-se um velho castelo abandonado, onde 0 praprio tempo parece ter parade ha muitos séculos & preservado, em invisivel mas obcecante gloria, os Densamentos-e as faganas, as mégoas e as alegrias de Atmosfera e sentimentos individuais 57 seus hubitantes hi muito esquecidos. Una atmostera Imisteriosa,tranqiila, impregna esses sales, coredo= res, pores etores vazios, Uin grupo de pessoas entra no eastelo, tazendo consigo uma atmostera ruldoss, alegre, despreocupad, «que nao falta rsos egargt- Thadas. Que acontece agora? As duas atmosforas en- trechocaim-se imediatamente num combate mortal, rio tarda muito para que urna delas se revele a vto- rosa. Ou o grupo de alegres pessoas, com sua atmos fra, se submete a atmosfera solene e imponente do velho ssstelo, ou este se tora “marta” e "vari ‘despojido de sew antigo espirito,e detua de contarstua histria sem palavrast Esses dois fats, devidamente considerados, confe- rema ores ediretores o meio pritico paractiar certs t’feitosno palco:o confito entre duas almosferas con- trastanes ealents ou sibita derrota de uma delas, ou (os sensimentos individuais de uma personagem the vam una luta com a atmosfera host, resultando na vitdriaon derrota da atmosfers em face dos sentimen tos individuats, Esser eventos psicolégicos no paleo erianio sempre suspense para o piblieo, porque todos os contrasts, ‘ollsdes, combates, derrotasevitérias que li ocorrem lever ser levados & conta dos fortes, se aio os mals fortes efetos dramaneos da performance. Os contas tes no alco geram essa almejada tensio num plata, enquanto a vitirla ou deztota com que a lta tennina propoiciona ao piblico uma forte satislagio estética, ‘ave pode ser eomparada 4 deconente de um acorde musealrerolvido. ‘Muto pode ser feito em beneficia de uma pegs desse modo, mesmo que as atmosferas sejam apenas ligeiramente sugeridas pelo autor. Existem nummer 38 Para o Ator sos melos, puramente teatras, pelos quas se eriam ‘Rhonfers no paleo ainda que nie seam indeados pelo ator tues, coin suas sambras ecores:cendros, Som ses contoaas pela forma decompo Sor efettos muscnse snoros; agapamento de to- 0’ Sat coun com toda una varedade de timbres, us movtmentos,paneas, mudanges de ito, todas [tapas de teitentsticon, mareagiese mane {estar Priticamente tudo o que o pubico pereebe te alo pe se v0 propos delaras Taxou mesmo rerilas Stes que o dominio dare 6, rimordialmente o dominio dos sentimentos, Uma bos verdadei detntgio sera que aatmosferade cada pega de arte & seu sorogi, sua sina senate, Por consegute também a atimaocoraio de todas «deca perfor. tnance no pale, Pars que so igue claramente en- tenaldo, ganas dma comparacio, Sabemos que todo serhuman normal exercetnés pineal fangies ps ‘Sides: pentamentes,sentimentone inpulos voll {on Imaginemes nso. por im momento we human completamente desprovido da capacidade de oni urn set hemano que possa set qualifieado de tmtetramente “insensvel Imagineros ainda que {ne pemcumenton abies © concepeber intelectual Sioemtan por um lao, seur impels volitivos © foes por out, conttam mtuamente © se encon im egal nrc, en tonentte st Que espécte de impresdo tl pesso in ‘Sieve ened? Sena std haem SSrlhumano? No se aprerentara a seus os como uatntgutn' un ta itlget rea eo tTemamentecomplexo® Semethante maquina no he fhrecera estar mum nivel Inferior ao de um se hu $$$ re Atmosfera e sentimentos individuats 59 mano, cas és fangies (pensamentos, sentimentos& vente! devem gabahar cm conjunto © em lens ‘Os nossos sentimentos harmonizam as nossasidéias ‘eimpulios votives. Nao apenas isso eles modifica, ‘ontrolam © aperfeigoam as idélas e os impulsos, to. rando-os "humanos”, Uma tendéneia para a destaigio surge nes seres humanos que sto destitdos de seni Imentos 9u 0s negligenciam. Se quiserem exemplos, folheiom as paginas da histéria. Quantas idea pol «as ou ciplomiticas convertidas em agio sem serem onttolalas, nodifieadase purifcedas pela influsnela de sentinentos merecem que Ihes chamemos hum has, bensvolas ou constutivas? Existem efeitos dent ‘os no domino da ate. Uma performance desprovida de suas stmosferas geraaimpressio de ummecanismo, Mesto que o piblico seja capaz de apreeiar a exce= lente tecnica e habilidade dos artistas eo valor da pees, poder aio obstante, permanecer fio, sem que todo dlesempeno o impressione ou comovs. A Vida emer ional das personagens no paleo € soment, com aras ‘excegies, um substituto da atmosfera Tss0 & especial tmonte verdadeizo em nossa era intelectual e rida, em ‘tue tememos os nossos propries sentimentose os dos dutros. Néo esquecamos que, no dominio da ate, no teatro, mo hs desculpa para banimento de atmoste= ‘as. Um individuo, se assim o desejar, pode preseindi de seus sentimentos por algum tempo em sua vid privada mas as artes, e.0 teatro em particular, Aiziaham-se lentamente da morte se as atmosferas delxam de resplandeeer através de suas criagies. A arande nissio de ator, assim como a do diretore a do tor teatral, 6 salvara alma do teat e, concomitante- Imente, futuro da nossa profes, 60 Para o Ator aso de amos a ete arent 0s 8 Se i atta css enten gr ele 08 ta ign ein sage -exenctci0 rarer nna ore = iter atmoaerasporaue the pereeamy fica, aio “hestmene "Preste especial stengio ao fat de que Eat rere glomeadercs chara a ee are = relsngcns lmpregnandoa vida de que ela é umn parte inegrantc a rea tae eo see etn ae elas se mowvimentar © flan et Barmonta com Ape vobservagio, quando asus capacidade parm a 2 Fi efceaomente trina ago snerefeaa tga Conon Se trrentarerr com Seine ounce Tira tm or Meas aecencacrtcieciam ie sce aos eet ter nese Resets te riseore eee vem Srpahaermee dlp Blewett Tm me, faa ur SIRSERGa ge extreme ato, ria de forge de Mimi monte don cntio cavalvidos nesta mostra» Eagora observe a ce a pe ‘Guar dh melts. Aton ritmo do evento. Kscute 0s Atmosfera e sentimentos individuais 61 eas da cena veh come a stmosfers mpi seu canko em tio een todn nese gi sconecinent ‘Made gor um poco a atmos ema 2 nai, observe 4 su "peormance Dosa ver, dee ques sos stn ¢ tet depereraimplacvel reid. Veacom ae tet Ioridaie esa sts eroded ado gue eteonte endo m cela de prnio! Reson. movinento, noses, gu {to ser dient gon, tudo expres a vontade vpn ds ulti Serguma"pelamance™ dierent emo tease Me soso ume ver mais. Fa com au el ra ro st dnc major ramen ae corns ou reuntdnea. Voc! pode hale isan 9 ‘Spago corms reer epeto de unaeeta ose tl es fore eacho de fun, hapa calor. Ee, pots ou ae Frage prineiaente qalque tmoslr stmpes © tang ‘ome accheg, espe, moll, presenter et Nao [entre coma possveliaginar sete de epeit ‘veins qalguer out tenner nnd mo soe ‘lta anes de ealmante tent Datsaw tes egos cone ‘trl dquo no posse as extemaente fh Neste ‘ert u pel pore aus irupiast, en prs aaa alo Stra Qu untae zeuabel bene fe nosa imagiago cite? Fog este exert ho ples tet quate e estou procrand neil Nao aldo ‘te manna sentiments gue we propagan ew difendem tua {atta enhendo oar Reale cv ems com tna sel de ‘Merete stairs (Des begun, Esha tmoviments Tove com o braga © uno, Cuide que mavinents Se amc on ao ame ors ‘creo: Una sts de cout be condusis fg emo Sautelossent Rept esse simpler vient ser cena {ode ue'o brago «nso form improteados de simosem Scan deve encharthe © bag © eprenarse te dois poses eros, Nan te pacente em “dete shar oe"representar antec comm aceu movment Nas sisters dik,

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