You are on page 1of 73
eee eee eee eee es UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE CIENCIAS, DEPARTAMENTO DE" CIENCIAS BIOLOGICAS ‘TESE DE LICENCIATURA ESTUDO DA ICTIOFAUNA CORALINA E PESQUEIRA DO DISTRITO DE MECUFI, PROVINCIA DE CABO DELGADO °° AUTORA: NARCISA LAPIDO LOUREIRO i UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE CIENCIAS DEPARTAMENTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS a TESE DE LICENCIATURA » 4 ESTUDO DA ICTIOFAUNA CORALINA' E resume DO DISTRITO DE MECUFI, PROVINCIA DE CABO DELGADO AUTORA: NARCISA LAPIDO LOUREIRO SUPERVISORES: dr. ALMEIDA GUISSAMULO_ dr. ALFREDO MASSINGA Maputo, Maio de 1998 AGRADECIMENTOS - A direcgéo da Faculdade de Biologia, em nome da NORAD, pela oportunidade que me ofereceu para realizar este trabalho. ‘Ao professor Fred de Boer @ professora Verbnica José, em nome do projecto'D.E..B.1., por se {orem pronifcsdo em epoiar-me financeiramente para reaizaglo da segunda parte deste trabalho, A minha gratido eos meus supervisores, dr Almeida Caan or tego Mesange, xo incansével apio (moral didécto) e pela pasiénia demostada ao go das suas eigentes entusiaméticas supervistes — OBRIGADAI - ‘Ao dr Affredo Massinga @ ao Sr. César Santos (coordenadores do Projecto de Gestdo Costeira de Mecif), pelo acolhimento, apoio @ faciidades que eriaram para a realizagSo déste tidbalhio. ‘Ao pessoal do Projecto de Gestéo Costeia de Meditfi, om especie ons mall coiegnd de trabalho no campo, Sebo e Cecilia peta ejuda e companhia. pare ‘Aos pescadores de Mecifi, pela ue colaborarto e ,compreenato ra realizagéo dos trabalhos de amostragem.- sit Mee © meu especial agradecimento ao Dr: Rui Silva, fl sl retasom atr ‘suas indispens4veis observages — OBRIGADA\, - ia ‘Ao pessoal da informatica do IP, em éepetiel Xavier Manusse 6 Miguel Mbua, pla. % 7 Nesta pescaria também 10 roa sit varied do expos patncents es fonan Labridae, Acanthuridae e Lutjanidae. As espécies destas familias 80 capturadas devido a0 comportamento alimentar das mesmas (Carmo, 1982). Estas espécies para além de ‘serem consideradas herbivoras também possuem outras fontes alimentares, como acima se referiu. Algumas alimentam-se de invertebrades benténicos (Labridae); outras de algas calcdrias (Acanthuridae) e outras ainda omnivoras (Acanthuridae © Labridae). A base de captura destes peixes depende entiio do tipo de isca utilzada e da competi¢So interespecifica (Femo and Steiner, 1994). Arpaio Na pescaria do ampSo houve maior variedade de espécies na familia Acanthuridae, Serranidae, Labridae © Scorpaenidae. Na familia Acanthuridae encontram-se espécies de Zonas menos profundas (como os herbivoros do géneros Acanthurus) e outras de zonas mais profundas (como os planctivoros pertencentes ao género Ctenochaetus e Naso (Lowe, 1987). Toda esta diversidade especifica aqui observada deve-se ser pelo facto 40 destas zonas possuirem uma grande abund&ncia macréfilas marinhas e de plancton ( Anténio, 1995 ). A diversidade especifica da familia Scorpaenidae deve-se ao facto de certs pescadores jovens (enexperientes) e sem barcos utilizarem. 98 | tocais menos profundos para a pesca o que facilita a captura das espécies desta familia’g ‘que ‘sabe-se que habitam nestes locais e ossuem um movimento bastante lanto (fil capture)... ° Por outro lado, de sspédes feria enon 2s. do pence gta Sali. 6, de preferéncia alimentar dos pescadores.- 4.3 Comparaco da abundancia e divéreidade des pelxes observados nos corals e Sends aa ae 829 Se pectic econ oma de espécies ¢ de individuos. " Curated al eon eae dasea feeder tai pekoes tar ta fa pesca com arpo, embora tenha menor niimero de espécies capturadas em relago a pesca a linha, possui maior indice de diversidade e riqueza especifica, devido a auséncia de dominancia das espécies observados nas familias Acanthuridae, Serranidae e Labridae, que so as famfliae de grande interesse:cofercal Esta particularidade 6 mais Pronunciada na distribuic¢dio das especies da familia Scorpaenidae, observe-se um numero elevado de espécies mas com menor abundancia. : A Baixa equitabilidade e diversidade especifica obsérvada nos peixes capturados por linha de méo, talvez se deva a elevada abundancia de espécimes de Siganus Sutor e Lufjanus Kasmira, capturados pela mesma arte, facto que no se observa na pesca por arpfo onde no ha dominancia pronunciada. Nas obervacdes in situ, podemos referir que como nas comunidades terrestres, a diversidade especifica depende de uma boa partilha dos recursos como: - EspecializagSo do uso do recurso - Comportamento territorial e outros usos de espago alimentar, reprodugdo e refiigio dos predadores f - Temporal partilha dos recursos com actividades diurmas e noctumas bem definidas. Os peixes de coral possuem uma relacdo simbistica entre eles, sob ponto de vista alimentar, 4 higiénico e territorial, assim, a zonacéo e estrutura da comunidade 6 muito influenciada pelas interacodes especificas (Lowe, 1987). . Nota-se que nos recifes de coral existe uma reduzida diverbidade @ riqueza especifica em relapdo aos peixes capturados por cada artes. recifes, observa-se maior dominancia de certas espécies em relagZo as capturadas pela arte de arpo @ ndo se observa'uma A maior presenga dos ténrtoriais omniveros (Poracentridae) pode afectar a comunidade dos peixes de corais. Estas espécies sdo agressivas e dominam as outras espécies pois diminuem as algas @ muitos éorais moles; alimentam-se ide algas azuis que so produtoras, do nitrogénio que 6 um ‘dos ‘requisites easenciais: NO, Metabolismo de muitos peixes de corais, os Pomacentridae expulsam ainda os carangusjos, offuros 6 outros invertebrados ‘narinhos e consequentemente os seus predadores, isto para dizer que a presenga deste tipo de espécie territorial pode diminuir a diversidade, a riqueza e a equitatibilidae especifica num recife (Robertson e Lassing, 1980 e Sano et ai, 1984). ” 5 Por outro lado, @ técnica de transectos com folha pldstica através de mergulhos 6 flutuagées superficiais (“Snorkelling Diver Plastic Transect’), 6 um método eficiente para o cdlculo de abundancia e diversidade especifica e:tém sido aconselhado para avaliar a relativa abundéncia entre as populagbes amostradas..Porém, nesta técnica varios factores podem contribuir para a variagdo de dados das amgstfas das populagtes @ entre estes incluem a experiéncia do mergulhador, a visibiidade, j-gua, a topografia do recife, o ‘comportamento dos peixes © a sasonalidade do proprio recurso (Manu ef e/, 1996). ‘Num outro ponto de vista, podemos citar que a observacdo ictiolégica foi feita em uma nica zona de pesca, havendo na regido outras zonas. Se houvesse maior niimero de Zonas amostradas poder-se-ia obter, provavelmente, maior diversidade. Estudos idénticos foram realizados no sul de Mogambique por Robertson et al (1996), em que foram observadas a maioria das espécies e tamanho que no presente estudo. Aqueles investigadores observaram em maiores profundidades espécies normalmente capturadas com linha de mao. No presente estudo as observagdes no recife ndo foram realizadas a grandes profundidades, o que pode explicar a auséncia no censo visual de algumas espécies capturadas a linha de mo. Existe maior semelhanga entre as espécies observadas nos corais e as capturadas pelo ‘arp&o, isto se deve ao idéntico método de observagSo visual utilizado por ambas as técnicas. . : wont tempo médio de pesca por cada embarcacao. O némero médio de pescadares por baico @’o:rendimento médio por barco'para a afte de arpao é maior que a de linha de m&o emboré na arte de lin! 6 miBo 6! nimers a artes Sie ree terete nected nil. 7 © tonpo de puca © one do rat posh d's wo $n in eng ao arpSo pois depende da propria metodologia de’ captura, ‘trata-se de comparar caracteristica duma pescaria com arte passiva e arte activa.~ A linha de m&o, 6 uma arte passiva, de facil maneio 6 ‘controle e 0 seu elevado niimero pode, at8 certo ponto, aumentar a captura. A arte’ do arpfo tam uma metodologia de captura duma forma activa, a acpSo de captura, portato, 6 totalmente dependente do tempo de submersdo, da fiexibilidade capacidade ‘visual do pescador e n&d do seu elevado numero de arte. eee + Quanto ao maior tempo de operago de pesca verificada na linha de mao também se pode dizer que por se tratar duma arte fora de fécil manejo faz com que muitas vazes 0s Pescadores lever mais tempo a insistrem na captura'e or vezes desiocam-se para outros locais de pesca. Ao contrério, 2 pesca com 0 apo, 6 duma arte activa que requer Principalmente a resisténcia fisica do pescador. i O menor numero de pescadores por barco de linha também se deve a ‘saturacdo de arte de pesca” em relagdo ao espago de pesca. Ao passo que o arpéio compreende técnicas ‘submersas de caipturas que variam de pescador para pescador, in situ. Mas podemos considerar que 0 fraco rendimento médio em peso por barco na linha de m&o, se deve ao facto de que nestas zonas de pesca os peixes serem normalmente capturados com anzéis de pequeno tamanho, consequentemente hé sempre ‘maior probabilidade de obter individuos de peso baixo. Por outro lado, na arte de captura com arpo sabe-se que muitos pescadores procuram peixes de maior tamanho/qualidade para fins comerciais (Tabela 3). Adicionalmente a isto, na pesca a linha de mo, sabe-se que, & a ‘saturagdo da arte,’a qualidade da isca, o tempo de submerséo da isca podem afectar a captura em numero (Femo and Olsen, 1994). Este tipo de pescaria dificilmente pode ser comparada as pescarias que ocorrem na zona sul de Mogambique (Van Der Elst ef a, 1995) ¢ outras (Garrat, 1893, por exemplo) devido as relevantes caracteristicas diferentes existéntés,entre elas. Contudo, comparando-esta /:” captura com @ da investigaggo.feita por Pacule.ef o/(1886), em junho.de.1996,:notase gue @ época do presente trabalho (Dezembro a Fevireic) houve maior capture, com peso médio diario 4.986 kg por embarcagdo.,A captura feita em junho teve o peso médio didrio de 1.355 kg por embarcago. A captura muitas vezes ndo,6 determinada pela artelmétodo de pesca mas sim pela disponibiidade do peixd.na, érea. de. pesca e. pela. condigbes hidrodin&micas (correntes, ondas, marés e ventos). De acordo com Saetre ¢ Silva (1982) os fortes ventos (ondas marinhas) esto associados com o sistema monsénico sudoeste. Portanto, os ventos so intensivos durante os meses dé.Junho a Agosto, perfodo-de estudo de Pacule ef a! (1996). Os pescadores durante este-tempo pouco se dedicam a pesca por fracas condigSes de seguranga e estabilidade das suas embarcagées, Provavelmente isto conduz a um fraco rendimento pesqueiro durante.o més de Junho. 4. 4, Rendimento médio por categoria de Sale (1884) Para a pesca a linha de mo existe uma série de factores que podem variar o rendimento desta arte, a saber, © ndmero de artes de pesca, o namero de lances, o tamanho do anzol € 0 tempo de pesca. Quanto a pesca com 0 arp, ivi ibilidade da 4gua e o tempo de submers&o na agua também afectam as capturas, mas Gificih inte podem obter-se estes dados duma pesca artesanal. Neste contexto, escolhali-se a embarcagZo como unidade de esforgo para comparag&o de captura/rendimento. No geral, 08 peixes tipicos dos corais sofrem maior press&o pela arte de arp§o. Os peixes de recifes de corais de maior tamanho como das familias Acanthuridae, Scaridae, Pomacanthidae, Pomacentridae, Chaetodontidae Labridae, so espécies de facil captura Pois nem sempre se abrigam num substrato duro. E as espécies de tamanho reduzido tem ento menor probabilidade de serem capturadas. Estas informages reforgam 0 facto de que nas zonas tropicais (nos recifes) serem caracterizadas por elevado niimero de espécies mas com a particularidade de serem apresentada por uma biomassa reduzida. Para peixes predadores existe maior pressdo pela arte de linha de mao. Isto deve-se no 44 facto desta arte basear-se na captura através de isca contendo organismos de que estes peixes se alimentam. Sendo espécies Predadoras: @ competic&o interespecifica pode afectar tanto o nimero como o tamanho de peixe por capturar. Por titimo, as outras categorias tem menor rendimento para'ambas as artes utlizadas:"A _. pressdo foi feita pela arte de linha. Os peixes'peléaitos, por exemplo, néio sofrem grande,” - | presséo, pois, para além de serem espécies q 2 costeiros durante a maré vazia, 08 pescadores nemi sempre possuem artes adequadas para a sua captura, principamente no que se refere.aos tarnanhos reduzidos deanzbis de linha de mo. Os outros peixes demerssis s&o:peixes de zonas costeirds muito pouco profundas e possuem reduzido tamanho, 0.que.! Fem: sempre thes tomam Dashes pelos: pescadores, principalmente da pescaria de linha. ~*~ 3...» fi Encontrou-se pouca bibliografia sobre comunidades de peixes:de corél nesta regio, por outro lado, nao hé estudos sobre pesca artesanal com excepgéio de Pacule ef al (1996). 4. 5. Frequéncia de comprimentos dos individuos.captirados: Tanto a espécie Siganus sutor como Parupeneus barberinus s8o em média, dé maior tamanho nos peixes capturades a arpfio. Quanto maior for o tamanho do pelxe observado pelo mergulhador, maior sera a probabilidade deste ser.capturado. Ao passo que a arte dé linha de m&o depende do tamanho do anzol. Assim, o anzol de menor tamanho tem maior probabilidade de capturar menores peixes. Estes comprimentos so superiores em relago aos observados por Pacule ef al (1996). Em média, 0 Siganus sutor capturado a linha mediu 17.55 cm enquanto que Pacule et al observaram 7.82 cm. A espécie Parupeneus barberinus mediu, no presente estudo, 8.66 cm € na observagées de Pacule et al teve em média 21.34 cm. A abundancia de espécies de menor comprimento durante 0 periodo de Junho pode também estar relacionada com a acgo dos fortes ventos, pois, os pescadores durante este periodo procuram zonas (coralinas ou nao) com maior proteceéo das correntes. E 6 nestes locais que se concentram os peixes menores, refugiando-se das fortes correntes, ondas e predadores. 1. Nos corais, houve maior presenca de individues pertencentes a familia Pomacentridae, Acanthuridae, Labridae e Lutjanidae sendo. as,espécies mais observadas.o Chromis (Lethrinus Jentjan). 3. N&o houve diferengas significativas na diversidade das espécies capturadas por ambas as artes © nem pela arte de empo e observadas nos corais mas houve diferengas de composi do eepéces na captura de nha de moe observatas noo cori. soy Houve maior riqueza especifica nos pe capturados a ampso © menor nos peixes observades nos corais. (Hipttese I- Falsa).: Existe, maior .similaridade de espécies observadas nos corais e capturadas pela arte de arpdo que as observadas nos recifes e capturadas a linha. 4.0 tempo médio de pesca @ 0 nimero médio de artes por barco de finha de mio & maior em relacdo a arte de arpao. 2s © numero mode pesca or bao depo remap ate de ne mao. a A captura média por barco, arte, pescador e por tempo de pesca 6 maior na arte de arpao. 5. Houve maior explorago das artes de pesca sobre a categoria dos peixes tipicos de corais (56%) e menor explorag&o sobre os considerados demersais nfo coralinos e peixes peldgicos (6%). Nos peixes tipicos de coral, a linha de mao captura maior némero de individuos e © arpao captura individuos de maior peso. Os peixes predadores so explorados principalmente pela arte de linha de mao. 6. Existem diferengas nos comprimentos dos peixes capturades pelas duas artes de pesca Para a espécie Siganus sutor e Parupeneus baberinus. fee eee individuos Gemalortamarho (Hipsaso N-verdadea) aE EE 6. RECOMENDAGGES ete eee ot ober ans se eo resent gota ea, 70M Nh ace outras zonas de pesca. ws gies ‘ Uso de SCUBA DIVE para melhorar a preciso dos resultados >. a 7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS (1995), Maputo, Insite de Desenvolvimento de Pesca, ee Poauend Ea - Anénimo (1996), ‘Tabplas de Marés 1996, INAHINA, Maputo = Ant6nio, M.C. (1995), s Cultivo. Tese de Licenciatura. e3pp. Maputo. Universidade Eduardo Mondlane ~ Bell, J.D. e R.galzin (1984) Influence of live coral on coral-reef fish comunities. Marine Ecology 15:265-274pp. - Bames, R.S. e R. Hughes (1982) An Introduction to Marine Ecology 2° edigdo, Oxford, Blackwell Scientific Publication. - Carmo,M. (1982). Universidade de Lisboa. - Donato, J. e R. Flores (1992), grama escala em alto mar, {DPPE, Maputo, 158 pp. - Englis, S., Wikinson, C. e Baker, V. (1994) Survey Manual for tropical marine resources. Australian Institut of Marine Sciences - Ferno, A. S. Olsen (1994), Marine_fish behaviour in capture and abundance estimation, XN 21 pp. UK, Fishing News Books. : Fishers W.., |. Sousa, C. Silva, A. de Freitas, J. M. Pontiérs, W. Schneider, T. C. Borges, J. P. Feral e A. Massinga (1990), - Whittington, M. W., M. A. Carvalho, A. Corrie 7 Cail: (1997), Marine Biological and Resource Use Surveys of the Quirimba Arquipelago, Mozambique. ‘3° report, Le pp.UK, - Society for Environmental Exploration. . - Garret, A @ B. Stéphane (1996) Invent proviséria), 37 pp. Pemba, IDPPE. ~ Garrat, P. A. (1993). Slinger - The final analysis in: fish, fishers and fisheries in: pees L. E. and Vander Elst, AE.F. Symposium, Durban, 23 - 24 October 1992. - Gulland, J., (1985), Fish stock Assessment, 224pp. Vol ath Press, Roma, - Harmelim-Vivien M.J.G, Harmelim; C. Chauvet;'CDua R. Galvin; P. Lejeune; . Bamabé; F. Blanc; R. Chavaulier, R. Ducterc; G. Lassene (1985) Evaluation visuelle des pleuplements et population de poisons: métods et probémes - Terre vie - Ecologie . 40: 467-539 pp. - Hay, E. M. (1984), Fish - Seaweed interactions on coral reefs effects of herbivoros fishes and adaptation of their prey in Sale p. F. (1984) Ecology of fishes on coral reefs, 96 - 179pp. - Inguane, A. (1994). O a Comiss&o Nacional do Meio Ambiente. ~ Jenning, S., N. V. C. Poluini (1996) Impact ot ai on Tropical: Reef Ecosistems, in Ambio, | Vol25, n. 1: 44- 40 - 49pp. ~ Jones, C. A, R. Enden (1973). shines opi Cond at vol 2, 435 PP Academic Press, London. f ~ Kangi, Gobal K. (1994). 100 statistical teste, 2r6pp. Londor SAGE Publications - King, D. (865 Rotten cal een, 128pp St i Pui Li Cape Town: 3! - Krebs, C. J. (180) Ecolsia Methotoy, 654, UK Heer Colgan, ~ Lewis, S. M., N. J. Nomis @ R. B. Scarles (1887): The regulation of morfological plasty in tropical reef algae by herbivoros, in: Ecology 68: 636 - 641. ~ Lawrence E.G. e S.A Willians (1989) Comparative accuracies of visual asséssment methods for coral reef fishes. Bolletin of Marine Science. 44(2): 899 - 912 - Letourneur Yves (1996) Dynamics of fish commuiities on Reunion ee reefs, Indian Ocean. |. Pattem of spatial distribuition. ecology 195:1-30 - Lieske E., R. Mver (1866) Cora Real Fses 400, Johannesburg, Harper Collins Publishers. - Lowe R. H. @ M. C. Connell (1987), Ecological edicéo, 382 pp, Cambridge university Press, Lndon. - Ludwig J. A. e J. F. Reynolds (1988), Statistical Ecology , 337 pp, California, A Wiley Interscience Publication,. - Mc. Manus J. W., C.L. Nafiola, A.G.C. Norte, R.B. Reyes, J. N. P. Pasamonte, N.P. Armanda, E. D. Ganez, @ P. M. Alifio (1996) Core 269 pp Philippines, CRC Press, inc. - Massinga A, L. Pereira, V. Tovele e M. Witeside (1993), 76 pp. Diaanéstico rural ~: fpido Natueo, Maputo, Comisso Nacional 45 Meio Atfiblente , 7 - Massinga A. e J. Hatton (1994), Ta nt tp Ms Comisséo Nacional do Meio Ambiente.. - Margalef, R. (1968) Peres Chicago Press. - Nybakken, J.W. (1983) Ma q ach, 3° edigdio, 462pp. Harpers Collins College Publishers : Rese eee riers hone - Pacule, H. A. Dengo e M. A. Pinto (1996) Preliminar analysis of the fisheries of the district of Mecifi, 21pp. Maputo, Ministério de Coordenag&o da Acpao Ambiental. . - Pauly D.e AR. Longhurst (1987), Ecolony of Tropical Oceen, 407pp. London, Academic * ~ Pielou, E.C. (1968). Shannons formula as a measure, {spt diversity. It’s use and measure, American naturalist 100: 463 - 465. , - Pitcher T. J. e P. J. B. Hart (1982) Fishes Eoalomy 1° edigGo, 414 pp. Publishing Company, Australia. ~ Poluin N.V.C. @ S. Jennings (1996) Impacts of fishing on the tropical reef ecosystems. Ambio. 25(1) 6 pp. - Risk M. J. (1972) Fish diversity on a coral reef in the island. Atolls Boletins 153: 1-6. ~ Robertson,D.R. e B. Lassing (1980). Spatial distribuition pattems and coexistence of a groups of territorial danselfishes from the great barriers reef. Boletin Marine Science, 30:187-203 * 51pp. Durban beildetetelied report ne 4 : - Roberts, C.M. @ R-F.G. Ormond (1987). Habitat complexity and coral ref fish diversity and abundance ou Red Sea fringing reefs. Marine Ecologie Program 41:1-8 - Roberts, C.M. (1995) Effects of fishing ‘on the ecosystem struturé” of ‘corel reefs. Conservation biology (5). 988-895pp. Rodiigues M. JH Motta, M. W. Whiyington'e:M. Schheyer (in prep] Coral Reet of on, Yeds McCtanahan, T. R., Sheppard, C. e Obura, D. Oxford University Press. Russ, RG. (1991) Coral reef fisheries: Effect and” yo sale P.F (1984) Sooloay af fishes on coral reefs 601-834pp. ~ Sale P. F. (1984), The Ecology of Fishes on the Coral - Sano, M., M. Shimizu e Y. Nose (1984). Changes jin struture of coral reef fish communities by destrution of hermatypic coral: observation and experimental in: Ecology of fishes and coral reefs fishes; 38, 51 - 59. - Seetre, R. and Jorge da Silva A. (1982). Water mass and circulation of the Mozambique channel. Revista de Investiqac&o Pasqueira. 3:1-83 - Shannon, G.C. e W. Weaver (1963). The mathematical theory of communication. 117pp, Mlinois, Urbana University Press. ~ Sidney, S. e N.J. Castellan (1988). Non parametric statistics for behaviral sciences. 2° edig&0. 399pp. Singapura. ~ Smith’s, MMe J. LB, (1977). Smith Sea Fishes, 580 ms "South Africa, . Valiint. Publishers. : et . - Smith's, M. Me P, Heemstra (1986). Smith Sea Fishes. 1087 pp, Grahamstown. J. M. B. Smith Institute of Ichthyology, a - Sparre, P. © S.C.Venema (1994), AvaliagSo do manancia smi; 182 pp. bien - Talbot, F.H. @ B.Goldman (1972). A Preliminary report ‘on the diveldity and feeding relationship of the reef fishes of one tree Island, great barrier reef system, in Mukundau C. e Pillar, C.S. (1972). Coral and coral reef, 4. 425-442 - Thresher, R.E., P. L. Colim, LJ. Bell (1889) ‘Pianktonic duration, distribution’ and ea westam and central Pacife Damsetishs (Pomacentridae) in: Copeia (1989) - 420 -434. ae : es - Van der elst, R., B. David e Anesh A. (1995). Govenidf- Tie marine line fish resources of Mozambique (Status, developments and future "Revi Pesqueira n° 22, 3 - 36 pp. - Zar, J.H. (1984) Biostatistical Analysis, 2° édition, 718 pp. New Jersey, Printice - Hall, inc. g x Wi Zz < ANEXO | - COMPOSICAO ESPECIFICA.E ABUNDANCIA RELATIVA DOS PEIXE OBSERVADOS NOS CORAIS E DOS PEIXES CAPTURADAS ee ed fooraL [Lia [aReKO | CORAL [ACANTHURIDAE . 18 ; fAcenchurus spp. Bieckers TP chronazis wis * cuscumier deveasternen 2 ox Vinoatus 2” » naculicops 1 ox nicrotuscus 8 tonnenez ehoapsen! ’ ox eriestegus a ae xanthopterus =p funotatus ” etronaxis strigosus cy brevizostis hoxacenthus 2 Leturstue tuberasue [sebrasone spo scopas JAluterus spp. scriptus APOGONTDAE Fa ‘Chel loaiptorus sop. [Eyes © aieredom” [BALTSTIBAE (Abalistes spp aadiscapus spp undulates ‘Sutlanenn spp ciysoptorus Poeudobslictes spp Hevinarcinetes Jeineceathus spp aculeneacus [BROTTOAE, zocnus 575 Pan thoranae [EXESTONTERE Caasto spp. Dunarie: varilineate wiriga enutla tritescistue vegabuados a ANEXOI- COMPOSIGAO ESPECIFICA E ABUNDANCIA RELATIVA DOS PEIXE OBSERVADOS (continuagao-2) FAMILIA 7 GENERO [DASYATIDAE EsPaCIE, & be TD TVTDOOS ABOND—REERTIVA Px obs Px Copturados] Px obs. [Px capturadea} Jconat [iti [ARE onal [LIRA | ARPs os Dasyatis sop reciente ox EPRTPPTOAE Platex pp [EESTUCARTDAE Fistulerle sp [oe ST TORE (Gcanministes aap [RAENULTDAE Floctroriachas opp ‘albavi beatae flaveaaculatus gateriqus pibbasus vittatue EMTRARPRTD RE Honirhanphus 7p HOLOCENTRIDAE Myeipeistis spp Sorgocentrun spp “ablanost Tame disdene dnvoqualis presi EABRTDAE, lananpses 50p Bodianus spp Cieillo spp. Qreilines spp. Corts spp. Gomphusus sep Halichoeres spp Honiochus spp Labroides spp Movecusseneny spp Thassalone 570 cearoloapintatar Silamutacua ‘aectavic eeiabetae SSodinacut atin ‘enone cnoretoue = ctetane neoetocee z, Giatetacue onret cum orpore ANEXO | - COMPOSICAO ESPECIFICA E ABUNDANCIA RELATIVA DOS PEIXES OBSERVADOS (continuagéo-3) 7 FAMILIA / GENERO . rETaRINTDAE Gymmoseraniis aap rebiasoat Lechrinus spp 2. ‘absoletes crecineur elongstue harak Zentjan mashene microdon nebulases rubrieperculares vertegatus Zz. (oliveceus) 2. valewciennes lMonotexis spp grandiculis: Jretsis spp possanticen EUETANTDAE fApeion spp Virascae JZueyanus sop =. totes tame gibbus Raonira monostigns victa lepeneus s9p poluccensis ONACMNTTTDAE Acreichthy spp. Paraluteres spp ROLE TDAE, Parupenous ep 3 Berborinus cyclostosus hoptacanthus dndicus pleurastigng porphirens [oettorrmamar hichtchy spe Teivorialis [OSTRACIDAE Zactoria app cornute leetracion spp cubicus cubtcul inneaus 7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ANEAU 1 - LUMPUDIVAU ESPELIFILA E ABUNUANUIA RELAIIVA LUD FEIAES (continuagao-4) 7 Is_De_iNorvToooS “ZaonD —RECATIVA FAMILIA 7 GENERO espécre [Px Obs px Capturados] Pic One, [Px capuuradea| Joonaz [ere [anpko | conat. [LINHA ARPAO| [PERPRERTDAE Z Tos oe [Pespheris po ‘wuaTonsIs app Teo [PEAT YCEPRALTOAE, [Pepi Tloculliceps spp |P_ Tongicope [ERIACANTHTDAE Heteropriacanthis pp|h cruontatas Prisconthus spp 2. hancur [PONACANTRETDAE Ponacenchus spp australis daporador soniecireuletus ponedesys spp pultinaculecus BOMACENTREDAE Abude du? 520. Sextasclatas ‘Ssordiqus Sparoides Veigionsis JAmphiprion spp. ellardé [Ponacentrus spp 2 serigna Jchromts spp. 2 ranatensie dinidiaca aaseytlus sep eibisolle erinaculatus rottculeres Msoponacontrun spo fuliginosus Neoghypridoden spp poles Stegestes spp polictert [SCARTDAE, (Calotonus app. caroliaas Cstoscarus spp. bicolor [Zeptoscerus sep vaigtensis [Searus sep 2. ghobban glibicops peittacus rubciepecculaceus visi fecatus Pobre eile Oxyceptatus russel ‘sphex Jordan voli tan ANEXO | - COMPOSIGAO ESPECIFICA E ABUNDANCIA RELATIVA DOS PEIXES OBSERVADOS (continuagao-5) ‘ [X__be_iNbIvIDuOS ~——ABUND RELATIVE FAMILIA / GENER espgcre fPx.cbs fx capturedoa [Prone [Pr captureaca] “/ Joona. forma [ARPKO | coral [Tina [SCORPAENTOAE = a [Rtinophies sep Frondoss [Seorpeena spp scropas [Seocpecnopsis spp rebolus [SERRANTOAE lacthaloporca aap (Cophalopodis sep. Tape & Biniaca sextasciatus urodsee fasciatus Havocaerulous fuscoguctatus hoxagonecus awlanostigna miliaris Quoyanus bewving 2. ‘ekbunarginata doutt Epinepholus sop |2eoudeathies app. Variole spp NES PRANNNENNADNDS [Scorer [Pees ene SOLEIDAE Pardachious pp Barmoratus pavoninus Solea spp 5 bleckeri [SPRYRAENTDAE [Plaeyceptalus spp | P. Tadicas Plectroaus spp teovio [Shyphona spp pleudilla [Sotyraene 520 yello [SeRODONTIETDAE ‘Seurids spp Tadosquanis veriegatus Snedasis spp 2 Synodus sno dernatogenys “ ZANE DAE = se | 123 [Zenclus sp corneas O% ese res [rorar Toor | 100s [anor PX-OBS. - Peixes observados PX CAPTURADOS - Peixes capturados N, INDIVIDUOS - Numero de individuos BUND, RELATIVA - Abundancia relativa FIGIE - Numero de Familias/Género/Espécies Abudefduf vaigionsis "ARTES DE PESCA LINHA [ARPAO fp avosr. for Vfp_avost. Jor | Acanthurus blecker? dl dcanthurus dussunier Acanthurus Jeucosternon dcanthurus Jineatus [dcanthurus neta Acenthurus nigrofuscus Acanthurus tennenti Acanthurus thanpsani |dcenthurus triastegus dcanthurus xanthopterus auriga Chaetodan Iunula Chaetodon trifasciatus Chotlinus fasciatus Cherlinus trijobatus Gheilio inernis Cheiliedipterus artus Cheiliodipterus nicrodan Corts caudinaculatus Corts formosa Ctenochsstus binotatus Ctenochaetus strigosus Ctenochaetus chranoxis 41] Desvatis brevicaudata 42| Rasepllus albisella 43) Reseyllus trinaculatus ANEXO I! - PESO MEDIO DAS CAPTURAS POR ESPECIE (gr) iN. ESP. ESPECIES: lAbudefdul vaigiensis RTES DE PESCA LINHA. ARPA, [F-awos7, [p anos, 162.5] 5.6] 2ldcanthurus bleckeri 5O| 1450 SL Acanthurus chronoxis 1867| 2125] 4] écanthurus dussunter 2000) Sldcanthurus Jeucastemon 2760) Sl Acanthurus Jineatus Acanthurus nata 900! B| Acenthurus nigrofuscus S| Acezthurus tennant? 45) 10| dcsuthurus thoapsont 433.3] li) dcentéurus triastequs 247.9! 12|deanthurus xenthopterus 146.7 13| dorerchthy tonentosus 100| lal dcthaloperca rogaa 1s| 4/uterus scriptus S00} 16| dzaupses caerseopunctatus 233.31 | daphiprion allardi 18 dprion virescen 19| Brlistapus ondulatus 225] 20| Aothus pantherinus 40) 21) Caesio sp 22| Caesio Jumnaris 23) Galotanus carolinus 24| Gophalopadis niniata 25| Cephalopodis sexfasciatus Gephalopedis urodeta Getoscarus bicolor Chaetoden suriga Chaetodon lunula Chaetodon tritasciatus Cheilinus fasciatus Cheilinus trilobatus Cheilio inernis Cheiliodipterus artus Cheiliodipterus nicrodan Garis caudinaculatus Goris fornosa Ctenochastus binotetus Ctenochaetus strigosus Ctenochaetus Chronoxis inephelus fasciatus inephelus flavecseruleus EsPECIES ARTES De PESCA LINKA RPAO [p.avosr [oP Epinephelis Relanostiqna fe awosr 150} 125] Epinephelus ai liaris 250] nineghelus qvovanus a5 sinephelus tawina [eistularie comerson) 300 asus sveruleus gmnoscraniue robinevn [Hel ichoores 5; Hatichoores hortulans Hetichooes nebulosie Honiranphus far [Henvochus acuarnazus Hotoropelacenthus eruentatin [eectaria cornvts Leptoscarus vaigtensi= Lethrinus ebsoletus Lethe snus crocineus [Lethriqus alengetus [Zechrinus harek Zethcinus lene jan Lechrins machen [Zetbrinus ascroden Eethrinus nebulecus [Lethcinus olivacous valencianes Lethcinus rubriqperculatus [Lechcinus variegatue Zee yanus [cue yanus fulvi flan ivevenus gibbue Lut venus kasnire [Zutfenus moves tigna [everenue vice weiptistis wolenostiate [onoraxis granduculis [Meso brovirastss [meso feeuratus [Naso tuborocus [wage unicorns: hyprideden wolas. [MovacuLichthy taenjourie biebtohy ériseriolis. [Qscrecion cyotcus. lascrecian molengris [eapitlocut/icens lenoice, [Pereluteres prienuruc [Perdechinus persona tus [Perdachious povonicus Paraponeus barharinue Parazenous cyelastonus [Raraponous heptacenchus Parapenous indicus Aarapencus pacronene ANEXO Il - PESO ESPECIFICO DAS CAPTURAS (continuago-3) ARTES DE PESC: ESPECIES Toi Paraponeus pleurostians 102] Perspeneus porphyrons 203] Phempheres quelensis. 300) Petar ardievlaris 205] Platyoophalus indicus 306| Ploctrerinatus albyvs tba eas, 207] Blectreringhus flavonacuiatis 300] Blectrorinchus gateriaus 109| Procerorinenus einbosus 110] Plecerorinchus viceatus ani Fongconehus australis 112] Ranaconthus Jeperador 113] Zonedecys mul timacule tas 114] Aanaconchus sonicérculates 315] Prigconthue hanrur 3s] Pseudobalistides flavinarginatis ant|Prerofe mile 118] Ptorors russel 115] Prerofe exycephele 120] Prorose sphex jordea 321] Peorofe volitan az2\ ringcenthus aculonoatie. 333] Ahizopias Frondoss 224 Servocenerun diadons 325| Serocentrum sneoousli=. 226| Sargocontrun prasl in 327] Seurioe vardecatus 328] seuride undesquanis 325] searue o/ibicep 130] Searus ghobban 131] searus psi ttacus 332] Scerus rubesolacevs: 333| Scarus virituscatus 134] scorpesna scropes 125] Scorpeenepsis diabolus 136] Scarasanopets venass 337] Shyraene jello 338] Sicanus suecr 339] sinocosis 5 140] solee bleckori 183] stocastes policvari 142l Suslewon chysop torus 143] 7hasselons hobraicue aedl messelana purpura 145| Yooneus nolvecensis 346] vaciole aftumaraingts 1e7l variole loves 3a 180] variols winiata 00 Total do peso amostrados. 524883 [Peso total amostrado (ar) 120222 [Peso total da captura; 149183 Legenda: N. ESP - Nimero de espécie DP - Desvio padrao P. Amost. - Peso amostrado ANEXO As espécies que se seguem no foram pesadas devide a fraca precis&o das balancas: : Abalistes sp. \ Abudefduf sparoide Bodianus bilonulatus Dasyatis reticulatus Gramnistes sexlineatus Ostracion cubiculecensis Sinodosis dermatogeneses Watsia mossambican * _ ANEXO Ill - CAPTURA E MEDIDAS DE ESFORCO POR EMBARCACAO DATA DIAS CENTRO BARCO_ARTE __CAPTOTAPESCADCN. ARTES TEMPO tae 138 beso 138 4 138 30 pr yo §.12.98 13000 538 a0 3388 300 ease ; e126 1450 Sines Ped 9.12.96 ‘oes oes 10.12.96 Hird i398 14.12.96 oibes wiees 12.12.96 teibas igo Biss bes ia tes eae rd 19.12.96 sages 20.12.96 seas sass 21.12.96 arias aiose 21.12.96 nike (22.12.96 Bie ase Ske Bue sas. Ge Ree jaiees seas. Rue soias6 soos \ ooo ‘800 800 300 ‘900 600 800 515. 500 520 500 530 530 300 500 650 520 530 500 +500 500 530 500 230 665 800 500 i 620 300 630 645, 645, 650 600 600 445 400 550 630 650 705 720 1 1 1 1 1 2 + 1 4 2 2 1 1 1 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 : 1 1 1 1 1 : 1 1 1 ANEXO Il - CAPTURA E MEDIDAS DE ESFORCO POR EMBARCACAQ(2) DATA _DIAS__CENTRO BARCO ARTE CAPTOTAPESCADCN. ARTES TEMPO. 28.1.97 281.97 28.197 28.1.97 28.1.97 28.1.97 28.14.97 29.187 29.1.97 29.197 29.1.97 29.1.97 29.197 30.1.97 31.197 31197 34.487 4297 4297 4297 $2.97 5297 6 0 62 0 63 1.875 64 975 85. 2,625 68 4,425 or 11325 68 725 69 1,500 70 728 n 725 R 1,400 73 450 7% 1,450 75 2,000 78 7,500 7 1,500 78 250, 73 1,850 80 11800 81 2,000 82 220,000 5297 83 7000 6297 8% 1,850 6297 8 ‘650 62.97 86 245 6297 87 1,500 6297 88 ‘900 142.97 Ey 2,500 112.97 100 0 4.12.98 101 4.42.96 102 5.12.98, 103, 6.12.98 104 6.12.98 108 7.12.98, 106 11.12.98 107 14.12.96 108 16.12.98, 109 22.12.96 110 24.12.96 ut 27.12.98 112 27.12.96 113, 28.197 114 28.12.96 115, 29.197 116 291.97 17 29.1.97 118 4297 119 4297 120 5.2.97 12 5297 123 5297 6297 6297 62.97 6297 8297 8297 8297 600 545 525 610 710 20 630 630 645 630 Fre BRa sae Save G+ +B.G--B 2 SSSLBRE «BS .S Aa tt tt ere a ri a Don NIN EON RR NO NNN NN AN DANN NONNNNNNN 1 1 1 1 i 1 1 1 1 1 1 1 1 : 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 1 2 2 2 1 1 2 2 2 t 2 4 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 aaBaa ANEXO Ill - CAPTURA E MEDIDAS DE ESFORCO POR EMBARCACAO (3) DATA ___DIAS_CENTRO BARCO_ARTE _ CAPTOTAPESCADCN.ARTES TEMPO 1.2.97, 47 1 4 430 sizer" : 1 \s20 +1207 + "330 ANEXO IV - CLASSIFICACAO DAS ESPECIES, segundo Sate (1984) | CATEGORIAT “CATEGORIA __OUTRAS CATEGORIA) __CATEGORIA | _OUTRAS _"__ Pomacantridae vie 1, ANEXO V - RESULTADO DOS TESTES DE:DIFERENCAS: > ag watered Goh CN a) Teste t-studeni, para’ compar ‘is cSplures por unidae do estorco = CPUE (diaria) pa Nt PRE Feo 2! ‘Numero observado Media Desvio padrao (Graus de liberdade Probabiidade Resultado do teste 'S significative 'b) Teste t-student, para comparar as medidas de esforco MEDIDAS DE ESFORCO (Ibaivo) TES rameter] Tatero observed rz) Media. 4.175] Desvio padrao 0.28} Graus de liberdade 123} 123] 423, Probabilidade 0.07 Doi] 0.037 Resultado do teste 5 Sse ces = significative ‘ pee or : Lot Ga ©) Teste t-Student, testar as diferencas de comprimento entre as duas ates. a especies, ‘Siganus sutor e parupeneus barberinus 7 inf TEM (P Barberinus ‘Numero observado 364] 213 Media 78.24 39 Desvio padrao 0.276) 065 ‘Graus de liberdade 81 36 * Probabilidade (0.000025) 0.007 Resultado do teste | s ‘Significative A casquinha 6 uma pequena embarcagSo ¢ escavada de tronco de arvores. Pode ser feita.; com madeira de cajueiro, canhoeiro ou cimaumeira. Possue um comprimento na ordem * de 3.5-4 m, largura de 1.0 m cavidade. de 40-60 cm, um mastro:de:2.6:4'm de altura @ “| com 2 flutuadores (Garrat e Stephane, 1996). Este tipo:de:barco 6 muito utilizado na pesca a linha, pesca submarina; pesca com gamboas e “algumas: vezes também.’6 utilizado na pesca com rede (os balanceadores permitem aos imergulhadores déscer.e subir deste bareo mantendo a estabilidade). A tripulag&o 6 fornidida' por 1-ou 2 pescadores @ normaimente se deslocam @ remo ou com auxitio duma vela rudimentar.: 1. MALL Outro tipo de embarcagao em concorréncia com a casquinha é a canoa. Esta 6 utilizada” somente na pesca a finha. E de comprimento ligeiramente superior (4.5-6m) seri’ balanceadores, néio possui mastro e somente’é movida a remos. A ceca @ iranecal por 1 Unico pescador. As lanchas (nchO, chatas, ndau ou galavas dependendo do formato do casoo) so destinadas & pesca com rede. Estas sfo de comprimento maior (6-10 m), também sdo movidas a remo ou velas @ so operadas por 8 pescadores, no maximo, Leneeiceh variar dependendo do tamanho do bareo. ae Por tradi¢ao a pesca a linha 6 praticada 20 longo de toda costa do distrito, A escolha do anzol é em fungéo da espécie alvo; e para a escolha do didmetro da finha - 6 em ‘consequéncia, a resist8ncia & ruptura - deve sertide em considerago o tamanho des peixes que se pretende capturar, bem como o deslocamento e consequentemente a inércia da casquinhas. c i A linha de m&o desta pescaria 6 descrita como sendo sintética, monofilamentosa, de cor transparente (branco ou verde), sem amortecedores. Esta difere no calibre ou didmetro do fio de pesca que varia de 0.50 - 0.90 mm @ o comprimento variando de 30 - 40 m. Cada embarca¢ao pode ter 2-4 anzéis (Garrat © Stephane, 1996). © anzol é do tipo corrente, feito de ferro inoxidével ou gaivanizado, simples; curvatura direita, extremidade da haste com argola, normal (tipo com haste dobrada noruegués) e 68 de haste curta. Os anzéis diferem entre eles no tamanho. escolhido (modélo) variando de 10 - 12 (9.5 - 11.mm ae 1 mm @). Como isca estes utilizam os anelideos marinhos, peixes e ostras. a Nantes Bei 3 ‘A pesca com arpao também é:efectuada sobre os recifes’de.coral com armas feitas localmente por madeira, arame;:borracha"e féiro:: Ela:é..efectuada em média por 2 pescadores em cada casquinha, porém, nem‘sempre esta pescaria’é feita de barco, pode ser feita também a pé. Neste pescaria utiliza-se algum material-auxiliar. como mascara,: respirador, bbia de sinalizago.e por vezes um-par de barbatafia! As:armas menores's8o de 80 cm e as maiores atingem 1.50 cm de comprimento. Esta pescaria’é feita em zonas. de profundidade inferior € 20m. . : cot ey A rede do emalho de superco possui em média uma atura de 1-2 mets, 400 - 480 i metros de comprimento e 1.5/2 polegadas de malha.:Os -flutuadores: s8o‘ de ‘cortiga" ou madeira, 08 pesos so de pedra ou chumbo e as cordas so de nylon. Algumas destas redes estilo ligadas por pedayos de outras redes que podem diferir no tamanho da maiha. Sendo a pescaria de carécter de subsisténcia, os « lassenbegies normalmente sao efectuados ao longo de toda a costa. Parte ‘da -captura, em -excesso, 6 .vendida directamente na praia logo apés o desembarque e sé uma pequena parte (varidvel) 6 que eventualmente chega aos locais de camercializagdo. ‘Os pescadores afirmam existir uma maior aceitago de comercializagdo de peixes de terceira categoria em relagdo ao peixe de outras categorias devido ao alto custo de vida existente naquele distrito incapacitando os consumidores, sob Ponto de vista financeiro, de comprar os peixes de methor qualidade. ie © maior problema enfrentado por estes pescadores 6 da aquisigSo do material de pesca e material para a reparago e/ou conservacdo dos barcos uma vez que o material é de custo bastante elevado (30.000-200.000 Mt/pega) © 0 prego do pescado & dos mais baratos a nivel nacional (5.000 Mikg), isto 6, nfo conseguem obter um adicional financeiro para a compra do material e manutengSo dos barcos. ee José Rosaas * Mitumbue”, canoa com balanceiros, talhada em tronco de arvore - Pemba. . ,

You might also like