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XXXIX REUNIÃO ANUAL

27 de setembro a 1 de outubro de 2015


Ouro Preto, MG, Centro de Artes e Convenções
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Apresentamos aqui os resultados obtidos através de uma técnica numérica de inversão aplicada
para os asteroides 13 Egeria, 121 Hermione e 182 Elsa. As curvas de luz foram obtidas do banco
de dados do MPC (Minor Planet Centre) e o processo de inversão seguido foi o proposto por
Kaasalainen & Torppa (2001). Combinando os dados das curvas de luz com as coordenadas dos
objetos obtidas no sistema Horizons obtemos o período de rotação dos corpos, a orientação do
eixo de rotação e uma representação da forma dos asteroides através da combinação de poliedros.
Comparamos ainda os resultados com dados disponíveis no DAMIT e mostramos a influência dos
parâmetros livres do programa no modelo gerado pelo método de inversão.

MORPHOLOGICAL STRUCTURES OF COMET 1P/HALLEY IN THEIR PERIHELION


PASSAGES IN 1910 AND 1986

Marcos Rincon Voelzke


Universidade Cruzeiro do Sul

This work is based on a systematic analysis of images of comet 1P/Halley collected during its
penultimate and ultimate approaches, i.e., in 1910 and in 1986. This present research basically
characterized, identified, classified, measured and compared some of comet 1P/Halley’s tail
structures like DEs, wavy structures and solitons. The images illustrated in the Atlas of Comet
Halley 1910 II, which shows the comet in its 1910 passage, were compared with the images of its
approach in 1986, illustrated in The International Halley Watch Atlas of Large-Scale Phenomena.
While two onsets of DEs were discovered after the perihelion passage in 1910, the average value
of the corrected cometocentric velocity Vc was (57 ± 15) km/s, ten onsets of DEs were discovered
after the perihelion passage in 1986 with an average of corrected velocities equal to (130 ± 37)
km/s. The mean value of the corrected wavelength of wavy structures in 1910 is equal to (1.7 ±
0.1) ´ 106 km, and in 1986 it takes (2.2 ± 0.2) ´ 106 km. The mean value of the amplitude A of the
wave in 1910 is equal to (1.4 ± 0.1) ´ 105 km and in 1986 to (2.8 ± 0.5) ´ 105 km. The goals of this
research are to report the results obtained from the analysis of the P/Halley’s 1910 and 1986
images, to provide empirical data for comparison and to form the input for future
physical/theoretical work.

O METEORITO DE PORANGABA, SP, UMA NOVA RECUPERAÇÃO BRASILEIRA.

Maria Elizabeth Zucolotto1 , Tosi Amanda2 , Newton Monteiro Campos Jr3 , Rafael Albani1
, Andre Moutinho4 , Carlos Augusto Di Pietro5 , Renato Cassio Poltronieri5 , Gabriel
Gonçalves6 , Sara Nunes1
1 - Museu Nacional/UFRJ
2 - Universidade Federal do Rio de Janeiro
3 - USP
4 - IMCA
5 - BRAMON
6 - Universidade Federal de São Carlos
Boletim SAB, nº39, 2015
XXXIX REUNIÃO ANUAL
27 de setembro a 1 de outubro de 2015
Ouro Preto, MG, Centro de Artes e Convenções
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A passagem de um bólido em 9/01/2015, às 15:30h no interior de São Paulo, foi registrada por
vídeo e fotos postadas na Internet. No mesmo dia, a primeira autora recebera por e-mail, do
proprietário de um sítio em Porangaba, a foto de um meteorito que havia caído naquela data na
região estimada para a queda pelo autor CDP. Apesar de nos ser permitido acesso ao sítio e ao
meteorito de 450g, não foi possível negociarmos a peça. Posteriormente, descobriu-se que o Sr.
José Maria e seu sobrinho também haviam recuperado uma massa de 520g, que foi adquirida por
alguns integrantes da BRAMON (Brazilian Meteor Observation Network) e um fragmento de 22g
cedida ao Museu Nacional para análise e depósito mínimo de 20g exigido para aprovação de um
meteorito pelo NomCom (Comitê de Nomenclatura do Meteoritical Society). Com exceção de
duas pequenas massas totalizando 6,8 g encontradas pelo autor AM, nenhuma outra massa foi
recuperada até o momento. A chuva e a vegetação podem ter apagado os vestígios dos outros
fragmentos possivelmente enterrados no solo arenoso daquela região onde prevalece o arenito
Botucatu. Trata-se de um condrito ordinário formado, na maior parte de côndrulos, de minerais
ferro-magnesianos tais como olivinas, piroxênios e vidro feldspático. A presença de olivina
equilibrada (Fe 23,7 +- 0,5), e teor de Co da kamacita (0.92 +-0.1), permite classificá-lo química e
estruturalmente como do tipo L4. As olivinas límpidas com poucas fraturas e com extinção reta a
ondulante são indicativos de pouco choque; classificação S2. Por ser recuperado logo após a
queda, a classificação do grau de intemperismo é W0. Apresenta crosta de fusão preta e fosca e
internamente o meteorito é friável e poroso, reduzível com facilidade em côndrulos e grãos.
Apesar de não existir uma correlação entre porosidade e densidade com o tipo petrográfico, os
condritos ordinários friáveis podem ser brechas e ter se formado em regolitos ou em zona de
falhas de um asteroide.

Boletim SAB, nº39, 2015

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