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APENDICE A Um glossario anotado de termos As definicées deste glossdrio representam termos-chave conforme usados ¢ di heste livro. Existem muitas defin Ta esses termos, porém, as definicdes ma funcionais para mim (e espero que para o leitor) sdo aquelas que refletem o contet do eas referéncias apresentadas neste livro Agtupo os termos por abordagem de inves. tigacao (pesquisa narrativa, fenomenologia, teoria fundamentada, emografia, estudo de aso) € as apresento em ordem alfabética dentro de cada abordagem. Ao final do glos- Sdrio, defino termos adicionais que perpas- Sam as cinco diferentes abordagens. PESQUISA NARRATIVA © autobiografia Esta forma de escrita biogré. + fica 0 relato nat ; inidos 64 9s do do (Ellis, 2004; Muncey, 2010), y (2010) define autoetnografia como a ideia de muiltiplas camadas de consciéncia, © self vulnerivel, o self coerente, o self eritieg NOS contextos sociais, a subversdo’ dos discur- Sos dominantes e o potencial evocativo. contexto historico £ © contexto em que o Pesquisador apresenta a vida do participan- te. O contexto pode ser a familia do parti- Cipante, a sociedade on as tendéncias his- Iéricas, soclais ow politicas da época do Participante (Denzin, 1989a), cronologia Esta é uma a em comut ‘na narrativa escrita, em autor seta a Vide cm estigos pet do com a idade do individu ‘lar Connelly, 2000; Denzin, . as experiéncias preconcebidas, pa- ta melhor entender as experiéncias dos par- ticipantes do estudo (Moustakas, 1994). estrutura essencial invariante (ou esséncia) re md) das experiéncias a uma bre- ve descricao que tipifique as experiéncias de todos os participantes em um estudo. Todos 8 individuos a experimentam; portanto, ela é invariante e & uma reducdo dos ‘asp. tos essenciais” das experiéncias ( 1994). estudo fenomenoldgico Este tipo de esta: doldescreve o significado comum das expe Hiéncias de um fendmeno (ou tdpic : ceito) para varios individuds, Nesse tipo de estudo qualitativo, o pesquisador reduz as experiéncias a um significado central ou a ima “esséncia” da experiéncia (Moustakas, 1994). experiéncias vividas Este termo é usado em estudos fenomenolégicos para enfatizar a importncia das experiéncias individuais ‘Pessoas como seres humanos conscien- tes (Moustakas, 1994). Este € 0 conceito central exami- fenomenologista. E periéncia, eo todos sistematicos de senvolvido por Moustakas (1994). de significados Este ¢ o terceito pa fo na endlisefenomenoléplea dos dads, ft que o pesquisador agrtipa as declaracoes em temas ou tinidades de significado, removen- do declaragses sobrepostas ou repetitivas (Mustakas, 1994), horizontalizacao Este ¢ 0 segundo passo na andlise de dados fenomenolégica, em que o pesquisador lista todas as declaracées signi- icativas que sejam relevantes para 0 tépico tribui igual valor (Moustakas, 1994). de da consciéncia Estar cons- jetos é sempre intencional. As- Tuma drvore, “minha expe- ional é uma combinacao de externa da Arvore'e a arvo- re conforme contida na minha’ consciéneia baseada na meméria, imagem e significado” (Moustakas, 1994, p. 55), uma aparén Perspectivas filosdficas Perspectivas filosé| cas especificas fornecem as bases para o: tudos fenomenoldgicos. Elas se origi hos escritos de Husserl, na década de ‘amostragem discriminante £ uma forma de amostragem que ocorre no final de um Projeto de teoria fundamentada, depois que © pesquisador desenvolveu um modelo. A questao neste ponto é: como o modelo se Manteria se eu reunisse mais informacées de pessoas similares aquelas que entrevis- tei inicialmente? Assim, para verificar o mo- delo, 0 pesquisador escolhe locais, pessoas e/ou documentos que maximizar as oportunidades de verificacao da linha da histéria, relacdes entre as categorias e para preencher categorias pouco desenvolvidas' (Strauss ¢ Corbin, 1990, p. 18° amostragem teérica Na coleta de dados pa- ra pesquisa de teoria fundamentada, o in- vestigador seleciona uma amostra de in dividuos para estudar, com base na sua contribuicdo para o desenvolvimento da teoria. Em geral, esse processo se inicia com uma amostra homogénea de individuos que so semelhantes ¢, & medida que a coleta de dados prossegue e as categorias emergem, 0 pesquisador se volta para uma amostra he- terogénea, para ver sob quais condicdes de amostra as categorias sao validas. £ uma unidade de informacao analisada em pesquisa de teoria fundamen- tada. Ela ¢ composta de eventos, ‘aconteci- do fendmeno (Strauss uum rétulo cur- codificacao segue a pesquisador toma as categorias cao aberta, identifica uma como wm no central e depois retorna a base para identificar (a) 0 que possibilito’ se fendmeno ocorresse, (b) que ‘ou agées os atores empregaram em respost a ele, (c) que contexto (contexto especifico) e condicées intervenientes (contexto amplo) influenciaram as estratégias e (d) que con: — sequiéncias resultaram dessas estratégias. O processo geral relaciona categorias de infor macao com a categoria do fenémeno central (Strauss e Corbin, 1990, 1998). codificagao seletiva Esta ¢ a fase final de eo- dificagio das informagées. O pesquisador toma 0 fendmeno central e 6 relaciona sis- tematicamente a outras categotias, validan- do as relagdes e preenchendo as categorias que precisam de maior refinamentoe desen- volvimento (Strauss e Corbin, 1990). Gosto de desenvolver uma “historia” que narre és sas categorias e apresente a sua do (veja Creswell e Brown, 1992). \epodem, por exemplo, sugerit por ‘determinada causa influencia o fe- ‘central que, por sta vez, influencia 9 uso de uma estratégia especifica. So outras unidades de in- formagao analisadas em pesquisa de teoria fundamentada. Cada categoria em pesqui- sade teoria fundamentada pode ser subdi- vidida em propriedades que fornecem as di- menses amplas para a categoria. Strauss e Corbin (1990) se referem a elas como “atri- utos ow caracteristicas pertencentes a uma categoria” (p.61). Elas aparecem na andi de “codificacao aberta” saturar, saturado ou saturacao No dese volvimento de categorias € na fase de and lise dos dados da pesquisa em teoria fun- damentada, os pesquisadores procuram encontrar tantos incidentes, eventos ou ati- vidades quanto seja possivel para apoia- rem as categorias. Nesse processo, eles che- gam a um ponto em que as categorias esta “saturadas”, e o investigador nao mais en- contra informagSes novas que se somem & compreensao da categoria. teoria de nivel substantivo E uma teoria aplicavel a situacdes imediatas. Ela se de- senvolve a partir do etudo de um fenfme- no situado em “um contexto situacional par- a (Strauss ¢ Corbin, 1990, p. 174). Os adores dlfrenclam essa forma de fo desenvolve temas — culturais — na anal se dos dados. Esse & um processo de exame de todos 0s datos e da sua segmentacao em um pequeno conjunto de temas comuns, bem apoiados pelas evidéncias nos dados (Wolcott, 1994b). artefatos Este é 0 foco de atencdo parao et- négrafo quando determina o que as pessoas fazem e usam, tais como roupas e ferramen- tas (artefatos culturais) (Spradley, 1980). campo de trabalho Na coleta de dados et- quisador conduz @ reuniao ampo” indo até © local ou lo- ide 0 grupo que compartilha a eultu- dado, Em geral, isso envol- ve um periodo prolongado de tempo, com. graus variados de imersio em atividades, eventos, rituais ¢ ambientes do grupo cultu- ral (Sanjek, 1990), ‘comportamentos Sao o foco de atengéa pa- Tao etndgrafo quando tenta compreender 0 que as pessoas fazem (comportamento ¢ul- tural) (Spradley, 1980), cultura Este termo é uma abstragio, g0 que nao se pode estudar dire Ao observar ¢ participar de Ca estrutura £ um tema ou conceito sobre 0 ‘sistema ou grupo sociocultural que o etné- ‘giafo tenta conhecer. Refere-se a estrutu- Ta ou configuracao social do grupo, como @ parentesco ou a estrutura politica do gru- po. Essa estrutuira pode ser ilustrada por um quadro organizacional (Fetterman, 2010). ‘etic Este termo se refere ao tipo de infor- macGes qué sdo relatadas e escritas em uma etnografia quando 0 pesquisador relata as suas visGes pessoais. Quando o pesquisador relata as visdes dos participantes, ot usado é emic (Fetterman, 2010). etnografia Eo estudo de um grupo ¢ ui social intacto (ou um individiio ow indi. viduos dentro do grupo) base mente em observacdes e um period gado de tempo passado pelo pesquisador no campo, O etndgrafo ouve e registra as vo- zes dos informantes com a intencéo de yar um retrato cultural (Thomas, 1993; Wol- cott, 1987). ‘etnografia critica Este tipo de etnografia examina sistemas culturais de poder, pres Ugio, privilégio e autoridade na sociedade. Os etndgrafos eriticos estudam grupos mar- ginalizados de diferentes classes, ragas ¢ g¢- ‘neros com 0 objetivo de defender as necessi- Se ecm (Madison, 2005; fungao Tema ou conceito $0 grupo sociocultural que o et Fungo refere-se as relagdes soc membros do grupo que ajudam comportamento. Por exemplo, © dor pode documentar 0s) padroes de’ portamento das brigas dentro ¢ entre: gangues urbanas (Fetterman, 2010). grupo que compartilha uma cultura E a uni- dade de andlise do emégrafo quando tenta: compreender e interpretar 0 comportamen= to, a linguagem e os artefatos das pessoas. O négrafo, em geral, foca um grupo inteiro — que compartilha comportamentos apren- didos, adquiridos — para explicitar como © “funciona”. Alguns etnégrafos foca- wre o sistema sociocultural para irgo se comprometer com uma mi- croetnografia. v guardiao & um tenmo da coleta de dados © se refere ao individuo que o pesquisador preci- sitar antes de ingressar em ium grupo quisador precisa receber a aprovacao dess individuo (Hammersley ¢ Atkinson, 1995). holistic © etndgrafo assume esse o gente e completo de um gnipo pode incluir a histéria, economia ¢/ou ambiente seo individuo perde a perspecti- ‘Nao participante/observador como partici- pante O pesquisador é alguém externo (out- sider) ao grupo em estudo, observando e fa tendo anotag6es de campo a distancia. Ele pode registrar dados sem o envolvimento di- feto com a atividade ou as pessoas. informagoes de muites maneiras, por abordagem principal ¢ observar o g: compartiha a cultura e tomarse um pante do contexto cultural observador completo O pesquisad visto nem notado pelas pessoas em estudo. participante como observador O pesquisa- dor estd participando da atividade no local © papel de participante é mais destacado do que © papel de pesquisador. Isso pode aju: dar o pesquisador a obter visdes internas € dados subjetivos. No entanto, também pode distrair o pesquisador de registrar os dados ‘quando ele esté integrado a atividade. participante completo O pesquisador esta completamente envolvido com as pessoas que ele estd observando. Isto pode ajudé-lo ‘@estabelecer um maior rapport com as pes- ‘estio sendo observadas (Angrosi- na escolha do caso (out casos) et cativa para ele. Isto se aplica tanto do caso a ser estudado quanto & amos gem das informagSes usadas dentro do caso. Utilizo a lista de estratégias de amostragem de Miles e Huberman (1994) e a aplica nes- te livro aos estudos de caso e tambem @ ou- tras abordagens de investigacao, jse cruzada Esta forma de andlise se apli- ca‘a um caso coletivo (Stake, 1995; Yin, 2009) yuisador examina mais de um © exame de temas para discer- nir aqueles que sfo comuns e diferentes entre todos os casos. E wn passo da andlise que, em al, segue a andlise interna do caso quando quisador estucla miltiplos casos, anilise de temas Depois da descrigio, 0 pes- dor analisa os dados para temas espe- cfcos, agegando Informasdes aos grandes 9p grupos de ideias e fornecendo detalhes que _ apoiam os temas. Stake (1995) chama essa. andlise de “desenvolvimento de q (p. 123). a anilise dentro do caso Esta andlise pode se aplicar a um caso tinico ou dos de caso coletivos. Naa volve o estuido de um caso espe- de um contexto ou ambiente empordneo da vida real (Yin, 2009). 0 "¢aso pode ser uum evento, uum proceso, um ‘ott varias pessoas (Stake, 1995). © caso pode ser 0 foco da atencao (estudo de caso intrinseco) ou a questo ¢ 0 caso usados para ilustrar o caso (Stake, 1995), contexto do caso Na anilise e descricao de lum caso. 0 pesquissdor insere o caso no sett contexto. Esse contexto pode ser amplamen te conceituado (p. ex., grandes quest6es his. t6ricas, sociais, politicas) ou limitadamente conceituado (p.ex., a familia imediata, a lo calizacao fisica, © periodo de tempo em que o esttido ocorren) (Stake, 199: descricio do caso Significa simplesmente declarar 0s “fatos” sobre informe registrado pelo investigador. Esse ¢ 0 pri mieiro passo na anélise dos dados em um es- tudo de caso qualitativo e Stake (1995) o ‘chama de “descricdo narrativa" (p. 123), ‘estudo de caso Este tipo de pesquisa envol- ve 0 estudo de um caso dentro de um con: texto ot ambiente contemporaneo da vida real (Yin, 2009). estudo de caso coletivo Este tipo de estudo +de caso consiste em milltiplos casos. Pode +ser intringeco on instrumental, mas sta ca- definidora é que 0 pesquisador Cole casos (p, ex., estudos de ca- > miiltiplos) (Stake, 1995). interpretagio direta Este ¢ um interpretacao em pesquisa de estudo de: soem que 0 pesquisador examina um tinico) exemplo e extrai significados dele sem pro- curar miltiplos exemplos dele. Esse é-um proceso de separacdo dos dados, reunindo= wamente de formas mais significativas intralocal Quando um local é eseolhido pa- ra 0 “caso”, ele pode estar posicionade em uma tinica localizacao. geogréfica, Se as- sim for, ele é considerado wm estudo “intra (Ou, entdo, 0 caso pode se encontrar em diferentes localizacdes e ser considera- turilo miiltipias fontes de informacao Um aspecto que caracteriza a boa pesquisa de estudo de 9 é 0 uso de muitas fontes diferentes de informacao para proporcionar “profundida de” ao caso. Yin (2009), por exemplo, reeo- menda que o pesquisador use seis tipos dife- rentes de informagao no seu estudo de caso. padrées Este é um aspecto da andlise dados em uma pesquisa de estuda de caso em que 0 pesquisador estabelece padroes procura uma correspondéncia entre duas mais categorias para To pequeno de categorias OS QUALITATIVOS GERAIS ‘abordagens de investigacao Esta ¢ uma abordagem de pesquisa qualitative que tem uma histéria distinta em uma das clis- siplinas das ciéncias sociais e que gerou li- ‘yros, periédicos © metodologias distintas. Essas abordagens, como as denomsino, conhecidas em outros livros como “estra- tégias de investigacdo” (Denzin e Lin: 1994) ou “variedades” (Tesch, 1990). Ni te livro, refiro-me a pesquisa narrativ nomendlogia, teoria fundamentada grafia ¢ estudos de caso como abo de investigacao. abordagens de pesquisa feminista todos de pesquisa feminista, os estabelecer relages colaborativa ploradoras, colocar 0 7 den estudo de modo a evitar a objetif condwwir uma pesquisa que seja tran dora (Olesen, 2011; Stewart. amostragem de variacio maxima Esta ¢ dima forma popular de amostragem quali- tativa. Esta abordagem consiste da deter- minago antecipada de alguns critérios que diferenciam os locais ou 0s participantes ¢, depois, a selecio dos locais ou dos partici- ‘pantes que fo bem diferentes nos critérios. _amostragem intencional Esta € @ principal ‘amostragem usada em pesqui- Lincoln, 1988), Portanto, © mite e disctte esses valores fia sua P codificacao (coding) Este € 0 pro agregacio do texto ou dados visuals em pe quenas categorias de informacao, buseando — evidéncias para o cédigo a partir de diferen= es bases de dados que sao usadas em tim estudo e depois atribuindo um rétulo a0 ¢6- digo codificagao (encoding) Este termo. signifi ca que 0 autor coloca certas caracteris rita para ausiliar o leitor a saber o que esperar Essas caracteristicas no $0- n 0 leitor, mas também aunt ue pode entio.se basear nos mento © conhecimento es- leitor (Richardson, 1990). Tais caracteristicas podem ser a organizacao alavras cédigo, imagens e outras “in- ” pars o leitor. Conforme foi mostra- ¢ livro, as caracteristicas consistem em termos e procedimentos de uma tradi- ‘io que se tomou parte da linguagem de to- das as facetas do projeto de pesquisa (p. ex., a apresentacéo do propdésito, subperguntas: de pesquisa, métodos). edernismo Esta perspectiva interpre tativa é considerada uma familia de teo- ‘ras que t2m algo comum (Slife e Williams, 1995). Os pis-modernistas apresentam uma reacdo ou critica ao Iuminismo do século ‘XIX € uma énfase ao inicio do século XX no ‘que diz respeito tecnologia, 4 racionalida- de, as universalidades, & ciéncia e ao mi Stringer, 1993). Os pds-modernistas afir mam que as reinvindicacdes de conhect mento devem ser estabelecidas dentro das Condigdes do mundo de hoje e nas miltiplas perspectivas de classe, raga, género e outra afiliagées de grupo. pés-positivismo Esta pe interpreta tiva tem como caracteristicas ser reducioni ta, légica, empirica, orientada para causa efeito e determinista com base em teorias a a tis Esta lente interpretati ‘aliza os resultados da pesquisa tuagées e consequéncias da investigag fem vez de nas condicdes precedentes. Existe tima preocupagdo com a aplicacao pratica — “0 que funciona” - ¢ com as solucdes dos problemas. Assim, em vez de um foco nos métodos, oaspecto importante da pesquisa €0 problenia que esta sendo estudado e as O termo se refere a técnica usada métodos, como a coleta de dados, a-andlise © a escrita do relato (Bogdan € Taylor me rotocolo de entrevista O protocolo de en= Povista ¢ uma forma na coleta de dados qualitativos em que o pesquisador direcio- ha as atividades de uma entrevista ¢ registra as informacées fornecidas pelo entrevista: do. Consiste de um cabegalho, da pergum- ta substantiva principal (dividida, em geral, inco a sete subperguntas expressas de uma forma que os entrevistados possam res ponder) e das instrugoes de encerramento. protocolo observacional £ um formuldrio uusado na coleta de dades qualitatives pac ra ortentar e registrar dados observacionais, Fle consiste, em geral, de duas colunas re- presentando as anotacSes deseritivas @ re flexivas. O pesquisador registra informagSes nesse formulério a partir da sua observacio. reciprocidade Este ¢ tum aspecto da boa €o- leta de dados, em que o autor retribiul aos participantes, dando recompensas pela sia participacdo no estudo. Essas recompensaé podem ser dinheiro, presentes ou outras for= mas de gratificagfo. A ideia é que o pesqui- sador retribua aos participantes em vex de obter os dados do participante ¢ ir emba sem oferecer algo em troca, reflexividade Uma abordagem na pesquisa qualitativa em que o consciente das tendéncias, dos’ i pa: genero amplo da escrita narra- Pi inclui biografias individuais, auto- _ biografias, historias de vida e historias orais. histéria de vida £ uma forma de eserita bio- Srafica em que o pesquisador relata tim am- plo registro da vida de uma pessoa confor- me foi contado a ele (veja Geiger, 1986) Assim, © individuo que esti sendo estu- dado esta vivo, © sua vida, conforme vivi- da no presente, é influenciada por histérias essoais, institucionais e sociais. 0 investi- gador pode usar perspectivas de diferentes disciplinas (Smith, 1994), tais como a ex Plloracao da vida de um individuo como re- presentativa de uma cultura, «: histéria de vida antropoldgic historia oral Nesta abordagem biografica, 0 Pesquisador reine recordagdes pessoais de eventos ¢ suas catisas e efeitos a partir de um individuo ou de varios individuos, Essas informagées podem ser coletadas por meio de gravacdes em audio ou de trabalhos es critos de individuos que morreram ou ain: da esto vivos. Ela frequentemente esté li- mitada a esfera distintamente “moderna” e a pessoas de facil acesso (Plummer, 1983). histérias Sao aspectos que vém a tona du- ante uma entrevista em que o participan- te descreve uma situacdo, em geral com um comego, meio e fim, de modo que see Ja, intacta, & narrative qualitativa nico individuo E a pessoa uma pesquisa narrativa, Pode ser um viduo com grande distingao ou uma comum. A vida dessa pessoa pode vida menor ott uma grande vida, frustrada, uma vida curta ou oa rosa em suas realizacées nfo (Heilbrun, 1988). FENOMENOLOGIA abordagem psicolégica E a abordagem as- sumida pelos psicdlogos que discntem os procedimentos de investigagao da fenome- nologia (p. ex., Giorgi, 1994, 2009; Mous- takas, 1994; Polkinghorne, 1989), Em seus escritos, eles examinam temas para signifi- cado e podem incorporar seus préprios sel- ves aos estudos. tias abordagens de anélise dos dados estdo representadas xa, Moustakas (1994) exami dagens e depois baseio na NTRODUGAO A COLECAO A -PESQUISA QUALITATIVA asso dos dados de sintese dos temas) na forma de texto, Essa suposicao significa que o in- oF qualitative usa termos e uma va tinica da abordagem qualitativa. “narrativa € pessoal e literdria (Creswell, f 2009). Por exemplo, o pesquisador pode usar o pronome “ett” na primeira pes- “$0a em vez da terceira pessoa, mais ‘impes- ‘subperguntas As subperguntas sao uma ma de pergunta de pesquisa em um e qualitativo na qual o pesquisa. @ pergunta central em partes e examina es- $85 partes. Sdo frequentemente usa protacolos de entrevista ¢ protocolos Vacionais como tépicos principais tamanho da amostra O tamanho da amostr em pesquisa qualitativa geralmente segui liretrizes para 0 estudo de alguns individu ou locais, mas 05 individuos ou locais estudados. temas Em pesquisa qualitativa, os temas (ambém chamados de categorias) sfo uni- dades amplas de informacao, que consistem em diversos cédigos agregados para formar uma ideia comum. teoria critica Esta é uma lente interpreta- tiva usada em pesquisa qualitativa na qual © pesquisador examina o estudo de institui- {G6es socials © suas transformacdes por meio interpretacdo dos significados da vida so- problemas novas possibili- 2005; Morrow dentro da estrutura da sociedade (Parker e Lynn, 2002). teorias da ciéncia social Sao as &3 Ges tedricas que os cientistas socials para explicar 0 mundo (Slife e Williams, 1995). Sao baseadas em evidéncias empiri- -umularam no campo das cién- como sociologia, psicologia, onomia, estudos urbanos € co- 4o. Como um conjunto de concei- © proposig6es inter-relaciona- clas servem para explicar, predizer generalizagdes sobre fenémenos no mundo (Kerlinger, 1979), Elas podem ter ampla aplicabilidade (com nas grandes teo- rias) ou aplicacdes restritas (como em hipé- teses de trabalho menores) (Flinderse Mills, 1993). teorias da justica social Essas teorias de defesa/participativas procuram pro alteragdes ou abordar questoes de social na nossa sociedade.

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