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Literatura de Cordel
Literatura de Cordel
Origem
Principais características
Principais autores
Resumo
De José Luiz, aluno vencedor em 1º lugar na categoria Poema do estado do Ceará em 2019 na OLP
Escrevendo o Futuro – São Gonçalo do Amarante, juntamente com a professora Roberta Sousa.
1. Os textos exercem uma função social específica, nascem a partir de situações cotidianas de
comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida. O gênero do texto acima é:
a) cordel.
b) poesia.
c) cantiga.
d) relato.
2. O texto apresenta um eu lírico apaixonado por sua terra apesar de alguns problemas existentes
onde mora. Dentre os versos que comprovam essa afirmação estão:
a) “Contemplar tuas terras / E o aconchego perceber!”
b) “O povo não tem muito dinheiro / Mas um bom sorriso sabe dar.”
c) “Aqui tem um ar puro / Que vale a pena respirar.”
d) “O ruim é que falta emprego, / Pra alguns adultos trabalhar!”
4. O autor do texto realiza em uma das estrofes uma série de expressões com ideia de
contrastes. A cada situação que traz um problema social, ele próprio ameniza apresentando ao
leitor algo oposto, expondo um lado positivo da vida sertaneja. Tais jogos de expressões estão
contidos na:
a) Segunda estrofe.
b) Terceira estrofe.
c) Quarta estrofe.
d) Sexta estrofe.
5. Um verso que apresenta uma linguagem coloquial, muito comum em situações informais, é:
a) “Aqui tem um ar puro”
b) “O ruim é que falta emprego”
c) “Que vale a pena respirar.”
d) “Pra alguns adultos trabalhar!”
6. O texto apresenta sentimentos bem definidos pelo eu lírico, desencadeados por descrições e
narrativas sobre o lugar onde ele mora. Desse modo, podemos concluir que o tema principal do
texto se resume a:
a) saudades da infância.
b) lembranças do sertão.
c) belezas do meu lugar.
d) saudades do passado.
8. O eu lírico manifesta ao leitor um desejo com muita clareza que provocará tomada de decisões
no futuro. Esse desejo está contido no verso:
a) “Vou concluindo meus versos”
b) “Vou pra escola e aprendo”
c) “Pois tenho que terminar”
d) “Pois mudar o mundo pretendo.”
10. No verso: “Embora o pouco que tinha”, a palavra em destaque pode ser substituída, sem
alterar o sentido original, por:
a) “Portanto”
b) “Apesar do”
c) “Assim sendo”
d) “Entretanto”
Ao escolher um aliado
Esta fábula já explica
Podes ao inimigo vencer
Mas escravo és tu quem fica
Fonte: Língua Portuguesa – Caminhar e transformar – Aos finais do ensino fundamental – 1ª edição – São Paulo
– FTD, 2013. p. 32-3.
Entendendo a fábula/cordel:
Esteve sempre presente;
Na vida de muita gente!
Um professor excelente.
Por lá os divertimentos
Forrós, vaquejadas e
Versos ao som da viola.
E as leituras de folhetos
Os jovens da região
Se reuniam e, atentos,
Ouviam a narração.
E, apesar de ser pacato,
E, de residir no mato,
A leitura de folhetos
A gente se reunir
Cantar e se divertir.
O Pavão Misterioso,
E o de Pedro Malazarte
Logo se emocionava
Com cada autor que surgia.
Foi um poeta moderno.
De Lampião no inferno
Pude me desenvolver.
E depois de tanto ler
Que precisava escrever.
Era preciso estudar,
Dominar a arte de
Rimar e metrificar.
Eu tinha que pesquisar.
O Dicionário, a Gramática!
De Redação, Matemática,
Sem muita propriedade,
É poeta de verdade.
Curioso e intranquilo.
Desenvolver meu estilo.
E li poesia branca,
Li poesia rimada,
Li poesia matuta,
Moderna, metrificada,
E as origens do cordel
Eu resolvi pesquisar.
[...].
Moreira de Aropiara. Cordel em arte e versos. Xilogravuras de Erivaldo Ferreira da Silva. São Paulo:
Acatu/Duna Dueto, 2008, p. 6-10.
Fonte: Língua Portuguesa – Caminhar e transformar – Aos finais do ensino fundamental – 1ª edição – São
Paulo – FTD, 2013. p. 25-7.
Entendendo o cordel:
Não, porque o texto Cordel em versos está organizado em versos. Uma carta é
organizada em parágrafos.
c) Escolha mais uma estrofe e pinte com a mesma cor as palavras de cada verso
que apresentam finais semelhantes.
04 – Converse com seus colegas: Por que o poeta afirma que o cordel foi para ele
“um professor excelente”?
Somente a fraternidade
Nos traz a felicidade,
Precisamos dar as mãos,
Para que vaidade e orgulho
Guerra, questão e barulho
Dos irmãos contra os irmãos.
Jesus Cristo, o Salvador,
Pregou a paz e o amor
Na santa doutrina sua,
O direto banqueiro
É o direito do tropeiro
Que apanha os trapos na rua.
2. Por que o poeta diz "Nordestino, sim, Nordestinado, não"? Qual o sentido de cada
uma dessas palavras para ele?
3. O que é possível saber sobre a vida do homem do Nordeste por meio desse poema
de cordel?
4. Ao ler o poema, você deve ter percebido o ritmo e a melodia construídos com a
medida fixa dos versos e a presença de rimas. Em que elas ajudam o cordelista e o
ouvinte do cordel?
GABARITO
3. Espera-se que os alunos percebam que é possível inferir que é uma vida de luta e de
sofrimento; há no poema um tom de denúncia contra a falta de compromisso político,
que nega ao sertanejo nordestino o direito a uma vida mais digna.