O Caso Groenlândia Oriental, Noruega Vs Dinamarca, 1933 foi um caso que
envolveu disputas entre a Noruega e Dinamarca sobre a soberania da
Groenlândia Oriental.
Os antecedentes do caso remontam ao século XIX, quando a Dinamarca e a
Noruega disputavam a posse da Groenlândia Oriental. Em 1932, a Noruega apresentou uma reivindicação formal à soberania da região para a Liga das Nações, o precursor da ONU. A Dinamarca respondeu argumentando que a região havia sido historicamente controlada por eles.
Em 1933, a questão foi levada à Corte Permanente de Justiça Internacional
(CPJI), a predecessora da CIJ, e a Noruega alegou que a Dinamarca não tinha direito à soberania da Groenlândia Oriental. A Dinamarca, por sua vez, argumentou que a região havia sido historicamente controlada por eles e que a Noruega não tinha direito à soberania.
Em 1933, a CPJI decidiu que a Dinamarca tinha soberania sobre a Groenlândia
Oriental. A corte baseou sua decisão na história e no uso efetivo da região pela Dinamarca. A Noruega aceitou a decisão da corte e não houve outros casos relacionados a essa questão.