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A Liderança e o Processo Decisório
A Liderança e o Processo Decisório
Nossos pensamentos vagueiam então por conceitos de que liderar é mandar e ser obedecido, ou que é
convencer pessoas a fazerem o que queremos, ou talvez, acompanhar pessoas que sabem o que fazem. Ainda
podemos passar pelos conceitos de atingir resultados, estar ao lado das pessoas ou de amizade.
Evidentemente, liderar é a influência que temos sobre outras pessoas e que as faz atingir objetivos, tanto os
seus quanto os da organização que atendem, constituindo-se na habilidade de inspirar confiança e apoio
LIDERANçA E GERENCIAMENTO
Liderar é gerenciar, mas gerenciar não é, necessariamente, liderar. (Robbins, 2005)
Legenda: LíDER
conversa e discute com seus subordinados antes de decidir; o que apenas acompanha o desenvolvimento
dos trabalhos e não interfere no seu desenvolvimento.
De maneira simplista já podemos deduzir que esses diferentes estilos de liderança determinam diferentes
processos decisórios, com todas as consequências e limitações que cada um deles pode apresentar.
Quando executamos melhor uma atividade? Quando alguém determina o que, exatamente, devemos fazer?
Quando alguém conversa conosco e definimos, juntos, a melhor forma de executá-la? Ou quando, sozinhos,
Mas o que muda, em cada uma das situações? O que determina que o líder aja de uma forma ou de outra,
sendo autocrático às vezes, democrático ou liberal em outras? Não seria a nossa competência em executar
essa tarefa ou atividade? Em síntese, não seria o nosso grau de maturidade, ou disposição para executar o
trabalho?
Estas são, especificamente, as premissas da liderança situacional, em que o estilo do líder é uma reação ao
grau de competência apresentado pelo liderado. Se este ainda não a tem, precisa ser conduzido a executá-la
e, aí, o líder é autocrático, determinando, de forma clara e específica, como a tarefa deve ser feita e estando
ao lado do subordinado, acompanhando o desenvolvimento de sua atividade.
Relembre sua primeira oportunidade de trabalho: provavelmente você ainda não tinha os conhecimentos
necessários para fazer suas tarefas; daí alguém ficou ao seu lado, explicando-lhe o que fazer e como
proceder, corrigindo-o e orientando-o a todo momento. À medida em que você foi aprendendo suas tarefas,
seu líder foi-se afastando e eventualmente perguntando sobre o andamento do trabalho, fornecendo
orientações adicionais. Aqui, se você ainda não apresentava toda a capacidade para executar o trabalho, ele
deve ter oferecido muita orientação para a tarefa e alguma sobre relacionamento; se, ao invés disso, você já
demonstrou ser capaz, mas estava um pouco desmotivado, ele utilizou um estilo apoiador e participativo
(ROBBINS, 2005).
Legenda: LIDERANçA SITUACIONAL
Nesse instante, você está percebendo, seu gestor está alterando um pouco seu estilo, tornando-se um pouco
mais democrático e ele até ouve alguma eventual sugestão sobre o trabalho executado. Você está
adquirindo maior maturidade sobre o seu trabalho.
À medida em que você adquire mais e mais experiência nas suas atividades profissionais, executando-as
corretamente e nos prazos solicitados, a tendência de seu gestor é não lhe perguntar, a todo instante, como
está o trabalho, pois sabe que você adquiriu disposição e maturidade suficientes para a sua execução,
estando capacitado e motivado. Aí, ele atua como um líder liberal.
Observe que um profissional é liberal no seu estilo de liderar apenas com os subordinados que apresentem
maturidade na execução de determinada tarefa; ele não é liberal com todos, indistintamente, ou com o
papel focado, de maneira mais intensiva, no direcionamento inspirativo da empresa e nas suas estratégias,
baseado no carisma, no estímulo intelectual e na atenção personalizada e específica a cada pessoa.
Ao líder transformacional são atribuídas várias competências de um carismático, entre elas o fato de ter a
visão do que é correto para a organização, sua capacidade de correr riscos, sua sensibilidade ao que ocorre
no ambiente e às características dos liderados, além de ter comportamentos diferenciados (ROBBINS, 2005),
em especial, a maneira como inspira e comunica suas expectativas, como promove a inteligência e a razão,
a forma como trata e orienta cada funcionário, diretamente.
Legenda: LíDER TRANSFORMACIONAL
Várias outras teorias de liderança fazem parte do mundo corporativo, mas iremos nos prender somente às
acima citadas, por entendermos que englobam as principais características decisórias, objeto de nossos
estudos.
O que esses estilos de liderança acima trazem até nós no processo de tomada de decisões?
ATIVIDADE
A liderança situacional define que um líder pode alterar sua forma de
subordinado. Assim,
específicas.
precisará fazer.
A. VVVV
B. VFFV
C. FVVF
D. FVFV
ATIVIDADE
subordinados.
A. Correto.
B. Errado.
C. Errado.
ATIVIDADE
tomada de decisões?
A. Correto.
B. Incorreto; esta é uma característica da liderança situacional.
C. Incorreto; esta é uma característica da liderança transformacional.
REFERÊNCIA
DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2006.
GOMES, Luiz Flávio Autran Monteiro; GOMES, Carlos Francisco Simões. Tomada de Decisão: enfoque