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João Pedro

MARC 4. Mulher, 45 anos, é internada no setor de emergência com história de febre e diminuição do
nível de consciência nas últimas 24 horas. Exame físico: presença de sinais meníngeos. To-
Neuroinfecção – Questões mografia computadorizada (TC) de crânio: normal. Após a realização da punção lombar,
os resultados da análise do líquor foram: celularidade = 1.200/µL com 80% de polimorfo-
1. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, associando as alterações do líquor nucleares; glicose = 10mg/dL e proteínas = 320mg/dL. O achado é sugestivo de meningite:
com os respectivos agentes etiológicos na meningite em crianças. a) fúngica
b) bacteriana
Alterações no líquor c) viral
(1) Leucócitos aumentados com predomínio de linfócitos; Proteínas aumentadas; Glicose normal ou d) amebiana
aumentada.
(2) Leucócitos aumentados com predomínio de linfomonócitos; Proteínas aumentadas; Glicose dimi- 5. Assinale a alternativa correta em relação às meningites bacterianas.
nuída. a) Na criança com derivação ventrículo-peritoneal, os principais agentes de meningite bacte-
(3) Leucócitos aumentadas com predomínio de polimorfonucleares; Proteínas variavelmente aumen- riana são o pneumococo e a pseudomonas.
tadas; Glicose diminuída. b) Mais comumente, a invasão bacteriana das meninges se dá por contiguidade, ou seja, de
(4) Leucócitos aumentados com predomínio de linfócitos; Proteínas aumentadas; Glicose diminuída. um processo infeccioso adjacente às meninges como nas sinusistes, otites médias agudas,
mastoidites e celulites orbitárias.
Agente etiológico c) O diagnóstico clínico de meningite deve ser seguido por comprovação laboratorial que será
( ) bacteriano feita por meio de coleta e exame do líquor cefalorraquidiano. Esse procedimento deverá
( ) viral ser feito imediatamente, mesmo se o paciente apresentar sinais evidentes de hipertensão
( ) Micobacterium tuberculosis intracranaina.
( ) fúngico d) De modo geral, no período neonatal e até os dois meses de vida, as bactérias que causam
meningites refletem a flora materna e o meio em que os lactentes vivem; sendo as entero-
A ordem correta é: bactérias, o estreptococo do grupo B (Streptococcus agalactiae) e a Listeria os principais
a) 2 - 4 - 3 - 1. agentes etiológicos.
b) 3 - 1 - 4 - 2.
c) 3 - 2 - 1 - 4. 6. O esquema profilático de escolha para os contatos caseiros íntimos de um paciente que de-
d) 4 - 1 - 3 - 2. senvolveu um quadro de meningococcemia, antes de ser conhecida a sensibilidade do mi-
e) 1 - 3 - 2 - 4. crorganismo, é:
a) vacina meningocócica polivalente
2. Paciente masculino, 35 anos, usuário de drogas injetáveis, refere cefaleia e febre. Ao chegar b) rifampicina 600 mg VO 2 vezes ao dia, por 2 dias
na sala de emergência, está incoerente e não consegue informar sua história. O prontuário c) minociclina 250 mg VO 4 vezes ao dia, por 7 dias
mostra uma sorologia negativa para HIV há duas semanas. O plantonista solicita uma to- d) sulfadiazina 1,0 grama VO 2 vezes ao dia, durante 3 dias
mografia computadorizada de crânio que foi normal, realiza uma punção lombar e inicia e) penicilina V 250 mg VO 4 vezes ao dia, durante 7 dias
ceftriaxone e vancomicina. O liquor mostrou: 100 células (60% PMN e 40% LMN), prote-
ínas: 170 mg%, glicose: 70 mg% (sérica: 100 mg%), VDRL: negativo, Antígeno Criptococo: 7. Assinale a alternativa CORRETA em relação às meningites bacterianas e virais:
negativo. Qual a afirmativa correta: a) Na meningite viral teremos sinais de irritação meníngea na maioria dos casos, o que pode
a) Meningite viral é a causa mais provável. não ocorrer na meningite de origem bacteriana.
b) Pct apresenta quadro sugestivo de meningite bacteriana. b) A meningite bacteriana sempre causará febre acima de 39 ̊C.
c) Nesse caso, a punção deveria ter sido realizada antes da TC, a fim de agilizar o diagnóstico. c) A meningite viral não causa vômitos e, portanto, nunca necessita de internação hospitalar.
d) Meningite fúngica é muito provável. d) Independente da etiologia, viral ou bacteriana, o antibiótico sempre será ceftriaxone.
e) Intoxicação alcoólica explica os achados liquóricos.
8. Sobre a Doença Meningocócica, marque a afirmativa INCORRETA:
3. As condições a seguir estão associadas a baixos níveis de glicose no líquor, exceto uma. As- a) a colonização assintomática da nasofaringe pela Neisseria meningitidis (meningococo ca-
sinale-a: racteriza o estado de portador que ocorre frequentemente
a) Meningite bacteriana. b) o modo de transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, por meio de secreções
b) Meningite meningocócica. respiratórias de pessoas infectadas, assintomáticas ou doentes
c) Meningite fúngica. c) o período de transmissibilidade persiste até que o meningococo desapareça da nasofaringe
d) Encefalite herpética. (em geral, 7 dias após antibioticoterapia adequada
e) Meningite carcinomatosa.
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d) a suscetibilidade é geral, mas o grupo etário de maior risco são as crianças menores de 5 13. As infecções congênitas podem produzir quadros de meningoencefalites. A coleta do lí-
anos, principalmente as menores de 1 ano quido cefalorraquidiano pode mostrar informações sobre o acometimento do sistema ner-
e) a infecção invasiva pelo meningococo pode apresentar um amplo espectro clínico, que va- voso central. Assinale a alternativa INCORRETA:
ria desde febre transitória e bacteremia oculta até formas fulminantes, com a morte do pa- a) Os valores de normalidade de proteínas e celularidade do líquor no período neonatal são
ciente em poucas horas após o início dos sintomas diferentes dos valores em outras faixas etárias.
b) Uma maior intensidade da resposta celular (pleiocitose) e da hiperproteinorraquia não estão
9. Nas meningites bacterianas agudas, o tratamento baseia-se no diagnostico precoce, exame associados a agentes infecciosos específicos.
do LCR e uso correto de antibióticos, assim sendo, é considerado padrão-ouro para o tra- c) O resultado normal na análise citológica e bioquímica do líquor afasta o acometimento do
tamento desta infecção? sistema nervoso central.
a) Ampicilina. d) Nos casos de sífilis congênita, o encontro de positividade do VDRL no líquor confirma o
b) Cloranfenicol. diagnóstico de neurossífilisis.
c) Ceftriaxone.
d) Rifampicina. 14. Um paciente de 28 anos, ao final de um quadro gripal recente, desenvolve intensa cefaleia,
náuseas e vômitos. Ao exame físico, apresenta-se consciente e orientado, com 37,8ºC de
10. Mulher de 24 anos de idade, natural e procedente de São Paulo, refere quadro gripal há temperatura, pulso rítmico de 90 bpm, PA = 110 x 75 mmHg, boa perfusão periférica. Há
dois dias acompanhado de febre medida de 38,3°C há 12 horas, cefaleia holocraniana e dificuldade para se fletir a cabeça, apresentando elevação de ambos os joelhos ao se rea-
há duas horas náuseas e vômitos. Nega antecedentes mórbidos relevantes. Chegou ao lizar esta manobra. Seu fundo de olho é normal. Não há sopros cardíacos, nem viscero-
Pronto-Socorro em regular estado geral, consciente, orientada, temperatura = 38,4°C, megalias ou petéquias. Uma tomografia computadorizada de crânio não revelou anorma-
pulso = 108 bpm, pressão arterial = 120x72 mmHg e rigidez de nuca. Restante do exame lidades. Nesta situação, é correto afirmar que:
clínico sem alterações. Foi submetida a punção liquórica e o exame do líquor, cujos resul- a) Está contraindicada a coleta de liquor cefalorraquidiano.
tados estão a seguir: Citologia geral = 210 células/mm³, 2 hemácias/mm³; Citologia espe- b) O quadro sugere mau prognóstico.
cífica: Linfócitos 70%, Monócitos 8%, Neutrófilos 19% , Macrófagos 3%; Proteína = 50 c) Deverá ser tratado com ceftriaxone+ampicilina ou meropenem de imediato.
mg/dL, Glicose 64 mg/dL; Lactato: 12 mg/dL; Glicemia capilar = 92 mg/dL. Conside- d) É necessário realizar exame de liquor cefalorraquidiano.
rando a prevalência, o agente etiológico da principal hipótese diagnóstica para a paciente
é: 15. Nas meningites bacterianas, temos o exame do liquor com:
a) Pneumococo a) Proteínas normais, glicose baixa, celularidade aumentada às custas de neutrófilos.
b) Micobactéria b) Proteínas aumentadas, glicose aumentada, celularidade aumentada às custas de neutrófilos.
c) Enterovírus c) Proteínas aumentadas, glicose diminuída, celularidade aumentada às custas de neutrófilos.
d) Herpes simples d) Proteínas aumentadas, glicose normal e aumento de celularidade às custas de infomononu-
cleares.
11. É recomendado o tratamento com Aciclovir na encefalite causada pelo seguinte vírus:
a) Rubéola;
b) Sarampo; Gabarito:
c) Caxumba; 1. B
d) Hepatite B; 2. B
e) Herpes simples. 3. D
4. B
12. Os sinais e sintomas da meningite bacteriana são variáveis e dependem da idade. Em re- 5. D
lação ao diagnóstico clínico da meningite bacteriana, assinale a alternativa INCORRETA. 6. B
a) Os sinais e sintomas podem se desenvolver em poucas horas, indicando alto risco de mor- 7. A
talidade. 8. C
b) As convulsões ocorrem em 40% dos recém-nascidos e o abaulamento de fontanela em torno 9. C
de 30% dos casos. 10. C
c) As crianças maiores apresentam sinais de irritação meníngea. 11. E
d) Os sinais de rigidez da nuca, Brudzinski e de Kernig são pouco característicos de infecção 12. D
do sistema nervoso central. 13. C
14. D
15. C
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MARC 5. Paciente GII PCI, Idade Gestacional (IG) de 32 semanas, procurou o pronto-socorro com
queixa de sangramento há 30 minutos em pequena quantidade. Nega queixas álgicas, con-
Sangramento da 2ª Metade da Gestação – Questões trações e trauma abdominal. Ao exame: AFU 30 cm, BCF 140 bpm, tônus uterino normal,
exame especular com sangramento em pequena quantidade. A hipótese diagnóstica mais
Placenta Prévia provável e conduta são:
a) placenta prévia. Solicitar ecografia.
1. A hemorragia é uma das principais causas de morte materna, sendo que a maioria destas b) descolamento prematuro de placenta. Solicitar ecografia.
pode ser evitada mediante uma adequada assistência obstétrica. Faz-se diagnóstico de pla- c) placenta prévia. Interrupção da gestação.
centa prévia marginal quando: d) descolamento de placenta. Interrupção da gestação.
a) a placenta promove invasão miometrial.
b) a placenta cobre parcialmente o orifício cervical interno. 6. Com relação à placenta prévia, é incorreto afirmar que:
c) a porção inferior da placenta alcança a borda do orifício cervical interno. a) O principal sintoma é hemorragia.
d) a placenta cobre totalmente o orifício cervical interno. b) A hemorragia é indolor.
e) o tecido placentário invade o miométrio e atinge a serosa uterina. c) A hemorragia ocorre desvinculada de qualquer esforço ou traumatismo.
d) O útero apresenta, em suma, um tônus aumentado.
2. Uma gestante (G4 PC3 A1), com idade gestacional de 36 semanas e quatro dias, ao exame
ultrassonográfico, apresenta feto único e vivo, em situação transversa. Biometria fetal de 7. Gestante, 34 anos, Gesta 4, Cesariana 3, pré-natal com evolução normal até 32 semanas,
34 semanas e seis dias e peso fetal estimado de 2.377 g no percentil entre 10 e 50 (curva de quando dá entrada ao PA/HC (Pronto Atendimento do Hospital de Clínicas) com quadro
Hadlock). Líquido amniótico normal, com maior bolsão vertical de 38 mm. A placenta es- de sangramento vaginal intenso, vermelho vivo, indolor, imotivado, intermitente, iniciado
tende-se anterior e posteriormente, recobrindo o colo uterino, com sinais de invasão do mi- há 8 horas de forma discreta, progressivo, agravado na última hora. Exame obstétrico re-
ométrio. Colo uterino e Dopplervelocimetria mostram vascularização anômala, sugerindo vela útero de consistência normal, algumas contrações de Braxton-Hicks, frequência cardí-
invasão vesical na topografia da cicatriz das cesarianas prévias. Nesse caso hipotético, o aca fetal de 120 bpm, padrão cardiotocográfico normal neste momento. Esse é um quadro
diagnóstico é o de placenta prévia compatível com:
a) centro-total, com sinais sugestivos de acretismo placentário. a) descolamento prematuro de placenta
b) centro-total, com sinais sugestivos de percretismo placentário. b) acretismo placentário
c) centro-total, com sinais sugestivos de incretismo placentário. c) placenta prévia
d) centro-parcial, com sinais sugestivos de acretismo placentário. d) incretismo placentário
e) marginal, com sinais sugestivos de acretismo placentário. e) inserção velamentosa do cordão umbilical

3. A Síndrome que acompanha os quadros de placenta prévia é mais frequentemente caracte- 8. Quartigesta tercipara, 34 anos de idade, 30 semanas de gestação, procura pronto atendi-
rizada pela: mento com queixa de sangramento vaginal, em moderada intensidade, de início súbito, ne-
a) Hipertonia uterina. gando dor ou cólicas. Relata que teve sangramento semelhante há 15 dias, em pequena in-
b) Hemorragia indolor. tensidade, por dois dias, que cessou espontaneamente com repouso. Ao exame físico: bom
c) Hipofrinogenemia. estado geral, corada, hidratada, afebril, PA: 120X80 mmHg, FC=84 bpm, altura uterina:
d) Bradicardia fetal. 30 cm, FCF: 144 bpm, dinâmica uterina ausente, exame especular com sangramento pelo
e) Cólica intensa sem sangramento. colo uterino e sangue em fundo de saco vaginal. Cardiotocografia categorial I. O diagnóstico
provável e a conduta adequada são:
4. Uma primigesta de 32 anos, com 34 semanas de gestação, apresenta sangramento vaginal a) Descolamento prematuro de placenta, realizar cesárea de emergência.
assintomático de mais ou menos 200mL. O feto está reativo, com frequência cardíaca de b) Placenta prévia, corticoterapia para maturação pulmonar fetal.
150bpm, e seu peso estimado é de 2kg. O colo uterino está fechado e normal e não há evi- c) Placenta prévia, realizar ultrassonografia e cesárea imediata.
dência de perda de líquido amniótico e de sangramento no momento. Os dados vitais en- d) Descolamento prematuro de placenta, realizar ultrassonografia.
contram-se normais, bem como os exames laboratoriais. Nesse caso, o diagnóstico será de: e) Placenta prévia, sulfato de magnésio e realizar cesárea em 12h.
a) ameaça de aborto
b) descolamento prematuro da placenta
c) placenta prévia Gabarito:
d) rotura uterina 1. C // 2. B // 3. B // 4. C // 5. A // 6. D // 7. C // 8. B
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Descolamento Prematuro de Placenta d) Indica-se a cesárea de urgência, sem aguardar mais exames, porque a paciente está com
quadro sugestivo de descolamento prematuro de placenta.
1. Sobre Descolamento Prematuro de Placenta (DPP), é correto afirmar:
a) As gestantes adolescentes têm maior risco de DPP. 4. Gestante de 20 anos, primigesta, tabagista, 32 semanas de gestação e aumento da pressão
b) Gestação com feto vivo de 28 semanas, sangramento ativo, com menos de 50% de área de arterial. Vem à emergência queixando-se de sangramento em pequena quantidade pelo
descolamento confirmado pelo ultrassom, pode ter conduta expectante por 24-48 horas para orifício cervical. O útero apresenta-se hipertônico e a paciente está descorada, com pulso
uso de corticoide. fino e taquicárdico. A análise da atividade cardíaca fetal demonstra desacelerações do tipo
c) Uso de cocaína na gestação aumenta o risco de DPP. II. Qual é a etiologia mais provável para o sangramento?
d) A amniotomia é recomendada nos fetos vivos e viáveis no início do trabalho de parto para a) Descolamento prematuro de placenta.
aceleração do nascimento. b) Placenta prévia.
e) Descolamento de placenta é uma indicação absoluta de cesárea. c) Ruptura uterina.
d) Vasa prévia.
2. Paciente, 26 anos de idade, G2P1CIA0, idade gestacional de 36 semanas, antecendente de e) Trabalho de parto prematuro.
pré-eclâmpsia grave em gestação anterior, é encaminhada do pré-natal para a avaliação
no pronto-socorro em razão de PA, aferida hoje, = 150 mmHg x 100 mmHG. Ao exame, 5. Primigesta, tabagista, na 36ª semana de gestação, com sangramento vaginal de moderada
observou-se BCF = 150 bpm, dinâmica uterina ausente. O toque vaginal revelou colo quantidade, há 20 minutos, associado a dor abdominal, de forte intensidade. Ao exame:
grosso, posterior, dilatado em 2 cm, bolsa íntegra e polo cefálico flutuante. A rotina labo- Pressão arterial = 80 x 50 mmHg, pulso = 120 bpm e mucosas descoradas. Frequência
ratorial evidenciou proteinúria +/4+, sem alterações bioquímicas. Após 30 minutos da in- Cardíaca Fetal = 180 bpm. Útero hipertônico, colo com dilatação cervical de 4,0 cm. A
ternnação, a paciente evolui com sangramento uterino de moderado volume e hipertonia conduta médica deve incluir:
uterina BCF = 100 bpm nesse momento. Com base no caso clínico apresentado, assinale a a) Reposição de volemia e resolução por cesárea.
alternativa que indica, respectivamente, o diagnóstico mais provável e a conduta a ser ado- b) Indução do parto com ocitocina.
tada. c) Reposição da volemia e aguardar a evolução do trabalho de parto.
a) Sangramento em razão da dilatação do colo uterino. Deve ser realizada cardiotocografia d) Exame ultrassonográfico para confirmação diagnóstica.
para avaliar o bem-estar fetal.
b) Placenta prévia. Deve ser feita ultrassonografia obstétrica com doppler para avaliar o sítio 6. Marília, 39 anos, primigesta, com IG: 33 semanas, com diagnóstico de hipertensão gesta-
de inserção placentária e descartar o sofrimento fetal. cional em uso de Metildopa 1,5 g/dia, dá entrada na maternidade com quadro de dor pél-
c) Ruptura uterina. Cesária imediata. vica súbita, com “endurecimento” da barriga, seguida de sangramento vaginal moderado
d) Descolamento prematuro de placenta. Ultrassom obstétrico com perfil biofísico fetal para vermelho vivo. Ao exame clínico, observa-se hipertonia uterina, BCF: 98 bpm, sangra-
confirmar se há deslocamento da placenta e avaliar o bem-estar fetal. mento vaginal ativo. O toque vaginal foi evitado. O provável diagnóstico é:
e) Descolamento prematuro de placenta. Cesária imediata. a) rotura de vasa prévia.
b) placenta prévia.
3. Gestante de 37 semanas, tabagista, usuária habitual de álcool e cocaína sofreu um acidente c) trabalho de parto prematuro.
automobilístico com trauma de face, tórax e abdome. É atendida pelo SAMU. Após avali- d) rotura uterina.
ação inicial no setor de urgência, onde se procedeu a rotina de admissão nesses casos, e se e) descolamento prematuro de placenta.
constatou níveis normais de hematimetria, ela foi encaminhada para a maternidade. Ao
exame, a paciente apresenta-se com Glasgow 12, sinais de hematomas no tórax e abdome 7. Paciente de 38 anos dá entrada na Emergência de Ginecologia e Obstetrícia da Materni-
e pequenos cortes na face. Ela tem muita dor no abdome e refere discreto sangramento dade Brasília queixando-se de dor abdominal e sangramento há aproximadamente 1 hora.
vaginal. No exame obstétrico há dificuldade em se perceber as partes fetais, pela dor e Na triagem aferida pressão arterial em 143 x 91 mmHg, frequência cardíaca materna de
pelos hematomas abdominais. Sua pressão arterial está preservada. O exame obstétrico 90 bpm e SatO2 em 97%. Ao avaliar o cartão pré-natal verificado que se trata de primeira
revela altura uterina de 32cm, batimentos cardíacos fetais presentes com 144 batimentos gestação com idade gestacional de 35 semanas e 4 dias tanto pela DUM como por ultrasso-
por minuto, e há movimentação fetal ativa. Assinale abaixo a afirmação CORRETA sobre nografia de 9 semanas, com 7 consultas pré- natais prévias com PA máxima aferida de 110
esta situação clínica: x 74 mmHg. Ao exame físico altura de fundo uterino (AFU) de 29 cm, com aumento do
a) São fatores de risco para o descolamento prematuro de placenta: o tabagismo, o uso de tônus. Toque vaginal com colo fechado, mas com sangramento moderado com coágulos.
cocaína e o trauma agudo pelo acidente automobilístico. Diante do quadro clínico, qual a melhor associação entre diagnóstico e conduta?
b) Está indicada a punção do líquido amniótico para investigar se há hemoâmnio, que daria o a) Sangramento de colo / Alta Hospitalar.
diagnóstico de descolamento prematuro de placenta. b) Placenta prévia / Internação para corticoterapia e maturação pulmonar fetal.
c) Os níveis normais de hematimetria se justificam, porque não há correlação entre o grau de c) Descolamento Prematuro de Placenta / cesariana de emergência.
hemorragia materna e as alterações nos exames laboratoriais. d) Rotura de Vasa Prévia / Indução do Trabalho de Parto.
João Pedro
8. Qual é o principal fator predisponente do descolamento prematuro da placenta? Rotura Uterina
a) Idade materna avançada
b) Hipertensão arterial 1. Acompanhando um trabalho de parto, o obstetra observou a paciente agitada, com fortes
c) Deficiência de vitamina C dores no abdome e contrações uterinas frequentes e duradouras. Apresentava, à palpação
d) Multiparidade abdominal, anel de constrição do útero próximo à cicatriz umbilical. Após alguns minutos,
e) Tabagismo as dores e as contrações cessaram, o feto apresentava bradicardia, e notou-se hemorragia
via vaginal. Diante desse quadro, o diagnóstico mais provável é de:
9. Gestante com 35 semanas de idade gestacional é admitida com quadro de dor abdominal a) rotura de vasa prévia.
intensa, sangramento vaginal moderado, pressão arterial 70/50 mmHg, frequência cardí- b) iminência de eclâmpsia.
aca de 120 bpm e batimento cadíaco fetal de 90 bpm. Colo com dilatação de 5 centímetros. c) descolamento prematuro de placenta.
Qual é o diagnóstico e conduta adequados? d) placenta prévia.
a) Descolamento prematuro de placenta/condução do parto. e) rotura uterina.
b) Descolamento prematuro de placenta/cesariana imediata.
c) Descolamento prematuro de placenta/ultrassonografia para confirmar o diagnóstico. 2. Gestante de 35 semanas, com dois partos cesáreas anteriores, encontra-se em trabalho de
d) Ruptura das membranas ovulares/condução do parto. parto pré-termo, há três horas, com 4 cm de dilatação. Enquanto montava a sala de cesárea,
e) Acretismo placentário/histerectomia após a cesariana. a paciente referiu tonturas e melhora da dor. Neste momento, a pressão está em 80 mmHg
x 40 mmHg. Ao palpar o abdomen, você sente facilidade em palpar o feto, com batimentos
Gabarito: inaudíveis. O provável diagnóstico e o tratamento a ser realizado constam, respectivamente,
1. C // 2. E // 3. A // 4. A // 5. A // 6. E // 7. C // 8. B // 9. B na alternativa:
a) Descolamento prematuro de placenta normalmente inserida, laparotomia exploradora de
urgência.
b) Rotura de vasa prévia, parto cesárea de emergência.
c) Rotura de seio marginal, parto cesárea de emergência.
d) Rotura uterina, laparotomia exploradora de urgência.
e) Deslocamento prematuro de placenta, parto cesárea de emergência.

3. O fenômeno chamado síndrome de distensão segmentária ou de Bandl-Frommel repre-


senta:
a) Iminência de rotura uterina.
b) Procedência do cordão umbilical.
c) Procedência do membro inferior fetal na apresentação pélvica.
d) Taquissostolia uterina.
e) Rotura da bolsa amniótica espontânea com apresentação fetal não insinuada.

4. Gestante, a termo, G5 P4 (3 partos vaginais e 1 cesariana), em trabalho de parto, apresenta


hipertonia uterina no final da fase de dilatação. Após a retirada da ocitocina venosa e com
início do período expulsivo, cessa a hipertonia e ocorre sangramento vaginal volumoso. A
paciente queixa-se de dor na escápula direita e evolui com hipotensão, hematúria, desace-
leração da frequência cardíaca fetal e subida da apresentação, O diagnóstico mais provável
é
a) Deslocamento prematuro de placenta.
b) Laceração vaginal extensa.
c) Tocotraumatismo materno.
d) Distocia cervical dinâmica.
e) Rotura uterina.
João Pedro
5. Mulher de 28 anos, 80 Kg e 1,68 m, com 38 semanas de gestação, G2, P1, A0 e com pré- 8. Mulher com 23 anos de idade e sete semanas de atraso menstrual compareceu ao Pronto
natal sem intercorrências é admitida na emergência da maternidade apresentando dor ab- Atendimento com queixa de dor em abdome inferior há quatro horas. A dor se irradia para
dominal intensa, PA de 70x40 mmHg, FC de 142 bpm, palidez cutâneo-mucosa e batimento o ombro esquerdo, acompanhada de sangramento vaginal de leve intensidade, há dois dias.
cardíaco fetal não audível. A paciente estava em trabalho de parto domiciliar há 30 horas. A paciente fez teste de gravidez em urina, que revelou resultado positivo. Ao exame fisico
Qual é o diagnóstico mais provável? apresentou estado geral regular, mucosas hipocoradas ++/4+, pulso = 110 bpm, pressão ar-
a) Ruptura uterina. terial = 80 x 60 mmHg, abdome distendido e doloroso. O exame especular revelou sangra-
b) Placenta prévia. mento em pequena quantidade pelo colo uterino. Ao toque vaginal apresentou útero au-
c) Placenta percreta. mentado em duas vezes o seu volume, globoso, com amolecimento do colo uterino, fundo de
d) Descolamento prematuro de placenta. saco doloroso e abaulado.
a) Realizar punção e aspiração de fundo de saco para excluir diagnóstico de cisto ovariano
6. Mulher, 25 anos, é internada na maternidade. Encontra-se ansiosa e agitada, queixando-se roto.
de intensa dor abdominal. Seu cartão de gestante mostra ser gesta III, para II, com 2 partos b) Solicitar beta-hCG sérico para avaliar possibilidade de tratamento clínico com metotrexato.
anteriores por cesariana. A idade gestacional é de 39 semanas, compatível com a DUM e c) Encaminhar para tratamento cirúrgico imediato por laparotomia.
com exame ultrassonográfico realizado no primeiro trimestre. Ao exame físico apresenta: d) Encaminhar para tratamento cirúrgico imediato por laparoscopia.
palidez de pele e mucosas; PA de 80 x 50 mmHg; FC de 126bpm; fundo do útero com 37cm
e circunferência abdominal de 101cm; sangramento vaginal vivo de início súbito. A palpa- 9. Tercigesta, 19 anos, IG= 29 semanas, admitida em trabalho de parto com 6 cm de dilatação
ção revela presença de enfisema subcutâneo, feto único, em situação longitudinal, dorso à e apresentação cefálica. Primeiro parto por cesárea devido a apresentação pélvica e segundo
direita, apresentação cefálica alta. O enfisema subcutâneo sela o diagnóstico de: parto por via vaginal. Em 4 horas evoluiu para parto vaginal, sem anagelsia e sem episioto-
a) Rotura uterina consumada mia, no leito do pré-parto. Dequitação em 15 minutos, na sala de parto. Trinta minutos após
b) Desproporção cefalopélvica a dequitação apresentou PA= 80X50 mmHg, FC= 115 bpm, sudorese fria e perfusão peri-
c) Iminência de rotura uterina férica lentificada. Exame obstétrico: abdome muito doloroso e distendido, com presença de
d) Descolamento prematuro de placenta descompressão brusca dolorosa, útero amolecido e hipotônico, sangramento vaginal dis-
creto. QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E A CONDUTA ADEQUADA:
7. Uma parturiente (G3 PC1 A1), com idade gestacional de a) Atonia uterina; ocitocina IV e derivados do ergot IM.
39 semanas e três dias e gestação de risco habitual, na ad- b) Retenção de restos placentários, curetagem da cavidade uterina.
missão, refere trabalho de parto de início espontâneo. c) Laceração do canal de parto, exploração cirúrgica e sutura de lacerações.
Apresenta, ao exame físico, altura uterina de 41 cm, dinâ- d) Ruptura uterina; revisão de segmento uterino e laparotomia exploradora.
mica uterina de quatro contrações de 35” em 10’ e bati- e) Coagulopatia; transfusão de concentrado de hemácias e plasma fresco congelado.
mentos cardíacos fetais de 148 bpm. O toque vaginal: colo
posteriorizado; esvaecido 60%; dilatado 4 cm; bolsa ínte- Gabarito:
gra; e apresentação cefálica. Durante a evolução do traba- 1. E // 2. D // 3. A // 4. E // 5. A // 6. A // 7. D // 8. C // 9. D
lho de parto, detectou-se taquissistolia (6 contrações de
50” em 10’), bradicardia fetal e intensa hemorragia vagi-
nal. A paciente foi imediatamente encaminhada para a
sala cirúrgica para cesariana de emergência. Após a anes-
tesia geral e com a paciente em mesa cirúrgica aguar-
dando a antissepsia abdominal, o que se viu foi a imagem
mostrada a seguir. Com base nesse caso hipotético, é cor-
reto afirmar que o diagnóstico é o de
a) rotura de vasa prévia.
b) rotura de seio marginal.
c) descolamento prematuro de placenta.
d) rotura uterina.
e) placenta prévia
João Pedro
Vasa Prévia 6. No tocante há sangramento no terceiro trimestre da gestação.
a) o sangramento na rotura de vasa prévia é materno.
1. Gestante tercípara, todos partos normais, idade gestacional de 32 semanas, pré-natal nor- b) a bradicardia fetal na rotura do seio marginal é patognomônica.
mal até o momento, comparece a atendimento com queixa de dor leve em hipogástrio. Ao c) a rotura de vasa prévia costuma ocorrer na rotura das membranas corioamnióticas com
toque: colo grosso, posterior, pérvio 1,5 cm, feto alto e móvel. Após o exame, passa a apre- sangramento de origem fetal.
sentar sangramento via vaginal abundante, indolor e bradicardia fetal importante. O mais d) na rotura de vasa prévia o sangramento é materno, principalmente, e fetal, ocasionalmente,
provável diagnóstico nesse caso é: não havendo acometimento da vitalidade fetal.
a) Descolamento prematuro de placenta.
b) Rotura de vasa prévia. 7. Primigesta, com 38 anos, interna com 39 semanas em trabalho de parto e 4 cm de dilatação
c) Placenta prévia. cervical. Após uma hora apresenta perda de líquido vaginal claro, seguido de sangramento
d) Rotura inadvertida de bolsa das águas. vermelho vivo em moderada quantidade. Presença de 3 contrações de 40 segundos em 10
minutos, tônus uterino normal, BCF: 108 bpm. O provável diagnóstico e conduta são:
2. Gestante em trabalho de parto com 7cm de dilatação foi submetida à amniotomia, apresen- a) Descolamento prematuro de placenta; cesárea.
tou hemorragia e logo após sinais de sofrimento fetal. A causa mais provável desta hemor- b) Placenta prévia; cesárea.
ragia foi: c) Descolamento prematuro de placenta; ultrassom.
a) Compressão do pólo cefálico d) Rotura de vasa prévia; cesárea.
b) Distensão do segmento uterino
c) Coagulopatia materna Gabarito:
d) Rotura de vasa prévia 1. B // 2. D // 3. E // 4. E // 5. B // 6. C // 7. E
e) Descolamento prematuro de placenta

3. Assinale em qual das Síndromes Hemorrágicas abaixo, a perda sanguínea é de origem fetal:
a) Descolamento prematuro da placenta.
b) Placenta prévia.
c) Rotura de seio marginal.
d) Moléstia trofoblástica gestacional parcial.
e) Rotura de vasa prévia.

4. Uma paciente em trabalho de parto normal, 5 cm de dilatação, apresenta hemorragia vagi-


nal imediatamente após a rotura artificial de membranas. A monitoração fetal revela pa-
drão sinusoidal na cardiotocografia. O diagnóstico provável é:
a) placenta prévia.
b) placenta acreta.
c) rotura do seio marginal.
d) inserção velamentosa do cordão umbilical.
e) vasa prévia.

5. Gestante com 22 anos e 32 semanas de gravidez não fez pré-natal, chega ao serviço de ur-
gência com queixa de diminuição dos movimentos fetais. Submetida a cardiotocografia, o
registro mostra frequência cardíaca fetal 130bpm e ausência de contrações uterinas. A ul-
trassonografia revela placenta suscenturiada com um lobo inserido na parede posterior,
longe do orifício interno do colo uterino, e outro lobo com inserção anterior. O Doppler
mostra presença de vasos sanguíneos atravessando o canal cervical, ligando os dois lobos
placentários. Essa paciente tem risco potencial de apresentar como complicação
a) torção do cordão umbilical no início do trabalho de parto.
b) sangramento fetal por vasa previa após amniorrexe.
c) embolia amniótica materna seguida de óbito materno súbito.
d) sangramento por descolamento prematuro da placenta.
João Pedro
MARC 6. Durante consulta médica de rotina, foram identificadas as seguintes alterações ao exame
físico de um escolar: pressão arterial elevada, pulsos femorais fracos e ausculta cardíaca
Cardiopatias Congênitas – Questões com sopro sistólico em borda esternal esquerda. Considerando esse quadro, o diagnóstico
mais provável é:
1. Uma criança de 6 meses de idade foi submetida a um cateterismo cardíaco, que evidenciou a) comunicação interventricular.
as seguintes saturações de oxigênio: Veia cava superior: 75%; Átrio direito: 75%; Ventrí- b) comunicação interatrial.
culo direito: 85%; Artéria pulmonar: 85%; Veias pulmonares: 95%; Átrio esquerdo: 95%; c) coarctação da aorta.
Ventrículo esquerdo: 95%; Artéria aorta: 95%. Baseado nestes dados, a criança provavel- d) nefropatia.
mente é portadora de
a) defeito do septo atrioventricular. 7. Prematuro de 27 semanas e 1080g, com 60 horas de vida, está em ventilação mecânica com
b) persistência do canal arterial. parâmetros mínimos após ter recebido 2 doses de surfactante. A primeira, com 2 horas, e a
c) comunicação interventricular. segunda, com 12 horas de vida, respectivamente. Há 3 horas, apresenta queda da saturação
d) comunicação interatrial. com necessidade de aumento de parâmetros ventilatórios. Ao exame, apresenta frequência
cardíaca entre 168 a 180 bpm, precórdio hiperdinâmico, sopro sistólico em terceiro espaço
2. Em relação a tetralogia de Fallot assinale a alternativa incorreta: intercostal esquerdo e pulso amplo. Gasometria, com aumento de PCO2 e dimuição da
a) A tetralogia de Fallot faz parte das cardiopatias cianóticas com fluxo sanguíneo pulmonar PaO2. Neste momento, o diagnóstico mais provável, devido à piora clínica deste prematuro,
aumentado. é:
b) O principal defeito é um desvio anterior do septo infundibular. a) Pneumotórax hipertensivo bilateral.
c) A intensidade da obstrução ao fluxo pulmonar determina o grau de cianose do paciente e a b) Displasia broncopulmonar.
idade da primeira manifestação. c) Hipertensão pulmonar persistente.
d) Além da obstrução a via de saída do ventrículo direito fazem parte desta doença a comuni- d) Pneumonia por streptococcus do grupo B.
cação interventricular, dextroposição da aorta e hipertrofia ventricular direita. e) Persistência do canal arterial.
e) A comunicação interventricular usualmente é não restritiva e grande e está localizada logo
abaixo a válvula aórtica.
8. Constituem anomalias encontradas na Tetralogia de Fallot, EXCETO
a) Estenose aórtica
3. Um lactente, sexo feminino, com 45 dias de vida apresenta cianose. Qual das afirmações a
b) CIV
seguir a respeito do diagnóstico de cianose nessa paciente é verdadeira?
c) Estenose pulmonar
a) Esse paciente apresenta provavelmente um defeito do septo atrial.
d) Cavalgamento aórtico
b) A melhor indicação de cianose nesse paciente é o exame de leitos ungueais.
e) Hipertrofia de VD
c) Para se visualizar a cianose, é necessário ao menos 5g/dL de hemoglobina desoxigenada.
d) Esse paciente apresenta provavelmente uma persistência do canal arterial.
9. Qual o quadro clínico do paciente com coarctação de aorta grave?
a) O neonato desenvolve clínica de insuficiência cardíaca e, algumas vezes, choque cardiogê-
4. São consideradas cardiopatias acianogênicas com hiperfluxo pulmonar:
nico, na 2ª ou na 3ª semana de vida. Há ausência de pulsos em membros inferiores e nor-
a) Comunicação interventricular e persistência do canal aterial.
malmente não se ouve sopro. O quadro clínico pode ser mais precoce e mais intenso quando
b) Tetralogia de Fallot e hipoplasia de arco aórtico.
há associação de comunicação interventricular
c) Comunicação interatrial e anomalia de Ebstein.
b) Crises hipoxêmicas que se iniciam a partir dos 6 meses de vida
d) Transposição de grandes arteriais e truncus arteriosus.
c) Durante as primeiras semanas de vida, a única manifestação clínica é a cianose. Em torno
de 4 semanas de vida ocorre melhora da cianose; entretanto, surgem os sinais de hiperfluxo
5. Lactente de cinco meses iniciou quadro de cianose de mucosas labial, bucal, e de leitos un-
e de congestão pulmonar: taquipneia, cansaço às mamadas, sudorese e palidez
gueais de mãos e pés, que se exacerba com o choro e, às vezes, com a mamada. Exame físico:
d) O neonato apresenta sopro cardíaco alto e sem cianose. À medida que ocorre o crescimento
eutrófica; eupneica; precórdio calmo; sopro rude em borda esternal esquerda. Radiografia
físico, aparece a cianose e o sopro vai diminuindo. A cianose é do tipo central, generalizada,
de tórax: ausência de infiltrado pulmonar; hipofluxo pulmonar; área cardíaca de tamanho
atingindo pele e mucosas
normal; arco médio escavado. A hipótese diagnóstica mais provável é.
e) Os recém-nascidos exibem cianose intensa desde o nascimento e as crianças maiores po-
a) Atresia tricúspide.
dem apresentar baqueteamento digital e adotar a posição de cócoras para melhora da hipó-
b) Tetralogia de Fallot.
xia
c) Comunicação interatrial.
d) Transposição dos grandes vasos da base.
e) Atresia da pulmonar com defeito septal ventricular.
João Pedro
10. Em relação à circulação fetal, assinale a alternativa incorreta:
a) O sangue fetal retorna à placenta pelas duas artérias hipogástricas.
b) As artérias hipogástricas atrofiam poucos dias apos o parto.
c) Os resquícios das artérias hipogástricas são chamados de ligamentos umbilicais.
d) O ducto venoso permite que o sangue mais oxigenado passe do átrio direito ao átrio es-
querdo.

Gabarito:
1. C // 2. A // 3. C // 4. A // 5. B // 6. C // 7. E // 8. A // 9. A // 10. D
João Pedro
MARC c) Assistência ventilatória precoce, antibiótico precoce e prostaglandina E1.
d) Antibiótico precoce, assistência ventilatória precoce e surfactante exógeno.
Diagnósticos Diferenciais De Desconforto Respiratório No RN – e) Corticoide antenatal, assistência ventilatória precoce e surfactante exógeno.
Questões
5. Recém-nascido feminino com 2 horas de vida apresenta desconforto respiratório progres-
1. Um prematuro nasceu após trinta e duas semanas de gestação, de parto vaginal, com peso sivo desde o nascimento. Nasceu de parto vaginal, com 38 semanas de idade gestacional,
de 1.500 gramas. O parto teve causa ignorada e bolsa amniótica rota vinte e quatro horas com líquido amniótico meconizado fluido e Apgar no 1° minuto 5 e 5° minuto 7. Apresenta
antes do parto. O recém-nascido apresentou boletim de Apgar 7 e 7, no primeiro e quinto cianose periférica, gemência, retrações subcostal e intercostal, taquipneia importante e au-
minutos de vida. Ainda na sala de parto, apresentou desconforto respiratório, com satura- mento do diâmetro anteroposterior do tórax. Quanto a essa condição clínica, está COR-
ção de oxigênio de 70% no sexto minuto de vida. Com base nesse caso clínico, julgue o item RETO afirmar que
subsequente. Os diagnósticos mais prováveis para o desconforto respiratório apresentado a) na radiografia de tórax tipicamente, observam-se áreas de atelectasia com aspecto nodular,
são: Síndrome do Desconforto Respiratório Idiopático (Doença da Membrana Hialina) e discreto e irregular, contrastando com área de hipoinsuflação.
Pneumonia por estreptococo beta-hemolítico do grupo A. b) a gasometria arterial pode mostrar acidose metabólica e respiratória.
a) Certo c) não há evidências de que a administração de surfactante possa modificar sua evolução.
b) Errado d) raramente pode estar associada à hipertensão pulmonar persistente, o que pode agravar o
quadro clínico.
2. O mecônio é composto por secreção gastrointestinal, muco, bile e ácidos biliares, suco pan- e) apesar da elevada morbidade, apresenta taxa de letalidade em torno de 1 a 5%.
creático, restos celulares, lanugem, sangue, líquido meconial e vernix caseoso. Assinale a
alternativa incorreta. 6. Um recém-nascido nasceu impregnado de mecônio espesso e deprimido e, após intubação
a) A eliminação de mecônio intraútero é um evento da ordem de 5 a 25%. O peristaltismo traqueal e aspiração traqueal adequada, apresenta desconforto respiratório. O achado ra-
intestinal fetal é praticamente nulo durante a gestação e quanto menor a idade gestacional, diológico mais provável de ser encontrado é de:
menor é a incidência de eliminação de mecônio no líquido amniótico. a) Volumes pulmonares diminuídos.
b) A asfixia pode determinar um aumento na peristalse intestinal e relaxamento do esfíncter b) Desvio do mediastino.
anal, com consequente eliminação de mecônio intraútero. c) Infiltrados grosseiros.
c) Atingindo o interior do trato respiratório fetal, o mecônio inicialmente provoca um pro- d) Derrame pleural.
cesso obstrutivo e posteriormente uma reação inflamatória bronquioloalveolar, com libera-
ção de mediadores inflamatórios e presença de células, como os neutrófilos, que lesam 7. Recém-nascido a termo, de parto cesáreo, APGAR = 9/9, com 40 horas de vida, encontra-
diretamente os pulmões. se gemente, com retrações intercostais, frequência respiratória = 90 irpm, frequência car-
d) Na síndrome de aspiração meconial, observam-se áreas de atelectasias e hiperinsuflação díaca = 136 bpm e sem sopros. A radiografia de tórax mostra aumento da trama vascular
pulmonar por obstrução mecânica. Não há lesão de pneumócitos tipo II e, portanto, não há central. O diagnóstico mais provável é:
alteração na síntese e ação do surfactante pulmonar. a) Pneumonia viral.
b) Pneumonia aspirativa meconeal.
3. RN pré-termo limítrofe, Apgar 9 no primeiro minuto de vida, desenvolve taquipneia nas c) Taquipneia transitória.
primeiras 6 horas de vida. Ao exame, observa-se taquipneia, FR = 98 ipm, saturação de O2 d) Pneumonia aspirativa meconeal.
98%, Rx de tórax com imagem de infiltração linear a partir dos hilos, com cisurite, silhueta e) Pneumonia bacteriana.
cardíaca normal. O diagnóstico mais provável é:
a) Hipertensão pulmonar persistente. 8. Sobre a patologia respiratória do recém-nascido, assinale a alternativa correta:
b) Doença de membrana hialina. a) A broncoaspiração de mecônio apresenta padrão radiológico semelhante à pneumonia con-
c) Pneumonia aspirativa. gênita.
d) Enfisema pulmonar congênito. b) Os quadros de membrana hialina são comuns em recém-nascidos próximos ao termo, nas-
e) Taquipneia transitória do RN. cidos de parto cirúrgico.
c) Pneumotórax é uma complicação rara no recém-nascido com desconforto respiratório.
4. Médico diarista atende um recém-nascido prematuro (Idade gestacional = 31 semanas; peso d) Asfixia perinatal e diabetes gestacional são fatores de risco para desconforto respiratório
= 1430 gramas), sem intercorrências no trabalho de parto vaginal, que apresenta, nas pri- no recém-nascido.
meiras horas de vida, sinais de aumento do trabalho respiratório. A avaliação é que se trata e) A taquipneia transitória do recém-nascido pode ser aliviada com o uso de diuréticos que
de Síndrome do Desconforto Respiratório. Que medidas terapêuticas apresentam potencial reduzam o edema pulmonar (“pulmão úmido”).
para modificar tal síndrome?
a) Antibiótico precoce e óxido nítrico inalatório.
b) Assistência ventilatória precoce e surfactante exógeno.
João Pedro
9. Amanda, 36 semanas e 4 dias de idade gestacional, cesariana, apresenta desconforto respi- 14. Qual das situações clínicas maternas implica em um maior risco para o desenvolvimento
ratório nas primeiras horas de vida, FR 70mrpm, RX de tórax com acentuação da vascula- da Síndrome do Desconforto Respiratório no neonato?
tura pulmonar, diafragma retificado e líquido nas cissuras pulmonares. Qual o diagnóstico a) Lúpus
mais provável? b) Diabetes
a) Doença da membrana hialina. c) Cardiopatia
b) Pneumonia neonatal. d) Pré-eclâmpsia
c) Síndrome de aspiração de mecônio. e) Hipotireoidismo
d) Cardiopatia congênita.
e) Taquipnéia transitória do recém nascido. 15. Mãe com 32 semanas de gestação e placenta prévia, dá a luz, por cesárea a recém-nascido
(RN) do sexo masculino. Logo após o nascimento ele desenvolveu desconforto respiratório
10. Recém-nascido prematuro (IG: 28 semanas) apresentando desconforto respiratório desde moderado necessitando de ventilação mecânica. A radiografia de tórax mostrou diminui-
o nascimento com piora progressiva nas primeiras horas de vida. A radiografia de tórax ção dos volumes pulmonares com padrão difuso de vidro fosco e aerobroncogramas. Das
evidenciou infiltrado retículo granular difuso distribuído de maneira uniforme (aspecto seguintes, qual a principal hipótese diagnóstica?
de ""vidro moído ou vidro fosco""), broncograma aéreo periférico e aumento de líquido a) Cardiopatia congênita.
pulmonar. Qual o provável diagnóstico? b) Hipertensão pulmonar persistente neonatal.
a) Taquipneia transitória do recém-nascido. c) Taquipneia transitória do menor.
b) Pneumonia bacteriana congênita. d) Síndrome do desconforto respiratório.
c) Síndrome de aspiração meconial.
d) Hipertensão pulmonar persistente. 16. Recém-nato a termo, nascido de parto vaginal, evoluiu nas primeiras horas após o nasci-
e) Doença de membrana hialina. mento com taquipneia e desconforto respiratório e discreta cianose, que melhorou com a
oferta de concentração baixa de oxigênio. Radiografia de tórax evidenciou acentuação da
11. A seguinte condição está associada ao risco de membrana hialina, no caso de mães: vascularização pulmonar e aumento de aeração. O quadro clínico é de:
a) Com história de rotura de membranas amnióticas e uso de corticoide; a) Persistência da circulação fetal
b) Diabéticas com história de gestações múltiplas; b) Taquipneia transitória do recém-nato
c) Portadoras de hipertensão crônica; c) Síndrome de aspiração fetal
d) Usuárias de heroína. d) Hipoventilação central congênita

12. Recém-nascido com 12 horas de vida, parto vaginal a termo, iniciou hipertermia, hipoa- Gabarito:
tividade e esforço respiratório. Teve evolução com piora clínica rápida, evoluindo para 1. B // 2. D // 3. E // 4. B // 5. B // 6. C // 7. C // 8. D // 9. E // 10. E // 11. B // 12. C // 13. C // 14. B
insuficiência respiratória e necessidade de assistência ventilatória. Tratando-se de quadro // 15. E // 16. B
infeccioso, o agente etiológico mais provável é:
a) Listeria monocytogens.
b) Staphylococcus aureus.
c) Streptococcus do grupo B.
d) Staphylococcus epidermidis.
e) Haemophilus influenzae.

13. Recém-nascido pré-termo, apgar de 9 no 1º min e 10 no 5º min, desenvolve taquipneia


com 3 horas de vida. Ao exame taquipneico, sem tiragem, FR de 98 inc/mim, saturação
de O2: 98%, em ar ambiente. RX de tórax mostra infiltrado linear a partir dos hilos,
silhueta cardíaca normal. O diagnóstico mais provável é:
a) enfisema pulmonar congênito
b) pneumonia por Streptococcus viridans
c) taquipneia transitória do RN.
d) doença de membrana hialina.
e) cardiopatia hipertrófica.
João Pedro
MARC 4. Criança, 6 anos de idade, dá entrada na emergência com queixa de manchas no corpo, que
se caracteriza por púrpura palpável, predominando em região glútea e membros inferiores,
Vasculites – Questões dor em articulações, edema de mãos e pés, dor abdominal e hematúria. Qual o diagnóstico
MAIS PROVÁVEL?
1. Homem, 28 anos, professor, queixa-se de dormência em braço direito ao realizar movimen- a) Doença de Kawasaki.
tos repetitivos como apagar a lousa, há 4 meses. O quadro clínico vem piorando e, no último b) Dermatopoliomiosite.
mês, tem notado zumbido contínuo em ouvido direito e tonturas frequentes. Nega outras c) Artrite Idiopática Juvenil.
queixas. Exame físico: BEG, corado, afebril. RCR em 2T, com bulhas normofonéticas, sem d) Lúpus Eritematoso Sistêmico.
sopros, FC: 90 bpm. Pulso carotídeo reduzido à direita. Pulso radial não palpável à direita e) Púrpura de Henoch-Scholein.
e diminuído à esquerda. PA de membro superior esquerdo: 60 x 20 mmHg. Sopro carotídeo
audível à direita. Resultado de exames: Hemograma: Hb: 11,1 g/dl; Ht: 34%; GB: 5. Conforme o Consenso de Chapel Hill de 2012, sobre as vasculites, é correto afirmar:
11.200/mm³; Plaquetas: 260.000/mm³; Proteína C-reativa: 7,1 (referência < 0,5 mg/dl); VHS a) Arterite de Takayasu é uma inflamação não granulomatosa da aorta e grandes ramos que
60 mm/1h. Qual é o diagnóstico mais provável? ocorre geralmente em pacientes acima dos 50 anos.
a) Arterite temporal. b) Granulomatose de Wegner é uma inflamação granulomatosa necrotizante que acomete pe-
b) Síndrome de Kawasaki. quenos vasos, envolvendo vias aéreas superiores e inferiores, além da glomerulonefrite
c) Doença de Takayasu. crescêntica.
d) Poliarterite nodosa. c) Púrpura de Henoch-Schölein é uma inflamação granulomatosa e eosinofílica de pequenos
vasos, onde os pacientes podem apresentar história de asma antecedendo o quadro vascu-
2. Uma paciente de 52 anos, G2P2, menopausada há 5 anos, apresenta úlcera genital dolorosa, lítico.
de fundo necrótico, com hiperemia local. Tem histórico de apresentar lesões orais como d) Doença de Kawasaki é uma arterite que acomete vasos de médios e pequenos calibres,
"aftas" (SIC) recorrentemente. O clínico geral solicitou alguns exames complementares, a sendo também frequente o acometimento das artérias coronarianas; por isso, ocorre em
saber: VDRL (negativo), HIV (negativo), Gram e citologia da lesão (inespecífico). O diag- pacientes acima dos 50 anos.
nóstico mais provável é: e) Síndrome de Churg-Strauss é uma vasculite com depósitos predominantes de IgA que aco-
a) cancro mole mete pequenos vasos, podendo apresentar envolvimento cutâneo, comprometimento gas-
b) sífilis primária trointestinal e artrite não deformante.
c) doença de Behçet
d) líquen escleroatrófico 6. Qual doença deve-se suspeitar diante de sintomas respiratórios, glomerulonefrite, vasculite,
C-anca positivo:
3. Homem de 50 anos procura assistência médica em razão de hipertensão arterial sistêmica a) Síndrome de Behçet
de difícil controle, parestesias em membros inferiores (MMII) e sintomas constitucionais b) espondilite anquilosante
(febre intermitente, anorexia, astenia, mialgias e artralgias). Ao exame físico, encontra-se c) Artrite psoriática
hipocorado (+/4+), hidratado, acianótico, anictérico e afebril; PA = 180 x 110mmHg; FC = d) Granulomatose de Wegener
78bpm; RCR 3T (B4), BNF, sem sopros; pulmões limpos; abdome sem alterações; sinais de e) Artrite séptica
orquite à direita; MMII com lesões cutâneas nodulares. O exame neurológico sugere mono-
neurite múltipla nos MMII. Exames complementares iniciais revelam aumento da veloci- 7. Assinale a afirmativa correta sobre as vasculites.
dade de hemossedimentação, anemia normocítica/normocrômica, trombocitose leve e mo-
a) A granulomatose de Wegener apresenta associação com asma e eosinofilia maior que
derada retenção de escórias nitrogenadas (ureia = 88mg/dL; creatinina = 3,2mg/dL). Mar-
cadores virais da hepatite, em exame trazido à consulta pelo paciente, revelam apenas po- b) Arterite Temporal e Arterite de Takayasu representam vasculites de vasos de médio calibre.
sitividade à pesquisa do HBsAg. O exame complementar que poderá sustentar a hipótese c) A maioria dos casos de vasculite crioglobulinêmica, anteriormente denominada idiopática,
diagnóstica mais provável para o adoecimento do paciente é: pode ser atribuídaao virus da Hepatite B.
a) pesquisa de FAN com título 1:640, padrão salpicado fino d) A vasculite cutânea de pequenos vasos pode associar-se a malignidades, especialmente a
b) arteriografia renal, revelando pequenos aneurismas tumores sólidos.
c) hemoculturas positivas para Streptococcus viridans e) A vasculite cutânea de pequenos vasos é caracterizada por variado espectro de lesões cutâ-
d) hemoglobina glicada com valor superior a 7,5% neas, sendo a púrpura palpável a lesão dermatológica mais comum.

8. Um homem de 35 anos de idade, com antecedente de asma de difícil controle, mantendo-se


sintomático, mesmo com múltiplas tentativas terapêuticas, chegou ao serviço de emergência
com nova crise sintomática. Durante internação para a compensação do quadro, evoluiu
João Pedro
com febre, astenia e piora do padrão respiratório. Realizou broncoscopia com biópsia, vi- d) Reação Urticarifome por alergia a ceftriaxone.
sando à investigação de diagnósticos diferenciais. Com base nesse caso hipotético, assinale e) Há necessidade de biópsia de pele para confirmação diagnóstica.
a alternativa que apresenta a alteração anatomopatológica mais provável de ser encon-
trada.
a) vasculite de pequenos vasos, com presença de granulomas infiltrados por eosinófilos
b) vasculite necrotizante de vasos pequenos e médios, com pouco depósito de imunocomple-
xos
c) vasculite necrotizante de pequenos vasos, com granulomas que invadem os tecidos subja- Gabarito:
centes 1. C // 2. C // 3. B // 4. E // 5. B // 6. D // 7. E // 8. A // 9. B // 10. E // 11. A
d) vasculite de vasos médios, com necrose segmentar das camadas musculares, principal-
mente nas ramificações dos vasos
e) panarterite com infiltrado mononuclear, apresentando hiperplasia e fibrose da camada ín-
tima, além de ruptura da lâmina elástica e aumento da vascularização da camada média

9. Paciente de 56 anos, com oclusão da artéria central da retina, deve-se considerar:


a) uso de contraceptivo oral.
b) arterite de células gigantes.
c) HIV.
d) toxoplasmose.

10. Paciente masculino, 65 anos, com claudicação da mandíbula, cefaleia pulsátil hemicrane-
ana, artéria temporal ipsilateral pulsátil, endurecida, rigidez matinal, VHS 110 mm. Qual
o diagnóstico mais provável?
a) Arterite de Takayasu.
b) Vasculite isolada do SNC.
c) Enxaqueca com aura.
d) Glanulomatose de Wegner.
e) Arterite Temporal.

11. Paciente 16 anos, com história de sinusites de


repetição (mais de 8 episódios), rinite alérgica,
faringoamigdalites (a última em abril/16) tra-
tada com amoxicilina/clavulanato. Em ju-
lho/16 apresentou otite média complicada
com mastoidite, sendo iniciado uso de clari-
tromicina. Ao término do tratamento, não
houve melhora, persistência da febre e dos
sintomas, com surgimento de artralgia de
grandes articulações motivando a internação
em outro hospital, quando foi medicada inici-
almente com levofloxacina (sem relato de melhora), substituído por ceftriaxona (usou 3
dias e foi liberada com cefuroxime oral por mais 10 dias). Agora é internada HECI com
queixas de dor abdominal, surgimento de lesões papulares e violáceas inicialmente em
membros e no dorso, progredindo até face, tronco, indolores e que não desaparecem a
digitopressão, além da persistência do quadro febril (VER IMAGENS). Diante do exposto
é qual é o diagnóstico clínico?
a) Trata-se de púrpura de Henoch-Schonlein.
b) Trata-se de síndrome de Stevens-Jhonson.
c) Sepse por estreptococos.

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