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CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

GESTÃO PARA PRODUTIVIDADE TOTAL


PESQUISA PARA DESENVOLVIMENTO DE MODELOS DE GESTÃO BASEADOS EM PRODUTIVIDADE TOTAL

PROJETO DE PESQUISA
CANDIDATO ITAMAR VIANNA
CANDIDATO LUCIANO MOREIRA DA SILVA
CO-ORIENTADOR MSC. FABINI HOELZ BARGAS ALVAREZ
ORIENTADOR DR. FABIANO S. G. DE OLIVEIRA

PETRÓPOLIS, 12 DE ABRIL DE 2010.


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS - CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

GESTÃO PARA PRODUTIVIDADE TOTAL

PETRÓPOLIS, 12 DE ABRIL DE 2010.

CANDIDATO LUCIANO MOREIRA DA SILVA

CANDIDATO ITAMAR VIANNA

CO-ORIENTADOR FABINI H OELZ BARGAS ALVAREZ

ORIENTADOR DR. FABIANO S. G. DE OLIVEIRA

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SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................................................................. 3
1. DA INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................. 4
2. DO TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA ......................................................................................................................... 4
3. DA JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................................. 5
4. DOS PROBLEMAS E HIPÓTESES ................................................................................................................................ 5
5. DOS OBJETIVOS GERAIS ......................................................................................................................................... 6
Dos objetivos específicos................................................................................................................................. 6
Dos elementos de inovação ............................................................................................................................ 6
6. DO DESENVOLVIMENTO ......................................................................................................................................... 6
7. DA DESCRIÇÃO DO OBJETO ..................................................................................................................................... 7
8. DA REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA E MARCO TEÓRICO....................................................................................................... 8
9. DA METODOLOGIA E SUAS POLITICAS ....................................................................................................................... 9
Das técnicas de coleta ..................................................................................................................................... 9
Das fontes de informação ............................................................................................................................. 10
Das técnicas de análise .................................................................................................................................. 10
Do local .......................................................................................................................................................... 10
Do contexto ................................................................................................................................................... 10
10. DO ESCOPO INICIAL........................................................................................................................................... 11
11. DOS RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................................................................ 13
12. BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR INICIAL ...................................................................................................................... 13

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1. DA INTRODUÇÃO
“A genialidade é 1% inspiração e 99% transpiração” - Thomas Edison

A produtividade é fator crucial no desenvolvimento real de qualquer unidade, seja


um país, empresa ou unidade familiar. É de difícil análise e controle, pois se faz necessário
pragmatismo, método e trabalho para que possa efetivamente ser monitorada.

É do espírito humano que se confie em sua intuição e experiência de forma a


alavancar qualquer desenvolvimento, entretanto é através de esforço e trabalho que
atingimos resultados, logo é nossa produtividade o elemento capaz de determinar real
crescimento e desenvolvimento.

A ser provada empiricamente a importância da produtividade total, este projeto cria


uma pequena revolução nos atuais modelos de gestão do micro ao macromodelo de nossa
sociedade, que a logo prazo fará uma gigantesca diferença.

2. DO TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA


O tema da pesquisa é o conceito de produtividade, sua importância e aplicabilidade,
a partir do desenvolvimento de um modelo de gestão baseado em indicadores de
produtividade e melhoria contínua, partindo de reformulações, criticas e apoio às teorias
microeconômicas, em específico a teoria da produção e a atual discussão sobre
produtividade, que atualmente ocupa importante lugar nos palcos de discussão
internacionais.

Esta pesquisa visa apresentar um caminho a percorrer que seja mais confiável, e que
permita uma maior focalização na resolução dos problemas e observância de
comportamentos, evitando discussões, retrabalho e demais atividades, que por indução
intrinsecamente humana, acaba por desviar-se de seus objetivos.

Esta pesquisa visa também começar a estudar os fatores apresentados, seus


comportamentos em face de mudanças no sistema, e sua aplicabilidade como elemento
vital dos tempos atuais.

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3. DA JUSTIFICATIVA
É necessário o desenvolvimento do conceito de produtividade, admitindo
ramificações que permitam de forma eficaz sua aplicabilidade, a permitir um contínuo
desenvolvimento socioeconômico, por meio de um crescimento econômico real aliado a
uma justa distribuição de lucros entre toda a sociedade.

Segundo a teoria econômica, a produtividade é variável da função de lucratividade,


ainda assim tem sido subvalorizada. Ela permite não só a observação do labor interno, mas
também pode apresentar importantes sinais de mercado à distância razoável, e ainda
verificar e evitar a sobrevalorização de uma empresa, por determinar seu crescimento por
seu próprio desempenho.

Embora tenha sua participação na definição da lucratividade, passa a ganhar


importância fulcral com as mudanças do final do século passado. Com a globalização,
estabilidade das taxas de juros, grandes guerras de preços no cenário mundial, o
desenvolvimento da qualidade e do planejamento estratégico, a busca por inovação, o
desenvolvimento da tecnologia de informação e da automação, além do próprio
conhecimento se tornar cada vez mais acessível faz com que pequenas diferenças se
tornem as grandes diferenças, e por muito depender do fator humano esta passa a ser a
mais importante variável da mais importante função de qualquer sistema.

4. DOS PROBLEMAS E HIPÓTESES


Mas pouco é óbvio quando se fala de produtividade. Elementos culturais e
movimentos sociais demonstram a necessidade da pesquisa sobre a relação entre
produtividade e qualidade de vida, sobre como uma impulsiona a outra.

Em virtude dos pontos apresentados torna-se clara a necessidade do


desenvolvimento de modelos de gestão que abordem de forma principal a produtividade e
a melhoria contínua, assim como sua integralização aos modelos e tecnologias atuais. Pode-
se então determinar como objetivos gerais de pesquisa o desenvolvimento de um modelo
de gestão fortemente baseado em indicadores de produtividade, inevitavelmente a partir
da unificação das principais teorias de microeconomia e planejamento estratégico em
vigência no meio acadêmico.

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5. DOS OBJETIVOS GERAIS


Faz-se necessário que se dê mais um passo rumo ao desenvolvimento social
como um todo. Após a já realizada padronização dos modelos de gestão, com um enfoque
particular aos modelos de gestão voltados à qualidade, agora é necessário o
desenvolvimento de um modelo de gestão que priorize outras variáveis, sendo a
produtividade uma das mais promissoras, além de permitir também a inovação, garantia de
comunicação entre o planejamento e a execução e o desenvolvimento sustentável.

Permite também provar que é inevitável para a sustentabilidade do sistema


econômico, assim como do planeta, a criação de uma cultura geral onde deve buscar-se o
aperfeiçoamento contínuo em todas as etapas da vida.

A criação desta mentalidade afeta, inclusive, o atual ritmo de crescimento do estado


e instituições privadas que, caso conte com profissionais mais motivados, terá um
crescimento mais acelerado, mais sustentável, mais de encontro a seus verdadeiros
objetivos.

Dos objetivos específicos

Criar um modelo de gestão com desdobramento de diretrizes e indicadores autômatos.

Modelar o problema de forma a comparar o modelo desenvolvido a outros modelos de gestão.

Demonstrar a superioridade do modelo em face de outros modelos utilizados.

Dos elementos de inovação

Comprovar a produtividade como a mais significativa variável na função de lucro.

Determinar a função de produtividade a partir do agrupamento das funções já conhecidas.

Demonstrar que o crescimento de produtividade de uma empresa é igual a seu crescimento real.

6. DO DESENVOLVIMENTO
Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma ferramenta utilizável, e
não uma personalidade. É necessário que se adquira um senso prático daquilo que vale a pena ser
empreendido.

A produtividade tem sido questão importantíssima nos palcos de discussão


internacionais. Muitos modelos de medição da produtividade têm sido apresentados e
geram uma contínua discussão. Um dos principais motivos desta discussão é que, de acordo

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com a teoria microeconômica, os modelos mais usuais apresentam a lucratividade da


seguinte forma.

𝐿𝑢𝑐𝑟𝑎𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑓 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒, 𝑝𝑟𝑒ç𝑜, 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

Temos a produtividade e volume como variáveis da teoria da produção, e o preço como


elemento que define a lucratividade atingida. A este modelo dá-se a sigla de PPPV
(profitability, productivity, price, volume). Há ainda o modelo que determina a lucratividade
como uma função da produtividade, e do valor recuperado, denominado PPPR (profitability,
productivity, price recovery), também conhecido como markup. Peço ao leitor que observe
atentamente as variáveis apresentadas como função da lucratividade em ambos os
modelos.

Tem-se o volume, que só pode aumentar quando existe um mercado para o


excedente, afinal todos os modelos de gestão de alto desempenho mostram que grandes
estoques são prejudiciais a uma empresa. Este mercado têm sido cada vez mais difícil de
conseguir devido ao crescimento de países como a China. Exatamente as características de
mercados que, a afetar uma parcela significativa da indústria, acabam por criar gigantescas
guerras de preços e fazer com que muitos produtos atinjam níveis de maturidade muito
cedo e o mantenham mais tempo. Devido a este fator as margens de lucros caem
juntamente com os preços. Temos então a única variável comum a ambos os modelos como
elemento chave para o crescimento da empresa. Se a empresa vê que sua produtividade
aumenta, então se pode esperar um crescimento real, como um crescimento de
desempenho.

7. DA DESCRIÇÃO DO OBJETO
De acordo com Seppo Saari (2009), existem inúmeros modelos de negócios que podem
medir a produtividade, e a comparação matemática entre os modelos têm se mostrados
complicada. É necessário um modelo de produção com características ajustáveis, onde seja
possível averiguar tanto suas diferenças como suas similaridades. O ponto fulcral de cada
um dos modelos é a forma com que este determina a função de produtividade da empresa.
As características dos modelos podem diferir em, basicamente, seis formas diferentes:

 Os termos utilizados em cada um dos modelos diferem entre si, onde um dois
termos apontam para uma mesma característica e um termo aponta para
características distintas.

 As variáveis de cada um dos modelos diferem entre si. É de fundamental


importância a unificação destas variáveis para que o modelo de gestão possa ser
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efetivamente funcional, entretanto o modelo de gestão irá incentivar a o surgimento


de novas variáveis e análises sobre seu comportamento, segundo uma ótica
estratégica.

 Os modelos apresentados variam sobre a ordem com que cada uma de suas
variáveis é calculada. Segundo Saari, esta diferença não é significativa.

 Capacidade de ajuste do modelo é uma característica peculiar apresentada de duas


formas; fixa ou variável. Enquanto alguns modelos apresentam a capacidade de
modificar as medidas das variáveis analisadas, outras necessitam que estas variáveis
permaneçam constantes durante todo o período, o que pode trazer problemas
sobre interpretação dos dados analisados.

Esta abordagem sobre modelos de medição de produtividade têm como objetivo


demonstrar a intrínseca necessidade de analisar e apresentar solução para o contínuo
crescimento da produtividade.

Esta é a atual importância da produtividade. Entretanto continua sendo uma variável


coberta de mistérios, pois justamente por ser a base do crescimento real de uma empresa,
é justamente o mais humano, e logo, imprevisível.

É necessário que haja um esforço para a união das três principais teorias que compõe
a teoria microeconômica, a fim de utilizar seus principais pontos a permitir sua aplicação,
baseada num modelo de gestão que esta pesquisa desenvolverá. Uma gestão para
produtividade.

8. DA REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA E MARCO TEÓRICO


A teoria utilizada é apresentada por Davis, em Productivity Accounting, de 1955. Este
foi o modelo introdutório de contabilidade para produtividade, onde peca apenas por não
apresentar um modelo que apresente uma função de lucratividade.

De vital importância inicial é o documento apresentado por Dr. Sepo Saari


(Productivity: Teory and measurement in business, 2009).

O projeto utiliza ferramentais de técnicas modernas de auxílio à modelagem de


gestão:

 Conceitos do PMBOK ( Project Management Body of Knownlegde)


 Modelagem 5W2H (what, when, who, where, why, how, how much)

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 Ciclo PDCA ( Plan – Do – Check – Action)


 Modelagem TQC de Vicente Falconi
 Desdobramento de diretrizes de Hoshin Kanri
 Conceitos exportados de TPM (Total Productive Maintenance)
 Análise de causa e efeito e matriz SWOT (Strenghts, Waeakness, Oportunities, Treaths)
 Ferramental das famílias ISO 9000, ISO 14000, OHSAS 18000.
 Modelagem Estratégica de Michael Porter
 Normas regulamentadoras Brasileiras
 Integração a ERP’s (Enterpise Resource Planning)

Entre outras ferramentas que podem tornar-se úteis no desenvolvimento da


pesquisa. A referente bibliografia sobre todos os termos deve ainda ser levantada.

A teoria aplicada pode ser a teoria de custos, que calcula a produtividade sobre o
volume de saída, ou a teoria de produtividade, que calcula sobre o volume de entrada,
ambas da microeconomia. Este ponto não é significativo para o modelo em sua
aplicabilidade, pois se reitera a ajustabilidade do modelo de gestão em desenvolvimento.

Parti-se do pré-suposto que o leitor detém alguma familiaridade com economia,


qualidade e engenharia de produção.

9. DA METODOLOGIA E SUAS POLITICAS


Se tivesse 12 horas para cortar uma árvore, passaria 9 a afiar meu
machado – Abraham Lincoln

A metodologia de pesquisa empregada utiliza como alicerces os campos de


conhecimentos da economia, contabilidade, matemática e estatística e, fundamentalmente,
da engenharia de produção.

O desenvolvimento do projeto é baseado em análises de situações específicas que já


tenham sido demonstradas empiricamente, que envolvam conceitos ligados ao projeto.
Assim como modelos que permitam soluções a serem desenvolvidas.

Das técnicas de coleta

A pesquisa utiliza pesquisa básica, qualitativa e quantitativa, e dará ênfase a pesquisa


exploratória.

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Prática de experimentos empíricos que comprovem o efetivo funcionamento do


modelo de gestão.

É fator determinante o uso e possível desenvolvimento ou adaptação de softwares


que permitam a aplicabilidade, demonstração, ou quaisquer outras ações que vá de
encontro ao objetivo do projeto.

Das fontes de informação

As fontes de informação passíveis de serem utilizadas serão todas as que tenham


fonte claramente definida, assim como se dará prioridade a utilização de conceitos de
pesquisadores com alto nível de produtividade em pesquisa, renome internacional e,
efetivamente, que tenham conhecimentos empíricos ligados ao objetivo da pesquisa.
Qualquer fonte que atenda a estas características poderá ser aceita, seguido a ordem livros
– artigos, periódicos e documentos – orientador – profissionais do ramo – internet,
respectivamente dos favorecidos aos menos favorecidos.

A análise de documentos, além da transformação do conhecimento tácito dos


envolvidos a conhecimento codificado sempre que possível, serão as ferramentas mais
utilizadas para a execução da pesquisa. Também é utilizada a observação de fatos atuais
devidamente documentados para apresentação análoga aos objetivos da pesquisa.

Das técnicas de análise

É aplicado à análise de dados métodos estatísticos que determinem a eficiência do


processo, a previsão de generalidades da pesquisa, assim como a análise do contexto atual
e referente comparação ao alcançado.

É também utilizada pesquisa operacional sempre que frente a necessidade de


mapeamento e gestão de processos previamente e justificadamente analisados.

Do local

A pesquisa é realizada na cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, utilizando


sempre que possível e com o aval da mesma a Universidade Católica de Petrópolis para a
realização da mesma.

Do contexto

O atual contexto econômico demonstra a necessidade de uma maior


profissionalização da gestão que vise o efetivo aumento de produtividade em todas as
áreas.

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Atualmente os órgãos governamentais apresentam baixa produtividade devido à


acomodação gerada em alguns casos nos servidores públicos.

Os órgãos privados utilizam sistemas de metas e cotas mínimas em sistemas


comerciais que movimentam toda a cadeia produtiva. Este sistema cria uma insegurança e
pressão emocional inicial sempre que um novo período começa, e gera uma sensação de
acomodamento em face de uma meta alcançada, a diminuir o ritmo de produtividade, este
comportamento acaba por gerar uma onda de produtividade que apresenta comprimento
de onda igual a um período por meta. Num plano de produtividade total este
comportamento não seria dado como uma onda, mas como uma reta ascendente de
inclinação sempre ligeiramente positiva, a apresentar excelentes resultados a médio e
longo prazo.

10. DO ESCOPO INICIAL


Apresentamos todas as tarefas a serem executadas, assim como o gráfico de Gantt
das mesmas. Apresento também uma ligeira descrição de cada uma:

As tarefas estão na respectiva ordem de apresentação no gráfico


1. Apresentação da Proposta.
2. Leitura e Pesquisa bibliográfica: Fase para reiteração da bibliografia em prol dos objetivos do projeto, assim como possíveis alterações.
3. Discussão da Bibliografia: Momento de discussão da bibliografia para reunião dos pontos pertinentes ao projeto, permitindo o desenvolvimento
necessário para a próxima etapa.
4. Unificação da Bibliografia: Etapa crítica que permitirá a reunião de todo o conteúdo teórico em um documento contendo todos os pontos
pertinentes aos objetivos do projeto. Já com a unificação dos modelos de mensura da produtividade, e consequente análise dos pontos fortes e
fracos.
5. Relatório 1: Desenvolvimento da primeira etapa do relatório, este contendo todo o conteúdo das teorias apresentadas.
6. Integração com planejamento estratégico: inicio real do desenvolvimento do modelo de gestão, a começar a tarefa por analisar as
compatibilidades necessárias aos modelos de estratégia competitiva de Michael Porter, assim como demais modelos de gestão, como a ISO
9001, 14000; 28000; e a OHSW 18000.
7. Levantamento dos indicadores: Esta etapa crucial é destinada ao levantamento dos principais setores de uma empresa e referentes indicadores
de produtividade que se possa adotar, assim como o surgimento de indicadores paralelos como os indicadores por funcionário, entre outros.
8. Relatório 2: Segunda etapa do relatório onde explana todos os pontos da segunda etapa.
9. Desenvolvimento do Modelo: Desenvolvimento do modelo em si após coleta e análise de todas as informações e pré-requisitos necessários
para a correta determinação de todos os pontos do modelo.
10. Levantamento dos requisitos: Etapa que visa determinar os requisitos mínimos para as empresas que adotem este modelo de gestão.
11. Modelagem de situação: É modelada uma situação para que se possa verificar o modelo em plena execução.
12. Resultados Imediatos; Etapa para a verificação dos resultados imediatos obtidos após a modelagem, e compara-los com os resultados
esperados.
13. Resultados Empíricos: Comparação dos resultados obtidos com as teorias já comprovadas sobre produtividade, assim como sua adequação a
uma modelagem a nível nacional e para terceiro setor.
14. Relatório 3: Terceira etapa do relatório, para apresentação das informações anteriores.
15. Adequação a TI: Abordar os principais softwares de gestão de empresas integrados sob a ótica de adaptação para o modelo de gestão.
16. Experimentação Real: Aplicação a uma empresa real e verificação.
17. Entrega do relatório final.
18. Revisão e Relatório de Experimentação final

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11. DOS RESULTADOS ESPERADOS


Se conheces a ti e ao inimigo, ganharás todas as batalhas - Sun Tzu

Espera-se com a execução desta pesquisa a modelação de um sistema de gestão que


sirva de garantia para a melhoria contínua da empresa. Seguindo os moldes das principais
certificações atuais e que permita um incremento de valor em qualquer empresa que
pretenda assumir sua responsabilidade com a forma mais eficiente e segura de tornar-se
competitiva.

A mesma também fomenta o meio administrativo brasileiro para a necessária


preocupação com a produtividade, como garantia de qualidade e inovação, redução de
custos e melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores.

Também abre portas para mais aprofundados estudos sobre produtividade, e, ao


atingir um de seus objetivos principais como sendo a união dos conceitos de produtividade
em vigor no meio acadêmico atual, traz a possibilidade de maiores pesquisas que
representem reais avanços nos campos envolvidos, pois o mesmo encontra-se inerte em
face de questões conceituais.

Os resultados esperados não são triviais, e poderão apresentar-se a médio e longo


prazo, na medida em que mais pesquisas forem realizadas sobre o tema. Uma parcela dos
resultados apresenta-se na forma de projeto a iniciar sua fase de execução, e é posto em
prática para o continuo aprimoramento do assunto tratado, assim como para benefício de
todas as partes envolvidas.

Dentro os resultados esperados, o mais importante é a criação do modelo de gestão,


que, certamente bem sucedido, concede importância à pesquisa realizada na medida em
que diretamente afeta o mercado e o país, assim como certamente permite o continuo
aprimoramento do tema em questão.

O mesmo modelo de gestão tem-se como resultado esperado certo. E como descrito
na introdução, a ser provada empiricamente sua importância, este projeto cria uma
pequena revolução nos atuais modelos de gestão do micro ao macromodelo de nossa
sociedade, que a logo prazo fará uma gigantesca diferença.

12. BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR INICIAL


André A. Gandolpho, Nelio D. Pizzolato. 2009. Técnicas de Otimização. Rio de Janeiro : LTC, 2009.

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Brayton, G. N. 1983. Simplified method for measuring productivity identifies oportunities for increasing it.
1983.

Campos, Vicente Falconi. 2006. TQC: Controle da Qualidade Total 8 Ed. s.l. : EDG, 2006.

Davis, H. S. University of Pennsylvania. 1955. Productivity Accounting. 1955.

Devore, Jay L. 2006. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências. 2006.

Marco Cesar Goldbarg, Henrique Pacca Loureiro Luna. 2005. Otimização Combinatória e Programação
Linear 2. ed. s.l. : Campus / Elsevier, 2005.

Montgomery, Douglas C. 2004. Introdução ao Controle Esatístico da Qualidade. s.l. : LTC, 2004.

Neto, Pedro Luiz de Oliveira. 2003. Estatística 2a Ed. s.l. : Editora: Edgard Blucher , 2003.

Porter, Michael E. 1986. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de industrias e da concorrência. Rio
de Janeiro : Campus, 1986.

Productivity Theory and Measurement in Business (PDF). Saari, S. 2006. Espoo, Finlânda : s.n., 2006.
European Productivity Conference.

Saari, S. 2006. Productivity. Teory and measurement in business. Helsink : Mido Oy, 2006.

—. 2002. The Quality Based Economy. Helsink : Mido Oy, 2002.

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Software Ms Excel. 2007. s.l. : Microsoft Corporation, 2007.

Software Ms Project. 2007. s.l. : Microsoft Corporation, 2007.

Software Ms Visio. s.l. : Microsoft Corporation.

Souza, Nail de Jesus. 1997. Introdução a Economia. São Paulo, Brasil : ed. São Paulo, 1997.

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Varian, Hal R. 1992. Microeconomic Analysis. Nova Iorque, EUA : Norton & Company, 1992.

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