You are on page 1of 37
8 EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO 31 INTRODUCAO Neste capitulo & proposta a resolugo completa de quatro exemplos de cas de combate a incéndios: dois de sistemas de hidrantes e dois de sistemas de ch Serao baseados em duas edifica: es convencionais: um edificio residencial para o sistema de hidrantes € uma edificagao destinada a uma loja de departamentos para o sistema de chuveiros automiticos, Cada dimensionamento serd feito passo a passo segundo os roteiros apresentados no capitulo 7, Muitos célculos e decisies tomadas serio justificadas na ocasiao. Isto é importante porque determinados calculos dependem de decisio do projetista, que de acordo com as normas locais, problemas de obstrugdes de elementos estruturais, projeto arquitetS- nico, etc, induzem a solugdes ndo previstas normalmente. O objetivo deste capitulo ¢ apresentar todo o dimensionamento 0 mais detalhado possivel, de tal forma que enca- minhe o iniciante a conhecer todo 0 processo basico de célculo e, com algum tempo de pratica, possa sistematizar 0 seu proprio procedimento. 82 DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE HIDRANTES Serio apresentados dois exemplos de dimensionamento de sistemas de hidrantes. A edificagdo seré a mesma, com duas situagdes de abastecimento de agua: a a partir de reservatorio inferior, com sistema de bombas; Q — apartir de reservatério superior, por gravidade e/ou com sistema de bombas de reforgo. 7 oe ipresentados todos os célculos, passo a passo, baseados unicamente nos detathes visiveis dos cortes es- queméticos apresentados. Muitos detathes da instalagdo serdo omitidos, sem afetar 0 propésito de apresentar os prin- Cipais pontos do dimensionamento de uma instalagdo bdsica de hidrantes. Pope a Para os dois exemplos serem mais gerais serd seguida a NBR 13.714/2000, ficando as anlises de cada caso real, como elaseao da edifcago, ves minimas ¢outras exigencies epatularidaes suetas is norma do lca Sera feito 0 dimensionamento considerando que dois hidrantes serdo usados simultaneamente, embora a alinea 6, do inom 7 do anexo D, da NBR 13.714/2000, determine que sejam usados quatro hidrantes para wma ediicagao com 13 pavimentos, Os edilculos relativos aos 3°¢ 4° hidrantes de uso simultdneo seguem a mesma rotina do 2% E importante salientar que qualquer projeto pode ser desenvolvido independente da norma que seri adotada, ois os procedimentos serdo sempre os mesmos. No caso, @ NBR 13.714/2000 esté sob processo de revisio, podendo haver mudangas na classificagdo das edificagdes, nos tipos de sistemas de hidrantes com suas respectivas vazbes mi- nimas, etc. mas os procedimentos de céleulo continuardo os mesmos e detalhi-los & 0 objetivo deste livro ‘Em todos os caleulos serao adotados os diimetros nominais, sempre referenciados com os didmetros em polega= das. 821 DADOS DO PROJETO Os dados principais necessaries para desenvolver os dois projetos de sistemas de hidrantes so apresentados no quadro 8.1. 352 __Telmo Brentano /Instalagses heduloas de combate a incéndios nas edicapses (Quadro 8.1 Dados necessarios para a elaboragio dos dois projetos de sistemas de hidrantes ‘PROJETO DE SISTEMAS DE HIDRANTES ——~ Nimero de pavimenios = Pavirenios-ipo = Cobertua = Mezznino| = —Tereo = Subsob0s Th = po fe -mezarino = _coberiya + t6reo 20mx25 + subsoies ‘Nao = Classicacio da edicacéo = gun R *_ccupagio Residencial © dvsio ‘A, (NBR 13.7142000) © A (Dec. Est 460762001 - Sko Paulo) *fsco Mécio (Decreto Estadual 46,076/2001 - S40 Paulo) 2. CARACTERISTICAS DO SISTEMA DE HIDRANTES 1 Norma adotada [NBR 13:71472000 = Sistema adoiedo Hisrantes = Tivo ‘Alemativo do tipo 1 (NBR 13.71472000) ¢ tino 2 (IT 22/2008) = __Vazao minima nos higrantes 130 min = Pressdo minima necesséria 16 mea = 160 \Pa= 1,6 glen = Tempo minima de funcionamento BO minutos. = __N? de hitantes de uso simulténeo Dois (2) (Adotado no exemplo) = Abaslesimenio de Equa por: + reservatiroinfenor Primeiro exemplo + teservatrie superior Segundo exeripio = Volume de reserva téonica de aqua 15m ] ‘3. CARACTERISTICAS DA INSTALAGAO. = Garaizacies: : Cobre . 13.20684 | + coefcienie de HWillams 130, = Conerses: = material Cobre = NER 11.720) = solda ‘Brasagem caplar © rosea Nao = Manguovas de Riven: = diémetro nominal 40mm = comprimento @ x 1m) 20m + ipo (NBR 11661786) 1 = Tip de esquicho = agubeta 13mm © requlvel 40 mm =~ Sistema de bombas: = bornbas de nnd ‘+ bomnbas de relorgo Prinero oxengio ‘Segundo exenglo I 622, SISTEMA DE HIDRANTES ALIMENTADO POR RESERVATORIO INFERIOR No primeiro exemplo, dois hidrantes, o do pavimento mais desfavorivel eo imediatamente inferior, 12°€ 11" P® vimenios, respectivamente, devem ter condigdes de atender 0 combate a0 foco do incéndio, simultanearnente, com 2 2 740 minima preconizada pela NBR 13.714/2000 para cada um dele, alimentados a partir de um reservatorio infrio“ © Exempies de dimensionamento 959 0 das bombas do sistema de “ndio, localizada dentro da caixa de LEGENDA 1 Valvula de pé comerive 2~Canalizagio de sucgio 3 - Bomba de incéndio 4 ~ Coluna de incndio ' Corte eaquemitico de sistema de hidrantes abastecide por reservatério inferior através de| Figura 8.1 | yombas de ineéndio (sem escala) © sistema de bombas da instalagao deve ser calculado considerando as mesmas condigdes de vazio para os dois hidrantec aie destavoriveis hidraulicamente, Alguns dispositive, inhas de controle, et. serio omitidos no dimensio~ scram, nao interferindo no cileulo, sendo importantes no detalhamento do projeto de insalagio dos equipamente, ‘como jé mostrado no capitulo 2 No presente exercicio, o material das canalizagBes e das conexdes & 0 cobre Tmportantel repre jo de succdo, para faciitar uma eventual reirada de equipamento para reparo ou manutenco, & importante a cotocagio de pantannito e villa de Bloqueio. Nos bombas de sucytio negatva, para evita # score aoe oenia deve-se ter 0 cuidado com a possivel entrada de ar devido a md vedagio das juncdes dos referidos disposi tivos. Enire 0 mandmetro e o 1é de sua jungdo & importante intercalar uma vélvula de bloqueio para evitar que ‘permanentemente “carregado” 354 __Toimo Brentano /instalapdes hicrduicas de combate a incéndos nas edificagbes LEGENDA 1 = Bomba principal n? 1 2- Bomba principal n® 2 3 - Bomba de pressurizagio (n® 3) 4- Junta unio 5 - Valvula de bloqueio 6 - Valvula de retengio 7-Mandmetro 8 - Presséstato da bomban’ 19 - Presséstato da bomba n° 2 10 - Pressdstato da bomba n? 3 11 -Cilindro de pressio 12- Dreno de limpeza 13- Vem do reservatorio inferior 14 - Vai para os hidrantes 15 - Comandos dos motores [ Figura 82 [Corte esquemitico de sistema de hidrantes com sistema de acTonamento automitiso dos motors [Fiera 82 | ass bombas (sem escala) LEGENDA 1 ~Coluna de incéndio 2~T@ com saida lateral 3—"Nipple” 4~ Valvula angular 5 ~ Redugao pl engate rapido 6~ Unio p/ engate rapido 7— Mangueira de hidrante 8 ~ Esguicho tronco-cénico 9~Requinte Figura 8.3 | Detathes da tomada de incéndio (sem escala) J Observacdo! ] figura 8.3 é meramenteilustrativa. Os componentes da tomada de incéndio apresentaitos podem ter didmees vartados, de acordo com a porte da insalagio, ¢ algumas das pecas representadas podem ser dispensivels, OM redugdo para engate ripido, A NBR 13.714/2000 recomenda a utilizagao de esguiche reyulavel ao mves do tipo a8" theta, em funcao da melhor efetividade no combate ao fogo, mesmo que ndo proporcione as rrequeridas pela Passo I Especificagao da norma a ser adotada O projeto de hidrantes sera desenvolvido segundo a NBR 13.714/2000, da ABNT. > Norma adotada: NBR 13.714/2000, da ABNT, Exemplos de dimensionamento 355 Passo 2 Classe de risco de ocupacao da edificagao Segundo 8 NBR 13.714/2000, eins howe egal om outa Scare seaade nn emt Stemase Be > Classe de risco da edificacdo: grupo A, ocupagdo residencial. Passo 3 Escolha do sistema a ser adotado Segundo a NBR 13.714/2000, o sistema recomendado é 0 ai ee an roan a ae > Tipo de sistema: hidrantes Passo 4 Lancamento da rede de hidrantes de pavimento-tipo cuja protecdo pode ser feita por uma to- nos pavimentos desses prédios geralmente ¢ pequeno e ne- ito proxima da coluna de incéndio, de tal Forma que a ‘considerando-se apenas as perdas de carga nas Geralmente as edificagées residenciais tém uma érea mada de incéndio com uma Saida de agua, somente. O “hall” Te deve ser localizada uma caixa de incéndio, que fica junto ou m perda de carga ao longo da canalizagio do ramal pode ser desprezad, Bere care aa de mangueiras do idrante eno esguicho E importante, pois, o papel do waits Ce 8 clabora- go do projetoarguitetnico, que deve prever um espagospropriado pars pasaes™ dda coluna de incéndio e um local Sequado no “hall” para a instalagio da caixa de inctndio, de acordo com as ‘condigdes recomendadas pele NBR 13.714/2000, detalhadas nos itens 2.12.3 € 2.133 do capitulo 2. No caso do exemplo, as localizagbes da coluna ¢ da eaixa de in rando-se que 2 tomada de ineéndio eseja junto & coluna de incEndio ¢40 do ramal é considerado zero. Caso ndo haja espago suficiente, podem ficar separadas, conforme most .céndio ndo foram cotadas com preciso, conside- ‘conseqilentemente, o comprimento da canaliza- a tomada de incéndioe a(s)caia(s) com as mangueiras de hidrantes © eseuichos fam as figuras 2.21 € 2.22. Passo 5 Determinagdo da varto e da pressdo minimas no hidrante mais desfavordvel (H) esguicho do hidrante mais desfavorivel da instalag3o sio os primeiros residual minimas no uum sistema de hidrantes. A vario a presto i .dos no dimensionamento de ‘elementos a serem determina da vazio minima no hidrante Bz ante Haz, 0 mais desfavordvel da instalago, mo sendo de 130 Vimin, ver anexo 1. > Onn = 130Umin = 06002187 mes 0 residual minima ‘minima “Pa sda com a expressio 7.1: a) Determinagio é estabelecida pela NBR 13.714/2000, no pa- ‘A vazio minima no rigrafo D;, do anexo D, OF o hidrante Hz vn espuicho, necessiria para produzir a vazo minima no hidrante by) Determinagao da pressio [A pressio residual ou dindin yp, 0 mais desfavordvel da instalagaor © calcula 1K aa Pun = Q 20 residual ou dindmica no esgucho do hidrante Hr, em Pa” ou “mca”; Once: pas = Pee nn no rant Hay “Unih Qu? /K2 = 130" / (10,3)? = 159,3 kPa = 15,93 men 356 _Telmo Brentano /Instalagbes hesrdulicas de combate a inéndios NaS COTTA : K = 10,3 Vmin. kPa? = 32,5 Vmin mea", para o esguicho adotado de 13 mm de diémetro, tirade da Onde: K = 10,3 Vmin . = 32, tabela 7.4. > puny = 159,3 kPa = 15,93 mea No falta da tabela 74 para se obter o valor de K, a pressdo no hidrante Hix pode ser calculada como segue: + calcula-se a velocidade na saida do esguicho com a expressio 6.5: wd 16,32 m/s 3,14. (0,013)° /4 var3o no esguicho = 0,002167 m’/s; Mi sega = 0,013? / 4 = 0,000133 m?. do esguicho = Onde: Quiz Aree © entio, a pressio residual ou dindmica no esguicho do hidrante Hz sera: rea da segio de s 33) = (16:33" 13,6mea 981 Passo 6 Determinagao do diémetro do ramal de alimentagdo do hidrante Hy Para este caso, por determinagio da NBR 13.714/2000, a mangueira de hidrante deve ter diametro nominal de 40 mm (11/2"), ver anexo 1, ¢ a canalizago do ramal de alimentacio do hidrante pode ter didmetro nominal de 50 mm (2°), no minimo, desde que comprovado tecnicamente o desempenho hidréulico dos componentes ¢ do sistema, Prati- camente a legislago de todos os Estados do Brasil jé preconiza o diémetro nominal de 50 mm para esta classe de risco. Inicialmente deve ser verificado se, para esse didmetro, a velocidade nao ultrapassa 0 limite preconizado pela NBR 13.714/2000, que é de 5 mvs, com a expressio: Ve = Quo! Ac (8.2) Onde: v. = velocidade na canalizagao do ramal do hidrante Hy2, em “m/s”; ‘A, = area da seo da canalizagao do ramal do hidrante Hx, em “mm”. Entio, a velocidade na canalizagio do ramal do hidrante é: Ve = Quiz/ Ac = 0,002167 /0,00196 = 1,1 m/s. => < 5,0 m/s. O valor é adequado! Onde: Ap = m.d2/4 = x . (0,05)/4 = 0,00196 mm, Logo, pode ser adotado com folga 0 didmetro de 50 mm para a canalizagdo do ramal do hidrante Hy: > d= 50mm Observacao! Em muitos locais, muitas vezes, determinados dispositi i inados dispositivos, como vélv nibitizados no comércio no didmetro de 40 mm, devento se usar alee de 65 mm (2 %"),com redugdes para conectar as mangue uulas angulares e conexdes, nio sio dispo- ernativas como canalizagdes e valvulas angulares ras de hidrante de 40 mm (11/2"). Comentirio! A NFPA 20/2003 faz a limitago da velocidade maxim dimensionamento ext endo ft pela NBR 18 74/2000 send sempre haere hn nee, Come? erd sempre observada a limitagio de 3,0 mis. Exomplos de imensionamento 957 Passo 7 Determinacto da perda de carga no ramal de alimentacio do hidrante Hy A perda de carga hpaiz, no ramal de alimentagio do hidrante Hi, 20 do ramal, sezmento que vai do ponto A da coluna de incéndio até c vula angular, mangueira de hidrantee esguicho, usando-se a expressio, € igual & perda de carga a0 longo da canaliza- vélvula angular, mais as perdas de carga na val- Brain = bpe + hp, + pw + peg (8.3) Onde: hparz = perda de carga total no ramal de aliment Maso do hidrante Hem “m"; bhp = perda de carga no segmento de canalizagao do rama, em “ms hp, = perda de carga na vilvula angular, em “m"; bhp» = perda de carga na mangueira de hidrante, em “m"; hpzg = perda de carga no esguicho, em “m” © Perda de carga no segmento de eanalizagio do ramal do hidrante Hy, A perda de carga “hp,” no segmento de canalizagio do ramal do hidrante Hy» pode ser determinada com a formu Ja de Hazen-Williams: pe = 10,65 . Quiz. Ite. CMS. 487 (8.4) Onde: hp. perda de carga no segmento de canalizago do ramal do hidrante H,, em “mn”; Quiz = vazdo do hidrante H,,, em “m/s”; Ne comprimento teérico de canalizago, em “m"; c Coeficiente de atrito de Hazen-Williams, adimensional; cs hp. = 0,25 mea CLT ere as ine ce cen pei oe do ramal é muito pequena ¢ pode ser desprezada. Em uma edificacdo residencial com uma caixa de incéndio por pa- vimento, geralmente a coluna de incéndio encontra-se junto ou muito préximo dela, podendo ser desprezada essa per note cima instlagto de eificagto comercial ov indus quando em um mesmo pavimento se tém varios hi- drantes distribuidos, esta perda de carga deve ser considerada A perda de carga equivalente somente ocorre na conexdo da canalizacdo da tomada de incéndio com a coluna. Os valores dos comprimentos equivalentes das conexdes sito tirados diretamente das tabelas 6.6 ¢ 6.7. eee 2") com redugo para 40 mm (11/2") Perda de carga na val gn de 68 men (21 ; scm, © potest com det mt ul angle ws &CaNBG2 6.36, expres ye de 40 mm. Para se calcular a carga localizada: hp, =k a 7 Onde: hp, = perda de carga na valvula angutar, em “ms e na vilvula angular, em "1/3"; v= veloidde ae la angular, * sat angler ver bel 65, k= coeficiente propri g = aceleragdo da gravidade ngularidade 9,81 mis. ‘A velocidade na valvula angular de 40 mm (11/2") de didimetro é determinada, também, com a formula 8.2 velocidade na valvula angular d Wo = Quis! Ay = 0,002167 /0,00113 = 1,9 mis drea da segdo da valvula angular = 1. dy'/4 = x. (0,038)"/ 4 = 0,00113 ne, 4 Onde: Ay Entio, a perda de carga na valvula angular é: hp, = k.v?/2.g = 5.(1,9)/2.9,81 = 0,94m > hp, = 0,94 mca Observacio! ] Para simplificar 0 dimensionamento, o edileulo da perda de carga da vélvula angular pode ser incluido, também, na parcela “le”, sendo considerada uma singularidade do segmento de canalizagao do ramal do hidrante Hys. Ado- tando-se um valor tabelado para a singularidade “vélvula angular”, simplifica o edleulo, dando um valor aproxima- damente igual ao caleulado, sem afetar o resultado final do dimensionamento. Neste caso, recomenda-se analisar se ode ser desprezada a perda de carga na canalizagdo do ramal do hidrante. O objetivo é mostrar todas as opedes possiveise orientar da melhor maneira possivel o procedimento de célculo. Cada projetista ind adotar sua prépria metodologia. | QO Perda de carga na mangueira de hidrante Para se calcular a perda de carga na mangueira de hidrante se usa a formula de Hazen-Williams, ja definida pela expressio 6.52, para comprimento de 30 metros e didmetro nominal de 40 mm (112”): ‘app = 280.000 . Quia!* 6) Entio, a perda de carga na mangueira de hidrante é: hpm = 280.000. Quo! = 280.000 . (0,002167)'** = 3.30 mea > bpm = 3,30 mca Em vez de se calet ‘da de car, , es Seer ede Oca ynahaneucira de hidrante, o seu valor pode ser tirado diretamente da tbe- a ante gotinhos, calcula ‘a = Zes mais adoads peas es hone ulados para os didmettos nominais recomendados € para as Q Perda de carga no esguicho Para se calcular a perda de carga no esguich « 6.36, expresso geral da perda de conse nee? & ilo Sélido da mangueira de hidrante, também se usa a 6962 1a localizada,: (8.8) Onde: hPa = perda de carga no esguicho, em “m' Yoxe = velocidade na saida do esguicho (didmetro menor) ou requinte, em “mn " em “m/s”; te etre 359 £1 Seefciente préprio da singutvidade \celerasio da gravidade = 9,81 mvs? 0,10 (esguicho tronco-cénico ~ ver tabela 6.5); A velocidade na saida do o. é 4° esguicho & determinada, também, pla formula 6, 5, ja calculada no passo 5 Yee = Qua! Ac “~ 3 16,32 mvs ~ 0,002167 /0,000133 = Onde: Quiz = vazo no espuichy ; © = 0.002167 ms Aug = tea da serio de saidadis eee ida do espuicho = 0,013" / 4 = 0,000133 nv. Ent@o, a perda de carga no espuicho é: Noe = Korg You!/2.8 = 0,10.(1632)/2.9.81 = 1:36mea > bPag = 1,36 mea = 13,6 kPa. A perda de carga pode ser calculada diretamente com a expressio 6.62: hese = 290000. Qui? = 290000. (0,002167)¢ = 1,36 mca = 13,6 kPa fim ver de se calcular a perda de carga no esguicho, seu valor pode ser trado dretamente da tabela 6.12, Esta ta- bela fomece os valores das perdas de carga calculados pars os didmetros de esguichos mais utilizados na pritica, para as vaz6es mais adotadas pelas leis e normas no Brasil, Q Perda de carga total no ramal do hidrante Hy, A perda de carga total no ramal do hidrante Hi, seré: npaia = bpe + hpy + bpm + bpey = 0,25 + 0,94 + 3,30 + 1,36 5,85 mea, > hpar = 5,85 mea = 58,5 kPa. Passo 8 ; Determinacdo da pressio na conexdo do ramal com a coluna de incéndio (ponto A) limenta o hidrante Hy, nevesséria pare produzir a vaz3o mini A pressio “py” no ponto A, entrada do ramal que a ria par produit a verto min mma preconizada ms norma, é igual & pressZo residual no hidrante H,, mais a perda de carga no rama i do hidrante Hyz, expressada pela formula Pa = Pus + paz 6 Onde: px presto mp imam rane Hy Bure = pressio residual ou dindmica o hide Bin oy hpai2 = perda de carga total no ramal de Ento, a pressio no ponto A serd: 13 + 5,85 = 21,78 mea Pa = Pinte + bpaie = 15:9 > py = 2,78 mea = 217,8 kPa Passo 9 onto A Determinagio do fator de vazio K do ponto vaio K para o pont Devesse calcula fitor de vazin aio com esguicho de 13 mm, vazio de 130 Ue Ta para 0 es ‘carga no ramal A-Hy, mais a press4o te conectado, as perdas de -valvula ar pular de hidss ‘A-como se nele tivesse . Me e21,78 mea ou 217,8 KPa, uae ‘sesguicho do hidrante Hi, coma ich do hi co Qu K* Yon eancios nas eticapdes “Tomo Brentano /nstalagses hiraulicas de combate an 360 Enid, o fator de vardo K para 0 ponto A& 78 12 = min . mea"? K = Qun/fPo = 190/Y 2178 = 881Vmin, kPa? = 27,84 > K = 881 min. kPa"? = 27,8 Umin. mea” Passo 10 Determinacdo da pressao no ponto B te para que as varies nos hidrantes Hy € Hy Seam atendids pare fac. mos preconizados por norma, E calculada pela expressio; [A pressio no ponto B deve ser suf namento simultineo, com os valores n Po = Pa Bon + boa 1 Onde: py = pressio no ponto B, em ims Px = pressio no pono A, em"; Igo = desnivel entre o ponto B e A, em“m"; Apna perda de carga no trecho B-A, em “mm! As parcelas da expressao 8.11 so determinadas como segue: 2 Pressio “p,” no ponto A ( valor da pressio no ponto A ja foi obtido no passo 8, > pa = 21,78 mea = 217,8 kPa Altura goométrica “tga,” do segmento BA Ovvalr de “gaa” é tado dretanente do projeto arquiteténico, f equivalente ao pé-direito > hea = 2.8mca = 28,0kPa Q Perda de carga “hps,” no segmento BA ‘A perda de carga no segmento B-A se calcula com a formula 8.4, de Hazen-Williams: 10,65 .(0,002167)'** . 2,80 . (130) . (0,05)**7 = 0,09 m npon = 10.65. Quia!™* oq. CM, dog’ 87 = > pas = 0,09 mca = 0,90 kPa 2 Presséo “pg” no ponto B Endo, a pressio no ponto B é: Po = Pa + han + hes, = 21,78 + 0,09 + 2,80 = 24,67m > pa = 24,67 mea = 246,7 kPa Passo 11 Peterminacéo da vardo no hidrante Hy, A vario no hidrante Hy, € calculada, também, pela expressio 8.1 Qu = K. pp (8.12) Entio, a vavdo no hidrante H,, 6: Qin = Kapp = 8,81. f2407 = 138,0 Vmin = 0,0023m?/s > Quy = 1380 Umin Passo 12 — Determinacao da vazao na coluna de incéndio Considerando que a coluna ‘ de incéndio ou canal até 0 ponto B, deve aten ou canalizagdo de recalque, trecho MB-t Ponto B, deve atender os dois chuveiros mais desfavoriveis da instalagao simultan . que vai da bomba (ponte MB) weamente, a vazo sera igual a Quis = Quiz + Qin = 130, 0+ 138,0 = 268,0 min = ,002167 + 0,0023 = 0, 004467 ms. > Quan = 268,0Vmin Passo 13 Determinagao da altura manométrica total Serd calculada a altura manométric: wana oe tesa a altura ‘rica total do sistema de bombas considerando que o didmetro adotado para a co- éndio ou de recalque igual a SO mm é aceitivel, P 80 cf pal < mim é aceitivel, Para que isso seja satisfeito, apés 0 cileulo da vazio nos ele Tea sanals favoriveis da instalagio, serd verficado se a velocidade de escoamento da égua para 0 diimetro adotado ultrapassa o limite maximo preconizado pela NBR 13.714/2000, que é de 5,0 mis. A altura manométrica total “hm,” é calculada pela equagio hm = pe + hens + bpeive + hp (8.13) Onde: pp = pressio no ponto B da coluna de incéndio, em m”; Ageia = desnivel entre a tomada de dgua no reservatério inferior R’i e o ponto B da coluna de incéndio, em “mi; prise = perda de carga na canalizagio de sucgZo, entre R'i e MB, em “m"; pws = perda de carga na canalizagao de recalque, entre 0 ponto MB (moto-bomba) ¢ 0 ponto B, em “m”. Q_ Pressio “ps” no ponto B valor da pressio no ponto B jé foi obtido no passo 10. > pe = 24,67 mca = 246,7 kPa 2 Desnivel ou altura geométrica “hgqin” entre os pontos Rie B © valor da altura geométrica entre R’i e B é tirado diretamente do projeto do sistema de bombas. hein = 2,80°x 9 + 4,00 + 0,80 + 0,40 + 3,60 = 34,00m > herve = 34,00 ements foi considerada a altura geométrica de ‘sucgdo a partir da tomada de dgua no reservatorio ooae rel do eixo da bomba de incéndio, ou seja, bgqiss = 0,40 + 3,60 = 4,00 m, edleulo feito a ‘ométrica de succio seria de hgmus ~ 040m 2 Yea om en to ps 2 > Ques = 268,0 min = 0,004467 m/s fe incéndio . Se raosaspatee a a cecrtendio o mesmo didmetro dos rams de alimentagZo dos hdrants, que € 50 mim. Sera adotado para a coluna de pando se determinar as vazes nos dois hirantes mais favoriveis da instalag, ser verieade Posteriormente, quando se de se 0 didmetro adotado é, ainda, aceitivel. > duo.n = 50mm npn na canal de reaaue dn de carga “pues” mac ree ral de Hazon Wan nas exioano 362 __Telmo Brentano /Instalagdes hidréullcas de combate a inctndkos nas ediiennoes 10,65 (0,008467)""5. yan Hse 65 7 - 130)" . (0,05)" 10.65 Gia hpwe.e = 0,128. Ihunw hPa» - dun ‘© Comprimento linear da canalizagao de recalque (do ponto MB até B): Inns = 2,80 x 9 + 4,00 + 0,80 = 30,00 m. Inye.n = 30,00 m © Comprimento equivatente da canalizagao de recalque para o didmetro de 50 mm (do ponto MB até By, ¢ Uma vilvula de bloqueio (gaveta). =1x 08 = 08m © Uma valvula de retengao vertical 1 x 10,8 = 10,8m 116m Keyn.e = 116m Importante! - As perdas de carga singulares nos té passagem-direta ou cruzetas, pontos de conexdo 4 coluna de incéndio on canalizagao de recalque dos ramais dos demais hidrantes da instalagdo, ndo devem ser levados em consideragio no dieu. '* Comprimento teérico da canalizagio de recalque (do ponto MB até B): liven = Invea + leypp = 30,00 + 11,60 = 41,60m > Ime = 41,60m Endo, a perda de carga na canalizago de recalque é: hye = 0,128. Itvmn = 0,128. 41,60 = 5,32m_ > hpuee = 5,32 mca = 53,2 kPa Q _ Perda de carga “hppi.sy” na canalizagio de suesio O procedimento é 0 mesmo que foi executado no calculo da perda de carga na canalizacdo de recalque. Aplicase formula de Hazen-Williams, mas tendo o cuidado de adotar para a canalizagio de sucgio um didmetro nominal imediatamente superior & canalizagao de recalque, ou seja, diya = 65 mm (2 1/2"). 10.65. Qan!** = (0004467)! It bpeswe = Q Hassan — 10:65 -(0004867)"" aise 0.0356. teva + die 130)" (0,065)" bpriws = 0,0356 . Iteisea + Comprimento linear da canalizagao de suego (do ponto Ri até MB) Ineists = 0,80 + 3,60 + 0,40 + 2,50 = 7,30m Ineise = 7,30 m * Comprimento equivalente da canalizaglo de sucglo para o didmetro de 65 mm (do ponto R’i até MB) #2 jocthos de 90°. = 2x 3.70 = 740m ¢ 1 valvula de pé com erivo.... = 1x 25,00 = 25,00. m 32,40 m lepine = 32,40 m Exemplos de dimensionamento 363 © Comprimento teéri a mprimento tedrico da canalizagao de suegio (do ponto Ri até MB) Wes = Ines + lees = 7,30 + 32,40 = 39,70m > Mein = 39,70 m Entdo, a perda de carga na canalizagio de sucgio &: hpriam = 0,0356. Ips = 0,0356 x 39,70 = 14. > bprvse = 141 mea = 14,10 kPa Q Altura manométrica total A altura manomeétrica total “hm,” & hm, = Po + hgeia* pein + hpune = 24,67 + 34,00 + 5,32 + 141 = 656m > hm, = 65,0 mea = 650 kPa 655 kefrem? Passo 14 Determinacdo da vazdo nos dois hidrantes mais favordveis da instalagdo ‘A determinagao da vazao nos dois hidrantes mais favoraveis da instalaco é intes mais favoraveis da instalago é importante para: Q_verificar seo didmetro adotado para a coluna de incéndio é accitavel; Q _verificar se a pressiio no esguicho do hidrante mais favordvel nao é excessiva; Q — calcular o volume minimo realmente necessério para a reserva técnica de incéndio, Comentario! A edicao de 1996 da NBR 13.714 recomendava que o volume da reserva téenica de incéndio fosse calculado le- vando em consideragao a vazdo nos esguichos dos dois hidrantes mais favordveis da instalagdo. Para todos os siste- ‘mas era previsto 0 mesmo tempo minimo de operagio (30 min). "A edigdo de 2000 prescreve que 0 volume minimo da RTI deve ser calculddo considerando duas veces a vaziio minima no hidrante mais desfavordvel da instalagao durante um tempo minimo de operacdo que & varidvel de acordo como tipo de sistema. E mais interessante que 0 volume minimo da RTI seja fixado pela norma, independentemente de célculos e inter- pretacées, como acontece na IT 22/2004, do Corpo de Bomberos do Estado de Séo Paulo. Os hidrantes mais favoréveis da instalaglo sio Ho, € Hoz, do primeiro (térreo) ¢ segundo pavimentos da edifica- ‘go, respectivamente. a) Céileuto da vazdo no hidrante Ho: Para se calcular a pressio no hidrante Hoy é ne do ramal do hidrante Hoy a coluna de incéndio .cessério primeiramente determinar a presso no ponto M, conexio 2 Pressio no pontoM © grupo motor-bomba é uma vazio predeterminada 1 © hidrante Ho, é 0 mais proxi hhidrante mais favoravel se tem uma press Hae do sistema, descontadas © Pr ferior eo hidrante mais favorivel, localizado no pavimentotéreo, 20 Ss, fo exer Oe ein bid yor serem muito proximos. dimensionado para pressurizar 0 sistema com uma pressdo minima capaz de produzir re drante mais desfavoravel da instalagBo, que no caso & o do 12* pavimento, Como vida bomba, € 0 que Vai fet maior pressio disponivel no esguicho. Ent, para o io bem acima da minima necesséria ocasionando uma vazio superior. A desfavoravel € 0 mais favoravel vai depender do nimero de pavimentos pu = hm - hee ~ Apes ae 364 » adios nas eatficacoes, “timo rete /rtlabes hisauleas do combate anetrios ras eae = alrura manométrica total, em "m"s vel ou altura geométrica entre 0S ponte nalizagao de suegi, em “m1 on Now = J RlieM, em“m’s hgrim = desni hpeewe = perda de carga mac Entio, a pressio no ponto M é pu = bm hgeaa = bpeia = 65,0 - (3,60 + 1,20) 1,41 = 58,79 m = 59,00mea 9,00 mea = 590,0 kPa Pua Observacdes! Trés observagdes merecem ser feitas: [Nao foi caleulada a perda de carga fem questo. Cada projeto tem suas carac de acordo com a avaliagdo do projetista; - ‘Da mesma forma, a perda de carga entre o reservatsrio inferior e a bomba pode ou ndo ser considerada, dde acordo com as suas posicdes relatives. Para bombas funcionando “afogadas” e muito préximas do reserva. trio tal perda pode ser desconsiderada ou compensada com a altura geométrica de sucgdo que, neste caso, sempre é “entre a bomba ¢ 0 primeiro hidrante por ser muito pequena para 0 exemplo teristicas peculiares, devendo tal perda ser considerada ou néo, negativa; |h recomendagido da norma é que a pressio maxima de trabalko em qualquer ponto da instalagdo nao ultrapasse 100 mca. Sob o ponto de vista pritico, ndo deveria ultrapassar a pressdo de 50 mea para os sistemas que neces- sitam de pequenas vazdes nos esguichos e podem ser operadas por somente wma pessoa, com algum treinamen- to, como no caso de edificagées do grupo A, de ocupagdo residencial. No caso do exemplo, ultrapassou em qua- ‘se 20 % esse valor sem comprometer o desempenho da instalagdo. Mas, as altas pressées tornam a operagao dos hidrantes, pelos ocupantes da edificasio, mais dificeis e perigosas, por isso é feita esta restri¢ao. Para solucio- nar este problema, nos ramais dos hidrantes que apresentam pressdes consideradas elevadas para a sua opera- ¢io normal, é necessério instalar dispositivos redutores de pressio, como valvulas redutoras de pressdo. ‘Vazio no hidrante Hi Para se calcular a vazao do hidrante Hy, aplica-se, também, a formula 8.12, considerando K = 8,81 Vmin. kPa” = 27,8 Vmin. mea” Quon = Kel Pm = 8.81.y590,0 = 214 Vmin = 0,0036m?*/s > Quo = 214 Vmin Ciileulo da vazdo no hidrante Ho, procedimento ¢ andlogo ao item a. Pressio no ponto L A pressio no ponto L é calculada pela expresso: PL = pu = hese ~ bp. Cre Onde: p= pressto.no pontoL, em “i” Pa = pressio no ponto M, em “ns hau. = desnivel entre Me L, em“m"; hpi, = perda de carga no segmento de canalizagio M-L, em "m”, O valor de “py ja ido © 0 valor 46 “hg,” ; direto) J4 € conhecido € 0 valor de “hgy;"& tirado diretamente do corte do projeto arquiteténico (PE > Pu (59,00 mea; > hem = 400 mca oa pera ae carta "hp calculado pela formula de Hazen-Williams. Como se deve conhecer a 74° aa idrante Ho para s calcula a perda de carga no segmento M-L, atbitra-se esse valor em, no maximo, 10% ie rior a vazdo calculada para o hidrante Hoy, No caso seré atbitrada a vazio de 209 Vmin = 0,00348 mvs, corres: pondente a 2,3% inferior & vazio do hidrante Hpy, um Exemplos de dimensionamento_365, pan. = 10,65 . Quna!*® na. C™* dye’? = 10,65 . (0,00348)"" . 4,0. 130)". (0,05)*%” = 0,32 mea > psn = 0,32 mea, Entio, a pressio no ponto L é: PL = Pu ~ hew. - hp = 59,00 - 4,00 - 0,32 = 54,68 = 5,00 mca > pi = 55,00 mea = $50,0kPa Q Varao no hidrante Ho; Quor = Key pp = 881.4 550,0 = 207 min = 0,0035m? /s > Quer = 207 Vmin 3K Observagao! _ Como a vazio caleulada deu préxima da arbitrada, ndo é necessério arbitrar um novo valor e recalcular a va- 20 para o hidrante Hoy. Passo 15 Verificagao do didmetro adotado para a coluna de incéndio sistema é dimensionado considerando que somente dois hidrantes estardo em ago simultaneamente. Deve-se analisar a velocidade de escoamento da 4gua na canalizagdo de recalque ou coluna de incéndio considerando 0s dois bi- drantes de maior vazo do sistema, para verificar se no excede ao valor maximo preconizado pela NBR 13.714/2000, que ¢ de 5,0 m/s. Caso nao exceda, o diametro adotado é aceitavel. ‘As maiores vazdo e velocidade do sistema iro acontecer quando os hidrantes Hoy ¢ Ho2 estiverem em ago simul- taneamente, que ocorre, no caso, somente no trecho da coluna de incéndio que vai da bomba (MB) até o primeiro hi- drante (M). Q —-Vaziio mixima na coluna de ineéndio Quam = Quor + Quor = 214,0 + 207,0 = 421,0 Vmin = 0,0036 + 0,0034 = 0,0070 mss. > Quaw = 421,0 Vmin 2 Velocidade maxima da égua na coluna de incéndio vu = Quon / Ayo = 0,0070//[x.(0,05)'/4] = 3,57 m/s < 5,0m/s. = Valor adequado! > vam = 3,57 m/s. 2 Difimetro da coluna de ineéndio Entio, pode ser adotado o diémetro de 50 mm para foda a coluna de incéndlo. > duva = 50mm (2”) Conclusao! J anes cidade de escoamento da dgua na coluna de incéndio é bem menor que o maximo recomendado pela NBR 13.714/2000, que é de 5,0 mis, toda ela pode ser executada com canalizagdo de $0 mm (2") de didmetro, inclusi- ima velocidade maxima de 4,0 m/s. Na prética, se recomenda ¢ quase we canta de sug ue pote , uperior @ canalizagdo de recal- Sempre se adora uma canalizagio de suc¢do com didmetro comercial imediatamente que. No exemplo, para a canalizacto de sucgdo fot adotado o didimetro de 65 mm (2 1s ‘Caso fosse necesséria a utilizacdo de 4 hidrantes simultaneamente, como prevé a NBR 13.714/2000 para este caso, 0 didmetro nominal de 50 mm seria ainda aceitivel quando consideradas as vazdes nos hidrantes mais desfavo- ejoeis da instalagdo. Para os quatro hidrantes mais favordveis da instalagao, 0 didmetro nominal de SO mm nao seria ‘mais possivel ser uilizado, pois geraria uma velocidade de escoamento da dgua bem acima da maxima permitida por norma. Brentano /nstalagtes hidravicas de combate a incéndios nas edficaOes Passo 16 Determinagio do volume da reserva técnica de incéndio da RTI deste exemplo deve ser feita de acordo com as exigéncias da legislagdo local A determinacao do volume ae », virias alternativas podem ser consideradas: Para tornar mais abrangente a anilise deste asst a NBR 13.714/2000, no parigrafo “d", do item D;, do anexo D, preconiza que a RTI deve ser determinada, con, o a siderando o funcionamento simultineo de quatro hidrantes por um tempo minimo de 60 minutos, com a expres. Vers = 4+ Que T (8.16) Onde: Ver volume da reserva técnica de incéndio, em “I T= tempo minimo de funcionamento do sistema jin = 1 hora, Van = 4. Quis «T= 4.130 .60 = 31200litros = 30,0m* 2 mmitas Teis locais exigem um volume equivalente & operacao de dois hidrantes simultaneamente, com a vazio do hhidrante mais desfavorivel hidraulicamente, durante um determinado tempo minimo. Também é usada a expres. sto 8.16: 15.600 litros = 15,0 m* Ven = 2. Qu2-T = 2.130 . 60 © volume preconizado para a RTI pode ser 0 volume real de dgua determinado a partir dos dois hidrantes de maior vazio da instalago. Desta forma, sempre se teré um volume suficiente para atender quaisquer dois hidrantes da instala- 40, durante, no minimo, 60 minutos, que é 0 tempo minimo de operagdo para este caso, com vazdes maiores que as minimas preconizadas pela NBR 13.714/2000, independente de suas localizagdes. O volume da reserva técnica de incéndio é calculado pela formula: Veet = (Quor + Quoe) . T (8.17) Entio, 0 volume da reserva técnica de incéndio para dois hidrantes é: Var = (Quor + Quos). T = (215,0 + 207,0). 60 = 25.3201 = 25,32 m? = 25,0 mr. > Ver = 25,0 m? Q aT 22/2004, do Corpo de Bombeiros do Estado de Sio Paulo, ¢ outras legislagdes estaduais ¢ municipais, @ de terminam um volume fixo para cada tipo de sistema. No caso da IT 22/2004, a edificacao seria enquadrada no sis tema tipo 2, com um volume minimo para a RTI de 8 m, ver tabela 2.4.. Comentario! O volume da reserva técnica de incéndio realmente necessério para qualquer situagdo de uso, durante todo 0 tempo minimo preconizado pela NBR 13.714/2000, é de 25,0 m!. Adotando-se a vazdo minima de 130 Vimin referente ao hidrante mais desfavoravel e considerando um dimensionamento para a agdo de dois hidrantes simultaneamente, ° volume minimo a ser adotado para a reserva técnica de incéndio seria de (2.x 130). 60 = 15,0 m’. Este é 0 criterie tilizado pela NBR 13.714/2000, ¢ por muitas leis municipais e estaduais, para determinar 0 volume da reserva té¢n'- ca de incéndio. No caso, 0 volume realmente necessério no rigor do célculo &, aproximadamente, 57 % maior que o preconizad? pela NBR 13.714/2000 para dois hidrantes de uso simultdneo, Jia legislagdo do Estado de Sido Paulo exige um volume fixo bem menor que o exigido pela NBR 13.714/2000. Na pritica, sempre se adota o volume minimo preconizado pela Norma Brasileira, ndo se tendo a preocurasee de verificar qual 6 0 volume realmente necessério, para que quaisquer dois hiddrantes, em uso simultineo tenarn wnt reserva de dgua suficiente para que suas ages possam ser prolongadas, pelo menos, durante o tempo minime prev por norma, ou até a chegada do Corpo de Bombeiros. Quem tem razio nessa questi? Na verdade, a questdo do volume minimo de dgua necessdrio se apresenta contraditério. E realmente Les fer um sis ante se ter um volume maior? Pensando-se em termos de cultura de seguranca, € mais importante se fer um SAN bem projetado, executado, com manutencdo permanente, pessoas treinadas para operé-lo e uma reserva téenict Cerone dmensonaneno 367 inctndlo menor, que uma preoeupacto, quase ; ; Peocuracto,quase que exclusiva, com uma reserva de dgna maior. 0 que éextroma- meni importante em um principio de inéndio& 0 combate mila eas antag tn wn deena mentos. Neste caso, o volume de dgua Fics Cin nr * falvex, 0 menos importante dos elementos citados acima, O que seria o ideal? Duas questoes importantes necessitam serem destacadas: Q ter wma Norma Brasileira que fo estadtu ais ou municipais paralelas. Estas seriam complementares ape Bes es nplementares apenas nas quesides estaduais ou municipais, ag mEena Nome Brel, (ou que atendam a caracteristicas tipicas exclusivamente regionais, er os volumes da RTI fixados previamente pela Norma Brasileira, de acordo com a classe de riseo da edifica- do, independentes de p rondo pa rr ‘ileus com nies esa : Jos com vases, presses etepos de opera, segundo xenplos da 17222004 ¢ outras legislagdes estaduais € municipais. renee “ " osse adotada em todos os recantos do Brasil, sem a necessidade de legislagses Passo 17 Selecdo das bombas de incéndio Em uma instalagio de incéndio tém-se as bombas. damente. Principais © a de pressurizacdo. Serio dimensionadas separa- @) — Bombas principais Com os valores da altura manométrica total e da vazo da bomba jé calculadas, pode-se fazer a selegio das bom- bas de duas maneiras: usar o grafico de quadriculas e as curvas caracteristicas ou usar a tabela de selegio de bombas. Todo esse material ¢ fornecido pelo fabricante da matca escolhida, Q Altura manométrica total: 65,0 metros; a Vazio +: 25,0 mv’/h. (Foi adotada esta vazio para o céleulo) 18. Usar o grifico de quadriculas ¢ as eurvas caracteristicas das bombas fornecidos pelos fabricantes. © Com os valores da altura manométrica total ¢ a vazio da bomiba calculados entra-se no gréfico de quadri- culas da KSB, j apresentado na figura 6.31, para se determinar o tamanho da bomba: ¢ Modelo Meganorm-Bloc, 32-200 ‘* Sclecionado 0 tamanho da bomba entra-se nas curvas caracteristicas correspondentes, fornecidos pela KSB, para se determinar os demais elementos do grupo motor-bomiba, ver figura 8.4, ¢ Didmetro do rotor ; 192 mm. Como o cruzamento das coordenadas caiu entre duas curvas de diime- tos de rotor, adota-se 0 maior deles. Pode-se tomear o rotor maior para se chegar a0 didmetzo projetado, exatidio que no é necesséria, ¢ Rendimento ¢ Poténcia do motor : *-NPSH Célcuto da altura maxima de sucgao. (© cileulo da altura mixima (desnivel) de suegdo para este exemplo, que tem sueso negativa, é importante para se evitar a eavitagao da bomba, Para bombas de succio positiva (afogadas), esse procedimento é dispensavel. A altura maxima € calculada pela expressio 6,102: beeen Pe bpp.gg - NPSH, = 1033 - 0,24 -1,41- 40 = 468m = 470m Altura mixima de suegio:4,70m. Onde: Pam 10380Kg!" 10,33 Pressto atmoatrica no nivel da agua do reseratirio ine Y 1000 kyt/m ferior. A cidade de Porto Alegre esti localizada 4 metros ‘acima do nivel do mar. .a incéndios nas ediicagves: 368 Tee ies nS 2 Pressio de vapor da gua 20 °C, ver aha gp 240 kgm = 0,24m, 0 Alegre & consi va By _ MOkehm— lor para a cidade de Porto Alegre & considers none 'y — 1000kgtim do mar. Perda de arg na canalizasdo de susio, ver as 41m bpevs = 1 A NPSH requerida pela bomba selcims, retin, 4 cava da Fu 84,6 igual 23.2, mat oa comenda, por razbes de seguranca, AME Se acrescente, pp mininw, 0,8 m. No presente exerci, foi acesena® 08m mm Figura 8.4 | Curvas earacteristicas da bomba KSB, modelo Me; Comentarios Plo céleulo feito acima a bomba ind . vedo caleulalt pare aie Bae ma a @ bomba ind funcionar bem, J4 que a altura geométrica maxima de succdo cal Mr Superior ao desnivel existenn ‘acdo da instalagao projetada: 4,70 m > 4.00 ferada a margem de seguranca, itérie adatado por muitos projtstay Na pritia, muitos projeistas simplesmenye Tem 0 val i escentam um valo” de seguranca, e subtraem de 10,5 (pressaa no eg NES, da curva respective amosferica no nivel do m di mca), obrendo-se 0 "0" lor da altura méxima de sucgto. Nao sao leven em coy 0 aati erotimadamente, em ina do reservatd= rio, perdas de carga, ete "siderasdo a altitude do local, a posigdo relative ‘Banorm-Bloc, tamanho 32-200, 3.500 rpm Exemplos de dimensionamento _369. ‘Recomendacdes da NBR 10,897/1990. tado B que 0 didmetro nominal minimo da canalizagdo de sucyto seja de 65 mm, ver tabela 6.18, valor que foi adotad no presente exemplo, QD que a canatizagdo de sucgao tenha um desnivel maximo, entre o fundo do reservatério ¢ a linha de centro do ei xo da bomba, de 3,70 m, desconsiderando a altura do pogo de suegdo, se houver. O desnivel do exemplo é um ppouco superior, provado pelo cileuto que é satisfusrio; @ para cada 100 metros de altitude acima do nivel do mar, a NPSH, deve ser awmentada em 10 cm 2*- Usar as tabelas fornecidas pelos fabricantes * Com 05 valores da altura manométrica total ¢ da vazio da bomba ja calculados, entra-se na tabela da KSB para bomibas de modelo Meganorm-Bloc, ver tabela da figura 6.33, selecionando-se 0 conjunto: ¢ 32-200 / 15 x 192. Esses mimeros podem ser identificados assim: * 32: didimetro da canalizagio de recalque, em “mm”. Na pritica, adota-se, sempre, um diame- tro comercial superior. Nos projetos de instalagdes de incéndio, por determinagao de norma, deve-se adotar, no minimo, 0 didmetro de 50 mm; © 200: diametro médio do rotor, em “mm”; + 15: poténcia do motor selecionado, em "CV"; "192: didmetro do rotor, em “mm”. Este & o diimetro do rotor adotado porque & compativel ‘coms condigdes operacionais do motor selecionado, recomendado pelo fabricante. 36 9) Bombas de pressurizagao A ‘A bomba de pressurizasio (bomba “jockey”) da rede do sistema de hidrantes é dimensionada considerando uma vvazio mixima de 20 Vmin (1,2 m’/h), segundo determinacio do anexo B, da NBR 13.714/2000, e a pressio maxima de ‘operacio deve ser igual a pressio da bomba principal, medida sem vazio (“shut-off”). Entio: ’ Q p, = 72:mca. Pressio da bomba principal sem vazao, ver grifico 8.4; QQ = 200min = 1,2 mA, I" Usar o griifico de quadriculas e as eurvas caracteristicas das bombas ‘© A partir do grafico de quadriculas, ver figura 6.31, determina-se o tamanho da bomba: ‘¢ Modelo KSB Meganorm-Bloc, 25-200. ‘© A partir das curvas da bomba selecionada obtém-se os demais elementos do sistema, ver figura 8.5: # Diametro do rotor: 195 mm; © Rendimento 14%; # Poténcia do motor: 7CV; * NPSH, 10m; 4 Altura de sucgio _:Pelo valor da NPSH, verifica-se que a NPSH, sera bastante alta, 0 que iré dar ‘uma folga operacional muito grande, nio havendo problemas quanto a altura de ssucgo da bomba de pressurizaao, Comentério! Na pritica, para dimensionar a bomba de pressurizagao, alguns projets consieram sua pres 20% supe rior ea visto event 10 %e ds respecivon valores dterinaas para as bone trelpna me og valores podem ser muito grandes mascarando o funcionamento adequado da bomba de pressurteagie 28. Usar as tabelas fornecidas pelos fabricantes. ‘© Da tabela apresentada na figura 6.33, para bombas de modelo Me; janorm-Bloc da KSB, se obtém, v De be BF tém, ver item © 25-200/7,5 x 190 370 _Telmo Brentano /Instalages Ndréuicas de combate aincénchos nas edficapdes Figura 85 Curvas earacteristicas da bomba KSB, modelo Meganorm-Bloc, tamanho 25-200, 3500 rpm) Passo 18 ‘Meméria de cétculo e quadro de resultados Ver os quadros 8.2 e 8.3. 823, SISTEMA DE HIDRANTES ALIMENTADO POR RESERVATORIO SUPERIOR jes are fins de exemplo, considers que 0 projtoarquttnico de wma edifcao resiencal cota #8 Pronto ¢ foi solicitada a elaboragao de um projeto de instalagdes hidréulicas de combate a i jo sob coma! seja alimentado pelo reservatério superior ¢ dimensionado segundo as recomendagdes da NBR 13.714/2000. serves A elieagto pow um {eservatrio superior, de uso misto, com volume sufiiente para hale rerio 3 ‘gua para consumo ¢ técnica de incéndio, com as cotas ja definidas. A edificayao & a mesma do exemplo ant ad nas mids forma deabasecineno que reins pan ee Superior, valendo, portant os dete 2 de incéndio apresentados na figura 8.3. Na figura 8.6 ¢ apresentado corte esquemitico da edificagdo, Sobre baseado todo o dimensionamen I __eemtos de dimensionament 871 {Memiéria de caleulo de sistema de hi ntes alimentado por reser’ rio inferior 7 ee MEVORADE CALOMO Comprimente Pada de carga T / 2 zl. z 2 el ile |é als lel |, 2 s|8ls g £/3|8 2o/§ 3) gi al2)ali : Bl Ele ail tla lil FB) 2) é a 3 3 s\i | S18 | 8) 2|e|e] 2 é3|2| 8 i -TeT: ae e. | me [te [ oh K CC im et 105 EE 381 EE a et : ~~ aw, ~ | so [ars [aa ais [or a] Mo : 30 sat [ 48 —[- St Eee dai | aia 9 22] ae [40 | em ic at =i : ~ [350 [asi | 7 | “Dosenarber im. iPa™ a \Vazio no hidrante mais desfavorveldainstlago, 0 valor 6 determinado pela NBR 137147200, (2) Pressio minima no panto, conexao doramaldoidrarteH, com acura de inc (@)__Pressio mina no pono 8, canexd0 do ramal do irate H, coma coun de nc. (@)_Vazio no dante H,, 0 segundo mais deslavoravel da insearo, 16) Aura manométice toa (8) Pressdo.no porto M (7) Vazio ro hidante H,, 0 mais favorvel da instal. ®) —Pressdo no porto. (©) Vazio no hirano H,, 0 segundo mais favorvel da instalaro. Quadro 8.3 [Resultados do dimensionamento do sistema de hidrantes abastecido por reservatorio inferior | Sistema de bombas: "QUADRO DE RESULTADOS, ‘Abastecimento de Tobe pancipas: Fezenabrowren _[Tureo [> Ghwues —_—_Toaoe : erbes pro sserva de incéndio * Coluna de i mm opie as few etoee [aan = Vario Bev + Vario rinma [190 Uinin |= Conexses Cobre + —Hotor Pressbsialo = Pressio necessiria | 16mca___|- _ Mangueia de hidrane: ¢_Aconamenia a = Vazdio maxima _—_[ 214 Vimin © Diamotio nominal [40mm * Desigamentc Manus "e_ Pressao necessaria | $9 mca < Songinesie Om ~ Bomba de pressurize ‘Uso simultaneo 2 (dots) = esquicho: tes aa | + ns — a — emai Ticrante de recaaue: + Dameto am 2 Motor: a 7 _Canalizagao 50mm + Tipo Roogulavel L—-Soeie [reso [= waa | 5mm = Diametro 4m + Desigamenio Teimo Brentano /Instalagses Ricraulleas de Comoe ee Figura 86 | Corte esquematico de edificagio com sistema de hidrantes abastecido por reservatorio superior igure $6 | (sem escala) © dimensionamento do problema seré analisado levando-se em consideragio as seguintes questdes: 1°) para que a vazdo minima seja produzida sem a necessidade de bombas de reforco, qual é0 desnivel minimo due deve haver entre o hidrante mais desfavorével da instalagdo e 0 reservatério superior? 2) qual é a altura manométrica total e qual é a selegdo da bomba caso haja a necessidade de bomba de refor eo? 22 quantos hidrantes de andares infeiores deverdo ser abastecidos pelas bombas de reforco para atender a vi- 240 minima preconizada por norma? 49 qual & a vazdo real que se obtém no hidrante mais desfavordvel da instalagao para a cota projetada para 0 reservatério superior? fp fuel 60 volume realmente necessirio para a reserva téenica de incéndio ara que quaisquer dois hidrantes da instalacao tenham a vazdo minima, simultaneamente, durante g fempo minimo de funcionanento do sistema Pe conizado pela NBR 13.714/2000? Deve ser considerado que: Exemplos de dimensionamento 373 Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7 Passo 8 Passo 9 Os procedimentos dos passos seqiienciais de 1 29 sio os mesmos do exemplo anterior. desnivel, altura ou pressio estitica minima "yy" 7 sso estitica minima “hy” entre 0 nivel do fundo do reservatbrio superior (ponto R,) € 0 ‘el da tomada de incéndio mais desfavorivel da instalagio (ponto A), para se ter a vazo minima preconizada pela NBR 13.714/2000 ¢ calculado pela expressio: Fin = Pa + Hea ee ia no ponto A jé é conhecida: Pa = 21,78mca = 217,8 kPa, A pressio minima necessé Falta, somente, calcular a perda de carga entre o reservatério superior e 0 ponto A, ou seja, hPasa, © para isso, & necessirio calcular a vazio no hidrante Hy). ___ O ciloulo do desnivel minimo necessirio entre reservatrio superior ¢ o hidrante mas desfavorével, para que no haja necessidade de bombas de reforgo, seré desenvolvido nos passos de 10 a 13, inclusive. Passo 10 Determinagao da pressiio no ponto B ‘A pressio no ponto B deve ser suficiente para que a vazio no hidrante Hy; seja atendida para funcionamento si- multineo com o hidrante Hy. E calculada pela expressio: Pa = Px * bean ~hpas (8.19) Onde: pp = pressio no ponto B, em “mn”; Pa = pressdo no ponto A, em “m”; hhgas =. desnivel entre o ponto A ¢ B, em “mn”; pas = perda de carga no trecho A-B, em “mn 2 Presstio “p,” no ponto A: > py = 21,78 mea = 217,8 kPa fea “bgas” oAB a Altura geométrica “hgas” do segment ‘x altura geométrica corresponde ao pé-direito do pavimento-tpo > hguy = 28 mea = 28,0 KPa overt ret ac ue ma Com ai 2 ss ad um valor no maximo, 10% superior azo do hidante anterior, ji determinado yun = 130 + 10 = 140 Limin = 0,0023 ms. > On = 140 min sda de carga “hpas” no segmento A-B Prd de carga aan evA-B se calcula coma formula 8 4, de Hazen-Williams: ‘A perda de carga no segme . pan = 10,65. Quel tan C1 das 447 = 10,65. (0,0023)'**. 2,80 .(130)"* (0.05) 0,10 mea > hpas = 1,0kPa = 0,10 mea a incdndos nas eamcagves “emo greta intlages narguias 2 COPE a 374 diveio do pavimento-tip, a sua perda de carga sy ual ao pe 0 reto AB & cute, Tt wressdo no ponto B. Mesmo assim, foi caleulai 4 "pn no era vara o resultado final da pressio 0 Po! sa plo do. big 4,48 mea Observacio! Como 0 segment significante par muito pequena e insignificante P para mostrar o desenvolviment? a Pressfio “pa” no ponto B ‘A pressio no ponto B &: pn = Pa * hpan ~ hean = 21,78 + 2,80 - 0,10 = > py = 24,48 mea = 2448 KPa Importante! A pressao minima necesséria m euidado no calcula, pois 0 valor da pe 10 ponto B para atender uma vazao de 140 Uimin é de 24,48 mea. Devers, vrda de carga no segmento A-B deve ser subtraido na expresso 8.19 eda de we 6 fer Passo IT Determinacdo da vazdo no hidrante Hy ‘A vazio no hidrante Hy, & calculada coma expressio 8.12, sendo o valor K = 8,81 Vmin. kPa”, obtido no passo 9: Qu = Kal Pp = 881. 42448 = 1378 Vmin = 138Vmin = 0,0023m*/s > Qunr = 138,0Umin Observacio! A vazéo arbitrada para o hidrante Hj, serve unicamente para se calcular a perda de carga no segmento A-B. Foi arbitrada a vacio de 140 Vmin, mas no céilculo resultou somente uma vazdo de 138 Vmin. Se fosse requerido maior rigor no | dimensionamento, deveria ser recalculada a perda de carga no segmento A-B, agora com uma vazio arbitrada menor, obtido um novo valor para a pressao no ponto B. Como o valor dessa perda de carga resulta sempre muito pequeno, | isso ndo é necessério. Esta perda de carga pode ser desprezada, muitas vezes, por que resulta num valor muito peque- | no comparativamente com os das demais parcelas. J Passo 12 Determinagéo da perda de carga no trecho RA No trecho que vai do ponto R,, do reservatério superior, até 0 ponto A, conexao do ramal do hidrante Hi: coma oluna de mcéndio, deve-se ter alguns euidados para se calcular a perda de carga como: Lott g Yaeto calculada para atender os dois hidrantes mais desfavoraveis simultaneamente; Co Para o trecho R.-A um didmetro comercial superior, no minimo, ao didmetro do restante da coluna de i+ @ Vario no trecho R-A Como neste caso deverdo ser a no trecho R,-A come sendo: Qken = Quir + Quin = 130 + 138 > Qhaa = 268 min Yendidos os hidrantes Hy, ¢ Hy, simultaneamente, & necessério considerar # 82° = 268 Vmin = 0,0045 mis 2 Didmetro do trecho R-A Recomenda-se adotar um dia ‘ar um didmetro comerc 42 cohuna de incéndio. Como a canalizaya ie ial superior para o trecho R,-A relativamente ao diimetro 003i) inn @"),adotase pao echo ase de alimentagao dos hidrantes ja foi determinada como ee aa coluna de incéndio deve ser testade mage ee NOMNal de 65 mm (21/2"). 0 didmetro nominal do restate 4h ia 7 me dos ramais dos hidrantes. Como a colina d ante para verificar se pode ser de SO mm, igual a0 sitet Passo 13, Determinagdo da altura minima Exomplos de dimens! 375, a Perda de carga no trecho RA A perda de carga no trecho R, A € calculada pela formula de Hazen-Wi O tinico elemento desconheci Pete formula de Fezen-Wiliars 'do da formula & o comprimento tebrico de canalizagao que é igual a: Waa = Mon + Kenan (620) Onde: Is. = comprimento teérico total do trecho Ry-A, em “nt Tossa = somatorio dos segmentos tetas de canlizagio do echo RA, em“ ‘Somatério dos comprimentos equivalentes do trecho Ry-A, em Cujos valores sao: + somatério dos segmentos retos de canalizagzo (comprimento normal ou linear de canalizagi0): Inja.q = 1,00 + 2,00 + 3,00 + 1,60 = 7,60 m somatério dos comprimentos equivalentes de canalizagio [para dq. = 65 mm (2 1/2")} 4 Lentrada de Borda. 1x 330 = 330m + 2joethos de 90°. co 370 = 740m 4 1 valvula de bloqueio aberta (gaveta) 090 = 090m 4 1t@ passage direta.. seo 240 = 240m 4 1 vilvula de retengdo horizontal... 820 = 820m 220m egsg = 22,20m ‘© comprimento tedrico total de canalizagio do trecho RA: Itgca = Inaza + lepea = 7,60 + 22,20 = 29,80m > Mtge = 29,80: Entdo, a perda de carga no trecho Rs-A, calculada pela formula de Hazen- Williams, é: paca = 10,65 . Qren!®. Havas CO. dren” = 10,65 .(0,0045)'% 29,80 . 130)" .(0,065)*” 10m > prea = 10 mea = 10,0 kPa 1) Cite do desnivel minimo entre o reservatério superior « 0 hdrante mais desfavorével para que ndo haja necessidade de um sistema de bombas de reforso. do reservatério superior acima do hidrante H, izada pela NBR 13.714/2000 seja atendida, o fundo do reservatsrio superior de~ Para que a vazio minima precotiat Tada de incéndio do hidrante H,, 0 mais desfavordvel da insalay ve ter um desnivel minimo relativament i ‘ohidrante mais desfavordvel eo reservatério superior Baan = Pa + HPeen > Inia = 22,78 8 = 21,78 + 1,0 = 22,78 m wado o reservatérlo superior para atender ao desnivel minimo jeiado entre o ponto Ry, fundo do reservatério, ¢ 0 ponte A, conexdo do ramal do hidran- i io, igual a: j Altura que deve ser cles Ja existe um desnivel pro te H,, coma coluna de incénd gern = 1,00 + 3,00 + 1,60 5,60 m a incéneos nas edicagdes Brentano nsalagdes hidrsicas de combate 7 376 _Telm Brertano/ instal = 5,6 metros, ¢ para atender a va7io minima . : Preconiza, eTVatérig a Pat MO ptt igual a higers ; rn Com o desnivel existent no et. ea ae me eae ig e ter 0 desnivel, altura 01 o hidrante Hy: deve se deve ser elevado de: heey = han = Heron = 22,78 + 5,60 = 17,18 m = 17,00 m 60 = 17,18 m = 17, in > Berea = 22, > haw = 17:00 ae ee io de 130 Vmin, com esguicho de 13 mm (1/2"), mangueiras de hy Para que seja atendida a vazio de 13 idrantes de 49 | dads pela NBR 13.714/2000 em substituicdo ao uso de mangotinkos, e demais condignes i, gun (11/2), recomendadas pela " “amo ji existe um desnivel de 5,60 m, 0 reservatirio dene conve! minino de 22,78 m. Como jd existe um desnivel sere pep eared “irpetonicamente o problema é insolivel = em mais 17,00 m, eproximadamente. A io residual minima necesséria no esguicho, s -mnativa para diminuir sensivelmente a pres i olds gu | io éprvina pela NBR'T3 7142000 para cama vaio, € aumentarodidmetro do esguiche Para 16 mm. Para es. a essed | sini somente una pressdo residual de 6.4 mea, segundo as tabelas 6.13 ou 7. Para exenpl, seam de esuico nda nap seria sietnte para baixar a pressdo.em nivel, aceite | por isso. em tndodimensionamento de sistemas de hidrantes ¢ mangotinhos a Dress deve ser deterinada py, Tague es azo minina se prodsida em todo o exguichos que deverdo funciona simultaneonente E pc hare ested neste exemplo, deveseempregar um sistema de bombas de reforg para aumentar a pescer, Adrants da parte da rede mais desfavorivel da insalagao, que é a mais préxima do reservatério superior 2) Caleulo da altura manométrica minima e selegdo da bomba de reforco Passo 14 Determinacéo da altura manométrica minima Como 0 desnivel entre 0 reservatério superior ¢ 0 hidrante cterminar a altura manométrica minima para dimensionar a bo utlizads para aumentar a presso nos hidrantes mais de: necesita ter sua presslo at mais desfavordvel da instalagio ¢ insuficiente, devese mba de reforgo localizada junto ao reservatéro superior, htm = Pa+ Pes. ~ Depa (8.21) Ou seja, corresponde a mesma altura 7 que se deve elevar o reservatéri obter a pressdo minima, por grar> dade, calculada anteriormente no asso 14: tvat6rio para se obter a pressiio minima, por gr He = Ras Pa + Wien = gay = 21,78 + 1,0 17,00 m, > $,60 = 17,00 m, Passo 15 Selecta das bombas de reforcy ue a partir do qual a pressa ee ‘als abaixo estiverlocalizado o hidrane forgo seri determinado no passo 16, _Exemplos de dimensionamento 37 Neste exemplo, sera us. ‘© exemplo, serd usado 0 gréfico de quadriculas e as curvas caracteristicas, somente. Altura manométrica: 17,0 metros O Vazi ao) 268,0 Vmin = 16,0 mM. (Para os dois hidrantes mais desfavoraveis, em uso simultaneo) . com os valores 42 altura manométrica minima e da vazio da bomba ja calculados, entra-se no grifico de auadriculas da KSB, j8 apresentado na figura 6.31, para se determinar 0 tamanho da bomba # Modelo Meganorm-Bloc, 32-125.1 ‘Altura manométrica, m TTT NEN | own Vasio. meth PSH, m Vaxto, mi Figura 8.7 [Corvas earacteristieas da bomba KSB modelo Meganorm-Bloc tamanho 33-1351, 3.500 rpm «s Selecionado 0 tamanho da bomba, entra-se nas curvas caraceristicas correspondentes, fornecidos pela KSB, para se determinar os demais elementos do grupo motor-bomba, ver figura 8.7, # Diametro do rotor: 110 mm; ¢ Rendimento + 59%; @ Poténcia do motor: 2CV. Como 0 sistema de hidrantes esté todo localizado abaixo do reservatério superior, isto é, afogado, nfo necess de bombs de pressurizagio (bombs “jockey") porque a rede de canalizasao esté naturalmente pressurizada, por gravi- dade. a incindos nas ecticagoes 378 _Tekmo Brentano /instalagées heraulicas de combate rentano/ instal i _ ect! 7 radas formas de acionamento do motor da bomba Nai freuras 66.06 aparecem ilustradas as duuas formas de aci Zonvys ser usada somente uma delas, a critério do projetista, dstato e vilvula de fluco, com retard. Deve lo Estado de Sao Paulo, recomenda dev. | forgo. Necessita-se ter uma yarn ionamento do motor da bomba der ome vila dela, com retard carta ater vive em operagao imediatamente, variando de acorde com 0 models | ftuando sobre awilvula de fluxo para que ara villa de luxo é bem menor que a vazao minima deg ee vane. A vacéo minima necesséria para acionar a vitvula de lequiga’ | hidrante ou mangotinko, ver item 5.7.1.1. al 34 Quantos hidrantes de pavimentos inferiores devem ser alimentados pela bomba de reforco? Passo 16 Mimero de hidrantes que devem ser alimentados pela bomba de reforco Nio s6 0 hidrante do 12° pavimento deve ser alimentado por bomba de reforgo, mas outros, de pavimentos inf ores, também. Mas, quantos hidrantes devem ser alimentados nevessariamente pelas bombas de reforgo para ys nham a pressio minima necessaria para produzir a vazo preconizada por norma? Para uma analise prévia, a perda de carga ao longo da coluna de incéndio é desconsiderada. Calcula-se o niimero Ge ravimentos, além do 12", que devem ter hidrantes alimentados pelas bombas, dividindo-se a altura manométies my ‘hima necessaria para o hidrante H,2 pelo desnivel (pé-direito = 2,80 m) entre dois hidrantes: 17,00 + 2,80 = 6 hidrantes Os brantes até 0 6" pavimento, inclusive, devem ser alimentados por bomba de reforgo, os demais, do inimto até © treo, podem ser alimentados diretamente do reservatério supetior, por gravidade, porque a pressio ja suficiente naturalmente, ver figura 8.8. Xa realidad, esse ndmero de hidrantes é uma estimativa, porque no foi considerada a perda de carga no trecho ser, Potente da coluna de incéndio, que é pequena, mas sim, somente o acréscime de resso devido ao aumento do esnivel para os demais hidrantes. Caso se queira maior precisio no dimensionamento basta calcular a perda de carga na coluna de ncéndio ea conseqUente pressio no hidrante do 6 pavimente Para verificar se é suficiente. 4) Cileuto da vazio reat no hidrante mais desfavordvet para a cota projetada para o reservatério superior. E interessante saber qual é a vazao real que se obtéim Para 0 hidrante Hz, 0 mais desfavoravel da instalagi0, com siderando somente 0 desnivel projetado entre o reservatério ‘Superior, ponto R,, € 0 ponto A. snivel geométrico projetado, deve-se montar a equasi0 en para a determinagdo dex att SAlugdo do problema, calcula-se a pressio esa we, terminacdo das perdas de carga no ts ee ane ul de Dare. Weisbach neg cat tals que seam fy do a residual no hidrante Hy, é: Pu (82) a bP aie a Desnivel geométrico ou pressio estitica “nga, 4”; geen = 1,00 + 3,00 + 1,60 = 5,60 m > WBrca = 5,60 mea Exempios de cimensionamento 379 Cobertura, po Manémetco ™ Pa 14 a “Vers do bldrante de resique Corte esquematico do sistema de hidrantes do exemplo abast com bombas de reforso (sem escala) Figura 8.8 lo por reservatério superior Rs-A (para o didmetro adotado de 65 mm): Q— Perda de carga no trecho ReA é calculada uilizando a formula 6.24, de Darcy-Weissbach: ‘A perda de carga no trecho 2 Quiz’ 2a) Nan 62 pe a = (0083. £ cho de canalizagio Rs-A, em “m"; TZ = comprimento tedrico de ccanalizagBo = Ips. + leysas em f = conmtente de atrito ~ 0,01, para canalizagio de cobre; © valor do comprimento tedrico de canslizasi® foi determinaco no passo 12: Itg.a = 29,80 m, ore ese de carga no echo Ry em fund Ga vacio “Quis”, serd: “Maer Qua? = 04083 001, 22S : pea = 00083. ghee» Quin say 20000 . Qua > prea = 20000. Qin? mea eS 380 tenn ors nse dn rns i io de 50. mm): ae do ramal, na mangueira de hidrante e no esguicho, expressada pela formula: pas = bpe + bpm + bPese (8.24) em“; alizaya0 do ramal que alimenta o hidrante, em “m"; Onde: hpasni2 = perda de carga no trecho A-E 1 za no segment de ca hp. penda de J rar . -a na mangueira de hidrante, em “ms hp» = perda de ca I hpag = perda de carga no esguicho, em “m! © Perda de carga no segmento de canalizagio do ramal “hp.” [A perda de carga no segmento de canalizago “hp.” é calculada com a formula 6.24, de Darcy-Weissbach, js utilizada no item anterior, 26,1 05 = Qui? = 70000. Qin? > = 0,083 . 0,01 perda de carga no segmento de canalizago do ramal A-Hy2, em “mea”; ‘azo do hidrante H3, em “m/s”; comprimento linear de canalizagao do ramal, no caso, In, = 0; comprimento equivalente de canalizagio, In, = 7,6 + 18,50 = 26,1 m (té com saida lateral + valvula angular); I = comprimento tebrico de canalizagao, I, = Ing + leg = 0 + 26,1 = 26,1 m; f coeficiente de atrito = 0,01, canalizagao de cobre; d= didmetro nominal da canalizagio = 50 mm (2”. Entio, a perda de carga na canalizagio do ramal do hidrante Hy2 €: > hp. = 70000. Qy)3* mea © Perda de carga na mangueira de hidrante Para se calcular a perda de carga na mangueira de hidrante se usa, também, a frmula de Darcy-Weissbach, Jd definida, para o diametro de 40 mm (11/2") e 30 metros de comprimento, pela expressio 6.41 > Wm 695000. Qin’ mea + Perda de carga no esguicho Para se calcular a perda de carga no esguicho da mangueira de hidrante se usa a expresso geral da perda de carga localizada, j4 definida, para esguichos de 13 mm de diametro de orificio, pela expresso 6.62: > pag = 290000. Qi? mea + Perda de carga total no ramal A-H,2 A perda de carga total no ramal A-H,2€: bpaw2 = hpe + hPn + bP = (70.000 + 695.000 + 290.000 ) Qua? > pana = 1055000. Qu? Pressio residual no hidrante Hy, Finalmente, a pressio residual no hidrante Hy é: Piriz = Dgasa - bprea - bpasz = 5,60 - (20000 + 1055000) . Quiz? pun = 5,60 - 1075000. Orns? (625) Exemplos de dimensionamento 381. 2 Vario no hidrante Hy, Sabe-se que a vazio na saida do esgu amento por orificis, considerando py, ho € fungao da i Pressio residual ¢ pode ser expressa pela frmula do esco- ura 6.12: Que = cas Ang «Tah (626 Onde: cu = coeficiente de descarga do espuicho h Pressio residual no esguicho = pyiy, em “m’. 10 esBuicho = py, e og = drea das ™_nars 40 do esguicho, em “m?™ Como: Aesg =. doug? 4; dy = 13 mm; 81 mist © cy = 0,97, a expressio 8.26 se reduz a: Quiz = 0,000569. J Pin (8.27) Fscrevendo a pressio em fungio da vazio a partir da equagdo 8.27, tems Pun = B= Quiz? / (0,000569) = 3100000 . Qua? Resultando: Paz = 3100000. Qiu? (8.28) ‘Substituindo a expresso 8.28 em 8.25, tem-se: 3100000 . Quis = 5,60 - 1075000. Qui: Ou: 4175000. Quis? = 5,60 => Qui? 5,60 / 4175000 = Quiz = 0,001158 m/s = 70,0 Vmin > Qu = 70,0 Umin, Verificacao do resultado! 4) Pressio residual no hidrante Hy Usando a expresso 8.25 e substituindo o valor da vazio calculado, tem-se a pressio residual no idrante Hs Piz = 5,60 - 1075000 . Quis 5,60 - 1075000 .(0,001158)° = 5,60~ 1,44 = 4,16 mea > pie = 4,16 mea ) Vazio no hidrante Hiz Caleulando a vazao pela expressio 8.1 chega-e, aroximadamente, 20 mesmo valor. O valor de K, para esguicho de 13 mm, foi tirado da tabela 6.1. Entio: Que = KV Pm = 325. 9416 = 66,3Vmin > Qu = 66,3 min A6rio superior e a valvala angular como sendo a pressio residual no esguicho, como, de forma pritica, algumas reves cho mais desfavorével da instalagdo e, para isso, é necessirio ter uma pressdo minima capas de produs-la, que deve ser sempre calculada, ver tabela 6.14. 382 _Teimo Brentano/instalagdes hcrauicas de combato a ncéndios nas ediicagbes Passo 18 ; Determinagdo da vazdo nos dois hidrantes mais favordveis da instalacao As vardes nos hidrantes inferiores aumentam a medida que se desce, ou seja, quanto mais préximo do pavimento tica e, por conseguinte, maior sera sua vazo, A perda de carga no tajete térreo estiver o hidrante maior & a pressio e até o hidrante nao compensa o aumento de pressio devido ao aumento do desnivel, ‘A determinaydo das vases nos dois hidrantes mais favordveis € importante por trés razdes: verificar se 0 didmetro adotado para a coluna de incéndio é adequado para atender esses dois hidrants, verificar se-a pressdo no hidrante mais favordvel da instalagao nao & excessiva, determinar a reserva téenica de incéndio de tal forma que possa atender quaisquer dois hidrantes da instalacao simuliancanente, durante 0 tempo minimo de fnncionamento preconizadu pela NBR 13.714/2000. coo No exemple, os dois hidrantes mais Favordveis so: Hoy € Ho, do primeira (térreo) e do segundo pavimentos, res. pectivamente. Ser caleulada, em primeiro Ingar, a vaza0 do hidrante Hoz €, posteriormente, do hidrante Ho), de acordo com o sentido do escoamento da digua, que é de cima para baixo. Nota: As parcelas das expresses para o ciilculo da vazéo considerando a vazdo dos dots hidrantes mais favordvets leva. rao “apésirofo”, porque diferem do eiileul feito anteriormente com as vazdes dos dois hidrantes mais desfavordveis. @ — Caleulo da vazto no hidrante Ho: Para se calcular a vazdo no hidrante Hox, deve-se, primeiramente, determinar a pressio no ponto L, conexio do ramal do hidrante com a coluna de incéndio. Q —Pressio no pontoL A pressio “p,” no ponto L é determinada pela expresso: Pu = p’a + hear ~ Pat (8.29) ressio no ponto A, agora somente considerando as vazes nos dois hidrantes mais favoriveis, em mn"; Onde: p's ga. =altura geométrica entre os pontos Ae L, em “m’s pa, =perda de carga entre os pontos A e L, em“m”. * Calculo de pressdo p's, no ponto A Para a mesma situago da instalagdo, considerando agora as vazdes nos hidrantes mais favordveis, a pressio zo ponto A, representada por “p’,”, & P's = heer - hp'esa (8.30) ‘Onde: hea. = altura geométrica entre os pontos Rs e A, em “mn Inp’n. = perda de carga entre os pontos Rs e A, com as vazdes nos hidrantes mais favoraveis, em: ‘¢ Altura geométrica entre os pontos Rs © A Altura geométrica “hg,” jé foi determinada no passo 13 e & igual a hga.a = 5,6 metros. > ga. = 5,6 metros. @ Perda de carga no trecho entre os pontos Rs e A Para se determinar o valor da pressdo “p',” no ponto A, considerando as vazdes nos dois hidrantes mais favoraveis da instalagao, € necessério calcular novamente a perda de carga no trecho Rs-A. Nesse 480, 2 perda de carga seré maior que a calculada anteriormente para o hidrante mais desfavoravel, pois a vazie agora utilizada também & maior, permanecendo constante o didmetro da canalizagao, Para isso, deve-s® cconhecer as vazdes nos hidrantes Ho» € Hoy, objetivos do calculo, ‘Sto arbitradas as duas vazdes com percentuais que vio depender da altura da edificacdo. Considerando que foi determinado no passo 16, somente cinco hidrantes serdo alimentados por gravidade, no maximo. Pode-se arbitrar um valor inicialmente e ap6s 0 célculo, caso seja necessatio, arbitrar outro valor, mals proximo do resultado anteriormente obtido. Sera arbitrado um valor para a vazo do hidrante Haz, 15% superior & vaz3o minima preconizada pela NBR 13.714/2000. Entao: Quo2 = LIS x Quiz = LIS x 130 = 150Vmin 0,025 mis. Exemplos de dimensionamento 383 Para o hidrante Ho; sera arbitrada uma imo, 10% superior a do hidrante Hoz, No ca or vazio, no miximo, 10% a ; ; . 10 i i Jon. N Quo: = Quor + 6 = 150 + 6 = 156 Vmin = 0,0026 m'ss A vazio no trecho Rs-A sera Qeea = Quer + Quor = 150 + 156 = 306 Vmin = 0,0051 m's Onde: Q'asa = vazdo no trecho Rs-A con: vi Re -A considerando as vazbes nos dois hidrantes mais favorave ea +s nos dois hidrantes mais favoraveis da 0 comprimento tebrico de caalizagao do techo Rs-A j fo determinado no passo 12: Itt. = 29,80 m. Entdo, a perda de carga “hp't.” no trecho Rs-A, considerando agora 38 vaz0e5 N08 dois hidrantes mais, favoraveis da instalac2o, calculada pela formula de Hazen-Williams, € Hp'ea = 10,65 .Q'nva!* Inca CM, dasa"? = 10.65. (0,0051)'*. 29,80. 130)" . (0,065) 35m > Hp'na = 1.35 mea = 13,5 kPa Substituindo 0s valores obtidos acima na equagio 8.30, se obtém a pressio px" no ponto A: pia = hema = bp'asa = 5,60 - 1,35 = 4.25 m 4,25 mea = 42,5 kPa > ps + Calculo da altura geométrica entre os pontos Ae L 1 pressto “ho”, epresentada em alta de clan de ua obs dirctamente do corte do projetoarquite- ténico: hea, = 10% 2,80 = > hea = 28,00 mea 8,00 mea = 280 KPa 280 kPa. «Cétculo da perda de carga no trecho A-l da considerando somente um techo ret de canalizasSo, sem oe. ety dos ramas dos demas hidrantes slo desconsiderados oes pea formula de azen- Wiliams, tambon ‘mudando somente o comprimen= ‘endio, cujos valores 680: A perda de carga no trecho xdes. Todos os tés das conex nos calculos. Neste trecho apli to total ¢ 0 diimetro da coluna de inc: 4 Ita, = 10x2,80 = 28,00 m ¢ dq. = 50mm. mula de Hazen-Williams, € ‘AcL,caleulada pela £6 185 28,00 (130)"*.(0,080)*"" = 4, 487 = 10,65. (0,0051) “A perda de carga no trecho pa, = 10,65. Qu." Ty CN da > hp = 455 mea Entdo, a pressio no ponto L é igual pom p's thew. - ban = 425 * 28,00 > p, = 27,70 mea = 277 = 4,55 = 27,70 0 kPa Vazio no hidrante Mo: ‘A vazio no hndrante Hoz- efi + 8a A usando a formula 8.1, 6 ac 147 L/min 0.0025 m/s > Que = 147 Yin. nas edicarbes o.aincindios nas 384 _Telmo Brentano / nsaapteshirauoas de Combe i 1 acima da vazio de 130 Vin d romentdrio! 1 um percentual de 15% aci Yin do Ferrie pare ae peta wun percentual de 1326, aproximadamente. Caso fo, “Pita instalacao. No céleulo de 6 mais desfavorivel da inst ‘lado um valor percentual muito discordante, a vaziiy ei ne proximado. er per opercental iil que se pode arbira 1 a udrante mas desfvoravel para se bter a vaste no hhidrante 586 necess deveria s, vo cisiio no dim ‘maior preciso no caleulada arbitrando-se wn perc ‘Uma questo pode intrigar 0 minima preconizada pela NBR 13.7 bre a vasiy idrante may Javorvel da insialacde? cg através da comparacdo de diversos projetos ja realizados, também um Isso requer um pouco de pritica atra . Pou de ‘as eo comportamento de suas varidveis que sdo usadas no dimensi ionameny estudoteivico comparativo com as fo mpertan : C principalmente, muita sensibiidade. Muita sensibilidad 20 no hidrante Hoy OD aatrlees a on" no hidrante Ho), € necessério determinar a presso no ponto M. ara secaleular a vaz20 “Quo , 2 Pressdo “py” no ponto M 7 [A pressio "py" no ponto M determinada pela expresso: pu = pL bg - pis fan Duas parcelas jé so conhecidas: py ¢ hg. > po = 27,7 mea; > hein = 4,0 mea, + Perda de carga no trecho L-M: Para se calcular a perda de carga no trecho L-M, considera-se a vaziio estimada do hidrante Hoy igual i = 70 do hidrante Ho,, calculada no item “a”, mais 6 Vmin: Qu = Ques + 6 = 147 + 6 = 153 Vmin = 0,00255 m/s A perda de carga no trecho L-M, calculada pela formula de Hazen-Williams, é: pun = 10,65. Quat!*5 Hg. CS. dug? 10,65 . (0,00255)'** . 4,0 . (130)"*° . (0,050)*" = 0,18 * — bpim = 0,18 mca Entio, a pressio no ponto M é: Pu = Pu + hee - hpi = 27,2 + 4,0 - 0,18 = 315m > pw = 31,5 mea =315,0 kPa, Vario no hidrante Hy, ‘A vazdo no hidrante Hy, & caleulada pela formula: Quon = KY ew = 881. Sos > Qu = 156 Ymin, Comentiriot 156 \/min = 0,026 m3/s Pode-se notar que a dif ferenca de vazdo . or Mu e Hy Essa dferenga diminul d medida ee 4 menor que a diferenca entre 08 HN, Pressiio em cada pavimento jue aur se acres medida que se oumenta a pressdo. O valor do desnivel (pédiret0) que SE gerada ce no sender 8 hidrantes Ho; e Hoy do pavimento térreo & muito maior que 4 A pressiio méxima na instal lacdo esta abaixo 7 cde sistem fetes “heise do limite mésimo preconizado na pritica, para este #2 Exemplos de dimensionamento 385 Passo 19 Verificacdo do didmetro adotado para a coluna de incéndio ‘Aqui valem as mesmas Consderagdes feitas no passo 15, do exemple anterior O sistema ¢ dimension: i i & Fe 'ado considerando que somente dois hidrantes serio necessirios ¢ estario em aco simulta- hidrantes a eae analisa a velocidade de escoamento da agua na coluna de incéndio considerando no céleulo os dois Teacs,d© Mor vazio do sistema, para verifcar se no excede_ao valor maximo. preconizado. pela NBR 13.714/2000, que é de 5,0 m's. Caso nio exceda, o diimetro adotado é aceitavel, ‘A maior vazio do sistema iri ocorrer quando os hidrantes Hoy € Ha; estario em ago simultaneamente. Vazio maxima do sistema Qa = Qhon + Quer = 147 + 156 = 303 Vin = 0,005 miVe > Qu = 303 Ymin Q_Velocidade da égua na coluna de incéndio \Verificasao da velocdade de escoamento da iguana coluna de incéndi,inicialmente, como diémetro de 50 mm: Qa. / An. = 0,005 / [r.(0,05)/4) = 2,5 mis <5,0mis, => Valor adequado! > van = 25 mis va = Didmetro da coluna de incéndio Entio, 0 diémetro de toda a coluna de incéndio pode ser de 50 mm. > du = 50mm (2") Conclusito! Como a velocidade de escoamento da dgua na coluna de incéndio, canalizagdo de cobre com diémetro nominal de 50 mm, para os dois hidrantes de maior vazio do sistema resultou em um valor menor que o maximo permitido pela NBR 13.714/2000, 0 didmetro pode ser adotado, 59 Célleulo do volume da reserva técnica de incéndio realmente necessério. © calculo do volume da reserva técnica de incéndio realmente necessirio para produzir a vazio minima em quaisquer dois hidrantes da instalago, durante o tempo minimo de funcionamento do sistema, sera desenvolvido no passo 20. Passo 20 Determinagdo do volume da reserva técnica de incéndio ‘Aqui valem as mesmas consideragSes fits no passo 16, do exemplo anterior ‘A reserva técnica de incéndio recomendada por norma técnica prevé um valor minimo a partir da vazio minima preconizada para o hidrante mais desfavorivel dt instalagdo, Esse valor leva em consideragdo um tempo minim de funcionamento do sistema de acordo com a classe de rsco da ediicagdo. Como jé foi visto no passo 18, dependendo da altura do prédio e do mimero de hidrantes que deverio ser instala- dos, os hidrantes mas favoriveis poderao ter vazBes substancialmente maiores que a minima prevista pare 9 hrante mais desfavorsvel da instalagdo Se 0 desejo é projetar uma reserva ténica de incEndio que atenda quaisquer dois hidrantes da instalagdo simulta: reamente, durante 0 tempo minimo de funcionamento prevsto por norma, o cileulo do volume deve set tancate noc dois hidrantes de maior vaz3o. No caso do exemplo, sio os hidrantes do ° i Primeiro (térre0) e segundo pavimentos cal- culados no passo 18. Entio, o volume da reserva técnica de incéndio pode ser calculado pela expeessao & 17 Vani = (Qhor + Quer). T ‘Onde: Ver = volume da reserva técnica de incéndio, em “I” ou “mm; ‘tempo minimo de funcionamento do sistema, em “min” ou “h’ 386 __Teimo Brentano /instalagdeshrulicas de combate a ncn nas ecicagbes (O volume da reserva técnica de incéndio €: Venn = (Quor + Quor) Vers = 180m? Passo 21 Memoria de célculo e quadro de resultados rahe tapos (Presidio Renda (6 Avemirontza ald ton dereago | She ofesana siptere ohare mas astral. (7) Pressio no panto & cos (8) Pression pono. (9) Vario no hidanta Ho (10) Pressio no ponio (11) Vazio hiram Ho mals avd O vanianenidane H,0meisavordel da insta, ° Sereda vero rs dos hres as evel da insta, sepundo mal avorve da insta, ‘Ara manomitica da bora do ‘eV Pescara pak aia pa pou vaso nina hse css Quadro 8.4 | Meméria de cileulo do sistema de hidrantes abastecido por reservatdrio superior ——_] MEMORIA DE CALCULO __ TTT] 1 Comprimento Perdade carga] g Els ° gi 2 le 3 s i 5 £/3)3 S/e2,/# 8 = s\a] 4 2|2/ 3 z| 32/3] ./% (2 5| 8 ik 3 8/2) 2)5/e] #2 ]sl)e) 8 f/Sie | Fle] Ele} ale] e/a) és} 2) 8a ppp t = ip. | ih Pp k Tay =i : iC mf Po em | om | min aot she Tse Tost To A ee a wot fest Tes Tort = 1. Toit 36 Tene] a) BALE Tae —{ [TT 24.48 | 881 a = ae 2 | eet to [Tio Tse tas (5) [RAT A | 36) [76 5 7 - - ~ ~_} 17.0(") | io) AL [ae Ps pa pe 28 135 [= T= 3s [660 | 425 | O #. - ~ = 01 455 | ~_| 455 | 280 | 277 ee 5 i a7 {ear [wt 8 315 (oy Exemplos de dimensionamento_ 387 — [Quadro 8.5 [Resultados do dimensi Q 'ados do dimensionamento de sistema de hidrantes alimentado por reservatorio superior} F aE CQUADRO De RESULTAGOS a Abesecmerto de agua Equpanenioe oma pea ee oan | Cmatragtes ome 7 mea E Reserva de incéndio 15m "= Colina de incéndio | 50 mm_ [ese asten [> Ha fanaleherate SO Si casera nam Va + Verona [aan [= Chests Cone +a ee angio ian esterase [vans [= vrtortina [tie] + ro om Bere de pecs = Pressio necasshia |31,5mca | Comprmenio 30m 5 a ‘Uso simultaneo | 2 (dois) Esguicho: axto = Tango de eperagio—|somen |» Tipo Agubet = Motor =F Freie de cal > Dina 3mm ¢ _Acionamento = Canalizagao ‘50mm * Tipo Reguiavel ¢_Desigemeno | = Valwiaangiar_—_[esnm |. + Oiameto orm Comentario! Porque 0 somatério das vazdes dos dois hidrantes mais favordveis do sistema que utiliza reservatdrio inferior ‘com bombas (primeiro exemplo) é maior que o do sistema com reservatério superior (segundo exemplo)? Mpesar do desnivel entre 0 reservatario superior eo hidrante mais favordvel do segundo exemplo ser maior, @ presto residual no hidrante mais favordvel do primeiro exemplo ¢ maior. Viirios motivos podem ser expostos para esclarecer essa questdo: 0 cileulo da perda de carga na coluna de recalque ou de incéndio no primeiro exemplo é realizado com as va- oe os dois hidrantes mais desfavordvels da insalagio, enquanto que no segundo, se wilzam as vazdes dos ee aes mais favorivels, portanto maiores. Como o didmetro da coluna de ineéndio é o mesmo pars os dois exemplos, no segundo, a perda de carga é bem maior; se primeiro exemplo, a perda de carga na coluna de incéndio & aerescida presse no pone de conexiio do ra- oe eante mais favordvel, enguanto que no segundo &subtraida. No primero exemplo, os hidrantes mois Juvoriveis esto localzados junto ao sistema de bombas, porianta ne ici da coluna de incéndio, onde a pres- Jae Neate caso, a press no ponto OQ & euivlente pres residual necessiria no hiraite al des- Javordvel (Hh) mais as perdas de carga na coluna de incendie ae devem ser vencidas para a dgua chegar Id. Janeen exemplo, agua desce do reseratrio superior chegando primeire 008 hhidrantes mais desfavoré- Ne santo ue no final da coluna de incéndio, no pavimento féren, encom ase hidrante mais favorével, ortanta a perda de carga tol na coluna de incendio deve subtraida da pressao estitica do ponto M, ete do desnivel ene o reservatoia superior « 0 Pov ‘A é neuralizado pela perda de carga no trajeto. Apesar rate erecho ter um didmetro comercial superior go didmeve da coluna de incéndio, a utilizagdo da soma das es ie idrantes mals fvordvels ocasiona uma perda de carga maior ie deve ser descontada. a Conclusio! mando se deve projetar um Jor adotado um reservatorio superio. Os volum ‘volumes preconizados pelas norma "Na pratica, adota-se o mesmo ¥0 sistema de hidranes para uma edifieaedo com reservatrio inferior para armacenar vr rigoroso no dimensionamento, este deverd fer um volume maior que se ee reais calculados em ambos os casos sempre serio maiores que os ume para as dois c4s0s, usando os valores das vazdes minimas recomendados ppelas normas. exemplo anterior Por ser educative, ple ‘cabe repetir a conctustio do vndseem temas de cra de seguncl d MU MUTOAMG 6 sistema de hidrantes bem pro- Pensando-se em termos de Jjetado, bem executado, com ma ‘céndio menor, ‘mamente important rentos. Neste caso, 0 volume | moment que uma preocupa we em um princ iutengdo permanente, eo, quase que eXcTusiety pio de incén' de gua és ‘talvex, o menos importante pessoas treinadas para operd-lo e uma reserva técnica de in- ‘com uma reserva de digua maior, porque 0 que & extre~ idio & o combate imediato ¢ eficaz contra o fogo nos seus primeiros dos elementos citados acima”.

You might also like