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CRIATIVIDADE / INOVAÇÃO EM DESIGN

DESIGN THINKING UNE INOVAÇÃO, PENSAMENTO CRIATIVO AO


MUNDO DOS NEGÓCIOS

http://www.slideshare.net

Necessidade de mudança é o cenário global atual das empresas em um


mundo onde tudo é passageiro. Com a consolidação da internet, as
informações estão cada vez mais rápidas e os consumidores procuram formas
inovadoras e novidades para lhes facilitar caminhar tranquilo em meio à
turbulência do dia a dia.
Dessa forma, vamos entender como funciona o pensamento criativo e
também como implementá-lo em nossas empresas, trabalhos e funções. Vale
salientar que não é lá muito fácil pensar de maneira criativa, mas com um bom
incentivo, prática e disciplina você estará a um passo de alcançá-la.
A utilidade de ser criativo é a busca para a solução de problemas
desenvolvendo novos produtos e melhorando serviços. E para sermos
criativos, não necessariamente precisamos desenvolver algo revolucionário ou
desenharmos coisas mirabolantes, e sim buscar por eficientes métodos de
logísticas para entregar um relatório, organizar a entrega de uma remessa de
produtos, ser promissor com a sua carreira dentro de um setor.
É importante lembrar que a criatividade é inimiga do medo e do
conservadorismo, ou seja, precisamos nos permitir errar para entendermos que
apenas desta forma podemos gerar novas ideias.
Para entendermos o contexto deste tema, precisamos primeiramente
entender o significado de cada palavra separadamente. Segundo o dicionário
Aurélio entendemos que:

Criatividade: “s.f. Faculdade ou atributo de quem ou do que é criativo;


capacidade de criar coisas novas; espírito inventivo: criatividade artística”.
Inovação: “s.f. Ação ou efeito de inovar. / Introdução de alguma
novidade na legislação, nos costumes, na ciência, nas artes etc.; seu resultado:
os velhos desconfiam das inovações; feliz inovação. / Renovação: inovação de
prazo”.
Design: “s.m. (pal. ing.) Disciplina que visa à criação de objetos,
ambientes, obras gráficas etc. que sejam ao mesmo tempo funcionais,
estéticas e conformes com os imperativos da produção industrial. / Conjunto de
objetos criados sob tais critérios”.
Criatividade, design e inovação, são termos que praticamente andam
juntos e um tem quase o significado do outro, um caminha de igual para igual
com o outro e é quase que impossível identificar onde começa um e termina o
outro.
Não há dúvidas que a criatividade é algo primordial em qualquer
profissão principalmente se tratando de design gráfico, mas ela é o primeiro
passo para a inovação, pois é preciso inovar e criar de forma prática, com
responsabilidade e agilidade. E não há dúvidas que possuindo essas três
ferramentas juntas no dia a dia de uma empresa, o sucesso é garantido.
Inovar é buscar por algo novo, é partir do zero e chegar ao objetivo com
sucesso. Inovar é fazer mais, é patrocinar feitos criativos, é concretizar atos de
design.
E para estimular a inovação, não se pode buscar referência no que já
existe. E para isso tem que se perceber que o design precisa ser entendido e
desenvolvido em sua essência mais profunda, mais até do que querer a
inovação. É entender que o design precisa ser livre de padrões e buscar
formas criativas para desenvolvê-lo.
Analisando de forma prática tudo isso que descrevemos acima,
podemos implementar o uso dessas três palavras dentro da nossa empresa de
uma maneira muito simples, desenvolvendo o que chamamos de brainstorming
(ou tempestade de ideias). É a fase da geração de ideias. Deve ser feito em
grupo, cada integrante pensando e expondo suas ideias para a resolução de
um problema específico dentro da empresa, uma pessoa vai anotando em um
quadro todas essas ideias e uma ou mais ideias juntas poderão ser a solução
para o tal problema que a empresa enfrenta. É uma forma muito interessante
de fazer uso da criatividade, da inovação e a busca por novos conceitos de
design, instigando a comunicação social dentro da empresa, e esse tipo de
reunião simples e prática já foi utilizada por grandes empresas como a Apple,
Google, IBM, Intel a fim de se melhorarem a cada dia, e buscarem sempre
procurar o novo e o diferente para oferecer aos seus consumidores.

DESIGN E EMPREENDEDORISMO

Quando se pensa nos profissionais de design logo associamos algumas


palavras a eles: proativo, criativo, prático e atento às novidades. Essas são
palavras que definem bem um empreendedor. Ter espírito criativo e
pesquisador, buscar por novos negócios, oportunidades e ideias são
qualidades fundamentais para ser um empreendedor. E isso no fundo todo
designer é!
Para tanto, é importante rever o que está sendo ensinado no meio
acadêmico relacionado ao design, pois algumas ideias e metodologias são
clássicas demais relacionadas ao “boom” de evolução e informação que temos
hoje no universo do design gráfico e de produto.
O universo acadêmico hoje tem que estar completamente voltado à
edificação desses profissionais no mercado de trabalho para que eles possam
estar sempre pensando em inovação e criação. Afinal de contas, a profissão do
designer está bastante valorizada tanto no mercado nacional quanto
internacional, portanto este ensino deve estar voltado para o mundo
globalizado.
É muito fácil perceber que na Europa, o design está sendo
implementado nas empresas de forma competitiva, pois as empresas
apresentam um desempenho de mercado muito melhor, aumentando assim o
seu número de vendas.
Quando as marcas possuem um brand nacional e atingem um patamar
de conhecimento internacional da marca, seus produtos vendem muito mais e
são mais valorizados. Um exemplo disso são marcas como a Apple, Nokia e
BMW.
Com as grandes empresas vivendo em um mercado globalizado e
competitivo é preciso planejar produtos novos com matéria-prima e tecnologia
apropriada, pois a competitividade é crescente e a demanda também.
Por isso o design é uma ferramenta empresarial importante e só desta
forma poderemos mostrar para o mundo o verdadeiro valor do design
brasileiro. O universo do design também precisa ser estratégico, pois é preciso
agregar valor a esses produtos mostrando para o mercado que eles realmente
são inovadores e criativos. Como consequência da junção do design com o
empreendedorismo, muitas empresas estão fazendo valer dessas duas
vertentes, fazendo crescer a profissão do design no mercado, obtendo lucro
com os trabalhos de design com valor agregado por meio de uma forte
campanha de marketing.
É importante frisar que o design é visto hoje dentro das empresas como
uma ferramenta para resolução de problemas. Estudos mostram como essa
ferramenta se comporta entre as diversas áreas de conhecimento. A imagem
abaixo mostra claramente o design em área de confluência com diversas
outras áreas de uma empresa, buscando com essa ferramenta interdisciplinar a
competitividade necessária que o mercado globalizado exige.
O DESIGN COMO O CENTRO ESTRATÉGICO DENTRO DAS
GRANDES EMPRESAS
http://www.seedesign.org/seedesign/case_studies.aspx

Essa ligação entre o designer e a empresa prova que o design não tem
barreiras, pois sua inclusão está ligada ao mundo e não apenas ao âmbito
regional.

ENTENDENDO AS CORES

Quando estamos desenvolvendo um projeto gráfico, a cor é um


elemento importante para explicar e harmonizar de uma forma visual a nossa
ideia. Por meio da cor, podemos influenciar o olhar do consumidor, destacar
aquilo que é mais importante no projeto, fazendo com que o indivíduo
memorize o que queremos passar, além das variâncias de cores se fazer
presentes no nosso dia a dia de inúmeras formas, nos influenciando e
despertando o nosso olhar.
A cor não é um fenômeno físico, é um estímulo que interpreta o reflexo
da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa,
transformando o estudo da cor em um sistema complexo. A cor é parte de um
sistema muito mais abrangente do que o citado acima, pois tudo irá variar de
acordo com a luz, com o objeto e com o órgão da visão, onde todos esses
elementos trabalham cooperativamente. Portanto a cor em si, nunca será vista
como um item isolado.
Quando a luz alcança um objeto pode ocorrer um ou mais fenômenos
físicos que interferem na percepção da cor, a seguir iremos entender alguns
desses fenômenos:

Dispersão: esse fenômeno ocorre quando um feixe de luz alcança um


prisma fazendo aparecer uma tonalidade de cor com frequência mais forte
como a cor vermelha, por exemplo, até a tonalidade de cor com frequência
mais baixa como o violeta.

Difração: ocorre quando a luz é fragmentada em razão de um desvio


como um objeto facetado, por exemplo, ou passa por uma fenda.

Transmissão: esse fenômeno ocorre quando a luz atravessa um objeto


transparente e sem alteração alguma.

Interferência: esse fenômeno ocorre quando as ondas de luz não


penetram por completo no objeto, é quando a luz atravessa camadas ou
películas muito finas. É quando a coloração ocorre pela interferência dessas
camadas finas como o efeito cromático das cores nas asas das borboletas, ou
nas asas dos pavões por exemplo.

Absorção e reflexão: ocorre quando uma luz que é incidida em um


objeto é absorvida ou refletida por ele.

Para entendermos o fenômeno de reflexão e absorção de cor podemos


resumir rapidamente da seguinte forma: quando em um corpo há absorção total
da luz ele é preto, quando ele reflete a luz ele é branco e quando ele absorve
parcialmente a luz ele é colorido.
Para entender melhor o universo das cores, vamos nos aprofundar na
descrição e na representação de cada cor. A descrição de uma cor é dada por
meio de um cenário de condições de iluminação e pode ser descrita por meio
de três parâmetros: matiz, valor e croma (hue, value, chroma).

Hue (matiz ou tom): é a qualidade que distingue uma família de cor da


outra como amarelo, azul e vermelho.

Value (valor): é a qualidade que distingue uma cor luminosa de uma cor
escura. Diferentes cores podem ter o mesmo valor quando são refletidas. A
luminosidade da cor depende da porcentagem de luz que é refletida.

Chroma (saturação): Cores intensas têm alta saturação. A saturação


está relacionada à intensidade da cor. Cores neutras ou acinzentadas possuem
baixo croma.

Guimarães (2000) resume os atributos da cor da seguinte maneira: o


matiz determina a exata posição da cor no espectro eletromagnético, o valor
determina o clareamento, as atenuações da cor ou o seu escurecimento, e o
croma determina a proximidade da cor com a sua correspondente em uma
escala de tons de cinza.
Outro sistema de estudo de cor muito importante atualmente no meio
acadêmico para estudantes de arte, design e engenharia elétrica é o sistema
Munsell desenvolvido por Albert H. Munsell em 1915. Esse sistema servia para
se ter tanto um sistema numérico quanto físico da cor. Munsell dividiu o
intervalo de cores em dimensões de matiz, luminosidade e croma. Dessa
forma, ele conseguiu encontrar 10 matizes principais e 10 graus de valor, tudo
baseado no sistema decimal. Observando a imagem abaixo conseguimos
compreender o que Munsell fez:

SISTEMA MUNSELL
http://aalquimiadacor.blogspot.com

Os matizes estão organizados em um círculo em que o vermelho é


representado por R, amarelado por YR, amarelo por Y, amarelo-verde por GY,
verde por G, verde-azul BG, azul por B, azul-roxo PB, roxo por P e vermelho-
roxo por RP. E cada matiz é dividida por sub-matizes que vai de 1R a 10R.
Munsell construiu um aparelho que continha uma esfera que girava com
as cinco matizes principais ajustadas com o mesmo valor e croma. Quando
esse disco girava e as cores se misturavam, elas se transformavam em uma
cor neutra. Munsell desenvolveu vários estudos com discos com valores
diferentes para comprovar a sua teoria.

COR RGB

Obter o controle de cor em um projeto gráfico é uma tarefa fundamental


para um designer e em diversas outras profissões como fotógrafos, editores de
vídeos etc. Dependendo da aplicação é muito fácil escolher o espaço de cor
ideal para cada tipo de trabalho.
Assim, iremos entender como funciona o espaço de cor RGB. RGB é a
sigla do sistema de cores com as iniciais em inglês das cores Red (vermelho)
Green (verde) e Blue (azul). Esse sistema é formado por cores luminosas e é
utilizado por objetos que emitem luz como televisores, monitores de
computador, câmeras digitais, scanners etc. A teoria do espaço RGB
desenvolvido por Thomas Young é baseada no princípio de que efeitos
cromáticos são obtidos pela projeção da luz branca através dos filtros das
cores básicas do sistema RGB (vermelho, verde e azul) pela sobreposição de
círculos dessas cores.

PROJEÇÃO DA LUZ BRANCA ATRAVÉS DOS FILTROS DE CORES


BÁSICAS DO SISTEMA RGB

http://www.rkm.com.au

Isso significa que esses objetos usam as três cores primárias do RGB na
construção dos milhares de cores que conseguimos enxergar em uma imagem.
No sistema RGB cada cor é definida pela quantidade de vermelho, de verde e
de azul, onde a maioria dos arquivos digitais usa número de 0 a 255 para
especificar facilmente essas quantidades de cor, onde o número 0 é a ausência
de intensidade e 255 é a intensidade máxima.
Sendo assim, cada cor é identificada por uma tripla de números inteiros,
por exemplo: 0 ≤ R ≤ 255, 0 ≤ G ≤ 255 e 0 ≤ B ≤ 255. Dessa forma, em um
software (programa para design gráfico) ao alterarmos os valores de cada cor o
programa automaticamente exibirá uma nova cor. Como iremos ver nas
imagens abaixo:

TABELA COM O NOME DE CADA COR E SEUS NÚMEROS DE


INTESIDADE RGB

http://www.mxstudio.com.br

ALTERAÇÃO DAS CORES NO SOFTWARE PHOTOSHOP


As duas imagens acima mostram claramente como alterando a
intensidade das cores podemos encontrar diversas novas cores.

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