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Apostila Digital Licenciada para FLAVIA MARIA DA SILVA GOMES CPF: 835.400.778-2 (Revenda Proibida).

EQUIPE MULTIPLICA PREPARATÓRIO PEI / AAEE PORTUGUÊS


Prof. Rayane SECRETÁRIO ESCOLAR Prof. Romulo

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APOSTILA LÍNGUA PORTUGUESA
CONCURSOS SME-RJ

PEI / AAEE / SECRETÁRIO ESCOLAR.

Língua Portuguesa

EDIÇÃO 01 (OUTUBRO/2022)

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CONHEÇA UM POUCO DA NOSSA TRAJETÓRIA.
A Professora Rayane Almeida e o Professor Romulo se conheceram no percurso do Concurso
Público para o cargo de AAEE – Agente de Apoio à Educação Especial, na Prefeitura do Rio de Janeiro entre
os anos de 2014 quando saiu o edital e fizemos a prova à 2018 quando saiu mais de 2.000 convocações
zerando o banco de reserva do concurso.
Foram longos 4 (quatro) anos de espera, mas valeu a pena. Pois hoje contamos com os benefícios
de sermos Servidores Públicos e contar com a tão sonhada “ESTABILIDADE”.
Isso não significa que o trabalho é moleza! Tem os altos e baixos de qualquer trabalho em si, e os
mesmos desafios. Podemos dizer que o desafio maior é aprender a lidar com os diferentes tipos de pessoas.
É um trabalho mental, físico, educacional e reflexivo diário, mas faz parte da vida como um todo e crescemos
a cada passo dado para frente rumo ao objetivo maior que traçamos.
Foi com essa perspectiva que depois de muito conversarmos, a Prof. Rayane teve a iniciativa de
colocar a mão na massa e iniciar o Projeto “Preparatório Equipe Multiplica” que tem foco nos
multiplicadores e isso engloba você que está lendo este documento. Já o Prof. Romulo que tinha vários
projetos como as aulas particulares com seu projeto “Aulas Help You”, juntou-se nessa caminhada e graças
aos nossos primeiros alunos que acreditaram no nosso potencial e estamos dando nosso melhor para que
outras pessoas possam também realizar seus sonhos, o que só acontece através de investimento em você
mesmo através da educação.
Conheça mais um pouco do perfil dos professores: Rayane Almeida e Romulo Raymundo.

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Olá caro amigo Multiplicador, tudo bem?

Estudar para concurso público não é tarefa fácil, exige muita dedicação e por
causa disso é que elaboramos essa apostila para nortear vocês em busca da vitória.
Com dedicação e esforço tenham certeza que tudo é possível. Somando sua força de
vontade e nossa dedicação, acreditamos que é possível sim passar em qualquer
concurso. Pensamento positivo é fundamental também nessa hora, portanto diga para
si mesmo: “EU SOU CAPAZ!”; Repita várias vezes até que você esteja convencido
que é! Potencial para isso você tem e o primeiro passo já foi dado, então bora colocar
as mãos na massa?

Nessa apostila especificamente você encontrará o conteúdo de LÍNGUA


PORTUGUESA, feita com muito carinho abrangendo os cargos de: PROFESSOR DE
ENSINO INFANTIL, AGENTE DE APOIO À EDUCAÇÃO ESPECIAL E SECRETÁRIO
ESCOLAR. Para o maior aproveitamento do material, segue algumas dicas:

1. Separe um horário para estudar todos os dias um pouco;


2. Estude sempre em local sem barulho e que não seja interrompido
desnecessariamente;
3. Desligue o celular ou use-o apenas para consultas, mas coloque no modo: “NÃO
PERTURBE”.
4. Faça Resumos e anotações dos pontos que você achou mais importante.
5. Tire todas suas dúvidas, seja conosco, na internet (fontes confiáveis) ou outros
Professores.

Caso existam dúvidas converse conosco, podemos tentar ajudar conforme for sua
necessidade ou indicar outros colegas Professores competentes para que ajudem você
nessa jornada. Mas jamais desista, nada nem ninguém deve parar você em direção do
seu sucesso!

Não esqueça de nos mandar um feedback e nos contar quando for aprovado!

Bons estudos e conte sempre conosco!

Professor Romulo e Professora Rayane.

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TRABALHE SUA LEITURA

A leitura, como prática social, exige um leitor atencioso e crítico que seja capaz de utilizar seus
conhecimentos prévios, sejamlinguísticos e/ou textuais, para preencher os vazios do texto,
construindo novos sentidos e significados.

 Estratégias de Leitura:
É papel do professor como mediador e facilitador no processo ensino-aprendizagem promover
algumas estratégias de leitura como, por exemplo, ativar o conhecimento prévio do aluno por
meio de determinadas perguntas que tenham relação com o que vai ser lido, levar o aluno a
distinguir o essencial do que é pouco relevante, esquematizando uma hierarquização, para
construir o significado global do texto. Para isso, é extremamente importante que o aluno saiba
qual é o objetivo da leitura, para poder avaliar e reformular, se necessário, as ideias iniciais.
Um dos fatores muito importante é fazer o leitor interagir com o texto, criando expectativas e
fazendo previsões imediatas no processo de facilitação de compreensão da abordagem e sentido
principal de cada texto. Esses procedimentos devem tornar-se um hábito para os alunos. Dessa
forma, ao ensinar a ler e compreender, o professor não impõe sua própria leitura ou a do livro.

 Tipos de Leitura:

- Pré-Leitura:
A Pré-leitura ou scanning tem a função de realizar um reconhecimento exploratório preliminar
da leitura, é uma passagem visual rápida pelo texto sem a pretensão da fixação ou da
compreensão plena do escrito.
- Leitura Fragmentada:
Muitas pessoas afirmam que não gostam de ler porque isso lhes causa fadiga, ou ao terminar
um texto não conseguem compreender seu conteúdo, acham-se dispersas, desconcentradas e
sentem que não houve um aproveitamento satisfatório das informações contidas nesses escritos.
Isso acontece por diversas razões, à principal ocorre pela falta de disciplina e continuidade
que esse costume exige. Dessa forma a pessoa lê, compreende as palavras uma a uma:
separadamente, mas não conseguem associar o sentido na construção das frases, parágrafos e
por fim o texto.
Com a dificuldade presente nessa associação de palavras, frases e parágrafos as mensagens
e as informações ali contidas perdem seu senso e o escrito vira um emaranhado literário
incompreensível e enfadonho: é o ler sem compreender.

- Leitura Integral:

É a forma de ler com plena compreensão e interpretação do que está escrito. Esse tipo de
leitura é caracterizado pelo amadurecimento e pela condição disciplinar alcançada pelo cérebro
no exercício contínuo e perseverante do ato de ler e que eleva de forma eficaz o condicionamento
intelectual.
Nessa fase o indivíduo tem a capacidade de associar perfeitamente as frases e parágrafos,
compreender sistematicamente e de forma coerente todo conteúdo, inclusive com a condição de
memorizar ou absorver determinados trechos, frases ou citações.

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- Leitura Dinâmica:
São utilizados métodos e técnicas de leitura que permitem a decifração substanciada,
instantânea e em blocos de um juízo ou pensamento na forma integral, evitando-se, portanto, a
decifração de uma cadência de ideias sequenciadas e linear, como se dá geralmente na leitura
comum.
Conhecida também como leitura rápida, leitura acelerada, ou nos casos mais avançados: a
leitura fotográfica. A leitura dinâmica tem como característica primordial a forma diferenciada da
entrada de informações em nossa base neural de conhecimentos.

 COMPREENSÃO DO TEXTO

Há duas operações diferentes no entendimento de um texto. A primeira é a apreensão, que é


a captação das relações que cada parte mantém com as outras no interior do texto. No entanto,
ela não é suficiente para entender o sentido integral.
Uma pessoa que conhecesse todas as palavras do texto, mas não conhecesse o universo dos
discursos, não entenderia o significado do mesmo. Por isso, é preciso colocar o texto dentro do
universo discursivo a que ele pertence e no interior do qual ganha sentido.
Alguns teóricos chamam o universo discursivo de “conhecimento de mundo”, mas
chamaremos essa operação de compreensão.
E assim teremos:

Apreensão + Compreensão = Entendimento do texto

 COESÃO

"Coesão textual se refere à articulação entre os componentes de um texto. Ela pode ser
referencial (retomada de algum item do texto) ou sequencial (relação semântica entre
enunciados).

Os mecanismos coesivos estão restritos à estrutura do texto. Já a coerência textual


considera não só tais mecanismos, mas também o contexto."
TIPOS DE COESÃO:
 "A coesão textual é um fenômeno linguístico caracterizado pela articulação entre elementos
de um texto.
 Na coesão referencial, um elemento do texto retoma outro.
 Na coesão sequencial, há uma relação semântica entre partes de enunciados durante o
sequenciamento de ideias.
 A coerência textual está relacionada ao(s) sentido(s) do texto e depende não só de
elementos linguísticos mas também de extralinguísticos."

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Diferenças entre coesão e coerência


A coesão se refere aos mecanismos gramaticais ou lexicais que permitem a ligação entre
elementos da estrutura linguística de um texto. Já a coerência tem relação com o(s) sentido(s)
desse texto. Portanto, os mecanismos de coesão podem auxiliar na formação do(s) sentido(s).

No entanto, a coesão está restrita à estrutura linguística, enquanto a coerência depende,


também, dos elementos extralinguísticos. "

 COERÊNCIA

A coerência está diretamente ligada à possibilidade de estabelecer um sentido para o texto,


ou seja, ela é que faz com que o texto tenha sentido para quem lê. Na avaliação da coerência será
levado em conta o tipo de texto.
Em um texto dissertativo, será avaliada a capacidade de relacionar os argumentos e de
organizá-los de forma a extrair deles conclusões apropriadas; num texto narrativo, será avaliada
sua capacidade de construir personagens e de relacionar ações e motivações.

EXEMPPLOS:
01 - "É perceptível, nesse enunciado, a incoerência. Afinal, se a maioria é rica, a porcentagem de pobres
não pode ser de 90%.”
Portanto, é coerente dizer:
“Nesse país, a minoria das pessoas é rica e quase 90% dos cidadãos são pobres."

02 - "João ficou feliz, pois sua casa tinha pegado fogo.


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A princípio, esse enunciado parece contraditório. Contudo, se o(a) leitor(a) ou ouvinte sabe que João
odiava a sua casa e que tinha feito um seguro milionário, o enunciado é totalmente coerente. Portanto, o
sentido vai depender do conhecimento prévio do receptor da mensagem."

03 - "Quando não há desvio do tema:


“Luiz Gama foi um escritor, advogado e abolicionista do século XIX, e defendeu várias pessoas
escravizadas. Ele é considerado o patrono da abolição da escravidão no Brasil.”
Assim, seria tematicamente incoerente este texto:
“Luiz Gama foi um escritor, advogado e abolicionista do século XIX, e defendeu várias pessoas escravizadas.
Quando Santos Dumont contornou a Torre Eiffel, em 1901, todos ficaram impressionados."

TIPOS DE TEXTOS

Tipo textual é um conceito que se refere às estruturas linguísticas dos textos, ou seja,
define a predominância de expressões e estruturas sintáticas presentes, os elementos que
caracterizam e permanecem em cada tipo, além de indicar o objetivo comunicativo de cada um.
Os tipos textuais mais conhecidos são:
• narrativo
• descritivo
• dissertativo
• expositivo
• injuntivo
Na prática social, utilizamos determinados gêneros textuais que podem apresentar um ou mais
tipo textual.

 TEXTO NARRATIVO
O texto narrativo é aquele que se propõe a relatar acontecimentos e situações, verídicos ou
fictícios. Para apresentar a história, o tipo utiliza personagens de determinado tempo e espaço,
que são os “atores” dos fatos. Muitos gêneros utilizam a tipologia narrativa para diferentes
propósitos, sendo assim, os textos apresentam diferentes formas de mobilizar os elementos da
narrativa.
• Características e estrutura dos textos narrativos
Os textos narrativos caracterizam-se por seu aspecto factual e performático, pois relatam
acontecimentos por meio da utilização de personagens, que, no texto, “encenam” as experiências
vividas ou imaginadas.
Assim, são presentes, nos textos de caráter narrativo, personagens principais e secundários, e
espaço(s) e tempo(s). O espaço pode referir-se a espaços físicos (como um país, estado,
cidade) ou sociais (como as elites, as classes populares, os intelectuais etc.).

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O tempo pode referir-se à contagem cronológica ou a um tempo psicológico. O tempo
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psicológico não é contado por horas, dias ou anos, e sim pelo conteúdo subjetivo e mental que
as personagens expressam, por isso ele pode se deslocar por diferentes tempos cronológicos
por meio da memória, por exemplo.
Ainda há um elemento importante, principalmente para os textos com predominância do tipo
narrativo: o narrador. O narrador é o ponto de vista pelo qual a história é contada, por isso não
é o mesmo que o autor. Primordialmente, o narrador se divide em:
• 1ª pessoa: quem narra é quem vive os fatos;
• 3ª pessoa: quem narra assiste de fora os fatos.
Dentro desses dois grupos, há muitas possibilidades de explorar essa ferramenta e criar
diferentes efeitos.

Exemplos de textos narrativos


• Notícia • Filme • Lenda
• Biografia • Teatro • Anedota
• Autobiografia • Novela • Piada
• Conto • Parábola • Fofoca
• Romance • Mito

 TEXTO DESCRITIVO
O tipo textual descritivo é aquele que se caracteriza por expor as características ou
propriedades de algum objeto, seja ele material (como uma paisagem, um produto físico etc.),
seja imaterial (uma sensação, um serviço, um produto digital etc.).
O propósito da descrição consiste em fornecer uma apresentação consistente com o objetivo
do apresentador, de modo que o leitor ou ouvinte possa ter uma visualização mental do objeto
apresentado.
• Características e estrutura dos textos descritivos
O texto descritivo se caracteriza por uma forte presença de verbos de ligação e adjetivos ou
outros qualificadores, que servem ao intuito de construir-se uma imagem mental do objeto
apresentado. É muito comum a esse tipo textual uma forte presença da descrição visual, desse
modo, a observação criteriosa do objeto faz-se uma ação fundamental.
• Exemplos de textos descritivos
• Listas de compras
• Anúncios de classificados
• Currículos
• Resenha

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 TEXTO DISSERTATIVO
O tipo textual dissertativo é aquele em que o autor se propõe a apresentar um determinado
tema ou assunto, posicionando-se sobre ele, baseado em uma argumentação consistente,
com avaliações, justificativas, conceitos e exemplos.
• Características e estrutura dos textos dissertativos
A dissertação fundamenta-se na apresentação de uma tese ou uma opinião sobre
determinado tema ou assunto. Essa tese baseia-se em argumentos fundamentados em dados,
pesquisas, conceitos, pesquisas científicas etc.
Desse modo, uma boa dissertação precisa apresentar uma estratégia de convencimento.
Assim, estrutura-se em:
• Apresentação do tema por meio de uma exposição inicial
• Constatação inicial que conduzirá o desenvolvimento do texto
• Problematização do tema e da constatação inicial
• Resolução dos questionamentos
• Conclusão e avaliação final
Para facilitar a elaboração dessa estrutura, o tipo textual dissertativo ampara-se em reflexões,
explicações e exposição de ideias, no intuito de se dar a conhecer a tese inicial.
• Exemplos de textos dissertativos
• Artigo de opinião
• Dissertação acadêmica
• Tese
• Artigo acadêmico-científico
• Editorial de jornal
• Monografia
• Conferência
• Artigo de divulgação científica

 TEXTO EXPOSITIVO
O tipo textual expositivo caracteriza-se por apresentar saberes consensuais de diferentes áreas,
sem inserir nenhuma problematização ou argumentação a respeito do tema. Dessa forma, esse
tipo objetiva apresentar conhecimentos de mundo, organizados em uma estrutura lógica, que
contribua para a compreensão do leitor.
• Características e estrutura dos textos expositivos
O texto expositivo pode organizar-se de diferentes formas para apresentar o assunto ou saber.
A estrutura básica pode ser em:

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• Método dedutivo - generalização - especificação: parte-se de um saber abrangente
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para apresentar saberes específicos.
• Método indutivo - especificação - generalização: parte-se de um saber específico para
apresentar generalizações.
• Método dedutivo-indutivo - generalização - especificação - generalização: parte-se
de um saber geral, apresenta-se especificações, conclui-se com uma nova generalização.
• Exemplos de textos expositivos
• Verbete de dicionário
• Enciclopédia
• Entrevista
• Seminários
• Palestras
• Conferências

 TEXTO INJUNTIVO
O tipo textual injuntivo caracteriza-se por fornecer instruções para a realização de uma ação
desejada, logo, esse texto incita o leitor a realizar algo. Sua aplicação é presente em manuais
de instruções, pedidos, prescrição etc.
• Características e estrutura dos textos injuntivos
Os textos injuntivos apresentam, predominantemente, orações com o uso de formas
verbais no imperativo, indicando ordem ou pedido, organizadas em uma ordem que favoreça a
realização da ação solicitada.
Desse modo, um texto injuntivo que faz uma súplica ou um pedido pode, anteriormente,
utilizar o tipo expositivo para apresentar uma determinada situação ou o dissertativo para
defender um ponto de vista e, em seguida, fazer a solicitação.
Diferentemente, nos manuais de instrução, por exemplo, o tipo injuntivo pode se organizar em
uma ordem cronológica das ações instruídas. Desse modo, o leitor obedece não apenas às
solicitações como também à ordem na qual estão estruturadas.
• Exemplos de textos injuntivos
• Mensagem religiosa doutrinária
• Instruções
• Manuais de uso e/ou montagem de aparelhos e outros
• Receitas de cozinha e receitas médicas
• Textos de orientação comportamental

Diferença entre tipos textuais e gêneros textuais


Os tipos textuais definem as características estruturais e gramaticais dos textos, ou
seja, definem as estruturas sintáticas mais utilizadas, as classes de palavra com maior
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evidência, os elementos que compõem os tipos e o objetivo linguístico de cada categoria, o que
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cada tipo deseja expressar ao seu leitor. São os tipos narrativo, descritivo, expositivo, dissertativo
e injuntivo, por exemplo.
Os gêneros textuais definem as formas de agir no mundo por meio dos textos, ou seja,
caracterizam os modelos convencionalmente aceitos para exercerem algum tipo de ação
social. Desse modo, definem o contexto de uso, o tipo de interlocutor, a função social, os tipos
de linguagem etc. São exemplos de gêneros textuais: carta de solicitação, ata, publicidade,
notícia, reportagem.
Gêneros e tipos se relacionam, pois, para materializar os textos em gêneros, é
necessário mobilizar o tipo ou tipos textuais adequados para o objetivo. Desse modo, um
texto pode apresentar a predominância de um tipo, como num romance predomina-se o tipo
narrativo, ou apresentar uma mescla de tipos, como uma apresentação de PowerPoint, que pode
utilizar textos expositivos, narrativos, argumentativos e injuntivos, a depender da necessidade
do autor.

INFORMAÇÕES IMPLICITAS E EXPLICITAS EM UM TEXTO

As informações explícitas são aquelas manifestadas pelo autor no próprio texto. As


informações implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas podem ser subentendidas.
Muitas vezes, para efetuarmos uma leitura eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler
nas entrelinhas.

Por exemplo, observe este enunciado:


- Patrícia parou de tomar refrigerante.
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A informação implícita é
“Patrícia tomava refrigerante antes”.

Agora, veja este outro exemplo:


-Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante.
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A palavra “felizmente” indica
que o falante tem uma opinião positiva sobre o fato – essa é a informação implícita.
Com esses exemplos, mostramos como podemos inferir informações a partir de um texto.
Fazer uma inferência significa concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Nos
vestibulares, fazer inferências é uma habilidade fundamental para a interpretação adequada dos
textos e dos enunciados.
A seguir, veremos dois tipos de informações que podem ser inferidas: as pressupostas e
as subentendidas.

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PRESSUPOSTOS
Uma informação é considerada pressuposta quando um enunciado depende dela para fazer
sentido.
Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando Patrícia voltará para casa?”. Esse
enunciado só faz sentido se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos temporariamente
– essa é a informação pressuposta. Caso Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido,
o que torna o enunciado sem sentido.
Repare que as informações pressupostas estão marcadas através de palavras e expressões
presentes no próprio enunciado e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado “Patrícia
ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica que a volta de Patrícia para casa é dada como
certa pelo falante.

SUBENTENDIDOS
Ao contrário das informações pressupostas, as informações subentendidas não são
marcadas no próprio enunciado, são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como
insinuações.
O uso de subentendidos faz com que o enunciador se esconda atrás de uma afirmação,
pois não quer se comprometer com ela. Por isso, dizemos que os subentendidos são de
responsabilidade do receptor, enquanto os pressupostos são partilhados por enunciadores e
receptores.
Em nosso cotidiano, somos cercados por informações subentendidas. A publicidade, por
exemplo, parte de hábitos e pensamentos da sociedade para criar subentendidos. Já a anedota é
um gênero textual cuja interpretação depende a quebra de subentendidos.

GÊNEROS TEXTUAIS

O gênero textual é a forma como a língua é empregada nos textos em suas diversas
situações de comunicação, de acordo com o seu uso temos gêneros textuais diferentes. É
importante lembrar que um texto não precisa ter apenas um gênero textual, porém há apenas
um que se sobressai.
Os textos, tanto orais quanto escritos, que têm o objetivo de estabelecer algum tipo de
comunicação, possuem algumas características básicas que fazem com que possamos saber
em qual gênero textualo texto se encaixa.
Algumas dessas características são: o tipo de assunto abordado, quem está falando, para
quem estáfalando, qual a finalidade do texto, qual o tipo do texto (narrativo, argumentativo,
instrucional, etc.).

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Distinguindo
É essencial saber distinguir o que é gênero textual, gênero literário e tipo textual. Cada uma
dessas classificações é referente aos textos, porém é preciso ter atenção, cada uma possui um
significado totalmente diferente da outra. Veja uma breve descrição do que é um gênero literário
e um tipo textual:
Gênero Literário - é classificado de acordo com a sua forma, podendo ser do gênero
líricos, dramático, épico, narrativo e etc.
Tipo Textual - este é a forma como o texto se apresenta, podendo ser classificado como
narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo. Cada uma dessas
classificações varia de acordo como o texto se apresenta e com a finalidade para o qual foi
escrito.

 Gêneros textuais pertencentes aos textos narrativos


Romance
É um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos e de caráter mais
aceitável. Também conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor
vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele.
Apesar dos obstáculos que o separam, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera,
pecaminosa e, por isso, costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum na
Idade Média. Ex.: Tristão e Isolda.

Conto
É um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras,
anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a
reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão.
Diversos tipos do gênero textual conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas,
que envolve personagens do mundo da fantasia; contos de aventura, que envolvem
personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos folclóricos (conto popular);
contos de terror ou assombração, que se desenrolam em um contexto sombrio e objetivam
causar medo no expectador; contos de mistério, que envolvem o suspense e a solução de um
mistério.

Fábula
É um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais são
não humanos e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.

Novela
É um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a
brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de
Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.

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Crônica
É uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter
um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção
ou artigo de jornal, revistas e programas da TV.

Gêneros textuais pertencentes aos textos descritivos

Diário
É escrito em linguagem informal, sempre consta a data e não há um destinatário específico,
geralmente, é para a própria pessoa que está escrevendo, é um relato dos acontecimentos do
dia. O objetivo desse tipo de texto é guardar as lembranças e em alguns momentos desabafar.
Veja um exemplo:

“Domingo, 14 de junho de 1942


Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos
meus outros presentes de aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com isso
eu não contava.)

Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não é de espantar; afinal, era meu
aniversário. Mas não me deixam levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha
curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a sala de
jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-vindas, esfregando-se em minhas pernas.”
Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”.

Outros exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos descritivos são: relatos de
viagens; folhetos turísticos; cardápios de restaurantes; classificados; etc.

Gêneros textuais pertencentes aos textos expositivos

Resumos e Resenhas
O autor faz uma descrição breve sobre a obra (pode ser cinematográfica, musical, teatral ou
literária) a fim de divulgar este trabalho de forma resumida.
Na verdade resumo e/ou resenha é uma análise sobre a obra, com uma linguagem mais ou
menos formal, geralmente os resenhistas são pessoas da área devido o vocabulário específico,
são estudiosos do assunto, e podem influenciar a venda do produto devido a suas críticas ou
elogios.

Outros exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos expositivos são: jornais;
enciclopédias; resumos escolares; verbetes de dicionário; etc.
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Gêneros textuais pertencentes aos textos argumentativos
Artigo de Opinião
É comum encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos
que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor
geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião.

Discurso Político
O discurso político é um texto argumentativo, fortemente persuasivo, em nome do bem
comum, alicerçado por pontos de vista do emissor ou de enunciadores que representa, e por
informações compartilhadas que traduzem valores sociais, políticos, religiosos e outros.
Frequentemente, apresenta- se como uma fala coletiva que procura sobrepor-se em nome de
interesses da comunidade e constituir norma de futuro. Está inserido numa dinâmica social que
constantemente o altera e ajusta a novas circunstâncias. Em períodos eleitorais, a sua
maleabilidade permite sempre uma resposta que oscila entre a satisfação individual e os
grandes objetivos sociais da resolução das necessidades elementares dos outros.

Outros Exemplos
Carta
Esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algum amigo ou
pessoa com quem se tem intimidade. E formal quando destinada a alguém mais culto ou que
não se tenha intimidade.
Dependendo do objetivo da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser
dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se iniciam com a data, em seguida vem a
saudação, o corpo da carta e para finalizar a despedida.

Propaganda
Este gênero geralmente aparece na forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros.
Suas principais características são a linguagem argumentativa e expositiva, pois a intenção da
propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O texto
pode conter algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo.
Este é um dos tipos de texto que é mais fácil de identificar. Sua linguagem é narrativa e
descritiva e o objetivo desse texto é informar algo que aconteceu.

Notícia
A notícia é um dos principais tipos de textos jornalísticos existentes e tem como intenção nos
informar acerca de determinada ocorrência. Bastante recorrente nos meios de comunicação
em geral, seja na televisão, em sites pela internet ou impresso em jornais ou revistas.
Caracteriza-se por apresentar uma linguagem simples, clara, objetiva e precisa, pautando-se
no relato de fatos que interessam ao público em geral. A linguagem é clara, precisa e objetiva,
uma vez que se trata de uma informação.

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Editorial
O editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas.
Diferente dos outros textos que compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são
textos opinativos.
Embora sejam textos de caráter subjetivo, podem apresentar certa objetividade. Isso porque
são os editoriais que apresentam os assuntos que serão abordados em cada seção do jornal,
ou seja, Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, entre
outros.
Os textos são organizados pelos editorialistas, que expressam as opiniões da equipe e, por
isso, não recebem a assinatura do autor. No geral, eles apresentam a opinião do meio de
comunicação (revista, jornal, rádio, etc.).
Tanto nos jornais como nas revistas podemos encontrar os editoriais intitulados como “Carta
ao Leitor” ou “Carta do Editor”.
Em relação ao discurso apresentado, esse costuma se apoiar em fatos polêmicos ligados ao
cotidiano social. E quando falamos em discurso, logo nos atemos à questão da linguagem que,
mesmo em se tratando de impressões pessoais, o predomínio do padrão formal, fazendo com
que prevaleça o emprego da 3ª pessoa do singular, ocupa lugar de destaque.

Reportagem
Reportagem é um texto jornalístico amplamente divulgado nos meios de comunicação de
massa. A reportagem informa, de modo mais aprofundado, fatos de interesse público. Ela situa-
se no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, somando as diferentes
versões de ummesmo acontecimento.
A reportagem não possui uma estrutura rígida, mas geralmente costuma estabelecer
conexões com o fato central, anunciado no que chamamos de lead. A partir daí, desenvolve-se
a narrativa do fato principal, ampliada e composta por meio de citações, trechos de entrevistas,
depoimentos, dados estatísticos, pequenos resumos, dentre outros recursos. É sempre iniciada
por um título, como todo texto jornalístico.
O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias versões para um mesmo fato,
informando-o, orientando-o e contribuindo para formar sua opinião.
A linguagem utilizada nesse tipo de texto é objetiva, dinâmica e clara, ajustada ao padrão
linguístico divulgado nos meios de comunicação de massa, que se caracteriza como uma
linguagem acessível a todos os públicos, mas pode variar de formal para mais informal
dependendo do público a que se destina. Embora seja impessoal, às vezes é possível perceber
a opinião do repórter sobre os fatos ou sua interpretação.4

Gêneros Textuais e Gêneros Literários


Conforme o próprio nome indica, os gêneros textuais se referem a qualquer tipo de texto,
enquanto os gêneros literários se referem apenas aos textos literários.
Os gêneros literários são divisões feitas segundo características formais comuns em obras
literárias, agrupando-as conforme critérios estruturais, contextuais e semânticos, entre outros.

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- Gênero lírico;
- Gênero épico ou narrativo;
- Gênero dramático.

Gênero Lírico
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre
corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior.
Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva
da linguagem.
 Elegia
Um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto
máximo do texto. O emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É
um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e Yufa, de William Shakespeare.

 Epitalâmia
Um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e
cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.

 Ode (ou hino)


É o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbolos),
às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode
com acompanhamento musical.

 Idílio (ou écloga)


Poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza, às belezas e às
riquezas que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de
desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a
paisagem, espaço ideal para apaixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara).

 Sátira
É o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou
irônico. Tem um forte sarcasmo, pode abordar críticas sociais, a costumes de determinada
época, assuntos políticos, ou pessoas de relevância social.

 Acalanto
Canção de ninar.

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 Acróstico
Composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase.

 Balada
Uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo
característico e refrão vocal que se destinam à dança.

 Canção (ou Cantiga, Trova)


Poema oral com acompanhamento musical.

 Gazal (ou Gazel)


Poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio.

 Soneto
É um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos.

 Vilancete
São as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas,
portanto.
 Épico (ou Epopeia)
Os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de uma nação,
envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom
de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os
Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisseia, de Homero.

 Ensaio
É um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e
reflexõesmorais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o
tratado.
Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema
(humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute
em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico.
Exemplo: Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.

Gênero Dramático
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um
narrador contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que
assumem os papéis das personagens nas cenas.
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Tragédia
É a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles
afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e
completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror".
Ex.: Romeu e Julieta, de Shakespeare.

Farsa
A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos como o absurdo,
as incongruências, os equívocos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas e, em
especial, o engano.

Comédia
É a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua
origem grega está ligada às festas populares.

Tragicomédia
Modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a
mistura do real com o imaginário.

Poesia de cordel
Texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural
nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo.

 VERBO (COMPLETO)
Verbo é a palavra que indica ação, movimento, fenômenos da natureza, estado, mudança de
estado.
Flexiona-se em:
- número (singular e plural);
- pessoa (primeira, segunda e terceira);
- modo (indicativo, subjuntivo e imperativo, formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio);
- tempo (presente, passado e futuro);
- e apresenta voz (ativa, passiva, reflexiva).

De acordo com a vogal temática, os verbos estão agrupados em três conjugações:


1ª conjugação – ar: cantar, dançar,
pular. 2ª conjugação – er: beber,
correr, entreter. 3ª conjugação – ir:
partir, rir, abrir.

O verbo pôr e seus derivados (repor, depor, dispor, compor, impor) pertencem a 2ª conjugação
devido à sua origem latina poer.
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20 Elementos Estruturais do Verbo


As formas verbais apresentam três elementos em sua estrutura: radical, vogal temática e tema.
Radical: elemento mórfico (morfema) que concentra o significado essencial do verbo. Observe
as formas verbais da 1ª conjugação: contar, esperar, brincar. Flexionando esses verbos, nota-se
que há uma parte que não muda, e que nela está o significado real do verbo.
cont é o radical do verbo contar;
esper é o radical do verbo
esperar; brinc é o radical do
verbo brincar.

Se tirarmos as terminações ar, er, ir do infinitivo dos verbos, teremos o radical desses verbos.
Também podemos antepor prefixos ao radical: desnutrir / reconduzir.

Vogal Temática: é o elemento mórfico que designa a qual conjugação pertence o verbo. Há
três vogais
temáticas: 1ª conjugação: a; 2ª conjugação: e; 3ª conjugação: i.

Tema: é o elemento constituído pelo radical mais a vogal temática. Ex.: contar - cont (radical)
+ a (vogal temática) = tema. Se não houver a vogal temática, o tema será apenas o radical
(contei = cont ei).

Desinências: são elementos que se juntam ao radical, ou ao tema, para indicar as flexões de
modo e tempo, desinências modo temporais e desinências número pessoais.
“CONTÁVAMOS”
Cont = radical
a = vogal temática
va = desinência modo temporal
mos = desinência número pessoal

Flexões Verbais
Flexão de número e de pessoa: o verbo varia para indicar o número e a pessoa.
- eu estudo – 1ª pessoa do singular;
- nós estudamos – 1ª pessoa do plural;
- tu estudas – 2ª pessoa do singular;
- vós estudais – 2ª pessoa do plural;
- ele estuda – 3ª pessoa do singular;
- eles estudam – 3ª pessoa do plural.

- Algumas regiões do Brasil, usam o pronome tu de forma diferente da fala culta,


exigida pela gramática oficial, ou seja, tu foi, tu pega, tu tem, em vez de: tu fostes, tu
pegas, tu tens.
- O pronome vós aparece somente em textos literários ou bíblicos.
- Os pronomes: você, vocês, que levam o verbo na 3ª pessoa, é o mais usado no Brasil.

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Flexão de tempo e de modo: os tempos situam o fato ou a ação verbal dentro de determinado
momento; pode estar em plena ocorrência, pode já ter ocorrido ou não. Essas três possibilidades
básicas, mas não únicas, são: presente, pretérito e futuro.

O modo indica as diversas atitudes do falante com relação ao fato que enuncia. São três os
modos:
- Modo Indicativo: a atitude do falante é de certeza, precisão. O fato é ou foi uma realidade.
Apresenta
presente, pretérito perfeito, imperfeito e mais que perfeito, futuro do presente e futuro do
pretérito.
- Modo Subjuntivo: a atitude do falante é de incerteza, de dúvida, exprime uma possibilidade.
O subjuntivo expressa uma incerteza, dúvida, possibilidade, hipótese. Apresenta presente,
pretérito imperfeito e futuro. Ex: Tenha paciência, Lourdes; Se tivesse dinheiro compraria um
carro zero; Quando o vir, dê lembranças minhas.
Modo Imperativo: a atitude do falante é de ordem, um desejo, uma vontade, uma
solicitação. Indica uma ordem, um pedido, uma súplica. Apresenta imperativo afirmativo e
imperativo negativo.

Emprego dos Tempos do Indicativo

- Presente do Indicativo: para enunciar um fato momentâneo. Ex.: Estou feliz hoje. Para
expressar um fato que ocorre com frequência. Ex.: Eu almoço todos os dias na casa de minha
mãe. Na indicação de ações ou estados permanentes, verdades universais. Ex.: A água é incolor,
inodora, insípida.
- Pretérito Imperfeito: para expressar um fato passado, não concluído. Ex.: Nós
comíamos pastelna feira; Eu cantava muito bem.
- Pretérito Perfeito: é usado na indicação de um fato passado concluído. Ex.: Cantei,
dancei, pulei, chorei, dormi...
- Pretérito Mais-Que-Perfeito: expressa um fato passado anterior a outro acontecimento
passado.
Ex.: Nós cantáramos no congresso de música.
- Futuro do Presente: na indicação de um fato realizado num instante posterior ao que se
fala. Ex.: Cantarei domingo no coro da igreja matriz.
- Futuro do Pretérito: para expressar um acontecimento posterior a um outro acontecimento
passado.
Ex.: Compraria um carro se tivesse dinheiro
1ª Conjugação: -AR
Presente: danço, danças, dança, dançamos, dançais,
dançam.
Pretérito Perfeito: dancei, dançaste, dançou, dançamos, dançastes, dançaram.
Pretérito Imperfeito: dançava, dançavas, dançava, dançávamos, dançáveis,
dançavam. Pretérito Mais-Que-Perfeito: dançara, dançaras, dançara, dançáramos,
dançáreis, dançaram.Futuro do Presente: dançarei, dançarás, dançará, dançaremos,
dançareis, dançarão.
Futuro do Pretérito: dançaria, dançarias, dançaria, dançaríamos, dançaríeis, dançariam

2ª Conjugação: -ER
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Presente: como, comes, come, comemos, comeis,
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comem.
Pretérito Perfeito: comi, comeste, comeu, comemos, comestes, comeram.
Pretérito Imperfeito: comia, comias, comia, comíamos, comíeis, comiam.
Pretérito Mais-Que-Perfeito: comera, comeras, comera, comêramos, comêreis, comeram.
Futuro do Presente: comerei, comerás, comerá, comeremos, comereis, comerão.
Futuro do Pretérito: comeria, comerias, comeria, comeríamos, comeríeis, comeriam.
3ª Conjugação: -IR
Presente: parto, partes, parte, partimos, partis, partem.
Pretérito Perfeito: parti, partiste, partiu, partimos, partistes, partiram.
Pretérito Imperfeito: partia, partias, partia, partíamos, partíeis, partiam.
Pretérito Mais-Que-Perfeito: partira, partiras, partira, partíramos, partíreis, partiram.
Futuro do Presente: partirei, partirás, partirá, partiremos, partireis, partirão.
Futuro do Pretérito: partiria, partirias, partiria, partiríamos, partiríeis, partiriam

Emprego dos Tempos do Subjuntivo


- Presente: é empregado para indicar um fato incerto ou duvidoso, muitas vezes ligados ao
desejo, à suposição. Ex.: Duvido de que apurem os fatos; Que surjam novos e honestos
políticos.
- Pretérito Imperfeito: é empregado para indicar uma condição ou hipótese. Ex.: Se
recebesse o prêmio, voltaria à universidade.
- Futuro: é empregado para indicar um fato hipotético, pode ou não acontecer. Quando
você fizer o trabalho, será generosamente gratificado.
-
1ª Conjugação –AR
Presente: que eu dance, que tu dances, que ele dance, que nós dancemos, que vós
danceis, que eles dancem.
Pretérito Imperfeito: se eu dançasse, se tu dançasses, se ele dançasse, se nós
dançássemos, se vós dançásseis, se eles dançassem.
Futuro: quando eu dançar, quando tu dançares, quando ele dançar, quando nós dançarmos,
quando vós dançardes, quando eles dançarem.

2ª Conjugação -ER
Presente: que eu coma, que tu comas, que ele coma, que nós comamos, que vós comais, que
eles comam.
Pretérito Imperfeito: se eu comesse, se tu comesses, se ele comesse, se nós comêssemos, se
vós comêsseis, se eles comessem.
Futuro: quando eu comer, quando tu comeres, quando ele comer, quando nós comermos,
quando vós comerdes, quando eles comerem.

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3ª conjugação – IR
Presente: que eu parta, que tu partas, que ele parta, que nós partamos, que vós partais,
que eles partam.
Pretérito Imperfeito: se eu partisse, se tu partisses, se ele partisse, se nós
partíssemos, se vós partísseis, se eles partissem.
Futuro: quando eu partir, quando tu partires, quando ele partir, quando nós partirmos, quando
vós partirdes, quando eles partirem.

Emprego do Imperativo
Imperativo Afirmativo
- Não apresenta a primeira pessoa do singular.
- É formado pelo presente do indicativo e pelo presente do subjuntivo.
- O Tu e o Vós saem do presente do indicativo sem o “s”.
- O restante é cópia fiel do presente do subjuntivo.

- Presente do Indicativo: eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam.
- Presente do subjuntivo: que eu ame, que tu ames, que ele ame, que nós amemos, que vós
ameis, que eles amem.
Imperativo afirmativo: ama tu, ame ele, amemos nós, amai vós, amem vocês.

Imperativo Negativo
- É formado através do presente do subjuntivo sem a primeira pessoa do singular.
- Não retira os “s” do tu e do vós.

Presente do Subjuntivo: que eu ame, que tu ames, que ele ame, que nós amemos, que vós
ameis, que eles amem.
Imperativo negativo: não ames tu, não ame você, não amemos nós, não ameis vós, não amem
vocês.

Além dos três modos citados (Indicativo, Subjuntivo e Imperativo), os verbos apresentam ainda
as formas nominais: infinitivo – impessoal e pessoal, gerúndio e particípio.

Infinitivo Impessoal6
Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta
sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável.
Assim, considera- se apenas o processo verbal. Ex.: Amar é sofrer.
Podendo ter valor e função de substantivo. Ex.: Viver é lutar. (= vida é luta); É indispensável
combater a corrupção. (= combate à)

O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma


composta). Ex.: É preciso ler este livro; Era preciso ter lido este livro.
Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas
são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do
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discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase). Ex.: Para ler melhor, eu uso
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estes óculos. (1ª pessoa); Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)

O infinitivo impessoal é usado:

- Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado.
Ex.
Querer é poder. Fumar prejudica a saúde. É proibido colar cartazes neste muro.
- Quando tem valor de Imperativo. Ex. Soldados, marchar! (= Marchai!) Esquerda, volver!
- Quando é regido de preposição (geralmente precedido da preposição “de”) e funciona
como complemento de um substantivo, adjetivo ou verbo da oração anterior. Ex.: Eles não
têm o direito de gritar assim. As meninas foram impedidas de participar do jogo. Eu os convenci
a aceitar.

No entanto, na voz passiva dos verbos "contentar", "tomar" e "ouvir", por exemplo, o
Infinitivo (verbo auxiliar) deve ser flexionado. Exs.:
Eram pessoas difíceis de serem
contentadas. Aqueles remédios são ruins de
serem tomados.
Os jogos que você me emprestou são agradáveis de serem jogados.

- Nas locuções verbais. Ex.: Queremos acordar bem cedo amanhã. Eles não podiam
reclamar do colégio. Vamos pensar no seu caso.
- Quando o sujeito do infinitivo é o mesmo do verbo da oração anterior. Ex. Eles foram
condenados a pagar pesadas multas. Devemos sorrir ao invés de chorar. Tenho ainda alguns
livros por (para) publicar.
- Com os verbos causativos "deixar", "mandar" e "fazer" e seus sinônimos que não
formam locução verbal com o infinitivo que os segue. Ex.: Deixei-os sair cedo hoje.

- Com os verbos sensitivos "ver", "ouvir", "sentir" e sinônimos, deve-se também


deixar oinfinitivo sem flexão. Ex.: Vi-os entrar atrasados. Ouvi-as dizer que não iriam à
festa.

Infinitivo Pessoal
É o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não
apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona-se da
seguinte maneira:
2ª pessoa do singular: radical + ES. Ex.: teres
(tu) 1ª pessoa do plural: radical + mos. Ex.:
termos (nós)2ª pessoa do plural: radical + dês.
Ex.: terdes (vós) 3ª pessoa do plural: radical +
em. Ex.: terem (eles)

Por exemplo: Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.

Quando se diz que um verbo está no infinitivo pessoal, isso significa que ele atribui um agente
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ao processo verbal, flexionando-se.
25 O infinitivo deve ser flexionado nos seguintes casos:

- Quando o sujeito da oração estiver claramente expresso.


Exs.: Se tu não perceberes
isto... Convém vocês irem
primeiro.
O bom é sempre lembrarmos (sujeito desinencial, sujeito implícito = nós) desta regra.
- Quando tiver sujeito diferente daquele da oração principal. Exs.:
O professor deu um prazo de cinco dias para os alunos estudarem bastante para
a prova. Perdoo-te por me traíres.
O hotel preparou tudo para os turistas ficarem à
vontade. O guarda fez sinal para os motoristas
pararem.

- Quando se quiser indeterminar o sujeito (utilizado na terceira pessoa do plural).


Exs.: Faço isso para não me acharem
inútil. Temos de agir assim para nos
promoverem.
Ela não sai sozinha à noite a fim de não falarem mal da sua conduta.

- Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação.


Exs.: Vi os alunos abraçarem-se alegremente.
Fizemos os adversários cumprimentarem-se com gentileza.
Mandei as meninas olharem-se no espelho.

Gerúndio
Pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Ex.: Saindo de casa, encontrei alguns amigos.
(Função de advérbio); Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (Função adjetivo)
Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta, uma ação
concluída.
Ex.: Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro; Tendo trabalhado, aprendeu o valor do
dinheiro.

Particípio
Quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica geralmente
o resultado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. Ex.: Terminados
os exames, os candidatos saíram. Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma
relação temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo (adjetivo verbal). Ex.: Ela foi a
aluna escolhida para representar a escola.

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26
1ª Conjugação –AR
Infinitivo Impessoal: dançar.
Infinitivo Pessoal: dançar eu, dançares tu; dançar ele, dançarmos nós, dançardes vós,
dançarem eles.
Gerúndio: dançando.
Particípio: dançado.
2ª Conjugação –ER
Infinitivo Impessoal: comer.
Infinitivo pessoal: comer eu, comeres tu, comer ele, comermos nós, comerdes vós,
comerem eles. Gerúndio: comendo.
Particípio: comido.
3ª Conjugação –IR
Infinitivo Impessoal: partir.
Infinitivo pessoal: partir eu, partires tu, partir ele, partirmos nós, partirdes vós, partirem eles.
Gerúndio: partindo.
Particípio: partido.

Verbos Auxiliares
Ser
Modo Indicativo
Pretérito
Perf.
Pretérito
Presente Perfeito
Imperfeito
Simples
tenho sido
Eu sou era fui
tens sido
Tu és eras foste
tem sido
Ele é era foi
Nós somos éramos fomos temos sido
Vós sois sereis fostes
tendes sido
Eles são eram foram têm sido

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27 Pret. Mais Pret. Mais Futuro Futuro do Futuro


que que do Pretérito do
Perfeito Perfeito Pretérito Composto Presente
Simples Composto Simples
Eu fora tinha sido seria terei sido serei
Tu foras tinhas sido serias terias sido serás
Ele fora tinha sido seria teria sido será
fôramos tínhamos seríamos teríamos seremos
Nós
sido sido
Vós fôreis tínheis sido seríeis teríeis sido sereis
Eles foram tinham sido seriam teriam sido serão

Modo Subjuntivo

Pretérito Futuro Futuro


Pretérito Mais que Simples Composto
Presente
Imperfeito Perfeito
Composto
Que eu Se eu fosse Se eu tivesse Quando Quando eu
Eu seja sido eu for tiver sido
Que tu Se tu Se tu Quando Quando tu
Tu sejas fosses tivesses sido tu fores tiveres sido
Que ele Se ele Ser ele Quando Quando ele
Ele
seja fosse tivesse sido ele for tiver sido
Que nós Se nós Se nós Quando Quando
sejamos fôssemos tivéssemos nós nós
Nós sido formos tivermos
sido
Que vós Se vós Se vós Quando Quando vós
Vós sejais fôsseis tivésseis sido vós tiverdes
fordes sido
Que eles Se eles Se eles Quando Quando
Eles sejam fossem tivessem eles eles tiverem
sido forem sido

Modo Imperativo
Imperativo Imperativo Infinitivo
Afirmativo Negativo Pessoal
Eu ------ ------ Por ser eu
Tu Sê tu Não sejas tu Por seres tu
Ele Seja ele Não sejas ele Por ser ele
Sejamos Não sejamos Por sermos
Nós
nós nós nós
Sedes vós Não sejais vós Por serdes
Vós
vós
Sejam eles Não sejam Por serem
Eles
eles eles

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28
Formas Nominais
- Infinitivo: ser
- Gerúndio: sendo
- Particípio: sido
- Estar

- Modo Indicativo
Pretérito Pretérito Perf. Pretérito Perf.
Presente
Imperfeito Simples Composto
Eu estou estava estive tenho estado
Tu estás estavas estiveste tens estado
Ele está estava esteve tem estado
Nós estamos estávamos estivemos temos estado
Vós estais estáveis estivestes tendes estado
Eles estão estavam estiveram têm estado
-
Pret. Mais Pret. Mais Futuro do Futuro do
que Perfeito que Perfeito Presente Presente
Simples Composto Simples Composto
Eu estivera tinha estado estarei terei estado
Tu estiveras tinhas estado estarás terás estado
Ele estivera tinha estado estará terá estado
estivéramos tínhamos estaremos teremos
Nós
estado estado
Vós estivéreis tínheis estado estareis tereis estado
Eles estiveram tinham estado estarão terão estado
-
Futuro do Futuro do
Pret. Pret.
Simples Composto
Eu estaria teria estado
Tu estarias terias estado
Ele estaria teria estado
estaríamos teríamos
Nós
estado
Vós estaríeis teríeis estado
Eles estariam teriam estado

Modo Subjuntivo

Pretérito Mais
Pretérito Futuro Futuro
Presente que Perfeito
Imperfeito Composto Simples Composto
Que eu Se eu Se eu tivesse Quando eu Quando eu
Eu
esteja estivesse estado estiver tiver estado
Que tu Se tu Se tu tivesses Quando tu Quando tu
Tu estejas estivesses estado estiveres tiveres estado
Que ele Se ele Ser ele tivesse Quando ele Quando ele
Ele
esteja estivesse estado estiver tiver estado
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Se nós Quando nós
29 Que nós Se nós Quando nós
Nós tivéssemos tivermos
estejamos estivéssemos estivermos
estado estado
Quando vós
Que vós Se vós Se vós tivésseis Quando vós
Vós tiverdes
estejais estivésseis estado estiverdes
estado
Quando
Que eles Se eles Se eles tivessem Quando eles
Eles eles
estejam estivessem estado tiverem estado
estiverem

Modo Imperativo

Imperativo Imperativo Infinitivo


Afirmativo Negativo Pessoal
Eu ----- ------ Por estar eu
Tu está tu Não estejas tu Por estares tu
Ele esteja ele Não esteja ele Por estar ele
estejamos Não estejamos Por estarmos
Nós
nós nós nós
estai vós Não estejais vós Por estardes
Vós
vós
estejam eles Não estejam Por estarem
Eles
eles eles

Formas Nominais
- Infinitivo: estar
- Gerúndio: estando
- Particípio: estado

Ter

Modo Indicativo
Pretérito Pretérito
Pretérito
Presente Perfeito Perf.
Imperfeito
Simples Composto
Eu tenho tinha tive tenho tido
Tu tens tinhas tiveste tens tido
Ele tem tinha teve tem tido
Nós temos tínhamos tivemos temos tido
Vós tendes tínheis tivestes tendes tido
Eles têm tinham tiveram têm tido
Pret. Mais
Pret. Mais que Futuro do
que
Perfeito Presente
Perfeito
Simples Simples
Composto
Eu tivera tinha tido terei
Tu tiveras tinhas tido terás
Ele tivera tinha tido terá
tivéramos tínhamos teremos
Nós
tido
Vós tivéreis tínheis tido tereis
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Eles tiveram tinham tido terão
30 Futuro do Futuro do
Pret. Pret.
Simples Composto
Eu teria teria tido
Tu terias terias tido
Ele teria teria tido
Nós teríamos teríamos tido
Vós teríeis teríeis tido
Eles teriam teriam tido
Modo Subjuntivo

Pretérito
Pretérito Mais que Futuro Futuro
Presente
Imperfeito Perfeito Simples Composto
Composto
Quando
Que eu Se eu Se eu Quando
Eu eu tiver
tenha tivesse tivesse tido eu tiver
tido
Que tu Se tu Se tu Quando Quando tu
Tu
tenhas tivesses tivesses tido tu tiveres tiveres tido
Quando
Que ele Se ele Ser ele Quando
Ele ele tiver
tenha tivesse tivesse tido ele tiver
tido
Quando
Se nós Quando
Que nós Se nós nós
Nós tivéssemos nós
tenhamos tivéssemos tivermos
tido tivermos
tido
Quando
Se vós Quando
Que vós Se vós vós
Vós tivésseis vós
tenhais tivésseis tiverdes
tido tiverdes
tido
Quando
Se eles Quando
Que eles Se eles eles
Eles tenham tivessem eles
tivessem tiverem
tido tiverem tido

Modo Imperativo

Imperativo Imperativo Infinitivo


Afirmativo Negativo Pessoal
Eu ----- ------ Por ter eu
Tu tem tu Não tenhas tu Por teres tu
Ele tenha ele Não tenha ele Por ter ele
tenhamos Não tenhamos Por termos
Nós
nós nós nós
tende vós Não tenhais vós Por terdes
Vós vós
tenham eles Não tenham Por terem
Eles
eles eles

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31
Formas Nominais
- Infinitivo: ter
- Gerúndio: tendo
- Particípio: tido

Haver

Modo Indicativo

Pretérito Pretérito
Pretérito
Presente Perfeito Perf.
Imperfeito
Simples Composto
hei havia houve tenho
Eu
havido
hás havias houveste tens
Tu
havido
Ele há havia houve tem havido
havemos havíamos houvemos temos
Nós
havido
haveis havíeis houvestes tendes
Vós
havido
Eles hão haviam houveram têm havido

Pret. Mais
Pret. Mais Futuro do
Futuro do
que que Presente
Presente
Perfeito Perfeito Composto
Simples
SimplesComposto
Eu houvera tinha havido haverei terei havido
houverastinhas haverás terás havido
Tu
havido
Ele houvera tinha havido haverá terá havido
houvéramos tínhamos haveremos teremos
Nós
havido havido
houvéreis tínheis havereis tereis
Vós
havido havido
houveram tinham haverão terão
Eles
havido havido

Futuro do Futuro do
Pret. Pret.
Simples Composto
Eu haveria teria havido
Tu haverias terias havido
Ele haveria teria havido
haveríamos teríamos
Nós
havido
Vós haveríeis teríeis havido
Eles haveriam teriam havido

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32 MODO SUBJUNTIVO

Pretérito
Pretérito Mais que Futuro Futuro
Presente Imperfeito Perfeito Simples Composto
Composto
Se eu Quando eu
Que eu Se eu Quando eu
Eu tivesse tiver
haja houvesse houver
havido havido
Se tu Quando tu
Que tu Se tu Quando tu
Tu tivesses tiveres
hajas houvesses houveres
havido havido
Ser ele Quando
Que ele Se ele Quando
Ele tivesse ele tiver
haja houvesse ele houver
havido havido
Quando
Se nós Quando
Que nós Se nós nós
Nós tivéssemos nós
hajamos houvéssemos tivermos
havido houvermos
havido
Quando
Se vós Quando
Que vós Se vós vós
Vós tivésseis vós
hajais houvésseis tiverdes
havido houverdes
havido
Quando
Se eles Quando
Que eles Se eles eles
Eles hajam tivessem eles
houvessem tiverem
havido houverem
havido

Modo Imperativo

Imperativo Imperativo Infinitivo


Afirmativo Negativo Pessoal
Eu ----- ------ Por haver eu
Tu há tu Não hajas tu Por haveres tu
Ele haja ele Não haja ele Por haver ele
hajamos Não hajamos Por havermos
Nós
nós nós nós
havei vós Não hajais vós Por haverdes
Vós
vós
hajam eles Não hajam Por haverem
Eles
eles eles

Formas Nominais
Infinitivo: haver
Gerúndio: havendo
Particípio: havido

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33
Verbos Regulares

Não sofrem modificação no radical durante toda conjugação (em todos os modos) e as desinênciasseguem as do verbo
paradigma (verbo modelo)
AMAR: (radical: am) Amo, Amei, Amava, Amara, Amarei, Amaria, Ame, Amasse, Amar.
COMER: (radical: com) Como, Comi, Comia, Comera, Comerei, Comeria, Coma, Comesse, Comer.
PARTIR: (radical: part) Parto, Parti, Partia, Partira, Partirei, Partiria, Parta, Partisse, Partir.

Verbos Irregulares
São os verbos que sofrem modificações no radical ou em suas desinências.
DAR
dou, dava, dei, dera, darei, daria, dê, desse, der
CABER: caibo, cabia, coube, coubera, caberei, caberia, caiba, coubesse, couber.
AGREDIR: agrido, agredia, agredi, agredira, agredirei, agrediria, agrida, agredisse, agredir.

Anômalos
São aqueles que têm uma anomalia no radical.

Ir

Modo Indicativo

Pretérito
Pretérito Pretérito Mais
Presente
Imperfeito Perfeito que
Perfeito
Eu vou ia fui fora
Tu vais ias foste foras
Ele vai ia foi fora
Nós vamos íamos fomos fôramos
Vós ides íeis fostes fôreis
Eles vão iam foram foram

Futuro
Futuro do
do
Pretérito
Presente
Eu irei iria
Tu irás irias
Ele irá iria
Nós iremos iríamos
Vós ireis iríeis
Eles irão iriam

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34 Modo Subjuntivo
Pretérito
Presente Futuro
Imperfeito
Eu Que eu vá Se eu fosse Quando eu for
Tu Que tu vás Se tu fosses Quando tu fores
Ele Que ele vá Se ele fosse Quando ele for
Que nós Se nós Quando nós
Nós
vamos fôssemos formos
Que vós Se vós fôsseis Quando vós
Vós
vades fordes
Que eles vão Se eles Quando eles
Eles
fossem forem

Modo Imperativo
Imperativo Imperativo Infinitivo
Afirmativo Negativo Pessoal
Eu ----- ------ para ir eu
Tu vai tu Não vás tu para ires tu
Ele vá ele Não vá ele para ir ele
vamos nós Não vamos para irmos
Nós
nós nós
ide vós Não vades para irdes
Vós
vós vós
vão eles Não vão para irem
Eles
eles eles

FORMAS NOMINAIR:
- Infinitivo: ir
- Gerúndio: indo
- Particípio: ido

Verbos Defectivos
São aqueles que possuem um defeito. Não têm todos os modos, tempos ou pessoas.

Verbo Pronominal: é aquele que é conjugado com o pronome oblíquo. Ex.: Eu me despedi de
mamãe e parti sem olhar para o passado.
Verbos Abundantes: são os verbos que têm duas ou mais formas equivalentes, geralmente de
particípio.

Infinitivo: Aceitar, Anexar, Acender, Desenvolver, Emergir, Expelir.


Particípio Regular: Aceitado, Anexado, Acendido, Desenvolvido, Emergido, Expelido.
Particípio Irregular: Aceito, Anexo, Aceso, Desenvolto, Emerso, Expulso.

Tempos Compostos: são formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e
haver e como principal, qualquer verbo no particípio. São eles:

- Pretérito Perfeito Composto do Indicativo: é a formação de locução verbal no Presente do Indicativo,


indicando fato que tem ocorrido com frequência ultimamente. Ex.: Eu tenho estudado demais ultimamente.

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- Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo: é a formação de locução verbal no Presente do Subjuntivo,
35 indicando desejo de que algo já tenha ocorrido. Ex.: Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir
a aprovação.

- Pretérito Mais-que-Perfeito Composto do Indicativo: é a formação de locução verbal no Pretérito


Imperfeito do Indicativo, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo simples. Ex.: Eu já
tinha estudado no Maxi, quando conheci Magali.

- Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Subjuntivo: é a formação de locução verbal no Pretérito


Imperfeito do Subjuntivo, tendo o mesmo valor que o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo simples. Ex.: Eu teria
estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade. Perceba que todas as frases remetem a ação
obrigatoriamente para o passado. A frase Se eu estudasse, aprenderia é completamente diferente de Se eu
tivesse estudado, teria aprendido.

- Futuro do Presente Composto do Indicativo: é a formação de locução verbal no Futuro do Presente


simples do Indicativo, tendo o mesmo valor que o Futuro do Presente simples do Indicativo. Ex.: Amanhã, quando
o dia amanhecer, eu já terei partido.

- Futuro do Pretérito Composto do Indicativo: é a formação de locução verbal no Futuro do Pretérito


simples do Indicativo, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito simples do Indicativo. Ex.: Eu teria estudado
no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.

- Futuro Composto do Subjuntivo: é a formação de locução verbal no Futuro do Subjuntivo simples, tendo
o mesmo valor que o Futuro do Subjuntivo simples. Ex.: Quando você tiver terminado sua série de exercícios, eu
caminharei 6Km.

- Infinitivo Pessoal Composto: é a formação de locução verbal no Infinitivo Pessoal simples, indicando ação
passada em relação ao momento da fala. Ex.: Para você ter comprado esse carro, necessitou de muito dinheiro

 VOZES DOS VERBOS

Vozes é a forma assumida pelo verbo para indicar uma relação entre ele e seu sujeito. Os
verbos podem assumir diferentes formas nas orações. A maneira como são apresentadas as
ações expressas pelo verbo indicam se a frase apresenta voz ativa, voz passiva ou voz
reflexiva.
Observe os exemplos abaixo:
(1) A mãe arrumou o menino. (voz ativa)
(2) O menino foi arrumado pela mãe. (voz passiva)
(3) O menino arrumava-se. (voz reflexiva)

Voz Ativa
O sujeito pratica a ação expressa pelo verbo, ele é
agente.Ex. Júlio chutou a bola.
(Júlio – sujeito agente) (chutar – ação) (a bola recebe a ação expressa pelo verbo – é um
objeto)

Voz Passiva
O sujeito é paciente, sofre a ação expressa pelo
verbo. Ex. A bola foi chutada por Júlio.
(A bola – sujeito passivo) (foi chutada – ação) (por Júlio – agente da passiva)
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36
VOZ REFLEXIVA
Há dois tipos:
Reflexiva: Recebe apenas a nomenclatura de “reflexiva” quando o sujeito praticar a ação
sobre si mesmo. Exemplos: Pedro machucou-se. (Pedro é o agente e paciente da ação expressa
pelo verbo). / Ela cortou-se com a faca. / Roberta olhava-se no espelho do carro.

Reflexiva Recíproca: Recebe a nomenclatura de “reflexiva recíproca” quando houver dois


elementos
como sujeito: um pratica a ação sobre o outro, que pratica a ação sobre o primeiro = ação mútua.
Exemplos: Marta e Renato amam-se. / Os rivais agrediram-se durante a festa. / Os jovens
abraçaram-se.
Formação da Voz Passiva
A voz passiva pode ser formada por dois processos: Analítico e Sintético.

Voz Passiva Analítica


Formada: Verbo Ser + particípio (-ado / -ido) do verbo
principal. Ex. O relógio será substituído.
Ex. O trabalho foi finalizado.

- O agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode


ocorrer a construção com a preposição de: A casa ficou cercada de soldados.

- Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase: A
exposição será aberta amanhã.

- A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar “ser”, pois o seu particípio é
invariável. Observe a transformação das frases seguintes:

Ele fez o trabalho. (Pretérito perfeito do indicativo)


O trabalho foi feito por ele. (Pretérito perfeito do indicativo)

Ele faz o trabalho. (Presente do indicativo)


O trabalho é feito por ele. (Presente do indicativo)

Ele fará o trabalho. (Futuro do presente)


O trabalho será feito por ele. (Futuro do presente)

- Nas frases com locuções verbais, o verbo “ser” assume o mesmo tempo e modo do verbo
principal da voz ativa. Observe a transformação da frase seguinte: O vento ia levando as folhas.
(Gerúndio); As folhas iam sendo levadas pelo vento. (Gerúndio)

- É menos frequente a construção da voz passiva analítica com outros verbos que
podem eventualmente funcionar como auxiliares: A aluna ficou marcada pela piada.

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Voz Passiva Sintética
Formado por verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome
apassivador “se”: Ex. Abriram-se as portas do estabelecimento.
Ex. Vendeu-se o prédio da escola.

- O agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

Transformação da Voz Ativa na Voz Passiva


O objeto da voz ativa será o sujeito voz passiva. O sujeito da ativa passará a agente da
passiva. O verbo assumirá a forma passiva, conservando-se o tempo verbal.

Ex. Gutenberg inventou a imprensa. (Voz Ativa)


Gutenberg – sujeito da
Ativa a imprensa – Objeto
Direto

EXEMPLO:
A imprensa foi inventada por Gutenberg (Voz Passiva)
A imprensa – Sujeito da Passiva
por Gutenberg – Agente da
Passiva

Ex. Os professores têm orientado os alunos.


Os alunos têm sido orientados pelos
professores. Ex. Eu o acompanharei.
Ele será acompanhado por mim.

Observações:
- Quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, não haverá complemento agente na
passiva. Exemplo: Enganaram-nos - Fomos enganados

- Os verbos que não são ativos nem passivos ou reflexivos, são chamados de
neutros. Exemplos: O suco é bom; Aqui não neva.

- Os verbos chamar-se, batizar-se, operar-se (no sentido cirúrgico) e vacinar-se são


considerados passivos, logo o sujeito é paciente.
Ex. Chamo-me Felipe.
Ex. Batizei-me na Igreja matriz.
Ex. Operou-se no período da
manhã.Ex. Vacinaram-se contra o
tétano.

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GRAMÁTICA
A Gramática tem como principal função regular a linguagem e estabelecer padrões de
escrita e fala para os falantes de uma língua. Graças à Gramática, a língua pode ser analisada e
preservada, apresentando unidades e estruturas que permitem o bom uso da língua portuguesa.

Por ser um sistema complexo e passível de diversas concepções, a Gramática apresenta


abordagens diversas, sendo dividida, então, em tipos distintos:
• Gramática Normativa: a Gramática Normativa busca a padronização da língua, indicando
através de suas regras como devemos falar e escrever corretamente. Aqui a abordagem
privilegia a prescrição de regras que devem ser seguidas, desconsiderando os fatores
sociais, culturais e históricos aos quais estão sujeitos os falantes da língua.
• Gramática Descritiva: Analisa um conjunto de regras que são seguidas, considerando as
variações linguísticas da língua ao investigar seus fatos, extrapolando os conceitos que
definem o que é certo e errado em nosso sistema linguístico.
• Gramática Histórica: Investiga a origem e a evolução de uma língua, representando os
estudos diacrônicos.
• Gramática Comparativa: Estabelece comparação da língua com outras línguas de uma
mesma família. No caso de nossa língua portuguesa, as análises comparativas são feitas
com as línguas românicas.
A Gramática registra e descreve todos os aspectos das línguas. Como sabemos, esses
aspectos são diversos e seu estudo é organizados em 4 (QUATRO) partes: Fonologia, Morfologia,
Sintaxe e Semântica.

 FONOLOGIA
• Fonética
A Fonética é o estudo dos aspectos acústicos e fisiológicos dos sons efetivos (reais)
dos atos de fala no que se refere à produção, articulação e variedades. Em outras palavras, a
Fonética preocupa-se com os sons da fala em sua realização concreta. Quando um falante
pronuncia a palavra 'dia', à Fonética interessa de que forma a consoante /d/ é pronunciada: /d/ /i/
/a/ ou /dj/ /i/ /a/.
• Fonologia
A Fonologia é o estudo dos Fonemas (os sons) de uma língua. Para a Fonologia, o fonema
é uma unidade acústica que não é dotada de significado. Isso significa que os fonemas são os
diferentes sons que produzimos para exprimir nossas ideias, sentimentos e emoções a partir da
junção de unidades distintas. Essas unidades, juntas, formam as sílabas e as palavras.
A palavra 'Fonema' tem origem grega (fono = som + emas = unidades distintas) e representa as
menores unidades sonoras que formam as palavras. As palavras são a unidade básica da
interação verbal e são criadas pela junção de unidades menores: as sílabas e os sons, na fala,
ou as sílabas e letras, na escrita.

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Os fonemas são classificados em vogais, semivogais e consoantes. Essa classificação existe
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em virtude dos diferentes tipos de sons produzidos pela corrente de ar que sai dos nossos pulmões
e é liberada, com ou sem obstáculos, pela boca e/ou pelo nariz.
 EXPLICANDO AS SEMIVOGAIS: Os fonemas i e u são classificados como semivogais,
quando se juntam a uma vogal e são pronunciados com menos força. Em alguns casos, os
fonemas e e o também são classificados como semivogais. Em cárie e lousa, o i da palavra
cárie e o u da palavra lousa são semivogais.
Estuda o comportamento e a organização dos sons da fala. Sua unidade mínima é o “FONEMA”.
 EX.1: HOJE
4 Letras: H / O / J / E.
3 FONEMAS: O / J / E.

 EX.2: TAXI
4 LETRAS: T / A / X / I.
5 FONEMAS: T / A / K / S / I.

 MORFOLOGIA

A Morfologia é o estudo a respeito da estrutura, formação e classificação das palavras.


Estudar Morfologia significa estudar, isoladamente, as classes das palavras; diferentemente da
Sintaxe, que trata do estudo das funções das palavras na oração.

A MORFOLOGIA ESTÁ DIVIDIDA EM 10 CLASSES DE PALAVRAS:

 Substantivos
Os substantivos classificam-se como termos cuja finalidade é nomear as diferentes entidades.

EXEMPLOS:
Chinelos, Escova, água, espuma, pincel, espuma, cortina, sabonete, toalha, pente, camisa,
calça, meias, sapatos, caneta, chave, lenço, relógio, mesa, cadeira, prato, bule, talher,
guardanapo, telefone, relatório, carta, bilhete, garrafa, guardanapo.

• Substantivos simples e compostos


Os substantivos simples são aqueles que, em termos estruturais, apresentam
somente um radical.
Exemplos:
livro – caneta – papel – casa – flor

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Os compostos são aqueles que apresentam mais de um radical.
Exemplos:
guarda-roupa – girassol – passatempo – pombo-correio

• Substantivos primitivos e derivados


Os primitivos são assim denominados em virtude do fato de não proverem de
nenhuma outra palavra pertencente à língua.
Exemplos:
folha – árvore – fruta – terra
Os derivados se formam por meio de outras palavras já existentes.
Exemplos:
terreiro – pedregulho – folhagem – florista

• Substantivos concretos e abstratos


Concretos porque nomeiam seres de existência independente, representados por
seres reais ou imaginários.
Exemplos:
saci – sereia – cão – homem – água – fada
Os abstratos representam a categoria daqueles cuja existência depende de outros
para se materializar, representados pelas qualidades, estados, ações e sentimentos.
Exemplos:
honestidade – tristeza – amor – beijo (oriundo da ação de beijar) – abraço (ação de abraçar)
– felicidade

• Substantivos comuns e próprios


Os substantivos comuns designam todo e qualquer indivíduo de uma espécie.
Exemplos:
animal – país – praça – mulher – cidade
Os próprios designam um indivíduo particular, único, inerente a uma espécie.
Exemplos:
Marcos – Avenida dos Alpes – Praça dos Três Poderes – França
• Substantivos coletivos
São aqueles que, mesmo estando no singular, nomeiam um conjunto de vários seres de uma
espécie.

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Exemplos:
biblioteca – fauna – matilha – manada – penca – batalhão

 Adjetivo
Adjetivos qualificam e classificam substantivos na sentença, variando em gênero,
número e grau de acordo com os termos que acompanham e a ideia que passam.

Tipos de adjetivos
• Adjetivos simples: têm apenas um radical.
Exemplos: verde, gordo, rico, real.

• Adjetivos compostos: têm mais de um radical.


Exemplos: verde-água, socioeconômico, sul-americano, ultravioleta.

• Adjetivos primitivos: não derivam de nenhuma outra palavra.


Exemplos: azul, bom, belo, vil.

• Adjetivos derivados: originaram-se de outras palavras.


Exemplos: azulado, desajeitado, linguarudo, grandioso.

• Adjetivos pátrios: indicam a origem de um ser ou coisa, podendo tratar-se do


continente, país, região, estado, cidade.
Exemplos: americano, estadunidense, sudestino, potiguar, paulistano."

Gênero dos adjetivos


Os adjetivos podem variar em gênero, usualmente assumindo uma forma no feminino ou
masculino de acordo com o gênero do(s) substantivo(s) que classificam.
 A enxadrista astuta venceu o jogo.
 O enxadrista astuto venceu o jogo.

Também é muito comum encontrar adjetivos uniformes em relação ao gênero:


 A jogadora forte venceu o jogo.
 O jogador forte venceu o jogo."

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Número dos adjetivos
Além de variarem em gênero, os adjetivos podem variar em número, o que significa que podem
assumir uma forma no singular ou plural de acordo com o(s) substantivo(s).
 O enxadrista astuto venceu o jogo.
 Os enxadristas astutos venceram o jogo.
 A enxadrista astuta venceu o jogo.
 As enxadristas astutas venceram o jogo."

Grau dos adjetivos


Outra característica dos adjetivos é sua flexão em grau, que pode ser comparativo ou superlativo.
A flexão em grau indica a intensidade da característica representada pelo adjetivo.
• O grau comparativo confronta qualidades entre dois ou mais seres, podendo ser de
igualdade, de superioridade e de inferioridade:

Igualdade: Pedro era tão rápido quanto Bárbara.


Superioridade: Pedro era mais rápido do que Bárbara.
Inferioridade: Pedro era menos rápido do que Bárbara.

• O grau superlativo pode ser relativo ou absoluto.


O grau superlativo relativo destaca a qualidade de um ser em relação aos demais de um
grupo, podendo ser de superioridade ou inferioridade assim como no grau comparativo:
1. Superioridade: Pedro era o mais rápido dos alunos.
2. Inferioridade: Pedro era o menos rápido dos alunos.
O grau superlativo absoluto indica uma qualidade tão superior ou inferior, que ultrapassa a
média que se espera, podendo ser analítico ou sintético."

"O superlativo absoluto sintético ocorre quando se acrescenta um sufixo ao adjetivo para intensificá-
lo (-íssimo, -érrimo, entre outros de acordo com a regra que se aplica à palavra).

O superlativo absoluto analítico ocorre quando se acrescenta uma palavra junto ao adjetivo para
intensificá-lo (muito, demais, imensamente, intensamente etc.).

Superlativo absoluto sintético: Pedro era rapidíssimo.


Superlativo absoluto analítico: Pedro era muito rápido.

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Locução adjetiva
Chamamos de locução adjetiva o conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, assumem
função de adjetivo na sentença, qualificando outro termo. A locução adjetiva é comumente formada
por preposição e substantivo, que se juntam no contexto para qualificar outro termo, assumindo
função de adjetivo e formando a locução adjetiva. Observe:
 Ele se acha muito crescido e diz que não gosta mais de livros de criança."
"O substantivo “livros” é especificado pelo termo “de criança”, que ganha função de adjetivo no
enunciado, sendo uma locução adjetiva.

Muitas vezes, a locução adjetiva pode até ser substituída por uma única palavra com função
de adjetivo. Nesse caso, seria possível substituir “de criança” por “infantil”. Esta, sendo apenas uma
palavra, teria valor de adjetivo — livros infantis.

Substantivação de adjetivos
Em certos contextos, os adjetivos podem ser substantivados, ou seja, podem aparecer como
termos independentes no enunciado, representando o substantivo omitido que qualificariam. São
casos em que o substantivo não aparece no enunciado, cabendo ao adjetivo que o qualifica assumir
esse papel. Veja no exemplo:
 O homem alto se chama Jorge.
 O alto se chama Jorge.
No primeiro enunciado, “alto” é um adjetivo para o substantivo “homem”. No segundo, porém, “alto”
passa a assumir a função de substantivo, sendo um adjetivo substantivado.

Adjetivos adverbializados
De modo semelhante, os adjetivos adverbializados são aqueles que seriam, comumente,
adjetivos, mas passam a assumir função de advérbio no enunciado. Observe:
 As crianças falam de um jeito divertido.
 As crianças falam divertidamente.
 As crianças falam divertido.

• A palavra “divertido” tende a assumir função de adjetivo, como em “jeito divertido” no primeiro
enunciado.
• No segundo enunciado, o advérbio de modo “divertidamente” caracteriza o verbo “falar”,
como em “falam divertidamente”.
• No terceiro enunciado, ao ser utilizado o adjetivo “divertido”, temos um adjetivo
adverbializado, isto é, um adjetivo com função de advérbio."

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• Artigos
Conceituam-se como sendo o termo que antecede o substantivo com a finalidade de determiná-lo
ou indeterminá-lo.
De acordo com as já citadas finalidades, classificam-se em definidos e indefinidos. Assim sendo,
vejamo-los de modo particular:

Usos do artigo
Artigos definidos: substantivos determinados, especificados pelo contexto e com ajuda do
artigo definido. Exemplos:

I. “O seu cachorro quase me mordeu!”


II. “Fomos visitar a sua amiga porque ela não estava muito bem.”
III. “Cadê os papéis que estavam aqui?”
IV. “As moças da vila estão sempre juntas.”"

"Artigo indefinido: substantivos indeterminados, genéricos, em contextos pouco específicos


com a ajuda do artigo indefinido. Exemplos:
I. “Quando será que teremos um cachorrinho?”
II. “Uma pessoa já conversou comigo a respeito disso...”
III. “Passaram por aqui uns tipos esquisitos?”
IV. “Você vai passar por umas árvores antes de chegar à ponte.”"

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Numerais
Os Numerais classificam-se como o termo que quantifica numericamente os seres ou indica
a ordem que estes se encontram dispostos em uma dada sequência.

De acordo com a classificação, evidenciam-se da seguinte forma:

* Numerais cardinais: indicam uma quantidade determinada de seres.


Ex.: Há vinte alunos na sala.

* Numerais ordinais: indicam a posição relativa de um ou mais seres numa determinada


sequência.
Ex.: Na listagem dos aprovados, seu nome aparece em décimo lugar.

* Numerais multiplicativos: indicam o número de vezes em que o ser é multiplicado.


Ex.: Patrícia é o triplo mais aplicada que sua irmã.

* Numerais fracionários: indicam em quantas partes se divide uma quantidade determinada.


Ex.: Comemos a metade da pizza.

 Observações importantes:

Em relação à grafia, alguns numerais apresentam mais de uma forma. Vejamo-los:

• quatorze ou catorze
• décimo primeiro, undécimo ou onzeno
• décimo segundo, duodécimo ou dozeno
• décimo terceiro, tredécimo, trezeno ou tércio-décimo
• septuagésimo ou setuagésimo
• septingentésimo ou setingentésimo
• nongentésimo ou noningentésimo
• bilhão ou bilião
• trilhão ou trilião, etc.

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No intento de ampliarmos nosso conhecimento acerca da classe em questão, analisemos o
quadro a seguir, que se constitui dos principais casos representativos.

O coletivo de alguns numerais


Os numerais também possuem coletivos, ou seja, apesar de o termo ser especificado no
singular, a ideia representada por este indica uma multiplicidade de elementos. A título de
representação, tomaremos como exemplo a palavra “triênio” que, mesmo expressa sob a
forma singularizada, representa um conjunto de anos, mais precisamente de três.

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Exemplos

• Pronomes
"Pronome é uma classe de palavras variável cuja finalidade é substituir ou determinar (acompanhar)
um substantivo. Eles se classificam em razão dessas funções. Aquele que substitui o nome é
chamado de pronome substantivo, e o que o determina (acompanha) é o pronome adjetivo. Além
disso, são subclassificados em pessoais do caso reto, pessoais oblíquos tônicos e átonos, de
tratamento, relativos, possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos."

Tipos de pronomes
• Pronomes pessoais
São os pronomes que determinam a flexão de pessoa da oração.
1º pessoa: o ser que se manifesta (fala) no processo comunicativo; o enunciador; o locutor; o
emissor.
2º pessoa: o ser que recebe a mensagem e decodifica-a; o receptor; o interlocutor.
3º pessoa: o ser sobre o qual se fala no processo comunicativo.

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Eles se subdividem em pronomes pessoais do caso reto e em pronomes oblíquos átonos e tônicos.
Veja:
⇒ Caso reto: são os pronomes pessoais que sempre exercem função de sujeito da oração (nunca
exercem função de complemento). São eles:

1º pessoa do singular: EU
2º pessoa do singular: TU
3º pessoa do singular: ELE/ELA
1º pessoa do plural: NÓS
2º pessoa do plural: VÓS
3º pessoa do plural: ELES/ELAS

Exemplos:
• Eu corri durante uma hora.
• Tu correste durante uma hora.
• Ele correu durante uma hora.

Nos exemplos acima, os pronomes eu, tu e ele exercem a função sintática de sujeito do verbo
correr, o qual deve concordar em número e pessoa com seus sujeitos.

Assim sendo, construções como “eu vi ele” são equivocadas, visto que o pronome pessoal reto está
sendo usado como objeto direto do verbo “ver”. Os pronomes retos jamais exercem função de
objeto, sempre de sujeito.

⇒ Oblíquos átonos: todos os pronomes oblíquos exercem função de complemento, em especial


de objeto direto ou indireto. Diferenciam-se dos tônicos, pois estes são sempre preposicionados e
não se prendem ao verbo pela colocação pronominal (próclise, mesóclise e ênclise). São eles:

1º pessoa do singular: ME
2º pessoa do singular: TE
3º pessoa do singular: SE/O/A/LHE
1º pessoa do plural: NOS
2º pessoa do plural: VOS
3º pessoa do plural: SE/OS/AS/LHES

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Exemplos:
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“Deram-me o recado.” – O pronome em destaque é objeto indireto do verbo dar.

“Viram-me no estádio.” – O pronome em destaque é objeto direto do verbo ver.

-O, -A, -OS, -AS X -LHE, -LHES

Os demais pronomes oblíquos átonos podem exercer função de objeto direto ou indireto,
indiscriminadamente, porém os pronomes -O,-A e suas variantes só podem exercer função de
objeto direto, enquanto -lhe só pode exercer função de objeto indireto.

Exemplos:

”Eu a amo.” – O verbo amar é transitivo direto e o pronome a exerce função de objeto direto.
“Eu lhe falei a verdade.” – O verbo falar é transitivo direto e indireto. Vale dizer que “a verdade” é
objeto direto e que lhe é objeto indireto.

⇒ Oblíquos tônicos: assim como os átonos, exercem função de complementos (em especial,
objeto direto e indireto), mas jamais de sujeito. Possuem posição livre na oração, por isso não se
prendem ao verbo pela colocação pronominal. São eles:

1º pessoa do singular: MIM


2º pessoa do singular: TI
3º pessoa do singular: SI/ELE/ELA
1º pessoa do plural: NOS
2º pessoa do plural: VOS
3º pessoa do plural: SI/ELE/ELA

Veja:
“Gosto dele.”
“Falaram a verdade a mim.”
“Entregaram a encomenda a ti.”

Nos exemplos acima, os pronomes oblíquos tônicos em destaque exercem função de objeto indireto
de seus respectivos verbos e estão todos preposicionados.

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PARA MIM OU PARA EU?
- Se o pronome exerce a função de sujeito do verbo (no infinitivo), usa-se “para eu”.
“Trouxe o livro para eu estudar” – O pronome reto eu é sujeito do infinitivo estudar.

Nesse caso, nada de “Trouxe o livro para mim estudar”, pois mim é pronome oblíquo, por isso não
exerce função de sujeito.

- Se o pronome não exerce função de sujeito (é complemento), usa-se “para mim”.

“Trouxeram este presente para mim.” – Nesse caso, mim é preposicionado e exerce função de
objeto indireto do verbo trouxeram.

Pronomes possessivos
Estabelecem relação de posse entre um objeto e uma das três pessoas do discurso. São eles:"

I. "meu(s), minha(s)
II. teu(s), tua(s)
III. seu(s), sua(s)
IV. nosso(s), nossa(s)
V. vosso(s), vossa(s)
VI. seu(s), sua(s)

Pronomes relativos
Os pronomes relativos, ao mesmo tempo, retomam o nome imediatamente anterior e substituem-
no dentro de uma oração subordinada adjetiva (uma oração que “caracteriza”, “define”,
“particulariza” esse nome).

São exemplos de pronomes relativos: QUE, O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS; QUEM;
ONDE, AONDE, DE ONDE (DONDE); CUJO(S), CUJA(S); COMO; QUANTO.

Em primeiro lugar, veja a capacidade de retomada e de substituição desses pronomes:


Pegue os livros que estão sobre a mesa.

A oração em negrito é adjetiva. Observe que ela caracteriza livros (os livros estão sobre a mesa) e
quem retoma e substitui livros é o pronome relativo que.
A cidade aonde Pedro vai fica no interior de Goiás.
O pronome relativo aonde retoma e substitui cidade (Pedro vai à cidade).

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A garota da qual nós falamos mora nesta rua.


O pronome relativo a qual retoma e substitui garota (nós falamos da garota).

Pronomes demonstrativos
São pronomes que eram originalmente usados para posicionar espacialmente um objeto em relação
às três pessoas do discurso, principalmente em relação a quem fala e a quem ouve. Também são
usados para a marcação de tempo (passado, presente e futuro) e para o estabelecimento de
referências anafóricas e catafóricas em um texto.

⇒ Pronomes demonstrativos variáveis:


1ª pessoa: este, esta, estes, estas – indicam um objeto sob posse da 1º pessoa;
2ª pessoa: esse, essa, esses, essas – indicam um objeto sob posse da 2º pessoa;
3ª pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas – indicam um objeto sob posse de um 3º ou distante
da 1º e da 2º pessoa.

⇒ Pronomes demonstrativos invariáveis: referem-se a coisas ou objetos de forma indefinida.


Espacialmente, possuem a mesma utilização dos anteriores.
1ª pessoa: isto
2ª pessoa: isso
3ª pessoa: aquilo

Pronomes de tratamento
São pronomes empregados no trato com as pessoas, familiar ou respeitosamente. Embora o
pronome de tratamento dirija-se à segunda pessoa, toda a concordância deve ser feita com a
terceira pessoa. Assim, usa-se VOSSA quando conversamos com a pessoa e SUA quando falamos
da pessoa.

Veja: Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas obrigações e não com as de Sua Excelência,
o Governador, que está em viagem.

Pronomes indefinidos
Referem-se à terceira pessoa do discurso de forma indefinida, genérica e imprecisa. Podem ou não
se flexionarem em gênero e número.

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⇒ Variáveis:
 Qualquer/Quaisquer  Todo(s)/Toda(s)
 Qual/Quais  Certo(s)/Certa(s)
 Bastante/Bastantes  Muito(s)/Muita(s)
 Um(ns)/Uma(s)  Tanto(s)/Tanta(s)
 Pouco(s)/Pouca(s)  Algum(ns)/Alguma(s)
 Nenhum(ns)/Nenhuma(s)  Quanto(s)/Quanta(s)
 Outro(s)/Outra(s)

⇒ Invariáveis:
 Alguém  Cada
 Ninguém  Mais
 Quem  Menos
 Algo  Demais
 Tudo  Outrem
 Nada

Pronomes interrogativos
Pronomes interrogativos são aqueles empregados em orações interrogativas diretas ou indiretas.
São eles: que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas.

Exemplos de orações interrogativas diretas:


“Que horas são?”
“Quem é você?”
“Qual seu nome?”
“Quanto custa o livro?”

Exemplos de orações interrogativas indiretas:


“Eu perguntei que horas são.”
“Ana quer saber quem é você.”
“O juiz questionou qual seu nome.”
“Pedro indagou quanto custava o livro.”

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Que e quem não se flexionam. Já o pronome qual é variável em número, e o pronome quanto
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concorda em gênero com o termo a que se refere.

Pronomes substantivos x pronomes adjetivos


Os pronomes substantivos, ao substituir o substantivo, exercem a mesma função sintática que este
exerceria (núcleo do sujeito, do objeto direto ou indireto, do complemento nominal etc.). Veja:

 “João passou no vestibular.” (“João” é núcleo do sujeito)


 “Ele passou no vestibular.” (ao substituir “João” pelo pronome reto “ele”, este passa a ser
núcleo do sujeito)
 “Gosto de João.” (“João” é núcleo do objeto indireto)
 “Gosto dele.” (ao substituir “João” pelo pronome oblíquo tônico “ele”, este passa a ser núcleo
do objeto indireto)

Os pronomes adjetivos vêm sempre juntos ao substantivo a que se referem, por isso sempre
exercem função sintática de adjunto adnominal. Veja:

 “Meus livros sumiram.” (o pronome possessivo “meus” é um pronome adjetivo e exerce


função de adjunto adnominal do núcleo do sujeito “livros”)

 “Assisti a este filme.” (o pronome demonstrativo “este” é um pronome adjetivo e exerce


função de adjunto adnominal do núcleo do objeto indireto “filme”)"

• Verbo
(OBS.: Aqui o Verbo está descrito menos abrangente, apenas por fazer parte das classes gramaticais)

O verbo é a classe gramatical que indica ação, estado, movimento, entre outros fenômenos,
geralmente realizados ou sofridos pelo sujeito do enunciado. Os verbos têm uma estrutura própria,
além de apresentarem diferentes modos, tempos e vozes.

Resumo sobre verbo


• É uma classe gramatical que flexiona em número e pessoa, apresentando formas diferentes
para o singular e o plural e para a 1ª, a 2ª e a 3ª pessoas.
• Os modos verbais são o indicativo, o subjuntivo e o imperativo.
• Há diversos tempos verbais de acordo com o modo verbal; em geral, dividem-se em pretérito
(ou passado), presente e futuro.
• Há três formas nominais do verbo: infinitivo, gerúndio e particípio.

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• Os verbos podem ser classificados como regulares, irregulares, anômalos, abundantes,
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defectivos e impessoais.
• São três as vozes verbais: a voz ativa, a voz passiva e a voz reflexiva.
Estrutura do verbo
O verbo costuma apresentar dois elementos básicos: o radical e a terminação. A terminação pode
ser formada por dois elementos: a vogal temática e a desinência, podendo esta última ser de dois
tipos: modo-temporal e número-pessoal.
• Radical: é a parte do verbo que expressa seu significado básico.
• Vogal temática: é a parte do verbo que indica o tipo de conjugação, baseado na terminação
do verbo. Verbos de 1ª conjugação terminam em -ar; verbos de 2ª conjugação terminam em
-er; e verbos de 3ª conjugação terminam em -ir. Assim, as vogais temáticas podem ser -a, -
e ou -i.
• Desinência modo-temporal: é a parte final do verbo que indica o modo e o tempo em que
ele é conjugado.
• Desinência número-pessoal: é a parte final do verbo que indica o número e a pessoa da
conjugação.
Exemplos:
cant a r
radical + vogal temática + desinência modo-temporal
cant a re mos
radical + vogal temática + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal
cant e i
radical + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal

 Flexão do verbo
O verbo flexiona em pessoa e em número, podendo ser:
• Pessoa: 1ª pessoa (a que fala), 2ª pessoa (aquela para quem se fala) ou 3ª pessoa (aquela
de quem se fala ou aquilo de que se fala, quando esse assunto não for nem a 1ª nem a 2ª
pessoa).
• Número: singular ou plural.
Para cada pessoa, há uma forma no singular e outra no plural, totalizando seis formas. Veja o
exemplo de um verbo conjugado em cada uma dessas seis formas:

singular plural

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55 1ª pessoa eu faço nós fazemos

2ª pessoa* tu fazes vós fazeis

3ª pessoa ele/ela faz eles/elas fazem

*Vale ressaltar que, no Brasil, a 2ª pessoa está caindo em desuso, sendo substituída pelos
pronomes de tratamento “você” (singular) e “vocês” (plural), que tem conjugação na 3ª pessoa.
Além da flexão em pessoa e em número, os verbos também flexionam de acordo com o modo, o
tempo e a voz.
• Modo: indicativo, subjuntivo ou imperativo.
• Tempo: passado (pretérito), presente ou futuro.
• Voz: ativa, passiva ou reflexiva.
De acordo com o modo utilizado, o tempo verbal pode se subdividir em mais de um tipo de passado
ou de futuro.
 Modos verbais
Os modos verbais expressam a maneira como a ação verbal pode ou não se realizar, indicando
como a pessoa que fala enxerga essa ação e se relaciona com ela: há um tom de certeza, dúvida
ou ordem.
→ Modo indicativo
Expressa um fato certo de acontecer no presente, de ter acontecido no passado, de vir a acontecer
no futuro ou que viria a acontecer no futuro. Veja:
Eu leio sempre.
Nós líamos com muita frequência antigamente.
Desse jeito, ela e o irmão lerão muito.
→ Modo subjuntivo
Expressa uma hipótese ou dúvida de que algo possa acontecer no presente, pudesse ter acontecido
no passado ou pode vir a acontecer no futuro. Observe:
Mesmo que eu leia um livro por mês, não daria tempo de acabar o curso.
Se ela lesse tanto quanto você, já conheceria muitas histórias.
Quando nós lermos tudo isso, nos sentiremos muito inteligentes!
→ Modo imperativo
Expressa ordem, conselho, pedido, proibição etc. Por isso, não apresenta 1ª pessoa do singular.
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Leia esse livro, é muito bom!
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Leiamos esses exemplos para entendermos melhor.
 Tempos verbais
O tempo verbal indica o momento em que ocorre a ação expressa pelo verbo. Há três tempos
verbais básicos para isso:
• Pretérito (ou passado): a ação do verbo ocorre antes do momento da fala.
• Presente: a ação do verbo ocorre durante ou ao mesmo tempo que o momento da fala.
• Futuro: a ação do verbo ocorre após o momento da fala.
→ Tempos verbais de acordo com o modo
De acordo com o modo (indicativo ou subjuntivo), há diferentes classificações de passado e de
futuro. Veja a seguir.
◆ Modo indicativo
• Presente: ação ocorre no momento da fala. Ex.: Eu falo muito.
• Pretérito perfeito: ação ocorreu em momento anterior ao da fala e foi finalizada. Ex.: Eu
falei muito.
• Pretérito imperfeito: ação ocorria regularmente em momento anterior ao da fala e foi
interrompida. Ex.: Eu falava muito.
• Pretérito mais-que-perfeito: ação ocorrera em momento anterior ao próprio passado. É
uma ação que ocorreu em um passado distante, o passado do passado. Ex.: Eu falara muito
sobre aquilo na época, mas desisti há algum tempo.
• Futuro do presente: ação ocorrerá em momento posterior ao da fala. Ex.: Eu falarei no
evento.
• Futuro do pretérito: ação ocorreria em momento posterior ao de uma situação do passado,
sendo o futuro do passado. Ex.: Eu falaria no evento, mas ele foi cancelado.
◆ Modo subjuntivo
• Presente: expressa a suposição de que a ação ocorra. Ex.: Tomara que eu fale bem na
apresentação!
• Pretérito imperfeito: expressa a suposição de como seria se a ação ocorresse. Ex.: Se eu
falasse bem, faria a apresentação.
• Futuro: expressa a suposição de quando a ação ocorrer. Ex.: Quando eu falar, todos se
surpreenderão!
◆ Modo imperativo
• Presente: expressa a ordem, a proibição ou o conselho no momento da fala. Ex.: Fale
apenas quando necessário.
Formas nominais do verbo
O verbo apresenta formas nominais, que expressam a ação de maneira impessoal e invariável,
não estando conjugada, e, portanto, sem aplicação de modo e tempo verbal nem de pessoa e
número.
• Infinitivo: a ação por si só. Ex.: cantar, beber, dirigir.
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• Gerúndio: a ação em execução. Ex.: cantando, bebendo, dirigindo.
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• Particípio: a ação finalizada. Ex.: cantado, bebido, dirigido.
Locuções verbais
Uma locução verbal ocorre quando há mais de uma palavra exercendo função de verbo no
enunciado. Geralmente, isso acontece quando dois ou mais verbos aparecem juntos. Veja:
Eles estão esperando a viagem para a Austrália.
Vozes verbais
Há três vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. Veja-as a seguir.

Voz Definição Exemplo

Ativa O sujeito realiza a ação do verbo. André fez um bolo.

Passiva O sujeito sofre a ação do verbo O bolo foi feito por André.

Reflexiva O sujeito realiza e sofre a ação do verbo. André se arrumou para a festa.

Saiba também: Conjunções — a classe gramatical que estabelece sentido entre elementos
da oração

As classificações dos verbos


Um aspecto de suma importância encontra-se relacionado ao assunto que ora se faz presente – a
forma pela qual os verbos são conjugados. Assim, mentalizamos acerca daquela forma que
sistematicamente assumem ao serem flexionados, levando-se em consideração as conjugações a
que pertencem, isto é, primeira (terminação “ar”), segunda (“er”) e terceira (“ir”). Para cada uma
delas, considera-se que haja um padrão convencional no que tange a esta conjugação, também
chamado de paradigma, o qual representa as formas verbais concebidas como regulares.

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Como por exemplo, em:

Os Verbos classificam-se em:


Regulares – São aqueles que obedecem a um paradigma referente à respectiva conjugação, sem
que haja alteração no radical. Exemplificando, temos os verbos pular, vender e partir.

Irregulares – São os que não seguem nenhum paradigma da respectiva conjugação, uma vez que
apresentam irregularidades, tanto no radical quanto nas terminações. Representando tal categoria
temos os verbos fazer e medir, assim representados:

Anômalos – São aqueles que, durante a conjugação, apresentam profundas alterações no


radical, como é o caso do verbo “ir” “ser”.

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Defectivos – São verbos que não apresentam uma conjugação completa, fato este que decorre da
eufonia (efeito de produzir um bom som) e da homofonia (efeito de produzir um som igual). Citamos
o verbo “computar”, isento da conjugação que se refere às três pessoas gramaticais (eu, tu e ele),
dado ao mau som (cacofonia) produzido mediante a conjugação. Representando a homofonia
temos o caso do verbo falir, uma vez desprovido da primeira pessoa gramatical, por assemelhar-se
ao verbo falar (eu falo). Desta forma, são assim evidenciados:

Abundantes – São aqueles que apresentam mais de uma forma. Geralmente essa abundância
ocorre no particípio, na forma regular e irregular. Entre os verbos que compartilham desta
característica, citamos:

Aceitar
particípio regular – aceitado
particípio irregular – aceito

Expulsar
particípio regular – expulsado
particípio irregular – expulso

Flexões verbais
Dentre todas as classe gramaticais, a que mais se apresenta passível de flexões é a representada
pelos verbos. Flexões estas relacionadas a:

Pessoa – Indica as três pessoas relacionadas ao discurso, representadas tanto no modo singular,
quanto no plural.

Número – Representa a forma pela qual o verbo se refere a essas pessoas gramaticais.

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Por meio dos exemplos em evidência, podemos constatar que o processo verbal se encontra
devidamente flexionado, tendo em vista as pessoas do discurso (eu, tu, ele, nós, vós, eles).

Tempo – Relaciona-se ao momento expresso pela ação verbal, denotando a ideia de um processo
ora concluído, em fase de conclusão ou que ainda está para concluir, representado pelo tempo
presente, pretérito e futuro.

Modo – Revela a circunstância em que o fato verbal ocorre. Assim expresso:

Modo indicativo – exprime um fato certo, concreto.


Modo subjuntivo – exprime um fato hipotético, duvidoso.
Modo imperativo – exprime uma ordem, expressa um pedido.

Para que possamos constatar acerca de todos esses pressupostos, basear-nos-emos no caso do
verbo cantar, tendo em vista o modo indicativo.

Modo Indicativo

• Vozes do verbo:

A voz verbal caracteriza a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito, classificada em:

Voz ativa – o sujeito é o agente da ação verbal.

 Os professores aplicaram as provas.


 Voz passiva – o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo.
 As provas foram aplicadas pelos professores.

Voz reflexiva – o sujeito, de forma simultânea, pratica e recebe a ação verbal.


 O garoto feriu-se com o instrumento.

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Voz reflexiva recíproca – representa uma ação mútua entre os elementos expressos pelo sujeito.
 Os formandos cumprimentaram-se respeitosamente.

• Advérbios
Os advérbios qualificam verbos e intensificam o sentido de adjetivos e de outros advérbios. Podem
ser classificados como advérbio:
• de lugar • de afirmação
• de tempo • de negação
• de modo • de dúvida
• de intensidade
Os advérbios variam em grau, podendo ser analítico ou sintético.

 Classificação dos advérbios


A classe dos advérbios é extensa, havendo algumas classificações de acordo com o sentido
do advérbio.
→ Advérbio de lugar
Ajuda a caracterizar o lugar ao qual o verbo refere-se por meio da noção de posição e direção.
Alguns advérbios de lugar são “perto”, “longe”, “dentro”, “fora”, “aqui”, “ali”, “lá” e “atrás”.
Exemplos:
• Demorou, mas chegou longe!
• Por que não ficamos aqui?
• A pulseira está dentro.
→ Advérbio de tempo
Dá noção temporal, período de tempo, aos verbos. Alguns advérbios de tempo são: “antes”,
“depois”, “hoje”, “ontem”, “amanhã”, “sempre”, “nunca”, “cedo” e “tarde”.
Exemplos:
• Cedo ou tarde, atingiremos nossos objetivos.
• Sempre que precisar de algo, basta chamar-me.
• Preciso ir, depois nos falamos.
→ Advérbio de modo
Indica a maneira como a ação dos verbos foi executada. Alguns advérbios de modo são
“rápido”, “devagar”, “bem”, “mal”, entre outros com o sufixo “-mente”.
Exemplos:
• Eu terminava depressa os meus deveres.
• Nós estamos indo bem na competição.
• Ouvia pacientemente as queixas dela.
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→ Advérbio de intensidade
Caracteriza a intensidade da ação verbal ou da qualidade do adjetivo (ou mesmo de outros
advérbios). Alguns advérbios de intensidade são: “muito”, “pouco”, “bastante”, “demais”, “tanto” e
“tão”.
Exemplos:
• Ele falava pouco.
• Eles formam um casal tão bonito!
• Nossas amigas arrumam-se muito depressa.
→ Advérbio de afirmação
Reforça o sentido de afirmação. Alguns advérbios de afirmação são “sim”, “decerto” e palavras
afirmativas com o sufixo -mente (“certamente”, “realmente”, entre outras). Algumas palavras, como
“claro” e “positivo”, podem ser classificadas como advérbio dependendo do contexto, mas é
necessário atenção aos casos.
Exemplos:
• Eu vou, sim.
• Decerto passaram por aqui.
• Claro que entendemos!
→ Advérbio de negação
Reforça o sentido de negação. Alguns advérbios de negação são “não” e “nem”. Em contextos
específicos, palavras como “negativo”, “nenhum”, “nunca”, “jamais”, entre outras, podem ser
classificadas como advérbio de negação, mas é necessário atenção aos casos.
Exemplos:
• Eu nem vi isso passar.
• Não aceitamos mais isso.
• Ela não ficou nada satisfeita.
→ Advérbio de dúvida
Enfatiza o sentido de dúvida. Alguns advérbios de dúvida são: “talvez”, “quiçá”, “porventura” e
palavras que expressem dúvida acrescidas do sufixo -mente, como “possivelmente” e
“provavelmente”.
Exemplos:
• Quiçá chova hoje.
• Nós talvez venhamos à sua festa.
• Possivelmente teremos os recibos até amanhã.
Leia também: Diferenças entre adjetivo e advérbio
Advérbios interrogativos
Advérbios interrogativos são aqueles que iniciam uma pergunta. Há quatro tipos de advérbios
interrogativos.
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• Advérbio interrogativo de lugar: “Onde eles moram?”
63
• Advérbio interrogativo de tempo: “Quando poderemos nos ver?”
• Advérbio interrogativo de modo: “Como você está?”
• Advérbio interrogativo de causa: “Por que não me pediu ajuda?”
Grau dos advérbios
Alguns advérbios são variáveis em grau, o que significa que podem variar na intensidade. Essa
variação pode ser de maneira comparativa ou superlativa.
• Comparativo
No grau comparativo, o advérbio aparece em uma relação de igualdade, superioridade ou
inferioridade entre dois ou mais elementos.

- Igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto


Nós corremos tão rápido quanto eles.
Ela se veste tão bem quanto ele.

- Superioridade: mais + advérbio + (do) que


Nós corremos mais rápido do que eles.
Ela se veste melhor do que ele.

- Inferioridade: menos + advérbio + (do) que


Nós corremos menos rápido do que eles.
Ela se veste pior do que ele.
No caso dos advérbios “bem” e “mal”, utilizamos a forma “melhor” ou “pior” de acordo com o
contexto.

→ Superlativo
No grau superlativo:
- Analítico: quando um advérbio acompanha outro para afetar o seu grau.
Ele faz tudo muito rápido.
- Sintético: o advérbio tem seu grau afetado pelo sufixo que altera a palavra.
Ele faz tudo rapidíssimo.
Na linguagem coloquial, outras variações de superlativo sintético podem ser encontradas pelo uso
de sufixos ou prefixos.
- Diminutivo: Ele faz tudo “rapidinho”.
- Aumentativo: Ele faz tudo “rapidão”.
- Prefixo: Ele faz tudo “super-rápido”.

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No entanto, essas variações ainda devem ser evitadas na linguagem formal.

Locução adverbial
A locução adverbial ocorre quando duas ou mais palavras juntam-se para ter o valor de um
advérbio, ou seja, duas ou mais palavras formam uma única expressão que funciona como
advérbio.
A locução adverbial é mais comumente formada por dois ou mais advérbios ou por um advérbio e
uma preposição, mas há variações. As locuções adverbiais são classificadas do mesmo modo que
os advérbios.
• Locução adverbial de lugar: “ao redor de”, “perto de”, “longe de”, “em cima de”,
“embaixo de”, entre outras.
• Locução adverbial de tempo: “nunca mais”, “mais tarde”, “de manhã”, “em breve”,
entre outras.
• Locução adverbial de modo: “ao contrário”, “em detalhes”, entre outras.
• Locução adverbial de intensidade: “muito mais”, “muito menos”, “em excesso”, entre
outras.
• Locução adverbial de afirmação: “com certeza”, “sem dúvidas”, “de fato”, entre
outras.
• Locução adverbial de negação: “de forma alguma”, “de jeito nenhum”, entre outras.
• Locução adverbial de dúvida: “quem sabe”.

 Preposições
As preposições são unidades linguísticas que não possuem significado suficiente ao serem
isoladas de um enunciado. Por essa razão, são caracterizadas por formarem uma classe
gramatical dependente.

O que são preposições?


As preposições são palavras usadas para marcar as relações gramaticais que substantivos,
adjetivos, verbos e advérbios desempenham no discurso. Em outras palavras, as preposições são
unidades linguísticas dependentes de outras, ou seja, elas não aparecem sozinhas no discurso e
servem justamente para estabelecer a ligação entre dois termos. Vejamos alguns exemplos:
Camila gosta de praia.
A preposição de une o verbo gosta ao termo complementar “praia”, gerando relação entre essas
unidades linguísticas e, também, sua função gramatical no discurso: “praia” é o complemento
relativo de gosta.
Essa é uma pessoa de fibra.
Nesse outro exemplo, a mesma preposição de une o substantivo pessoa ao substantivo “fibra”, mas
aqui a relação estabelecida entre as palavras é diferente: “fibra” será adjunto adnominal de pessoa.

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Por isso, as preposições, apesar de parecerem palavras pequenas e superficiais, são tão
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importantes nos enunciados.

Classificação das preposições


A classe das preposições está dividida entre as preposições essenciais e as preposições acidentais.
• Preposições essenciais
São aquelas que só aparecem na língua propriamente como preposições, sem outra função.
Nos exemplos anteriores, vimos como a preposição de manteve-se sempre sendo preposição,
embora tenha estabelecido relação entre unidades linguísticas diferentes, garantindo-lhes
classificações diferentes de acordo com o contexto.
São preposições essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante,
por [ou per, em algumas variações históricas e geográficas], sem, sob, sobre, trás.
Exemplos
 Caminhou até o parque para exercitar-se.
 Farei o trabalho com você. Colarei os cartazes com fita adesiva.
No último exemplo, a preposição com possui significados diferentes: no primeiro caso, indica
companhia, no segundo caso, indica instrumento.
• Preposições acidentais
São aquelas que não possuem originalmente a função de preposição, mas que podem acabar
exercendo essa função em determinados contextos.
São preposições acidentais: afora, como, conforme, durante, exceto, feito, fora, mediante, salvo,
segundo, visto, entre outras.
Exemplos
• Fora eu, todos foram bem.
• Fora seria, comumente, um advérbio de lugar (Ex.: O objeto estava fora da bolsa.).
Entretanto, no contexto da primeira frase, torna-se preposição acidental, já que significa “com
exceção de”.
• Segundo testemunhas, ficou tudo bem.
• Segundo seria, comumente, um numeral (Ex.: Cheguei em segundo lugar na corrida.).
Contudo, no contexto da primeira frase, torna-se preposição acidental, já que significa “de
acordo com”.

Uso das preposições


É importante ressaltar que as preposições podem combinar-se ou contrair-se com outras palavras,
mesmo que sejam de classes gramaticais diferentes. A combinação ocorre quando, ao juntar-se a
outra palavra, não ocorre redução da preposição, não havendo, portanto, alteração fonética.
Ao ligarmos a preposição a ao artigo o, temos, por combinação, a preposição ao:
a + o = ao / a + os = aos

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A contração, por sua vez, ocorre quando, ao juntar-se a outra palavra, há redução da
preposição, podendo, inclusive, haver alteração fonética ou junção de sons — geralmente, estamos
falando de preposição + artigo (definido: o/a/os/as, indefinido: um/uma/uns/umas), ou pronome
(pessoal na 3ª pessoa: ele/ela/eles/elas, demonstrativo: este/isto/esse/isso/aquele/aquilo e suas
variáveis no feminino e no plural).
Ao ligarmos a preposição a ao artigo a, temos, por contração, a preposição à (utilizamos crase para
indicar essa contração):
a+a=à
a + as = às
a + aquele = àquele
a + aqueles = àqueles
a + aquela = àquela
a + aquelas = àquelas
Ao ligarmos a preposição em ao artigo o, temos, por combinação, a preposição no:
em + o = no
em + os = nos
em + a = na
em + as = nas
em + ele = nele
em + eles = neles
em + aquela = nela
em + aquelas = nelas
O caso repete-se com as preposições de, para e por.

Contrações aceitas pela norma padrão da língua portuguesa


por a para de em
o pelo ao pro do no
a pela à pra da na
os pelos aos pros dos nos
as pelas às pras das nas
um dum num
uma duma numa
uns duns nuns
umas dumas numas
ele dele nele
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67 ela dela nela


eles deles neles
elas delas nelas
este deste neste
isto disto nisto
esse desse nesse
isso disso nisso
aquele àquele praquel daquele naquele
aquilo àquilo praquilo daquilo naquilo

Alguns verbos podem exigir que uma preposição venha acompanhada para dar
sentido ao enunciado. É o que chamamos de regência verbal. Observe o exemplo:
 O enfermeiro assistiu o médico.
 Assistir, quando não acompanhado de preposição, tem sentido de auxiliar, ajudar.
 A criança assistiu ao desenho na televisão.
 Assistir, quando regido pela preposição a, tem sentido de ver, observar.

Locuções prepositivas
Quando temos um grupo de palavras com valor e emprego de uma preposição, damos a
esse conjunto o nome de locução prepositiva. As principais locuções prepositivas são constituídas
de um advérbio ou de uma locução adverbial seguido da preposição de, a e com.
Alguns exemplos de locuções prepositivas estão na tabela a seguir:

abaixo de de acordo com junto a

acerca de debaixo de junto de

acima de de modo a não obstante

a fim de dentro de para com

à frente de diante de por baixo de

antes de embaixo de por cima de

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68 a respeito de em cima de por dentro de

atrás de em frente de por detrás de

através de em razão de quanto a

com respeito a fora de sem embargo de

• Conjunção

As conjunções formam a classe de palavras cuja função é ligar termos, elementos ou orações,
estabelecendo uma relação que pode ser de dependência (no caso das conjunções
coordenativas) ou de independência (no caso das conjunções subordinativas). Essa relação
também estabelece diversos sentidos entre os elementos conectados, os quais variam de acordo
com o contexto.

O que é conjunção?
A conjunção é uma classe de palavras que servem de ligação entre elementos de uma
sentença,
sejam eles
termos de
uma mesma
oração ou
orações de
um mesmo
período. As
conjunções
servem de
ponte entre
esses
elementos,
dando mais
fluidez ao
enunciado.
Observe:
“Nós
chegamos
de manhã.
Nós fomos
embora de
noite.”

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“Nós chegamos de manhã e fomos embora de noite.”
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Nesse exemplo, a conjunção “e” conecta duas orações em um mesmo período, estabelecendo entre
elas uma relação de adição no enunciado: além de terem chegado de manhã, foram embora de
noite. Note que são orações independentes entre si, que são compreensíveis uma sem a outra.
Então, são orações coordenadas, e a conjunção que as conecta é coordenativa.
Leia este outro caso:
“Nós chegamos de manhã, apesar de termos saído atrasados.”
Aqui, há duas palavras exercendo função de conjunção, ou seja, ligando duas orações. Nesse caso,
ocorre uma locução conjuntiva. Também é possível perceber que a segunda oração não faria
sentido se não estivesse acompanhada da primeira.
Assim, a segunda oração é dependente da primeira para ter sentido. A primeira oração é chamada
de oração principal, e a segunda, de oração subordinada. A conjunção que as conecta é
subordinativa.
Qual é a classificação das conjunções?
As conjunções são classificadas de acordo com o grau de dependência existente entre os
termos ligados por elas, de modo que as conjunções coordenativas ligam termos independentes
entre si e as conjunções subordinativas ligam termos dependentes entre si. Essas classificações,
por sua vez, possuem subclassificações.
→ Conjunções coordenativas

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As conjunções coordenativas ligam palavras e orações que são independentes entre si, ou seja,
estão no mesmo nível de hierarquia e são completamente compreensíveis uma sem a outra. Essas
conjunções têm cinco subclassificações, de acordo com o sentido que estabelecem entre os
elementos que ligam:

• Conjunções coordenativas aditivas


Conjunções coordenativas aditivas estabelecem relação de adição (positiva ou negativa). As
principais conjunções coordenativas aditivas são “e”, “nem” e “também”.
Exemplos:
“No safári, vimos girafas, leões e zebras.”
“Ela ainda não chegou, nem sabemos quando vai chegar.”
• Conjunções coordenativas adversativas
Conjunções coordenativas adversativas estabelecem relação de oposição. As principais
conjunções coordenativas adversativas são “mas”, “porém”, “contudo”, “todavia”, “entretanto”.
Exemplos:
“Havia flores no jardim, mas estavam murchando.”
“Era inteligente e bom com palavras, entretanto, estava nervoso na prova.”
Saiba mais: Vírgula entre as orações coordenadas — como se dá seu uso?
• Conjunções coordenativas alternativas
Conjunções coordenativas alternativas estabelecem relação de alternância. As principais
conjunções coordenativas alternativas são “ou”, “ou ... ou”, “ora... ora”, “talvez... talvez”.
Exemplos:
“Pode ser que o resultado saia amanhã ou depois.”
“Ora queria viver ali para sempre, ora queria mudar de país.”
• Conjunções coordenativas conclusivas
Conjunções coordenativas conclusivas estabelecem relação de conclusão. As principais
conjunções coordenativas conclusivas são “portanto”, “então”, “assim”, “logo”.
Exemplos:
“Não era bem remunerada, então decidiu trocar de emprego.”
“Penso, logo existo.”
• Conjunções coordenativas explicativas
Conjunções coordenativas explicativas estabelecem relação de explicação. As principais
conjunções coordenativas explicativas são “porque”, “pois”, “porquanto”.
Exemplos:
“Quisemos viajar porque não conseguiríamos descansar aqui em casa.”
“Não trouxe o pedido, pois não havia ouvido.”

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→ Conjunções subordinativas
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As conjunções subordinativas ligam termos que não têm o mesmo nível hierárquico, de modo que
geralmente existe uma oração principal e uma oração subordinada à principal. A oração
subordinada isolada não possui sentido completo, dependendo da oração principal para fazer
sentido.
Dessa forma, as conjunções subordinativas ligam duas orações, porém uma depende da outra.
A partir do sentido que estabelece entre as duas, a conjunção subordinativa pode ser
subclassificada em adverbial ou integrante.

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• Conjunções subordinativas adverbiais
As conjunções subordinativas adverbiais introduzem orações subordinadas a orações principais,
traduzindo uma ideia de circunstância entre elas. Há nove subclassificações entre essas
conjunções.

• Causais: iniciam orações subordinadas estabelecendo relação de causa, motivo. As principais


conjunções subordinativas adverbiais causais são “porque”, “como”, “que”.
Exemplos:
“Como não tinha dinheiro, desistiu do presente.”
“Teve as melhores fotos porque esperou o entardecer.”

• Consecutivas: iniciam orações subordinadas estabelecendo relação de consequência. As


principais conjunções subordinativas adverbiais consecutivas são “que”, “de modo que”, “de forma
que”.
Exemplos:
“Arrumou-se muito, de modo que era o mais bonito da festa.”
“Viajava muito ao redor do mundo, de maneira que sentia necessidade de aprender novos
idiomas.”

• Comparativas: iniciam orações subordinadas estabelecendo relação de comparação em


relação à oração principal. As principais conjunções subordinativas adverbiais comparativas são
“como”, “(tal) qual”, “(tanto) quanto”.
Exemplos:
“Era forte como um touro.”
“Cantava lindamente, tal qual sua mãe.”

• Conformativas: iniciam orações subordinadas estabelecendo relação de conformidade. As


principais conjunções subordinativas adverbiais conformativas são “conforme”, “segundo”,
“consoante”.
Exemplos:
“As mudanças foram implementadas conforme a maioria havia decidido.”
“Executou todas as ações segundo constavam no manual.”

• Concessivas: iniciam orações subordinadas estabelecendo relação de concessão. As principais


conjunções subordinativas adverbiais concessivas são “apesar de”, “embora”, “ainda que”.
Exemplos:
“Ainda que saibamos chegar lá, não temos como nos locomover.”

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“Fui mal na prova, embora tenha estudado muito.”

• Condicionais: iniciam orações subordinadas estabelecendo relação de condição em relação a


outra oração. As principais conjunções subordinativas adverbiais condicionais são “se”, “caso”,
“desde que”.
Exemplos:
“Deixo de me intrometer se você prometer que vai buscar ajuda.”
“Caso esfrie, use este casaco.”

• Proporcionais: iniciam orações subordinadas estabelecendo relação de proporção. As


principais conjunções subordinativas adverbiais proporcionais são “à medida que”, “quanto mais...
mais”, “quanto menos... menos”, “tanto quanto”.
Exemplos:
“Parece até que, quanto menos você sabe, menos você sofre.”
“À medida que nos aproximávamos, o lugar ficava mais encantador!”

• Finais: iniciam orações subordinadas estabelecendo relação de finalidade. As principais


conjunções subordinativas adverbiais finais são “a fim de que”, “para que”.
Exemplos:
“Passaremos a emitir informes regulares, a fim de que todos se cuidem.”
“Para não perder a viagem, aproveitei e trouxe também suas encomendas.”

• Temporais: iniciam orações subordinadas estabelecendo relação de tempo. As principais


conjunções subordinativas adverbiais temporais são “quando”, “enquanto”, “logo que”.
Exemplos:
“Enquanto ela não me avisar, eu não vou conseguir dormir.”
“Estaremos aí assim que chegarmos!”

• Conjunções subordinativas integrantes


As conjunções subordinativas integrantes introduzem orações subordinadas que exerçam
função de substantivo no enunciado (as chamadas orações subordinadas substantivas). As
conjunções subordinativas integrantes são “que” e “se”.
Exemplos:
“Veja se a comida já esfriou.” (“Veja a temperatura da comida.”)
“Pedi que me devolvesse o pote!” (“Pedi a devolução do pote.”)

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O que são locuções conjuntivas?
As locuções conjuntivas ocorrem quando duas ou mais palavras juntas exercem função de
conjunção. Muitas vezes, são conjunções acompanhadas de preposições e pronomes relativos.
“Para que”, “desde que”, “apesar de”, “no entanto”, “por mais que” são apenas alguns dos diversos
exemplos de locuções conjuntivas.

• Interjeiçãos
"A interjeição é a classe de palavras utilizada para expressar emoções fortes do emissor do
enunciado, como alegria, surpresa, dor, medo, raiva, entre outras. Podem ser sons vocálicos,
palavras exclamativas ou locuções interjetivas."
> Resumo sobre interjeição
• A interjeição é uma classe de palavras usada para expressar emoções do emissor do
enunciado.
• Ela também serve para chamar a atenção do interlocutor.
• Geralmente, são expressões exclamativas.
• São unidades autônomas de sentido, portanto, não dependem de nenhuma outra palavra ou
expressão no enunciado.
• Podem se manifestar como sons vocálicos, palavras exclamativas ou locuções interjetivas."

Diante disso, as circunstâncias em que se mostram aplicáveis se referem às intenções do próprio


emissor, retratadas e representadas por:

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Observações importantes:
 Quaisquer que sejam os sentimentos retratados, estes virão sempre acompanhados do sinal
de pontuação, demarcado por “!”.
 Não devemos confundir o termo “ó” com o “oh”, que revela admiração, pois este
necessariamente prescindirá da pontuação, enquanto que aquele, funcionando como vocativo,
não.

Exemplos:
Ó Deus, proteja-me.
Oh! quanta gentileza de sua parte.

• Sintaxe
Sintaxe é a parte da Gramática que estuda a disposição das palavras nos períodos,
bem como a relação lógica entre elas. Ela é o conjunto das regras que determinam as
diferentes possibilidades de associação das palavras da língua para a formação de
enunciados.

"Quando um sujeito interage verbalmente com outro, ele organiza as sentenças linguísticas
de maneira a transmitir um significado completo para que possa ser compreendido.

Embora não exista apenas uma forma de organização das sentenças linguísticas, o fato de
as línguas terem sua sintaxe própria nos impede de realizar combinações aleatórias das
palavras. Observe:

 Mês passado, Ana comprou um carro novo.


 Ana comprou, mês passado, um carro novo.
 Ana comprou um carro novo mês passado.
 Um carro novo Ana comprou mês passado.
 Mês passado, um carro novo Ana comprou.
 Um carro novo Ana comprou mês passado."

Como você pôde observar, o sentido do enunciado fica preservado e é compreensível, apesar das
diferentes possibilidades de organização sintática das palavras. Dessa forma, é possível verificar
como a sintaxe organiza a estrutura dos sintagmas que se combinarão em sentenças. Entretanto,
há combinações que não conseguem formar um enunciado com sentido completo, por exemplo:
 Mês passado carro um Ana comprou."

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Como falantes da Língua Portuguesa, somos capazes de reconhecer todas as palavras do
enunciado, mas concluímos que a ordem como estão dispostas não produz sentido completo. Com
o exemplo acima, é possível verificar como a sintaxe determina as possibilidades de associação
das palavras da língua para a formação de enunciados.

• Sujeito e predicado
"O sujeito e o predicado são dois termos essenciais da oração. O sujeito é o elemento que
executa e/ou sofre a ação do verbo no enunciado. Já o predicado corresponde ao próprio enunciado
feito, composto de verbo, objeto e complementos. Quando a oração apresenta sujeito, o predicado
está relacionado a ele."

"O que é sujeito?


O sujeito é um dos termos essenciais da oração, sendo o elemento que realiza ou sofre a ação
expressa pelo verbo. O núcleo do sujeito costuma ser formado por um substantivo, um pronome ou
uma palavra ou expressão substantivada. Além do núcleo, o sujeito de um enunciado apresenta
palavras secundárias, como artigos, adjetivos, pronomes etc.
 O meu cachorro peludo gosta de passear.

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Nesse enunciado, o sujeito da oração é “o meu cachorro peludo”, com o núcleo sendo
apenas “cachorro”, a base do sujeito, o termo mais importante. É o sujeito do verbo “gostar”.

É possível que algumas orações não apresentem sujeito, sendo compostas apenas do
predicado. É o caso das orações sem sujeito."

→ Tipos de sujeito
O sujeito pode ser classificado das seguintes formas: simples ou composto; expresso ou
oculto; indeterminado; e agente, paciente ou agente e paciente.

Sujeito simples
Apresenta apenas um núcleo.
 O meu cachorro come bem.

Sujeito composto
Apresenta mais de um núcleo.
 O meu cachorro e o meu gato comem bem.

Sujeito expresso"
Aparece explicitamente no enunciado.
 Nós contamos a história para ela.

Sujeito oculto
Não aparece explicitamente no enunciado. É um sujeito identificável, mas que fica
subentendido pelo contexto.
 Contamos a história para ela.

Sujeito indeterminado
Não é identificável nem indicado no enunciado, não sendo possível saber quem é esse
sujeito. Ocorre na 3ª pessoa do plural ou na 3ª pessoa do singular acompanhada do pronome
“se” com função de índice de indeterminação do sujeito.
 Contaram a história para ela.
 Precisa-se de auxiliares de escritório.

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Sujeito agente
Realiza a ação do verbo.
• Vítor e Ana viram tudo o que aconteceu.

Sujeito paciente
Sofre a ação do verbo.
• Vítor e Ana foram vistos no evento.

Sujeito agente e paciente


Realiza e sofre ao mesmo tempo a ação do verbo.
• Vítor e Ana se viram no evento.

O que é predicado?
O predicado é mais um dos termos essenciais da oração, sendo o elemento que engloba o
verbo, o objeto e demais complementos. Vale dizer que orações sem sujeito são compostas
exclusivamente do predicado e que orações com sujeito têm seu predicado relacionado ao sujeito,
sendo o restante do enunciado que se organiza em torno do sujeito.

Veja a diferença:

Oração sem sujeito


*predicado
EX.:
• Trovejou muito ontem.

Oração com sujeito


sujeito + predicado
EX.:
• Ontem, eu e Rubens treinamos até debaixo da chuva.

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→ Tipos de predicado
Os predicados podem ser classificados de três formas: nominal, verbal e verbo-nominal.

 Predicado nominal
O predicado é classificado como nominal quando seu núcleo é um nome (substantivo,
adjetivo, pronome), unido ao sujeito por meio de um verbo de ligação (aquele que expressa
um estado permanente, transitório, aparente etc.). O predicado nominal apresenta um
predicativo do sujeito, um termo que classifica o sujeito da oração.

sujeito + predicado nominal (verbo de ligação + predicativo do sujeito)

• Lúcia é muito astuta.


• Nós ficamos espantados!
• Meus animais de estimação pareciam calmos.

 Predicado verbal
O predicado verbal tem como núcleo um verbo, elemento principal do enunciado que se
organiza. Pode ser formado por:

⇒ apenas um verbo intransitivo (que não precisa de complemento);

⇒ um verbo transitivo direto (que precisa de complemento sem preposição);

⇒ um verbo transitivo indireto (que precisa de complemento com preposição);

⇒ um verbo transitivo direto e indireto (que apresenta complementos com e sem


preposição).

sujeito + predicado verbal (verbo + complemento, se houver)

• Anoiteceu.
• A família trouxe o presente.
• Gostamos do seu namorado.
• Ela pediu para ele agendar a reunião.

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 Predicado verbo-nominal
O predicado verbo-nominal, como o próprio nome indica, apresenta dois núcleos: um verbo
e um nome.
sujeito + predicado verbo-nominal (verbo + predicativo do sujeito ou do objeto +
complemento, se houver)
• Nós festejamos animados naquele dia.
• Elas conversaram muito magoadas.
• Eu acho o Renato inteligente."

SEMÂNTICA

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A semântica é o estudo do significado e de fenômenos gramaticais relacionados a esse
tópico. Qual é a diferença entre palavras sinônimas e antônimas ou entre conotação e denotação?
O que são parônimos? Quando ocorre ambiguidade? São essas questões que o estudo da
semântica ajuda a entender.
A semântica é a área da linguística que estuda o significado e a sua relação com o
significante. O significado está associado ao sentido e, portanto, ao conteúdo e ao contexto; o
significante está associado à forma (de palavras ou de sinais, de grafia ou de som).
Dentro da semântica, há conceitos relacionando o uso e a estrutura do significado dentro de
determinados contextos, bem como alguns fenômenos gramaticais a respeito do significado na
língua. Vamos aprender melhor sobre esses conceitos a seguir.

• Sinonímia X antonímia
A sinonímia refere-se a vocabulários diferentes com carga semântica (significado)
semelhante, podendo ser usados um no lugar do outro dependendo do contexto. São os
sinônimos.
• Sinônimo de espaço: ambiente.
• Sinônimo de carinhoso: afetuoso.
• Sinônimo de apoiar: sustentar.
A antonímia, por outro lado, refere-se a vocabulários diferentes com carga semântica
(significado) com relação de oposição/contradição entre si. São os antônimos.
• Antônimo de bonito: feio.
• Antônimo de limpo: sujo.
• Antônimo de bom: mau.
• Hiponímia X hiperonímia

Hiponímia e hiperonímia referem-se à relação de significado entre palavras. Hiperônimos são


palavras com significado mais abrangente, que, por vezes, refere-se a uma “categoria” que
engloba diversos outros termos mais específicos. Esses termos são conhecidos como
hipônimos, pois têm significado mais específico dentro de outro mais abrangente.
“Minha namorada adora ver esportes na televisão: futebol, vôlei, basquete, ela não perde
nenhuma transmissão!”
A palavra “esportes” é um hiperônimo por ter significado mais abrangente, englobando
outros termos hipônimos, como “futebol”, “vôlei” e “basquete”.

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• Paronímia
A paronímia refere-se a palavras com significados diferentes, mas significantes (estrutura)
parecidos. Os parônimos muitas vezes geram confusão nos falantes, que trocam o seu uso
por conta da semelhança escrita e sonora entre essas palavras. Como exemplos de
parônimos, temos:
• comprimento e cumprimento,
• soar e suar,
• mandado e mandato,
• cavaleiro e cavalheiro,
• absolver e absorver,
• eminente e iminente.

• Polissemia ou homonímia
A homonímia é a relação entre diferentes palavras (ou expressões) que têm significantes
iguais (forma igual na escrita, no som ou em ambos), mas significados distintos.
• São (do verbo “ser”); são (santo); são (saudável).
• Em cima (locução); encima (do verbo “encimar”).
• Gosto (substantivo sinônimo de “sabor”); gosto (do verbo “gostar”).
A polissemia é a propriedade de um mesmo significante ter mais de um significado, que pode
ser entendido pelo contexto.
• Pregar (um sermão); pregar (um botão na camiseta); pregar (um prego na parede).
• Manga (fruta); manga (da camiseta).

Conotação e denotação
As palavras e os discursos podem ter sentido conotativo ou denotativo. A denotação refere-
se ao uso de palavras ou de expressões com significado literal, real e dicionarizado. Já a
conotação, ao contrário, refere-se ao uso dessas palavras ou expressões no sentido
figurado, podendo ser metafórico, irônico ou para passar um significado que vai além (ou
que é diferente) do literal.
Uma gota fez o copo transbordar.
Com sentido denotativo, “gota” tem o significado real de gota de algum líquido. No sentido
conotativo, “gota” pode representar um evento ou uma ação que desencadeou uma série de
consequências.

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• Ambiguidade
A ambiguidade ocorre quando um enunciado tem mais de uma interpretação possível devido
à sua estrutura, muitas vezes gerando problemas de comunicação. Pode também ser usada
como recurso estilístico para gerar humor ou na licença poética.
Ele reencontrou a mãe em sua casa.
A casa era de quem? Do filho ou da mãe? Esse é um exemplo comum de ambiguidade. Para
saber mais sobre esse fenômeno linguístico, leia o texto: ambiguidade.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA
A acentuação gráfica está relacionada à sílaba tônica, logo, lembre-se de que nem toda
sílaba tônica, no português, será acentuada, mas toda a sílaba para ser acentuada tem de ser
tônica.
Em acentuação gráfica, a ordem das sílabas deve ser considerada da esquerda para a
direita.
 As palavras oxítonas são todas aquelas que possuem a última sílaba tônica. As oxítonas
acentuadas possuem terminação em A, E, O (seguidos ou não de S), como em
sofá/além/cipó.
 As paroxítonas são todas as palavras cujo acento tônico recai sobre a penúltima sílaba,
sendo acentuadas apenas aquelas que obedecerem às suas regras. Por exemplo: açúcar,
biquíni etc.
 As proparoxítonas são todas as palavras cuja sílaba tônica recai sobre a antepenúltima
sílaba; este caso, porém, não oferece dúvida uma vez que todas elas são acentuadas,
conforme vemos em música/ânimo/síntese.

>>>> ACENTUAÇÃO DAS OXÍTONAS <<<<

 ACENTUAM-SE AS OXÍTONAS TERMINADAS POR A / E / O / EM, seguidos ou não de


“S”, como em: ARMAZÉM, CONTÉM, VINTÉM, PARABÉNS.

PALAVRA-CHAVE PARA MEMORIZAÇÃO DE PARTE DA REGRA: P A L E T Ó (S)

Exemplos: Parabéns / Inglês / Alguém / Matinês.

>>>> ACENTUAÇÃO DAS PAROXÍTONAS <<<<

 ACENTUAM-SE AS PAROXÍTONAS TERMINADAS POR: R / U / X / I / N / L .

PALAVRA-CHAVE PARA MEMORIZAÇÃO DA REGRA: R O U X I N O L


(OBS.: Exceto a letra O, esta somente nos casos das Oxítonas. )

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 Terminadas em R, palavras como: açúcar, hambúrguer, suéter, caráter, revólver.
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 Terminadas em U/US, palavras como em vírus, ônus.
 Terminadas em UM/UNS, palavras como em álbum, álbuns.
 Terminadas em X, palavras como tórax e córtex.
 Terminadas em I(s), palavras como: táxi, biquíni, lápis e tênis.
 Terminadas em N, como em hífen.

*Mas e o plural de hífen? Seu plural não é acentuado, pois é uma paroxítona com terminação de
oxítona. Portanto, hifens.

 Terminadas em L, palavras como amável, automóvel, incrível, contábil, túnel, ágil.

 PAROXÍTONAS ACENTUADAS COM OUTRAS TERMINAÇÕES:

 Terminadas em Ã(S), como em órfã e ímã.

 Terminadas em ÃO(S), como em: órgão e bênção.

 Terminadas em ON(S), como em próton e íons.

 Terminadas em PS, omo em: bíceps, tríceps e fórceps

>>>> ACENTUAÇÃO DAS PROPAROXÍTONAS <<<<

 Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas, ou seja, todas as palavras cuja


sílaba tônica recair sobre a antepenúltima sílaba, como em cômodo, púrpura,
análise etc.

>>>> MONOSSÍLABOS TÔNICOS E CASOS ESPECIAIS <<<<

 Monossílabos tônicos terminados em A(S), E(S) e O(S), como em chá, pá, dá-lo, crê, fé, tê-
lo, pôr, dó, pô-la.

>>>> CASOS ESPECIAIS <<<<

 Hiatos com I e com U: devem formar hiato com a vogal anterior e também estarem
sozinhos na
sílaba ou acompanhados de S. Em palavras como: sa-Ú-de, fa-Ís-ca.

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 O EMPREGO DO HÍFEN

NA REGRA DO HÍFEN, OS IGUAIS SE AFASTAM/SEPARA-SE POR MEIO DO HÍFEN, como


em:

EX.: ANTI-IBÉRICO / AUTO-ORGANIZAÇÃO / MICRO-ONDAS / MICRO-ÔNIBUS.

 Os prefixos CO e RE ligam-se SEM HÍFEN ao segundo elemento, como em:

EX.: COOBRIGAÇÃO / COERDEIRO / COAUTOR / COERDAR / REELEIÇÃO /

REEDUCAÇÃO

 Nos demais casos vale a JUSTAPOSIÇÃO dos elementos diferentes:

EX.: AUTOESCOLA / AUTOAJUDA / SEMIABERTO / CONTRAINDICAÇÃO /

EXTRAOFICIAL / SEMIEXTENSIVO / INFRAESTRUTURA / AUTODIDATA /

CONTRAGOLPE

 Nos PREFIXOS QUE TERMINAM COM VOGAL, se o segundo elemento iniciar por
R ou S, essas letras se DUPLICAM, como em:

EX.: ANTISSOCIAL / AUTORRETRATO / SEMIRRETA / CONTRARREGRA /

ULTRASSECRETO

 PREFIXOS que TERMINAM com CONSOANTES:

Explicação: Ocorre HÍFEN se o SEGUNDO ELEMENTO for iniciado por H, R ou MESMA


CONSOANTE. Veja que, neste caso, o prefixo será separado da palavra radical:

EX.: INTER-RACIAL / AB-ROGAÇÃO / OB-REPÇÃO / AD-DIGITAL / SUB-HUMANO

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 O vocábulo VIRÁ COM HÍFEN se o segundo elemento for INICIADO por H, VOGAL, M ou
N, como em:

EX.: PAN-HELÊNICO / PAN-AMERICANO / CIRCUM-MURADO / CIRCUM-NAVEGAÇÃO

 Usa-se SEMPRE o hífen com os seguintes elementos:

ALÉM / AQUEM / RECÉM / SEM / EX / VICE / PÓS / PRÓ / PRÉ / GRÃO / GRÃ

Exemplos: ALÉM-MAR / SEM-VERGONHA / GRÃO-MESTRE / PÓS-GRADUAÇÃO

 O PREFIXO “NÃO” PERDE o hífen em todas as situações:

EX.: NÃO ÍNDIOS / NÃO FUMANTES / NÃO GOVERNAMENTAL

 USO DO HÍFEN EM PALAVRAS COMPOSTAS:

Explicação: Usa-se hífen nas palavras compostas quando o primeiro elemento for
substantivo, adjetivo, verbo ou numeral, como em:

EX.: AMOR-PERFEITO / BOA-FÉ / GUARDA-CHUVA / SEGUNDA-FEIRA

 Usa-se hífen nas palavras que designam ESPÉCIES BOTÂNICAS ou ZOOLÓGICAS.

EX.: COUVE-FLOR / BEM-TE-VI / BEM-ME-QUER / EXCEÇÃO: MALMEQUER

 Usa-se o hífen com MAL ANTES DE VOGAIS, H ou I.

EX.: MAL-ESTAR / MAL-HUMORADO / MAL-INTENCIONADO / MAL-EDUCADO /


*OBS.: NÃO SE USA HÍFEN NOS DEMAIS CASOS:

EX.: MALCRIADO / MALFEITO / MALFORMADO / MALDOTADO

• USA-SE HÍFEN COM BEM:

EX.: BEM-ESTAR / BEM-AVENTURADO / BEM-HUMORADO / BEM-MERECIDO

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**Entretanto, o advérbio BEM aparece AGLUTINADO (fusão/união) com o segundo
elemento em alguns compostos:

EX.: BENFAZER / / BENFEITO / BENFEITOR

TIPOS DE ACENTOS

 Acento agudo: É um sinal gráfico utilizado em todas as vogais do alfabeto: a, e, i, o, u.


Marcando a sílaba tônica de uma palavra, são utilizadas nas vogais abertas e
semiabertas.
Ex.: sofá / estádio / réptil / ótica / inútil / íngreme / úmido.

 Acento circunflexo: É um tipo de notação léxica utilizado nas vogais tônicas


semifechadas: A, E, O.
Obs.: As vogais “i” e “u” nunca levam esse tipo de acento.
O acento circunflexo é utilizado nas vogais fechadas e nas vogais nasais.
Ex.: Importância / âmbito / nômade / antagônico / êxito.

OBSERVAÇÃO: As palavras que possuem ditongo “ee” e “oo” o circunflexo foi abolido.
Ex.: Leem / Deem / Voo / Enjoo / Abençoo / Creem

 Uso do til: É um sinal gráfico e não um acento. Na Língua Portuguesa ele serve para
indicar nasalidade e pode acompanhar apenas as vogais “a” e “o”.
Exemplos: lã / anã / mãe / cães / instrução / bênçãos / soluções.

 Uso do S e do Z: O uso das letras s e z podem confundir bastante porque ambas possuem
som de “z”.
Quando usar o S:
1 – Quando palavras derivadas de outra que seja escrita com S:
Ex.: asinha – asa / atraso – atrasar / frasal – frase / pesado – peso.
2 – Quando cujo sufixo indicar nacionalidade, origem ou título, adjetivo ou ocupação feminina:
Ex.: português – portuguesa / camponês – camponesa / duque – duquesa / poeta – poetisa.
3 – Depois de ditongo:
Ex.: coisa / faisão / maisena / repouso.
4 – Nas palavras que decorrem da conjugação dos verbos pôr e querer.
Ex.: Eu pus / Se eu pudesse / Quando eu quiser / Elas quiseram / Se eu quisesse.

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 Quando usar o Z:
1 - Quando palavras derivadas de outra que seja escrita com Z:
Ex.: deslize – deslizar / enraizado – raiz / vizinhança / vizinho / realização – realizar.
2 – Quando o sufixo –ez e –eza formarem substantivos abstratos a partir de adjetivos:
Ex.: sensatez / timidez / dureza / grandeza / moleza.
3 – Quando palavras cujo sufixo –izar formarem verbos:
Ex.: atualizar / canalizar / economizar / simbolizar /
4 – Nas palavras cujo sufixo –ização formarem substantivos:
Ex.: atualização / colonização / realização / utilização.

 Uso do Por que, Porquê, Por quê e Porque

Por que: Utilizado em perguntas.


Ex.: Por que essa turma tem tanta dificuldade de aprendizagem?

Porque: Utilizado em respostas.


Ex.: Porque a turma tem dificuldade em organizar suas rotinas.

Por quê: utilizado em perguntas no fim das frases.


Ex.: Você não gosta dessa matéria, por quê?

Porquê?: Possui valor de substantivo e significa “motivo ou razão”.


Ex.: Todas estavam estressadas e ninguém sabia o porquê.
Queria saber o porquê de tanta agitação?

 Uso de Mais ou Mas:

1. MAIS >>> Embora o som seja bem parecida, o significado é totalmente diferente. “Mais”
possui como antônimo “menos”. Tem sentido de adição.
Ex.: Quero ir mais vezes ao cinema. / Você deseja mais alguma coisa?
2. MAS >>> Desempenha papel de substantivo, conjunção ou adverbio. Significa “oposição ou
contrariedade” na maioria das vezes.
Ex.: Sou uma boa aluna, mas só tiro notas baixas. / Quero viajar, mas não tenho dinheiro. /
Dona Joana é um amor de pessoa, mas não pise no calo dela. / Você é uma pessoa bacana,
mas só vive reclamando.

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USO DA PONTUAÇÃO
Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as pausas da linguagem oral.

 PONTO
O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase decla- rativa. Ao término de um texto, o ponto é
conhecido como final. Nos casos comuns ele é chamado de simples.
Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris- to), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico
Veríssimo).

 PONTO DE INTERROGAÇÃO
É usado para indicar pergunta direta. Onde está seu irmão?
Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação. A mim ?! Que ideia!

 PONTO DE EXCLAMAÇÃO
É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas. Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela
vitória!
Ó jovens! Lutemos!

 VÍRGULA
A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pau- sa na fala. Emprega-se a vírgula:
• Nas datas e nos endereços:
São Paulo, 17 de setembro de 1989. Largo do Paissandu, 128.
• No vocativo e no aposto: Meninos, prestem atenção!
Termópilas, o meu amigo, é escritor.
• Nos termos independentes entre si:
O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões.
• Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste caso é usado o duplo emprego da
vírgula:
Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da pa- droeira.
• Após alguns adjuntos adverbiais:
No dia seguinte, viajamos para o litoral.
• Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego da vírgula:
Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor.
• Após a primeira parte de um provérbio.
O que os olhos não vêem, o coração não sente.

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• Em alguns casos de termos oclusos:
Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate.

 RETICÊNCIAS
• São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Não me disseste que era teu pai que ...
• Para realçar uma palavra ou expressão.
Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome...
• Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento. Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também...

 PONTO E VÍRGULA
• Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém alguma simetria entre si.
• Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu interior.
Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais calmo, resolveu o problema sozinho.

 DOIS PONTOS
• Enunciar a fala dos personagens:
Ele retrucou: Não vês por onde pisas?
• Para indicar uma citação alheia:
Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de passageiros do voo das nove: “queiram
dirigir-se ao portão de embar- que".
• Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anteri- or:
Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente.
• Enumeração após os apostos:
Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido.

 TRAVESSÃO
Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar palavras ou frases
– "Quais são os símbolos da pátria?
– Que pátria?
– Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos).
– "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra vez.
• Usa-se para separar orações do tipo:
– Avante!- Gritou o general.
– A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta.

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Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam uma cadeia de frase:
• A estrada de ferro Santos – Jundiaí.
• A ponte Rio – Niterói.
• A linha aérea São Paulo – Porto Alegre.

 ASPAS
São usadas para:
• Indicar citações textuais de outra autoria.
"A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles)
• Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se expressa o autor: estrangeirismo, gírias,
arcaismo, formas populares:
Há quem goste de “jazz-band”.
Não achei nada "legal" aquela aula de inglês.
• Para enfatizar palavras ou expressões:
Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite.
• Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc. "Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo
brasileiro.
• Em casos de ironia:
A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente. Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão.

 PARÊNTESES
Empregamos os parênteses:
• Nas indicações bibliográficas. "Sede assim qualquer coisa. serena, isenta, fiel".
(Meireles, Cecília, "Flor de Poemas").
• Nas indicações cênicas dos textos teatrais:
"Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos fora das órbitas. Amália se volta)".
(G. Figueiredo)
• Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória:
"E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-Io, morrendo de fome."
(C. Lispector)
• Para isolar orações intercaladas: "Estou certo que eu (se lhe ponho
Minha mão na testa alçada) Sou eu para ela."

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 COLCHETES [ ]
Os colchetes são muito empregados na linguagem científica
 ASTERISCO
O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para alguma nota (observação).
 BARRA
A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas.

Chegamos ao fim...
Desejamos a você boa sorte nos estudos, que esse material seja bem utilizado.
Busque outras fontes para complementar seu conhecimento, aumentando suas chances de sair
na frente e conquistar seus sonhos e ideais.
É o que nós do Preparatório Multiplica desejamos para você caro aluno ou aluna.
Sucesso na carreira, na vida e sempre acredite em você.

ESTÁ VEDADA A VENDA OU ENVIO DESSE MATERIAL DIDÁTICO, GARANTIDO


PELA LEI DO DIREITO AUTORAL (Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998 ) E PROPRIEDADE
INTELECTUAL (LEI 9.279, de 14 de maio de 1996 ), PASSÍVEL DE PROCESSO CRIMINAL EM
CASO DO DESCUMPRIMENTO DESTA.

É claro que nós do Curso Preparatório Multiplica não queremos prejudicar ninguém,
nosso intuído é de ajudar os alunos que tivemos o prazer de conhecer e dividir nosso
conhecimento, mas se faz necessário enfatizar a ética no contexto de compartilhamento de obras
intelectuais produzidas com muito esforço e dedicação não somente por nós, mas por todos
aqueles que criam qualquer obra intelectual.
Vocês podem usar nossos textos através de resenhas, citações diretas ou indiretas,
mas compartilhar com terceiros ou revender não.

Contamos com a colaboração e compreensão de todos.

Equipe Preparatório Multiplica.


Outubro/2022.

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