Professional Documents
Culture Documents
Meu Precioso Oficial - Versão Final PDF
Meu Precioso Oficial - Versão Final PDF
BRAGANÇA - PARÁ
2017
KAREM ADRIELLY ARAÚJO CAMPELLO
BRAGANÇA – PARÁ
2017
KAREM ADRIELLY ARAÚJO CAMPELLO
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
BRAGANÇA - PARÁ
2017
i
AGRADECIMENTOS
E por fim; mas não menos importante, agradeço ao meu namorado Joel
Maciel, por todos os momentos que estamos compartilhando juntos, por ter
tornado a minha vida melhor, por ter me aturado nos momentos de estresse
por conta do TCC e por ter puxado tanto a minha orelha e me incentivado
para que eu o concluísse. Obrigada por todo o teu amor, te amo.
iv
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1
2. OBJETIVOS ................................................................................................. 10
5. CONCLUSÃO .............................................................................................. 32
1. INTRODUÇÃO
Filo Arthropoda
Subfilo Chelicerata
Classe Arachnida
Ordem Opiliones
Subordem Laniatores
Família Manaosbiidae
Subfamília Manaosbiinae
Gênero Saramacia
6
Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) (KURY, 1997; KURY et al.
2010). O gênero possuía uma quarta espécie; Saramacia alvarengai KURY
1997, vindo a ser sinonimizada em 2010 (KURY et al. 2010).
Tarso
Distitarso Basitarso
1.4. JUSTIFICATIVA
Os opiliões possuem elevadas taxas de endemismo e por isso são
considerados bons modelos biogeográficos. Entretanto, o grupo é pouco
estudado na Amazônia se comparado ao conhecimento já existente para a
Mata Atlântica PINTO-DAROCHA 1999. Grande parte desse problema
reflete na sistemática dos grupos, onde existem muitas espécies, gêneros e
até mesmo famílias pouco definidas, ou seja, com diagnoses subjetivas.
Essa deficiência na sistemática, pela má delimitação de grupos, dificulta
trabalhos de ecologia, taxonomia, biogeografia e conservação, dentre outros
que inclui a ordem Opiliones. Portanto, é necessário esclarecer a sistemática
desses organismos por meio de dados mais detalhados, sobre as
características que os agrupam e os separam. Desta forma, este trabalho
propõe sistematizar dados sobre variação da morfologia de Saramacia
annulata, que é a espécie de opilião mais abundante da AE Belém.
10
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
pedipalpo foi examinado, por conterem alta variação entre os lados dentro
de um mesmo espécime. Quanto à terminologia, não existe, na literatura,
uma padronização formalizada dos termos usados para a morfologia de
opiliões, porém, os autores atuais procuram seguir a sua utilização histórica
(e. g. MELLO-LEITÃO, 1932; KURY e PINTO-DA-ROCHA, 2002). Neste
trabalho foram empregados os termos encontrados em KURY 1997.
Localidade Coordenada N° de N° de
Geográfica machos fêmeas
Belém (PA) 1°27’4.52”S 2 4
48°26’44.42”W
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
0. dois (A)
1. um (B)
0. seis (A)
1. cinco (B)
5. Apófises ectais nos trocânteres das pernas III (Utilizado por KURY
1997) (Fig. 11: A e B).
0. dois (A)
1. três (B)
0. três (A)
1. dois
2. quatro (B)
0. três (A)
1. dois
2. um (B)
0. treze
1. doze
2. onze (B)
3. quatorze
4. quinze (A)
0. cinco (A)
1. quatro
2. dois (B)
0. quatro (A)
1. três
2. dois (B)
3. cinco
23
0. quatro
1. três
0. 3.5 mm à 4.5 mm
1. 4.6 mm à 5.3 mm
0. 3.1 mm à 4.5 mm
1. 4.6 mm à 4.9 mm
em opiliões foi dado por FOSTER 1954, onde o autor denomina os machos
“alpha” como “tipo a” e os “beta” como “tipo b”. O polimorfismo é comum em
opiliões do sexo masculino, conforme registros em outras famílias como
Cosmetidae em GONZÁLEZ e VASCONCELOS 2003; FERREIRA e KURY
2010; Sclerosomatidae em TSURUSAKI e COKENDOLPHER 1990 e
Gonyleptidae em MENDES 2005; DA SILVA e GNASPINI 2010.
Bragança (PA) 5 0
Buriticupu (MA) 0 2
Paragominas (PA) 0 5
Tailândia (PA) 1 4
Viseu (PA) 5 0
Bragança (PA) 5 0
Buriticupu (MA) 0 2
Paragominas (PA) 0 5
Tailândia (PA) 1 4
Viseu (PA) 5 0
Área I: Área I:
2 espinhos 2 espinhos, eventualmente com 1
Abdômen: Abdômen:
Menores que 4.5mm Variando de 3.1mm à 4.9mm
(Continuação)
Coloração dos trocânteres:
Amarelo com ou sem manchas
pretas
Tergitos livres:
6 espinhos, eventualmente com 5
5. CONCLUSÃO
Os dados confirmam o polimorfismo nos machos; e registram pela
primeira vez polimorfismo em fêmeas, embora não indiquem haver
agrupamentos morfológicos nítidos entre as populações de Saramacia
annulata utilizadas no presente estudo, portanto, os dados analisados até o
momento não indicam haver novas espécies. Como um grupo polimórfico, a
definição de populações ou espécies pode ser melhor compreendida por
meio de dados moleculares e ecológicos, ora inexistentes para o gênero.
Algumas das características avaliadas neste trabalho e confirmadas como
variáveis, foram e ainda são amplamente utilizadas nas descrições, tais
como os números de tarsômeros e dentículos. Portanto, apoia-se o uso
destes caracteres desde que utilizados com critério. Devem ser analisados
minunciosamente antes de publicados, levando em consideração a provável
variação e utilizando o maior número possível de material analisado. A
definição morfológica, em maiores detalhes, de Saramacia annulata pode
auxiliar trabalhos de biogeografia para a AE Belém, pois a espécie é uma
das poucas da ordem que está distribuída em toda a área. A distribuição do
gênero é ampliada com a inclusão de Bragança; Nova Timboteua;
Paragominas; Rondon do Pará; Tailândia; Viseu, Buriticupu; Governador
Nunes Freire e Olinda Nova do Maranhão para a espécie Saramacia
annulata, e Altamira e Rondon do Pará para a espécie Saramacia lucasae.
33
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS