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Distintas Formas de Exploração Do Trabalho No Continente Africano
Distintas Formas de Exploração Do Trabalho No Continente Africano
exploração do
trabalho no
continente africano
Livro Trabalho, Ciência e Tecnologia –
Páginas 67 a 71
Estudamos as modalidades de exploração de trabalho
que predominaram em partes do continente africano e
asiático no período tradicionalmente conhecido como
Antiguidade.
Na Mesopotâmia e no Egito antigo, por exemplo, o
trabalho na agricultura ou na construção dos templos
das divindades e tumbas dos faraós podia ser feito tanto
por homens livres quanto por escravizados, condição
que variava de acordo com a origem e a situação jurídica
do indivíduo.
• A partir do século VII, regiões do
norte da África, fortemente
impactadas pela expansão islâmica,
experimentaram novas formas de
exploração nas relações de trabalho
que resultaram em diferentes
configurações sociais e econômicas.
• Deve-se compreender, no entanto,
que nesse continente tão extenso e
antigo os indivíduos das sociedades
não se entendiam como africanos,
mas como membros de uma aldeia,
ou comunidade, que falava a mesma
língua e compartilhava de tradições e
de práticas de divisão de trabalho.
Relações de trabalho antes da chegada dos árabes
Mercado de escravizados em
Zanzibar (atual Tanzânia),
representado no detalhe de
uma gravura britânica de
1872. Neste local, os
escravizados oriundos de
regiões que atualmente
correspondem à Tanzânia, ao
Malawi e à Zâmbia eram
vendidos para mercadores
árabes, que os levavam para
Omã, o Iémen, entre outros.
Nos Estados africanos ao longo do Vale do Nilo, em partes
da África Ocidental e nas terras altas da atual Etiópia, a
consolidação política foi determinada pela expansão de
redes de comércio e pelo incremento da produção agrícola.