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Mediação Sanitária, Resumo Expand.
Mediação Sanitária, Resumo Expand.
Direito - UFCG
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 2
METODOLOGIA ...................................................................................................................... 3
RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................................. 3
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO
Este resumo teve como objetivo trazer a tona o instituto que ainda é pouco utilizado no
Brasil, a mediação sanitária, que possibilita transformações na qualidade de vida dos cidadãos,
sendo de grande valia para a mehoria da condição de vida em nível individual e social, sendo
um ideal de cidadania, conforme indica Luis Alberto Warat em sua obra, onde dispõe que é um
ato de cidadania e de Direitos Humanos a possibilidade de humanizar a relação uns com os
outros, principalmente com o instituto do Direito da mediação.
Reitere-se, por oportuno, que a ideia de desjudicialização não se trata de medida apenas
com vistas a desonerar o erário e contribuir ao desafogo do Judiciário, mas principalmente de
concretizar o direito à saúde como proposto na Constituição Federal de 1988 e nas normas
legais que se seguiram.
E para isso clareiam-se alguns caminhos, cuja premissa parece ser o necessário diálogo
de diversos atores, dentre eles sociedade civil, gestores públicos, médicos, defensores públicos,
juízes, promotores de justiça e advogados públicos, os quais devem se mostrar comprometidos
a impulsionar uma atuação estatal ampla e voltada à realização de um direito à saúde que
abarque especialmente a parcela mais desamparada da população.
Dessa forma, a prática da mediação sanitária consiste na atuação de órgãos como a
Defensoria Pública e o Ministério Público, principais responsáveis pelo acesso à justiça da
parcela mais carente da população (e que mais se utiliza da saúde pública em detrimento da
saúde suplementar), e os órgãos responsáveis pela promoção e distribuição dos mecanismos de
saúde no setor público, como as Secretarias de Saúde municipal e estadual, os gestores de saúde
e os representantes dos estados, municípios e da federação.
O instituto tem como finalidade promover o diálogo entre o indivíduo, ou, em alguns
casos, o coletivo, e os responsáveis pela distribuição do serviço ou medicamento a ser pleiteado,
primando-se pela construção da dialeticidade ainda no campo administrativo, evitando a
litigação
Foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro o microssistema normativo de métodos
adequados de tratamento de conflitos composto pelas Leis nº. 13.105/2015 (Código de Processo
Civil), nº. 13.140/15 (Lei de Mediação), nº. 9.307/96 (Lei de Arbitragem), pela Resolução CNJ
nº. 125/2010, Resolução CNJ nº.326/20 e Recomendação nº. 100/2021, o qual prioriza a solução
consensual dos conflitos (CNJ, 2021).
Assim, a Mediação Sanitária trabalha na perspectiva da tríade: Direito, Saúde e
Cidadania, por acreditar que é possível a convergência do diálogo entre eles (Sistema de Saúde
x Sistema Judicial). (ASSIS, 2015, p.4)
A mediação sanitária responde a dados conflitos como aqueles ocorridos entre médico
e pacientes, o ‘SUS’ e seus usuários e os entes federados (municípios, estados e união) entre si.
Assim, possibilita um menor número de processos judiciais, sendo uma proposta reformadora,
moderna, democrática e solidária.
Dois exemplos do uso desse instituto, tem sido o Ministério Público de Minas Gerais e
na Defensoria Pública do Distrito Federal, na qual os dois órgãos dispõem de setores de
mediação sanitária, onde ocorrem mediação entre pacientes usuários do SUS e os gestores das
redes públicas, reuniões, conciliações com o intuito de dirimir os problemas.
Diante de tudo que já foi exposto fica claro e evidente o importantíssimo uso desse
instituto nas relações entre as partes, que além de minimizar as lides que chegam ao poder
judiciário, efetiva o direito a saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS