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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente


Campus Vale do Rio Madeira
Departamento de Agronomia

Prof. Dr. Moisés Santos de Souza


Discente:

LEITURA:
https://pesticidestewardship.org/resistance/fungicide-resistance/mechanisms-of-fungicide-
resistance/

Existem várias maneiras pelas quais os fungos podem se tornar resistentes aos fungicidas:

1. Local de sítio bioquímico alterado. Um fungicida tem um local-alvo específico onde atua para
interromper um determinado processo bioquímico ou função. Se este local-alvo estiver um pouco
alterado, o fungicida não se liga mais ao local de ação e é incapaz de exercer seu efeito tóxico.
Este é o mecanismo mais comum que os fungos usam para se tornarem resistentes. Veja o exemplo
abaixo.

(i) Diagrama de fungos mostrando o local-alvo para o fungicida. A enzima A é necessária para o
metabolismo de carboidratos em fungos. O sítio bioquímico de destino é o ponto onde a enzima é
usada.

(ii) fungos que não são resistentes ao fungicida. O fungicida A interfere no metabolismo dos
carboidratos ao preencher o local-alvo da Enzima A.

(iii) fungos resistentes. Em fungos resistentes, uma parte do local é alterada evitando que o
fungicida se encaixe, mas permitindo que ocorra o metabolismo dos carboidratos.
2. célula do fungo desativam o fungicida metabolicamente
[Célula fúngica]

Desintoxicação ou metabolismo. O metabolismo dentro da célula do fungo é um mecanismo que


um patógeno usa para desintoxicar um composto estranho, como um fungicida. Um fungo com a
capacidade de degradar rapidamente um fungicida pode potencialmente inativá-lo antes que ele
alcance seu local de ação.

3. células do fungo removendo fungicida antes de atingir o local alvo


[Célula fúngica]

Remoção. Céula do fungo pode exportar rapidamente o fungicida antes que ele alcance o local de
ação desejado.
O fitopatógeno resistente absorve fungicida
[Célula fúngica]

4. Redução da absorção de fungicida. O fitopatógeno resistente simplesmente absorve o fungicida


muito mais lentamente do que o tipo suscetível.
Hifa do fungo fechada; mostrando paredes celulares
QUESTÕES DE ESTUDO DIRIGIDO

O ARTIGO PARA RESPONDER AS QUESTÕES ABAIXO, VOCÊ ENCONTRA NO LINK


ABAIXO:

http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ccaatropica/article/viewFile/36/22

01) Exemplifique três fungicidas que impedem a cadeia bioquímica de transferência de elétrons no
sitio da mitocôndria, interferindo na respiração do patógeno. Indique sua classificação e símbolo na
bula quanto ao modo de ação.

02) Explique porque o emprego contínuo das estrobilurinas pode representar alto risco de aquisição
de resistência para populações fúngicas.

03) Considerando o metabolismo do fungo, como as estrobilurinas interferem na respiração?

04) O texto relata o caso de mutagênese química de Botrytis cinerea. Explique o que mutagênese
química e como ocorreu nesse caso falando as duas mudanças pontuais na bioquímica e também a
repiração alternativa.

05) Quanto à resistência de Cercospora beticola a estrobilurina, qual a diferença para a espécie

06) Nos basidiomicetos, especialmente em espécies de Puccinia, a resistência não foi encontrada até
agora, mesmo com o uso constante de estrobilurinas. O que o estudo genético desses fungos
constataram?

07) A longevidade dos fungicidas tem sido alterada pela seleção de populações resistentes a
altas doses. Porque você deve considerar o DL50 de cada fungicida bem como o modo de preparo
da calda e intervalos de aplicação?

08) Comente sobre as colocações do autor para se evitar resistência aos fungicidas. Na parte final,
em conclusão.

09) Explique o que é a RESISTÊNCIA CRUZADA.

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