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ee Plt eee mn me i at , ; amet } i Mr ean Matt) REY ont eee meet coe tet RO cee tee) od _ Central de Efeitos ue lr] May | Sonorizacdo de ue mo Ce) a Um Pe cel | alcance / ne aia * | UCC ir ae) a UY uk en i mg ( © detector @ @ e Ritmo Alfa ; Neva Cblionica Kits Seco do principiante Teoria @ informacao Pratica Audio Engenharia Byte Cursos * oe EDITOR E DIRETOR RESPONSAVEL LEONARDO BELLONZI CONSULTORIA TECNICA Geraldo CoenlJoseph E, Blumenteldivuliano BarsalilLeonardo Bellonti DIRETOR Eouardo Manzini REDACAO Juliano Barsaliiose Roberto da S. Caetano/Paulo NubileiRonaldo Rodrigues DIAGRAMADOR Lui Pedro Navarro. ARTE Luiz Pedro NavarrollEraldo de Siqueira Santosilrene de SouzaiOria EQUIPE TECNICA Renato Bottini/Everaido A. LimaiSalomao Chouer! Jr DEPTO. ASSINATURAS Marizilda Mastandrea DEPTO. DE PUBLICIDADE Gerente Comercial Rodolpho Celiberto COLABORADORES Aborto Naddeo/Gary Gronich/GeandréiMarcia Hirth CORREPONDENTES NOVA IORQUE Guido ForgnonilMMiLAO Mério MagronelGRA-BRETANHA Brian Dance FOTOGRAFO Charles Souza Campos CAPA foto do Estudio Preto e Branco modelo da Expor, manequins @ expositores de alta classe COMPOSIEAO 4.4. Propaganda Ltda/FOTOLITO Estogio Gréfico MF. Liga IMPRESSAO Cia. Lithographica YpirangalDISTRIBUICAO Abril S.A, Cultural e Industrial, NOVA ELETRONICA ¢ uma publicacéo de propriedade da EDITELE — Editora Tecnica Eletrénica Ltaa. — Redagéo, Administracao e Publicidade: Ava Hélade, 125 — CEP 04634 — V. Santa Catarina — SP. TODA CORRESPONDENCIA DEVE SER EXCLUSIVAMENTE ENDERECADA A NOVA ELETRONICA — CAIKA POSTAL 30.141 — 01000 8. PAULO, SP. - REGISTRO NP 9.94977 — P, 159 — TIRAGEM DESTA EDICAO: 60.000 EXEMPLARES. Lidia Tossani 5. José Reinaldo Motta Detector de ritmo alfa . Pare 3 Mini Kit: central de efeitos sonoros para ferromod 13 Por dentro do radar ... 18 O problema é seu 24 Conversa com oleitor ... a Novidades industriais 34 Clessificados NE 36 Atabela do més, 7 Noticiétio ......200... 38 Idéias do lado dela... a Livros em revista 42 Noticias da NASA 43 Estérias do tempo da galena . a Demultiplex para sistemas de radio controle eens a oes oa Indicador de ultrapssagem de nivel de tensio nominal da rede... 51 Empauta ... . 53 Sonorizaco de cinemas ... 60. Prancheta do projetista ...-...........0005 fe - Prancheta do projetista série Nacional ......0.....000. ; 72 Novas aplicages a vista para os sensores de silicio Microcomputador a0 nosso alcance 82. Microprocessadores a Pratica em técnicas digitais — 262 licao ft 6 Instrumentacdo analégica e digital basica — 9° ligéio 100 Todos 0s dretos reservados; proibe-se a reproducso parce! au total dos textos e ustacdes desta pubiicao, assim como raducdes © adgptacces, ob pena das sancdesestabelecidas em ll. Os artigos pubicadas S30 Gein ‘era responsablidade de seus autores. € vedado 0 emprego dos circuitos em carder industria ou comercial, a \o com expressa autorzacso escnia dos Edtores, sendo apenas permitco para apleagdes diddticas ou dletan: fe. Ndo assumimos nenfuma responsabifdsde pelo uso de crcuitos descrtas @ se as masmos fazem parte de Datentes. Em vitude de variacdes de qualidade e condSes dos componentes, 08 Edtores no Se responsstil 24m pelo no funcionamento ou desempento suticente dos dspositivas montados polos letores Nao se obriga «@ Revista, nem seus Ediores, 2 nenhum tipo de asssténcia técnica net comercial: os protSto0s S80 MiNUIOse ‘mente provados em laboratério ates de suas publicacdes. NUMEROS ATRASADOS: preca da ultima ede vende. A Editle vende nimerosavrasaces mediante o acréscimo de 50% dc valor da ultra ecledo posta er ct culagio. ASSINATURAS: ndo remetemas pelo reembolso, sero que os pedlos deverdo ser acompanhados de cheque visade pagivel em SAO PAULO, em nome da EDITELE ~ Editora Técnica Eletronica Lda O DETECTOR DE RITMO ALFA Nossa edi¢éo_n:45 _incluiu um artigo — “O ritmo alfa e a bio-realimentagao” — em que esbocamos uma explicagao sobre o mecanismo de realimentagdo através do qual 0 cérebro exerce controle sobre as diversas variéveis fisiolégicas que se pro- cessam no corpo humano. Mostramos naquele artigo que o controle é feito de modo inconsciente, mas ha também formas, pouco exploradas, de controle consciente sobre o corpo, dentre as quais a realimentagao do ritmo alfa 6 um exemplo. Dissemos também que a Eletr6nica pode ajudar 0 individuo a encontrar 0 seu "es- tado alfa’, 0 que, além de uma experiéncia cientifica extremamente interessante, re- presenta uma possibilidade de absoluto repouso fisico e mental. Como prometemos, entéo, apresentamos agora o instrumental eletrénico ca- paz de captar o ritmo alfa do cérebro e possibilitar a todos 0 “estado de meditagao". Com a facilidade de um kit NOVA ELETRONICA. Descrigéo do circuito Para melhor compreensao do fun- cionamento do “Detector de ritmo al: Sw a wont faseas cine fa’, nos 0 analisaremos por blocos. io Observe odiagramageral de blocosna figura 1 ea O sinal é captado por meio de ele- trodos e destes ¢ aplicado ao pré-am. Fro, FILTRO plificador de entrada, que possui ca sore racteristicas essenciais para a prime ace raetapa da deteccao do ritmo alta: alta acre t rejeigdo a ruidos, alta sensibilidade Ks altissima impedancia de entrada. Ten- do jarecebido aprimeira ampliticacao, este sinal é enviado a um filtro passa faixa centrado em 11 H2(6 ritmoalfa ti TA ca em toro desta frequencia). Pas is sando pelo filtro, 0 sinal é mais uma vez ampliticado antes de passar pelo [4 filtro notch 60 Hz. Este ultimo é um fil- ‘ro rejeita faixa sintonizadoem 60 Hze faz com que, mais uma vez, 0 ruido proveniente da rede seja atenuado. (O préximo bloco é 0 modulador, no qual um sinal de ruido branco é modu: lado com o ritmo alfa (isto faz com que a presenga de ritmo alfa seja percebi da através de um efeito sonoro provo- cado pela modulacao). Para que este sinal se tome audivel ele passa ainda por um estagio de amplificagao de po- téncia, antes de excitar o alto-falante. ‘Acompanhe agora a analise mais detalnada de cada bloco, observando cada parte no circuito total da figura2. Pré-amplificador de entrada — Tra- tase de um pré-amplificador de instru- ‘mentaco, com ganho variavel, alta sensibilidade, alta impedancia de en- trada, alta rejeicao de modo comum, ‘sem no entanto deixar de ser bastante simples. £ formado por trés amplifica- dores operacionais. Dada a arquitetu- ra peculiar deste amplificador, Clic © lid comportam-se como seguidores de tenso (ganho de aproximadamen- te 1) parasinais de modo comumeam- plificam (ganho maior que 1) sinais de modo diferencial. Cltb, conectado & saida dos amplificadores operacio- nals de entrada, funciona como ampli- ficador diferencial, “anulando” o sinal ‘de modo comum e amplificando 0 de modo diferencial. Para que isso acon. tega 6 necessario que sejam preenchi- das as seguintes condicées: Observacao: Os resistores citados vém no kit /é pré-selecionados e com folerancia de 0,1%, Embora ovalorno- ‘minal de Rt, R2, R6, R7, RB @ R10 seia ‘0. mesmoe igual a 105 k ohms, 0 casa- ‘mento de valores 6 feito entre resisto- res de um mesmo par @ ndo dos pares entre si. Ondo casamento entre os pa- res acarreta uma pequena variacao no Pré- Ampl. de Entrada _ganho total do ampliticador, o que é fa cilmente compensado através do con- {role de ganho feito através de PT. tro passa falxa (FPF) —Natigu. | @ ‘2 voce observa um filtro ativo do tt Do passa banda (ou faixa) eentrado om 41 Hz. Esta configuragae do FPF 6 co nhecida como “bi-qusd” © & baseada fm técnicas de computagao analog a, Este filtro possul um indice de me. Tito ou seletividade (Q) bastante alto, atenuando 08 rides em aproximada: mente 100 vezes a banda passante (0 ritmo alfa ‘Ampliticador CA — Oampliticador CA-é de uma contiguragao bastante simples, & bem conhecida do "hobis: ta’. Neste estagio o sinal é ampliice do em mais ou menos 50 vezes. Filtro notch 60 Hz: Este 6 um filtro uplo T", como vores pode notar pela figura 2, cuja tungao é atenuar 08 st nais de frequéncia 60 Hz ou bem préxi- madesta. isto faz com quea influencia da rede sobre. circuit seja mais uma vez reduzida. Cl2aé um seguidor de tensdo e possui, portanto, alta impo dancia de entrada, garantindo 0 seu isolamento do estAgio seguinte, que & © modulader. Gorador de ruido branco — Este circulto nada mais € que uma juncao NPN (Q5) inversamente polarizada, O ruido branco € praduzido pelo mov! mento aleatorio dos elétrons nesta @ TRIO-KENWOOD pated INSTRUMENTOS DE ALTA PRECISAO VT — 126 — Medidor de Ruido * Escala de Medicao: 40 micro v — 300V'F.S (divisdo em 16 faixas) * Filtros de Carga JIS — A, DIN — NOISE, DIN — AUDIO, CCIR/ ARM * Fungdes para Medicao SIN, Nivel de Ruido, Voltagem de Saida e Resposta de Frequencia Conjugado de Terminal para Saida AC e DC. DF — 760 Contador de Freqiiéncia DMM Conjugado de Digital Multimetro * Fungdes de Medigao: Frequéncia, DC V, AG V, DC A, AC Ae ohm * 7 digitos no Cont! de Freq. 3 112 digitos no DMM * Alimentacao em 3 sistemas: ‘AC, Bateria e Adaptador EXTERNO (6 V DC) Leitura de Escala e Ajuste Zero totalmente automatico. Ly ss UNICOBA Importagéo e Exportac&o Ltda. Rua da Gloria 279 — 5° CJ. 52 Tel: 279-5811 — Li- nha Tronco — Telex (011) 25260 UNIX — BR. jungao.eéamplificado por Q4antes de ser introduzido no modulador. Modulador e amplificador de po- téncia — Embora separados no dia grama de blocos, estes dois circuitos $40 aqui analisados conjuntamente, pelo fato de estarem interligados ele- tricamente, Continue acompanhando pola figura 21a descrigso destes dois locos funcionais. No circuito, Ci3 € usado como am plificador nao inversor, de ganho varia vel (a variagéo do ganho é feita por meio de Qi — FET). Do ponto de vista das correntes CC, Gi3 tunciona como um seguidor de ‘tensao. Entretanto, com correntes alternadas ele passa a ‘se comportar como um amplificador cujo ganho é determinado por Freer + R25 Reet Teatincia de 06 6 pe- quena para as freqdéncias de audio envolvidas, de modo que ndo foi consi derada no calculo, Rey €a resistencia vista @ 0 terminais de dreno e supri douro do FET. Esta resisiéncia pode Ser variada eletricamente injetandose tum sinal na porta de Q1. Como pode- ‘mos observar, 0 sinal aplicado na por {a de 1 6 0 ritmo alfa proveniente do filtro notch 60 Hz. Portanto, o ritmo al fa varia 0 ganho do ampliticador e, consequentemente, 0 nivel de ruido branco. Ajustando-se conveniente ‘mente P2 (que controla o nivel CC na porta do FET) teremos com a presenga do ritmo alfa um sinal audivel produzi do pela modulacao do ruido branco; a do presenga do ritmo alfa seré nota- da pela auséncia de um sinal audivel noaltofalante. ‘Justamente, para que o sinal mo- dulado seja audivel, ele passa por uma etapa de poténcia, formada basica- mente por dois transistores (Q1 e Q2) na configuracao par complementar. Fonte de alimentacéo — Esta & formada por um jogo de oito pilnas de 41,8 V (tipo lapiseira) com tomada cen- tral, constituindo uma fonte dupla de +6V;0, ~6V. ATENGAO: Em hipétese alguma esta fonte pode ser substituida por fontes a transformador ligado a rede de distribuigao domiciliar. Isto pelo fa- to de que Os eletrodos com a pasta ‘condutora apropriada podem apresen- tar impedancia de 1 k a 10 k, represen tando um caminho para uma corrente de 10 a 100 mA, no caso de falha no transformador de alimentacao. Note bem que 10 mA ja sao suficientes para matar e com 100 mA 0 éxito letal se aproxima de 100%. Entretanto, com. pilhas as chances de choques elétri- Cos 40 as mesmas que se tem ao ma- nipular uma lanterna elétrica ou uma bateria de 9 V. ‘Bem, agora ja ‘por dentro” do fun. cionamento do Ait, partiremos para sua montagem. A sequéncia que sugerimos & a que achamos mais conveniente para o kit, Siga rigorosamente cada item r correndo sempre que necessario a gura3, a qual mostra to impresso onde so fixados os com- ponentes. As demais figuras que auxi- liam a montagem sao indicadas nos respectivos itens. ‘Montage 1,Soldagem dos _componentes eletrénicos a placa de circuito impres- 80. 1.1 — Com excegao de Rt, R2, R3, 4, R6, R7, RB e R10, solde todos os ouiros ‘esistores a placa, identifican- do seus valores na lista de material 1.2 — Para a soldagom dos resis. tores excluidos no item anterior (resis. tores do pré-amplificador de entrada) voce deve tomar alguns cuidados es- peciais para nao Ihes alterar a preci- a0 dos valores. 1.2.1 — Dobre os terminais de Rt, ALARME ULTRA SONICO INTEGRADO Nenhum intruso passa desapercebido a esse alarme. Mas nao ha intruso capaz de perceber a atuacdo dele. — Opera por ultra-sons, portanto é inaudivel. Sua cobertura preenche todo o ambiente (volume e nao apenas Area). Emissor e receptor de ultra-sons montados numa dGinica caixa. Alimentado pela rede e/ou bateria de 12 Vcc. Dispée de relé de poténcia, para conexao de dispositivos de alarme. FILCRES IMPORTACAO E REPRESENTACAO LTDA. Rua Aurora, 165/171 - CEP 01209 - Caixa Postal 18.767 - SP Tels.: 223-7388 - 222-3458 e 221-0147 - Telex: 1131298 FILG BR R2, RG, Ra, R6,R7, RBe R10, segundoa figura 4 1.2.2 — Posicione R3 e Ré na pla- a, sem soldélos, por enquanto. 1.23 —Voltando aos demais re sistores, tenha mais um cuidado espe- Cial: estes sao identificados por pintas coloridas. Posicione-os a placa de mo- do tal que R1 e R7 tenham pintas de mesma cor, o mesmo valendo para RA! R10 e ROR6. Observagao: Nao 6 importantea corde cada par, e sim que os componentes do par tenham a mesma cor. 1.2.4 — Agora, para soldar os oito resistores de preciséo, segure com 0 alicate de bico as abas formadas por ‘seus terminais, a fim de dar maior dis- sipacdo de calor. Estas soldagens nao devem ser demoradas. 1,3 — Solde todos os capacitores, observando com cuidado a polaridade dos eletroliticos C4, C6, C11 e C14, 1.4 — Através da figura §, observe —D— fe ee ARR © posicionamento correto dos diodos Die D2 ¢ solde-os a placa. 15 — Solde os circuitos integra: dos Cit, Cl2 e Ci3. Estes também pos: Suem posicao definida na placa, cuja referéncia é seu pino 1 1.6 — O FET (Qi) deve ser soldado observando-se, também através da fi gura 5, 0 posicionamento correto de seus terminais. 1.7 — Ainda na mesma figura, ob- serve como posicionar Q4 e Q5.e'sol- deos a placa, 1.8 — Para soldar Q2 e Q3 (transis- tores de saida), temos algumas obser- vacoes adicionais. 1.8.1 — Corte a tira de lato que ‘acompanhao kit como mostraa figura 6. Deixe de lado, por enquanto, os trés pedagos de 1 cm x 1 cm(estesirao for- ‘mar 08 eletrodos). Por ora voc’ utiliza @ 08 dois pedagos restantes como dissipadores para os transistores de saida. > fa ™ A TRIO- » [KENWOOD EB INSTRUMENTOS DE ALTA PRECISAO X—Y MONITOR SCOPIO MODELO 5306 | g22,yso com erator ao Varela : Aplicsptes para medigoes doeieatosdoPa Hecigbes para caractrat- cadeposias anda Verteal com reqién ade 8 ei Sereblidade de 100 MViem Tlumentedeestatoselio texonlenoestablicade SG—402 Gerador de Sinal RF Faixa de frequéncia 100 KHZ a 30 MHZ Voltagem de saida 0,1 V rms. Métodode modulacao AM | {internae externa) oR Chave seletora de fre- quéncia em 6 faixas Modulacao interna ou ex- terma com chave indepen- dente Para facilitar 0 trabalho construido com controle de nivel de sinal RF foc —705 Multimetro Digital de 3% digi Fungdes de: Voltagem DC 1000 V (Alcance 2,20,200,1000 V) Voltagem AC 1000 V(Alcance 2.20,200, 1000 v) Resisiéncia_ 20 MOHM. (2,20,200,2000K ‘OHM, 220M OHM) Corrente 20,200 mA Exatidao de + 0,5 R.0.G. +O5FS. Escala semi-automaticoe pola rizacao automatico Fungao. apilha e adaptador t nog ene ees ang se oe 21 ‘a UNICOBA IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA. ‘Rue da Glorie,279~ 59 andar~ C).52 7s caro Tee (Of) 20200 UNA BA Rua Hélade,125 cep04634 Vila Sta. Catarina Fone 542-0602 C.Postal 30141-01000 S.Paulo-SP seabed NOVAEUETIRONIGA 1.8.2 — Antes de colar os dissipa- dores, certifique-se de haver identiti- cado 0s transistores (depois de cola dos os dissipadores, provavelmente ‘sua Identificagao ficara mais dificil 4.8.3 — Cole 0s dissipadores a fa- ce plana dos transistores, como mos: traa figura7. A cola deve ser abase de Cianoacrilato (Super Bonder, Locktite etc.) © ométodo de colagem mais efi ciento colocar-se uma gota de cola 1 dissipador e pressionéslo a0 tran- sistor por 10 segundos, com o dissipa dor apoiado sobre uma supertcie pla: Atengdo: Cuidado ao trabalhar com este tipo de cola, pois € supera- detente e pode colar quase tudo, inclu sive seu dedo. “.84 — Solde entao os transisto- res 8 placa, observando sua posigao correta na figura 5. 1.9 — Use um terminal de resistor para fazer o jumper J e solde-o. 2 — Ligagdes externas. 2.1 — Preparacao dos fios. 2.1.1 — Observe a tabela |e corte 0s fics com as cores e tamanhos indi: cados. cada fio aos pontos indicados na tabe- lal 2.2 — Conexao do potenciometro de ganho (P1) 22.1 — Solde o fio vermetno liga: doao ponte Ada placa,aum dos pinos exteriores de P'. 222 — Solde 0 fio preto ligado ao onto B da placa ao pino central de P1. 23 — Conexéo do potenciometro, do modulador (P2) 23.1 — Solde 0 fio vermelho liga- doo ponte C da placaaum dos pinos externos de P2 2.32 — Solde o fio branco ligado ag pontoD da placa ao pino central de 2.33 — Solde o fio prete ligado ao pont E da placa ao outro pino externo de P2. 2.4 — Conexdo do alto-falante. 2.4.1 — Solde o fio vermelho liga do ao ponte F da placa um dos termi nals do alte-falante, 2.42 — Solde o fio preto ligado ao ponto G da placa ao outro terminal do altoalante, 25 — Conexao da chave 1 (veja fi gura 8). 25.1 — Solde o fio branco ligado 0 ponto | da placa ao pino 1 dachave. 25.2 — Solde o fio branco ligado a0 ponto K da placa ao pino 2 da cha- ve. 2.53 — Solde o fio vermelho liga- do a0 ponto J da placa ao pino4 da chave. 25.4 — Solde 0 fio preto ligado a0, onto Lda placa ao pino 3 da chave. 2.6 — Conexao da tomada DIN (ve- Ja figura 9). 2.6.1 — Solde 0 fio preto ligado a0 onto ~" da placa ao pino 1 da toma Tabela! da ON. 10.48 jaca, corde comp. PrO-E° ligacéo fio (em) 4 %igea externa vermelho] 10 [ a | potenci6- metro de preto | 10 | 8 | ganho vermelno| 10 | “C | poiencis: mretio Branco| 40 [7D | modulator preto | 10 | © prto | 5 | G| alto vermetho| 5] _F |_falante branco | 10 | H | carcaga branco | 18 | 1 2.62 — Solde o fio branco ligado emnielho [eae a[ Lu ‘20 ponto = da placa ao pino 2 da to- chaver | mada DIN branco | 15 | K 2.6.3 — Solde 0 fio vermetho liga- preto 15] do.ao ponto +” da placa a0 pino3 da eet tomada IN. fa eo 3— Preparagao dos eletrodos. Soares oa ee ak ON 3.1 — Tomeas trés placas reserva- 2.1.2 — Desencape em 5 mm as extremidades dos fios. 2.1.3 — Solde as extremidades de das para os eletrodos; usando uma te- soura de cortar lata corte as pontas de ada chapinha, arredondando-as para facilitar o futuro trabalho de colocacao [> ES 22. ae es ome Binatce naan Be aoe. be Grom s bas as faces de cada chapinha. 32—Corte dos fios vermelho, proto e branco, pedagos de 80 cm (veja ‘observagao logo apés item 3.6) e de ‘sencape suas extremidades em 5 mm, 3.3 — Solde um fio em cada cha: a, segundo a indicagao da figura 10. Os 3.4 —Coloque sobre a face da chapa a qual foi soldado 0 fio, uma ca- mada de cola araldite tal que esta fixe permanentemente 0 fio. 1 wy ‘Atengdo: Nao deixe a araldite atin- gir a outra superticie da piaca, 3.5 — Agora voce tem em maos os ues eletrodos (0 de fio preto, 0 de fio vermelno e 0 de fio branco). Solde es: tes fios ao plugue DIN, conforme a fi gura 11: fio preto ao pino 1, fio branco 20 pino 2 e fio vermelho ao pino 3. Observacao: De proferéncia torga ou trance 0s fios para diminuira captagao de ruidos e, se possivel, diminua tam- ‘bém 0 comprimento dos fios. 4—Montagem da fonte de ali- mentagao. 4.1 — Coloque as pilhas em seus lugares nos suportes para pilhas. 42 —Isole os terminais nas late- rais destes suportes com fita adesiva (lita crepe, isolante, durex, etc). 43 — Coloque ‘os suportes com as pilhas no seu compartimento na caixa e passe os fios dos suportes pe- lo orificio lateral deste compartimen- to. 4.4 — Solde 0 fio vermelho prover niente de um dos suportes ao ponto 1 a placa e solde 0 fio preto vindo do mesmo suporte ao pino n? 2. 45 —Solde o fio vermeiho origi- nario do outro suporte ao ponto n? 3.e © fio preto restante ao ponto 4 da pla- 5 — Montagens mecénicas. Nota: Durante esta etapa da mon- tagem, sempre que surgir alguma du- vida, tome por referéncia a figura 12. ‘5.1 — Fixagao do painel a caixa. 5.1.1 — Com quatro parafusos ti- po Allen, fixe 0 painel a caixa, ‘52 — Fixagao da placa. 5.2.1 — Inicialmente, fixe trés can- tos da placa com parafusos de 1/8" x 112" porcas de 1/8" (nao esqueca de colocar entre a placae a caixa os espa- adores de fenolite). Deixe sem para- fuso o canto onde se fixara 0 alto-fa- lante. 5.2.2 — O quarto furo da caixa, re- servado ao quarto parafuso, deve ser lixado a fim de dar continuidade elétri- ca entre 0 parafuso e a caixa. 52.3 — Coloque 0 espagador res- tante 6 fixe o quarto canto com um pa- rafuso de 1/8" x3/4” e uma porca de 1 52.4 — Estanhe 0 fio de blinda- gem (fio ligado ao ponto H da placa) e fixe-o ao parafuso de 1/8" x 3/4" com ‘outra porca de 1/@” 5.3 — Fixe 0 altofalante com fita adesiva dupla face. 5.4 —Fixagéo dos potenciéme- tros, tomada e chave ao painel ‘$4.1 — Fixe a tomada DIN com dois parafusos de 1/8" x 1/4” e duas porcas de 1/8” no lugar assinalado ‘como entrada. 5.4.2 — Fixe P1 com duas porcas ro lugar identificado por ganho. 5.43, — Fixe P2 com duas porcas no lugar identificado por modulador. 5.4.4 — Fixea chave H-H com dois parafusos de 3132" x 1/4" e porcas de 3/32". A chave deve ser colocada de modo tal que os fios brancos conecta- dos a ela fiquem voltados para 0 lado de fora da caixa. 55 — Coloque a tampa da caixae fixe-a com quatro parafusos auto-atar- raxantes. 5.6 — Coloque os knobs nos eixos dos potenciémetros, Testes de funcionamento Uma vez montado o apareiho, faca 08 eeguintes testes a fim de compro- var seu bom funcionamento. 4 Curo-circuite 0s. eletrodos entre ai, Girando 0 potenciémetro de modulagao num sentido voos dovera Suvir um ruido semelhante 20 de um radio fora de sintonia (ruido branco). Girando este mesmo potenciometro no sentido contrario voce poder’ ell minar este ruido. 2—Posicione o potenci6metro de forma que nao apareca nenhum ru do branco (alver fique um ruido resi dual num volume bem balxo) € que na menor rotagao 0 ruido reapareca. Para que o proximo teste possa realizar-se, é necessario um gerador de Audio (ou de fungbes) que forneca uma sendide de 9 2 12 Hertz, com 80 de amplitude @ saida balanceada Sabemos que poucos hobistas dis- dem deste tipo de aparelho, por isso, 8 seguir, amos uma dica de como fa” Zero teste usando um gerador de fun ees comuns. Observagaa: Caso voce nao disponha de um gerador de fungoes, nao se de- sespere, pois este ultimo teste nao é imprescindivel. 3 — Monte uma ponte de resisto- res de mesmo valor entre 5009 e 1 kQ) ¢ faca as ligacdes indicadas na figura 13. Isto com certeza fornecera o nivel necessério para acionar detector, co- ‘mo também proporcionara uma saida diferencial. Ao ligar este gerador voce ‘obtera um efeito sonoro (ruido branco modulado por uma frequéncia baixa — 9a 12 Hz) parecido com o barulho de um trem, Como utilizar 0 detector de ritmo alfa ‘Como jaenfatizamos noartigo pre- cedente, “O ritmo alfa ¢ a bioreali- mentagdo", o ambiente de experimen- tagao deve ser silencioso e, se possi vel, com pouca iluminagao. Isso Bosto, 0 primeiro passo para utilizar 0 detector 6 0 preparo da pasta, Apasta condutora fornecida com okit 6 a mesma utilizada em laboratérios de encefalografia, sendo inécua em £99,09% da populacdo. Algumas raras pessoas poderdo sentir ou apresentar ma discreta e passageira irritagao lo- cal que cessa com a descontinuidade a aplicagao. ‘A pasta constitui-se num barro (bentonita) com aditivos para meiho- rar-hes a adesividade (glicerina) e con- dutibilidade (Na+ C1). Se ela endure- cer, adicione um pouco de agua e amasse até atingir a consisténcia ideal. Esta consisténca ¢ tal que um pouco de pasta levemente comprimi- da entre o polegar e 0 indicador deve romper-se quando os dedos so afas- tados, ficando um pouco em cada de- do (em culinaria d&-se o nome de pon- to de bala a esta consisténcia). Faga, entao, 0 individuo que vat submeter-se ao experimento sentar-se uma cadeira ou poltrona. Antes de fixer 08 eletrodos, a pele onde farao contato dever ser limpa da gordura na- tural, Os melhores resultados se ob- tém friccionando levemente a pele ‘com um chumago de algodao embebi do numa mistura com partes iguais de 4lcool e acetona. Nao friecione em de- asia, pois isto podera acarretar uma itritacdo local (passageira). Recorte trés pedagos de papel sul fite (papel de caderno), de 3 cm por 3 ‘om, coloque os eletrodos sobre os pe- dagos de papel com a face de contato para cima, Cubra-os com a pasta con- dutora e pressione tudo isso contra a pele. A pasta contém adesividade suti- lente para sustentar os eletrodos na Posigao. Os pontos a serem colocados os eletrodcs + © — s8o:centrodatestae regio occipital (parte mais posterior arredondada da cabega).O eletrodo de referéncial pode ser colocado na fa- ce, a frente de qualquer orelha, indife- " rentemente. Para compreender_me- nor a colocagao dos eletrodos, veja a figura 14. Talvez vocé tenha uma certa di culdade em fixar o eletrodo posterior. Uma dica @ separar os cabelos da re: giao com um palito de sorvete e apli- car a pasta condutora diretamente no ‘couro cabeludo, colocando depois o eletrodo, sobre 0 local, como mencio- amos anteriormente, Recomendagées finais Em dias muito quentes 6 aconse- thavel manter uma boa ventilagao no local do experimento para evitar sudo- rese acumulada, ‘Se a pasta secer, deveré ser remo- Vida da pele com pano Umido e o ele- trodo devera receber nova aplicago de pasta. ‘Ao terminar a segao experimental, ‘deve-se retirar a pasta facilmente, com um poucode agua e sabac ou simples- mente agua. Nao deixe a pasta secar totalmente no cabelo, pois podera tor- arse mais dificil retiréla. Quando acabar toda a sua pasta condutora, voce podera adquirir nova quantidade na Filcres. Relagdo de material RESISTORES 1 — 105 k; 1% (marrom-oreto-verde- laranja) FR2 — 108 k; 1% (marrom-preto-verde- laranja) 3 — 10 M; 10% (marrom-preto-azul) R4 — 10 M; 10% (marrom-preto-azul) 5 — 2,2 k; 1% (vermeino-vermeiho- vermeino) FG — 109 k; 1% (marompretowerde: laranja) 7 — 105 k; 1% (marrom-preto-verde- laranja) R8 — 105 k; 1% (marrom-preto-verde- Taran) 9 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) R10 — 105 k; 1% (marrom-pretover- de-larania) Rit — 1M; 5% (marrom-pretoverde) 12 — 830 k; 5% (laranja-laranja.ama. relo) 13 — 930 k; §% (laranjadlaranjaama- relo) R14 — 100 k; 5% (marrompreto-ama- relo) R15 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) Ri6= 2.2K; S%(vermetho- vermelho-verme: Fo) 17 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) R18 — 2.7 M; 10% (vermelhowioleta- verde) Ri9 — 2.7 M; 10% (vermelhovioleta- verde) R20 — 2,7 M; 10% (vermelho-violeta- verde) 2 R21 — 2,7 M; 10% (vermelho-violeta- verde) 22 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) R23 — 1,2; 5% (marromvermelho-ou: ro) R24 — 1,2; 5% (marromvermelho-ou- ro) R25 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama relo) R26 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) R27 — 86 k; 5% (verde-azul-laranja) R28 — 1 k; 5% (marrom-preto-verme- tho) R29 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama: relo) R30 — 22 k; 5% (vermelho-vermelho- laranja)| 31 — 68 k; 5% (azu/-cinza-laranja) Todos os resistores tém seu valor dado em ohms e sao de 118 ou 1/4 de watt, Os resistores RI, R2, R6, R7, RB.e 10 sao de filme metélico, sendo R1 = R7com 0,1% de tolerancia, o mes- ‘mo valendo para R2 = R6 @ R8 = RIO. R3 = Ra com 1% de tolerancia, CAPACITORES: C1 — 10 nF/I6 V (disco ou poligster) €2 — 10 nF/I6 V (disco ou poliéster) ©3 — 47 nFI16 V (disco, ceramico ou schiko) C4 — 47 uFI6 V (eletrolitico) Cd — 47 nFII6 V (disco, cerdmico ou ‘schiko) C6 — 22. uF16 V (eletrolitico) C7 — 1 nFiN6 V (disco-poliéster ou plate) C8 — 1 nFI16 V (disco-poliéster ou plate) C9 — 1 nFII6 V (disco-poliéster ou plate) C10 — 1 nF/16 V (disco-polléster ou plate) C11 — 47 pF/16 V (eletrolitico) C12 — 100 nFIN6 V (disco-poliéster ‘ou schiko) C13 — 220 nF/16 V (ceramico ou schiko) C14 — 47 uFIN6 V (eletrolitico) ‘SEMICONDUTORES Qt — 2N3819 (FET) 2 — 86337 (transistor) Q3 — BC 327 (transistor) 4 — BC547 ou BC237 (transistor) Q5 — 8C547 ou BC237 (transistor) D1 — 1N914 ou 1N4148 (dicdo) 02 — 1N914 ou 1N4148 (diodo) Cit — LM 324 (circuito integrado) Cl2 — LM 324 (circuito integrado) Ci3 — LM 741 (circuito integrado) DiveRsos P1 — potenciometro 10 ke linear si have P2— potencidmetto 47 ke linear s/ chave' CHI — chave H-H mini, 2 polos x posigées @ suporte para quatro pithas pequenas, @ pila tipo tapiseira (j)alto falante 80. 15m fo fexivel vermelho 22 AWG 115 mfio fexivl branco 22 ANG 115 mfio flexivel preto 22 AWG (é) espagador de fenolite (@) parafuso de 18" x 1/2” () pores de 18" (4) paratuso Allen M3x 10 mm preto (2) parafuso 118" 1/4” cabeca chata (2 paratuso 3132" x 1/4" cabeca chata (@) parafuso autoatarraxante 39x65 mmm (1) paratuso 1/8" x 314” @ potca sextavada de 3132" (1) painel de aluminio escovado (1) tomada DIN de 3 pinos (1) plugue DIN de 3 pinos 2) knob AS11 pi potenciémetro 20 cm de fit adesiva dupla face (1) chapa de latéo de § om x1 om + mde solda trinicleo 400 g de pasta condutora (1) caixa com tampa (1) placa de circuito impresso Nese (3) manual de instruges ° Este hit assim como os demas kite Now Ele trance, podem ser adauiidos, prontos sats Intra Flere © am fotos os eorecenn fs eipaaces pelo bray Const sere Ereroteo pore manterse informadoasore a CENTRAL DE EFEITOS SONOROS PARA FERROMODELISMO Uma solugdéo genial para sonorizar seus modelos de locomotivas antigas ou modernas ou ainda a propria estrada de ferro * Mais realismo para seus modelos de ferrovia * Trés efeitos diferentes: vapor, sino e apito * Misturador permite qualquer combinagao dos trés efeitos * Montados em 4 plaquinhas separadas para melhor distribuic&o * Exigem apenas um pequeno amplificador e fonte de + 15 V Hoje em dia, o hobista que deseja montar seu modelo de ferrovia ou que ja cultiva esse hobby ha tempo, possui A sua disposicao as mais aperfeigoadas réplicas de locomo- tivas, de vagoes de carga e passageiros, além de inumeros complementos para formar a paisagem (casas, arvores, pessoas, etc), que Ihe possibilita montar verdadelros com: plexos ferroviarios em miniatura, junto a verdadeiras cida- des. As possibilidades de controles também so inime- ras, conforme 0 modelo do trem: variagao de velocidade, marcha para frente ¢ para tras, engate @ desengate do va: ‘96es, fumaga na locomotiva, luzes nas cabines dos va 96es, entre outras. ‘Toda essa perfeicao das réplicas de estradas de ferro, orem, ocorre, muitas vezes, num cenario de cinema mu: 1? PARTE Equipe Técnica Nova Eletrénica do, com total auséncia dos sons caracteristicos de uma ferrovia real, Para sanar essa falha que rouba boa parte do realismo aos modelos, estamos langando agora a Central de Efeitos Sonoros. Nossa Central de Efeitos (ou sintentizador) & consti tuida por quatro circuitos; trés deles simulam os efeitos propriamente ditos — apito, sino e vapor de locomotiva — © 0 quarto nao passa de um misturador, através do qual podese combinar os tr6s ruidos a vontade. Na figura 1 te- mos um diagrama de blocos que mostra como sao inter gados 08 quatro circuitos independentes © como estes 8&0 ligados ao amplificador. Para fins de langamento, dividimos este kit em duas. partes; este més apresentaremos o circuito de “vapor” eo misturador, deixando para o proximo os dois restantes {apito e sino). Principio de funcionamento ‘A operagao de ambos os circuitos 6 bastante simples, ‘no apresentando segregos. Vamos comegar pelo circuito simulador do ruido de vapor: (0 que faz 0 circuito de “vapor”? Ele simplesmente Imita 0 caracteristico “chaf-chaf" da locomotiva a vapor ‘em movimento, Por fidelidade ao realismo, 0 circuito conta com um controle de velocidade do ruido, com um botao para simular a emissao continua de vapor pela locomotiva, quando este chega a estacao (que também pode ser usada ara o ajuste do som correto), além da chave liga-desiiga. Pola figura 2, pode-se observar que o transistor Q1 6 Ne 3208 8 usado na regido de avalanche, gerando ruido branco em 6; este sinal 6 amplificado por Q2, transistor ajustado por ‘TP1 para um ponto pouco abaixo do corte. O gerador de Pulsos constituido pelo 555 tem sua frequéncia regulada pelo potenciémetro Pt, que com isso determinara a ‘velo: Cidade” do trem. Os puisos provenientes dai sao aplicados ‘em Q3, que atua como uma chave eletrénica; sempre que este transistor conduzir, Q2 ficara polarizado, enviando um “chat” para a saida. O capacitor C5 esta encarregado de cortar as frequéncias mais altas, de modo a produzir um ‘uido mais suave e semelhante ao escape de vapor. Os ca: pacitores C4 e C7, por sua vez, fazem com que 0 inicio de ‘ada ciclo de ruido seja imediato ao final do ciclo anterior, evitando estalos no altofalante a cada inicio ou final de ci lo. Passemos a nos ocupar agora do funcionamento do misturador: ‘A finalidade do misturador @ a de, como se vépela fi gura 3, combinar 0 som dos trés circuitos de efeito (vapor, apito € sino) e dosé-los convenientemente; isso é feito na porta do FET Qi, através de C1, C2, C3, P1, P2, P3, Rt, R2, 3, conforme mostra a figura. Depois de Qi, temos apenas um seguidor de emissor, formado por Q2 © seus compo rnentes, que age como amplificador dos sinais misturedos. ‘A alimentacao para os dois circuitos & de +15 V. Montagem ‘A montagem dessas placas, que aparecem na figura 4, vistas pelo lado dos componentes, ndo oferecem maio res dificuldades. Recomendamos que vocé comece mon tando 0 misturador, uma vez que sera necessario para 0 ajuste do circuito de “vapor”. ‘Comece soldando os resistores e capacitores (obser- vando sempre a polaridade destes ultimos quando forem eletroliticos). Em seguida, solde os dispositivos semicon- dutores (transistores e Cis}, evitando 0 sobreaquecimento dos mesmo e abservando sua colocacao correta na placa (consulte para isso a figura 5) ‘Apos 08 semicondutores, passe a soldar os trimpots e também fios de 10. cm de comprimento para alimentagao (+e —). No caso do circuito de “vapor”, & preciso ligar Mais trés fios de 10 cm nos pontos reservados para P1, € depois soldar as extremidades dos mesmos ao potencid- metro de “velocidade”. A chave CH2, que, como ja vimos, simula a descompressao do trem ao parar, foi dada como opcdo. Se vocé desejar tal efeito, deve ligar uma chave de pressdo nos pontos reservados a ela, Ajuste ‘A primeira coisa a fazer, para iniciar 0 ajuste, & aco- plar um circuito ao outro, providenciar a alimentacao e 0 amplificador externo, conforme nos exemplifica 0 diagra- ma de blocos da figura 1. Ligue entao, atraves de um co: ector ou por soldagem direta, a saida do circuito de “va: por” a primeira entrada do misturador, e junte também os 8 de alimentagao de ambos ("+ com "+", “—" com, “—") A alimentagdo podera ser obtida, por exemplo, da Fonte Regulada 0115 V — 1 A, ou da Fonte 15—0—15 V, 1 ‘A, ambas langadas em kit pela Nova Eletronica. Quanto a0 amplificador, vocé podera optar pelo TBA 810 ou TDA 2020, da NE, ou qualquer outro equivalente, Todos os po- tenciémetros e trimpots devem estar a meio curso, A seguir, ligue a fonte e 0 amplificador. Nao se assus- te caso 0 Tuido nao se assemelhar ao de um trem a vapor, ‘observe, apenas, se ha algum ruido ciclico no altofalante, pois na auséncia dele houve, provavelmente, algum enga no na montagem. Gire vagarosamente o trimpot TP1, ate que 0 som venha a imitar uma locomotiva a vapor; s@ ne- cessario, aumente o volume do som, por intermédio do trimpot TP1 do misturador. ‘Ajustado 0 ruido, pode comecar a testar os controles do circuito: P1 varia a velocidade de escape do “vapor”; CH? torna 0 ruido continuo, como se o trem estivesse pa- rando na estagao; e CH1 coloca e retira 0 som do alto: falante, conforme seu desejo. ‘Até 0 proximo més, quando sua Central ficara ainda melhor, com 0 acréscimo dos ruidos de sino ¢ apito, Nao perca. Relacdo de componentes CIRCUITO DE “VAPOR’ resistores Ri — 8209 R2— 15 ko RS — 15 ko. Ra — 150 ko RS — 10 ko 6 — 1 Mo RT — 10k2 RB — 2,2 k2 Trimpot — 47 ko Obs.; todos os resistores de 1/4 ou 118 W Capacitores C1 — 47 uFIN6 V — eletrolitico 16 62 — 400 wFI25 V — eletrolitico C3 — 100 nFI6 V — disco, poliester ou schiko, C4 — 22 uFi25 V — eletrolitico C5 — 4,7 nFI16 V — disco, poliester ou schiko C6 — 10 nFI6 V — disco, ‘poliester ou schiko C7 — 10 uFI16 V — eletroiitico semicondutores Qt — BC 547, BC 237 ou equivalente NPN Q2 — BC 547, BG 237 ou equivalente NPN 3 — BC 547, BC 237 ou equivalente NPN Cit — LM 558 ou wAS55 diversos P1 — potenciémetro 100 k@ — linear CH — chave HH Fic flexivel 22 AWG — 80 cm Solda — 0,5 m Placa NE 3205-8 Manual de instrucées MISTURADOR resistores RI — 100 ka 2 — 100 ko 3 — 100 kQ Ra — 10 kQ) RS — 4,7 ko Fe — 1ka R7 — 1kQ TP1 — trimpot 4,7 ko ‘TP2 — trimpot 4,7 kQ TP3 — trimpot 4,7 k@ capacitores C1 — 0,47 pF — disco, poliester ou schiko C2 — 0.47 uF — disco, poliester ou schiko C3 — 047 uF — disco, poliester ou schiko C4 — 100 uF — eletrolitico 65 — 100 uF — eletrolitico C6 — 22 uF — eletrolitico Semicondutores Q1 — 2N 3819 ou 713829 (FET) Q2 — BC 547, BC 237 ou equivalente NPN aiversos Fio flexivel 22 AWG — 40 em Placa de circuito impresso NE 3205:A Solda — 0,6 m Manual de instrugoes Este kit, assim como os demais kts Nova Eletrénica, podem ser adquir {os, prontos para manta, na Fileres e em lodos as representantes espa. Inados pei Brasit Consulte sempre as ullimas paginas de cada numero da Nova Eterna para manterse nformado sobentise representantes. @ POR DENTRO DO RADAR Paulo Nubile Iniciamos neste nimero da Nova Eletrénica uma nova série de artigos, visando discutir aparelhos e sistemas que derivaram de pesquisas no campo da eletronica e hoje sao largamente usados. Dentre eles podemos incluir 0 radio, a televisdo, 0 telefone, as lampadas, o radar e uma ex- tensa lista de aparelhos a qual nao Ihe sera muito dificil alongar. O primeiro deles ser o radar, instrumento dtil nos tempos de paz, mas desenvolvido para a guerra. Facetas da natureza humana: o édio apressa a imaginagao. Se esta fosse uma revista de fi- losofia poderiamos debater o assunto com mais vagar. Como 6 uma revista de eletrénica, vamos estudar os resultados da imaginagao, deixando para.o leitor a tarefa de pesquisar qual foi 0 com- bustivel que possibilitou o surgimento deste engenhoso invento. © que 6 um radar? © termo radar deriva da frase em inglés “Radio Detections And Ran- ging”. 0 radar & capaz de detectar ob- jetos distantes emitindo ondas de ré- dio de um transmissor suficientemen te poderaso para permitir que as on- das relletidas possam ser captadas or um receptor colocado geralmente no mesmo local do transmissor. Os si nals recebidos so chamados de ecos. As propriedades dos ecos recebidos 80 usadas para determinar certas ca- racteristicas do objeto que os causou. ‘Assim, 0 radar tende a atuar como uma extensio da capacidade visual do homem. Pode detectar a presenga de objetos situados em pontos onde os ‘olhos nao sonhariam ver. Além disso, a detecgao através de um radar nao é atrapalhada pela noite, ou por nevoet fos, ou por fumaga e muitos outros obstaculos que impedem a viséo hu- mana. O processo de detecggo @ quase instantaneo, As ondas de radio emiti- {das pelo radar se propagam pela at- mosfera com uma velocidade bem de- inida (aproximadamente igual a velo- ‘cidade da luz no vacuo). Assim, o tem- o que o radar demora para detectar Um objeto situado a uma distancia Ré dado por T = 2Ric O fator2 vem do fato de que aonda percorre duas vezes a distancia R, do As coordenadas que detinem a posi¢8o de um objeto. Os disturbios metereold- gicos e atmosféricos podem atrapalhar a operagao de um radar. Por outrolado, existem radares construidos espe- cialmente para detectar es- ses disturbios. radar 20 objeto e do objeto ao radar. Medindo 0 tempo T, a distancia em Que se encontra o objeto estara deter- minada. Similarmente, se houver qual- ‘quer movimento relativo entre o radar € 0 objeto, havera um desvio em fre- ‘quéncia, chamado de frequéncia dop- pler, dado por fg, onde y 6 a velocidade relativa e 16 ‘© comprimento de onda da radiaga0, emitida, Este desvio em frequéncia pode ser medido comparando a fre- ‘quéncia do sinal recebido com a fre ‘qbéncia do sinal emitida, ‘As antenas de um radar tém dire- clonalidade. Medindo a diregao paraa qual a antena estiver apontando quan- do 0 eco for recebido, as coordenadas. angulares do objeto estarao definidas. ‘Observe a figura 1. Suponha que o ra dar estela no centro do sistema de ‘coordenadas, as coordenadas angula- res so, portanto, os angulos A e B, respectivamente, elevacdo e azimute. Finalmente, as informagSes referen- tes 4 geometria do objeto s4o obtidas ‘comparando-se as ondas transmitidas com os ecos recebidos. Usos do radar © radar € empregado em terra, na ‘gua ou noar, ou ainda no espago, OS. Mapeamento feito por um avido. radares fixados na terra sto usados principalmente para a detecgao de ob- Jetos voadores, como avides, teco- tecos e OVNI. Outra aplicagao que se opularizou muito no Brasil de alguns ‘anos para ca € a deteocao de autom6- Yeis que excedem uma determinada yelocidade (80 kmih, segundo nossa legisiacao). O radar nos navios é usa- do também para propésitos de nave- ‘gagdo, na deteccao de boias e de dis- {urbios climaticos, como tempesta- des, furacdes etc. No espaco o radar & usado para a observagio dos meteoritos ou de ou- tra nave espacial, especialmente para propositos de acoplamento, pouso e Gecolagem em terreno desconhecido como 6 da Lua ou de algum planeta Quando 0 radar é usado para pes: quisade objetos, aantena usualmente percorre uma area pré-determinada, A energia iradiada ¢ focalizada num fei xe fortemente direcional. Se o feixe encontrar um objeto, havera como res: posta um eco que, como ja vimos, po- Ge dar as 3 coordenadas do objeto, alem de informacdes sobre a propria geometria do objeto, radar também pode ser usado para_mapeamento. Geralmente sao ‘colocados num avido com a antena fi- xa. O mapa é gerado de acordo com 0 Oo do avido. Observe a ilustracdo da figura 2 Diagrama de biocos de um radar pulsado. Operacao basica do radar ‘A figura 3 mostra o diagrama de locos de um radar pulsado (daqui a pouco estudaremos os diversos tipos Ge radar). A operagao se inicia quando (© modulador injeta um pulso na entra- da do transmissor, 0 transmissor de um radar pulsado é um oscilador, ge- ralmente construido a base da valvula magnetron. Durante 0 pulso, a magne- tron oscila na frequencia desejada. Es- ses pulsos de radio-freqdéncia pas- sam, por duas chaves chamadas de ATRe TR, Sao dispositivos de descar- ga gasosa de acdo répida. Essa chaves: Separam o sistema de transmissao do sistema de recepedo. Durante o pulso do modulador a chave TR (“transmit receive") liga o transmissor aantena e disconecta 0 amplificador de RF eo resto do sistema de recepgao. Achave ATR (anti-TR), quando acionada, permi- te a passagem do pulso de RF quase ‘sem perdas. Durante o periodo em que (© modulador nao emite pulsos, a cha- ve TR liga o amplificador de RF e de- mais blocos do sistema de recepcdo, enquanto a chave ATR disconecta 0 transmissor e modulador. Uma vez que o pulso atinja a ante- na, ele 6 irradiado para o espago. A an- tena, como ja dissemos, é diretiva, ae- ralmente formada por um prato para: bélico que atua como refletor. A ante- VEL. minino oe mceomecinenre Sinal de uma tela de um radar pulsado. 20 nna varre um determinado angulo s6li do e esta varredura ¢ feita por disposi- tivos mecanicos. A mesma antena usada para a transmissao € responsé- vel pela recepcao dos ecos. ‘Os ecos recebidos sao levados da antena ao receptor. O receptor do ra: dar @, via de regra, do tipo super-hete- rodino. O amplificador de RF.,o primei- ro estagio do receptor, € um disposi vo de baixo ruido com altissimo ga- ho, comparavel ao de um maser. Ra- dares menos sensiveis ndo possuem amplificadores de RF e usam 0 mistu- rador como primeiro estagio. O mistu- rador & um dispositivo nao linear que ‘combina os ecos recebidos com o si- nal do oscilador local centrado numa freqdéncia ligeiramente inferior ou su- perior & frequéncia do modulador. A freqaéncia de oscilagao do oscilador local @ continuamente ajustada por um complexo de malha fechada, for- mada pelo misturador CAF (controle automatico de frequéncia) e pelo dis- criminador do CAF, de forma que a di- ferenga entre as frequéncias transmi- tida e'Tecebida seja constante. Assim, a frequéncia de saida do misturador & também constante e é conhecida co- mo frequéncia intermedidria (Fi), Um valor tipico para a frequéncia interme. diaria 6 de 30 MHz, sinal de FI é ent&o amplificado pelo amplificador de Fl e mandado a0 detetor que extral os pulsos recebidos dos objetos. Os ecos detectados s40 novamente amplificados pelo amplit cador de video e enviados para um in: dicador, que pode ser uma tela ou indi- cador de posigao (PPI). A tela indica a amplitude do Eco recebido versus tempo ou distancia, enquanto o indi cador de posigao acusa a distancia versus tempo. ‘Um radar pulsado tipico, com at ‘cance de 160 km, deve empregar um transmissor com uma poténcia de pi co de 1 MW, um pulso de largura de 1 Us e uma frequéncia de repetigao de pulsos de varias centenas de pulsos Por segundo. A figura 4, mostra um sinal de sal- da tipico de um receptor de um radar. Efeitos do tempo e da atmosfera ‘A atmosfera terrestre 6, para todos (098 propesitos praticos, transparente s ondas de radiode frequéncia menor que 1GHz. Mas, na regido das mi croondas, a atmosfera nao é comple- tamente transparente. As microondas podem interagir com a atmostera de duas formas. A primeira é por absor- 40 direta de gases, a segunda é por absorgo por matéria condensada, co- mo as chuvas. Tanto 0 oxigénio quanto 0 vapor d'agua sto capazes de absorverem as ondas de rédio em virtude da presenga de dipolos elétricos permanentes em suas formagoes. Essa absorcao é fun- {90 do comprimento de ondae ¢ med da em decibéis por quilémetro. A figu: ra 5 mostra a atenuacao versus fre- ‘Atenuagao por presenca de vapor d'agua ce oxigenio:na atmostera, > quéncia devido @ presenca de oxige- io ou vapor d'agua, As quedas de agua também afe- tam a passagem das ondas de radio Por absorcao ou espalhamento. Oefei- to de espalhamento & complicado & ateta as ondas de radio conforme o ‘grafico da figura 6. Nesse grafico o pa rametro 6 0 coeficiente pluviométrico (revi. Atenuagao por chuvas, Tipos de radar Os radares podem ser divididos de acordo com o sinal por eles emitidos, ‘cada um com sua aplicagao especifi- ca, ‘A-— Radar pulsado — E 0 mais ve- lho eo mais largamente utilizado dos radares modernos. E também conhect- do como radar néo-coerente. Nele ape- nas as informagdes de amplitude tempo sao analisadas. Como no ha coeréncia, a informagao de fase é per- dida. B — Radar de indicagio de obje tos em movimento — Conhecido pela sigla MTI ("moving target indicator’). Trata-se do radar capaz de distinguir um objeto e comparar sua velocidade ‘com a do proprio radar. C — Radar de onda continua — Um radar pulsado emite um pulso de radio-requéncia e silencia, a espera do eco de retorno. Num radar de onda continua, a transmissao e a recep¢a0 sao simultaneas, isto 6, ndo ha “des- ‘canso” do transmissor enquanto o re- ceptor estiver trabalhando. D — Radar de onda continua em frequéncia modulada — Tratase de uma sofisticagao do radar de onda continua. A fungao da modulagao em frequéncia permitir a determinagao da posi¢ao do objeto, o que nao é pos- sivel com um radar de onda continua simples. E — Radar pulsado doppler — Si- 22 Distancia © “o> eee Tipos de mostradores de um radar pulsado. mmilar a0 radar pulsado. Também trans: mite um trem periddico de pulsos. A diferenca importante vem do fato que ‘a radiacao emitida & coerente. Entao, cada pulso emitido t&m uma referén cla de fase que pode ser comparada ao eco recebido, abrindo a possibilidade de determinacao a velocidade do obje- to detectado, através da frequéncia doppler. Os displays dos radares pulsados {figura 7 da os quatro tipos de mostradores existentes para um radar Pulsado. O primeiro deles (7A), conhe- ido como "A scope", dé apenas a in. formagao de distancia do objeto de- tectado. O segundo, conhecido como B scope (78), da adistancia em tungao do angulo azimutal. O terceiro, conhe- ‘cido como PPI (‘plan presentation in. dicator") da uma indicagao mais rea lista do objeto; 0 angulo azimutal nao 6 linearizado como no B scope. Final Instalagao de um radar em terra, ‘AIMOTE o aziwuTe mente, na figura 7D ha uma variagao do PPI. Nele, uma secgao do plano de epresentagao e selecionado e expan- dido. E usado para reconhecimento minucioso de areas. Existem outros tipos de mostra- dor, mas 0s que acabamos de discutir englobam todos os tipos existentes ‘em radares de pesquisa. Instalacdo dos radares Como ja vimos, 0 radar pode ser usado tanto em terra, como em agua, ‘como em mar ou no espaco. Paracada aplicagao especifica o radar é instala- do de uma forma peculiar. A figura 8 mostra a instalagao de um radar em terra, com suas varias partes. Um motor se incumbe de pro- ver a varredura da antena diretiva. Na figura9 mostramos a instalagao de um radar num aviao. Neste caso varredu- ‘a € circular e 0 circulo representa a rea total de alcance do radar. Instalagao de um radar em avido. PROBLEMA 2 SEU ‘Ano novo, Anastacio nao resistiu ¢ também saiu de ferias. Mas, para nao deixar sous pais tristes — pelo con. trario, eles ficaram alegrissimos — Anastacio resolveu darihes um presente. Pensou muito em qual presente deixaria os velhos mais satisfeitos. Nao foi preciso pensar muito, ele logo descobriu, Va sei’ disse ele ‘vou aproveitar meus conheci: mentos de logica digital e vou montar um circuito que dis: pare a campainna exalamente na passagem do ano’ Porem, 0 resultado fol catastrofico. Anastacio bolou 0 circuito e montou. So que no lugar da campainna soar na passagem do ano, ela foi soar trés dias depois. Os pais de Anastacio dormiam apos um fatigante dia de trabalho e le- varam 0 maior susto do século. Pobre Anastacio, umas boas broncas o esperam na volta. Foi tal o susto dos velhos que 0 pai resolveu mexer ‘em seus rascunhos para ver se descobria algum indicio de Toucura do filho. ‘Seu velho pai encontrou rascunhos dos 4 circuitos apresentados. Na certa deve ter tido alguma duvida em ual deles montar e optou por um deles. Lamentavel. Anastacio, vocé no pensou direito € fol escolher justa mente 0 errado. Alids, todos os circuitos estao errados, Dos 4 circuitos, um deles aciona a campainha de hora ‘em hora, um outro dispara a campainha todo dia as 11 ho ras, um terceiro nunca dispara a campainnia e um quarto 30 dispara a campainha no dia 3 de janeiro (e nao no dia 1° ‘como queria Anastacio) © Problema @ Seu deste més é simples. Coloque ao lado de um dos circuitos a letra A. se a campainna toca de hora em hora; a letra B se a campainna dispara todo dia as 11 horas: a letra C se a campainha nunca dispara e a letra D se 0 disparo s0 se da no dia 3 de janeiro, Solugao do més anterior: Televisor. Receptor AM Receptor FM. Relogio Digital Aspirador de po. Kit controlador de poténcia, SEcUN0o ‘CAMPANHA BRASITONE Em Campinas O mais completo e variado estoque de circuitos integrados C-MOS, TTL, Lineares, Transistores, Diodos, Tiristores e Instrumentos Eletrénicos a SEGUNDO és ova | | oa ia 26 e ° és. oma Hora minuto seounoo oecover occover | Poccooen} occooer Joccooer| foccooen | J oecooe” eccoeR | 8 ° Je Clana t Normaimente, 0 sinal a ser modula: do em qualquer sistema de transmis. sao interfere em algum parametro de um sinal de frequéncia bem mais alta, conhecido como sinal da portadora. sinal que faz com que algum parame- {ro da portadora varie € conhecido co- mo sinal modulante, ou simplesmente 2 informagao. O sinal da portadora é geralmente uma senoide ¢ a informa: Gao interfere nos seguintes parame. {rosé nivel, frequéncia e fase da porta: dora. Outros tipos de modulacdo po: dem ser aplicados a sinais especiais, or exemplo, a modulagao em largura € posigao de pulse. Ja que existem varios tipos de mo: ulacao, casa um deles {ol abreviadoe em toda a literatura técnica esses ter- mos aparece constantemente. A TA- BELA DO MES fornece todos 0s tipos ‘Ge modulacao mais usuais, com uma breve discussao do significado de ca- a abreviatura. cw. Modulagao de Onda conti- nua — consiste de um si: nal de radiofrequéncia de frequéncia fixa, sem mo- dulagao. O chaveamento de um sinal de telegratico @ tambem conhecido co- mo CW. ASK “Amplitude Shift Keying” — modulacao de uma in- formagao digital pela mu: danga da amplitude da portadora. AM, Modulagao em amplitude = modulagao em amplitu: de em duas bandas e com portadora, para distinguir das variacoes desse tipo de_modulagao (DSBSC, SSB etc) Modulagéo em amplitude ‘em banda dupla e sem por: tadora ~consistedeumsi nal modulado em AM mas filtrado na frequéncia da portadora, para suprimi-la, ssB Modulagao AM de banda nica — consiste num si- nal modulado em AM com filtros na portadora © em uma das bandas. vsa. Vestigial Sideband — con: siste de um sinal AM com uma das bandas e a porta: dora parcialmente removi- das pela filtragem, Dsesc NEEM PM PAM PPM... POM, Dec Frequencia modulada — consiste de um sinal c frequéncia varia conforme a informagao. Modulagao FM de faixa estreita — sinal modulado fem FM mas com desvic fem trequéncia menor do que no FM normal Modulacao de fase — re sulta quando 0 desvio de fase da portadora @ pro: porcional ao sinal da infor: magao. Frequency-Shift Keying — consiste de um s modulado em frequéncia por uma informagao digr fal binariay Phase Shift Keying” — consiste de um sinal mo- dulado em fase por uma informacao digital (bina: tial, Modulagéo em amplitude de pulsos — resulta da va- taco do nivel de uma sé- fie de pulsos de acordo com 0 sinal da informa. cao. Modulagao em largura de Pulso — resulta da varia: (40 do tempo de duracao dos pulsos de acordo com © sinal da informagao, Modulagao em posicae de pulso — resulta quando 0 inal modulante varia a po- si¢do de um pulso em rela {ga0 20 suposto sinal pu ‘Sado nao modulado. Modulagao codificada de pulsos — consiste de uma serie de palavras binarias, Correspondentes a ampli tude do sinal da informa: cao. Modulagao codificada de pulsos diferencial — € uma modificacao do PCM fra qual a taxa de variacao da amplitude em relacdo a0 tempo também é codifi cada numa palavra binaria. RALLY ee. es Com seu display fluorescente ver: | de, o Rally € um relégio digital espe- | cialmente preparado para as condi Ges de funcionamento em automé: veis. Além de apresentar em balxo consumo, ele permanece aceso ape- nas quando a chave de ignicao do ver culo esta ligada. Mas isto ndo quer di Zer que ele interrompa sua contagem quando 0 carro ¢ desligado; embora apagado, 0 Rally continua 0 seu traba- tho, evitando que vocé tenha de reajusta-lo a cada vez que entra no carro. E tem mais, aluminosidade do display & automaticamente controla- da pelas condigdes de luz ambiente. KITs NOVA ELETRONICA para amadores e protissionais A VENDA: NA FILCRES E REPRESENTANTES. OMAIOR DISTRIBUIDOR DE COMPONENTES DO BRASIL Rua Aurora,165 — SP eee aad O Eberson Tadeu “Atvalmente estou cursando 0 4° ‘ano do curso técnico em eletronica, H. de Souza, ‘em Sao Paulo. Como leitor assiduo da de Sao Paulo, tha Contioligao pera a coeao Wass divulga seu Siac petaacherc prone Ge amplificador tir) empttGator de'ehats pam cose deantenaparaFM, *"* Obs:: Na pratica este circuito fun. cionou " perfeitamente, melhorando sensivelmente a recep¢ao" ESTACAO DE SOLDA RPX 9952-C E RPX 9954-LM Com temperatura regulavel — com valor de corrente de fuga menos que 0,75 mA, sem picos na ponta. Garantida 6 Assisténcia técnica Com ferro de soldar de 24 V, 40 W, cabo de iteses contra) 1 enii Pal hoteet silicone e com luva térmica. qualquer defeito Pecas de reposicao. Ferros de soldar especiais com cabo de de fabricacao. silicone e com luva térmica para 12, 24, 48, 110 e 220 V, 40 Watts. Circuitos impressos Kits para fabricagao prépria. Ensinamos toda sexta-feira © proceso. Protétipos faremos na hora, Temos todo material para pequena ou média producéo. Conversores de 12 Vec a 110 V CA 160 Watts, Fabricamos sob encomenda qualquer conversor CA-CC. 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O debi dor automatico, cujo nome comercal sera AID, foi concebido ein ventado pelo médica Michael Mirowski, diretor da area de trata mento de coronatias daquele hospital Com 7 err de roa, apenas, ¢ encapsulada em titénio, pesan: 255 g, 0 dispositive & programado para menitorar constante: mente 0 eorac3o, reconhecer alriimias perigosas e proporcionar automaticamente um choque eétrico através de eletrodos em con: lato direto com 0 coracio, restauranda assim 0 asso normal do 31980. O apareiho assemehha-se a0 tradicional marca‘passo, mé possui uma {unco bem diversa, Implantado logo abaixo da pete, na area superior do abdomem, em pacientes sujetos a fibnlacdo ventricular — que consiste de contracées répidas e descoordena {das do corac30, ocasionadas por distirbios graves na atividade elética cardiaca esse novo defibrilador tem a vantagem de ficar constantemente disponivel ao paciente, sem requerer a presenca Je pessoal ou equipamentos especiazados, Na implantaco, um dos eletrodos 6 afixado na extremidede inferior do coracko, enquanto 0 outro, com 0 formato de um pe- ‘quene prato raso invertdo, € posto em contato com a borda supe nor do mesmo orgdo. A primera descarga, ou choque, acorre 15 ‘segundos aps 0 inicio da fibriacao, tempo dado 20 coracdo pare ‘gue tenha chance de se corrigr por si seo primeiro choque no ti ver efeito sobre a anormalidade, mais és poderdo ser produaidos, até que seja restaurado 0 ritme normal do coracso. E 08 dois it mos, se preciso for, ter30 sua intensidade igeiramente elevada O dispositive sera aimentado por baterias especias de lito, com uma vida itil de 3 anos ou 100 choques eltricos. ANASA eo laboraténio de fisica aplicada desenvolveram ulm instrumento de monitoracio e gravacao para o deliorlador, pesan do apenas 340 g, para ser convensentemente utiizado pelo pacien te. Esse registrador externa manitora o desempenho a longo prazo 0 apareino mplantado; pode ser disparado pelos espasmos do ccoracdo, armazenando dados eletrocardiograficos anteriores © postenores & aco do defibnlador. Ele registra também o niimero de flbniacdes, de apiicacdes de pulsos, os momentos em que o¢or reram @ 0 tempo decorrido desde o Ultimo registro A NASA esté ainda ervolvida, sob contrato, em testes pré- linicos intensivos do dispositive chamado AID e, juntamente com © laboretoro de fsica, estara desenvolvenda a proxima geracao do detibriad > TECNICOSEMELETRONICA Uma empresa de grande porte, com sede em Sao Paulo, tendo wm departamento de manutengio com 500 técnicos, e em grande expansdo, é realmente uma garantia de seguranga e um bom atrativo pro Jfissional. Estamos convidando vocé para fazer parte desta equipe de técnicos de manutencao de equipa- ‘mentos digitais, em qualquer das nossas 14 sedes, distribuidas em todo o Brasil abrangendo desde terminais até computadores de grande porte, passando por vérios niveis intermedidirios. 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Sofisticados controles desenvolvidos para motores a jato Comiss&o de estudos examina as possiveis miss6es espaciais para os proximos 25 anos Uma oficina orbital, um robé autodirigivel para explora~ ‘920 do espaco exterior, Um satélite completamente automa- tico para pesquisa de recursosnaturaise ambientaisna Terra, e até mesmo uma base lunar, ampliével pela exploracdo dos recursos loca’s, foram possibilidades examinadas numa co- isso de estudos de tecnologia espacial, focalizando os préximos 25 anos, Robética, inteligéncia artificial, autornacdo e sistemas opetados remiotamente 80 pontos vitais para o futuro des- sas miss6es. Os enormes beneficios proporcionados, a cus- tos razoéveis, por tais possibiidades deu origem a uma co- isso mista de estudos, formada pela NASA e pela Socie~ dade Americana de Educacdo para a Engonharia, o reaizada na Universidade de Santa Clara, na California, Entre 0s participantes do programa estiveram 18protes- sores de matematica e ciénoias na engenharia, 1Bengenhei- rose cientistas da NASAe mais alguns de industrias interes- sadas. A comisséo foi estruturada para selecionar e definir Luma série de missdes espacias altamente complexas, identi- ficando assim as necessidades tecnolégicas criticas, visendo pesquisas e desenvolvimento futuros. ‘As analises de possibilidades concentraram-se princi- palmente em quatro areas: ‘O Um sistema de informagdes por satélite, “inteligente’’e altamente verséiil, para varios tipos de observacSo terrestre, Os sistemas existentes sofrem do mal de registrar tudo 0 que ‘vem, produzindo grandes e desnecessérias quantidades de dados. O sistema.proposto, ao contrério, faria substan- Ciais selecoes e interpretacdes de dados, assin que fossem captados pelos seus sensores, fornecendo informacées ade: uadas as necessidades especificas do requisitante. Uma das abordagens sugere que o satélite possua seu préprio modelo da érea requisiteda, armazenado numa me- méria de 10:rithes de bits, que ira fornecer a referéncia do que deveria ser observado. Dessa forma, o satélite ira trans- mmitit apenas excecdes 20 modelo armazenado, tais como al- teracées nas condicdes de safra em agricultura, descartando Outros fendmenos, como icebergs, lagos, etc, Isto significa- ria uma drastica reducdo na quantidade de dados transmiti- dose analisados. O modelo de referéncia, por sua vez, pade: Tia ser atualizado constantemente, a fim de refletirfielmonte {a8 condiges dindmicas mais recentes. © Come segunda possibiidade, pensou-se em um siste- ma para exploracso do espago exterior, capaz de empreen- der reconhecimentos, exploracao e estudo intensivo de cor- os planetérios. O grupo planeja, especificamente, 0 envio de uma miso a0 satélite Titd, de Saturno, to grande quan- to um planeta (Titd possui atmosfera e 6 maior que o planeta Mercitio). O robé au sistema proposto iria combinar as fun- ‘gbes de varias misses anteriores, a0 mesmo tempo: nave orbital, sonda atmostéricae veiculo deexploracao de superfi Cie, Como 0 veiculo iriaficar submetido a ambientes relati- vamente desconhecidos, deveria entéo modificar seu "co- nhecimento"’e técnicas de exploracio baseado naquilo que for observado. Para selecionar regides adequadas a investi- {gacbes mais intensivas, serdo necessarios grandes apertei ‘Coamentos em sensores remotose inteligéncia avancada pa- ra computadosres. Tais sistemas autodirigiveis poderiam ser empregados. na exploracdo de corpos aistantes do Sistema Solar, assim ‘como os planetas mais externos e seus satélites, cometas © asterdides. Seria também ideal para a eventual explaragao de sistemas planeténos de outras estrelas, onde o voo e as co- Municaoes, por tomarem varios nos, impedem a participa 0 humana (O Uma terceira rea seria a de uma instalacdo para o apro- veitamento de materiais ndo-terrestres, provenientes de as- terdides, e das varias luas, tanto da Terra como dos demais planetas. Essa instalacao viriaa ser uma verdadeira oficina or bital permanente, utilzando, inicialmente, o ambiente espa cial pard 0 processamento de materiais brutos vindos da Ter- 45 +a, Depois, ira progressivamente abandonando a dependén- Cia da Terra para ir aproveitando materiais obtidos no préprio espaco. O grupo jé comecou a identificar tecnicas de proces- samento € fabricacdo que possam ser adaptadas 2o ambien- te de tal oficina © E, por fim, a comisséo definiu como titimo desafio a au: tomacio avan¢ada uma verdadeira fabrica montada na Lua, capaz de aproveitar materiais lunares para suas eventuais ampliagdes. Uma fébrica assim, automatizada, reprograma- vel, autoduplicével tem sido de grande interesse, em teoria, j4por varios anos, por ser vista como uma forma de seutlizar (08 recursos do espaco. A comissao desenvolveu projetos & Uipos de organizacdo légica adequados a tal fébrica, alemn dos requisitos necessérios para uma demonstracao de sua opera~ ‘¢80, num teste efetuado na Terra Esforco mundial fornece novos dados sobre as erup¢Ges solares De um esforco intensivo mundial, planejado para durar mais de dois anos, resultou um actimulo de dados cientificos capaz de dotar 0s cientistas com 0 mais completo connec mento sobre erupcoes solares, até hoje, Esse estudo envol- vveu tanto experimentos a bordo da espaconave orbital Solar Maximum, da NASA, como uma rede dos mais sofisticados © poderasos observatirios de terra. O projeto teve acoorde- nacao do Dr. Paul Simon, do Observatoire de Paris, na Fran- a, € fez parte do Ano Internacional de Estudos Solares. (O objetivo do estudo era 0 de obter tantas medic&es cientificas quantas fossem possiveis, do maior nimero pos- sivel de fontes diferentes, durante um period de 6 semanas de 1989, ano om que © Sol voltou ao pico de seu ciclo de 11 ‘anos de atividade. De fato, no més de junho, quando os ob- servatérios de 18 paises e todos os instrumentos a bordo do satélite estavam focalizados — deacordo com previsOes efe- tuadas anteriormente — numa regio ativa do Solconhecida como Regio 2522, foram registradas duas grandes erup- bes, ‘As erupe6es foram observadas por todos os sete ins- trumentos instalados a bordo do satélite, fato que ocorrey pela primeira vez desde que 0 satélite havia entrado em orbi- ta, em fevereiro. Varios observat6rios terrestres obtiveram informacbes sobre essas mesmas eruncées, incluindo o de Culgoora, na Australia; 0 Observatério do Pico Sacramento a Grande Rode de Radiotelescépios, no Novo México; 0 Observatério de ltapetininga, no Brasil, o Radiointerferéme- tro do Vale Owens, na California; e 0 Observatériode Mauna Loa, no Havai. Em todos esses locais era dia quando ocorre- ram os fendmenos Essa fol a primeira observacdo pela qual foi possivel ana- lisar os materias expulsos pela erupedo da superficie do Sol parasuaatmostera, Através da utlizacdo de instrumentas do satélite juntamente com © radiohelidgrato de Culgoora, na Australia, espera-se que os dados obtidos possam propor ccionar um melhor entendimento sobrea intensidade do cam- bo magnético ea densidade de elétrons na matéria eretada polas erupcdes ‘As duas erupodes observadas 880 0s que os cientistas, cchamam de “homélogas”, por serem quase idénticas na es: rutura, posicgo e carater. As explicacdes para tais ocorrén- clas variam desde “fato meramente acidental’’, até “a recon- figuracdo do campo magnético por si mesmo, apés a primei- ra erupedo, tentando abter a condicSo anterior, fazendo as- sim com que a segunda instabilidade seja praticamente igual 3 primera” erupedes homélogas poderdo fornecer pistas importantes ara se desvendar o mecanismo fisico que opera na superti- ‘oe do Sol, através do qual ele controle sua estrutura magné: tica numa regdo ativa. O grau de uniformidade entre erup: (6s provara entdo ser de grande significancia na soluco do quebra-cabecas das erupeées homélogas; os dados conse: guidos pelo satéliie © pelos observatérios devero permitir 08 cientistas uma conclusdo final sobre esse mistéi0. ‘Cada observatorio contribulu con sua parcela impor 46 Caso as similaridades no sejam acidentais, as, tante de dados: * Grande rede de radiotelescépios — Consiste de um complexo radiotelescépico, com objetivo de confirmar a lo- calizacSo precisa de fontes de rédio do universo. Por varios dias, durante o perlodo de estudo, o telescépio dedicou-se a ‘observar as emissbes de rddio provenientes das erupgdes, ‘assim como sua localizagao na superficie do Sol. Como re: sultado, suasinformacdes proporcionaram a posic&o precisa dos elétrons que, acelerados pelas eruposes, emitiam ondas, eletromagnéticas, Juntando tais dados com aqueles obtidos pelos espec- trOmetros deimagem e surto para raios X de grande penetra- [0 e pelo experiment de raios gama, todos do satélte po- de-se obter as abservaces mais detalhadas que se tem not cia sobre a liberacdo de energia por uma erupcao solar. * Observatério do Pico Sacramento — Neste iocaicore- tou-se informages sobre o transporte do calor intenso da erupeao para partes mais frias da atmosfera solar, abaixo do local do fenémeno. Tais medigses poderao forecer meios de se compreender como a energia se propaga a partir de uma erupcao. * Radioheliégrafo de Culgoora — Instaladona Austra- lia, este instrumento pode fomecer informagdes preciosas sobre interacao deelétrons energéticos como campo mag nético aprisionado na matéria expulsa da superficie solar, a8- sim como medicées da velocidade com que tal matéria &eje tada. Fornece ainda dados sobre as frentes de choque cria das pelo impacto da erupcao '* As observacies efetuadas pelo telescopio otico de Mauna Loa, no Havai, foram combinadas aos dados obtidos com 0 coronégrato/polarimetro existente na espaconave, obtendo assim imagens detalhadas da aceleracdo da massa fem uma erupcao, ou seja, da propagacdo da matéria expulsa para 0 espaco interplanetério A radiacdo emitida pelos gases extremamente quentes (22 mithées de graus Celsius) das erupodes foi abservada de- talhadamente pelo policromatémetro para raios X de pouca penetracdo instalado na espaconave, outro instrumento auxiiar 08 cientistas na obtencao de uma imager completa a atividade solar das erupcdes. A documentacao de erupodes jd havia ocorrido anterior- mente, @ com um total de seis dos instrumentos instalados no satélite Solar Maximum; namaior parte desses Cas0S, PO~ rém, as erup¢des ocorreram de frente para satélte, endo de perfil, como seria desejvel, pois apenas dessa forma ‘conseque-seo pleno uso do coranégrato/polarimetro, capaz de registrar atividades que tem lugar na coroa solar. Outros instrumentos do satélite que também estavam realizando medicées durante as erupgdes eram 0 espectrémetio/polarimetro de ultraviokta, que estuda as emissdes de ultravioleta, eo espectrémetro por imagem para raios X de grande penetracdo, que captura a radiacdo dei tensa energia produzida pelas particulas atémicas acelera- das, nas erupodes, a velocidades proximas a da luz Wi selegio e tradugio: Juliano Barsali ESTORIAS DO TEMPO DA GALENA MEDIDAS DA CONDUTIVIDADE DA TERRA Apollon Fanzeres Em 1968, a revista soviética de eletronica e radio chamada “Radio”, em seu n? 7, publicou um extenso artigo Gonclamando os técnicos, radioamadores e outros a ajudarem o governo num trabalho de envergadura nacional Tratava-se de medir a condutividade do solo, em todas as republicas que compunham a Unio Sovistica. Era, como di- zla 0 artigo, ajudar a fazer 0 “mapa elétrico" do solo da Russia. Foram publicadas as regras e métodos de trabalho, além do esquema basico de um circuito receptor, junta: mente com as instrugdes, que recomendavam, em sintese, que o receptor fosse colocado em uma perfuragao efetua. da no solo, em campo aberto, a distancias de 10 a 20 km um do outro, e assim por diante. O trabalho foi realizado, vé- rios amadores ganharem valiosos prémios e hoje a URSS deve possuir em seus arquivos um valioso documento, indi. cando a condutividade eletrica de seu solo para as ondas eletromagnéticas. Nao sabemos de outro pais que tenha executado trabalho de tal envergadura, em Ambito nacional, salvo o Bra- sil, E isso mesmo, amigo leitor: nés, os tupiniquins, la pelos idos de 1943 realizamos no Brasil um servico semelhante, a fim de medir a propagacao das ondas diretas (utilizando trequéncias entre 200 e 400 kH2) em todo o territério nacio. nal, O resultado desse trabalho deve ter sido perdido entre as muitas toneladas de papel que constituiam o acevo tecnoldgico da Panair, quando fechou, em 1964/65. Lembramos perfeitamente, porém, que uma cépia do trabalho fol entregue, na ocasiao, a0 entao Cel. Aviador Hélio Costa, que coordenava as atividades e assuntos entre empresas de aviagao, no campo do radio. Fomos nés que, pessoalmente, levamos as cépias das observagdes ¢ os diagramas pola. res, mostrando, para cada regido, como um transmissor padrao de 1 kW se comportava nas frequéncias situadas on. tre 200 e 400 kHz, transmissor que era o melhor para esse tipo de exame, nas circunstancias existentes na ocasiao. De meméria (porque também nossos arquivos foram quase totalmente devastados, destruidos e desapareci dos por aquela época), podemos dizer que as regiGes de melhor condutividade terrestre eram a Bahia é o Parana: uma das piores era o estado do Para, mas, repetimos, estas sao citacdes de memoria. Lembramo-nos que existiam bol: ‘ses de maior condutividade em territorios de baixa condutividade, e vice-versa. O trabalho envolveu dezenas e deze. nas de observagdes, tendo contribuido muito, para isso, o trabalho voluntario dos radio-operadores de véo da Panait do Brasil; diariamente, durante suas escalas de servico, observavam a leitura do medidor colocado em receptores es. eciais, todos ajudados por padrées, e registravam os dados em tabelas, que depois eram coordenadas por nos, na ovasiao destacados para a Escola de Instrucdo e Uso de Equipamento de Radio para Navegagao, Nao havia computadores, e a tnica ajuda mecénica era uma maquina de calcular Minerva, eletromecanica. Os Jiagramas polares foram assim construidos e, provavelmente, a Pan American, que era socia da Panair, deve ter rece. bido cépias; se eles foram mais cuidadosos que nés, em algum lugar dos EUA deve estar arquivado, para uso futuro, o completo levantamento da condutividade radio-elétrica do solo brasileiro. Para os amigos leitores que possam estar imaginando que 0 autor destas linhas saiba ler russo e tenha lido 0 artigo citado no original, nos apressamos em dizer que estas e muitas e muitas outras informagdes, sobre a URSS e outros paises, podem ser encontradas, em inglés, no National Bureau of Standards Reports, que publicava, traduzido Para o inglés, tudo (tudo mesmo) que era publicado na imprensa estrangeira. Essas tradugSes, inclusive, podiam (e Podem) ser adquiridas no US Dept. of Commerce, Boulder Laboratories, Boulder, Colorado, USA." E, voltando a condutividade do solo, seré que alguém teria uma cépia desse trabalho efetuado na Panair? Quem sabe o sr. Generoso Leite de Castro, que dirigia a Escola de Radio Navegagao da Panair, na ocasiao, ¢ que segundo estamos informados, vive atualmente em Porto Alegre, tendo estado ligado a Varig? Ou o st. Americo D’Aguiar, que era Chefe de Comunicagdes da Panair? Ou o sr. Oran Allman, especie de ligagao Pan American. Panair? Ou mesmo, quem sabe, o entao Cel. Aviador Helio Costa teria guardado uma copia do trabalho entre seus Papéis. Seria uma boa oportunidade de se rever 0 assunto, hoje com receptores transistorizados, e repetir o traba. ho, fazendo um apelo a radioamadores, estudantes de eletrénica, tecnicos, etc. Devem existir, espalhadas por todo este Brasil, mais de 200 mil pessoas atuando nesse campo, de modo ativo. Um trabalho de incentivo, com prémios, Poderia dar um étimo resultado. Se isso fosse possivel, repetiriamos 0 que foi feito no inicio da década de 40, mas que nao teve a divulga: ao da faganha feita pela URSS, em 1958. E... a pata pde ovos maiores que os da galinha, mas nao cacareja e, por isso, ndo dé Ibope... + Gitamos esse peragrafo para que.nao paire nenbuma duvida raqueles que querem descobri, através de nosso nome ouco comum (mas brasileiro de centenas de anos, por um lado, e portugues pelo outro, jd que existe ale uma cidade com ‘nosso sobrenome perto do Porto), alguma descendéncia estrangeira, de origem gaulesa ou que o valha. Nao que houvesse desdouro em ser, mas no somos, e, coma ja tivemos ocasido de dizer em outta situacdo (pion). podem tirar tude, menos a na Glonalidede de quem & brasileiro e filhe, neto, bisneto, etc, ete, de brastie/0s. ar DEMULTIPLEX PARA SISTEMAS DE RADIOCONTROLE Equipe Técnica Nova Eletrénica Ja entramos neste més no terceiro artigo pratico dirigido no sentido de possibilitar a construgao de um sistema de radiocontrole completo. O primeiro artigo da série foi o Decodificador Digital para Servomecanis- mo de Radiocontrole, publicado em dezembro de 1980, capaz de demodular os pulsos produzidos por um codificador. O segundo artigo da série foi o Codifi- cador Digital para radiocontroles, publicado em janeiro de 1981. _ _ Oterceiro artigo discute o Demultiplex para ossistemas de radiocontrole. E o circuito que separa todos os canais do sistema para atuarem nos servome- canismos, sem misturar as informagdes de um canal em outro. Depois deste artigo sé fica faltando a parte de radiofrequéncia para que o sistema se complete. Aguarde novidades nesse sentido. Um radiocontrole € um sistema capaz de controlar servomecanismos a distancia por sinais de radio. Uma por- tadora, geralmente na faixa dos 27 MHz, é responsavel pe- la propagagao pelo ar dos sinais de controle. Como ja vi ‘mos, os sinais de controle sao pulsos que, de acordo com sua duragdo, controlam os servomecanismos colocados juntos ao sistema de recepoao. (Os pulsos mandados pelo transmissor so compara: dos com pulsos de largura padronizadas gerados pelo de- ‘codificador (vide 0 artigo “Decodificador para servomeca- nismos de radiocontrole” de dezembro de 1980). Se os pul 0s forem maiores que os pulsos padronizados, 0 servo- mecanismo é forcado a se movimentar para um lado e Se 08 pulsos forem menores, os servomecanimos sao forca- dos a se movimentarem para 0 outro lado. ‘Aconteca, porém, que um decodificador s6 pode con. trolar um servomecanismo; ou seja, um decodificador 86 pode ser usado para um canal. Observe a figura 1. . e & o t E x Ligagao do demultiplex a um receptor de radiocontrole, 48. O sina de saida do demodulador de radiofrequéncia é uma série de pulsos. para um sistema de 7 canais, 0 sinal de Saida € uma série de 7 pulsos seguidos de um pulso mais longo, chamado de pulso de sincronismo. Dai vern a necessidade do demultiplex. Ele é um cir cuito que separa os pulsos referentes ao canal um, de to- dos os outros pulsos, e 0s apresenta numa saida, prontos para serem injetados num decoditicador. O demultiplex faz 0 mesmo para os outros seis canals do sistema. Qcircuito Para separar os sinais de um sistema de radiocontro- le utilizamos o integrado CMOS 4017. Este integrado é um contador Johnson com 10 saidas decodificadas. Ele faz ‘exatamente © que queremos, isto &, 0 primeiro pulso apa: rece na saida 2 (observe a figura 2). O segundo pulso na saida 4e os outros respectivamente nas saidas 10, 1,506 (8 transistores Q2 ¢ Q3 detetam o pulso de sincronis- mo. Em paralelo com o capacitor C2 estao ligados 0 diodo D1 e os terminals coletor e emissor do transistor Qt. ‘Quando 0 coletor do transistor estiver em nivel alto, o ca Pacitor se carrega, pois 0 diodo D1 esta cortado. Quando o coletor estiver num nivel baixo, toda a corrente que {lui por 3 é desviada para a terra e o capacitor se descarrega. Du- ante a sequéncia normal de pulsos, 0 capacitor nao con- segue se carregar a um nivel tal que faca comutar do corte para a saturacdo 0 transistor Q3. Ele so consegue atingir 0 nivel de disparo durante 0 pulso de sincronismo, que € ‘sempre o mais longo de todos. ‘O coletor de Q3 ¢ ligado a base de Q4 numa configu: ragdo Shmitt Trigger. A Saida do disparador é conectada a0 terminal de Reset do 4017. Ou seja, quando o pulso de sincronismo aparecor na entrada Reset, ele faz com que todas as saidas assumam o nivel logico O. ‘A figura 3 mostra as formas de onda em diversos pon- tos do demultiplex. Observe o sinal na base de Q3. Durante ‘a emissao dos pulsos o capacitor no consegue se carre- saioa a0 DewopULAD0R o Z = = vecooiFicaoones Circuito completo do demuttipiex. gar até o nivel alto de tensao, mas com o pulso de sincro- his mo consegue. ‘A montagem (© circuito do demultiplex deve ser montado numa chapa cobreada de fenolite ou fibra de vidro. O “lay out” da hapa se encontra na figura 4. A figura mostra o circuito do lado dos componentes. Se voce quiser obter 0 lado cobreado, basta copiar os tra- {Gos num papel vegetal e tomar o verso. Por economia de espaco, os resistores foram todos colocados em pe. Todos os transistores sao do tipo 2N2222, bem faceis de serem encontrados no mercado, o mesmo acontecendo ‘com 0 integrado 4017, Trata-se, portanto, de um circuito que sa componentes que se adequam a realidade do mercado brasileiro. © que falta para completar o sistema? ‘Como ja dissemos, para que 0 sistema se ornplete 6 fica faltando a parte de RF, tanto na modulagée quanto na demodulagao. ‘A figura § dé o diagrama completo de um radiocontro- le em mOdulos. A salda do codificador modula uma RF pa- ra viabilizar a transmissao por ondas eletromagnéticas na D.M. Eletrénica Ltda. Especificac6es Técnicas INJETOR DE SINAIS IS.2 Alimentagto sgyee front ame GERADOR DE RADIO-FREQUENCIA GRF-1 tsvee iste medutaoto 20% Impedinea aise ‘sachs PESQUISADOR DE SINAIS PS-2 ‘CAACTERITICAS COMUNS & T0005 05 APARELHOS BRARTD EPRESENTAQOES E COMERCIO LTDA. KITS NOVA ELETRONICA, DIODOS, Cl E INSTRUMENTOS TRANSISTORES EM GERAL RUA DA CONCORDIA, 312/314 FONES: 224-3699 — 224-3580 RECIFE — PE, TELEX 0112201 faixa do cidadao. No receptor o sinal de RF deve ser demo- dulado para reproduzir pulsos idénticos aos gerados pelo codificador. Se voce ja tiver uma certa pratica em mexer com cir cuitos de RF, néo sera muito dificil construir 0 transmis: 80F @ o receptor para este radiocontrole. Mas se voce nao tem, nao fique triste, nosso laboratorio vai dar uma mao para voce, Relagaio de componentes Resistores Ri — 47 ko 14 W R2 — 47 ko 1/4 W. FS — 68 ko 118 W Ba — 10 ko 14 W RS — 10 ko 14 W FG — 1.2 ko 14 W Chapa do circuito impresso vista pelo lado dos componentes. Capacitores, Ci — 2.2 uF eletiolitico C2 — 0.87 pF eletrotitico C3 — 47 nF ceramico Transistores Q1, G2 € G3 — 2N2222 Circuito Integrado, Cit — 4017 CMos. Fonte de Tensao ou bateria de NiCd — 48 V Pontos de teste — Coletor de Q1 — 4,8V Coletor de Q2 —13V Coletor de Q3 —4,8V Pino 2doClt —4,5V ICOnTROLE POTENCIOMETROS DE 5 708 SenvonecansMo ( diagrama de biocos completo de um sistema de radiocontrole. 50 INDICADOR DE ULTRAPASSACEM DE NIVEL DE TENSAO NOMINAL DA REDE Um belo dia vooé chega em casa, acende a lampada da sala ‘mal ela brilha, vooé ouve aquele ruido inconfundivel de lampada_ queimando. Podera voc® exclamar Mas que droga de lampadat No out dia, mpada nova; comprada ontem no supermer- cado. Veo’ chega em casa, aciona ointeruptore “cleck’, acon tece a mesma coisa E quando yoo’ resolve media tenso da rede, eis © espan- to. Em alguns lugares essa tensao poderaatingi até 130V ou 440V, a0 inves dos T10V nominals. Nao discutiremos aqui o porque dessasfalhas, mas como detecta/as. Um circuito de 4 componentes passivos e de alta confabikdade faz acender uma impact neon assim que a tens Utrapassar os 110V da rede Veromos que este circuto tem anda outras aplicagdes interessantes. ‘A maiora dos leltores ha de Concordar que o mais notével cemrelagdo a0 desenvclviments da eleténica é a engenhosidede ‘Com que os novos problemas que surgem sao enfrentados por todos que trabalham com ela. Um exercicio mental fascinante ’\engenhosidade pode trabalhar em dots nives:o primero na obtengéo de circuitos ou sistemas de uma sofisticacdo e com- plexidade téo grandes que as vezes nos espantamos diante de_ \erdadoras obras de arte 0 segundo faz parte do campo das Sut- lez, das id6as simples, as vozes até prmiras; mas Quo 630 ca paze§ de resolver problemas aparentemente complicados. como se estvéssemos numa pavtida de xadrezrigorosa- mente equilibrada, mas que um movimento inesperado de um eto define a vitoria de um dos enxadristas. A eletronica tem Muito destes lances de mestre. O creuto que discutremos faz parte deste segundo grupo, os ercuits geniaimente simples. Quatro componerts © muitas aplicagées. 0 indicador de ultrapassagem da tensao nominal da rede Observe o esquema da figura 1. Poderia haver uma idéia mais simples que esta? (0 circuito se basela na propriodade da lampada neon de dis- jparar s6 depois da tenso em seus terminais ultrapassar um certo nivel. Vamos estudar um pouco melhor as lémpadas neon. Para tanto, observe a figura 2 Giis DE PREENCAINENTO TERMINAIS EXTERNOS Como mostra figura 2A, trata‘se do tipo mais simples de lampada de descarga gasosa. E constituida de um bulbo preen- Cchido com neon e dots eletrodos nele inseridos. Como a constitu (@o fisica da lAmpada é simétrica, ambos os eletredos 20 iguals © ‘componente se toma bidirecional. Em 28 vooé pode observar a curva caracteristica da lampada. “Tomando os semieixos positives para le V, notamos quea be PROVADOR DE DIODOS E TRANSISTORES PDT-2 INCTEST Pode também ser usado como Injetor de sinais. Allmentagao: 2 x 1,5 V. Peso: 700 9, -Dimensoes: 15 x 10 x 8.cm. crs 2.490,00 PROVADOR DE FLYBACK E YOKE BF-t INCTEST ‘Acaba coma indecisto quanto a ‘substituicao de um transformador {e saida horizontal (lyback) ov bobinas detletoras (yoke). Alimentagéo: 4 pllhas pequenas, Peso: 300 g. Dimensoes: 10 x 12 x 7.em. —Cr$ 2.090,00 VENDAS MENTA REPRESENTACOES LTDA. ‘AV. PEDROSO DE MORAES, 580, 11°, S/111 FONE:210.7982 CEP 05420-SAO PAULO-SP ESTACIONAMENTO GRATUIT AV. PEDROSO DE MORAES, 443 PacTos.: CHEQUE VISADO PAGAVEL EMSAOPAULO OU VALEPOS. TALINDIQUE NOME E ENDERECO DATRANSPORTADORA QUANDO A PRACA NAOFOR SERVIDA PELAVARIG. ATEN: DEMOS APENAS PELO REEMBOLSO VARIG — PREGOS VALIDOS ATE 20003/81. APOS ESSA DATA, CONSULTE. NOS SEM COMPROMISSO. Vendas também no atacado tensao pode subir continuamente até o ponto A que a corrente 1 interior da valvula tera um valor muito pequeno insuficiente para provocar descargas no interior do Gés. Atingido 0 ponto A, as coisas mudam de figura. A tensdo se estabiliza entre 30 @ SOV fenquanto que a corrente sobe abruptamente, Nessa regio a lim pada neon acende. ‘Quand a lémpada neon é usada numa linha de 110V, € obrk ‘gatorio 0 uso de algum elemento de lmitago, normalmente um resistor ou potencidmetro, como é 0 caso do nosso indicador. Occircuito da figura 1 opera segundo esse principio. O resis: tor de limitagao e 0 capacitor “abaula” 0s picos de tal forma a {garantiro disparo da lampada quando a tensdo ultrapassar 0s. 110V. Calibragio do circuito ‘A presenga do potenciémetro garante a possiblidade de dis: paro para varies tenses dentro de uma faixa que pode irdos SOV 408 150V (valores aproximados). Para calibragao do circuito devese dispor de urn muitime: tro confidvel e quanto mais preciso melhor. Siga as seguintes etapas: 1 — Ligue 0 circuito 3 rede. 2 — Zere o potenciémetro de tal forma a fazer com que a lampada acenda. ‘3 — Maga a tensdo da rede, Se ela nao estiver em 110V, use um transformador (pode ser desses de televisdo) para garantir 0 ~ onto de ultrapassagem num nivel exato: 110V. 4 — VA aumentando a resisténcia do potenciémetro bem lentamente. Haveré um ponto em que a neon se apaga. Neste instante voo8 tera calibrado 0 circuito. 5 — So para teste, aumente um poucoa tens de entrada (do transformador ou Variac) @ observe o disparo da lampada. Uma outra aplicagéo para este indicador Voce podera usar 0 circuito como indicador de 110V ou 220V. Para isso calibre o circuito para uma tensio intermediaria, Por volta dos 150V, por exemplo. Neste caso, se vooé ligéio a tortada e a neon acender, a to- mada é de 220V; caso contrario é de 110V. ‘Na verdade, oindicador é um circuito bem eclético e pade ser usado para indicar ultrapassagem de tenso de diversos nt veis, inclusive para tensées continuas. Relagao de componente: Resistor Ri 33 KOnm/IW Capacitor Ogeur Potenciometro P1 — 500 kOhm/Log LAmpada Neon & escolha SE PRECIPITE! Vocé vai encontrar na CASA STRAUCH TIL CIRCUITOS IMPRESSOS DIODOS LINEARES TRANSISTORES KITS NOVA ELETRONICA AV. JERONIMO MONTEIRO, 580 TEL. : 223-4675 VITORIA ESPIRITO SANTO Sonorizacao —osistema SENHORAS ‘Sentados nas duas poltronas centrais da terceira filei- ra, envolvidos pelo gigantesco espaco curvo que surge por detras das cortinas a se arregagarem para os lados @ para cima, eu e voce, juntos novamente, somos engolidos na {gUela de luz e som e descemos pela montanha russa, ba tendo, rugindo, vibrando, entregando nossos sentidos ao controle da supermaquina de prazer! As questdes do ra Clocinio so deixadas para tras. O grande objetivo dos pa- cientes pesquisadores foi atingido. Uma nova e mais per- feita forma de expressao da Arte cinematografica conse- gue romper com suas armas tecnoldgicas as barreiras cri ticas do raciocinio e abrir caminho direto as regides vibra teis de nossas emogdes, imersas na Forea Cosmica, liberandoa, tomando-nos Um com a mente criadora do Ar- tistal No intervalo, momentaneamente retornamos ao mun do objetivo, gosto de bolinha de chocolate com licor na bo- a, olhos ardentes, corpo trémulo, e nos questionamos so- bré 0 futuro. Que esmagadoras ¢ arrebaladoras serao as maquinas de som e luz, talvez auxiliadas por poltronas Vi brantes, sensagdes olfativas, calor e frio, LASER, choque, tudo enfim para arrebatar nosso corpo fisico do contato com 0 mundo e entregaslo ao poder da imaginagao do Ar- tista, através de um controle total de nossos sentidos fisi cos! Usemos, enquanto nao se abrem as cortinas, nos, abengoados com a Visdo Interior, muito mais poderosa e real, nosso humano quinhao de controle da Forga Cosmica € projetemo-nos para futuro, saidos desta sala de espeta- ‘culos da avenida Sao JoZo, dé Sao Paulo, da decada de 60, passando pelos trepidantes terremotos do "Senssuround” a década de 70, voltando, mais rapidos que o Superman, para uma outra sala de espetaculos, no Rio de Janeiro, a tempo de pegar os lugares nas fileiras da frente, bem no comecinho do filme, em plena Guerra nas Estrelas, quan- do, nas geladas cavernas de um longinquo planeta dos tempos remotos, um sabre de luz, usado apenas pelos 60 descendentes dos Yedis, vibra, chamado pela Forga: salta ‘da neve para as maos do homem prisioneiro da besta e de- cepa a pata agressora com violento rumor! O cine "Rian quase vem abaixo com a “torcida’” pois hoje nao deixaram de ligar corretamente 0 processador do Sistema Dolby* * Dolby € marca registrada de “Dolby Laboratories, inc. (Os.dados aqui encontrados foram gentilmente cedidos 20 autor pelo sr. Peter Seagger — International Sales Mana: ger da Dolby inglesa. © espetacular efeito dindmico obtido com 0 “Dolby” nao cansa os ouvidos com a continua zoeira dos antigos e limitados sistemas de reproducao sonora, conservandoo descansados, sensiveis, prontos para o impacto auditivo das cenas mais violentas, enquanto repousam durante as assagens tranguilas, imersos num som macio, suave, lim 0 ¢ livre de ruidos e distorgdes, bom para exprimir 0 Silén- ‘clo da onipotente Forca em suas mais sutis vibragoes, quando 0 Mistico, 0 pequenino Mestre Yoda, estende o brago e faz emergir do pantano a nave do boquiaberto neb- fito'com a facilidade e confianga de quem E. INTERVALO “Temos todo 0 tempo do intervalo la no Cinerama para descrever como os pacientes pesquisadores do Audio conseguiram produzir um tal sistema de som no futuro, dando mais um passo no constante trabalho de melhorar 0 inter-elacionamento das partes do grande Todo, para torna-las conscientes de que ndo s40 apenas partes, Tal é (© objetivo deste artigo da série "Sonorizacao”, uma serie gonsiderada avangada e complementar do meu curso de ‘Audio, editado nos primeiros numeros, até 0 décimo pri meiro, da NOVA ELETRONICA, ¢ ja com algumas licoes reeditadas, de Cinemas dolby stereo — E SENHORES, E importante citar novamente o artigo “Sonorizagso de Grandes Ambientes", publicado nas NE numeros 34 e 35, cujas tecnicas de célculo acuistico e de instalacao de ‘grandes sistemas de som se aplicam totalmente aqui e em. Parte serdo complementadas também com novos dados, por este artigo. Um cafezinho, pots, e um mergulho na fra e necessé- tia objetividade! A fonte da informacao A Escola, com todos os seus defeitos, sempre nos ‘raz algum apcio, quando precisamos. Uma licdo foi apron ida para ndo mais escapar: a confianca na informacao de- pende muito de sua fonte. Nao foi na cabine de projecdo do cine Ryan, nao foi junto a seus operadores, nem apelan- do ao gerente do cinema, que obtive respostas as minhas questdes, quando, numa segunda sessao assistida, 0 Sis- tema Dolby estava ali, mas nao me parecia corretamente i {gado; apenas um som convencional me parecia surgir de {ras da tela. Uma atmosfera de misterio cercava 0 equipa- mento e a melnor informagao que obtive do gerente, apos uma olhada, foi: “esta tudo ligado corretamente, mas volte para a plaigia e quem sabe daqui a pouco o som melhora’'... Realmente, cinco minutos depois senti que meus ouvidos eram premiados com o que meus bolsos pa- ‘garam para ter. ‘Onde buscar detalhes técnicos sobre o assunto de meu interesse diteto, 0 novo sistema de sonorizacao de ci: nemas? Nada melhor — na propria fabrica, a Dolby Labora: tories, Inc. A gigantesca organizacao, poderia ignorar-me, simplesmente. A ela, com 1987 Cinemas equipados até agora, s6 nos EUA, ¢ mais algumas centenas em todo 0 ‘mundo, eu era muito mais dispensavel que ao cinema na: clonal onde paguei meu ingresso. Recebi 104 paginas im: pressas, cholas de valiosa informagao sobre o sistema de sSonorizacao Dolby, onde até esquemas elétricos detalha- dos eram encontrados, bem como duas cartas pessoais do proprio “International Sales Manager”! Uma delas, de tao atenciosa e tao completa em seu resumo dos objetivos e processos de sonorizacao Dolby Stereo para cinemas, pas sa a servir de base a este proximo subtitulo, quase pura e simplesmente traduzidal Acarta Em primeiro lugar gostaria de sumarizar 0 que es. tamos correntemente fazendo na industria do filme, e por que, Nosso objetivo & conseguir um significante incre mento na qualidade de som do filme ouvido pela audién: cia. De forma a alcangar este objetivo, temos de concen- trar nossos esforgos em ambos, o cinema que apresenta o filme e 0 estudio que produz a pista sonora. Quase todos {98 filmes codificados em Dolby, S40 langados com pistas Gpticas estereofonicas Dolby, em filmes de 35 mm, A Maior parte destes filmes também tem informacao circun ante (surround information) coditicada na pista estereoto- nica. Para reproduzir os filmes Dolby Stereo, uma unidade "Dolby CP50" tem de ser instalada, junto com células sola: res estereofonicas em cada projetor. A informacao éste- reofonica é reproduzida via trés grupos de alto-falantes por tras da tela e a informagdo circundante via alto-falantes de ambiéncia, ‘A “CP200° @ uma unidade mais compreensivel, que ode reproduzir a ambos, 35 mm épticos e 70 mm coditica dos, estes gravados em seis pistas magnéticas. E muito ‘mais dificil instalar uma CP200 que uma CP50 e deve-se ter cuidado em verificar a possibilidade de obtencao.de cb, pias de filmes 70 mm antes de tomar a decisio de instalar uma unidade CP200. Obter reprodugéo Dolby Stereo em um cinema nao apenas requer conexéo de algum equipamento, mas todo ‘© sistema de som precisa ser revisado e alinhado para pro- pe at

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