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TCC - Felipe Felin Neves
TCC - Felipe Felin Neves
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
elaborado por
Felipe Felin Neves
COMISSÃO EXAMINADORA:
____________________________
Marcos Alberto Oss Vaghetti, Dr.
(Presidente/Orientador)
____________________________
Prof. Me. Lucas Alves Lamberti
(Avaliador, UFSM)
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Prof. Me. Juliana Pippi Antoniazzi
(Avaliador, UFSM)
1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 6
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A alvenaria estrutural tem suas origens há muitos anos, sendo um dos mais
antigos sistemas de construção. As primeiras alvenarias, em pedra ou em tijolo
cerâmico, eram caracterizadas por terem grandes espessuras em suas obras mais
imponentes, pois eram construídas baseadas na experiência dos construtores, que
não detinham conhecimento a respeito da resistência dos materiais e de
procedimentos de cálculo (MOHAMED et al., 2014).
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXwAAF/alvenarias
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=iViWXdBN718
Fonte: http://www.ceramicasalema.com.br/alvenaria-estrutural-rapida-limpa-e-mais-resistente/
Fonte: http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/7/70/TC025_Alvenaria_estrutural_A_x.pdf
Fonte:http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/7/70/TC025_Alvenaria_estrutural_A_x.pdf
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São definidos alguns deveres por parte dos agentes envolvidos para que sejam
cumpridos os requisitos da norma de desempenho. O fornecedor deve expor a
caracterização do desempenho de seu material de acordo com a Norma; o projetista
tem o papel de especificar materiais, produtos e processos que atendam o
desempenho mínimo, assim como estabelecer a vida útil do projeto (VUP). O
incorporador tem que identificar os riscos previsíveis na época do projeto; o construtor
deve elaborar um manual de uso e manutenção, que deve ser entregue ao proprietário
da edificação; o usuário deve manter um manual com a relação de uso e manutenção
da edificação habitacional.
De acordo com as determinações aos usuários, observa-se uma evolução no
pensamento da sociedade brasileira, onde os usuários não são mais considerados
desprovidos de capacitação de tarefas, e sim responsáveis pela manutenção e
cumprimento dos prazos de uso e operação.
2.2.5 Desempenho
Fonte: http://www.sinduscon-rio.com.br/palestras/ercio.pdf
É desejável limitar tanto a quantidade de som que é refletida por uma parede
quanto a que passa por ela para áreas adjacentes. A redução do som em um
determinado cômodo dependerá basicamente das propriedades de absorção sonora
das paredes. Quanto maior a porosidade do material e quanto mais rugosa for a
textura da parede, mais o som é absorvido pela superfície (PARSEKIAN, HAMID E
DRYSDALE, 2013).
Portanto, blocos com estrutura aberta e com parede cisalhada ou com
superfície rugosa, ou ainda, blocos especiais com ranhuras podem ser usados para
refletir o som dentro de determinado ambiente. Superfícies duras e lisas, obtidas com
revestimento e pintura, podem resultar em ambientes com alto nível de som refletido.
Os níveis de som dentro de um ambiente podem ser enormemente alterados em
função das propriedades acústicas do teto, piso e mobiliários (SILVA, 2014).
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Fonte: http://cerpolo.com.br/blog/entenda-isolamento-acustico/
O som pode ser transmitido através de paredes por vibrações forçadas ou por
mecanismos de porosidade. O impacto de som é transmitido através de uma parede
por vibração forçada. O amortecimento do impacto irá reduzir esse efeito. O grau de
isolamento sonoro contra vibrações forçadas de uma parede dependerá da sua inércia
ou massa, sua rigidez, e do amortecimento interno (PARSEKIAN, HAMID E
DRYSDALE, 2013).
A norma NBR 15.575 não fixa critérios de conforto acústico, como por exemplo
“a máxima intensidade sonora admitida para o repouso noturno”, o que é tratado na
norma NBR 10.152 – “Acústica - Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em
ambientes internos às edificações”. Também não compreende a forma de quantificar
níveis de ruído externos à edificação, assunto pertinente à norma NBR 10.151 –
“Acústica - Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes externos
às edificações”. Todavia, considerando ruídos externos com intensidade da ordem de
55 a 60 dB(A), típicos de áreas residenciais ou pequenos centros comerciais, os
valores estipulados para o isolamento acústico foram pensados para repercutir em
condições razoáveis de desempenho. Para áreas com a presença de importantes
fontes de ruído (rodovias, aeroportos, etc), a norma estabelece que devam ser
realizados levantamentos no local e estudos específicos de tratamento acústico.
Para blocos vazados de concreto e de cerâmica com determinadas larguras
dos blocos, foram encontradas as seguintes características:
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Fonte: Guia orientativo para aplicação e atendimento à norma NBR 15575- Sinduscon-Rio
2.3.3 Estanqueidade
Fonte: Guia orientativo para aplicação e atendimento à norma NBR 15575- Sinduscon-Rio
Este manual foi elaborado por Silva (2014), com base nos requisitos da norma
de desempenho NBR 15.575 parte 4 – Sistemas de Vedações Verticais Internas e
Externas (SVVIE). Os resultados aqui apresentados são uma síntese de relatórios de
ensaios completos realizados por laboratórios independentes, que serão citados na
sequência.
Os ensaios realizados são os mesmos indicados na norma e foram executados
somente com blocos de concreto. Realizaram-se ensaios de resistência ao fogo,
estanqueidade, desempenho térmico e desempenho acústico.
a) Resistência ao fogo:
b) Estanqueidade:
c) Desempenho térmico:
Simulação Computacional
d) Desempenho Acústico:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALCONI, Lucas Ruíz. Novas regras da construção civil: NBR 15575. Revista Jus
Navigandi. 2013.
CAVALHEIRO, O. Alvenaria estrutural- tão antiga e tão atual. Santa Maria, 2001.
ISO 7730. Moderate Thermal Environments – Determination of the PMV and PPD
indices and specification of the conditions for thermal comfort. International
Organization for Standardization, Geneva, 1995.