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Suponha uma forma diferencial (de grau 1, existem de graus maiores também...):
com M e N definidas para todo (x, y) numa região aberta e simplesmente conexa
A ⊂ R2 .
1. Por definição, ω é exata (ou total) quando existe uma função f (x, y) difer-
que
∂x f = M e ∂y f = N. (1)
E, neste caso, dizemos também que f é uma primitiva da forma ω: não é única
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a segunda em todos os pontos (x, 0). Mas ω é uma forma exata com primitiva
1
diferenciável dada por f (x, y) = x2 sen(1/x) + y 2 sen(1/y) se x 6= 0 e y 6= 0
mas, nos outros pontos, com f (0, y) = f (x, 0) = 0. Note que esta f não é C 1
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contı́nuas até segunda ordem). E neste caso, pelas Eqs. (1), teremos
∂y M = ∂y (∂x f ) e ∂x N = ∂x (∂y f ).
∂y M = ∂x N. (2)
E ainda neste terceiro caso, a condição dada pela Eq. 2 (sob M e N de classe
para garantir que ω é exata (ver demonstração em textos, caso deseje). Esse
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2
4. Generalizações... Se tivermos formas diferenciais de grau 1 mais gerais
(pafaffianas)
n
X
ω= Mi (x1 , x2 , ..., xn ) · dxi = M1 · dx1 + M2 · dx2 + ... + Mn · dxn .
i=1
que 3 (onde o rotacional usual não faz mais sentido) o critério é estabelecido
fica pra um outro material (estou lendo aqui alguns ainda...) ... Por enquanto
Abraço a tods.
1 Formas Diferenciais no Rn
n
X
ω= Mj (x1 , ..., xn ) · dxj .
j=1
conexo A ⊂ Rn .
Dizemos que ω é exata ou total quando existe uma função f (x1 , . . . , xn ) difer-
3
que
Z n
Z X
ω= Mj · dxj
C C j=1
mente, se
I n
I X
ω= Mj · dxj
C C j=1
então
I Z
ω= dω,
∂S S
direito...
n
X
dω = dMj ∧ dxj
j=1
onde
n
X ∂Mj
dMj = · dxi
i=1
∂xi
temos que
X X ∂Mj
dω = · dxi ∧ dxj
j i
∂xi
4
“Esclarecimentos”. Uma regra da operação “∧” (guarde isto):
e, em particular,
dxi ∧ dxi = 0
X X ∂Mj X X ∂Mj
dω = · dxi ∧ dxj + · dxi ∧ dxj
j i<j
∂xi j i>j
∂xi
X X ∂Mj X X ∂Mj
dω = · dxi ∧ dxj + − · dxj ∧ dxi
j i<j
∂xi j i>j
∂xi
X X ∂Mj X X ∂Mi
dω = · dxi ∧ dxj − · dxi ∧ dxj
j i<j
∂xi i j>i
∂xj
X X ∂Mj ∂Mi
dω = − · dxi ∧ dxj
j i<j
∂xi ∂xj
X X ∂Mj ∂Mi
dω = − · dxi dxj .
j i<j
∂xi ∂xj
Assim, pelo teorema de Stokes, ω é exata se e só se, para todo caminho C, temos
I Z Z XX
∂Mj ∂Mi
0= ω= dω = − · dxi dxj
C S S j i<j
∂xi ∂xj
ciente que
∂Mj ∂Mi
− = 0,
∂xi ∂xj
5
para todo i e para todo j. Em dimensão n = 3 isto equivale à
~ =0
RotM
~ = (M1 , M2 , M3 ).
onde M