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Caderno de Encargos BLOCO B
Caderno de Encargos BLOCO B
ANEXO V
1
ÍNDICE GERAL
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS.............................................................................................. 5
2. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 7
3. ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CONTRATADA ................................................................ 8
4. METAS DE UNIVERSALIZAÇÃO E CONTROLE DE PERDAS ......................................... 13
5. METAS DE REUSO DE EFLUENTES .............................................................................. 14
6. INVESTIMENTOS.......................................................................................................... 15
6.1. OBRAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO
15
6.2. OBRAS NO SISTEMA DE PRODUÇÃO .................................................................... 16
6.3. PLANO DIRETOR DE ÁGUA E PLANO DIRETOR DE ESGOTO ................................ 19
6.3.1. Plano Diretor de Abastecimento de Água - PDA ....................................... 20
6.3.2. Plano Diretor de Esgotamento Sanitário – PDE ........................................ 20
6.4. PLANO DE INVESTIMENTOS – EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA ...................... 21
6.5. PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E ENTREGA DAS OBRAS ...................................... 22
6.5.1. Obras a Serem Implantadas e Operadas pela CONTRATADA ................... 24
6.5.2. Obras a Serem Implantadas pela CONTRATADA e Operadas pela CASAL 25
6.5.3. Obras em Implantação pela SEINFRA, MUNICÍPIOS ou CONTRATANTE a
serem Operadas pela CONTRATADA .......................................................................... 27
6.6. ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS DA INFRAESTRUTURA.............................................. 28
6.6.1. Esgotamento Sanitário ............................................................................... 28
6.6.2. Abastecimento de Água.............................................................................. 29
6.6.3. Urbanização das Áreas................................................................................ 29
6.6.4. Equipamentos das Equipes de Campo....................................................... 30
6.6.5. Unidade de Atendimento ao Usuário ........................................................ 30
6.6.6. Reformas e Adequação de Unidades ......................................................... 31
6.7. núcleos urbanos informais consolidados e ÁREAS DE RISCO ............................. 31
6.8. CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL (CCO) ..................................................... 32
6.9. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES GEORREFERENCIADAS ...... 34
7. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ..................................................................................... 35
7.1. SOLUÇÕES DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO................................................... 35
7.2. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO (SGM)................................. 37
7.3. SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS PELA CONTRATADA......................................... 38
2
7.3.1. Operação Assistida...................................................................................... 38
7.3.2. Plano Operacional ....................................................................................... 39
7.3.3. Transferência Operacional ......................................................................... 40
7.3.4. Instalação de Medidores de Vazão ............................................................ 40
7.3.5. Controle Operacional dos Reservatórios de Distribuição ......................... 41
7.3.6. Descrição das Normas, Procedimentos e Manuais de Operação ............ 41
7.3.7. Procedimento de Cadastro......................................................................... 41
7.3.8. Procedimentos de Manutenção dos SISTEMAS ........................................ 42
7.3.9. Prazos de Manutenção – Interface com o USUÁRIO ................................ 42
7.3.10. Procedimentos de Segurança Operacional ............................................... 43
7.4. PLANO DE CONTINGÊNCIA DA OPERAÇÃO ......................................................... 44
7.5. PLANO DE TREINAMENTO DAS EQUIPES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ...... 45
7.6. LABORATÓRIOS DE ENSAIOS E CONTROLE DE QUALIDADE ............................... 46
7.6.1. Controle de Qualidade da Água ................................................................. 46
7.6.2. Controle de Qualidade do Esgoto Tratado e Corpos Receptores ............ 46
7.7. PROGRAMA DE AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS ......................................................... 47
7.8. PROGRAMAS COMERCIAIS ................................................................................... 49
7.8.1. Programa de Hidrometração...................................................................... 49
7.8.2. Programa de Retirada de Fraudes e Irregularidades ................................ 49
7.8.3. Diretrizes dos PROGRAMAS COMERCIAIS ................................................. 50
8. DIRETRIZES AMBIENTAIS ............................................................................................ 51
8.1. PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL ...................................................... 51
8.2. LICENCIAMENTOS E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS ............................................. 52
8.2.1. Regularização – Termos de Ajuste de Conduta (TAC) ............................... 52
8.2.2. Obrigações da CONTRATADA quanto aos TACs com o IMA ..................... 53
8.2.3. Situação das Licenças Ambientais .............................................................. 56
8.2.4. Renovação ................................................................................................... 56
8.2.5. Ampliação da Infraestrutura ...................................................................... 56
8.3. PROCESSO DE OUTORGA DE USO ........................................................................ 56
8.4. LEGISLAÇÃO E NORMAS VIGENTES ...................................................................... 57
8.5. BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS ............................................................................... 58
9. OBRIGAÇÕES GERAIS DA CONTRATADA ................................................................... 59
9.1. PRÁTICAS DE GOVERNANÇA E DE GESTÃO ......................................................... 59
3
9.2. FISCALIZAÇÃO ....................................................................................................... 62
9.3. OBRIGAÇÕES QUANTO AOS RECURSOS HUMANOS ........................................... 63
9.4. SEGURANÇA, SAÚDE E PREVENÇÃO DE RISCOS TRABALHISTAS ........................ 64
9.5. BASE DE ATIVOS REGULATÓRIOS - BAR ............................................................... 66
9.6. REGULARIDADE FUNDIÁRIA ................................................................................. 67
9.7. AVANÇOS TECNOLÓGICOS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ......................... 68
9.8. COMPLIANCE......................................................................................................... 69
10. INDICADORES DE DESEMPENHO ............................................................................... 70
11. ATENDIMENTO AO USUÁRIO ..................................................................................... 71
12. APÊNDICES................................................................................................................... 72
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 73
4
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
5
Portanto, a constituição deste BLOCO B está justificado pela presença dos sistemas
coletivos que abastecem a maioria dos municípios do Sertão e do Agreste alagoano.
Como consequência da escassez hídrica, as soluções de disposição final dos esgotos
tratados enquadram-se em condições especiais estabelecidas pela Resolução ANA nº
1938/2017.
6
2. OBJETIVOS
7
3. ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA CONTRATADA
Como conceito para aplicação dos encargos, define-se ÁREA DE CONCESSÃO como o
conjunto de 34 municípios e povoados onde se dará a prestação dos serviços, e SISTEMA
como o conjunto de estruturas, instalações, equipamentos e atividades necessárias ao
abastecimento público de água potável (“SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA”) e ao
esgotamento sanitário (“SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO”).
Na ÁREA DE CONCESSÃO há variações quanto aos SERVIÇOS delegados relativos ao
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA e ao SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
descritas no “ANEXO IV – DESCRIÇÃO DA ÁREA DA CONCESSÃO” e no “ANEXO VI –
MINUTA DO CONTRATO DE INTERDEPENDÊNCIA”.
Nos municípios nos quais a produção de água potável for de responsabilidade da CASAL
ou da AGRESTE, as obrigações da CONTRATADA se iniciam a partir do ponto de entrega
da água, ou seja, no momento de entrada da água nos reservatórios do sistema de
distribuição, quer sejam enterrados ou elevados, após medidor de vazão. Define-se,
para efeito de ponto de entrega, que a elevatória de água tratada instalada junto a um
reservatório elevado faz parte do conjunto de reservação, e portanto, o ponto de
entrega será na entrada desta elevatória, sendo a operação da mesma obrigação da
CONTRATADA.
Desta forma, as responsabilidades do SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA nos
municípios atualmente operados pela CASAL e pela AGRESTE, consistem nas atividades
de captação, adução de água bruta, tratamento e adução de água tratada até os
reservatórios (“SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ÁGUA”), a cargo da CASAL e AGRESTE; e
reservação, subadução e distribuição de água tratada (“SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE
ÁGUA”), a cargo da CONTRATADA.
Nos demais municípios e povoados, todo o SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA é de
inteira responsabilidade da CONTRATADA.
O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO é de inteira responsabilidade da
CONTRATADA em todos os municípios e povoados.
Ao final do período da CONCESSÃO, toda a infraestrutura deverá ser entregue ao
CONTRATANTE em perfeitas condições de conservação e funcionamento.
As obrigações da CONTRATADA abrangem toda a área urbana dos municípios, bem
como os povoados nominados no “ANEXO IV – DESCRIÇÃO DA ÁREA DA CONCESSÃO”,
conforme indicado na Tabela 1 – Municípios Operados Pela CASAL, e Tabela 2 –
Municípios Operados por SAAEs, a seguir. Os demais povoados permanecem
responsabilidade dos respectivos municípios e da CASAL, que podem prestar os serviços
de forma direta ou indireta.
8
Tabela 1. Municípios Operados pela CASAL
População 2021 (hab.)
Município Área
Local Total
Urbana 6.236
SERRA DO CAVALO 1.295
Água Branca 9.217
ALTO DOS COELHOS 913
PAPA TERRA 773
Urbana 1.068
OLHO DAGUA NOVO 994
Belo Monte PIRANHAS 1.439 4.899
RESTINGA 795
BARRA DO IPANEMA 604
Urbana 7.590
Cacimbinhas 8.536
MINADOR DO LUCIO 946
Carneiros Urbana 6.193 6.193
Urbana 37.276
ALAGOINHAS 1.435
SINIMBU 1.663
JARDIM CORDEIRO 1.071
Delmiro Gouveia 46.281
POVOADO SAO SEBASTIAO 1.501
VILA SZEBU 1.012
SALGADO 1.266
RABECA 1.056
Urbana 6.331
Dois Riachos 7.078
PAI MANE 747
Urbana 3.166
DISTRITO MASSAPE 2.193
OLHO DAGUA DO MEIO 1.391
MUMBACA 1.343
VARGINHA 1.259
TABOCA 1.185
Feira Grande (1) 14.747
SANTANA 979
TABOCAL 857
OLHO DAGUA DANDANHAS 854
CABACEIRAS 843
MASSARANDUBA 353
MACAMBIRA 324
Urbana 6.743
NOVO RIO 1.785
LAGOA DO FELIX 1.546
PALANQUETA 1.409
Igaci (1) 15.520
COITE DAS PINHAS 1.369
CARAIBINHAS 938
JACARE 927
LAGOA DOS BASILIOS 802
9
População 2021 (hab.)
Município Área
Local Total
Urbana 5.417
IPIRANGA 2.598
PERUCABA 2.580
SAPE 1.362
ALECRIM 1.178
ALAGOINHA 994
JENIPAPO 920
Igreja Nova 18.536
VISTA ALEGRE 872
TAPERA 817
CABO DO PASTO 769
ILHA DAS ANTAS 401
CURRAL DO MEIO 243
LAGOA COMPRIDA 210
MALAMBA 177
Urbana 8.129
Inhapi 9.185
PROMISSÃO 1.056
Urbana 2.962
Jaramataia 4.103
CAMPO ALEGRE 1.141
Urbana 9.390
RETIRO 4.585
RIACHAO 1.560
OLHO DAGUA 1.362
Junqueiro 21.070
SAO BENEDITO 1.119
INGA 1.100
PALMEIRINHA 1.086
COROA DE AREIA 868
Urbana 3.335
Maravilha SÃO CRISTOVÃO 913 4.998
LAGOA DO MATO 751
Urbana 7.443
Mata Grande SANTA CRUZ DO DESERTO 2.318 10.692
TERRA NOVA 931
Urbana 2.185
Monteirópolis 2.921
PAUS PRETOS 736
Olho D'água do Casado Urbana 4.290 4.290
Urbana 4.574
Olivença 5.746
Povoado Poço da Cacimba 1.172
Ouro Branco Urbana 9.845 9.845
Palestina Urbana 3.655 3.655
10
População 2021 (hab.)
Município Área
Local Total
Urbana 56.586
CORURIPE DA CAL 1.185
MOREIRA 1.030
Palmeira dos Índios STO ANTONIO GAVIAO 920 62.912
GAVIAO 909
CANAFISTULA 1.520
ALGODAOZINHO 762
Urbana 10.700
LAGOA DE PEDRA 1.417
BONFIM IMPUEIRAS 1.130
MACHADO 880
Pão de Açúcar 17.085
LIMOEIRO 861
MEIRUZ 857
ILHA DO FERRO 666
IMPUEIRAS PE DE SERRA 574
Urbana 3.532
Pariconha CAMPINHOS 1.965 6.384
CARAIBEIRAS DOS TEODOSIOS 887
Piaçabuçú Urbana 10.965 10.965
Urbana 17.195
Piranhas 21.574
Povoado Piau 4.379
Urbana 2.955
Poço das Trincheiras QUANDU 1.693 5.627
ALTO DO TAMANDUA 979
Urbana 7.084
Quebrangulo 8.026
RUA NOVA 942
Urbana 33.174
Santana do Ipanema AREIAS BRANCA 1.950 36.033
LAGOA DO JUNCO 909
Urbana 3.487
LAGOA COMPRIDA 1.454
São Brás (1) 6.825
TIBIRI 983
GIRAU DO ITIUBA 902
Urbana 16.095
PILÕES 1.163
São José da Tapera 19.400
CABOCLO 1.144
TORRÕES 997
Urbana 4.884
Senador Rui Palmeira 5.815
BETANIA 931
Urbana 9.078
DISTRITO MUMBACA 920
Traipu OLHO D'AGUA DA CERCA 431 11.893
OLHO D'AGUA DO CAMPO 644
QUILOMBO MUMBACA 821
31 municípios População Total 420.051
(1) Agreste Saneamento
Fonte: EMA Engenharia, 2021.
11
Tabela 2. Municípios Operados por SAAEs
População 2021
Município Área
(hab.)
Urbana 51.540
TABULEIRO DOS NEGROS 1.855
PALMEIRA ALTA 1.538
CAMPO REDONDO 1.244
ITAPORANGA 1.016
SANTA MARGARIDA 1.005
Penedo PONTA MUFINA 931 62.874
COOPERATIVA I NUCLEO 868
COOPERATIVA II NUCLEO 854
MARITUBA DO PEIXE 802
CAPELA 677
MARITUBA DE CIMA 302
MURICI 243
Urbana 7.818
ALDEIA CARIRI XOCO 2.782
TAPERA DA ITIUBA 1.030
CARNAIBA 1.027
RETIRO 1.016
BARRA DE ITIUBA 975
Porto Real do Colégio 19.101
MARABA 949
MARABINHA, MARABINHA DE BAIXO E MARABINHA II 953
CAPIM GROSSO 835
CANOA DE CIMA 769
CANOA DE BAIXO 762
SOBRADO 184
São Miguel dos Campos Urbana 60.132 60.132
03 municípios População Total 142.107
Fonte: EMA Engenharia, 2021.
12
4. METAS DE UNIVERSALIZAÇÃO E CONTROLE DE PERDAS
13
5. METAS DE REUSO DE EFLUENTES
Onde:
A: Quantidade de ETEs com processo de tratamento secundário ou superior, vazão
tratada média anual igual ou superior a 0,1 m3/s, com sistema de reuso de efluente
B: Quantidade total de ETEs com processo de tratamento secundário ou superior com
vazão tratada média anual igual ou superior a 0,1 m3/s
Este índice reflete o comprometimento da Concessionária na otimização da utilização
dos recursos naturais, que deverá ser mensurada a partir do 11º ano de assunção do
sistema, considerando um aumento progressivo conforme indicado a seguir:
14
6. INVESTIMENTOS
15
com o CONTRATO e seus Anexos, normas técnicas aplicáveis, com a legislação vigente e
com as boas práticas de engenharia.
Os investimentos deverão ser planejados e executados em etapas racionais de
desenvolvimento, sempre com o conhecimento e acompanhamento do CONTRATANTE
e da CASAL, permitindo a colaboração da mesma em todas as etapas do processo.
Observa-se, porém, que a CONTRATADA é a única responsável pelas decisões inerentes
ao desenvolvimento do CONTRATO, cabendo à CASAL atuar de forma consultiva e em
etapas especificadas em CONTRATO DE INTERDEPENDÊNCIA.
6.2. OBRAS NO SISTEMA DE PRODUÇÃO
16
Tabela 3. Obras nos Sistemas de Produção
Infraestrutura do Sistema de Abastecimento de Água
Captação Poços ou Elevatórias de Estações de Elevatórias de
Bloco B Adutora de água bruta
Superficial Cacimbinhas Água Bruta Tratamento Água Água Tratada
Unid. Vazão (l/s) Unid. Vazão (l/s) Unid. Vazão (l/s) extensão (Km) Diâmetro (mm) Unid. Vazão (l/s) Unid. Vazão (l/s)
Água Branca 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 14
Belo Monte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cacimbinhas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 13,55
Carneiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Delmiro Gouveia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dois Riachos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Feira Grande 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Igaci 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Igreja Nova 1 4,32 6 17,82 1 4,32 2,97 100 0 0 2 23,73
Inhapi 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Jaramataia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Junqueiro 1 83,31 0 0 1 83,31 0 0 1 70 0 0
17
Infraestrutura do Sistema de Abastecimento de Água
Estações de
Captação Poços ou Elevatórias de Elevatórias de
Adutora de água bruta Tratamento
Bloco B Superficial Cacimbinhas Água Bruta Água Tratada
Água
Vazão Vazão
Unid. Vazão (l/s) Unid. Vazão (l/s) Unid. extensão (Km) Diâmetro (mm) Unid. Unid. Vazão (l/s)
(l/s) (l/s)
Maravilha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mata Grande 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Monteirópolis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Olho d´Água do Casado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Olivença 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ouro Branco 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Palestina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Palmeira dos Índios 0 0 0 0 0 0 0 0 1 120 1 26,06
Pão de Açúcar 1 31 0 0 1 31 0 0 1 40 0 0
Pariconha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Penedo 1 185,93 0 0 1 185,93 0 0 1 172 1 35,5
Piaçabuçu 1 78 0 0 1 78 4,1 300 1 78 1 25,98
Piranhas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 5
Poço das Trincheiras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Porto Real do Colégio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Quebrangulo 0 0 0 0 0 0 0 0 1 20 1 18,99
Santana do Ipanema 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
São Brás 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
São José da Tapera 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3,31
Senador Rui Palmeira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Traipu 1 35,2 0 0 1 35,2 0 0 1 30,39 1 35
18
6.3. PLANO DIRETOR DE ÁGUA E PLANO DIRETOR DE ESGOTO
19
6.3.1. Plano Diretor de Abastecimento de Água - PDA
O PDA deve compreender as atualizações de estudos demográficos, distribuição espacial
da população, definição dos consumos per capitas (baixa/alta temporada para
municípios turísticos), demandas atual e futura, calibração do modelo hidráulico do
sistema adutor com os dados atuais, disponibilidade de mananciais para abastecimento
e aspectos ambientais, estudos de alternativas de projetos das expansões de acordo
com os marcos contratuais (horizonte final de 2057), modelagem hidráulica expandida
(48 horas) do macro sistema (adutor/reservação), visando à elaboração de um Plano
Diretor para Abastecimento de Água / Sistemas e Redes.
Deverá apresentar as soluções de abastecimento, acompanhadas dos respectivos
cronogramas necessários à sua implantação (construção, operação e manutenção), para
atendimento da totalidade da população urbana dos municípios e dos povoados
nominados e das metas de universalização já descritas no Item 3 “ÁREA DE
ABRANGÊNCIA DA CONTRATADA
Como conceito para aplicação dos encargos, define-se ÁREA DE CONCESSÃO como o
conjunto de 34 municípios e povoados onde se dará a prestação dos serviços, e SISTEMA
como o conjunto de estruturas, instalações, equipamentos e atividades necessárias ao
abastecimento público de água potável (“SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA”) e ao
esgotamento sanitário (“SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO”).
Na ÁREA DE CONCESSÃO há variações quanto aos SERVIÇOS delegados relativos ao
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA e ao SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
descritas no “ANEXO IV – DESCRIÇÃO DA ÁREA DA CONCESSÃO” e no “ANEXO VI –
MINUTA DO CONTRATO DE INTERDEPENDÊNCIA”.
Nos municípios nos quais a produção de água potável for de responsabilidade da CASAL
ou da AGRESTE, as obrigações da CONTRATADA se iniciam a partir do ponto de entrega
da água, ou seja, no momento de entrada da água nos reservatórios do sistema de
distribuição, quer sejam enterrados ou elevados, após medidor de vazão. Define-se,
para efeito de ponto de entrega, que a elevatória de água tratada instalada junto a um
reservatório elevado faz parte do conjunto de reservação, e portanto, o ponto de
entrega será na entrada desta elevatória, sendo a operação da mesma obrigação da
CONTRATADA.
Desta forma, as responsabilidades do SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA nos
municípios atualmente operados pela CASAL e pela AGRESTE, consistem nas atividades
de captação, adução de água bruta, tratamento e adução de água tratada até os
reservatórios (“SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ÁGUA”), a cargo da CASAL e AGRESTE; e
reservação, subadução e distribuição de água tratada (“SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE
ÁGUA”), a cargo da CONTRATADA.
Nos demais municípios e povoados, todo o SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA é de
inteira responsabilidade da CONTRATADA.
20
O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO é de inteira responsabilidade da
CONTRATADA em todos os municípios e povoados.
Ao final do período da CONCESSÃO, toda a infraestrutura deverá ser entregue ao
CONTRATANTE em perfeitas condições de conservação e funcionamento.
As obrigações da CONTRATADA abrangem toda a área urbana dos municípios, bem
como os povoados nominados no “ANEXO IV – DESCRIÇÃO DA ÁREA DA CONCESSÃO”,
conforme indicado na Tabela 1 – Municípios Operados Pela CASAL, e Tabela 2 –
Municípios Operados por SAAEs, a seguir. Os demais povoados permanecem
responsabilidade dos respectivos municípios e da CASAL, que podem prestar os serviços
de forma direta ou indireta.
21
Tabela 1. Municípios Operados pela CASAL
População 2021 (hab.)
Município Área
Local Total
Urbana 6.236
SERRA DO CAVALO 1.295
Água Branca 9.217
ALTO DOS COELHOS 913
PAPA TERRA 773
Urbana 1.068
OLHO DAGUA NOVO 994
Belo Monte PIRANHAS 1.439 4.899
RESTINGA 795
BARRA DO IPANEMA 604
Urbana 7.590
Cacimbinhas 8.536
MINADOR DO LUCIO 946
Carneiros Urbana 6.193 6.193
Urbana 37.276
ALAGOINHAS 1.435
SINIMBU 1.663
JARDIM CORDEIRO 1.071
Delmiro Gouveia 46.281
POVOADO SAO SEBASTIAO 1.501
VILA SZEBU 1.012
SALGADO 1.266
RABECA 1.056
Urbana 6.331
Dois Riachos 7.078
PAI MANE 747
Urbana 3.166
DISTRITO MASSAPE 2.193
OLHO DAGUA DO MEIO 1.391
MUMBACA 1.343
VARGINHA 1.259
TABOCA 1.185
Feira Grande (1) 14.747
SANTANA 979
TABOCAL 857
OLHO DAGUA DANDANHAS 854
CABACEIRAS 843
MASSARANDUBA 353
MACAMBIRA 324
Urbana 6.743
NOVO RIO 1.785
LAGOA DO FELIX 1.546
PALANQUETA 1.409
Igaci (1) 15.520
COITE DAS PINHAS 1.369
CARAIBINHAS 938
JACARE 927
LAGOA DOS BASILIOS 802
22
População 2021 (hab.)
Município Área
Local Total
Urbana 5.417
IPIRANGA 2.598
PERUCABA 2.580
SAPE 1.362
ALECRIM 1.178
ALAGOINHA 994
JENIPAPO 920
Igreja Nova 18.536
VISTA ALEGRE 872
TAPERA 817
CABO DO PASTO 769
ILHA DAS ANTAS 401
CURRAL DO MEIO 243
LAGOA COMPRIDA 210
MALAMBA 177
Urbana 8.129
Inhapi 9.185
PROMISSÃO 1.056
Urbana 2.962
Jaramataia 4.103
CAMPO ALEGRE 1.141
Urbana 9.390
RETIRO 4.585
RIACHAO 1.560
OLHO DAGUA 1.362
Junqueiro 21.070
SAO BENEDITO 1.119
INGA 1.100
PALMEIRINHA 1.086
COROA DE AREIA 868
Urbana 3.335
Maravilha SÃO CRISTOVÃO 913 4.998
LAGOA DO MATO 751
Urbana 7.443
Mata Grande SANTA CRUZ DO DESERTO 2.318 10.692
TERRA NOVA 931
Urbana 2.185
Monteirópolis 2.921
PAUS PRETOS 736
Olho D'água do Casado Urbana 4.290 4.290
Urbana 4.574
Olivença 5.746
Povoado Poço da Cacimba 1.172
Ouro Branco Urbana 9.845 9.845
Palestina Urbana 3.655 3.655
23
População 2021 (hab.)
Município Área
Local Total
Urbana 56.586
CORURIPE DA CAL 1.185
MOREIRA 1.030
Palmeira dos Índios STO ANTONIO GAVIAO 920 62.912
GAVIAO 909
CANAFISTULA 1.520
ALGODAOZINHO 762
Urbana 10.700
LAGOA DE PEDRA 1.417
BONFIM IMPUEIRAS 1.130
MACHADO 880
Pão de Açúcar 17.085
LIMOEIRO 861
MEIRUZ 857
ILHA DO FERRO 666
IMPUEIRAS PE DE SERRA 574
Urbana 3.532
Pariconha CAMPINHOS 1.965 6.384
CARAIBEIRAS DOS TEODOSIOS 887
Piaçabuçú Urbana 10.965 10.965
Urbana 17.195
Piranhas 21.574
Povoado Piau 4.379
Urbana 2.955
Poço das Trincheiras QUANDU 1.693 5.627
ALTO DO TAMANDUA 979
Urbana 7.084
Quebrangulo 8.026
RUA NOVA 942
Urbana 33.174
Santana do Ipanema AREIAS BRANCA 1.950 36.033
LAGOA DO JUNCO 909
Urbana 3.487
LAGOA COMPRIDA 1.454
São Brás (1) 6.825
TIBIRI 983
GIRAU DO ITIUBA 902
Urbana 16.095
PILÕES 1.163
São José da Tapera 19.400
CABOCLO 1.144
TORRÕES 997
Urbana 4.884
Senador Rui Palmeira 5.815
BETANIA 931
Urbana 9.078
DISTRITO MUMBACA 920
Traipu OLHO D'AGUA DA CERCA 431 11.893
OLHO D'AGUA DO CAMPO 644
QUILOMBO MUMBACA 821
31 municípios População Total 420.051
(2) Agreste Saneamento
Fonte: EMA Engenharia, 2021.
24
Tabela 2. Municípios Operados por SAAEs
População 2021
Município Área
(hab.)
Urbana 51.540
TABULEIRO DOS NEGROS 1.855
PALMEIRA ALTA 1.538
CAMPO REDONDO 1.244
ITAPORANGA 1.016
SANTA MARGARIDA 1.005
Penedo PONTA MUFINA 931 62.874
COOPERATIVA I NUCLEO 868
COOPERATIVA II NUCLEO 854
MARITUBA DO PEIXE 802
CAPELA 677
MARITUBA DE CIMA 302
MURICI 243
Urbana 7.818
ALDEIA CARIRI XOCO 2.782
TAPERA DA ITIUBA 1.030
CARNAIBA 1.027
RETIRO 1.016
BARRA DE ITIUBA 975
Porto Real do Colégio 19.101
MARABA 949
MARABINHA, MARABINHA DE BAIXO E MARABINHA II 953
CAPIM GROSSO 835
CANOA DE CIMA 769
CANOA DE BAIXO 762
SOBRADO 184
São Miguel dos Campos Urbana 60.132 60.132
03 municípios População Total 142.107
Fonte: EMA Engenharia, 2021.
25
METAS DE UNIVERSALIZAÇÃO
Deverá ser dada especial atenção à questão da disponibilidade hídrica, priorizando a
utilização das águas do Canal do Sertão.
Para a ampliação da capacidade do Sistema de Produção, a ser operado pela CASAL, a
CONTRATADA deverá considerar comparativamente o uso de tecnologias convencionais
e novos conceitos, como o uso de membranas de ultrafiltração, indicando nos estudos
os custos de CAPEX e OPEX de cada modalidade para decisão posterior da CASAL.
No PDA deve ser priorizado o controle de perdas, a setorização da distribuição e a
conectividade dos sistemas, possibilitando ações de contingência quando necessário.
Face à escassez hídrica, todas as ETAs devem considerar o aproveitamento das águas de
lavagem de filtros e decantadores, incluindo para tanto, unidade de tratamento das
águas de descarga de processo da ETA.
O PDA deverá ser apresentado em dois tomos separados: PDA – Produção, e PDA
distribuição.
6.3.2. Plano Diretor de Esgotamento Sanitário – PDE
O PDE deve compreender as atualizações de estudos demográficos, distribuição espacial
da população, definição das contribuições per capitas (baixa/alta temporada para
municípios turísticos), demandas atual e futura, calibração do modelo hidráulico do
sistema de esgotamento com os dados atuais, disponibilidade de mananciais para
lançamento dos esgotos tratados e aspectos ambientais, estudos de alternativas de
projetos das expansões de acordo com os marcos contratuais (horizonte final de 2057),
modelagem hidráulica expandida (48 horas) do macro sistema (coleta / tratamento).
Deverá apresentar soluções de esgotamento e tratamento, acompanhadas dos
respectivos cronogramas necessários à sua implantação (construção, operação e
manutenção), para atendimento da totalidade da população urbana dos municípios e
dos povoados nominados e das metas de universalização já descritas no Item 3 “ÁREA
DE ABRANGÊNCIA DA CONTRATADA
Como conceito para aplicação dos encargos, define-se ÁREA DE CONCESSÃO como o
conjunto de 34 municípios e povoados onde se dará a prestação dos serviços, e SISTEMA
como o conjunto de estruturas, instalações, equipamentos e atividades necessárias ao
abastecimento público de água potável (“SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA”) e ao
esgotamento sanitário (“SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO”).
Na ÁREA DE CONCESSÃO há variações quanto aos SERVIÇOS delegados relativos ao
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA e ao SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
descritas no “ANEXO IV – DESCRIÇÃO DA ÁREA DA CONCESSÃO” e no “ANEXO VI –
MINUTA DO CONTRATO DE INTERDEPENDÊNCIA”.
Nos municípios nos quais a produção de água potável for de responsabilidade da CASAL
ou da AGRESTE, as obrigações da CONTRATADA se iniciam a partir do ponto de entrega
26
da água, ou seja, no momento de entrada da água nos reservatórios do sistema de
distribuição, quer sejam enterrados ou elevados, após medidor de vazão. Define-se,
para efeito de ponto de entrega, que a elevatória de água tratada instalada junto a um
reservatório elevado faz parte do conjunto de reservação, e portanto, o ponto de
entrega será na entrada desta elevatória, sendo a operação da mesma obrigação da
CONTRATADA.
Desta forma, as responsabilidades do SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA nos
municípios atualmente operados pela CASAL e pela AGRESTE, consistem nas atividades
de captação, adução de água bruta, tratamento e adução de água tratada até os
reservatórios (“SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ÁGUA”), a cargo da CASAL e AGRESTE; e
reservação, subadução e distribuição de água tratada (“SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE
ÁGUA”), a cargo da CONTRATADA.
Nos demais municípios e povoados, todo o SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA é de
inteira responsabilidade da CONTRATADA.
O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO é de inteira responsabilidade da
CONTRATADA em todos os municípios e povoados.
Ao final do período da CONCESSÃO, toda a infraestrutura deverá ser entregue ao
CONTRATANTE em perfeitas condições de conservação e funcionamento.
As obrigações da CONTRATADA abrangem toda a área urbana dos municípios, bem
como os povoados nominados no “ANEXO IV – DESCRIÇÃO DA ÁREA DA CONCESSÃO”,
conforme indicado na Tabela 1 – Municípios Operados Pela CASAL, e Tabela 2 –
Municípios Operados por SAAEs, a seguir. Os demais povoados permanecem
responsabilidade dos respectivos municípios e da CASAL, que podem prestar os serviços
de forma direta ou indireta.
27
Tabela 1. Municípios Operados pela CASAL
População 2021 (hab.)
Município Área
Local Total
Urbana 6.236
SERRA DO CAVALO 1.295
Água Branca 9.217
ALTO DOS COELHOS 913
PAPA TERRA 773
Urbana 1.068
OLHO DAGUA NOVO 994
Belo Monte PIRANHAS 1.439 4.899
RESTINGA 795
BARRA DO IPANEMA 604
Urbana 7.590
Cacimbinhas 8.536
MINADOR DO LUCIO 946
Carneiros Urbana 6.193 6.193
Urbana 37.276
ALAGOINHAS 1.435
SINIMBU 1.663
JARDIM CORDEIRO 1.071
Delmiro Gouveia 46.281
POVOADO SAO SEBASTIAO 1.501
VILA SZEBU 1.012
SALGADO 1.266
RABECA 1.056
Urbana 6.331
Dois Riachos 7.078
PAI MANE 747
Urbana 3.166
DISTRITO MASSAPE 2.193
OLHO DAGUA DO MEIO 1.391
MUMBACA 1.343
VARGINHA 1.259
TABOCA 1.185
Feira Grande (1) 14.747
SANTANA 979
TABOCAL 857
OLHO DAGUA DANDANHAS 854
CABACEIRAS 843
MASSARANDUBA 353
MACAMBIRA 324
Urbana 6.743
NOVO RIO 1.785
LAGOA DO FELIX 1.546
PALANQUETA 1.409
Igaci (1) 15.520
COITE DAS PINHAS 1.369
CARAIBINHAS 938
JACARE 927
LAGOA DOS BASILIOS 802
28
População 2021 (hab.)
Município Área
Local Total
Urbana 5.417
IPIRANGA 2.598
PERUCABA 2.580
SAPE 1.362
ALECRIM 1.178
ALAGOINHA 994
JENIPAPO 920
Igreja Nova 18.536
VISTA ALEGRE 872
TAPERA 817
CABO DO PASTO 769
ILHA DAS ANTAS 401
CURRAL DO MEIO 243
LAGOA COMPRIDA 210
MALAMBA 177
Urbana 8.129
Inhapi 9.185
PROMISSÃO 1.056
Urbana 2.962
Jaramataia 4.103
CAMPO ALEGRE 1.141
Urbana 9.390
RETIRO 4.585
RIACHAO 1.560
OLHO DAGUA 1.362
Junqueiro 21.070
SAO BENEDITO 1.119
INGA 1.100
PALMEIRINHA 1.086
COROA DE AREIA 868
Urbana 3.335
Maravilha SÃO CRISTOVÃO 913 4.998
LAGOA DO MATO 751
Urbana 7.443
Mata Grande SANTA CRUZ DO DESERTO 2.318 10.692
TERRA NOVA 931
Urbana 2.185
Monteirópolis 2.921
PAUS PRETOS 736
Olho D'água do Casado Urbana 4.290 4.290
Urbana 4.574
Olivença 5.746
Povoado Poço da Cacimba 1.172
Ouro Branco Urbana 9.845 9.845
Palestina Urbana 3.655 3.655
29
População 2021 (hab.)
Município Área
Local Total
Urbana 56.586
CORURIPE DA CAL 1.185
MOREIRA 1.030
Palmeira dos Índios STO ANTONIO GAVIAO 920 62.912
GAVIAO 909
CANAFISTULA 1.520
ALGODAOZINHO 762
Urbana 10.700
LAGOA DE PEDRA 1.417
BONFIM IMPUEIRAS 1.130
MACHADO 880
Pão de Açúcar 17.085
LIMOEIRO 861
MEIRUZ 857
ILHA DO FERRO 666
IMPUEIRAS PE DE SERRA 574
Urbana 3.532
Pariconha CAMPINHOS 1.965 6.384
CARAIBEIRAS DOS TEODOSIOS 887
Piaçabuçú Urbana 10.965 10.965
Urbana 17.195
Piranhas 21.574
Povoado Piau 4.379
Urbana 2.955
Poço das Trincheiras QUANDU 1.693 5.627
ALTO DO TAMANDUA 979
Urbana 7.084
Quebrangulo 8.026
RUA NOVA 942
Urbana 33.174
Santana do Ipanema AREIAS BRANCA 1.950 36.033
LAGOA DO JUNCO 909
Urbana 3.487
LAGOA COMPRIDA 1.454
São Brás (1) 6.825
TIBIRI 983
GIRAU DO ITIUBA 902
Urbana 16.095
PILÕES 1.163
São José da Tapera 19.400
CABOCLO 1.144
TORRÕES 997
Urbana 4.884
Senador Rui Palmeira 5.815
BETANIA 931
Urbana 9.078
DISTRITO MUMBACA 920
Traipu OLHO D'AGUA DA CERCA 431 11.893
OLHO D'AGUA DO CAMPO 644
QUILOMBO MUMBACA 821
31 municípios População Total 420.051
(3) Agreste Saneamento
Fonte: EMA Engenharia, 2021.
30
Tabela 2. Municípios Operados por SAAEs
População 2021
Município Área
(hab.)
Urbana 51.540
TABULEIRO DOS NEGROS 1.855
PALMEIRA ALTA 1.538
CAMPO REDONDO 1.244
ITAPORANGA 1.016
SANTA MARGARIDA 1.005
Penedo PONTA MUFINA 931 62.874
COOPERATIVA I NUCLEO 868
COOPERATIVA II NUCLEO 854
MARITUBA DO PEIXE 802
CAPELA 677
MARITUBA DE CIMA 302
MURICI 243
Urbana 7.818
ALDEIA CARIRI XOCO 2.782
TAPERA DA ITIUBA 1.030
CARNAIBA 1.027
RETIRO 1.016
BARRA DE ITIUBA 975
Porto Real do Colégio 19.101
MARABA 949
MARABINHA, MARABINHA DE BAIXO E MARABINHA II 953
CAPIM GROSSO 835
CANOA DE CIMA 769
CANOA DE BAIXO 762
SOBRADO 184
São Miguel dos Campos Urbana 60.132 60.132
03 municípios População Total 142.107
Fonte: EMA Engenharia, 2021.
31
METAS DE UNIVERSALIZAÇÃO
No PDE deverão constar as avaliações de capacidade de autodepuração dos corpos
receptores e soluções alternativas de lançamento dos despejos tratados, assim como
indicadas as tecnologias a serem aplicadas para o tratamento dos efluentes.
O PDE deverá ser apresentado em tomo separado do PDA.
6.4. PLANO DE INVESTIMENTOS – EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA
32
Nesta etapa deverão ser indicadas as atividades a serem desenvolvidas, devendo ser
estritamente observados nos prazos do CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO e os prazos para
aprovação pelos órgãos envolvidos.
Ressalta-se que para efeitos de dimensionamento dos recursos e planejamento dos
investimentos previstos nesse PLANO DE INVESTIMENTOS, deverá ser levada em
consideração a ampliação da COBERTURA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA e de
ESGOTAMENTO SANITÁRIO minimamente conforme CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO,
bem como deverá incluir o crescimento vegetativo durante o período de CONCESSÃO,
para os municípios e povoados localizados na ÁREA DA CONCESSÃO. O PLANO DE
INVESTIMENTOS deverá guiar-se pelas orientações apresentadas neste CADERNO DE
ENCARGOS (Especificações Mínimas da Infraestrutura), pelo Plano Regional de
Saneamento e demais planos que possam interferir na concepção dos SISTEMAS.
É obrigação da CONTRATADA e deverá estar previsto no PLANO DE INVESTIMENTOS, a
renovação ao longo da CONCESSÃO de no mínimo 1% ao ano das ligações e redes
existentes, tanto de água quanto de esgoto.
O Plano de Investimentos deve ser apresentado em até 30 dias após a conclusão do PDA
e do PDE, cabendo ao CONTRATANTE e à CASAL até 30 dias para fazer suas
considerações.
A partir disso, a CONTRATADA terá 30 dias para consolidar os documentos para a
entrega final.
33
de qualquer forma interferir na execução, conservação e na qualidade da
obra;
c) Todas as providências relativas aos equipamentos de trabalho utilizados nos
canteiros, aos materiais e respectivos fornecimentos, às instalações, ao
pessoal empregado na obra, às ligações provisórias, quando necessárias, de
água, esgoto e energia e, em geral, a todos os meios e elementos usados para
execução das obras, de modo que sejam perfeitamente adequados e
suficientes;
d) A locação das obras, com marcos devidamente coordenados e nivelados;
e) Manter os canteiros e os acampamentos em perfeitas condições de asseio,
livres de obstáculos e detritos, adequados às normas de segurança do
trabalho, com sinalização adequada e, após a conclusão dos trabalhos,
remover todas as instalações, sucatas e detritos, de modo a restabelecer o
bom aspecto local. Quando necessário, a fim de evitar o levantamento de
poeira, deverá ser molhado o local de trabalho;
f) Construir e conservar as estradas necessárias ao acesso e à exploração de
empréstimos e de quaisquer outras estradas de serviço que se façam
necessárias, assim como a conservação das estradas e pontes já existentes
utilizadas para tal;
g) Efetuar o pagamento de licenças, taxas, impostos, emolumentos, multas e
demais contribuições fiscais que incidam ou venham a incidir sobre a obra e
o pessoal dela incumbido, estando incluídos os seguros e encargos sociais,
que em conjunto são de inteira e exclusiva responsabilidade da
CONTRATADA;
h) Se responsabilizar por qualquer dano causado a propriedades públicas ou
privadas, decorrentes da execução dos serviços. Não deverá ser interrompido
o funcionamento de quaisquer serviços de utilidade pública. Para isso, deverá
a CONTRATADA manter, com o auxílio de todos os esforços e meios possíveis,
a plena integridade das instalações relacionadas a tais serviços;
i) Pesquisar as interferências que possam ocorrer, antes das aberturas das
valas, e reparar os danos causados às instalações enterradas existentes;
j) Reparar os danos causados às propriedades e utilidades públicas ou privadas
devidos à imperfeição ou descuido, no menor prazo possível e sem ônus para
o CONTRATANTE e CASAL;
k) Recolocar nas condições originais qualquer sinalização ou placa atingida
pelos trabalhos, no menor prazo possível;
l) Manter, em caráter permanente, à frente dos serviços, um engenheiro civil
(engenheiro residente) de capacidade reconhecida, devidamente registrado
no CREA, com a emissão da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART);
m) Instalar placa de obra com as informações principais sobre o objeto: tipo da
obra, recursos aplicados, origem dos recursos, período de execução, empresa
34
responsável pela execução, engenheiro responsável, números do CREA e
ART, e outras relevantes;
n) Cumprir rigorosamente a legislação sobre segurança e higiene do trabalho e
social em vigor no Brasil;
o) Adotar as medidas necessárias à prevenção de acidentes e segurança no
trabalho;
p) Fazer seguro da obra contra incêndio e acidentes, nos termos do CONTRATO;
q) Obedecer a legislação em vigor para o armazenamento, transporte e uso de
explosivos (antes de qualquer escavação a fogo, a CONTRATADA deverá
apresentar ao CONTRATANTE o plano e a técnica de trabalho a serem
utilizados);
r) Executar qualquer obra que implique em suspensão do trânsito ou redução
da área de circulação apenas após prévia consulta ao órgão competente,
anexando plantas propondo as alterações pretendidas, com indicação de
todas as informações necessárias, incluindo prazo e sinalização;
s) Executar os serviços de forma a estarem plenamente protegidos contra riscos
de acidentes com o próprio pessoal e com terceiros. Com este fim, serão
utilizadas placas de sinalização obedecendo as exigências do Código Nacional
de Trânsito e as normas locais porventura existentes. Também deverá isolar
o local de trabalho por meio de cerca resistente, de modo a sinalizar e evitar
a queda de pessoas ou veículos nas valas ou cavas abertas;
t) Fornecer sinalizadores, quando solicitados pelo CONTRATANTE ou CASAL, a
fim de permitir a passagem do tráfego sob controle;
u) Remover imediatamente os derramamentos resultantes das operações de
transporte ao longo ou através de qualquer via pública;
v) Entrar em contato com órgãos Federais, Estaduais e Municipais, visando
liberar a execução das obras nos logradouros públicos, sendo estas liberações
de total responsabilidade da CONTRATADA;
w) Disponibilizar o acompanhamento da evolução das obras através de site da
CONTRATADA em área de livre acesso aos interessados e dar publicidade das
etapas concluídas.
Ao finalizar as obras, a CONTRATADA deverá fornecer ao CONTRATANTE e à CASAL, em
via digital, um conjunto completo dos projetos (as built) e documentação da obra,
incluindo os licenciamentos, habite-se, Manual de Operação e Manual de Manutenção
das instalações.
6.5.1. Obras a Serem Implantadas e Operadas pela CONTRATADA
A CONTRATANTE ou a CASAL, a seu critério, poderão a qualquer momento acompanhar
e solicitar informações sobre o desenvolvimento destas obras.
Após a conclusão destas obras, para prestação de contas referente ao PLANO DE
EXPANSÃO, a CONTRATADA deverá entregar um relatório para a CONTRATANTE e para
35
a CASAL, contendo, no mínimo, as seguintes informações sobre as obras finalizadas por
município, contendo endereço completo, tecnologia, capacidade, e:
a) Economias de água / esgoto totais
b) Economias de água /esgoto factíveis de ligação
c) Economias de água /esgoto com ligação intradomiciliar conectadas a rede
água /coletora
d) Estações de Tratamento de Água (ETA)/ Estações de Tratamento de Esgoto
(“ETE”)
e) Captações de Água Bruta / Poços
f) Estações Elevatórias de Água Bruta / Água Tratada / Esgoto
g) Rede água /coletora implantada para expansão
h) Rede água /coletora existente reposta / renovada
i) Adutora / Linha de recalque / emissário implantado
j) Cadastro georeferenciado em meio magnético conforme modelo a ser
fornecido pela CASAL
k) Licença de Operação com escopo atualizado para inclusão das obras
entregues
6.5.2. Obras a Serem Implantadas pela CONTRATADA e Operadas pela CASAL
Nos municípios onde a CASAL é responsável pela produção de água, a CONTRATADA
deverá executar obras necessárias para a implantação, ampliação, reforma ou melhoria
da infraestrutura de produção de água visando garantir a universalização dos serviços
de que trata o item 6.2 deste CADERNO DE ENCARGOS.
Nestas obras, são de responsabilidades da CONTRATADA, além das obrigações
anteriormente descritas:
a) Elaborar todo o planejamento, projetos e licenciamentos pertinentes,
submetendo a documentação à aprovação da CASAL, que poderá solicitar as
alterações ou complementações cabíveis, limitadas à garantia da qualidade,
finalidade da obra, ou atendimento às normas técnicas vigentes. A aprovação
deverá ocorrer em até 60 dias após a apresentação dos projetos, sob pena de
prorrogação do prazo da obra;
b) Fornecer todos os materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários à
execução dos serviços e seus acabamentos;
c) Construir e manter nos canteiros instalações adequadas, com suficientes
recursos materiais e técnicos, inclusive pessoal especializado para poder
prestar assistência rápida e eficiente aos seus equipamentos, de modo a não
ficar prejudicado o bom andamento dos serviços;
d) Permitir a inspeção e controle por parte da CASAL de todos os serviços,
materiais e equipamentos, em qualquer época e lugar durante a construção
das obras. Tais inspeções não isentam a CONTRATADA das obrigações
36
contratuais e das responsabilidades legais, nos termos do código civil
brasileiro;
e) Colocar à disposição da CASAL todos os meios, de qualquer natureza,
necessários e aptos a permitir a rápida e eficiente medição;
f) Responder integralmente pelos serviços subempreitados a terceiros e pelas
suas consequências;
g) Fornecer materiais que serão utilizados na obra para formação das amostras
a serem examinadas;
h) Retirar imediatamente do canteiro das obras os materiais rejeitados pela
CASAL;
i) Efetuar a documentação de “AS BUILT” da obra;
j) Entregar a obra com suas instalações testadas e em perfeito funcionamento;
k) Afastar da obra, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, qualquer empregado,
cuja permanência nos serviços for julgada inconveniente, por qualquer
forma, aos interesses da CASAL;
l) Responsabilizar-se pelo transporte de seu pessoal;
m) proteger e conservar todas as instalações, equipamentos, maquinaria,
instrumentos, provisões e materiais de qualquer natureza, assim como toda
obra executada, até sua aceitação final pela CASAL;
n) Reparar trabalhos defeituosos ou não especificados.
37
h) Executar todos os ensaios necessários ao controle de construção da obra e
interpretá-los devidamente.
É importante salientar que a exigência e a atuação da CASAL em nada diminuem a
responsabilidade única, integral e exclusiva da CONTRATADA no que concerne às obras
e suas implicações próximas ou remotas, sempre em conformidade com o CONTRATO
DE CONCESSÃO, especificações, o código civil e demais leis e regulamentos vigentes.
Após a conclusão, a CONTRATADA deverá entregar à CASAL a documentação completa
da obra, incluindo projetos e licenciamentos.
A transferência de responsabilidade para a CASAL se dará quando as instalações
apresentarem plenas condições operacionais, sendo emitido pela CASAL “TERMO DE
RECEBIMENTO”, em um prazo máximo de 30 dias após a conclusão das obras. Não
ocorrendo a emissão do TERMO DE RECEBIMENTO neste prazo, a obra será considerada
aceita e recebida em perfeitas condições.
Eventuais não conformidades deverão ser apontadas no TERMO DE RECEBIMENTO pela
CASAL, permanecendo sob responsabilidade da CONTRATADA a solução das
pendências, o que deverá ocorrer em um prazo máximo de 30 dias após a emissão do
TERMO DE RECEBIMENTO. Caso seja necessário um prazo maior, o mesmo deve ser
tecnicamente justificado e aceito pela CASAL.
Após sua conclusão, estas obras serão entregues para a CASAL, que passará a ser
responsável por sua operação e manutenção.
6.5.3. Obras em Implantação pela SEINFRA, MUNICÍPIOS ou CONTRATANTE a serem
Operadas pela CONTRATADA
As obras desta natureza em andamento ou já contratadas no início da operação dos
serviços pela CONTRATADA, que estejam inseridas no escopo de atuação da
CONTRATADA, poderão a critério da mesma, ser fiscalizadas quanto ao atendimento dos
projetos e de sua qualidade, devendo a “CONTRATANTE DA OBRA” facilitar o acesso
total e irrestrito às instalações da obra.
Após a conclusão, a CONTRATANTE DA OBRA deverá entregar à CONTRATADA a
documentação completa da obra, incluindo projetos e licenciamentos.
A transferência de responsabilidade para a CONTRATADA se dará quando as instalações
apresentarem plenas condições operacionais, sendo emitido pela CONTRATADA, o
TERMO DE RECEBIMENTO.
Eventuais não conformidades deverão ser apontadas no TERMO DE RECEBIMENTO pela
CONTRATADA, permanecendo sob responsabilidade da CONTRATANTE DA OBRA a
solução das pendências.
38
6.6. ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS DA INFRAESTRUTURA
• Componentes elétricos
• Bombas
• Equipamentos de ETE e ETA
• Elevatórias de esgoto
• Reservatórios Elevados
• Processos de tratamento em ETEs
6.6.1. Esgotamento Sanitário
Para as estruturas que compõem o Sistema de Esgotamento Sanitário, além do
cumprimento das normas técnicas e boas práticas de engenharia, destaca-se o
atendimento dos seguintes requisitos:
39
sistema de vedação de reatores, exaustão e tratamento dos gases da
biodigestão.
• Todas as ETEs deverão estar equipadas com sistemas de medição de vazão.
40
Em relação à identidade visual das fachadas dos BENS VINCULADOS (como ETA, ETE)
poderá a CONTRATADA inserir nome da empresa e/ou sua logomarca devendo,
entretanto, preservar a logomarca da CASAL, fortalecendo assim a ideia de Parceria.
Além disso, devem ser observados:
41
6.6.6. Reformas e Adequação de Unidades
As unidades existentes nos SISTEMAS que serão assumidas pela CONTRATADA deverão
passar por ações de adequação ou reforma a fim de permitir a plena operação dos
equipamentos.
As melhorias aplicadas devem abranger as normas de segurança do trabalho,
salubridade e segurança ambiental do entorno das instalações, minimizando eventuais
impactos negativos junto à vizinhança imediata.
6.7. NÚCLEOS URBANOS INFORMAIS CONSOLIDADOS E ÁREAS DE RISCO
42
6.8. CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL (CCO)
• Penedo
• Delmiro Gouveia
• Santana do Ipanema
Além dos CCOs destinados às suas operações, a CONTRATADA deverá implantar, com os
mesmos conceitos e qualidade, os CCOs para a operação da CASAL, nos municípios de
Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema.
Suas implantações físicas deverão ocorrer até o ano 2 (dois) da CONCESSÃO, e a
operacionalização deverá ser completa até o ano 6 (seis) da CONCESSÃO, abrangendo
notadamente as informações para composição dos INDICADORES DE DESEMPENHO e o
volume de água fornecido pela CASAL ou AGRESTE.
Os CCOs a serem implantados deverão exercer o monitoramento da operação e
manutenção de todas as UNIDADES OPERACIONAIS interligadas ao sistema de
atendimento ao USUÁRIO da CASAL, durante o período de 24 (vinte e quatro) horas por
dia, todos os dias da semana, através de um sistema de telecomunicação, de acordo
com as etapas definidas pelo cronograma a ser apresentado pela CONTRATADA e
aprovado pelo CONTRATANTE.
Devem abrigar as instalações das centrais de telecomunicação e comando. Os CCOs a
serem implantados deverão operar remotamente as unidades e equipamentos, ou
acionar a estrutura de manutenção para intervenção na operação em tempo real e
deverão incorporar as unidades operacionais existentes, devidamente adaptadas para a
função de controle por comando e a incorporação ao sistema das novas unidades no
momento do início da operação.
Os CCOs deverão contar também com a transmissão de dados gerados por sensores
instalados nas unidades operacionais para o Sistema de Gestão da Manutenção (SGM),
que deverão gerar alarmes e informes sempre que ocorrer uma não conformidade, bem
como relatórios periódicos de gestão.
A CONTRATADA deverá fornecer espelhamento de seus CCOs nos centros de controle
operacionais locais da CASAL, sendo que os espelhos deverão permitir apenas
visualização e monitoramento de todos os parâmetros (ex. pressão, vazão,
extravasamentos, etc.), não possibilitando interferência direta na operação.
43
Para garantir uma operação segura de ponta a ponta dos sistemas, a CONTRATADA
deverá prover o nivelamento tecnológico com os CCOs operados pela CASAL, permitindo
que operem com as informações completas dos SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ÁGUA
operados pela CASAL. Para tanto, deve prover as unidades de captação, tratamento e
adução da instrumentação necessária.
Todos os custos referentes à instalação dos CCOs são a cargo da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá garantir que a solução de segurança e vigilância elaborada para
os CCOs contemple um sistema de controle de acesso a ser implantado em todos os
ambientes dos CCOs.
A CONTRATADA deve garantir que todos os sistemas da rede:
44
6.9. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES GEORREFERENCIADAS
45
7. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
46
f) Estação de Tratamento de Água e Poços - deverá ser instalado um conjunto
de sensores de monitoramento de variáveis elétricas (tensão, corrente,
potência etc.), hidráulicas (vazão, pressão etc.), mecânicas (rotação, vibração
temperatura), parâmetros de tratamento (cloro residual, pH, cor, turbidez,
dureza e condutividade específica) definidos para cada tipo de equipamento,
bem como o controle do ambiente (sensor de presença, câmara de vídeo) nos
principais pontos de operação que sejam partes integrantes do processo de
tratamento e com comando remoto dos CCOs para gestão da operação
através de sistema supervisório;
g) Rede Coletora e Interceptor - deverão ser instalados sensores de vazão em
pontos característicos para monitorar fluxos, de maneira especial em
períodos de descargas excepcionais (chuva etc.), para permitir operações de
controle em situações de anormalidade operacional, e sensores de nível em
PV estratégicos para antecipar possíveis extravasamentos;
h) Estações Elevatórias de Esgoto – sensores de nível, vazão e pressão nas linhas
de recalque;
i) Estação de Tratamento de Esgoto- deverá ser instalado um conjunto de
sensores de monitoramento de variáveis elétricas (tensão, corrente, potência
etc.), hidráulicas (vazão, pressão etc.), mecânicas (rotação, vibração
temperatura), parâmetros de tratamento (OD, DBO, SS etc.) definidos para
cada tipo de equipamento, bem como o controle do ambiente (sensor de
presença, câmara de vídeo) nos principais pontos de operação que sejam
partes integrantes do processo de tratamento e com comando remoto dos
CCOs para gestão da operação através de sistema supervisório.
47
7.2. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO (SGM)
48
7.3. SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS PELA CONTRATADA
49
DESCRIÇÃO DA ÁREA DA CONCESSÃO”, respeitando os prazos a seguir definidos,
ressalvadas as obras previstas como investimentos do CONTRATANTE, CASAL ou
MUNICÍPIOS, que permanecerão sob a responsabilidade destes e cuja operação será
repassada à CONTRATADA nos termos previstos em CONTRATO.
7.3.2. Plano Operacional
A CONTRATADA deverá elaborar um plano operacional com a finalidade de orientar
práticas de gerenciamento da operação e manutenção (“PLANO OPERACIONAL”) que
deverá ser a referência para a gestão da CONCESSÃO.
O PLANO OPERACIONAL deverá apresentar todas as diretrizes requeridas para a
operação e manutenção e adicionadas por práticas propostas pela CONTRATADA, com
o objetivo de manter o pleno funcionamento dos SISTEMAS e garantir um eficiente
sistema de comunicação com a CASAL e o USUÁRIO. Essas diretrizes deverão ser
adotadas pela CONTRATADA para a adequação de todos os serviços existentes e a serem
implantados na ÁREA DA CONCESSÃO, mediante análise e recuperação das estruturas
existentes, bem como adoção de padronização de procedimentos para a operação dos
mesmos, incluindo as etapas de treinamento, uniformização e identificação.
Ressalta-se que para efeitos de dimensionamento dos recursos e planejamento das
atividades previstas neste PLANO OPERACIONAL, a ampliação do atendimento dos
SISTEMAS, bem como o crescimento vegetativo durante o período de CONCESSÃO
deverão ser levados em consideração, para os municípios localizados na ÁREA DA
CONCESSÃO.
O objetivo do PLANO OPERACIONAL definido para os SISTEMAS é garantir o pleno
funcionamento das estruturas e unidades, reduzindo os custos operacionais através de
boas práticas da adequada operação dos SISTEMAS e do plano de manutenção corretiva,
preventiva e a preditiva.
O PLANO OPERACIONAL para os SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA e dos
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO dos municípios integrantes do CONTRATO
deverá ser apresentado ao CONTRATANTE no prazo de até 6 (seis) meses após a data de
assinatura do CONTRATO. Esse PLANO OPERACIONAL deverá conter a descrição das
atividades de operação e manutenção, prazos para a assunção dos serviços de operação
e manutenção, plano de treinamento das equipes, plano de contingência operacional,
programas socioambientais, entre outros descritos neste CADERNO DE ENCARGOS.
Juntamente com a entrega do PLANO OPERACIONAL, a CONTRATADA deverá entregar
toda a documentação que comprove o protocolo, no órgão ambiental responsável, da
solicitação de mudança do nome do empreendedor nas licenças ambientais correlatas.
O PLANO OPERACIONAL deve considerar que toda a comunicação entre a CASAL e a
CONTRATADA nas etapas posteriores à OPERAÇÃO ASSISTIDA, pertinentes à rotina
operacional de produção e de distribuição de água, devem se dar através dos CCOs.
Incluem-se nesta prática, comunicações de paradas para manutenção, paradas de
emergência e afins.
50
7.3.3. Transferência Operacional
Deverão estar previstos no PLANO OPERACIONAL os marcos e prazos máximos para a
transferência operacional da integral prestação dos serviços objeto deste CONTRATO.
Os prazos de transferência deverão respeitar as seguintes indicações, a serem
desenvolvidas dentro do período de 6 (seis) meses de OPERAÇÃO ASSISTIDA:
a) Até 2 (dois) meses para a criação do conselho e dos comitês de governança;
b) Até 2 (dois) meses para início dos trabalhos de acompanhamento dos
investimentos do CONTRATANTE, CASAL ou MUNICÍPIOS;
c) Até 6 (seis) meses para início da prestação dos serviços referente aos
PROGRAMAS COMERCIAIS, nos termos estabelecidos;
d) Até 6 (seis) meses para a integral assunção dos demais serviços previstos no
CONTRATO e em seus ANEXOS, ressalvadas as obras em execução pela
SEINFRA ou municípios, cuja operação será repassada à CONTRATADA nos
termos previstos neste CADERNO DE ENCARGOS e no CONTRATO;
e) Neste mesmo prazo deverá ser iniciada a mensuração dos indicadores de
desempenho, sem penalização.
7.3.4. Instalação de Medidores de Vazão
A medição do volume de água fornecido pela CASAL para a CONTRATADA se dará através
de medidores de vazão.
A CONTRATADA deverá instalar medidores de vazão de alta precisão, do tipo
eletromagnético de carretel, em todos os pontos onde a CASAL entregar a água tratada
para o SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO, com as seguintes características:
a. Apresentar para a CASAL o plano para a instalação dos medidores de vazão dos
pontos de entrega da água tratada, com a indicação da localização dos pontos,
o tipo do medidor, especificações técnicas e demais informações pertinentes;
b. A CASAL deverá avaliar o plano em um prazo máximo de 15 (quinze) dias e
indicar eventuais ajustes para a medição dos volumes entregues;
c. Após a aprovação da CASAL, a CONTRATADA deverá instalar os equipamentos
em prazo hábil para realizar as medições pertinentes até o 12º mês de
operação;
51
d. No decorrer da vigência do CONTRATO DE CONCESSÃO, a localização dos
pontos de entrega de água tratada pela CASAL poderá ser alterada em função
de fatores técnicos, sendo que nestes casos, o procedimento de aprovação dos
novos pontos deverá seguir o mesmo procedimento descrito anteriormente;
e. Após a instalação, estes medidores serão operados pela CASAL e deverão ser
calibrados regularmente, de forma a garantir sua performance de alta
precisão;
f. Os medidores deverão ser conectados a um sistema supervisório que permita
o acesso das informações on line pela CONTRATADA;
g. A CONTRATADA poderá, a seu critério, instalar medidores próprios para
verificação dos volumes a serem faturados.
7.3.5. Controle Operacional dos Reservatórios de Distribuição
A CONTRATADA deverá, em um prazo máximo de 90 dias após o fim da OPERAÇÃO
ASSISTIDA, instalar sistema de controle de nível, para atuar como liga/desliga/alarme
em todos os reservatórios que forem incluídos como pontos de entrega de água da
CASAL, interligado ao sistema supervisório da CASAL, de forma a permitir a comunicação
sobre a necessidade ou não de água entre o SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO e o SISTEMA DE
PRODUÇÃO DE ÁGUA.
7.3.6. Descrição das Normas, Procedimentos e Manuais de Operação
A CONTRATADA deverá garantir pleno funcionamento de todos os equipamentos e
instalações dos SISTEMAS, buscando o completo cumprimento do OBJETO deste
CONTRATO.
O PLANO OPERACIONAL deverá conter normas de procedimento e manuais de operação
definidos pela CONTRATADA e aprovados pelo CONTRATANTE.
Para isso, o PLANO OPERACIONAL da CONTRATADA deverá conter a descrição de todos
os serviços de operação com padrões definidos abrangendo aspectos de qualidade da
prestação dos serviços, normatizados de tempo máximo de atendimento, especificação
de metodologia da execução dos serviços e materiais, bem como de normas de
operação de sistemas. Os padrões de operação para todos os serviços deverão ser
estabelecidos com o propósito de garantir a qualidade exigida pela documentação de
CONTRATO e da legislação vigente.
7.3.7. Procedimento de Cadastro
O PLANO OPERACIONAL deverá descrever os procedimentos de cadastro das unidades,
que deverão ser adotados pela CONTRATADA, com minimamente os seguintes aspectos:
a) Cadastro georreferenciado de todas as unidades operacionais dos SISTEMAS;
b) Especificação técnica dos equipamentos e instalações que compõem os
SISTEMAS.
52
7.3.8. Procedimentos de Manutenção dos SISTEMAS
A descrição sucinta das modalidades de manutenção mínima a ser considerada é:
a) A manutenção corretiva pode ser conceituada como a atividade executada após
a ocorrência de uma pane, destinada a recolocar um item em condições de
executar uma função requerida. Esta atividade tem como objetivo a execução de
serviços de reparos e desobstrução das instalações ocasionadas por motivo não
previsível e que requer atuação emergencial pelo fato de gerar paralização da
prestação dos serviços ou que afete a qualidade da operação;
b) A manutenção preventiva tem como princípio atuar antes que a falha ocorra e
segundo a NBR 5462 é “manutenção efetuada em intervalos predeterminados,
ou de acordo com critérios prescritivos, destinada a reduzir a probabilidade de
falha ou a degradação do funcionamento de um item”;
c) A manutenção preditiva é definida como um conjunto de serviços e obras
destinados a garantir a vida útil das unidades e sua intervenção. Requer
diagnóstico e prognósticos detalhados que possam sinalizar as oportunidades de
execução de melhorias notadamente com a adoção de novas tecnologias e
substituição de equipamentos. Esta modalidade pode ser entendida como uma
extensão da manutenção preventiva, porém, de impacto maior, pois exige
recursos adicionais para a sua efetivação não devendo ser adotada de maneira
generalizada.
Prazo de
Serviço
atendimento
Ligações de Água ou Esgoto 5 dias úteis
Consertos ou desobstrução de redes e ramais de água ou esgoto 2 dias
Elevatórias de Esgoto 8 horas
Substituição de hidrômetro (exceto renovação de parque) 2 (dois) dias úteis
Vistoria de ligação predial de água ou esgoto 8 (oito) dias úteis
Repavimentação de vias ou calçadas 5 dias úteis
Outros serviços aos USUÁRIOS* 2 dias úteis
* “Outros serviços aos USUÁRIOS” são os serviços adicionais, referente às solicitações de serviços por
parte dos usuários, que porventura gerem novas demandas.
54
7.4. PLANO DE CONTINGÊNCIA DA OPERAÇÃO
a) Mapeamento dos riscos possíveis de acontecer nas áreas das instalações com
possibilidade de ocorrência de enchentes, alagamentos, desmoronamento de
encostas;
b) Mapeamento de incidências de riscos de parada de energia prolongada;
c) Mapeamento de riscos relacionados ao rompimento de adutoras de elevada
pressão instaladas em vias públicas;
d) Mapeamento de riscos de vazamento de produtos químicos em ETAs e ETEs e
seu impacto na população do entorno;
e) Mapeamento das áreas que tem grande incidência de contra fluxo de esgoto nas
residências, proveniente de água pluvial oriunda pelo uso irregular da ligação;
f) Mapeamento de riscos de vazamentos ou extravazão de esgotos em elevatórias
e ETEs, e seus impactos em corpos hídricos;
g) Outros riscos de menor relevância a serem mapeados.
Deverá também constar a definição de protocolo de responsabilidades incluindo os
procedimentos a serem adotados, de maneira emergencial, para a minimização do risco
dos danos operacionais na ocorrência dos eventos.
O PLANO DE CONTINGÊNCIA deverá ser desenvolvido individualmente para cada
município da ÁREA DA CONCESSÃO.
55
7.5. PLANO DE TREINAMENTO DAS EQUIPES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
56
7.6. LABORATÓRIOS DE ENSAIOS E CONTROLE DE QUALIDADE
57
7.7. PROGRAMA DE AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS
58
principalmente voltadas a recuperação, a preservação e o monitoramento do
meio ambiente e recursos hídricos;
e) Fomentar e implementar processos e práticas a partir da inovação tecnológica
que estimulem a eficiência operacional do SES, incluindo o uso e o destino dos
subprodutos do tratamento.
Ações socioambientais que se relacionam com os SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA, notadamente aqueles que se relacionam com intervenções em áreas verdes de
uso público, deverão ser contempladas nos Planos de Ação.
59
7.8. PROGRAMAS COMERCIAIS
60
7.8.3. Diretrizes dos PROGRAMAS COMERCIAIS
Em todos os serviços executados a CONTRATADA deverá promover o registro das
informações obrigatórias relativas à execução, bem como da atualização cadastral dos
itens relativos ao número de economias da ligação, número de habitantes, existência de
fonte alternativa e reservação.
61
8. DIRETRIZES AMBIENTAIS
62
8.2. LICENCIAMENTOS E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS
63
os Sistemas de Abastecimento de Água e outro para os Sistemas de Esgotamento
Sanitário.
Através dos TACs, o IMA autoriza, durante todo o prazo de eficácia pactuado, a operação
dos sistemas e infraestruturas, se abstendo de aplicar penalidades de ordem
administrativa decorrentes da inobservância da legislação ambiental no âmbito da
prestação regionalizada dos serviços do CONTRATO, nos municípios integrantes do
BLOCO B.
O início do processo de regularização deverá ocorrer num período máximo de 06 (seis)
meses a partir do início da OPERAÇÃO DO SISTEMA, devendo a CONTRATADA atuar para
atender às obrigações pactuadas, compreendendo as seguintes fases:
1. Fase I: Diagnóstico e Planejamento.
2. Fase II: Execução.
3. Fase III: Regularização do licenciamento ambiental.
4. Fase IV: Manutenção e Melhoria Contínua.
Eventuais custos relativos a multas e emolumentos dos passivos ambientais anteriores
à data da transferência da responsabilidade operacional para a CONTRATADA, será de
responsabilidade da CASAL e dos SAAEs, ainda que descobertos posteriormente à
transferência.
Eventuais custos relacionados a obrigações, compensações e condições de qualquer
natureza decorrentes dos TACs firmados para sanar os referidos passivos ambientais
anteriores à data da transferência da responsabilidade operacional, também serão de
responsabilidade da CASAL e dos SAAEs.
Todos os custos relativos às medidas mitigadoras, corretivas, compensatórias, taxas e
emolumentos, estudos e projetos, reformas ou ampliação necessários para a
regularização ambiental não diretamente relacionados aos passivos preexistentes, são
de responsabilidade da CONTRATADA.
8.2.2. Obrigações da CONTRATADA quanto aos TACs com o IMA
Visando obter a regularização do licenciamento ambiental das estruturas existentes, são
obrigações da CONTRATADA para cada TAC:
A. Elaborar o Diagnóstico de Conformidade Ambiental: verificação da
conformidade ambiental dos sistemas e unidades operacionais em relação
aos requisitos ambientais. O roteiro de apresentação do Diagnóstico de
Conformidade Ambiental inclui mas não se limita a apresentação dos itens a
seguir:
I. Informações gerais
II. Informações e características técnicas
III. Legislação e normas aplicáveis
64
IV. Mapas de localização, plantas de situação com indicação de áreas de
preservação permanente, unidades de conservação e demais áreas
legalmente protegidas (Área Diretamente Afetada – ADA, Área de
Influência Direta – AID e Área de Influência Indireta – AII)
V. Diagnóstico ambiental atualizado (meio físico, biótico e socioeconômico);
VI. Levantamento para adequação, atendimento aos requisitos ambientais
aplicáveis a atividade, passivos e recuperação de áreas degradadas
VII. Tabela com requisitos ambientais aplicáveis a atividade (status: atendido;
não atendido; não aplicável)
VIII. Demais informações necessárias e pertinentes, à critério da
Compromissária
IX. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do(s) profissional(ais)
65
D. Após a conclusão das obras, elaborar o Relatório Final de Conformidade
Ambiental, contendo:
66
Diagnóstico de Conformidade Ambiental, Plano de Conformidade Ambiental e Relatório Final de Conformidade
16 TÉCNICO Ambiental, assinado pela equipe técnica responsável por sua elaboração e com a devida Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) do(s) profissional(ais) habilitado(s);
Projetos executivos e memoriais descritivos, com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do(s)
17 TÉCNICO
profissional(ais) habilitado(s);
67
É responsabilidade da CONTRATADA o atendimento das condicionantes em todas as
etapas de obtenção de outorga dos empreendimentos sob sua responsabilidade
ambiental.
O Apêndice 2 deste documento, apresenta a situação das outorgas de captação de água
e de lançamento de esgoto expedidas pela SEMARH de 2001 a 2021, e no Apêndice 3
estão relacionados os protocolos de solicitação de outorgas ainda não finalizados.
No Apêndice 4 constam as outorgas emitidas pela ANA.
8.4. LEGISLAÇÃO E NORMAS VIGENTES
68
8.5. BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS
A CONTRATADA deverá:
69
9. OBRIGAÇÕES GERAIS DA CONTRATADA
70
l) Manter, em bom estado de funcionamento, conservação e segurança, às suas
expensas, os bens necessários à prestação dos SERVIÇOS que integram a
CONCESSÃO, durante a vigência do CONTRATO;
m) Realizar os Investimentos e executar os SERVIÇOS, satisfazendo as condições de
regularidade, continuidade, eficiência, atualidade, generalidade, conforto,
higiene e cortesia;
n) Cumprir os critérios, INDICADORES DE DESEMPENHO e parâmetros de qualidade
na prestação dos SERVIÇOS que constam do CONTRATO e seus ANEXOS;
o) Ressarcir o CONTRATANTE e a CASAL de todos os desembolsos decorrentes de
determinações judiciais de qualquer espécie para satisfação de obrigações
originalmente imputáveis à CONTRATADA, inclusive reclamações trabalhistas
propostas por empregados ou terceiros vinculados à CONTRATADA, bem como a
danos a clientes e órgãos de controle e fiscalização;
p) Cumprir determinações legais quanto à legislação trabalhista, previdenciária, de
segurança e medicina do trabalho, quanto aos seus empregados;
q) Cumprir a legislação ambiental e regulamentação aplicável, no âmbito federal,
estadual e municipal;
r) Promover campanhas educativas, informativas e operacionais para o adequado
cumprimento das obrigações assumidas no presente CONTRATO;
s) Atualizar anualmente e apresentar ao CONTRATANTE o inventário e o registro
dos bens vinculados à presente CONCESSÃO, denominado INVENTÁRIO DE
ATIVOS;
t) Entregar ao CONTRATANTE e publicar, nos termos da lei, até o dia 31 de Maio de
cada ano, as demonstrações financeiras e relatório de sustentabilidade,
auditadas por empresa de auditoria independente, devidamente cadastrada na
Comissão de Valores Mobiliários – CVM, e manter os registros contábeis de todas
as operações em conformidade com as normas aplicáveis às companhias abertas,
nos termos da Lei Federal n.º 6.404/76, tal como alterada, especialmente pela
Lei Federal n.º 11.638/07, e com a regulamentação da Comissão de Valores
Mobiliários – CVM;
u) Adquirir e dispor de todos os recursos humanos e meios materiais, equipamentos
e acessórios necessários à perfeita operação dos Serviços;
v) Executar todos os SERVIÇOS, controles e atividades relativos ao presente
CONTRATO, com zelo e diligência, utilizando a melhor técnica aplicável a cada
uma das tarefas desempenhadas;
w) Assegurar a adequada prestação dos Serviços, conforme definido no artigo 6º da
Lei Federal nº 8.987/95, valendo-se de todos os meios e recursos à sua
disposição, incluindo, mas não se limitando, a todos os Investimentos
necessários para a manutenção dos níveis de serviço, independentemente das
oscilações de demanda;
x) A CONTRATADA, quando citada ou intimada de qualquer ação judicial ou
procedimento administrativo, que possa resultar em responsabilidade da CASAL
71
deverá imediatamente informar à CASAL, inclusive dos termos e prazos
processuais, bem como envidar os melhores esforços na defesa dos interesses
comuns, praticando todos os atos processuais cabíveis com esse objetivo. Fica
facultado à CASAL valer-se de qualquer instrumento processual de intervenção
de terceiros;
y) Elaborar os Manuais de Operação e Manutenção dos sistemas sob sua operação,
que deverão ser entregues ao CONTRATANTE quando do encerramento da
CONCESSÃO;
z) Elaborar, em conjunto com o CONTRATANTE e CASAL, um plano emergencial de
comunicação para as hipóteses em que ocorra qualquer evento que possa
prejudicar os SERVIÇOS e/ou os USUÁRIOS.
72
9.2. FISCALIZAÇÃO
73
9.3. OBRIGAÇÕES QUANTO AOS RECURSOS HUMANOS
74
9.4. SEGURANÇA, SAÚDE E PREVENÇÃO DE RISCOS TRABALHISTAS
75
j) A CONTRATADA será responsável por estabelecer e implantar um “Plano de
Emergência/Contingência” perante possíveis não conformidades, tais como: no
fornecimento energético, falta de água, quebra de equipamentos, greves e
outros, assegurando a manutenção dos serviços. O Plano de Emergência e
Contingência incluirá, entre outros:
•Plano de Abastecimento de Água Emergencial;
•Plano de Tratamento de Esgotos Emergencial;
•Plano de Evacuação de Incêndios, com a realização de simulações de
evacuação, e posterior avaliação que deverá medir a adequação do grau de
treinamento da equipe e o conhecimento das medidas a serem tomadas;
•Esquemas alternativos de trabalho, com vistas a assegurar a correta
continuidade dos serviços prestados. O Plano de Emergência e Contingência
deverá ser atualizado anualmente, adequando-se às obrigações e diretrizes
impostas pelas normas vigentes, às mudanças de diretrizes da CASAL, às novas
tecnologias, dentre outros.
A CONTRATADA deverá consultar as autoridades dos Municípios, Polícia, Bombeiros,
Defesa Civil, etc., para definição das suas estratégias relativas à segurança do ambiente,
em especial quanto à elaboração do Plano de Emergência e Contingência.
76
9.5. BASE DE ATIVOS REGULATÓRIOS - BAR
77
9.6. REGULARIDADE FUNDIÁRIA
Parte dos ativos da CASAL e dos SAAEs que passarão para a gestão da CONTRATADA não
possui documento de titularidade regular, sendo obrigação da CONTRATADA a
estruturação e organização da documentação necessária para a regularização, cabendo
à CASAL e aos municípios com SAAEs arcar com os custos relacionados a precatórios,
indenizações, desapropriações e despesas cartoriais.
O prazo para estas atividades é de 24 meses após o início do CONTRATO.
Para a expansão da infraestrutura, as áreas a serem adquiridas pela CONTRATADA
deverão ser completamente regularizadas quanto à sua titularidade, quando de sua
transferência para a CASAL ou municípios com SAAEs ao final da CONCESSÃO.
78
9.7. AVANÇOS TECNOLÓGICOS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
79
9.8. COMPLIANCE
80
10.INDICADORES DE DESEMPENHO
81
11.ATENDIMENTO AO USUÁRIO
82
12. APÊNDICES
83
13.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
84