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Públio Penna Firme Rodrigues

Graduado em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Considerações Técnicas na


Mauá, com mestrado pela EPUSP (Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo),
Paulo) doutorando pelo ITA (Instituto
ç de Projetos
Elaboração j com
Tecnológico da Aeronáutica) e com cursos de especialização Fibras de Aço e Macrofibra
no Brasil e exterior. Atua, desde 1979, na área de projetos e
especificações de pisos e pavimentos de concreto, com
trabalhos técnicos publicados na área de
concreto, cimento, pré-fabricados, pisos e pavimentos de
Públio Penna F. Rodrigues
concreto. É Diretor Técnico da LPE Engenharia, Conselheiro
da ANAPRE (Associação Nacional de Pisos e Revestimentos
de Alto Desempenho) e membro do IBRACON (Instituto
Brasileiro do Concreto) e da ACI (American Concrete
Institute)

Histórico Piso Fundação Direta

1927 1961 1962 ¾ Escola Européia


Westergaard Losberg
Mayerhof
9Fundamentada em ensaios
9B d nos trabalhos
9Baseadas b lh d de Mayerhof
M h fe
Lösberg
9Placas mais delgadas
9Emprega reforço: telas, fibras de aço,
protendido
9Placas de dimensões elevadas

Teoria de Losberg
O Trabalho de Losberg
Pisos Armados
Mn

Mp
Momento Resistente
MR = Mn + MP
Concreto Simples Concreto Reforçado

1
Teoria de Losberg
O que é tenacidade?
Pisos com Fibras
¾ Material Frágil X Material Ductil

Nova Abordagem de Dimensionamento:


Conceito de Tenacidade

Tenacidade Exemplos

¾ Materiais frágeis:
9Vidro
9Concreto
9Cerâmica
¾ Materiais dúteis
9Materiais Metálicos: aço, alumínio...
9Compositos

Concreto Reforçado
Compósito
com Fibras

Conceito de Compósito

Matriz + Fibra

2
Influência da Fibra nas
Volume Mínimo − Vcrit
Propriedades do Concreto

Quando Vfibras > Vcrit


A resistência do concreto aumenta
A tenacidade
t id d aumenta
t

Quando Vfibras < Vcrit


A resistência do concreto não se altera
A tenacidade aumenta

Tipos de Fibras Fibras de Aço

¾ Fibras de Aço: reforço estrutural

¾ Fibras plásticas

9Microfibras: controle de retração inicial

9Macrofibras: reforço estrutural

Fibras de Aço Tenacidade das


Formato da Fibra Fibras de Aço

COMPARATIVO DE DESEMPENHO ENTRE FIBRAS DE AÇO


80

75

70

65
Re3 (%)

60

55

50 RC 80/60 BN
45 RL 75/60 BN
40 RC 65/60 BN
35
RL 45/50 BN
30
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45

QUANTIDADE DE FIBRAS POR m³

3
Tipo de Fibras: Macrofibras Tenacidade das Macrofibras

70

60

50
Fibra A

Re3 (%)
40 Fibra B
Fibra C
30

20

10

0
0 2 4 6 8
Dosagem (kg/m3)

Teoria de Losberg
Dimensionamento do Reforço
Concreto com Fibras
σ adm .h 2
Mn =
6

σ adm .h 2 Só é válido para cargas que produzam


M P = Re,3 .
6 momentos positivos

Mres = M neg +Mpos

Momento Positivo X
Ensaio de Tenacidade
Momento Negativo

Momento Positivo:
Cargas pontuais de centro e borda

Momento Negativo:
Carga de Canto
Carga distribuída
Empenamento

4
Ensaio de Placa (grandes
dimensões)

Critérios de Dimensionamento
d Pisos
de Pi Industriais
I d t i i com
Fibras

Preocupações ANAPRE Critérios de projetos

¾ Critérios de projeto
¾ TR 34: Re,3
¾ Avaliação
ç de desempenho
p
(tenacidade) ¾ ACI 360: Re,3

¾ Valores históricos de tenacidade das O Re3 : fator de resistência


residual, fator de
fibras tenacidade, etc, deve ser
superior a 30%

Avaliação de Desempenho
Critério de Projetos
(Tenacidade)

Ações: Modelo de Meyrhof

¾ JSCE – SF4 – Norma jjaponesa


p ((L/150))

¾ ASTM C 1609 – (L/150) ~ 3 mm

¾ ASTM C 1399 – (L/240)

5
Norma Japonesa
ASTM C 1609
JSCE – SF4

ASTM C 1609 ASTM C 1399

ASTM C 1399 Como Especificar a Fibra?

Somente Re3?

Ou Re3 e consumo mínimo?

6
Deformação da Fibra:
Consumo Mínimo
Elástica e Diferida
Elástica
ε = σ.E
O consumo mínimo regula
g a tensão Eaço
ç = 210 Gpa

de trabalho da fibra
EPP = 5 a 12 GPa

Deformações Iniciais – Elásticas


Diferida
Deformações Diferidas
Fluência
Aço: desprezível
Plástico: alta

Deformações Diferidas:
Falhas na Engenharia
Fluência

Tipo 1: ocorre devido a negligência durante o


projeto, construção ou operação de uma
estrutura
estrutura.

Tipo 2: ocorre devido à aplicação de uma nova


abordagem de projeto ou material, que
produz um resultado (indesejado),
inesperado.

Falhas na Engenharia

Como eliminar o erro tipo 2?

Empregando o material em situações reais

Entretanto, cliente, executor e projetista


devem estar conscientes da possibilidade de
ocorrência de algum evento inesperado
(indesejável) com o novo material.

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