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@ 1905 1910 1915 1920 1922 1924 1925 1942 1972 1920 1920 1922 1924 1925 1942 1972 0) 1910 1916 1918 1930 1938 NOTA DO EDITOR INGLES DREI ABHANDLUNGEN ZUR SEXUALTHEORIE EDIGOES ALEMAS: Leipzig e Viena: Deuticke, ii+ 83 pags. 2°Ed,, Leipzige Viena: Deuticke, iii + 87 pags. (Com acréscimos) 3* Fa, Leipzig e Viena: Deuticke, vi-+ 101 pags. (Com acrésci- mos) 4 Bd., Leipzig e Viena: Deuticke: vii + 104 pags. (Com acrésci- ‘mos) 5 Ea, Leipzig e Viena: Deuticke: GS, 8, 3-119 (Com acréscimos) 6* Ed,, Leipzig e Viena: Deuticke, 120 pigs. (= GS. 5) G.W,, 5, 29-145 (Sem alteracdes) S.A, 5, pp. 37-145, 104 pigs. (Sem ateragdes) “Vorwort zur vierten Auflage” Int. Z. Psychoanal, 6, p. 241. Leipzig ¢ Viena: Deuticke, pp. vii-vii, Leipzig e Viena: Deuticke, pp. vii-vii, GS. 5, pag. 5. Leipzig e Viena: Deuticke, p.5. GW, 5, pp. 31-2. SA, 5, pp. 45-6. ‘TRADUCOES EM INGLES: Three Contributions to the Sexual Theory Nova York: Journal of Nerv. and Ment. Dis, Publ. Co. (Série de Monografias n® 7), x +91 pags. (Trad. de A.A. Brill; Introd. de J.J. Putnam.) Three Contributions to the Theory of Sex 2" Bd, da de 1910, acima, xi + 117 pags. (Com acréscimos) 3° Bd, xii + 117 pags. 4° Bad, xiv + 104 pags. (Revisada) Basic Writings, 553-629 (Reedi¢ao da ed. de 1930, acima.) 119 Entretanto, a despeito dos acréscimos consideriveis fetos 20 livro apés sun publicagio original, sua esséncia ja estava presente em 1905, sendo inesmo possivel rastrear-Ihe as origens até datas ainda mais remotas. A fist6ria completa do interesse de Freud pelo assunto pode agora, gragas a ublicacdo da correspondéncia com Fliess(1950d),' ser pormenorizadamen- “je acompanhada, mas basta-nos aqui indicar seus contornos gerais. AS “gbservagdes clinicas da importéncia dos fatores sexuais na causacdo da _peurose de angtstia eda neurastenia, inicialmente, e das psiconeuroses, mais farde, foram o que levou Freud pela primeira vez a uma investigagao geral do tema da sexualidade. Suas primeitas abordagens, durante 0 inicio da écada de 1890, partiram dos pontos de vista da fisiologia e da quimica. Por “exemplo, encontra-se uma hipétese neurofisiolégica sobre os processos de Three Essays on the Theory of Sexuality 1949 Londres: Imago Publishing Co., 133 pags. (Trad. de James Swachey.) [A presente tradugio [inglesa] é uma versdo corrigida e amplinda da que se publicou em 1949. Ov Trés Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, juntamente com 4 Interpretagdo dos Sonhos, figuram sem diivida como as contribuigées mais sigificativas e originais de Freud para 0 conhecimento humano, Nao ob: stante, na forma em que costumamos ler esses cisaios, é dificil avaliar natureza exata de seu impacto quando da primeira publicagio. E que, no decorrer de edigdes sucessivas num periodo de vinte anos, cles foram ‘excitagdo © descarga sexuais na Segio II de seu primeiro artigo sobre a submetidos por seu autor a mais modificagées ¢ acréscimos do que qualque- ‘neurose de angistia (18950); um notavel diagrama ilustrando essa hipdtese outro de seus escritos, salvo, talvez, pela propria Iterpretacio dos Sonhos! " pparece no Rascunho G das cartas a Flies, aproximadamente na mesma Esta edigo difere num importante aspecto de todas as que a antecederam, " época, mas jé fora mencionado um ano antes (no Rascunho D). A insiséncia seja em alemao ou cm ingles. Embora se base na sexa ego alema de Freud nas bases Guimcas da exualidade remonta pelo menos essa época 1925, ultima a ser publicada durante a vida de Freud, ela indica, com as etree alt go tron no envanbo 1D) peovavetnooe dado respectivas datas, todas as alteragBes substanciaisintroduzidas na obra desde Bacar Uss\n54) Nests tan, Pei seeditiva caver lla ASAE fur primeiee siglo. tins os ponios om que a8 stprimin ou mexifegl dd Fliess, como fica demonstrado, entre outros pontos, em suas associa- srandemente o material nas edigBes posteriores, 0 trecho omitido oua versio cession eo ances & tetaeeeo anterior so fomeidos em nots de rode so permit ao tor er ume See Corti) cha Oates ever oe ‘nogdo mais clara de como eramn estes ensaios em sua forma original, eyelash hche gs tae ech etal oe numa carta de 6 de dezembro de 1896 (Carta 52) e que, mais tarde, veio a Provavelmente causard surpresa, por exemplo, saber que a integra das ssegdes sobre as teorias sexunis infantis e sobrea organizagdo pré-genital da libido (ambas no segundo ensaio) s6 foi acrescentada em 1915, dezanosapésa primeira cedigdo do livra. Esse mesmo ano trouxe também 0 acréscimo da segio sobre a teoria da libido, no terceiro ensaio, Menos surpreendente & que os avangos dt bioquimica tenham tomado necessitio (em 1920) reescrever o parigrafo sobre ‘as bases quimicas da sexualidade, Nesse ponto, a rigor, a sumpresa funciona mais, ro sentido inverso, pois a versio original desse parégrafo, aqui impressa numa nota, mostra a notivel antevisio de Freud nesse aspecto e revela quiio pouco s2 fez nevesstio alterar suas concengdes (p. 203). 1agio desse fator 0 tenha colocado em desacordo com Fliess. E nessa sma carta de fins de 1896 (Freud, 1950a, Carta 52) que encontramos a ira referéncia ds zonas erdgenas (passiveis de estimulagio na infincia, mais tarde sufocadas) e a seus vinculos com as perversdes. No inicio mesmo ano (Rascunho K, de 1° de janeiro de 1896) — e aqui podemos “yer indicios de uma abordagem mais psicolégica —, surge também uma iscussio sobre as forgas recalcadoras, 0 asco, a vergonha ea moral. | [A intcgra dessa conespondéncs, nds inacessive ae pica no momento em ques edi {si Nota do Editor Inglés, consta agora da obra A Covrespondéncia Completa de Sigmund Froud pare Wilhelm Fess, 1887-1904, organizada por Jffiey Moussaict® Masso publi «da no Brasil pela Imago Editoa Lid. Rio de Janeiro, 1986, (N, da Rev. Geral) | OpsiprioFreudteccucomteirios relaivamenteextensosscbre ese ato e sobre poss incooréncias que ele teria intadazido no text, no segundo parigraf de seu artigo sobre “tase file” (1923e). 120 2 Contudo, embora tantos elementos da teoria de Freud sobre a sexualicag jf estivessem em sua mente por volta de 1896, sua pedra angular ainda esi por ser descoberta, Desde os primérdios tinha havido uma suspeita de que g fatores casuais da histeria remontavam a infancia; hi uma alusdo a esse fatongg parigrafos inicias da “Comunicagao Preliminar” de Breuer e Freud, de 1893, Por volta de 1895 (ver, por exemplo, a Parte I do “Projeto”, impressa comoup apéndice & correspondéncia com Fliess), Freud dispunha de uma explic completa da histeria, com base nos efeitos traumiticos da seducao sexual n primeira infineia, Durante todos esses anos anteriores a 1897, porém, a sexy lidade infantil era encarada como nada além de win fator latent, passivel de vi a luz, com resultados desastrasos, somente pela intervengio de um adult, verdade que se poderia supor uma aparente exceeio a isso a partir do conta tragado por Freud entre a causago da histeria e a da neurose obsessi primeira, afirmava ele, remontava a experiéncias sexuais passivas na inf 10 passo que a segunda se originaria em experiéneias ativas. Mas Freud muito claro, em seu segundo ensaio sobre “As Neuropsicoses de Deft (18960), onde essa distingfo 6 tragada, que as experigncias ativas subjacentesi neurose obsessiva sio invariavelmente precedidas por experiéncias pas donde, mais uma vez,amobilizagao da sexualidade infantil se deveria, em i nals, & interferéncia extoma, Foi somente no verao de 1897 que Freud se via forgado a abandonar sua teorin da sedugo. Anunciow esse acontecinmento em sua carta a Fliess de 21 de setembro (Carta 69),' e sua descoberta q simultinea do complexo de Epo, feita em sua auto-andlise (Cartas 10. TIyd 3.¢ 15 de outubro), levou inevitavelmente ao reconhecimento de que as moi sexuais atiavam normalmente nas eriangas de mais tenraidade, sem nenh necessidade de estimulagio extema. Com essa descoberta, a teoria sexual d Freud estava realmente completa, Levou alguns anos, porém, para que ele acatasse por inteiro sua descoberta, Num trecho do ensaio sobre “A Sexualidade na Btiologi "Neuroses” (1898), por exemplo, ele se promuncia oa. favor, ora contra el D uum lado, afirma que as criangas so “eapazes de todas as funges sexta psiquieas e de muitas das sométicas” e que ¢ errdneo supor que sua vida | Sewabandono da tora da sed fo publieamenteananeiado pa primeira vex amtae ‘uecho e numa nota de rodapé do presente aba p. 179) logo depois, de manera mas exten, no artigo inttlado “Minhas Tess sobre o Papel da Sexuaidade na Evlogia das Neuross” (1906, adante,p. 260 segs). Posterormene, Freud descreveu sas pri seagdes ess acontociment na “Histiria do Movimento Psicanalitico” (1914) eno ed Auiobiogrifico (19254). 122 6 comece na puberdade. De outro lado, entretanto, declara que “a organizagao a evolugao da espécie humana buscam evitar qualquer atividade sexual considerivel na infaincia”, que as forgas motoras sexunis dos seres humanos _devem ser armazenadas e somente liberadas na puberdade, ¢ que isso explica por que as experiéncias sexuais infants estio fadadas a ser patogénicas. O importante, prossegue ele, sio os efeitos posteriores produzidos por tnis expe- séncias na maturidade, gragas a0 desenvolvimento do aparelho sexual somitico ¢ psiquico ocorrido no entretempo. Até mesmo na primeira edigio de A Inter~ pretacdo dos Sonhos (1900a) vé-se um trecho curioso, ao final do Capitulo II (Ed. Standard, Vol. 1V, p. 154), onde Freud comenta que temos “em alta conta 8 felicdade da inffincia, por ser ela ainda inocente de desejos sexuais”. (Uma nota cometiva foi acrescentada a esse trecho em 191, por sugestao de Jung, segundo afirma Emest Jones.) Isso foi, sem ctivida, um remanescente le um rascunho inicial do livo, pois em outros trechos (por excmplo, na discussio do ‘eomplexo de Edipo no Capitulo V) ele escreve, de maneira perfeitamente inequivoca, sobre a existéncia de desejos sexuais mesmo nas criangas nots. E € evidente que, a0 redigir seu caso clinivo de “Dora” (no inicio de 1901), cstavam firmemente estabelecidas as linhas principais de sua teoria da sexuali- dade. (Verp. 16 deste volume.) ‘Ainda assim, porém, Freud no tinha pressa em publicar seus resultados. Concluida € prestes a ser langada A Interpretacio dos Sonhos, em 11 de outubro de 1899 (Carta 121), escreveu elea Fliess:“E possfvel que uma teoria, da sexualidade seja a sucessora imediata do livro dos sonhos.” E, decorridos, tnés meses, em 26 de janeiro de 1900 (Carta 128): “Estou cothendo material para a teoria sexual € esperando que alguma centelha inflame o material ja acumulado.” Mas a centelha demoraria muito a surgi. Salvo pelo pequeno tensaio Sobre os Sonhos e pela Psicopatologia da Vida Cotidiana, ambos langados antes do outono de 1901, Freud nada publicou de importante nos cinco anos que se seguiram. E enti, repentinamente, em 1905, langou trés obras fundamentais: seu livro sobre O Chisie, os Trés Ensaias ¢ caso clinico de “Dora”, E certo que este iltimo fora escrito, em sua maior part, quatro anos antes (ver p. IS esegs.), sendo publicado em outubroe novembrode 1908. Asoutras duas obras foram. langadas quase simultaneamente alguns meses antes, embora se ignorem as datas exatas (ver uma discussio mais extensa a esse respeito no Prefiicio do Editor ao livto sobre o chiste (1905c), Ed. Standard, Vol. VIII, p. 13) Nas edigdes alemis, as segdes s6 aparecem numeradas no primeiro ensaio, © mesmo neste, a rigor, antes de 1924, $6 eram numeradas até a 123 metade do texto, Para facilitar as referéncias, estendemos aqui a nuy cdcnagio, Ao longo de tod ele observa-se uma cera seqiéncia de {das segbes uo segundo ¢ terceiro ensaios. ae i ins, dis prioridade aos fatores acidentas, dexam-se em segundo plano nais, eo desenvolvimento ontogenético ¢ considerado antes alogenstico. que oacidental desempenhana andlise o papel preponderante, do esta dominada por ele quase por completo; 0 disposicional sé vern & uz {ris dele, como algo despertado pelo vivenciar, mas cuja apreciagao ultra- amplannente 0 campo de trabalho da psicandlis. ‘Uma proporgdo semethante domina a relagdo entre a ontogenese © @ génese. A ontogénese pode ser vista como uma repeticao da filogenese, ja medida em que esta nfo seja modificada por uma vivéncia mais recente. predisposigZo filogenética faz-se notar por tris do processo ontogenético. fundo, porém, a predisposigo é justamente o precipitado de uma vivéncia ada espécie, 4 qual se vem agregar a experiéncia mais nova do individao ‘soma dos fatores acidentais. Junto a sua total dependéncia da invesigagao psicanalitca, devo destacar, omo caracteristica desse meu trabalho, sua deliberada dependéncia da invest- cio biolégica. Evitei cuidadosamenteintroduzir expectativas cientificas pro- etientes da biologia sexual geral, ou da biologia das espécies animais em jcular, no estudo da fungdo sexval do ser human que nos & possibilitado pela técnica dapsicandlise. A rigor, meu objetivo foi sondaro quanto sepodeapurar sobre abiologia da vida sexual humana com os meios acessiveis& investigacio psicol6- gx; ere leito assinalar os pontos de contato econcordncia resultantes dessa tengo, mas nao havia por que me desconcertar com 0 fato de o metodo sicanalitico, em muitos pontos importantes, levara opinides e resultados consi deravelmente diversos dos de base meramente biologica Introduzi nesta terceira edigdo um miimero abundante de insergbes, mas ‘renuneiei a identified-las, como na edigfo anterior, mediante algum sinal particular. O trabalho cientifico em nosso campo teve seu progresso lentifi- ‘ado nos tltimos tempos, mas era indispensével uma certa complementagi0 deste escrito caso se pretendesse manté-lo em contato com a literatura psicanalitica mais recente.' Viena, outubro de 1914 PREFACIO A SEGUNDA EDICAO! autor, que nfo se deixa enganar sobre as lacunas e obscuridades Pequeno escrito, ainda assim resistu a tentagao de incorporar-Ihe os res dos das investigagBes dos siltimos cinco anos, por no querer destrui cariter de documento unitirio. Por isso reproduz 0 texto origival eg alteragdes mininas ¢ se contenta em acreseentar algumas notas de rod, que se distinguem das antigas por levarem um asterisco.? Ademais, é Fervoroso desejo que este livro envelhoga rapidamente, obtida uma acct Universal para o que outrora trouxe de novo e substtuidas as imperteig ‘que contém por teses mais corretas. Viena, dezembro de 1909 PREFACIO A TERCEIRA EDICAO Depois de observar por um decénio a recepgiio e os efeitos deste liv cabe-me dotar esta terceira edigiio de algumas observagdes prévias dest das a corrigir mal-entendidos e expectativasirrealizaveis em relagao a ele, B preciso frisar, acima de tudo, que a exposigac aqui encontrada parte intl ‘mente da experiéncia médica cotidiana, & qual os resultados da investigagio psicanalitiea pretendem trazer aprofundamento e relevincia cientifica, 0: Tres Ensaios sobre-a Teoria da Sexuatidade niio podem conter nada al daquilo que a psicandlise precisa supor ou permite confimmar. Exclui portanto, a possibilidade de que algum dia se ampliem a ponto de constitlr luma “teoria sexual”, e & compreensivel que nfo tomem posigio acerca d ‘muitos problemas importantes da vida sexual. Mas nem por isso se d acreditar que tais capitulos omitidos desse grande tema sejam desconheci 4o autor, ou que este os tenha desprezado por considerd-los secundérios. AA sulbordinagao deste esctito as experiéncias psicanaitcas, que levarama ‘sua redag0, mostra-se ainda nfo apenas na escolha do material, como ta 1 (Apenas em 1915, sparecia nese panto a seguntenot:] Em 1910 depois de publicada a Segunda edielo, aparece em Nova York uma traduea para inglés fia por A.A. Bil fm 1911, em Mosoo, surg uma trdugdo musa feta por N Ossipow. [Durante a vida de Freud houve mbm tradigdes para ohingaro (1915) 0taliano (191), oespanbol (1922), 1 faneés (1923), 0 polons (1924), otcheco (1926) eo japonés (1931), 1 [Ese pretcio fo omitido a partie de 1920 2 [Tal distngio foi abandonada em todas as edges subseqienes] 104 bs PREFACIO A QUARTA EDICAO! janilise. No aff de encontrar tépicos grandilogiientes, chegou-se até a no “pan-sexualismo” da psicandlise ¢ a fazer a esta a absurda censura we cla explicaria “tudo” a partir da sexualidade. $6 é possivel assombrar- isso quando se esquece quiio confuso e distraido se pode fiear em cia dos fatores afetivos, Jé faz. um bom tempo que o filésofo Arthur jopenhauer mostrou aos homens em que medida seus feitos ¢ interesses ip determinados por aspiragdes sexuais —o sentido corriqueiro da expres- —.€ parece inerivel que todo um mundo de letores tenha conseguido nir de sua mente, de maneira tio completa, uma adverténcia tio impres- inte! E quanto & “ampliagao” do conceito de sexualidade, que a andlise criangas e dos chamados perversos tomnou necesséria, todos aqueles que de seu ponto de vista superior olham desdenhosamente para a psicandlise eriam lembrar-se de quanto essa sexualidade ampliada da psicanlise se raxima do Eres do divino Plato. (Cf, Nachmansohn, 1915.) Viena, maio de 1920 Dissipadas as correntes da guerra, pode-se verificar com satisfaeo qu « interesse pela psicandlise permanece ileso no mundo em geral, Mas nen todas as partes da doutrina tiveram 0 mesmo destino. As colocagdes constatagées puramente psicoldgicas da psicandlse sobre o inconscient, recaleamento, o contfito que leva & doenga, 0 bro extraido da doen ‘mecanismos da formagio de sintomas ete., gozam de crescente reco ‘mento € so consideradas até mesmo por aqueles que em principio contestam, Mas a parte da doutrina que faz. fronteira com a biologia, ‘bases sio fornecidas neste pequeno escrito, continua a enfientar um dissens indiminuto, ¢ as préprias pessoas que por algum tempo se ocuparam samente da psicandlise foram movidas a abandoni-la para abragar nov cconcepgies, destinadas a restringir mais uma vez o papel do fator sexual n vida animica normal e patolégica, ‘Ainda assim, nfo posso decidir-me pela suposigio de que essa parte

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