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Durabilidade de um prédio

Dura de 50 a 100 anos, mas depende de como ele feito, usado e mantido.
A estrutura, em concreto armado, mantém o prédio de pé enquanto estiver firme.

Telhado - 10 anos a séculos


O vento pode levar mas, se isso não rolar, a durabilidade depende do material.
Telhas de aço resistem 20 anos;
Telhas de amianto duram até 40 anos;
Telhas de barro ficam lá por séculos.

Metal - 10 a 50 anos
Até os anos 80, a tubulação era de aço galvanizado, que enferrujava em 20 anos.
Canos de PVC ou cobre substituíram o aço e duram mais de 50 anos

Cerâmica - Indefinida
Peças de cerâmica, como pias, podem durar séculos mas perdem o brilho em décadas.
O mesmo vale para azulejos e tijolos – se malfeitos, e absorverem água, desmancham.

Concreto armado - 50 a 100 anos

Vigas - 50 a 100 anos


O cimento é ácido e corrói a viga, o aço fica hidratado e ganha volume, fica quebradiço
e “incha”. O concreto não é elástico, o aumento de volume das vigas faz com que ele
rache, esfarele e caia

Tinta - 5 a 10 anos
Com a umidade do ar, fungos e bactérias crescem e se alimentam dela, um derivado de
petróleo que eles adoram. A luz do sol também descasca a tinta.

Vidro - Indefinida
Apesar da fragilidade aparente, os vidros são duros de roer. Por serem feitos de sílica,
material que não reage com outros, eles não sofrem decomposição. Pancadas,
terremotos e vento são ameaças remotas.

Madeira - Varia com o clima


Em até cinco anos, o sol resseca a madeira e a deixa com cara de pele de jacaré. Com a
umidade vem os fungos e ela apodrece. Tábuas menos resistentes duram poucos anos.

Argamassa - 20 a 30 anos
A argamassa perde a “liga” depois de uns 20 anos. Aí, as coisas coladas nela, como
azulejos, caem no chão e quebram.

Fundações - Indefinida
Como há pouco oxigênio no subsolo, as fundações de um prédio ficam protegidas da
corrosão e são a última parte a ruir. A não ser que lençóis de água contaminados ou
dejetos industriais dissolvam as fundações
Alvenaria Estrutural – Aplicações, Limitações, Vantagens e Desvantagens

A alvenaria estrutural é muito usada em paredes e muros de edifícios.


Blocos com núcleo oco têm grande resistência à compressão e são mais adequados para
estruturas com o carregamento transversal. Se preenchidos com concreto, reforçado com
aço, os núcleos dos blocos ganham maior resistência à tração e à lateral das estruturas.

Vantagens
Tijolos e pedras podem aumentar a massa térmica de um edifício e proteger a
construção do fogo (não inflamáveis). Normalmente não requer pintura e, assim, podem
fornecer uma estrutura com redução nos custos do ciclo de vida.
Construídas em compressão, de preferência com argamassa de cal, a alvenaria pode ter
uma vida útil de mais de 500 anos, em comparação com os 30 a 100 das estruturas de
aço ou concreto armado. As paredes de alvenaria também são mais resistentes aos
projéteis, tais como detritos de furacões ou tornados, mais comuns em outros países.

Desvantagens
Condições extremas de frio, combinadas com outras circunstâncias, podem causar
degradação da superfície da parede de alvenaria, devido à geada.
Alvenaria é pesada e deve ser construída em cima de uma base forte, como o concreto
armado, para evitar a sedimentação e rachaduras.

Alvenaria estrutural: Tijolo maciço

Limitações estruturais
A alvenaria resiste à compressão (cargas verticais), mas é muito frágil à tração (torção
ou alongamento). Para ganhar resistência à tração com paredes de alvenaria, é preciso
investir em um reforço pelo espessamento da parede ou pela construção de pilares de
alvenaria (colunas verticais) em intervalos.

Desempenho da Alvenaria Estrutural – Atendimento à NBR 15.575

Ela fixa os parâmetros mínimos para o desempenho global da edificação, sem dizer
como alcança-lo. Isto será de responsabilidade de toda a cadeia integrada, desde os
projetistas, fornecedores de materiais, instaladores, mão de obra em geral até o
engenheiro da obra e responsável pela construtora. Por exemplo: no conforto térmico
para dias quentes ela simplesmente especifica que a temperatura interna do ambiente
não poderá ser superior à temperatura externa. Como alcançar isso: aí entram os
profissionais, especialmente arquitetos e engenheiros.
De uma maneira geral, ela divide as necessidades a serem atingidas em: segurança,
habitabilidade e sustentabilidade. Para as paredes de blocos de concreto, os principais
elementos de referência são a Norma de projeto e construção, NBR15961, e o Manual
de Desempenho- Alvenaria de blocos de concreto em sua segunda edição, realizado
pela ABCP, Bloco Brasil e Sinaprocim.

O cumprimento de todos os itens da NBR 15961 já garante os requisitos estruturais,


tensões e deformações, e também a vida útil mínima de 50 anos.
A parede é um elemento estrutural, planejada e calculada, os ensaios mecânicos passam
com: corpo mole, corpo duro, arrancamentos e ações transmitidas por portas.
A segurança contra incêndio depende dos revestimentos da parede para atingirmos os
requisitos de estabilidade, estanqueidade (para-chamas) e isolação térmica (corta-fogo).
Uma parede de blocos de concreto de 14 cm, revestida com argamassa cimentícia de 15
mm nas duas faces, tem, segundo os ensaios relatados no Manual, estabilidade por 120
min, estanqueidade por 120 min e isolação térmica por 107 min.

A estanqueidade da alvenaria é muito boa.


Esquadria podem ter vazamentos entre as lâminas e os trilhos ou também entre a
esquadria e a alvenaria.
A estanqueidade deve ser verificada com a velocidade do vento (NBR 6123).
   
 

Conforto térmico e conforto acústico

São 8 zonas bioclimáticas definidas pela NBR 15220.


Mais fria de altitude (Z1) a quente e úmida (Z8).
Transmitância térmica da parede de blocos de concreto: espessura, revestimento e cor
das paredes externas e internas, pé direito, telhado, espessura de laje e todas as
características das esquadrias: tamanho, sombreamento e ventilação.
Paredes de bloco de concreto têm um bom desempenho térmico, passando com
condições mínimas ou médias, desde que tenha sombreamento e/ou ventilação nas
esquadrias.
Outras variáveis

Conforto térmico, acústico, higiene, segurança, entre outras.

Resistência ao fogo
Estanqueidade
Conforto higrotérmico
Conforto visual

Durabilidade
Conforto tátil
Qualidade do ar
Conforto antropométrico

Destaca-se que a durabilidade não é uma propriedade intrínseca dos materiais, mas
sim uma função relacionada com o desempenho dos mesmos sob determinadas
condições ambientais. O envelhecimento destes resulta das alterações das
propriedades mecânicas, físicas e químicas, tanto na superfície como no seu interior,
em grande parte devida à agressividade do meio ambiente

Norma de Desempenho brasileira (NBR 15575:2013) indica a VUP em três níveis: um


Mínimo (M); um Intermediário (I); e, um superior (S), sendo o primeiro obrigatório

Sistema Vida Útil (anos)


Mínima Superior
Estrutura  50  75
Pisos internos  13  20
Vedação vertical externa  40  60
Vedação vertical interna  20  30
Cobertura  20  30
Hidrossanitário  20  30

A vida não leva em consideração ações não previstas, como implantação de qualquer
tipo de obra ou movimentação no solo que possa abalar a estrutura e suas partes (uso
de bate estaca muito próximo, uso de explosivos, abalos do solo, rebaixamento do
subsolo, entre outros).

Causas de desvalorização do imóvel:


- alagamentos da rua/imóvel (manutenção de estruturas de escoamento das águas);
- disponibilidade de água potável na época e no futuro (considerar a expansão local);
- descarte do esgoto e do lixo doméstico;
-

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