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PROCESSO DE ENGENHARIA

EM PREEND IM ENTOS ELÉTRICO S LTDA


Manual do Projeto Elétrico PSGQ-008-10-F

NATUREZA DAS MODIFICAÇÕES


Responsável pela Responsável pela
Rev. Item Data
Revisão Aprovação

A Todos Emissão inicial. Thiago Morais Glailton B. 26/05/06

B 2.3, Acréscimo de informações importantes e substituição do Anexo Thiago Morais Glailton B. 29/05/06
4.1.4, A
4.2.4 e
Anexo
A
C Geral Revisão dos itens 3.2, 4.1.2, 4.1.4, 4.1.5, 4.1.6, 4.2.7 e acréscimo Thiago Morais Glailton B. 20/03/09
dos itens 3.5, 3.6, 3.7, 4.1.6.1, 4.1.7, 4.3.1, 4.4, 4.5 4.6 e Anexo L Hélio Pereira
Acréscimo do Anexo M
D Anexos Thiago Morais Glailton B. 29/05/09
Revisão e Atualização dos itens
E 4.2.6, Thiago Morais Glailton B. 25/08/09
4.2.7 e
Anexo
M
Alteração do código de referência (Era MSGQ-008-05-E quando
F Todos era o anexo A do procedimento PSGQ-008-C05). Simone Oliveira Thiago Morais / 04/12/09
OBS: Este capítulo tem uma formatação um pouco diferente dos Glailton Santos
capítulos padrão (Ex: Não tem Item 1 – Finalidade, Item 2 –
Aplicação, Item 3 – Referências e etc) porque é um Manual
Técnico e não necessariamente um procedimento.
Acréscimo deste item com informações sobre conexões de
6 barramentos.

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“É proibido reproduzir ou ceder a terceiros sem autorização da Mecatron Empreendimentos Elétricos Ltda.”
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO.............................................................................................................................................4

2. FÓRMULAS BÁSICAS.........................................................................................................................5
2.1 - CÁLCULO DE CORRENTE NOMINAL PARA TRANSFORMADORES ...............................................5
2.2 - CÁLCULO DE CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO PARA TRANSFORMADORES...........................5
2.3 - CÁLCULO DE CORRENTE NOMINAL PARA MOTORES..............................................................5
2.4 - CÁLCULO DE CORRENTE NOMINAL PARA BANCOS DE CAPACITORES....................................5
2.5 - CÁLCULO DE ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES............................................................................5
2.6 - CÁLCULO DE ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES.........................................................................6
2.7 - EQUAÇÕES BÁSICAS DA LEI DE OHM...................................................................................... 7
2.7.1 – Corrente contínua (cc).........................................................................................................7
2.7.2 – Corrente alternada (ca)........................................................................................................7
3. NOÇÕES BÁSICAS...........................................................................................................................7
3.1 – VALORES NOMINAIS................................................................................................................ 8
3.2 – SOBRECARGA E CURTO-CIRCUITO.......................................................................................... 8
3.3 – DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO.................................................................................................. 8
3.4 – DISPOSITIVOS DE COMANDO, SECCIONAMENTO E AUXILIARES...........................................10
3.5 – CONTROLADORES LÓGICO PROGRAMÁVEIS........................................................................10
3.6 – CLASSIFICAÇÃO DE DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO.........................................................11
3.7 – CLASSIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS QUANTO AO NÍVEL DE TENSÃO..................................12
4. DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES BÁSICOS..........................................................13
4.1 - PARTIDAS EM BAIXA TENSÃO (ATÉ 1000V).......................................................................... 13
4.1.1 - Partida Direta......................................................................................................................13
4.1.2 - Partida Reversível...............................................................................................................14
4.1.3 - Partida Estrela-Triângulo..................................................................................................15
4.1.4 - Partida Compensadora.......................................................................................................16
4.1.5 - Partida por Soft-Starter......................................................................................................16
4.1.6 - Partida por Inversor:..........................................................................................................18
4.1.6.1 – Reatores para partidas por Inversor........................................................................19
4.1.7 – Dispositivo diferencial residual (DR)................................................................................19
4.2 – PARTIDAS E ALIMENTADORES EM MÉDIA TENSÃO (ACIMA 1000V ATÉ 36000V)..............20
4.2.1 – Dimensionamento de disjuntores......................................................................................21
4.2.2 – Dimensionamento de contatores.......................................................................................22
4.2.3 – Dimensionamento de seccionadoras.................................................................................22
4.2.4 – Dimensionamento de Fusíveis de Média Tensão..............................................................23
4.2.4.1 – Fusíveis para Proteção de Banco de Capacitores...................................................23
4.2.4.2 – Fusíveis para Proteção de Transformadores de Força..........................................23
4.2.4.3 – Fusíveis para Proteção de Motores..........................................................................24
4.2.5 – Dimensionamento de Transformadores de Potencial (TP’s)...........................................28
4.2.6 – Dimensionamento de Transformadores de Corrente (TC’s) de Medição........................29
4.2.7 – Dimensionamento de Transformadores de Corrente (TC’s) de Proteção.......................30
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4.2.8 – Dimensionamento de Relés de Proteção...........................................................................31


4.3 – BANCOS DE CAPACITORES PARA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA .................................32
4.3.1 – Dimensionamento de cabos, fusíveis e contatores para bancos de capacitores..............33
4.4 – DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DE TENSÃO (PÁRA-RAIOS).........................33
4.5 – ESPECIFICAÇÃO DE COMPONENTES PARA PAINEL DE CLP..................................................36
4.5.1 – Conexão das Entradas Digitais.........................................................................................37
4.5.2 – Conexão das Saídas Digitais..............................................................................................38
4.5.3 – Conexão das Saídas a Relé................................................................................................38
4.5.4 – Conexão das Entradas Analógicas....................................................................................39
4.5.5 – Conexão das Saídas Analógicas........................................................................................40
4.6 – PRINCÍPIOS , PARTES INTEGRANTES E NOÇÕES BÁSICAS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO....40
4.6.1 – Rede DeviceNet...................................................................................................................40
4.6.1.1 Conceito.........................................................................................................................40
4.6.1.2 Equipamentos da rede mais utilizados.......................................................................40
4.6.1.3 Topologia da rede..........................................................................................................41
4.6.2 – Rede Modbus......................................................................................................................42
4.6.2.1 Conceito.........................................................................................................................42
4.6.2.2 Equipamentos da rede mais utilizados.......................................................................42
4.6.2.3 Topologia da rede..........................................................................................................42
4.6.3 – Rede Profibus DP...............................................................................................................43
4.6.3.1 Conceito.........................................................................................................................44
4.6.3.2 Equipamentos da rede mais utilizados.......................................................................44
4.6.3.3 Topologia da rede..........................................................................................................45
5. INFORMAÇÕES ADICIONAIS.....................................................................................................45
5.1 – COORDENAÇÃO DAS PROTEÇÕES.......................................................................................... 46
5.1.1 – Coordenação Tipo 1...........................................................................................................46
5.1.2 – Coordenação Tipo 2...........................................................................................................46
5.1.3 – Coordenação Total.............................................................................................................46
5.2 – CATEGORIAS DE EMPREGO DE CONTATORES.......................................................................46
5.2.1 – Categoria AC1....................................................................................................................46
5.2.2 – Categoria AC2....................................................................................................................46
5.2.3 – Categoria AC3....................................................................................................................47
5.2.4 – Categoria AC4....................................................................................................................47
5.2.5 – Categoria AC5a..................................................................................................................47
5.2.6 – Categoria AC5b..................................................................................................................47
5.2.7 – Categoria AC6a..................................................................................................................47
5.2.8 – Categoria AC6b..................................................................................................................47
5.2.9 – Categoria AC7a..................................................................................................................47
5.2.10 – Categoria AC7b................................................................................................................47
5.2.11 – Categoria AC8a................................................................................................................47
5.2.12 – Categoria AC8b................................................................................................................48
5.2.13 – Categoria DC1..................................................................................................................48
5.2.14 – Categoria DC3..................................................................................................................48
5.2.15 – Categoria DC5..................................................................................................................48
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5.2.16 – Categoria DC6..................................................................................................................48


5.3 – LIMITAÇÃO DE CURTO-CIRCUITO ............................................................................................48
ANEXO A – TABELA DE CORRENTE NOMINAL PARA MOTORES TRIFÁSICOS............51

ANEXO B – TABELA PARA CÁLCULO DE CURTO-CIRCUITO EM


TRANSFORMADORES......................................................................................................................52

ANEXO C – TABELA DE OBTENÇÃO DO FATOR K PARA CÁLCULO DE BANCO DE


CAPACITORES....................................................................................................................................54

ANEXO D – TABELA DE SELEÇÃO DE CONDUTORES PELA AMPACIDADE...................55

ANEXO E – TABELA DE SELEÇÃO DE CONDUTORES DE PROTEÇÃO (TERRA)............56

ANEXO F – TABELA DE SELEÇÃO DE CONDUTORES DE REDE DE COMUNICAÇÃO. .58

ANEXO G - TABELA DE NOMENCLATURA ANSI.....................................................................59

ANEXO H – TABELA DE SELEÇÃO DE MATERIAIS SOBRESSALENTES...........................61

ANEXO I – TABELA DE VALORES COMERCIAIS DE COMPONENTES ELETRÔNICOS 62

ANEXO J – TABELA DE CÓDIGO DE RESISTORES..................................................................63

ANEXO K – TABELA DE PREFIXOS PADRÕES DO SISTEMA INTERNACIONAL DE


UNIDADES (SI)....................................................................................................................................64

ANEXO L – TABELA DE SELEÇÃO DE CONDUTORES NEUTRO..........................................65

ANEXO M – BARRAS VERTICAIS PARA CCM - BITOLAS MÍNIMAS..................................65

6. CONEXÕES DE BARRAMENTOS.................................................................................................71

1. OBJETIVO

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Estabelecer requisitos mínimos de padronização durante a realização e dimensionamento do


projeto elétrico de painéis de Média e Baixa Tensão.

2. FÓRMULAS BÁSICAS

2.1 - Cálculo de corrente nominal para transformadores:

In = S / Vn (monofásico) ou In = S / (Vn*√3) (trifásico)

onde: In = corrente nominal, em ampères (A)


S = potência aparente do transformador, em volt-ampère (VA)
Vn = tensão nominal do primário ou secundário, em volts (V)

2.2 - Cálculo de corrente de curto-circuito para transformadores:

Icc = (S / (Vn*Ez))*100 <monofásico> ou Icc = (S / (Vn*Ez*√3))*100 <trifásico>

onde: Icc = corrente máxima de curto-circuito, em ampères (A)


S = potência aparente do transformador, em volt-ampère (VA)
Vn = tensão nominal do primário ou secundário, em volts (V)
Ez = Impedância percentual do transformador, em %

2.3 - Cálculo de corrente nominal para motores:

In = P / (Vn**cos) <monofásico> ou In = P / (Vn**√3*cos) <trifásico>

onde: In = corrente nominal, em ampères (A)


P = potência ativa do motor, em walts (W)
Vn = tensão nominal do motor, em volts (V)
 = rendimento do motor
cos = fator de potência do motor
OBS.: 1HP (Horse Power) = 746W
1CV (Cavalo Vapor) = 736W

2.4 - Cálculo de corrente nominal para bancos de capacitores:

In = Q / Vn (monofásico) ou In = Q / (Vn*√3) (trifásico)

onde: In = corrente nominal, em ampères (A)


Q = potência reativa do banco, em volt-ampère reativo (VAr)
Vn = tensão nominal do primário ou secundário, em volts (V)

2.5 - Cálculo de associação de resistores:

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Série:

RTOTAL = R1 + R2 + ... + Rn

onde: R1, R2 , ..., Rn são resistores que possuem sua resistência dada em ohms (Ω)

Paralelo:

1 / RTOTAL = 1 / R1 + 1 / R2 + ... + 1 / Rn

ou

RTOTAL = R1*R2 / (R1+R2), válido somente para dois resistores em paralelo

onde: R1, R2 , ..., Rn são resistores que possuem sua resistência dada em ohms (Ω)

2.6 - Cálculo de associação de capacitores:

Série:

1 / CTOTAL = 1 / C1 + 1 / C2 + ... + 1 / Cn

ou

CTOTAL = C1*C2 / (C1+C2), válido somente para dois capacitores em série

onde: C1, C2 , ..., Cn são capacitores que possuem sua capacitância dada em Farads (F)

Paralelo:

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CTOTAL = C1 + C2 + ... + Cn

onde: C1, C2 , ..., Cn são capacitores que possuem sua capacitância dada em Farads (F)

2.7 - Equações básicas da Lei de Ohm:

2.7.1 – Corrente contínua (cc):

V = R*I
P = R*I2 = V*I = V2 / R

onde: V = tensão do circuito em Volts (V)


R = resistência do circuito em ohms (Ω)
I = corrente do circuito em ampères (A)
P = potência do circuito em Watts (W)

2.7.2 – Corrente alternada (ca):

V = Z*I
P = R*I2 = V*I*cos = V2 / R
Q = V*I*sen
S = V*I = √(P2 + Q2)
Z = √(R2 + X2)

onde: V = tensão do circuito em Volts (V)


R = resistência do circuito em ohms (Ω)
I = corrente do circuito em ampères (A)
P = potência ativa do circuito em Watts (W)
Q = potência reativa do circuito em volt-ampère reativo (VAr)
S = potência aparente do sistema, em volt-ampère (VA)
cos = fator de potência do sistema
Z = impedância do circuito em ohms (Ω)
X = reatância do circuito (indutiva ou capacitiva) em ohms (Ω)
 = ângulo da impedância do sistema em graus (º)

3. NOÇÕES BÁSICAS:
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3.1 – Valores nominais:

Todo o equipamento elétrico real possui uma faixa de valores garantida pelo fabricante na
qual o mesmo irá funcionar atendendo as especificações para a qual foi projetado. É de
fundamental importância que tais características nominais sejam observadas e respeitadas quando
da execução de qualquer projeto elétrico evitando, desta forma, funcionamento insatisfatório do
sistema, danificação do equipamento e, principalmente, o risco à segurança das pessoas
envolvidas no processo.
São exemplos de valores nominais de equipamentos: corrente nominal, tensão nominal, nível
de isolamento, capacidade de interrupção em curto-circuito, etc.

3.2 – Sobrecarga e curto-circuito:

A ocorrência de uma corrente acima do valor para o qual o circuito foi projetado é denominada
de maneira genérica como sobrecorrente, porém esta pode ser dividida em outras duas classes:
curto-circuito e sobrecarga.
No curto-circuito a corrente tende ao infinito num curto espaço de tempo, enquanto na
sobrecarga há uma corrente superior a nominal que sofre pequenos acréscimos de corrente ao
longo do tempo, mas que nunca atinge a ordem de grandeza de um curto-circuito.
Uma sobrecarga, quando não eliminada em tempo hábil, pode danificar o isolamento de
condutores (devido à alta temperatura) e fazer com que a falha evolua para um curto-circuito.

3.3 – Dispositivos de proteção:

Os dispositivos de proteção são propositadamente colocados no circuito, para interrompê-lo


sob condições anormais. Condições estas que, se não fossem evitadas, fariam circular uma
corrente muito elevada, aumentando a temperatura dos condutores e equipamentos, levando-os até
mesmo à queima, caso não houvesse um desligamento rápido e seguro.
Assim, cabe aos dispositivos de proteção uma missão importantíssima, sobretudo se levarmos
em conta o elevado capital empatado nas instalações elétricas, e o uso generalizado que se faz de
energia elétrica, tanto no setor industrial como no doméstico, cujos usuários são pessoas de pouco
conhecimento de eletricidade, estando assim sujeitos a acidentes.
Os principais equipamentos de proteção contra sobrecorrentes podem ser divididos em:
 Dispositivos térmicos de fusão: possuem como princípio de funcionamento a fusão de um
elemento fusível (muito utilizados para proteção contra curto-circuito). Ex.: fusíveis NH,
fusíveis Diazed, fusíveis HH (média tensão).

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 8/70


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 Dispositivos térmicos de deformação: possuem como princípio de funcionamento


deformação de um bimetal ligado a uma mola (muito utilizados para proteção contra
sobrecargas). Ex.: relés térmicos, disjuntores termomagnéticos.

 Dispositivos magnéticos: possuem como princípio de funcionamento a atuação, através de


uma força magnética, de uma bobina com núcleo também ligado a uma mola (muito
utilizados para proteção contra curto-circuito). Ex.: disjuntores termomagnéticos ou
somente magnéticos.

 Dispositivos eletrônicos: largamente utilizados nos dias atuais (inclusive em disjuntores)


estes dispositivos de maior tecnologia podem efetuar desde as proteções básicas de um
sistema (sobrecorrente, curto-circuito, sobretensão, subtensão) até proteções mais
complexas (sincronismo, diferencial, supervisão, etc.). Possuem como princípio de
funcionamento a leitura e processamento das informações desejadas (sejam elas tensões,
correntes, etc.) através de uns circuitos eletrônicos internos (em alguns casos
microprocessadores). Ex.: relés de proteção, disjuntores com disparadores eletrônicos.

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3.4 – Dispositivos de comando, seccionamento e auxiliares:

São dispositivos utilizados de acordo com a necessidade de projeto para possibilitar, facilitar e
automatizar o funcionamento e/ou manutenção de um determinado sistema através de
seccionamento de circuitos, repetição de contatos e comandos (locais ou à distância). Entre os
vários exemplos para esta finalidade, podemos listar: seccionadoras, botões e sinaleiros, contatores
de força e auxiliares, contatos auxiliares, bornes, etc.

3.5 – Controladores Lógico Programáveis:

O controlador lógico programável (CLP) ou programmable logic controller (PLC) é um


equipamento utilizado em larga escala nos dias de hoje, sendo uma peça fundamental nos sistemas
de automação modernos ao permitir que em um espaço mais compacto (e com menos conexões)
possa ser controlado todo um processo ou partes do processo de produção.
Seu funcionamento é baseado na implementação de uma lógica de funcionamento em um
controlador que permita com que o mesmo analise os diversos sinais de entrada (digital, analógico,
via rede) e dê uma resposta apropriada para cada situação ou combinação de situações. Essa
resposta é também expressa, quando aplicável, através de sinais de saída.
Talvez o funcionamento de um CLP fique mais claro através do exemplo abaixo.

Imagine que na figura acima, a qual é um diagrama ladder (uma das formas de se
implementar uma programação num CLP), X0, X1 e X2 representam entradas digitais em 24Vcc de
um CLP e que Y0 represente uma saída à relé do mesmo.

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Isso significa dizer que para que o relé da saída Y0 do CLP mude de estado (feche o contato)
é necessário que a entrada X1 não esteja desenergizada (0V) e que as entradas X0 e/ou a entrada
X2 estejam energizadas.
O circuito desse exemplo é um circuito bem simples que poderia ser facilmente implementado
através do uso de relés auxiliares. Porém imagine centenas de circuitos semelhantes a esse em um
processo produtivo, o que geraria várias colunas de painéis auxiliares pode ser implementado em
um único CLP.
Além do mais, a programação de um CLP permite não só o processamento de sinais digitais
(contatos), mas também o processamento / envio de sinais analógicos de corrente ou tensão
(4~20mA, 0~10V), sinais de temperatura (RTD, PT100), velocidade (encoder) e comunicação
(Profibus, Modbus, DeviceNet) e a implementação interna de algumas funções que, em outras
ocasiões necessitariam de componentes específicos para sua execução (temporizadores,
contadores, etc).
No item 4.5 será mostrado os componentes básicos que compõem um CLP e o que é
necessário para a correta instalação dos mesmos.

3.6 – Classificação de Disjuntores de Baixa Tensão:

Os disjuntores de Baixa Tensão (BT) são classificados com relação à sua construção de três
formas distintas:

 Disjuntores modulares (mini-disjuntores);


 Disjuntores em caixa moldada (MCB);
 Disjuntores em caixa aberta (ACB).

Os disjuntores em caixa moldada (ou modulares) ainda se subdividem em outras três classes:

 Disjuntores magnéticos: são responsáveis somente pela proteção contra curto-circuito;


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 Disjuntores termomagnéticos: são responsáveis somente pela proteção contra curtos-


circuitos e sobrecargas;
 Disjuntores motores: são disjuntores termomagnéticos ou somente magnéticos que
possuem curvas de atuação específica para a proteção de motores, garantindo, por
exemplo, que o disjuntor não desarme durante a partida do motor (condição na qual a
corrente é muito alta num determinado intervalo de tempo).

Os disjuntores do tipo caixa aberta são utiliza\dos normalmente como proteção geral na
entrada de sistemas elétricos de BT. Suas proteções são incorporadas ao disjuntor através de
unidades eletrônicas microprocessadas conforme segue:
LI: Proteção de longo retardo (sobrecarga) e instantânea (curto-circuito);
LSI: Proteção de longo retardo (sobrecarga), curto retardo (curto-circuito) e instantânea (curto-
circuito);
LSIG: Proteção de longo retardo (sobrecarga), curto retardo (curto-circuito), instantânea
(curto-circuito) e de fuga à terra.

Modular Caixa moldada Caixa Aberta

3.7 – Classificação de equipamentos quanto ao nível de tensão:

Baixa Tensão: até 1.000V

Média Tensão: acima de 1.000V e menor do que 52.000V

Alta Tensão: acima de 52.000V

OBS.: Em termos de NR10, existem apenas duas classificações: Baixa Tensão (até 1kV) e Alta
Tensão (> 1kV).

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4. DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES BÁSICOS:

4.1 - Partidas em Baixa Tensão (até 1000V):

4.1.1 - Partida Direta:

ROTEIRO DE CÁLCULO:

1º Calcula-se a corrente nominal (In) do motor acionado (ou, se possível, verifica-se a mesma
na placa do motor);
2º Calcula-se a corrente mínima necessária aos equipamentos utilizando-se um fator de
segurança conforme segue:
If = corrente do fusível ou disjuntor ≥ In x 1,2
Ik = corrente do contator ≥ In x 1,15
Ir = corrente do relé de sobrecarga: In x 0,95 ≤ Ir ≤ In x 1,15
3º Especificar a tensão auxiliar para o comando e alimentação de contatores, relés auxiliares
e sinaleiros.

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 13/70


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4.1.2 - Partida Reversível:

ROTEIRO DE CÁLCULO:

1º Calcula-se a corrente nominal (In) do motor acionado (ou, se possível, verifica-se a mesma
na placa do motor);
2º Calcula-se a corrente mínima necessária aos equipamentos utilizando-se um fator de
segurança conforme segue:
If = corrente do fusível ou disjuntor ≥ In x 1,2
Ik1 = corrente do contator K1 ≥ In x 1,15
Ik2 = corrente do contator K2 ≥ In x 1,15
Ir = corrente do relé de sobrecarga: In x 0,95 ≤ Ir ≤ In x 1,15
3º Especificar a tensão auxiliar para o comando e alimentação de contatores, relés auxiliares
e sinaleiros.

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 14/70


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4.1.3 - Partida Estrela-Triângulo:

ROTEIRO DE CÁLCULO:

1º Calcula-se a corrente nominal (In) do motor acionado (ou, se possível, verifica-se a mesma
na placa do motor);
2º Calcula-se a corrente mínima necessária aos equipamentos utilizando-se um fator de
segurança conforme segue:
If = corrente do fusível ou disjuntor ≥ In x 1,2
Ik1 = corrente do contator K1 ≥ (In/√3) x 1,15
Ik2 = corrente do contator K2 ≥ (In/√3) x 1,15
Ik3 = corrente do contator K3 ≥ (In/3) x 1,15
Ir = corrente do relé de sobrecarga: (In/√3) x 0,95 ≤ Ir ≤ (In/√3) x 1,15
3º Especificar a tensão auxiliar para o comando e alimentação de contatores, relés auxiliares
e sinaleiros.

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 15/70


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4.1.4 - Partida Compensadora:

ROTEIRO DE CÁLCULO:

1º Calcula-se a corrente nominal (In) do motor acionado (ou, se possível, verifica-se a mesma
na placa do motor);
2º Calcula-se a corrente mínima necessária aos equipamentos utilizando-se um fator de
segurança conforme segue:
If = corrente do fusível ou disjuntor ≥ In x 1,2
Ik1 = corrente do contator K1 ≥ In x 1,15
Ik2 = corrente do contator K2 ≥ In*k 2 x 1,15
Ik3 = corrente do contator K3 ≥ In*k*(1-k) x 1,15
Ir = corrente do relé de sobrecarga: In x 0,95 ≤ Ir ≤ In x 1,15
onde: k = fator de redução da tensão pelo TAP do autotransformador = [0,50 ; 0,65 ; 0,80 ; 0,85]
OBS.: Como os TAP’s mais usados são 65% e 80%, quando forem desconhecidos os valores do
autotrafo, definem-se os componentes da chave para estes, valendo-se do pior caso ( Ik2 = 0,64*In
x 1,15 ; Ik3 = 0,23*In x 1,15).
3º Especificar o autotrafo de partida informando: potência (ou corrente) do motor, tensão
nominal, TAP’s de saída e nº de partidas por hora.
4º Especificar a tensão auxiliar para o comando e alimentação de contatores, relés auxiliares
e sinaleiros.
4.1.5 - Partida por Soft-Starter:

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 16/70


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ROTEIRO DE CÁLCULO:

1º Calcula-se a corrente nominal (In) do motor acionado (ou, se possível, verifica-se a mesma
na placa do motor);
2º Especifica-se a Soft-Starter de acordo com a corrente, potência e a tensão nominal do
motor acionado, além de observar o tipo de carga a ser acionada.
A determinação da corrente nominal da chave estática muitas vezes é prejudicada pela falta
de informação das condições operacionais do motor. Assim, o dimensionamento da corrente
nominal da chave pode ser realizado, de forma prática, aplicando sobre a corrente nominal do
motor um fator de sobrecarga, cujo resultado é a corrente que deve ser adotada para a Soft-Starter,
conforme tabela a seguir:

Tipo de Máquina Fator de Multiplicação


Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 17/70
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Compressores 1
Bomba centrífuga 1
Ventiladores inferiores a 25CV 1,3
Ventiladores superiores a 25CV 1,5
Moinhos 2
Transportadores 2
Máquinas centrífugas 2
Misturadores 2

3º Verifica-se no manual do fabricante a corrente nominal exigida para o disjuntor e/ou fusível
ultra-rápido, estas devem prevalecer sobre o 4º passo (a seguir).
4º Calcula-se a corrente mínima necessária aos equipamentos utilizando-se um fator de
segurança conforme segue:
If = corrente do fusível ou disjuntor ≥ In x 1,2
Ik1 = corrente do contator K1 ≥ In x 1,15
Ik2 = corrente do contator K2 ≥ In x 1,15
5º Especificar a tensão auxiliar para o comando e alimentação de contatores, relés auxiliares
e sinaleiros.

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 18/70


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4.1.6 - Partida por Inversor:

ROTEIRO DE CÁLCULO:

1º Calcula-se a corrente nominal (In) do motor acionado (ou, se possível, verifica-se a mesma
na placa do motor);
2º Especifica-se o Inversor de acordo com a corrente, potência e a tensão nominal do motor
acionado, além de observar o tipo de carga a ser acionada.
3º Verifica-se no manual do fabricante a corrente nominal exigida para o disjuntor e/ou fusível
ultra-rápido, estas devem prevalecer sobre o 4º passo (a seguir).
4º Calcula-se a corrente mínima necessária aos equipamentos utilizando-se um fator de
segurança conforme segue:
If = corrente do fusível ou disjuntor ≥ In x 1,2
Ik1 = corrente do contator K1 (categoria AC1 – vide item 5.2) ≥ In x 1,15
Ik2 = corrente do contator K2 ≥ In x 1,15
5º Especificar a tensão auxiliar para o comando e alimentação de contatores, relés auxiliares
e sinaleiros.
6º Especificar demais acessórios necessários ao perfeito funcionamento do inversor de
acordo com os dados informados pelo fabricante (filtros RFI, chopper + resistência de frenagem,
placas opcionais, reatores de entrada e saída).

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 19/70


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4.1.6.1 – Reatores para partidas por Inversor:

Na grande maioria dos casos, é necessária a instalação de reatores de entrada e/ou saída em
painéis contendo inversores de freqüência. Como já mencionado anteriormente, a responsabilidade
pela correta especificação dos reatores é do fabricante do inversor.
Como, em geral, é economicamente mais viável a aquisição dos reatores de fabricantes
especializados em transformadores e seus derivados do que a aquisição dos reatores com o próprio
fabricante do inversor é muito importante conferir se o reator que está sendo fornecido atende as
características requisitadas pelo fabricante do drive de forma a manter a garantia do equipamento.
É fundamental que o fabricante do inversor informe, no mínimo, a indutância L do reator, ou
ainda a queda de tensão percentual que o mesmo deverá proporcionar. Com este último dado,
pode-se chegar à indutância do reator através da equação:

L = (V*V%)/(In*2**f*3)

onde: L = indutância do reator (H)


V = tensão nominal do sistema (V)
V%= queda de tensão percentual do reator
In = corrente nominal de saída do inversor (A)
 = pi (~3,14)
f = freqüência da rede

Além do descrito acima, é muito importante também observar, como em todo equipamento
elétrico, a corrente e a tensão nominal dos reatores. Tais valores são determinados pelos valores
nominais do conjunto inversor / motor.

4.1.7 – Dispositivo diferencial residual (DR):

Os Dispositivos DR (diferencial residual), protegem contra os efeitos nocivos das correntes de


fuga à terra, garantindo uma proteção eficaz tanto a vida dos usuários quanto aos equipamentos.
A relevância dessa proteção faz com que a Norma Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT
NBR 5410 defina claramente a proteção de pessoas, contra os perigos dos choques elétricos fatais
(corrente de fuga à terra ≥ 30mA), através do uso do dispositivo DR.
Existem basicamente três modelos de dispositivos DR:
 Disjuntor modular com proteção diferencial: incorpora em um só equipamento as
proteções contra curto-circuito, sobrecarga e correntes de fuga à terra;
 Módulo DR para acoplamento direto ao disjuntor: é utilizado como um acessório do
disjuntor principal (exemplo: módulo Vigi da Schneider);
 Interruptores Diferenciais Residuais: mais simples e de custo reduzido, é um
equipamento que possui somente a proteção diferencial residual e, portanto, necessita de um
disjuntor à montante no circuito para efetuar as demais proteções.
Ao dimensionar um dispositivo DR deve ser levado em consideração:
1º) A tensão do circuito (V);
2º) A corrente máxima no circuito (A);
3º) Número de pólos do DR: fase-neutro (bipolar), fase-fase (bipolar), fase-fase-neutro
(tetrapolar) e trifásico-neutro (tetrapolar);
Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 20/70
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4º) Calibre da proteção diferencial (mA): geralmente é definido como 30mA para proteção de
pessoas e 300mA para proteção de máquinas e equipamentos.

Ex.: Interruptor diferencial residual ID, 240V, 25A, 30mA, bipolar, cód.: 16201, Schneider.

4.2 – Partidas e Alimentadores em Média Tensão (acima 1000V até 36000V):

onde:

PR1/2/3 = pára-raios
DJ1 = disjuntor de média tensão
TC1/2/3/4/5/6 = transformadores de corrente
TP1/2 = transformadores de potencial
CH1/2 = chave de aferição
RL1/2 = relé de proteção microprocessado
SC1 = chave seccionadora de média tensão tripolar
FU1/2/3/4/5/6 = fusíveis de média tensão
K1 = contator de média tensão
TR1 = transformador de corrente tipo janela (“toróide”)
4.2.1 – Dimensionamento de disjuntores:

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 21/70


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1º Especificar o tipo de disjuntor quanto ao método de extinção do arco: a vácuo ou a gás


(SF6).
2º Especificar a classe de tensão do disjuntor (maior ou igual a nominal do sistema). Valores
padronizados: 7,2kV, 15kV (17,2kV), 24kV, 36kV.
3º Calcular a corrente nominal (In) da carga alimentada / acionada (ou, se possível, verificar a
mesma na placa do equipamento);
4º Especificar a corrente do disjuntor (maior que a nominal da carga) com base no resultado
obtido no 3º passo (acima). Valores padronizados: 630A, 800A, 1250A, 1600A, 2000A, 2500A,
3000A.
5º Especificar a capacidade de interrupção (curto-circuito) do disjuntor de acordo com a
capacidade mínima requerida pelo cliente. Valores padronizados: 25kA, 31,5kA, 40kA, 50kA, 63kA.
6º Especificar o tipo do disjuntor quanto à montagem: fixa ou extraível.
7º Especificar a tensão auxiliar responsável pelo comando do disjuntor (motor, bobinas de
abertura, de fechamento e opcionais). Disjuntores de média tensão não são instalados sem
motorização e bobinas de abertura e fechamento.
8º Especificar a quantidade de contatos auxiliares necessários.
9º Especificar os acessórios (opcionais) necessários para implementação do comando e/ou
atendimento às especificações do cliente, como: bobina de mínima tensão, contador de operações,
contato pronto para fechar (PF), etc.

4.2.2 – Dimensionamento de contatores:

1º Especificar o tipo de contator quanto ao método de extinção do arco: a vácuo ou a gás


(SF6).
2º Especificar a classe de tensão do contator (maior ou igual a nominal do sistema). Valores
padronizados: 7,2kV.
3º Calcular a corrente nominal (In) da carga alimentada / acionada (ou, se possível, verificar a
mesma na placa do equipamento);
4º Especificar a corrente do contator (maior que a nominal da carga) com base no resultado
obtido no 3º passo (acima). Valores padronizados: 400A, 800A.
5º Especificar o tipo do contator quanto à montagem: fixa ou extraível. Todos os contatores
de média tensão extraíveis já possuem a base para fusível HH incorporada.
6º Especificar a tensão auxiliar responsável pelo comando do contator.
7º Especificar a quantidade de contatos auxiliares necessários.
8º Especificar os acessórios (opcionais) necessários para implementação do comando e/ou
atendimento às especificações do cliente, como: contato de sinalização de queima de fusível,
contato de posição (inserido – extraído - teste), etc.

4.2.3 – Dimensionamento de seccionadoras:

1º Especificar o tipo da seccionadora quanto ao número de pólos: monopolar, bipolar ou


tripolar.
2º Especificar a classe de tensão da seccionadora (maior ou igual a nominal do sistema).
Valores padronizados: 7,2kV, 15kV, 24kV, 36kV.
3º Especificar o tipo da seccionadora quanto ao acionamento: sob carga ou sem carga.
4º Calcular a corrente nominal (In) da carga alimentada / acionada (ou, se possível, verificar a
mesma na placa do equipamento);
Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 22/70
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5º Especificar a corrente da seccionadora (maior que a nominal da carga) com base no


resultado obtido no 4º passo (acima). Valores padronizados: 400A, 630A, 800A, 1250A. Há chaves
seccionadoras em correntes de até 4000A (uso sem carga), porém as mesmas são muito
pouco usuais.
6º Especificar se a chave deverá possuir ou não base para fusíveis incorporada. No caso da
utilização de base, especificar também se a chave deverá abrir automaticamente quando da queima
de um dos fusíveis (muito recomendado).
7º Especificar a quantidade de contatos auxiliares necessários na chave e se haverá contato
de pré-abertura (para chaves de abertura sem carga).
8º Especificar o tipo de manopla utilizada para acionamento da chave: blindada ou não.
9º Especificar os acessórios (opcionais) necessários para implementação do comando e/ou
atendimento às especificações do cliente, como: bobina de abertura, motorização, bloqueio kirk,
etc.

4.2.4 – Dimensionamento de Fusíveis de Média Tensão:

Fusíveis limitadores de corrente HH são fusíveis do tipo “de retaguarda”, ou seja, são
fusíveis destinados a interromper correntes elevadas de curto-circuito. Eles não são adequados
para proteção de sobrecargas, podendo vir a danificar-se caso sejam submetidos a estas correntes.
Assim, um fusível limitador deve apresentar a maior corrente possível que garanta a proteção do
circuito contra as correntes de curto, porém sem a possibilidade de interrupção de correntes de
sobrecarga.

4.2.4.1 – Fusíveis para Proteção de Banco de Capacitores:

1º Verificar / calcular os valores nominais de tensão (Vn) e corrente (In) do banco de


capacitores a ser protegido.
2º Especificar a tensão do fusível (V F) dentro da seguinte faixa de valores: 1,5xVn< V F<2xVn.
Caso os fusíveis em questão alimentem apenas um banco de capacitores individual, pode-se utilizar
VF≥1,5xVn. Em casos em que os fusíveis alimentem banco de capacitores em paralelo, o
recomendável é que VF≈2xVn.
3º Especificar a corrente nominal do fusível (I F) dentro da seguinte faixa de valores: 2,5xIn<
IF<4xIn. Caso os fusíveis em questão alimentem apenas um banco de capacitores individual, pode-
se utilizar IF≥2,5xIn. Em casos em que os fusíveis alimentem banco de capacitores em paralelo, o
recomendável é que IF≈4xIn.
4º Especificar a corrente de curto-circuito do fusível ≥ Icc do sistema.
5º Especificar o tamanho (comprimento) do fusível de acordo com a base ou equipamento em
que o mesmo será instalado. Esta informação é muito importante na especificação. Tamanhos
padronizados: 225mm, 325mm, 475mm (uso em contatores extraíveis), 570mm.

4.2.4.2 – Fusíveis para Proteção de Transformadores de Força:

1º Verificar / calcular os valores nominais de tensão (Vn) e corrente (In) do transformador a


ser protegido.
2º Calcular a máxima corrente de magnetização (inrush) do transformador pela fórmula: I MAG =
12xIn. Depois, localizar na curva característica tempo x corrente (vide figura abaixo) o ponto em que
esse valor de corrente se encontra com o tempo tMAG = 0,1s.

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 23/70


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3º Calcular a máxima corrente de curto-circuito trifásica do transformador (I CC) e também a


máxima corrente de curto-circuito fase-terra do mesmo (I CC/√3). Depois, localizar na curva
característica tempo x corrente (vide figura abaixo) o ponto em que esse último valor (I CC/√3) se
encontra com o tempo tCC = 2s.
4º A faixa de valores de corrente de fusíveis (I F) possíveis de serem utilizados na aplicação
deve satisfazer a duas condições:
(a) a curva do fusível deve estar acima do ponto calculado no 2º passo e abaixo do ponto
calculado no 3º passo;
(b) a corrente do fusível (IF) deve estar dentro da seguinte faixa de valores: 1,4xIn< I F<3xIn.
5º Especificar a corrente de curto-circuito do fusível ≥ Icc do sistema.
6º Especificar a tensão do fusível (VF) dentro da seguinte faixa de valores: V F ≥ Vn.
7º Especificar o tamanho (comprimento) do fusível de acordo com a base ou equipamento em
que o mesmo será instalado. Esta informação é muito importante na especificação. Tamanhos
padronizados: 225mm, 325mm, 475mm (uso em contatores extraíveis), 570mm.

Curva característica corrente tempo x corrente

2A

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 24/70


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4.2.4.3 – Fusíveis para Proteção de Motores:

1º Verificar / calcular os valores nominais de tensão (Vn) e corrente (In) do motor a ser
protegido.
2º Calcular a corrente de partida do motor (Ip) pela fórmula: Ip = 6xIn.
3º Verificar o tempo de partida do motor (tp) e o número de partidas por hora (Np). Para os
casos em que estes valores não forem conhecidos, adotaremos como padrão: tp = 15s e Np = 10.
4º A faixa de valores de corrente de fusíveis (I F) possíveis de serem utilizados na aplicação
deve satisfazer a duas condições:
(a) a faixa de valores de corrente de fusível (I F) possível de ser aplicada é obtida analisando
uma das curvas de seleção das próximas páginas em acordo com os requisitos calculados no 3º
passo;
(c) a corrente do fusível (IF) deve estar dentro da seguinte faixa de valores: I F>2,5xIn.
5º Especificar a tensão do fusível (VF) dentro da seguinte faixa de valores: V F ≥ Vn.
6º Especificar a corrente de curto-circuito do fusível ≥ Icc do sistema.
7º Especificar o tamanho (comprimento) do fusível de acordo com a base ou equipamento em
que o mesmo será instalado. Esta informação é muito importante na especificação. Tamanhos
padronizados: 225mm, 325mm, 475mm (uso em contatores extraíveis), 570mm.

CURVAS NAS PÁGINAS SEGUINTES

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 25/70


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Curva para seleção de fusíveis com tempos de partida não excedendo a 6 segundos

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 26/70


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Curva para seleção de fusíveis com tempos de partida não excedendo a 15 segundos

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 27/70


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Curva para seleção de fusíveis com tempos de partida não excedendo a 60 segundos

4.2.5 – Dimensionamento de Transformadores de Potencial (TP’s):


Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 28/70
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1º Especificar a classe de tensão do TP (maior ou igual a nominal do sistema). Valores


padronizados: 7,2kV, 15kV, 24kV, 36kV.
2º Especificar a relação de transformação do TP que é dada por:

Vp-Vs

onde: Vp é a tensão do primário em Volts (V), normalmente a nominal do sistema.


Vs é a tensão do secundário em Volts (V)
Quando os TP’s forem ligados em estrela (utilização de 3TP’s), a tensão do primário (Vp) e do
secundário (Vs) de cada transformador deverá ser dividida por √3.
Exemplos: 4160-115V, 13800-115V, 24000/√3-115/√3V
3º Especificar a classe de exatidão do transformador, a mesma é dada da seguinte forma:

XPY

onde: X = classe de exatidão do transformador = 0,3 – 0,6 – 1,2 (valores percentuais)


P = índice que informa se tratar de transformador de potencial
Y = Indica a potência máxima de consumo exigida do TP em volt-ampère (VA) para o
qual a classe de exatidão (X) pode ser considerada = 12,5 – 25 – 75 – 200 – 400
Exemplos: 0,3P75 (classe de exatidão 0,3% para até 75VA), 1,2P200 (classe de exatidão
1,2% para até 200VA)
4º Especificar a potência térmica do TP, que é a máxima potência que o transformador pode
fornecer ao sistema sem se danificar. Valores padronizados: 400VA, 500VA, etc.
5º Especificar os fusíveis (com bases) de proteção para TP’s em relação a classe de tensão,
corrente nominal e tamanho. Estes fusíveis para TP (tipo cartucho) protegem somente contra curto-
circuito e não possuem norma predefinida para sua construção.

4.2.6 – Dimensionamento de Transformadores de Corrente (TC’s) de Medição:

1º Especificar a classe de tensão do TC (maior ou igual a nominal do sistema). Valores


padronizados: 7,2kV, 15kV, 24kV, 36kV.
2º Calcular a corrente nominal (In) da carga monitorada (ou, se possível, verificar a mesma na
placa do equipamento);
3º Calcular / verificar a corrente de curto circuito do sistema (Icc);
4º Especificar a corrente nominal do primário do TC (Ip) que satisfaça as seguintes condições:
Ip ≥ In / 0,75 e Ip ≥ Icc/Ith (caso o TC seja instalado após fusíveis HH, ver item 5.3) , onde o Ith,
dado pelo fabricante e/ou especificado pelo projetista, em função de In (por exemplo, em MT,
80xIn);
5º Especificar a relação de transformação do TC que é dada por:

Ip-Is

onde: Ip é a corrente do primário em ampère (A).


Is é a corrente do secundário em ampère (A), pode ser 1A ou 5A.
Exemplos: 400-5A, 300-5A, 1000-5A
6º Especificar a classe de exatidão do transformador, a mesma é dada da seguinte forma:

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 29/70


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XCY

onde: X = classe de exatidão do transformador = 0,3 – 0,6 – 1,2 – 3,0 (valores percentuais)
C = índice que informa se tratar de transformador de corrente para medição
Y = Indica a potência máxima de consumo exigida do TC em volt-ampère (VA) para o
qual a classe de exatidão (X) pode ser considerada = 2,5 – 5,0 – 12,5 - 22,5– 25 – 45 – 50 – 90 –
100 – 200
Exemplos: 0,3C12,5 (classe de exatidão 0,3% para até 12,5VA), 0,6C25 (classe de exatidão
0,6% para até 25VA).

4.2.7 – Dimensionamento de Transformadores de Corrente (TC’s) de Proteção:

1º Especificar a classe de tensão do TC (maior ou igual a nominal do sistema). Valores


padronizados: 7,2kV, 15kV, 24kV, 36kV.
2º Calcular a corrente nominal (In) da carga monitorada (ou, se possível, verificar a mesma na
placa do equipamento);
3º Calcular / verificar a corrente de curto circuito do sistema e/ou limitada pelo fusível HH (Icc);
4º Especificar a corrente nominal do primário do TC (Ip) que satisfaça as seguinte condição: Ip
≥ Icc/Ith (caso o TC seja instalado após fusíveis HH, ver item 5.3), onde o Ith, dado pelo fabricante
e/ou especificado pelo projetista, em função de In (por exemplo, em MT, 80xIn);
5º Especificar a relação de transformação do TC que é dada por:

Ip-Is

onde: Ip é a corrente do primário em ampère (A).


Is é a corrente do secundário em ampère (A), em geral 5A.
Exemplos: 400-5A, 300-5A, 1000-5A
6º Verificar se para a corrente nominal da carga, a corrente do secundário será maior ou igual
a 1A (para TC’s com secundário em 5A). Quanto mais próximo de 5A, melhor.
7º Especificar o erro máximo de medição admissível para o TC quando submetido a uma
corrente de até 20xIn (para um TC de proteção, por características construtivas, em geral esse erro
é de 10%).
8º Verificar, pelo método da “tentativa e erro”, qual a tensão secundária do transformador irá
atender ao critério abaixo:

20  (IF x ZB) / (IN x ZSTD)

IF = ICC / RTC

ZB = ZCONDUTOR + ZRELÉ

onde: ICC = corrente de curto-circuito máxima no ponto onde o TC foi instalado


RTC = relação de transformação do TC (exemplo: 100-5A, RTC = 20).
IN = corrente nominal no secundário do TC (A) – em geral 5A
IF = corrente máxima de curto-circuito refletida ao secundário do TC
ZB = impedância da carga ()
ZSTD = impedância de carga padrão do TC (burden) ()

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 30/70


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- Os valores de Burden dos TC podem ser obtidos da tabela abaixo:

Classe do TC ZSTD () VSTD (V)


B20 / A20 0,2 20
B50 / A50 0,5 50
B100 / A100 1 100
B200 / A200 2 200
B400 / A400 4 400
B800 / A800 8 800

- 20m de cabo de 4mm2 (5,64/km) corresponde a um ZCONDUTOR = 0,1128;

- Alguns valores de impedância dos relés mais utilizados:

Sepam Séries 20, 40 e 80 < 0,02;


Multilin 369 < 0,003;
Multilin 750 < 0,2VA (0,008 para 5A);
Multilin 650 < 0,04;

OBS.: Nos casos em que o TC é instalado após fusíveis HH, esse critério é dispensável.

8º Especificar se o transformador será do tipo alta impedância (--A--) ou de baixa impedância


(--B--).

Exemplo 1: 10B50  TC de proteção de baixa impedância e com erro máximo de 10% para uma
queda de tensão máxima em seu enrolamento secundário de 50V.

Exemplo 2: Especificar um TC de proteção que alimenta um relé de proteção 369 GE Multilin


através de um cabo 4mm2 de 20 metros de comprimento é suficiente para proteção de um trafo de
70A (13,8kV) onde o curto-circuito máximo seria 25kA;

1º) 25000 / 80 = 312,5A, logo um TC mínimo recomendado seria de 350A;

2º) RTC = 350/5 = 70, para um trafo de 70A  70/70 = 1A. OK!

3º) IF = 25000/70 = 357,15A;

4º) ZB = 0,1128 + 0,003 = 0,1158 ;

5º) Teste para 10B20  (357,15 x 0,1158) / (5 x 0,2) = 41,36  20. REPROVADO!

6º) Teste para 10B50  (357,15 x 0,1158) / (5 x 0,5) = 16,54  20. OK!

Logo, um TC 350-5A, 15kV, 10B50 ou 10A50 atenderia perfeitamente a essa aplicação.

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 31/70


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4.2.8 – Dimensionamento de Relés de Proteção:

1º Especificar quais as funções de proteção requisitadas pelo sistema / cliente (um


detalhamento de cada função é apresentado no Anexo G).
2º Especificar quais as funções de medições incorporadas ao relé são desejadas.
3º Especificar a necessidade ou não de comunicação e, caso haja comunicação, qual o
protocolo deverá ser utilizado. Exemplos: DeviceNet, Modbus, Profibus, etc.
4º Especificar a necessidade ou não do uso de entradas RTD’s.
5º Especificar a tensão de alimentação auxiliar para o relé de proteção em questão e para
suas entradas digitais (se houver).
6º Verificar a necessidade ou não do uso de proteções (sensores) contra arcos voltaicos e se
estas proteções deveram estar incorporadas no relé de proteção ou deverão compor um sistema à
parte.
7º Especificar um relé e um fabricante que atenda completamente aos 06 (seis) passos
anteriores.
8º Especificar os demais acessórios necessários ao perfeito funcionamento do sistema
(sensores “especiais” de corrente de fuga a terra, módulos adicionais de E/S, módulos de
comunicação, etc.).

4.3 – Bancos de capacitores para correção do fator de potência:

1º Verificar as informações básicas do sistema para o qual o fator de potência deverá ser
corrigido (melhorado), são elas:
(a) Tensão Nominal (Vn) do sistema em Volts (V);
(b) Potência Nominal ativa do sistema em Watts (W);
(c) Fator de Potência original do sistema (sem correção);
(d) Fator de Potência desejado para o sistema;
2º Obter na tabela do Anexo C o fator k que cruza a linha do fator de potência original do
sistema (item (c) do 1º passo) e a coluna do fator de potência desejado (item (d) do 1º passo).
3º Realizar o produto do fator k obtido no 2º passo pela potência nominal ativa do sistema
(item (b) do 1º passo). O resultado deste produto é a potência total mínima, em volt-ampère reativo
(VAr), necessária no Banco de Capacitores para efetuar a correção desejada.
4º Caso o banco de capacitores possua vários estágios (Banco de Capacitores automático), a
potência obtida no 3º passo deve ser dividida pelo número de estágios.
5º Caso o banco de capacitores trifásico, ou cada estágio trifásico de um banco, seja formado
por células monofásicas montadas em estrela ou triângulo (vide figura abaixo),a potência obtida
para cada banco (ou estágio) deverá ser dividida por 3 para obter-se a potência individual de cada
célula monofásica.
6º Para banco de capacitores trifásico, especificar sua tensão nominal (Vc): Vc = Vn;
7º Para banco de capacitores montados com células monofásicas, a tensão nominal de cada
célula monofásica depende do tipo de ligação trifásica a ser executada (vide figura abaixo). Para
ligação em estrela Vc = Vn/√3 e para ligação em triângulo (ou delta) Vc = Vn.

OBS.: Fator de Potência = FP = cosφ

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 32/70


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4.3.1 – Dimensionamento de cabos, fusíveis e contatores para bancos de capacitores:

Após devidamente especificado o banco de capacitores, torna-se necessário especificar o


circuito de proteção e acionamento do mesmo.
 Os fusíveis (ou disjuntores) são dimensionados através de tabelas fornecidas pelo
fabricante do capacitor
 Os contatores são dimensionados são dimensionados através de tabelas fornecidas
pelo fabricante do capacitor e / ou pelo fabricante de próprio contator. São recomendados
contatores especiais, com resistores de pré-carga, para a manobra de capacitores. Os
resistores de pré-carga têm a função de amortecer a corrente de surto (in rush). Como
exemplo, podemos citar os contatores da linha 3RT16 da Siemens ou da linha LC1-D*K da
Schneider.
 Os condutores devem ser dimensionados também de acordo com o manual do
fabricante dos capacitores ou, alternativamente, pode-se calcular o mesmo para uma corrente
de 1,43 vezes a corrente nominal do banco.

Exemplo de tabela para dimensionamento do comando e proteção de banco de capacitores (WEG)


4.4 – Dispositivos de Proteção contra surtos de Tensão (pára-raios):
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São utilizados para a proteção de equipamentos instalados eletricamente a jusante contra


surtos elétricos provocados por descargas atmosféricas diretas ou indiretas (indução) e / ou por
manobras no sistema elétrico.
Os dispositivos de proteção contra surtos de tensão (DPS) podem atuar várias vezes sem a
necessidade de troca do mesmo. Possui ainda sinalização mecânica de estado da operação, que
se apresenta verde “SERVIÇO” ou vermelho “DEFEITO”, indicando a desconexão do elemento
supressor (fim da vida útil do DPS).

Dispositivo indicador
de estado do DPS

Existem vários sistemas de conexão dos DPS no ponto de entrada da linha de energia:

a) Sistema trifásico sem neutro:

b) Sistema trifásico com neutro:


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c) Sistemas monofásico ou bifásico: um DPS entre cada fase e o terra, além de um DPS
entre o neutro (se houver) e o terra.

Cuidados na instalação:

1º) Os DPS não possuem proteção contra curtos-circuitos, portanto é extremamente


necessário que os mesmos sejam instalados após um dispositivo que promova essa proteção
(disjuntores ou fusíveis). Na seleção do dispositivo de proteção deve-se levar em conta a
especificação do fabricante (normalmente o mesmo especifica o fusível ou disjuntor máximo a
montante).
2º) A bitola mínima de condutor utilizada para a conexão do DPS deverá ser de 6 mm 2
(recomendação do fabricante).
3º) A distância entre o DPS e a Barra de Terra e entre o DPS e a condutor de fase não poderá
ser maior do que 0,5m. É admitido que o aterramento do DPS seja feito diretamente no ponto de
terra mais próximo (por exemplo, a placa de montagem que já está aterrada), não sendo necessário
levar o cabo até a barra de terra do painel.

Dimensionamento:
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1º) Estabelecer a classe do pára-raio conforme IEC 61.643-11: classe I (proteção contra
sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas
proximidades) ou classe II (proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas pela
linha externa de alimentação e contra sobretensões de manobra). Uma regra geral é dimensionar
pára-raios classe I para as entradas das instalações (MT) e pára-raios classe II para os
quadros de distribuição e equipamentos a jusante (BT).
2º) Estabelecer a máxima tensão de operação contínua do pára-raio: existem várias regras
que dependem do tipo do sistema de aterramento (o qual nem sempre é conhecido). Por
segurança, deve-se dimensionar o pára-raios para a tensão fase-fase do sistema (embora o
mesmo fique submetido à tensão fase-terra).
3º) Corrente nominal de descarga e corrente máxima de descarga: como a corrente de
descarga é um fator que depende de condições atmosféricas, não é possível estabelecer uma regra
para seleção da mesma. O importante é, sempre que possível, obter essa informação do cliente.

4.5 – Especificação de componentes para painel de CLP:

Normalmente, um fabricante de painel não é responsável pela especificação do Hardware de


CLP, ficando apenas a cargo de montá-lo num painel conforme requisitos do fabricante. A
especificação do CLP, em geral, é feita por uma empresa específica de automação. Porém, sem
tentar esgotar o assunto, será mostrado a seguir uma seqüência de passos básica para a
especificação de um CLP.
Com todo o hardware e software de CLP definido, estamos aptos para projetar a instalação
elétrica e mecânica dos componentes no painel de CLP. Essa montagem é geralmente composta
por:
- Mini-disjuntores para alimentação de fontes, CPU e cartões;
- Fontes de Alimentação chaveada 24Vcc (não confundir com as fontes dos chassis ou as
fontes de rede);
- Bornes comuns, fusíveis e relés;
- Equipamentos auxiliares de rede de comunicação / CLP (Cabos, fontes de rede, conectores,
etc.)

 Passo
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1 Selecione os dispositivos de I / O

Use uma planilha para gravar:


- localização dos dispositivos;
- número de pontos necessários;
- código de catálogo apropriado;
- número de pontos disponíveis por cartão;
- número de cartões.
2 Selecione os requisitos de controle de movimento e drives

Adicione o número de cartões de movimento à lista de I / O.


3 Selecione os módulos de comunicação

Adicione o número de cartões de comunicação à lista de I / O.


4 Selecione o controlador (CPU)

Selecione o controlador apropriado com base nos:


- Tarefas requeridas do controlador;
- Número de pontos de I / O necessários;
- Número de cartões de comunicação necessários;
- Memória requerida do controlador.
5 Selecione os chassis (rack)

Determine o tamanho e o número de chassis que você necessita. Lembre-se de levar em


consideração todos os equipamentos que ocupam slot no chassi (cartões de I / O, cartões de
comunicação, CPU e em alguns casos até as fontes).
6 Selecione as fontes de alimentação do Rack

Calcule os requisitos de potência através dos cartões e CPU selecionados.


7 Selecione os produtos de visualização e interface

Selecione os produtos de visualização que atendem as suas necessidades de interface com


o operador (IHM, computadores industriais, etc.).
8 Selecione o software

Determine os softwares que você precisa para configurar e programar a sua aplicação.
Baseado no projeto do sistema defina os produtos de software necessários.

4.5.1 – Conexão das Entradas Digitais:


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Cartões de entrada digitais são normalmente ligados utilizando um borne comum e um borne
fusível por entrada digital.

4.5.2 – Conexão das Saídas Digitais:

Cartões de saída digitais são normalmente ligados utilizando um borne relé por cartão de
saída.

4.5.3 – Conexão das Saídas a Relé:

Cartões de saída à relé são normalmente ligados utilizando borne comum e um borne fusível
por saída digital ou um borne relé por saída digital. Esse último é mais recomendado para preservar
e aumentar a vida útil do cartão, além de manter uma padronização com os cartões de saída digital.

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4.5.4 – Conexão das Entradas Analógicas:

Cartões de entradas analógicas são normalmente ligados utilizando dois bornes comuns e um
borne fusível por entrada analógica. Um dos bornes comuns é para promover o aterramento do
condutor “shield” do cabo blindado.

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 39/70


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4.5.5 – Conexão das Saídas Analógicas:

Cartões de saída analógicas são normalmente ligados utilizando dois bornes comuns e um
borne fusível por saída analógica. Um dos bornes comuns é para promover o aterramento do
condutor “shield” do cabo blindado. A ligação é semelhante a do cartão de entrada analógica.

4.6 – Princípios , partes integrantes e noções básicas das redes de comunicação:

4.6.1 – Rede DeviceNet:

4.6.1.1 Conceito:

A rede devicenet é uma rede de comunicação desenvolvida pela Allen Bradley é aberta e
projetada para conectar dispositivos de chão de fábrica como sensores,partidas de
motores,inversores,válvulas e interfaces de operação sem fazer a interface através do sistema de
I/O’s. Está baseada no protocolo CAN tecnologia aberta que suporta múltiplas aplicações. O Bus
opera no princípio mestre / escravo com um mestre e até 127 escravos.
O tronco é o meio físico principal para comunicação entre os diversos equipamentos. As
derivações são utilizadas para conectar cada nó ao tronco principal. O tronco principal deve conter
dois resistores de terminação com valor de 121 ohms cada,estes devem ser conectados em ambas
as extremidades.O comprimento máximo do tronco é 100 a 500m.
Até 64 nós inteligentes podem ser consultados em uma rede devicenet.

4.6.1.2 Equipamentos da rede mais utilizados:

- Relés eletrônicos de sobrecarga inteligente (Exemplo: E3 Plus da Rockwell)

- Conversores de rede (Exemplo: LUF P9 da Schneider)

- Módulo expansor de I/O (Exemplo: DAS da Rockwell)

- Cabo Derivação 3084 A (Belden) 2 Pares + shield

- Cabo Tronco 3082 A (Belden) 2 Pares + shield

- Conector de rede DeviceNet com 10 pinos. Código: 1787-PLUG1OR

- Terminador de rede DeviceNet 121 Ω. Código: 1485A-C2

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- Power tap: É um equipamento de acoplamento passivo usado para limitar a corrente do


tronco aos valores especificados através de dois fusíveis ultra-rápidos de 7,5 A ou 3 A , permite
também a conexão de fontes de alimentação.
Código : 1485 T – P2T5 – T5 (Rockwell).

- Devicebox: São caixas de junção passivas oferecidas nas configurações com 2,4 ou 8 portas
que permitem a conexão direta à linha tronco fornecendo conexão da régua de terminal para até 8
nós inteligentes.
Código: 1485P-P2T5-T5 (02 Portas); 1485P-P4T5-T5 (04 Portas); 1485P-P8T5-T5 (08
Portas); Rockwell

- Fonte de rede: A rede de alimentação necessita de uma alimentação 24Vcc proveniente de


uma ou mais fontes (dependendo da quantidade e do tamanho da rede) que atendam a alguns pré-
requisitos específicos. A fonte que alimenta uma rede DeviceNet não pode ser utilizada para
também alimentar outros equipamentos, caso contrário a rede pode sofrer interferências e
não funcionar corretamente.
Código: 1606-XLSDNET4 (4A)
1606-XLSDNET8 (8A)

4.6.1.3 Topologia da rede:


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Cabo Tronco

Cabo
Derivação

onde: TR = resistor de terminação


PT = Power Tap
T = Dispositivo de derivação da rede (T-port ou DeviceBox)
D = Dispositivo de rede DeviceNet

4.6.2 – Rede Modbus:

4.6.2.1 Conceito:

É um protocolo de comunicação aberto tipo mestre / escravo utilizado em sistema de


automação industrial,é um dos mais antigos protocolos utilizados para aquisição de sinais de
instrumentos,criado em 1970 pela Modicon hoje do grupo Schneider.
Meio físico Utiliza diferentes meios físicos de comunicação:
- RS232 Ponto a ponto: comprimento máximo 15m.
- RS485 Multiponto: comprimento máximo 1200m (mais utilizado)
- Ethernet

4.6.2.2 Equipamentos da rede mais utilizados:

- Relés de Proteção (Exemplo: Sepam da Schneider)


- Conversores / Gateway (Exemplo: LUF P7 Profibus – DP / Modbus RTU; LUFP9
Devicenet / Modbus RTU da Schneider)
- Módulo expansor de I / O’S
- Cabo 3105A (Belden) – 1 par + shield
- Cabo 3107A (Belden) – 2 pares + shield
- Cabo 8777 (Belden) – 3 pares + shield

4.6.2.3 Topologia da rede:


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4.6.3 – Rede Profibus DP:


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4.6.3.1 Conceito:

O profibus é um padrão de rede de campo aberto e independente de fornecedores onde a


interface entre eles permite uma ampla aplicação em processos.
Perfil de comunicação: Profibus DP (Periferia descentralizada) é o perfil mais freqüentemente
utilizado, projetado especialmente para a comunicação entre sistemas de controle de automação e
seus respectivos I / O’s.
Perfil físico: Profibus oferece diferentes meios físicos de comunicação de acordo com a
aplicação :
- RS485 uso universal: comprimento máximo 1200m, nº máximo permitido de estações 32 por
rede (estações mestre e escravo),126 estações quando usar repetidores.
- IEC 61158-2 (Profibus PA): Para aplicação em sistemas de automação e controle de
processos.
- Fibra ótica: Para aplicação em sistemas que demandam grande imunidade a interferências e
grandes distâncias.

4.6.3.2 Equipamentos da rede mais utilizados:

- Relé inteligente (Exemplo: simocode da Siemens)

- Conectores de rede com ou sem chave de terminação (Exemplo: ME55588 da Murr)

- Terminadores de rede 6ES7972-0DA00-0AA0 (Siemens)

- Repetidores de rede 6ES7 972-0AA01-0XA0 (Siemens)


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- Conversores de rede Modbus – Profibus (Exemplo: LUF-P07 da Schneider)

- Módulo expansor e I / O’s

- Cabo Belden 3079A

4.6.3.3 Topologia da rede:

Uso do conector
de rede

onde: 1 = Locais onde o resistor de terminação de rede deve estar ativado (via conector com
chave de terminação ou via terminador)
5. INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
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5.1 – Coordenação das proteções:

A coordenação das proteções é a arte de associar um dispositivo de proteção contra curto-


circuito com um contator e um dispositivo de proteção contra sobrecargas. Tem por finalidade
interromper sem perigo às pessoas e instalações, uma corrente de sobrecarga ou uma corrente de
curto-circuito.
Existem dois tipos de coordenação (1 e 2) definidos pela norma IEC 60947-4-1 e um terceiro
tipo (a coordenação total) que especificam o grau de deterioração aceitável para os componentes
após um curto-circuito.

5.1.1 – Coordenação Tipo 1:

Nenhum risco para o operador. Todos os demais componentes , exceto o contator e o relé,
não devem ser danificados. A isolação deve ser conservada após o incidente. Antes de uma nova
partida, poderá ser necessário consertar o equipamento.

5.1.2 – Coordenação Tipo 2:

Não são admitidos danos e desregulagens. A isolação deve ser conservada após o incidente,
o dispositivo de partida do motor deve estar apto a funcionar após o curto-circuito. O risco de
soldagem dos pólos do contator é admitido se estes puderem ser facilmente separados. Antes da
retomada do serviço, uma inspeção rápida será suficiente. Manutenção reduzida e retorno rápido
ao serviço.

5.1.3 – Coordenação Total:

Danos ou riscos de soldagem não são aceitos no aparelho constituindo o dispositivo de


partida do motor. Sem precaução especial para retomada em serviço. Manutenção reduzida e
retorno rápido ao serviço.

5.2 – Categorias de emprego de contatores:

As categorias de emprego normalizadas pela IEC 60947-1 fixam valores de corrente que o
contator deve estabelecer o interromper.

5.2.1 – Categoria AC1:

Cargas não indutivas ou ligeiramente indutivas, exemplo: fornos a resistência.


Refere-se a todos os aparelhos de utilização em corrente alternada (receptor) onde o fator de
potência é maior ou igual a 0,95 (cosφ > 0,95). A interrupção torna-se fácil.

5.2.2 – Categoria AC2:

Refere-se à partida, a motores de anéis: partida e desligamento.


Refere-se à partida, à frenagem em contracorrente, e também, a partida por “impulsos” dos
motores de anéis.

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 46/70


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No fechamento, o contator estabelece a corrente de partida ao redor de 2,5 vezes a corrente


nominal do motor.
Na abertura, deverá interromper a corrente de partida numa tensão no mínimo igual à tensão
da rede. A interrupção é mais severa.

5.2.3 – Categoria AC3:

Motor de indução (gaiola): partida, desligamento de motores em serviço.


Refere-se aos motores de gaiola, onde a interrupção se efetua com o motor em regime.
No fechamento, o contator estabelece a corrente de partida que é de 5 a 7 vezes a corrente
nominal do motor.
Na abertura, deverá interromper a corrente nominal absorvida pelo motor. Neste instante, a
tensão nos bornes dos seus pólos é da ordem de 20% da tensão da rede. A interrupção da corrente
torna-se fácil.

5.2.4 – Categoria AC4:

Motor de indução (gaiola): partida, inversão, intermitência.


Refere-se à partida, com frenagem em contracorrente e à partida por “impulsos” dos motores
de gaiola.
O contator fecha com uma intensidade que pode atingir de 5 até mesmo 7 vezes a corrente
nominal do motor.
Na abertura, ele interrompe esta mesma corrente, sob uma tensão tanto maior quanto menor
for a velocidade do motor. Esta tensão pode ser igual à da rede.
A interrupção é bastante severa.

5.2.5 – Categoria AC5a:

Comando de lâmpadas de descarga elétrica.

5.2.6 – Categoria AC5b:

Comando de lâmpadas incandescentes.

5.2.7 – Categoria AC6a:

Comando de transformadores.

5.2.8 – Categoria AC6b:

Comando de banco de capacitores.

5.2.9 – Categoria AC7a:

Cargas ligeiramente indutivas em aparelhos domésticos e aplicações similares.

5.2.10 – Categoria AC7b:

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 47/70


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Motores para aplicações domésticas.

5.2.11 – Categoria AC8a:

Comando de motores de compressores herméticos de refrigeração com rearme manual de


atuadores de sobrecarga.

5.2.12 – Categoria AC8b:

Comando de motores de compressores herméticos de refrigeração com rearme automático de


atuadores de sobrecarga.

5.2.13 – Categoria DC1:

Cargas indutivas ou ligeiramente indutivas, fornos a resistências.


Refere-se a todos os aparelhos de utilização em corrente contínua (receptores), onde a
constante de tempo (L/R) é inferior ou igual a 1ms.
A interrupção é fácil.

5.2.14 – Categoria DC3:

Motores em derivação, partida, inversão, intermitência, frenagem dinâmica de motores.


Refere-se à partida, à frenagem em contracorrente como também à partida por “impulsos” dos
motores shunt. Constante de tempo ≤ 2ms.
No fechamento, o contator estabelece a corrente de partida por volta de 2,5 vezes a corrente
nominal do motor.
Na abertura, deverá interromper 2,5 vezes a corrente nominal do motor a uma tensão no
máximo igual à tensão da rede.
Esta tensão é tanto mais elevada quanto menor for a velocidade do motor, sendo sua força
contraeletromotriz baixa.
A interrupção é difícil.

5.2.15 – Categoria DC5:

Motores em série, partida, inversão, intermitência, frenagem dinâmica de motores.


Refere-se à partida, à frenagem em contracorrente e partida a “impulsos” dos motores série
(constante de tempo ≤ 7,5ms). O contator fecha sob um pico de corrente que pode atingir 2,5 vezes
a corrente nominal do motor. Na abertura, ele interrompe a mesma intensidade numa tensão tanto
mais alta quanto menor for a velocidade do motor.
Esta tensão pode ser igual à tensão da rede.
A interrupção é severa.

5.2.16 – Categoria DC6:

Comando de lâmpadas incandescentes.

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5.3 – Limitação de curto-circuito:

Disjuntores e fusíveis possuem uma capacidade de limitação de curto-circuito.


Esta limitação oferece a possibilidade de instalar a jusante dispositivos de menor capacidade
de interrupção.
Os disjuntores (ou fusíveis) limitadores instalados a montante assumem uma relação de
barreira para as altas correntes de curto-circuito. Eles promovem uma proteção de retaguarda aos
disjuntores permitindo a utilização de disjuntores com capacidade de interrupção menor que o valor
da corrente de curto-circuito presumida no ponto de instalação.
A limitação da corrente se estende a todos os circuitos que são protegidos pelo disjuntor (ou
fusível) a montante, mesmo que os equipamentos a jusante não estejam instalados no mesmo
painel.
A capacidade de interrupção do disjuntor (ou fusível) a montante deve ser superior ou igual a
corrente de curto-circuito presumida no ponto onde ele está instalado.
Esta limitação é também bastante utilizada no dimensionamento dos condutores que estão
instalados após o disjuntor (ou fusível), já que estes não precisaram agüentar a corrente de curto-
circuito presumida no sistema.
O procedimento para obtenção da corrente real de curto-circuito é o seguinte:
1º Obter no catálogo do fabricante utilizado a curva de limitação do equipamento.
2º Verificar / calcular a corrente de curto-circuito eficaz presumida para o sistema como um
todo.
3º Localizar no eixo vertical da curva o valor correspondente a corrente obtida no 2º passo.
4º Seguindo a linha da corrente de curto selecionada até a curva do equipamento utilizado na
instalação a montante (disjuntor ou fusível) pode-se obter:
(a) Caminhando até o eixo horizontal, a corrente de curto-circuito real de crista limitada pelo
disjuntor / fusível.
(b) Caminhando até a linha diagonal do gráfico e depois, a partir deste ponto, voltando para o
eixo vertical, a corrente de curto-circuito real eficaz limitada pelo disjuntor / fusível.
A seguir estão mostradas duas curvas de limitação de corrente de curto-circuito, a primeira
refere-se a disjuntores da linha NS da Schneider Electric (para 380/415Vca) e a segunda refere-se
a fusíveis de Média Tensão tipo HH da Arteche EDC. Tais curvas estão aqui mostradas a título de
demonstrar ao leitor o procedimento para a obtenção da corrente de curto-circuito real (limitada), é
importante observar que cada modelo de equipamento de cada fabricante possui suas curvas
específicas, devendo ser consultado o catálogo dos mesmos quando for necessário fazer uso deste
efeito de limitação dos componentes.
Abaixo de cada curva estão listados exemplos que melhor ilustram a utilização das curvas.

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Curva de limitação de corrente de curto-circuito para disjuntores NS:

Exemplo:

Instalando-se um disjuntor do tipo NS250L num sistema com corrente de curto-circuito eficaz
presumida de 100kA, iremos obter:
(a) corrente de curto-circuito de crista real: 26kA
(b) corrente de curto-circuito eficaz real: 15kA
Curva de limitação de corrente de curto-circuito para fusíveis HH:

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Exemplo:

Instalando-se um fusível HH de 100A num sistema com corrente de curto-circuito eficaz


presumida de 30kA, iremos obter:
(a) corrente de curto-circuito de crista real: <15kA
(b) corrente de curto-circuito eficaz real: <5kA

ANEXO A – TABELA DE CORRENTE NOMINAL PARA MOTORES TRIFÁSICOS


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TABELA DE CORRENTE NOMINAL PARA MOTORES TRIFÁSICOS

Fator de
Potência Rendimento Corrente nominal (A)
Potência
CV kW % cosf 220V 380V 440V

0,16 0,12 56,0 0,66 0,84 0,48 0,42


0,25 0,18 64,0 0,66 1,14 0,66 0,57
0,33 0,24 67,0 0,69 1,38 0,80 0,69
0,5 0,37 68,0 0,69 2,06 1,19 1,03
0,75 0,55 71,0 0,70 2,91 1,69 1,46
1 0,74 78,0 0,82 3,02 1,75 1,51
1,5 1,1 72,7 0,83 4,80 2,78 2,40
2 1,5 80,0 0,76 6,35 3,68 3,18
3 2,2 79,3 0,85 8,60 4,98 4,30
4 3 82,7 0,82 11,39 6,60 5,70
5 3,7 84,6 0,83 13,75 7,96 6,88
6 4,4 84,2 0,86 16,00 9,27 8,00
7,5 5,5 88,5 0,82 19,96 11,56 9,98
10 7,4 89,0 0,84 25,84 14,96 12,92
12,5 9,2 87,7 0,86 32,01 18,53 16,01
15 11 88,3 0,86 38,15 22,09 19,08
20 15 89,8 0,83 51,83 30,01 25,91
25 18,4 90,1 0,82 65,36 37,84 32,68
30 22 91,0 0,87 73,19 42,37 36,60
40 29 91,0 0,85 99,88 57,83 49,94
50 37 91,7 0,86 122,46 70,90 61,23
60 44 91,6 0,90 140,57 81,39 70,29
75 55 91,9 0,88 179,13 103,70 89,56
100 74 92,5 0,87 240,01 138,95 120,01
125 92 91,8 0,87 302,30 175,02 151,15
150 110 92,0 0,89 353,84 204,86 176,92
175 129 92,7 0,85 428,98 248,36 214,49
200 147 93,4 0,88 470,00 272,10 235,00
250 184 93,5 0,89 580,27 335,95 290,14
300 221 95,0 0,88 693,12 401,28 346,56
350 258 95,1 0,88 807,79 467,67 403,90
400 294 95,3 0,88 921,25 533,36 460,63
450 331 95,4 0,88 1035,32 599,40 517,66
500 368 95,4 0,88 1150,36 666,00 575,18

Considerações: Os valores acima consideram motores trifásicos da marca Weg de


IV Pólos. Para outras configurações (especialmente com relação ao número de pólos),
consultar o fabricante.

ANEXO B – TABELA PARA CÁLCULO DE CURTO-CIRCUITO EM TRANSFORMADORES

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CÁLCULO DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO MÁXIMA EM Impedância Típica


Potência Nominal
TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS de Curto-Circuito*

Icc = S / Vn*Ez*v3 kVA %

onde: S = potência nominal do transformador S = 630 4


630 < S = 1250 5
1000 kVA 1250 < S = 3150 6
3150 < S = 6300 7
Vn = tensão nominal do transformador 6300 < S = 12500 8
12500 < S = 25000 10
480 V 25000 < S = 200000 12
* Conforme NBR-5336/1981
Ez = impedância percentual de curto-circuito (selecionar uma opção colocando um x)

X Conforme norma (vide tabela ao lado) = 5 %

Outro valor = % Limpar


Dados
Icc = corrente máxima de curto circuito

24,05626 kA

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ANEXO C – TABELA DE OBTENÇÃO DO FATOR k PARA CÁLCULO DE BANCO DE


CAPACITORES

TABELA DE OBTENÇÃO DO FATOR k PARA O CÁLCULO DE BANCO DE CAPACITORES


FATOR DE POTÊNCIA DESEJADO
0,80 0,81 0,82 0,83 0,84 0,85 0,86 0,87 0,88 0,89 0,90 0,91 0,92 0,93 0,94 0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00
0,50 0,982 1,008 1,034 1,060 1,086 1,112 1,139 1,165 1,192 1,220 1,248 1,276 1,306 1,337 1,369 1,403 1,440 1,481 1,529 1,590 1,732
0,51 0,937 0,963 0,989 1,015 1,041 1,067 1,093 1,120 1,147 1,174 1,202 1,231 1,261 1,291 1,324 1,358 1,395 1,436 1,484 1,544 1,687
0,52 0,893 0,919 0,945 0,971 0,997 1,023 1,049 1,076 1,103 1,130 1,158 1,187 1,217 1,247 1,280 1,314 1,351 1,392 1,440 1,500 1,643
0,53 0,850 0,876 0,902 0,928 0,954 0,980 1,007 1,033 1,060 1,088 1,116 1,144 1,174 1,205 1,237 1,271 1,308 1,349 1,397 1,458 1,600
0,54 0,809 0,835 0,861 0,887 0,913 0,939 0,965 0,992 1,019 1,046 1,074 1,103 1,133 1,163 1,196 1,230 1,267 1,308 1,356 1,416 1,559
0,55 0,768 0,794 0,820 0,846 0,873 0,899 0,925 0,952 0,979 1,006 1,034 1,063 1,092 1,123 1,156 1,190 1,227 1,268 1,315 1,376 1,518
0,56 0,729 0,755 0,781 0,807 0,834 0,860 0,886 0,913 0,940 0,967 0,995 1,024 1,053 1,084 1,116 1,151 1,188 1,229 1,276 1,337 1,479
0,57 0,691 0,717 0,743 0,769 0,796 0,822 0,848 0,875 0,902 0,929 0,957 0,986 1,015 1,046 1,079 1,113 1,150 1,191 1,238 1,299 1,441
0,58 0,655 0,681 0,707 0,733 0,759 0,785 0,811 0,838 0,865 0,892 0,920 0,949 0,979 1,009 1,042 1,076 1,113 1,154 1,201 1,262 1,405
0,59 0,618 0,644 0,670 0,696 0,723 0,749 0,775 0,802 0,829 0,856 0,884 0,913 0,942 0,973 1,006 1,040 1,077 1,118 1,165 1,226 1,368
0,60 0,583 0,609 0,635 0,661 0,687 0,714 0,740 0,767 0,794 0,821 0,849 0,878 0,907 0,938 0,970 1,005 1,042 1,083 1,130 1,191 1,333
0,61 0,549 0,575 0,601 0,627 0,653 0,679 0,706 0,732 0,759 0,787 0,815 0,843 0,873 0,904 0,936 0,970 1,007 1,048 1,096 1,157 1,299
0,62 0,515 0,541 0,567 0,593 0,620 0,646 0,672 0,699 0,726 0,753 0,781 0,810 0,839 0,870 0,903 0,937 0,974 1,015 1,062 1,123 1,265
0,63 0,483 0,509 0,535 0,561 0,587 0,613 0,639 0,666 0,693 0,720 0,748 0,777 0,807 0,837 0,870 0,904 0,941 0,982 1,030 1,090 1,233
0,64 0,451 0,477 0,503 0,529 0,555 0,581 0,607 0,634 0,661 0,688 0,716 0,745 0,775 0,805 0,838 0,872 0,909 0,950 0,998 1,058 1,201
0,65 0,419 0,445 0,471 0,497 0,523 0,549 0,576 0,602 0,629 0,657 0,685 0,714 0,743 0,774 0,806 0,840 0,877 0,919 0,966 1,027 1,169
0,66 0,388 0,414 0,440 0,466 0,492 0,519 0,545 0,572 0,599 0,626 0,654 0,683 0,712 0,743 0,775 0,810 0,847 0,888 0,935 0,996 1,138
0,67 0,358 0,384 0,410 0,436 0,462 0,488 0,515 0,541 0,568 0,596 0,624 0,652 0,682 0,713 0,745 0,779 0,816 0,857 0,905 0,966 1,108
0,68 0,328 0,354 0,380 0,406 0,432 0,459 0,485 0,512 0,539 0,566 0,594 0,623 0,652 0,683 0,715 0,750 0,787 0,828 0,875 0,936 1,078
0,69 0,299 0,325 0,351 0,377 0,403 0,429 0,456 0,482 0,509 0,537 0,565 0,593 0,623 0,654 0,686 0,720 0,757 0,798 0,846 0,907 1,049
0,70 0,270 0,296 0,322 0,348 0,374 0,400 0,427 0,453 0,480 0,508 0,536 0,565 0,594 0,625 0,657 0,692 0,729 0,770 0,817 0,878 1,020
0,71 0,242 0,268 0,294 0,320 0,346 0,372 0,398 0,425 0,452 0,480 0,508 0,536 0,566 0,597 0,629 0,663 0,700 0,741 0,789 0,849 0,992
FATOR DE POTÊNCIA ORGINAL

0,72 0,214 0,240 0,266 0,292 0,318 0,344 0,370 0,397 0,424 0,452 0,480 0,508 0,538 0,569 0,601 0,635 0,672 0,713 0,761 0,821 0,964
0,73 0,186 0,212 0,238 0,264 0,290 0,316 0,343 0,370 0,396 0,424 0,452 0,481 0,510 0,541 0,573 0,608 0,645 0,686 0,733 0,794 0,936
0,74 0,159 0,185 0,211 0,237 0,263 0,289 0,316 0,342 0,369 0,397 0,425 0,453 0,483 0,514 0,546 0,580 0,617 0,658 0,706 0,766 0,909
0,75 0,132 0,158 0,184 0,210 0,236 0,262 0,289 0,315 0,342 0,370 0,398 0,426 0,456 0,487 0,519 0,553 0,590 0,631 0,679 0,739 0,882
0,76 0,105 0,131 0,157 0,183 0,209 0,235 0,262 0,288 0,315 0,343 0,371 0,400 0,429 0,460 0,492 0,526 0,563 0,605 0,652 0,713 0,855
0,77 0,079 0,105 0,131 0,157 0,183 0,209 0,235 0,262 0,289 0,316 0,344 0,373 0,403 0,433 0,466 0,500 0,537 0,578 0,626 0,686 0,829
0,78 0,052 0,078 0,104 0,130 0,156 0,183 0,209 0,236 0,263 0,290 0,318 0,347 0,376 0,407 0,439 0,474 0,511 0,552 0,599 0,660 0,802
0,79 0,026 0,052 0,078 0,104 0,130 0,156 0,183 0,209 0,236 0,264 0,292 0,320 0,350 0,381 0,413 0,447 0,484 0,525 0,573 0,634 0,776
0,80 ----- 0,026 0,052 0,078 0,104 0,130 0,157 0,183 0,210 0,238 0,266 0,294 0,324 0,355 0,387 0,421 0,458 0,499 0,547 0,608 0,750
0,81 ----- ----- 0,026 0,052 0,078 0,104 0,131 0,157 0,184 0,212 0,240 0,268 0,298 0,329 0,361 0,395 0,432 0,473 0,521 0,581 0,724
0,82 ----- ----- ----- 0,026 0,052 0,078 0,105 0,131 0,158 0,186 0,214 0,242 0,272 0,303 0,335 0,369 0,406 0,447 0,495 0,556 0,698
0,83 ----- ----- ----- ----- 0,026 0,052 0,079 0,105 0,132 0,160 0,188 0,216 0,246 0,277 0,309 0,343 0,380 0,421 0,469 0,530 0,672
0,84 ----- ----- ----- ----- ----- 0,026 0,053 0,079 0,106 0,134 0,162 0,190 0,220 0,251 0,283 0,317 0,354 0,395 0,443 0,503 0,646
0,85 ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,026 0,053 0,080 0,107 0,135 0,164 0,194 0,225 0,257 0,291 0,328 0,369 0,417 0,477 0,620
0,86 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,027 0,054 0,081 0,109 0,138 0,167 0,198 0,230 0,265 0,302 0,343 0,390 0,451 0,593
0,87 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,027 0,054 0,082 0,111 0,141 0,172 0,204 0,238 0,275 0,316 0,364 0,424 0,567
0,88 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,027 0,055 0,084 0,114 0,145 0,177 0,211 0,248 0,289 0,337 0,397 0,540
0,89 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,028 0,057 0,086 0,117 0,149 0,184 0,221 0,262 0,309 0,370 0,512
0,90 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,029 0,058 0,089 0,121 0,156 0,193 0,234 0,281 0,342 0,484
0,91 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,030 0,060 0,093 0,127 0,164 0,205 0,253 0,313 0,456
0,92 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,031 0,063 0,097 0,134 0,175 0,223 0,284 0,426
0,93 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,032 0,067 0,104 0,145 0,192 0,253 0,395
0,94 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,034 0,071 0,112 0,160 0,220 0,363
0,95 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,037 0,078 0,126 0,186 0,329
0,96 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,041 0,089 0,149 0,292
0,97 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,048 0,108 0,251
0,98 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,061 0,203
0,99 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- 0,142

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 54/70


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ANEXO D – TABELA DE SELEÇÃO DE CONDUTORES PELA AMPACIDADE

NBR IEC 60439-1:2003 BAIXA TENSÃO (<=1000V) MÉDIA TENSÃO (>1000V)


Seção do condutor Ampacidade Bitola Ampacidade Bitola Ampacidade
AWG/MCM mm2 A pol (in) A pol (in) A

22 0,35 --------- 3/4 x 1/8 200 1 x 1/4 400


20 0,5 7* 3/4 x 3/16 250 1 1/2 x 1/4 600
18 0,75 9* 1 x 1/8 260 2 1/2 x 1/4 800
16 1,0 10* 1x 3/16 350 3 x 1/4 1000
14 1,5 12 1 x 1/4 400 3 x 3/8 1250
CABOS ISOLADOS EM PVC

12 2,5 20 BARRAS DE COBRE NU 1 1/4 x 1/4 500 4 x 1/4 1250


10 4,0 25 1 1/2 x 1/4 600 4 x 3/8 1600
8 6,0 32 2 1/2 x 1/4 800 4 x 1/2 2000
6 10 50 2 x 3/8 800 (2x) 4 x 3/8 2600
4 16 65 3 x 1/4 1000 (2x) 4 x 1/2 3000
2 25 85 4 x 1/4 1250
1 35 115 4 x 3/8 1600
1/0 ou 2/0 50 150 5 x 3/8 2000 Obs.: Aqui estão contidas as
3/0 70 175 (2x) 4 x 3/8 2500 bitolas de barramento mais
4/0 ou 250 95 225 (2x) 5 x 3/8 3000 utilizadas pela MECATRON,
300 120 250 (2x) 6 x 3/8 3500 não impedindo o uso de outras
350 150 275 (3x) 5 x 3/8 4000 dimensões quando
400 185 350 (3x) 6 x 3/8 4500 necessário.
500 240 400 (3x) 6 x 1/2 5000
* Conforme NBR 5410

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 55/70


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ANEXO E – TABELA DE SELEÇÃO DE CONDUTORES DE PROTEÇÃO (TERRA)

SEÇÃO DE CONDUTORES DE PROTEÇÃO (TERRA)


"A seção de condutores de proteção (PE, PEN) em um conjunto, na qual se pretende conectar condutores externos, deve ser determinada por um dos
métodos seguintes:" (NBR 60493-1:2003 item 7.4.3.1.7)

a) b) Cálculo com relação ao esforço térmico:


Seção de condutores de
2
proteção (terra)* St = vI t onde:
Seção da Fase Seção do Terra k I = corrente suportável nominal de curta-duração = 20 kA
2 2
S (mm ) St (mm ) t = tempo de operação de um dispositivo de proteção = 1 s
k = fator que depende do material / isolação / temperatura = 176
S = 16 S x Cobre nu Cabo isolado em PVC
16 < S = 35 16
2
35 < S = 400 S/2 St = seção do condutor = 113,6364 mm
400 < S = 800 200
S = 800 S/4 Obs.: Este método só é válido para correntes com duração da ordem de 0,2s a 5s.

*Conforme NBR 60439-1:2003

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 56/70


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ANEXO F – TABELA DE SELEÇÃO DE CONDUTORES DE REDE DE COMUNICAÇÃO

TABELA PADRÃO MECATRON DE ESCOLHA DE CABOS PARA REDE DE COMUNICAÇÃO


Rede Descrição Código Fabricante

Profibus DP Cabo blindado 2 vias + shield, 22AWG 3079A Belden


Modbus RS-485 Cabo blindado 4 vias + shield, 22AWG 3107A Belden
Modbus RS-485 Cabo blindado 2 vias + shield, 22AWG 3105A Belden
DeviceNet Cabo grosso 2 pares blindados + shield, 15/18AWG 3082A Belden
DeviceNet Cabo fino 2 pares blindados + shield, 22/24AWG 3084A Belden

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 58/70


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ANEXO G - TABELA DE NOMENCLATURA ANSI

01 Chave de controle 43 R Chave seletora de religamento 70 Reostato


02 Relé de tempo de partida ou fechamento 43 S Chave seletora remoto-local 71 Relé de nível de líquido ou gás
03 Relé de controle ou interbloqueio 43 T Chave de transferência de proteção 72 Disjuntor de C. C.
04 Contator mestre 44 Relé de partida sequêncial de unidade 73 Contator de resistor de carga
05 Dispositivo de paralisação 45 Sinalizador de condições atmosféricas anormais 74 Relé de alarme (anunciador - indicação visual e/ou
sonoro)
06 Disjuntor de partida 46 Relé de cor de fase inv. ou de equil. De fase (seq. Neg) 75 Mecanismo de mudança de posição
07 Disjunto de circuito anódico 47 Relé de tensão da sequência de fase 76 Relé sobrecorrente C. C.
08 Dispositivo de desligamento da energia de controle 48 Relé de sequência incompleta 77 Transmissor de impulsos
09 Dispositivo inversor 49 Relé de temperatura do enrolamento 78 Relé de medição de ângulo de fase
10 Chave comutadora da sequência de unidades 49 P Relé de temperatura do enrolamento primário 79 Relé de religamento monofásico / trifásico
11 Reservado para aplicação futura 49 S Relé de temperatura do enrolamento secundário 80 Relé de fluxo de líquido ou gás
12 Dispositivo de sobrevelocidade 49 T Relé de temperatura do enrolamento terciário 81 Relé de frequência
13 Dispositivo de velocidade de sincronismo 50 Relé de sobrecorrente instantâneo 82 Relé de religamento em C. C.
14 Dispositivo de subvelociadade 50 Relé de sobrecorrente instantâneo de fase 83 Relé de transferência ou controle automático seletivo
15 Dispositivo de equilíbrio de velocidade ou frequência 50 N Relé de sobrecor. instantâneo de terra (ligação residual) 84 Mecanismo operacional
16 Reservado para aplicação futura 50 G Relé de sobrecor. inst. de terra (ligação a TC de neutro) 85 Relé recep. de onda portadora ou recep. e transm. de fio
piloto
17 Chave de derivação ou descarga 50 Q Relé de sobrecorrente instantâneo de tanque 86 Relé auxiliar de bloqueio /ou desligamento
18 Dispositivo de aceleração ou desaceleração 50 F Relé de sobrecorrente inst. p/ deteção de falha do disjuntor 86 T Relé auxiliar de bloqueio de transformador
19 Chave de partida 51 Relé de sobrecorrente temporizado 86 S Relé auxiliar de bloqueio de reator
20 válvula 51 Relé de sobrecorrente temporizado de fase 86 B Relé auxiliar de bloqueio de diferencial de barra
21 Relé de distância 51 N Relé de sobrecor. temporizado de terra (ligação residual) 86 L Relé aux. bloq. de prot. de linha ou recep. transf. abertura
21 Relé de distância de fase 51 G Relé de sobrecor. temp. de terra (ligação a TC de neutro) 86R Relé auxiliar de bloqueio de regulador
21N Relé de distância de neutro 51 Q Relé de sobrecorrente temporizado de tanque 87 Relé diferencial
22 Disjuntor do circuito de balanceamento 52 Disjuntor de C.A 87 T Relé diferencial do transformador
23 Dispositivo de controle de temperatura 53 Relé de excitatriz ou gerador de C.C 87 S Relé diferencial do reator
24 Reservado para aplicação futura 54 Reservado para aplicação futura 87 B Relé diferencial de barra
25 Dispositivo de sincr. ou de comprovação de sincronismo 55 Relé de fator de potência 97 N Relé diferencial de neutro
25 Relé de comprovação de sincronismo 56 Relé de aplicação de campo 88 Motor auxiliar ou motor gerador
25 CSS Chave de sincronismo 57 Dispositivo curto-circuitador (chave de aterramento) 89 Chave desligadora
26 Relé de temperatura de óleo 58 Relé de falha de retificação 90 Dispositivo de regulação
27 Relé de subtensão 59 Relé de sobretensão 90 V Relé regulador de tensão
28 Detetor de chama 60 Relé de equilíbrio de tensão 90 I Relé regulador de corrente

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 59/70


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29 Contator de isolamento 61 Relé de equilíbrio de corrente 91 Relé direcional de tensão


30 Relé anunciador (indicação visual de atuação) 62 Relé de retardamento de partida 92 Relé direcional de potência e tensão
31 Dispositivo de excitação separada 63 Relé de pressão ou vácuo de líquido ou gás (Buchholz) 93 Contator de mudança de campo
32 Relé direcional de potência 63 P Relé Buchholz do tanque principal 94 Relé auxiliar de desligamento (restabelecimento
automático)
33 Chave de posição 63 C Relé Buchholz do comutador 95 Reservado para aplicação futura
34 Dispositivo de sequência mestre 63 V Relé de pressão da válvula de segurança 96 Reservado para aplicação futura
35 Disp. de manobra das escovas ou p/ c. circ. anéis coletores 64 Relé de ligação à terra (sobretensão de sequência zero) 97 Reservado para aplicação futura
36 Dispositivo de polaridade ou polarização 65 Regulador de motor de acionamento primário 98 Chave de manobra sob carga (banco de capacit. e
reatores)
37 Relé de mínima corrente ou mínima potência 66 Disp. limitador nº oper. ou dos intervalos em que se efetuam 99 Reservado para aplicação futura
38 Dispositivo protetor de mancal 67 Relé de sobrecorrente direcional
39 Sinalizador de condição mecânica 67 Relé de sobrecorrente direcional de fase
40 Relé de campo 67 N Relé de sobrecorrente direcional de terra
41 Disjuntor de campo 68 Relé de bloqueio de oscilação
42 Disjuntor de marcha 69 Dispositivo de controle permissivo
43 Dispositivo de transferência manual ou seletor 69 B Chave seletora p / bloqueio do relé diferencial
43 P Chave de transferência manual ou seletor 69 D Chave seletora p/ desb. de proteção própria (26. 49. 63)

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 60/70


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ANEXO H – TABELA DE SELEÇÃO DE MATERIAIS SOBRESSALENTES


Quantidade
Componentes Obs:
Start Up 1 Ano 2 Anos
Lâmpada 10% 50% 100% cada tipo
Sinaleiro
Completo 1 10% 10% cada tipo
Lâmpada fluorescente de Iluminação - 30% 30% cada tipo

mínimo 3pç de
Diazed / NH p/ BT 10% 30% 50%
cada
mínimo 3pç de
Ultra-Rápido 10% 30% 50%
cada
Fusível
mínimo 3pç de
HH p/ MT 10% 30% 50%
cada
mínimo 3pç de
p/ TP MT 10% 30% 50%
cada
Bobina - 10% 30% cada tipo
Contatores p/ BT / MT
Completo - 1 10% cada tipo
Bobinas - 10% 30% cada tipo
Contatos
- 10% 30% cada tipo
Disjuntor MT ou Caixa auxiliares
Aberta (BT) Motor p/
carregamento de - 10% 30% cada tipo
molas
Completo - 1 10% cada tipo
Proteção - - 10% cada tipo
Relé Auxiliar - 10% 30% cada tipo
Temporizado - 10% 30% cada tipo
Diodo, Tiristor - - 10% cada tipo
Semicondutor
Circuito impresso - - 1 cada tipo
Medidores (A, V, kWh, etc.) - - 10% cada tipo
Chave, Botão 1 10% 10% cada tipo
Disjuntor em Caixa Moldada - - 1 cada tipo

Transformador de Corrente - - 1 cada tipo

Transformador de Potência - - 1 cada tipo


Transformador Auxiliar - - 1 cada tipo
Relé Bimetálico - - 10% cada tipo
Resistência de Aquecimento - - 10% cada tipo
Terminais 5% 5% 10% cada tipo
Plug de força para gaveta extraível BT - 10% 20% cada tipo
Plug de controle para gaveta extraível BT - 10% 20% cada tipo
Cartões de I/O - - 1 cada tipo
CLP
Outros - - 10% cada tipo
Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 61/70
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ANEXO I – TABELA DE VALORES COMERCIAIS DE COMPONENTES ELETRÔNICOS

Resistores Comerciais

1,0ohm 1,1ohm 1,2ohm 1,3ohm


1,5ohm 1,6ohm 1,8ohm 2,0ohm
Para obter os demais valores, basta
2,2ohm 2,4ohm 2,7ohm 3,0ohm
multiplicar por: 10, 100, 1000, 10000,
3,3ohm 3,6ohm 3,9ohm 4,3ohm
100000, 1000000.
4,7ohm 5,1ohm 5,6ohm 6,2ohm
6,8ohm 7,5ohm 8,2ohm 9,1ohm

Capacitores Comerciais

1,0F 1,1F 1,2F 1,3F


1,5F 1,6F 1,8F 2,0F
Para obter os demais valores, multiplique
2,2F 2,4F 2,7F 3,0F
pelos seus submultiplos: mili, micro, nano e
3,3F 3,6F 3,9F 4,3F
pico.
4,7F 5,1F 5,6F 6,2F
6,8F 7,5F 8,2F 9,1F

Indutores Comerciais

1,0H 1,1H 1,2H 1,3H


1,5H 1,6H 1,8H 2,0H
2,2H 2,4H 2,7H 3,0H Para obter os demais valores, multiplique
3,3H 3,6H 3,9H 4,3H pelos seus submultiplos: mili e micro.
4,7H 5,1H 5,6H 6,2H
6,8H 7,5H 8,2H 9,1H

Fusíveis Comerciais

0,1A 0,25A 0,4A 1,25A 2,5A 4A 8A 20A


0,125A 0,3A 0,5A 1,5A 3A 5A 9A 25A
0,15A 0,315A 0,8A 1,6A 3,15A 6A 10A 30A
0,2A 0,35A 1A 2A 3,5A 7A 15A 40A
- - - - - - - 50A

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 62/70


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ANEXO J – TABELA DE CÓDIGO DE RESISTORES

CÓDIGO DE CORES DE RESISTORES


1º anel 2º anel 3º anel 4º anel
Cores
1º dígito 2º dígito Multiplicador Tolerância

Prata - - 0,01 10%


Ouro - - 0,1 5%
Preto 0 0 1 -
Marrom 01 01 10 1%
Vermelho 02 02 100 2%
Laranja 03 03 1.000 3%
Amarelo 04 04 10.000 4%
Verde 05 05 100.000 -
Azul 06 06 1.000.000 -
Violeta 07 07 10.000.000 -
Cinza 08 08 - -
Branco 09 09 - -

Exemplo:

1º anel = 1º dígito = cor vermelha = 2


2º anel = 2º dígito = cor violeta = 7
3º anel = multiplicador = cor marrom = 10
4º anel = tolerância = cor ouro = 5%

Então o primeiro e segundo dígitos formam juntos o número 27, este


número deve ser multiplicado pelo multiplicador encontrado
(no caso: 10) assim temos que o resistor será de 270ohm com 5%
de tolerância.

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 63/70


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ANEXO K – TABELA DE PREFIXOS PADRÕES DO SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES


(SI)

Prefixo Abreviatura Significado

-18
alto- a- 10
-15
femto- f- 10
-12
pico- p- 10
-9
nano- n- 10
-6
micro- µ- 10
-3
mili- m- 10
-2
centi- c- 10
-1
deci- d- 10
1
deca- da- 10
2
hecto- h- 10
3
quilo- k- 10
6
mega- M- 10
9
giga- G- 10
12
tera- T- 10
15
peta- P- 10
18
exa- E- 10

Exemplos:

3
1000m = 1x 10 m = 1km
-3
0,001m = 1x10 m = 1mm
6
1000000VA = 1x10 VA = 1MVA

ANEXO L – TABELA DE SELEÇÃO DE CONDUTORES NEUTRO


Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 64/70
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SEÇÃO REDUZIDA DO CONDUTOR NEUTRO Critérios de seleção conforme NBR 5410:2004:


Seção dos condutores Seção reduzida do
1º) circuito monofásico: a seção do condutor
de fase condutor neutro
S (mm2) Sneutro (mm2) neutro não pode ser inferior a da fase.  
<= 25 S  
35 25 2º) circuito bifásico: a seção do condutor  
50 25 neutro não pode ser inferior a da fase.  
70 35  
95 50 3º) circuito trifásico: a seção do condutor  
120 70 neutro pode ser reduzida conforme tabela ao
150 70 lado.  
185 95 Obs.: Para os casos com grande presença de
240 120 3ª harmônica e seus múltiplos, o neutro deve
300 150 ser redimensionado conforme item 6.2.6.2 e
400 185 anexo F da norma em questão.    

ANEXO M – BARRAS VERTICAIS PARA CCM - BITOLAS MÍNIMAS

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 65/70


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BARRAS VERTICAIS PARA CCM - BITOLAS MÍNIMAS


MINIMO 400A
Nível de
Curto Distância máxima
(kA) Bitola Mínima entre isoladores
25 1" x 1/4" 140 mm
30 1" x 3/8" 115 mm
42 1" x 3/8" 90 mm
50 1" x 1/2" 90 mm
65 1" x 1/4" + 1" x 3/8" 65 mm
     

BARRAS VERTICAIS PARA CCM - BITOLAS MÍNIMAS


MINIMO 630A
Nível de
Curto Distância máxima
(kA) Bitola Mínima entre isoladores
25 1" x 1/4" (2x) 165 mm
30 1" x 1/4" (2x) 140 mm
42 1" x 1/4" (2x) 90 mm
50 1" x 1/2" 90 mm
65 1" x 1/4" + 1" x 3/8" 65 mm
     

6 – Conexões de Barramentos:

Barras de cobre são condutores de corrente elétrica e são usadas em todos os tipos de
painéis fabricados na Mecatron nas aplicações em altas correntes em substituição aos cabos
elétricos.
Para evitar a diversidade nas conexões entre as barras, a Mecatron está padronizando os
diversos tipos de conexões de acordo com as dimensões das barras usadas conforme a
capacidade de condução de corrente de cada uma delas.

6.1 – Conexão para Barras até 1 1/2”:


Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 66/70
“É proibido reproduzir ou ceder a terceiros sem autorização da Mecatron Empreendimentos Elétricos Ltda.”
PROCESSO DE ENGENHARIA
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6.2 – Conexão para Barras de 2”:

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 67/70


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6.3 – Conexão para Barras de 2 1/2”:

6.4 – Conexão para Barras de 3”:

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 68/70


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6.5 – Conexão para Barras de 4”:

6.6 – Conexão para Barras de 5”:

Ref: PSGQ-008–C10 Revisão: F Página: 69/70


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