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- Estacio Disciplina: PROTOCOLOS DE REDES DE COMPUTADORES Redes de Computadores la. Edi¢&0/2008 Olifer & Olifer Capitulo - Enderecamento em Redes TCP/IP ISBN 9788521615965 PROFESSOR (GUILHERME SILVEIRA FILHO = 30st ENDERECAMENTO EM REDES TCP/IP SuMARIODOCAPATULO 17.1 INTRODUGAO 17.22 TIPOS DE ENDEREGOS DA PILHA TCP/IP 17.2.1 Enderegos Locais 17.22 Enderesos de Redes IP 17.23 Nomes de Dominios 17.3 FORMATO DE ENDEREGOS IP 17.3.1 Classes de Enderegos IP 17.32 Enderecos IP Especiais 17.33. Usando Mascaras em Enderegamento 1P 17-4 ORDEM DE ATRIBUIGAO DE ENDEREGOS IP 17.4.1 Atvibuigao de Enderegos em uma Rede Auténoma 17.4.2. Atribuigio Centralizada de Enderegos 174.3 Enderecamento ¢ CIDR 17.5 MAPEAMENTO DE ENDERECOS IP EM ENDEREGOS LOCAIS 17.5.1 ARP 175.2 Proxy-ARP 17.6 DNS 17.6.1 Nomes Simblicos f 17.6.2. Nomes Simb6licos Hierérquicos 17.63 Modo de Operacio do DNS 17.64 Zona de Consulta Reversa 17.7 DHCP. 17.7.1 Modos do DHCP 17.7.2 Algoritmo de Atribuigao Dindmica de Enderecos RESUMO QUESTOES PARA REVISAO PROBLEMAS 342 CAPITULO DEZESSETE INTRODUGAO. A tecnologia TCP/IP visa resolver os seguintes problemas de cenderecamento: = Coordenar a uitizagao de diferentes tipos de enderecos. Isso incluio mapeamento de enderegos de diferentes ipos, por exemplo, a tradugio de um enderego IP de rede para um endereco local on © mapeamento de um nome de dom- io pare um enderego IP especifico, = Proporcionar unicidade de enderego. Dependendo do tipo deendereco, énecessério assegurara unicidade de endere- gamento dentro doslimites de um determinado computa dor, sub-rede, internet, ede empresarial ou da Internet. Configurar interfaces de rede e aplicagées de rede. Cada um desses problemas tem uma solugio bastante sim- plespararedes com apenas algumas dezenas denés. Por exem- plo, para mapear um nome simbélico de dominio em um determinado endereco IP é suficiente suportar em cada host (computador principal) uma tabela com todos os nomessim- Délicos usados na rede e seus mapeamentos para enderegos IP. Aateibuigdo manual de enderecos inicos para todas s in- terfaces de uma pequena rede também nao é uma tarefa di «il. Entretanto, em redes de larga escala essa tarefas tornam- se tao complexas que requerem solugdes fundamentalmente difecentes. A capacidade de crescimento escalabilidade tona-se uma palavra-chave que caracterizaa abordagem para. solucao des- ses problemas Os procedimentos fornecidos pelo TCP/IP para atribuir, ‘mapear e configurar enderecos funcionam igualmente bem «em redes de diversos tamanbos. Neste capitulo, além das op- ‘Ges para enderegamento IP, abordamos as mais populares ferramentas escaliveis para proporcionar suporte de endere- gamento em redes TCP/IP: CIDR (classless interdomai routing — roteamento interdominios sem classes), DNS (éomain name system — sistema ce nomes de dominios) e DIICP (dynamic host configuration protocel — protocolo inamico de configuragéo de hosts. 2_TIPOS DE END RECOS DA PILHA TCP/IP PALAVRAS-CHAVE: enderegos locais/de hardware, enceresos MAC, enderegos de rede/IP, enderegos sim- bélicos/nomes de domfnio, niimero de rede, ARP (AddressResolution Protocol), Protocolo de Resolusao de Enderesos, DNS (Domain Name System) Sistema de Nomes de Dominios. Para a identificagao de interfaces de rede, sto usados os segui tes tréstipos de enderesos em redes TCPIIP: 5 Enderegos locais (hardware) 1 Enderegos de rede (1P) 1 Enderecos simbdlicos (nomes de dominios) 17.2.1 Enderegos Locais ‘A maioria das tecnologias de LAN, como Ethernet, FDI ¢ Token Ring, utiliza enderegos MAC para identificar interfa- ces, Existem ainda muitas outras tecnologias (p. ex X.25, ATM e Frame Relay) que usam sistemas de enderegamento diferentes. Esses sistemas também possbilitam a identifica- do tinica de interfaces de rede dentro dos limites decada rede Construida com base na respectiva tecnologia. Sendo autono- ima, essa rede utiliza o sistema de enderecamento exclusiva ‘mente para uma finalidade interna — proporcionara conec- tividade de seus préprios nés. Contudo, assim que uma de- terminada rede € conectada 2 outras redes a funcionalidade desses enderegos & estendida. Bles se tornam um elemento obrigatorio da tecnologia de interligacio de redes de cama- das mais clevadas — nesse caso, 2 tecnologia TCP/IP. O pa- pel desempenhado poresses enderecos em TCP/IP iio depen- de da tecnologia espectfica de construgio de redes usada na rede componente. Portanto, esses enderegos tém o nome co- ‘mum de enderegos locais (de hardware). ATENCAO Asdefnigéesapu’ uiadae —locsis ede hardware —poders ser interpretadas deforma ambgua O termoloeal no emtext do TCP/ IP sigifica que oendereo& vido dentro da rede componente, mas nie dentrodoslimites da ree (intoret) tira Bsseé osetia no qual ‘ nccetadrio interpreta of seguints termes tecnologia local (atcno- Iogiacom base a qual rede componente construda) eendereso lo cal (enderoyo endo pela tecnologia local para oenderesamente ds ne dentro da rede components) Lombre-se de qu aredecorsponent (lo cal) ode sr consruida cont baze tanto er rsa tenoegia de WAN (1.25 Fame Relay et.) coma ern uaa terolegia ce LAN (Ether. [DDI et). A palava cal também & usada em LAN — local area etwor (ede oc). Contude ila ters un sic diferent, ca- ‘cierizado recuresespetieesda tecnologia que iitum a rede a pe> ‘quenas dstancias.Também pode haverdifculdadesnainterpre‘agao do termo hardware no contest de interligai dere. Nese ca, 0 termoenfatiza que os desenvolvedres da pila TCPIP interpretarars uma rede componente coro uma ferramenta de hardware cuca, uj fnicoabjetvn &entregar pastes IP an rotendor mais présimo wean «rede componente tecnologia de redessubjacene ode ser comple 2, mas io tem pouca importincia, uma vc que a tecnologia TCPAP ‘naa contém esses deta, Por exemplo, considere uma situagao na qual uma internet ‘TCP/IP contémn uma rede componente [PX/SPX. Esta dltima pode ser dividida em sub-redes. De maneira semelhante rede IP, ela também identifica seus n6s com enderecos de hardwa- re € enderegos de rede IPX. Entretento, o TCP/IP ignora a hierarquia de mtiplas camadas da rede IPX/SPX e a consi- dera, como a rede Ethernet, uma rede componente normal. De maneira andloga, a tecnologia TCP/IP considera os ende- recos de rece IPX da rede IPX/SPX como enderesos ocais. De ‘modo semelhante, sea ede componente for construda com a tecnologia X25, entdo os endereros X.25 serao considera- dos pela tecnologia IP como enderegos locais. 1 Enderegos de Redes IP Para realizar sua tarefa de interligar redes, a tecnologia TCP/ IP precisa ter seu proprio sistema de enderegamento global que [ENDEREGAMENTO EM REDES TCP/IP. 343, Enserago do rarsnave 12.07.01-560A5 Aaoross resotssen protec (ARP) east 12925.251.28 (enaeraco1P) ‘Domain name eystem (ONS) ‘Nome de dominio wo serve telecom com Figuea 171 Protocela de resolugto de endereyos nto dependa dos mttodos de enderecamento de nés em redes componentes. Esse sistema de enderecamento deve proporci- ‘onar um método universal de identifica inequivocamente cada interface da rede interligada. ‘Um método natural de criar enderegos de redes ¢identifi- «ar inequivocamente todas as redes components € numerar ‘95 ns dentro dos limites de cada rede. Desse modo, um en- derego de rede ¢ tm par de ntimeros: um méimero de rede ¢ um numero de n6. Como um niimero de n6, os seguintes ntimeros podem ser usados: o endereco local desse né (esse método é adotado na pilha IPX/SPX) ou algum ntimero que identifique inequivo- camente 0 n6 no interior da sub-rede, mas nao sea relacio- nado a tecnologia local No primeiro caso, 0 enderego de rede toma-se dependente das tecnologias ocais, 0 que limita sua érea de aplicagio. Por cexemplo, enderegos de ree IPX/SPX so destinadosao uso nas internets que interligam redes que s6 utilizar enderegos MAC ‘ou enderegos de um formato semelhante. A segunda aborda- gem é mais universal. Bla €caracterfstca da pilha TCP/IP. Na tecnologia TCP/IP, o endereso de rede € chamado de enderego IP. ATENGAO Consider wna rede TP. 0 voter, por dfnigao. participa de wrias ras. Em vista cso, cada uma de sues interfaces tom su ro pric enceego IP. Cada n terminal tabér pode participa de divereat reds P. Nese ao, ocomputader prec te sufiertesentreesIP para ‘omimero de enlaces da rede. Asim, um endereco TP idenific um en- lece de redeem verde urn determinado computador ou roteade. Quando o pacote ¢ enviado para o destinatério pele inter- net, seu cabecalho deve conter o endereco IP do n6 de desti- ‘no, Cada roteadorencontra oenderego IP do roteador seguin- tepelo mimero da rede de destino. Antes de enviar o pacote a rede seguinte 0 roteador, com base no endereco IP do proxi- ‘moroteador, precise determinar seu enderego local. Paracssa finalidade, o IP utiliza ARP (adress resolution protocol — pro- tocolo de resolugao de endere;os), como mostra a Figura 17.1. 17.2.3 Nomes de Dominios (O hardware e 0 software des redes TCP/IP dependem de en- deregos TP para identificar os computadores. Por exemplo, 0 comando ftpi//192,45.66.17 estabelecerd a sessio com 0 ser~ vidor ftp requerido, ¢ 0 comando httpy//203.23.106.33 abr ‘réuma home page no servidor Web corporativo, Entretanto, ‘a maioria dos usuérios prefee lidar com os nomes simb6li- cos dos computadores. Conseqiientemente, a redes TCP/IP cevern impiementar nomes simbolicos para os hosts e um me- ‘anismo para mapear os nomes simbélicas em enderegos IP. Identficadores simbélics de interfaces de rede dentro dos i- rites da internet sto construides de acordo com o principio hi- erdrquico. Os componentes do nome simbélico plenamente ‘qualificado, ou de dominio, em redes IP sio delimitados por ppontes decimais lstadosne seguinte ordem: 0 nome do host individual, 0 nome do grupo especifico de hosts (o nome da ‘organizacio, por exemplo), o nome de um grupo maior (do~ minio) e assim por diante, até 0 nome do dominio de nivel ‘mais elevado, como 0 que agrupa organiza;oes Segundo Stas 344 CAPITULO DEZESSETE localizagbes geogrificas us — United States (Estados Unidos), ru — Russia e uk — United Kingdom (Reino Unido). Um nome de dominio pode ser serelhante a: server2.janet.ac.uk Nao hé dependéncia funcional entre o nome de dominioe © endereso IP de um host. Portanto, o tinico método de ‘mapear nomes simbolicos em enderegos IP utiliza tabelas. As redes TCP/IP usar um servico distribuido especial, o DNS (Domain Name System — Sistema de Nomes de Dominios), que estabelece esse mapeamento deacordo com tabelase ma~ ‘peamento criadas pelos administradores da rede. Em virtude disso, os nomes de dominio também sto chamados denomes DNS. Deum modo geral, uma interface de rede pode te simul- taneamente um ou mais enderecos locas, um ou mais ende- egos de rede € um ou mais nomes de dominio. 17.3 FORMATO DE ENDEREGOS IP PALAVRAS-CHAVE: formato de enderego IP, mésca- ra, clases de enderegos IP, classe A, classe B, classe C, classe D, classe E, unicast (individual), multicast (gru- po)s broadcast (difuséo ou global), diftsiolimitada, en- dere;0 indefinido, loopback © cabecalho do pacote IP tem dois campos pera armazenar ‘0s enderesos IP do remetente e do destinatsrio. Cada campo ‘tem um comprimento fixo de 4 bytes (32 bits). 0 enderego IP € uma combinagio de dois componentes ldgicos —o mi- ‘mero da rede e 0 ntimero do host dentro dessa rede. ‘A maneira mais conhecida de escrever enderegos IP € a notaggo na forma de quatro niimeros, representando o valor decadabyte em notacio decimal edelimitado por pontos. Um enderego IP tipico escrito nessa notaco com pontos parece- 128.10.2.30 Esse mesmo endereco pode ser representado em formato bindrio: 10000000 oo001020 oo0cc010 coo11310 Também é posstvel apresentar o endereco IP no formato hexadecimal: 0.04.02.10 Observe que o formato do enderego nao proporciona uma demarcagio especial entre o nuimero da rede e 0 nimero do host. Contudo, na transmissio do pacote através da rede mui- tas vezes é necessirio dividir 0 enderego nessas duas partes. Por exemplo, o roteamento normalmente ¢ executado com base no niimero da rede. Portanto, cada roteador, tendo re- xbido o pacote, deve ler um determinado campo do cabeca- Iho do pacote para encontrar o enderego do host de destino «, em seguida, localizar o nimero da rede nesse enderego, ‘Comoos rotcadores podem determinar qual parte dos 32bits alocados para a armazenagem de enderecos IP se relaciona com o niimero da rede ¢ qual parte dele se relaciona com 0 ruimero do host? Diversas solusdes para esse problema podem ser sugeridas. ‘= A mais simples delas consiste em usar o limite fixo. Nesse «as0, todo o campo de 32 bits do endereco &cividido ante- cipadamente em duas partes. Fssas partes devem ter com- primentos ixos, mas nao necessariamente iguais. Uma das partes sempre deve conter oniimero da rede, ea outra parte € destinada a armazenar o mtimero do host. Essa solucao ‘muito simples. Entretanto, serd cla suficientemente boa? Nao necessariamente. Como o campo alocado para arma- zenar 0 ndimero do host tem comprimento fixo, todas as redes terio 0 mesmo niimero maximo de nés. Por exem- plo, suponha que voce tenha alocado somente o primeiro byte para armazenar 0 nfimero da rede. Nesse caso, todo 0 «espe¢o do enderego ser dividido em um niimero rlativa- ‘mente pequeno (2') de grandes redes (cada uma contendo at€ 2* hosts). Se esse limite for movido para adireita voc® terd mais redes, mas elas terdo todas © mesmo tamanho. Evidentemente, essa bordagem rigida nao ofereceos meios para diferenciar asnecessidades de organizagiesindividu- ais, Por esse motivo, esse método de estruturagéo de ende- egos nao encontrou uma ampla aplicagao, embora tenha sido usado no estagio inicial daevolugao do TCP/IP como definido na RFC 760, 1 Asegunda abordagem (RFC 950 ¢ RFC 1518) ébaseada na utilizasao de uma mascara, que proporciona flexibilidade ‘méxima quando se estebelece o limite entre o ntimero da rede e 6 ntimero do host. Quando se utiliza essa aborda- gem, todo o espaco do endereco pode ser representado como um conjunto de redes de diversos tamanhos. |A méscara representa o niimero usado com o enderec IP. ‘A representagio biniria ds méscarecontém tra seqtnca de ‘uns binérios nas posigdes do endereco IP que dever ser inter- pretadas como. niimero da rede, O limite entreasoquénca de uns ea seqUéncia de zeros na miscara cortesponde ao limite entre o numero da rede eo mimero do host no enderego IP 1» Finalmente, aterceiraabordagem, que era mais popular até recentemente, utiliza elasses de enderecos IP, definidas na REC 791, Esse método é um meio-termo entre 2s duas abor- dagens anteriormente descritas: embora os tamanhos das re- des no sejam arbitrérios, como era o caso quando se usavam méscaras eles tamiém nao sio fos, como era o caso no es- tabelecimento de limites fixos. Cinco classes deenderesossio definidas, tres das quas so usadas para enderecamento da rede; as duas restantes, como seré mostrado mais adiante, so reservadas para propésitos especiais. v Classes de Enderegos IP COs valores de alguns dos bits iniciais do enderego servem como o critério com base no qual endereyos IP sio classificados. A Tabela 17.1 apresenta a estrutura de enderecos IP para dife- rentes classes de enderegos. [ENDEREGAMENTO EM REDES TCP/IP. 345, Tabela 17.1 Classes de Enderegos IP Classe _Primeirosbits Menor nimero de rede __Maior nimero de rede Nimero de nés A o 1.000 126.000 224 bytes) ((— nao usado) (127 —reservado) B 10 128.000 191,255.00 216 bytes) c 110 1920.00 223.235.2550 28 (1 bytes) D a0 2240.00 239.255.255.255 Enderegos de grupo E m0 2400.00 247.255.255.255 Reservado & Aclasse A inclui enderegos nos quais o bit mais significa tivo tem valor 0. Nas redes de Classe A, 1 byte & alocado para oendereco da rede e os 3 bytes remanescentes sao in- terpretados como o ntimero do host dentro da rede. Redes nas quais todos os enderecos IP tém o valor do primeiro byte variando de 1 (00000001) a 126 (01111110) sio co- nhecidas como redes Classe A. A rede 0 (00000000) nao é uusada, ea rede ntimero 127 (OLLLI111) & reservada para finalidades especiais, que sero tratadas em detalhes mais, adiante, neste capitulo. As redes Classe A no sio nume- rosas. Contudo, 0 ntimero de hosts nessas redes pode al- cangar 2* (isto &, 16.777.216). 1 A Classe B inclui todos os endorecos nos quais os dois bits ais significativos recebem o valor 10, Na Classe B, ende- reyosde 2bytessio alocados para armarenaro néimero da rede € 0 niimero do host. Redes nas quais os valores dos, primeiros2 bytes dos enderepos pertencem facade 128.0 (410000000 00000000) a 191.255 (LOLLLI11 LLILLL) sao ‘comhecidas como redes Classe B, Evidentemente, redes Classe B sto mais mumerosas do que redes Classe A, mas seustamanhos so menores. O niimero maximo denésem tum rede Classe B & de 2" (isto €, 65.536). SA Classe C inclu todos os enderegos nos quais os tr bits nas signifcativos recebem o valor 110, Em redes Classe G 3 bytes séo alocados pare o niémero da rede e | byte € para o nimero do host. Redes em que os trés bytes mais significativos de um endereso IP pertencem ao intervalo de 192.0.0 (11000000 60000000 00000000) a.223.255.255 (11011111 11111111. 11111111) so conhecidas como re- des Classe C. Redes Classe C séo as mais difundidas, maso numero de hosts nessas redes €limitado a 2* (256). = Seumenderego IP comecar coma sequencia 1110, ele per tence a Classe D ¢ é um enderego de grupo especifico. Ao contririo dos enderesos das Classes A, B eC, que sio usa- dos para idemtficar determinadas interfaces de rede (p. ex. ‘enderecos individuais unicast), um enderego de grupoé co nnhecido como um endereco de grupo (multicast). Ende- repos de grupo identificam grupos de interfaces de rede, que ‘geralmente pertencema redes diferentes. interface inclu- ida em um grupo, am do endereco IP individual, ¢ asso- ciada a um enderego de grupo. Se um enderego Classe D for especificado como endereco de destino quando um pa- cote é enviado, esse pacote deve ser entregue em todos os hosts inclufdos nesse grupo. Se um enderego comecar pela seqiiéncia 11110, ele é um endereco Classe B. Enderegos dessa clase sio reservados para uso futuro, OBSERVAGAO Paracbtere mimeroda raeeomimmerodo est «partir «do enderga IP é necesito divi enereg em dus partes aprepri= fades ¢ depos complementar cada parte comm zoree até completar 0: bytes Porexzmple, supa que vod tena oseuinte endergo Clase 1B: 128.64.1345. Osdoisprimciras bytes identifica redesestisbytes Legunte expeciicam o mero a hos. Astin, voc tr um nmr de rede 1286400 um nimmero de hort 00.1345. 17.3.2 Enderegos IP Especiai OTCP/P tem uma limitasdo para atribuir enderegos IP isto 6 osmiimeros de redes eos ntimeros de hosts no podem con- sistrsomente em uns binrios nem somente em zeros bindrios. Por esse motivo, o mimero méximo de hosts apresentedos na ‘Tabela 17.1 para redes de cada classe deve ser reduzido de 2. Por exemplo, em enderegos Classe C8 bits slo alocados para a armazenagem do niimero do host. sso permite que sejam especificados 256 niimeros: de a255.Narealidade,o nimero ‘éximo de hosts em redes Classe C nio pode exceder 254, ‘uma vez que os ntimeros de hosts Ve 255 ndo sio aceitos para a designagao de interfaces de rede. Segundo as mesmas con- sideragdes, um n6 terminal nfo pode ter um enderego IP como {98,259.255.255, porque nesse endereco Classe Ao niimero do host (0.255.255.255) engloba apenas uns bindrios. Dessa forma, alguns enderesos IP colocados no cabegalho dde um pacote IP sao interpretados de um modo especifico: 1 Seo endereso IP for compostointeiramente por 2eros bi- nétios ele € chamado de enderego indefinido e especitica © enderego do host que gerou esse pacote. Em casos espe ciais, um endereco desse tipo ¢ colocado no cabegalho do pacote IP no campo do enderego de origem. Seo campo de niimero da rede for intciramente preenchi- o.com zeros, por definigao o host de destino pertence & 346 CAPITULO DEZESSETE mesma rede do host que enviou 0 pacote, Esse enderego também s6 pode ser usado como enderego de origem. 1 Setodasas poses do encereyo IP forem preenchiascom uns, pacote com esse enderero de destino deve ser envi- ado a todos os hosts localizados na mesma rede da origem desse pacote. Esse tipo de entrega éconhecido como difu- siiolimitade. A limitacio nesse caso significa que 0 pacote nunca deixaré essa rede. 1 Se todas as posigdes correspondentes ao niimero do host de destino estiverem preenchidas com uns, o pacote com esse encereco ¢ enviado a todos 0s hosts da rede, cajo nti- mero esté especificado no enderevo de destino, Por exem- plo, © pacote que contém o enderego 192.190.21.255 no campo do host de destino seré enviado para todosos hosts pertencentes a rede 192.190.21.0. Esse tipo de entrega é conhecido como difusio (broadcast). ATENGAO OJP ndo adou 0 coneetodeijusto (broadcast) no sentido em que ele normalmente¢ uso em provecolos de LAN da camada de enlace de dado, onde os dades deve er entroguea todo os het som excep Tanto cides IP linitadas como disses IP te resrigdes dd propasago dentro das redesintergadas. Basso Timitadas pels {fromeiras da rede 3 gual perience host de orgen ox pela rede eo condrero etd expecificado no enderoo de destino, Potent, a divste dena rede com uiliagio de roteadores conf tempestades de dif ‘so dena dos limites de wma sub-redesimplesmente pongue nao exist mea de enderega opectesimlianenmente a tedoses host da rede interigada Enderegos IP cujo primeiro octeto€ 127 tém um sig- nificado especial. Treta-se de um enderego interno do com- putador ow da pilha de protocolos do roteador. Ele ¢ usado ‘Para testar programas eestabelecer a operagao dos componen- tes cliente ¢ servidor da mesma aplicagdo instalada no mes- ‘mo computador. Ambos 0s componentes da aplicagio clien- te-servidor sio projetados com a expectativa de que ido tro- «ar mensagens usando a rede. Contudo, quando so instala- dos no mesmo computador qual enderego IP eles deverdo usar para essa inalidade® E posstvel usar o enderego da interface de rede do host no quel ambos os componentes sto instala- dos. Contudo, nese caso pacotes redundantes serio ine- vitavelmente transmitidos paras rede; portanto, ess3s0- 127.0.00€ uma solugao mais efciente e econdmica. Como voct deve estar lembrado, enderecos IP comecando em 127, no podem ser atribufdos @ interfaces de rede. Quando um programe envia dedos para um enderego IP como 127.%.xx «esses dados ndo serdo transmitidos para a rede, Em ver disso, «esses pacotes sio devolvidos para as entidades de protocolo das camadas superiores do mesmo computador como dados recém-recebidosda rede. A rota desses dados frum loop: cm vista disso, esse endereso € chamado de loopback. Enderegos de grupo (multicast) pertencentes & Cles- seD s2o destinados a distribuigao econdmica de progra- ‘mas de éudio € video para um grande piiblico pela Internet ‘ou por uma rede empresarial Se um enderego de grupo for colocado no campo de enderego de destino do pacote IP, esse Clase A Clase B Case C Endereso IP lugdo € ineficiente. A utilizag4o do endereco interno Mascara EnderegoIP 12964.134.5 Mascara pacote deverd ser entregue a diversos nés que compiem 0 grupo como ntimero especificado no campo de endereso. O ‘mesmo host pode pertencera varios grupos. Membrosde um determinado grupo de multidifusio nao tém necessariamen- tede pertencer mesma rede, De um modo gera, eles podem ser dstribuidos por diferentes redes localiradas aqualquer dis- tancia uns dos outros. Enderegos de grupo nao sao divididos em ntimeros de rede e mimeros de host. Os roteadores pro- cessam esses enderegos de uma mancira especifica. (© principal objetivo de enderegoe de grupo éa distribuicao 20) tert um comprimento de 20 bite gual e193.20.16.020. Gracas20 CIDR, o [SP tema possbilidade de “cortar” blo- 0s do espaco de enderegamento ale alocado de acordo com as necessidades e requisitos de cada cliente. No Gapfiulo 18 etornaremos a tecnologia CIDR para ex- plicar como ela ajuda ndo 86 a usar enderegos parcimoniosa- ‘mente como também a melhorar a eficiéncia do roteamento. [ENDEREGAMENTO EM REDES TCP/IP. 349 17.5. MAPEAMENTO DE ENDEREGOS IP EM ENDEREGOS LOCA PALAVRAS.CHAVE: difusio, enderego IP, enderego local, mapeamento de enderecos, ARP, tabela ARP, res- posta ARP, solictacdes ARP, cache ARP, Reverse ARP (RARP), Proxy-ARP Um dos principais problemas que tinba de ser resolvido na cringe do IP era conseguir a operagio coordenada da rede interligada composta por diversas redes componentes, que ge- ralmente usavam diferentes tesnologias de rede. A operaio conjunta do TCP/IP com tecnologias locais implementadas ‘em uma rede componente ocorre mits vezes enquanto. pa- cote IP ¢ encaminhedo pela internet. Em cada roteador 0 IP determina para qual roteador dessa rede 0 pacote deve set encaminhado. Resolvendo esse problema, o protocolo deter- ‘mina o enderego IP da interface de rede do roteador seguinte (ou do n6 terminal, se essa rede for a rede de destino), Para capacitara tecnologia de rede local a entregar 0 pacote 20 ro- teador seguinte, é necessirio executar as seguintes operasdes: 1, Eneapsularo pacote no quadro que temo formato corres- pondente a essa rede (a Ethernet, por exemplo). 2. Fornecer ao quadro o enderego local do roteador seguinte. Como jé foi dito,’ todas essastarefas sio delegadas ao nf- vel da interface de rede da pilha TCP/IP. 17.5.1 ARP Uma ver que nao existe dependéncia entre enderecos locais ¢ cenderegos I, o tinico método de estabelecer © mapeamento com a utilizagio de tabelas. Em consequéncia da configura- ‘Glo da rede, cada interface conhece seu enderego locale seu cenderego IP, Esse mapeamento pode ser comsiderado como ‘uma tabela distribuida por interfaces de rede individuais. O Sinico problema nesse caso é organizar a troca dessas infor ‘mages entre os hosts da rede. ara defini oenderego local através do enderego IP éusa- do o Address Resolution Protocol (ARP). © ARP € imple~ ‘mentado de maneira diferente, ependendo do protocolo da ‘camadade enlace de dads que operana rede local. Como voce deve estar lembrado, esse pode ser um dos protocolosde LAN (Fthernet;Token Ring ou FDDI) com a possibilidade de aces- so dedifusdo a todos os nés da rede simultaneamente, ou ura dos protocolos de WAN (X.25 ou Frame Relay), que normal- mente nao suportam o acesto de difust0, Consideremos a operagdo do ARPem LANs que suportem difusio (broadcasting). ‘A Figura 17.4 mostra o fragmento de uma rede IP que in- lui duas redes: Ethernet! (que compreende trés n6s finais, A, Be C) e Ethernet? (que compreende os nés fina D e E). Essas redes slo conectadas as interfaces 1 e 2 do roteador, ‘vera usio Piha TCP/IP” no Cap 350 CAPITULO DEZESSETE respectivamente, Cada interface de rede tem um enderego IP ¢ ‘um enderego MAC. Suponha que em determinada ocasito 0 médulo IP do host C envia um pacote para o host D. © proto- colo do né C determinou o enderego IP do roteador seguinte, IP, Antes de encapsularo pacote no quadro Ethernet eenvi-lo ‘parao roteador,€necessériodeterminar seuenderego MAC cor- respondente. Para resolver esse problema, o IP solicita © ARP. ‘OARP suporta uma tabela ARP separada em cada interface do adaptador ou do roteador da rede. Durante a operacgo da rede ‘ssa tabele acumulainformagées sobre a correspondéncia entre enderecos TP eenderesos MAC de outras interfaces dentro des- ssurede.Inicialmente, quando o computador ou o roteedoresté conectado rede, todas as suas tabelas ARP estio vazias. 1 Na Figura 17.4, 0 estigio (1) corresponde a passagem da seguinte mensagem do IP para o ARP: “Qual enderego MAC corresponde & interface com o enderego IP IP,?” = A operagao do ARP se inicia com o exame da tabela ARP daiinterface de rede apropriada (estégio (2) da Figura 17.4), Suponha que o endereso IP solicitedo néo conste entre os registrosexistentes eh ‘aR eth ‘ARP! Tabala ane? fac, | | are] em Tabla ey = O pacote IP de saida, para o qual foi impossivel determi- nar 0 enderego local a partir da tabela ARP, esta armaze- nadonobuferso ARP gera uma soictacao, encapsula essa solicitagao no quadro Ethernet e o transmite por difusio (estigio (3) da Figura 17.4). = Todasas interfaces da rede Bthernetl recebem essa solici- taco ARP ca direcionam para seus ARP “locais’. 0 ARP compara o endereco IP, especificado no pacote como en- derego IP da interface & qual essa solcitaydo chegou, O ARP detecta uma correspondéncia (nesse caso, 0 ARP rodando no roteador 1) e formula tuma resposta ARP (estigio (4) da Figura 17.4), Na resposta ARP, 0 roteador especifica seu endereso local MAG, ¢ 0 envia a0 n6 solicitante (nesse exemplo, trata-se do 16 © utlizando seu endereco local. Nesse caso, aFesposta por difusdo no énecesséria, uma vez que o formato da solicitagio ARP fornece os campos para 0: enderegos loaise de rede do remetente, Observe que @ 4rea no interior da qual as solcita- ¢8es ARP podem se propagar ¢ limitada pele Ethernetl, uma ‘ver que o roteador ¢ uma barreira para quadros de difust0. Thomet2 we | [are] Taba ARP ‘etn|| Tabs J) een) ARP wf mac wane, Themett Figura 17.4 Método de operasio ARP vado Ete Solotagaoresposta ARP Figura 175 Eneapeulamento de urna mencagem ARP em um quadro Ethernet A Figura 17.5 mostra o quadro Ethernet com ume mensa- ‘gem ARP encapsulada. A solicitagao e a resposta ARP ttm o mesmo formato. A Tabela 17.2 apresenta os valores dos cam- pos de uma soliitagdo ARP real passada com utiizagio da Ethernet. Ocampo Tipo de rede contém 1 no caso de redes Ethernet. © campo Tipo do protocolo possibilita 0 uso do ARP nao 6 para o IP, como também para outros protocolos de rede. No caso do IP esse campo contém o valor 030800. © comprimento do endere¢o local no caso do protocolo Bthernet & de 6 bytes; o comprimento do endereso IP é de 4 bytes. O campo Operagio, no caso de solicitages ARP, con- ‘tém | se for uma solicitacio ese for uma resposta. A partir dessa soicitagao segue-se que na rede Ethernet 0 host com enderego IP 194,85.135.75 tenta determinar 0 en- derego MAC de outro host da mesma rede, com enderego IP 194,85.135.65. O campo do enderego local solcitado esi pre- enchido com zeros, Oost que reconheceu sew endereco IP envia uma respos- ta asolicitagao, Senao existir na rede um computador com 0 [ENDEREGAMENTO EM REDES TCP/IP. 351 cenderego IP solicitado, entdo nio heveré uma resposta ARP. [Nesse caso, o IP descarta os pacotes IP enviados para aquele endereso. A Tabela 17.3 contém os valores dos campos da resposta ARP que podem ser enviados para a solictagéo ARP anteriormente apresentada, Trocando-se essas duas mensagens ARP, o médulo IP que enviou a solicitagdo a partir de interface com enderego 194,85,135.75 determinow que o enderego MAC correspon- dente ao enderego IP 194.85.135.65 € 00EOE77F1920, Esse ‘endereqo ser4 inserido no cebegalno do quadro Ethernet que encapsula 0 pacote TP que esté esperando para ser enviado. Para reduzir 0 mimero de mensagens ARP na rede, 0 ma- peamento detectado entre enderegos IP e MAC € armazena- ddo na tabela ARP da interface adequada. Nesse caso, esse re- sistro ficaria como: 194,85.135.65 OOEOF77F1920 Umnovo registro éacrescentado automaticamente’ tabela alguns milissegundos apés 0 médulo ARP completar sua and- liseda resposta ARP. Agora, se um pacote precisar novamen- ‘Tubela 17.2. Exemplo de Solicitago ARP “po de rede 1 (0x1) Tipo de protocolo 2048 (03800) Comprimento do enderego local 6 (036) ‘Gomprimento do enderego de rede 4 (0x4) Operagaio 1 (0x1) Enderego local do remetente (0804887850 Enderego de rede do remetente 194.85.135.75 Endereyo local do destinatrio (o soictado) ‘000000000000 Enderego de rede do destinatirio 194,85.135.65 ‘Tabele 17.3. Exemplo de Resposta ARP Tipo de rede 2(0x2) ‘Tipo de protocolo 2048 (0x00) Comprimento do enderego local 6 (0x6) Comprimento do enderego de rede 4 (0x4) Operagao 1) Endereyo local do remetente (OOBOF77F1920 Endereco de rede do remetente 194,85.135.65 Enderego local do destinatrio (o solicitado) (0804887860 Enderego de rede do destinatario 194.35.135.75 352. CAPITULO DEZESSETE te ser enviado para o enderego 194.85.135.65 0 IP verifcaré se esse enderego ja esté presente na tabela ARP antes de envi- ar uma solicitagao de difuséo. A tabela ARP ¢ suprida néo somente pela chegeda da res- posta ARPa interface para a qual ea foi criada, mas também como resultado da recuperagio de informagoes ttes a partir de soliciteges ARP de difusio. Na verdade, como se pode ver nas Tabelas 17.2 e 17.3, toda solicitagio contém 0 enderego IP eo endereco MAC do remetente. Todas as interfaces que receberam essa solicitagdo podem inscrir informagées sobre ‘omapeamento do enderego local em endereco de rede do re- ‘metente em suas proprias tabelas ARP. Particularmente, to- dos os hosts que receberam @ solicitagéo ARP mostrade na ‘Tabela 17.2 podem inseriro seguinte registro em suas tabelas ARP: 194.85,135.75 (008048EB7E50 ‘Assim, uma tabela ARP complementada pelos dois regis- tros mencionados durante a operagio da rede vai aparecer como mostra a Tabela 17.4. Ocampo Tipo deraystro pode conter um dos seguintes dois, valores: estdtico ou dindrico. Registros estéticos So criados ‘manualmente usando o utiitério do ARP ¢ nao tém prazo de ‘expiragio, Para sermos mais precsos, eles continuam existin- do até que o computador ou 0 roteador sejadesligado. Registros diniimicos sio criados pelo médulo ARP com utiliza das capacidedes de difusio das tecnologias de LAN, A tabela ARP é complementada nao s6 pela andlise das res- ppostas ARP que chegam a interface corrente, como também pela ecuperagio de informacées itis a partir de solcitacdes ARP de difusdo. Como se pode ver na Tabela 17.2, solcita- Ges ARP, além de outros dados, contém os enderegos IP ¢ MAC do remetente. Mesmo que nao haja correspondéncie com 0 endereso solictado, o host insere essas informacoes ‘aliosas em sua propria tabela ARP. Registros dindmicos devem ser periodicamente renova- dos, Se o registro nao for atuslizado durante um intervalo de tempo predefinido (alguns minutos). eleseré descartado da tabela. Assim, as tabelas ARP armazenam registros sobre hosts da rede que participam ativamente de operacaes da rede em vez de fazé-lo em relagdo a todos os hosts da rede. Como esse método de armazenamento de informacées é conhecido como caching, uma tabela ARP também & chama- da de cache ARP. Tabela 17.4 Bxemplo Enderego IP Endereso MAC 194,85.135.65 ‘OOEOE77E1920 194.85.135.75 (008048887860 194.85:60.21 (008048887567 OBSERVACAO AigunasimplementagsesceIP@ARP nto colocam pa- cates IP na fila durante oterponecesiriodeeperaderespostas ARP. Bm vez dso, las simplesrantedescartarm os paotes TP e delegan a tarefa de sua rectauragao co mdule TCP ou a0 proces da aplicago ‘que opera por meio do UDP. Esa retaurasao utilis tempos deeper (un miecanora de retranssso, A retransmit da mensegem ser ‘anciida com sucess dese que a primeira tentatva jf enka aruali- aoa tabele ARE. © método de resolugdo de enderecos utilizado em WANs Ginteiramente diferente, Como voct deve lembrar, WANs nao suportam mensagens de dfusdo. Nesse caso,o administrador da rede deve criar manuelmente tabelas ARP ¢ colocé-lasem tum dos servidores. Essas tabelas ARP especificam, por exem- plo, o mapeamento de enderecos IP em enderegos X.25, que sio interpretados como enderecos locais pelo IP. Em WANS, existeainda uma tendéncia para automago do ARP. Paraessa finalidade € escolhido um roteador dedicado dentre todos os roteadores conectados a uma WAN. Esse roteador suport a tabela ARP para todos os outroshostse roteadores dessa rede. Quando se utiliza essa abordagem centralizada pare todos oshostse roteadores, s6¢ necessério especificar manualmen- te os enderecos IP e o endereco local do roteador dedicado. Quando ligados, cada host cada roteador registram seus en- dere;os no roteador dedicado. Sempre que for necessirio de- terminar o enderego local a partir de um enderego IP, 0 m6- dulo ARP solicita 0 roteador dedicado ¢ obtém uma resposta atutomaticamente, sem a participacao do administrador. Um roteador ARP operand dessa mancira € chamado de servi- dor ARP. Em alguns casos, precisa-se resolver um problema inver- $0, isto determinar o enderego IP 2 partir do enderego local conhecido. Nesse caso € usado o Reverse ARP, ou RARP (severse address resolution protocol — protocoloinverso de re~ solugdo de enderegos). Esse protocolo & usado, por exemplo, para iniciarestagoes de trabalho sem disco que, a0 serem li- gaa, no conhecem seus enderegas IP mes conhtecem 0 en- dereo MAC do adaptador de rede. 17.5.2 Proxy-ARP Proxy-ARP é uma das variantes do ARP que postibilita que enderecos IP sejam mapeadosem enderecos de hardware em redes que suportam a difusdo mesmo quando o host so- licitado esta localizado fora dos limites do atual dominio de colisoes. deuma Tabela ARP ‘Tipo do registo Dintimico Dinamico Esttico [ENDEREGAMENTO EM REDES TCP/IP. 353, Figur 17.6 Método de operagio do Proxy-ARP ‘A Figura 17.6 mostra uma rede com um né terminal com- putador D) que opera no modo de host remoto. Mais deta- Ihes desse modo de operagio serio abordados no Capinulo 23 da Parte V.Por enquanto ésuficiente saber que 016 final ope- rando nesse modo tem todas a possibilidades disponiveis pare computadoreslocalizados dentro da parte principal da Ether- ret. Entre outras caracteristcas, ele tem 0 enderego [P, IP» pertencente A mesma rede, Para todos os nds terminais da Ethernet caracteristcasespecificas da conexao de wm host re- ‘moto (a presenga de modems, redes de linha discada ¢ PPP) ‘Go absolutamente transparentes, ¢ eles interagem com esse hhost de maneira normal. Para tornar possivel esse modo de ‘operagio, entre outras caractcristicas, é necessério o Proxy- ARP. Como. host remoto éconectado com utilizagio do PPP, cle nao tem enderego MAC. Suponha que a aplicacao que esté rodando no computa dor C decida enviar um pacote para o computador D. Ela conheceo enderego IP de destino, IP,zentretanto, como ja foi dito, para transmitic um pacote com utilizagio da Ethernet & necessério encapsular esse pacote no quadro Ethernet e for- necer-theo enderego MAC. Paradeterminar oenderego MAC do computador D; 0 IP do computador C solicita o ARP, que envia uma mensagem de difusdo contendo uma solicitagao ARP. Se no fosse pelo Proxy-ARPiinstalado em um roteador, ‘nenhum host responderia« essa solcitagio. Contudo, o Proxy-ARP esta instalado e opera da seguinte maneira: quando ohost remoto Dse conecta a rede, oseguinte registro &introduaido na tabela ARP do roteador: IP —MAC, —int2 Esse registro tem o seguinte significado: = Quando asolicitagdo ARPem relagio ao enderego IP, che- 8, a resposta ARP deve ser formecida com o endereco de hardware MAC, correspondente ao enderego de hardware da interface 1 do roteador. = © host com o endereso IP, esté conectado & segunda in- terface do roveador. Poxtanto,0 roteador como Proxy-ARP insialad i respon der solicitago de difus6o enviada pelo host C. O roteador inse- re uma resposta ARP “proxy” na qual ele fomece seu proprio cenderegode hardware MAC, em vez daqueledo computadorD. © host C, sem suspeitar de qualquer coisa, envia o quadro com o pacote IP encapsulado para o enderego MAC,. Tendo recebido 0 quadro,o Proxy-ARP “compreende” que esse qua- dro nao Ihe édestinado, uma ver que o pacote contém o en- reso IP de outro host. Conseqientemente, 0 encerego de destino deve ser procurado na tabela ARP. O exame da tabela ‘mostra que o quadro deve ser enviado para o host conectado a segunda interface. Esse 6 0 método mais simples de utilizacio do Proxy-ARPs contudo, ele reletealgica operacional com suficente lareza 176 PALAVRAS-CHAVE: nomes abreviados, nomesrelati- ‘vo, fully qualified domain names — FQDN (nomes de dominio plenamente qualificados), nomes simbelicos intciros, nomes simbélicos hicrérquicos, nomes de NetBIOS, servidores DNS, clientes DNS, banco de da- dos distributdo, método recursivo, método iterativo, zona de consulta reverse 17.6.1 Nomes Simbélicos Inteiros [Nos sistemas operacionais inicialmente desenvotvidos para ‘operago em LANs, como o Novell NetWare, 0 Microsoft 354 CAPITULO DEZESSETE ‘Windowse 0 IBM OS/2, os usuérios sempre utilizavam osn0- ‘mes simbélicos de computadores. Como as LANs consistiam «em pequenas quantidades de computadores, eram usados no- ‘mes inteiros flat names, que representavam cadeias de carac- teres que nfo eram divididas em partes. Fxemplos desses no- mes séo NWI_1, mail2 e LONDON_SALES 2. Para estabe- lecer o mapeamnento de nomessimbolicos em enderegos MAC, cesses sistemas operacionais usavam mecanismos de solicita- .@es de difusio semelhantes eo usado pelo ARP. Por exem- plo, o mecanismo de resolucao de nomes de difuszo éimple- mentado no protocolo do NetBIOS, que serviu como base ‘para muitos sistemas operacionais de LAN. Os assim chama- dos nomes de NetBIOS serviram durante anos como o prin- Umendereco IP tem 4 bytes de comprimento e consiste no aiimero da rede € no mimero do host. Para determinar 0 limite que separa o mimero da rede do niimero do host sio usadas duas abordagens. A primeira delas é baseada em

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