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_ a mPa. y PARACIENTISTAS RN) a ae Dee) = 8a ea MAGNETISMO JOHN W. JEWETT, JR. © RAYMOND A. SERWAY TUT ODL NORTE-AMERICANA Cartela Pedagégica Colorida Mecinica e Termodinimica ‘Vetores destocamento Verores momento — Vevores velocidade linear(¥) = ——> eee nee a @. a : ‘omponente de vetores — ee Bit — velocidade Ginter 7 ‘omponente de vetores > Vetores forca (F) —-F; torque Componente de vetores forga. § ——> Diregio esquemética — Vetores accleragio (@) =. de movimento linear —=> Componente de vetores — ou rotacional aaeae mensional de Setas de transferéncia de energia. Sa, a es —" pes Seta de alargamento — — Molas AEE — et Polias Q Sera de procenso — ® = a Campos elétricos —— Capacitores se Vetores campo elétrico — Componentes de vetores campo. ———»- Indutores (bobinas) —— —T5— elétrico Campos magnéticos — Voltimetros -©- Vetores campo magnético =) ——> aan —e dniperieees -~@- campo magnético : Fontes AC -@ Cargas positivas @ ° Lam Cargas negativas e pam a ene i oe Simbolo de terra Baterias ¢ outras fontes de cals iki alimentacao DC Tt = Interruptores eee Luz € Optica idee Espelho —— Raio de luz focado Tepes cbs a Raio de luz central Gees t Lente convexa Lente cOncava Algumas constantes fisicas ‘Quantidade Unidade de massa atomica Namero de Avogadro Magneton de Bohr Ralo de Bohr Constante de Boltzmann Comprimento de onda Compton Constante de Coulomb Massa do deuteron Massa do elétron Elétron-volt (Carga elementar Constante dos gases perfeitos Constante gravitacional Massa do néutron Magneton nuclear Permeabilidade do espaco live Permissividade do espaco livre Constante de Planck Massa do préton Constante de Rydberg ‘Velocidade da luz no vacuo ‘Valor* 1660558752 (83) x 1077 kg 981,494028(23) MeV/2 6,02214179(80) x 10% particulas/mol 9,27400915(23) x 10-*J/T 5,2917720859(86) x 10°"! m 1,8806504(24) x 10-8 ]/K 2,4265102175(83) x 10-"*m 8,987551788.... x 10°N- m*/C (exato) 8,84358820(17) x 10-27kg 2,013553212724(78) u 9,10988215 (45) x 10°*!kg 5,4857990943(23) x 104u 0,510998910(13) Mev/2 1,602176487(40) x 10-9] 1,602176487(40) x 10-"'C 8,314472(15) J/mol-K 6,67428(67) « 10-"'N + mi/ig? 1,674987211 (84) x 10-7 kg 1,00866491597(43) 1 989,565846(23) MeV /2 5,05078824(13) x 10-7J/T Ae x 1077+ m/A (exato) 8854187817... x 10°G!/N- m* (exato) 6,62606896(83) x 10-J-s 1,054571628(68) x 10] -s 1,672621687(88) x 10 1,00727648877(10) w 988,272013(28) MeV/c? 1,0978731568527(73) x10" m' 2,99792458 x 10*m/s (exato) Ocoee: Faas comstaniessio on valores recomendadon em 2006 pela CODATA. com fate ex um sjuste dos dado de diferentes medics pelo sméiodo de mintmos quadrados. Para una lisa mals complet, consult F.J- Mohs B.N. Taylor € D-B. Nevell,"CODATA Recoonmended Valves ofthe Fundamental Phyesl Constante 2006", Re Ma i 802 88°79, 2008. CQ nmeron entre paréniesr nesta columavepresentam incerieras no limon doi digs. Dados do Sistema Solar Distancia média a Corpo Massa (kg) Raio médio (m) Periodo (s) partir do Sol (m) Mercirio 3,80 x 108 2,44 x 10° 7,60 x 10° 5,79 x 10! ‘Venus 4.87 x 10" 6,05 x 10° 1,94 x 10" 1,08 x 10" Terra 597 x 10% 637 x 10° 3,156 x 107 1,496 x 101" Mare 642 x 108 3,39 x 10° 5,94 x 107 2.28 x 10! Japiter 1,90 x 107 6,99 x 107 3,74 x 10 7,78 x 10" Sarno 5,68 x 10 582 x 107 9,29 x 10" 1,43 x 10! Urano 8,68 10% 284 x 107 2,65 «10° 287 x 10!" Newno 1,02 x 10% 2,46 x 107 5,18 x 10° 4,50 x 10!" Plutao* 1,35 x 10% 1,20 x 10° 7,82 x 10° 591 x 10!" Lia 7.85 x 108 1.74 x 105 - = Sol 1,989 x 10" 16,96 x 10" 7 = “Em agosto de 2005, a Unido Asrondmica Internacional adotou ua definigio de planeta que separa Phutio dos outros oito planetas, Pato agora definido como um “planeta ano" (a exemplo do asteroide Ceres). Dados fisicos frequentemente utilizados Distincia média entre a Terra ea Lua 3,84 x 10!m Distancia média entre a Terra ¢ 0 Sol 1,496 < 10" m Raio médio da Terra 637 x 10'm Densidade do ar (20°C 1 atm) 1,20 kg/m? Densidade do ar (0 *Ce 1 atm) 1,29 kg/m? Densidade da agua (20 °Ce 1 atm) 1,00 % 10° kg/m? Aceleragao da gravidade 9,80 m/s? Massa da Terra 5,97 x 10%kg Massa da Lua 7,85 x 107 kg Massa do Sol 1,99 « 10" kg Pressio atmosférica padrio 1,013 x 10°Pa Observagdo: Esses valores sio 0s mesmos utilizados no texto. Alguns prefixos para poténcias de dex Poténeia Prefixo Abreviagio Poténeia Prefixo Abreviagéo 10" iocto y 10" ‘deca da 108 repto 2 10 ecto h 10" ato a 10° quilo k 10 fento a 10 mega M ao" pico P 10° ign S 10° nano a 108 tera iT 10* micro # 10" peta Pp 10° sili m 10" exa E 108 centi ¢ 108 zea z 10" deci 4 108 iota re Abreviagées e stmbolos padréto para unidades Unidade kelvin quilograma guilomal Iitro libra anoluz mewo minuto mol newton pascal radiano revolugio segundo tesla watt weber ohm Simbolo__ Unidade ‘Simbolo A ampere K a unidade de massa atdzmica kg atm atmostera kmol Bu Uunidade térmica britinica Loul © coulomb Lb °c ‘grau Celsius y al caloria m a dia min wv elétron-volt mol °F sprau Fahrenheit N F faraday Pa pe Pe nd G gauss rev § rama s H henry T b hora v hp cavalo de forca w He her wo pol polegada joule a Simbolos mateméticos usados no texto ¢ seus significadas Simbolo Significado = igual = definido como = no ¢ igual a « proporcional a i daordem de > maior que < ‘menor que >>(<<) muito maior (menor) que % aproximadamente igual a Ax variagéo em x 3 soma de todas as quantidades x;de i= 1 para i= a valor absoluto de » (sempre uma quantidade néo negativa) Axo Acsse aproxima de zero a derivada xem relagio at a derivada parcial de xem relacéo a integral FT . Fisica para cientistas e engenheiros Volume 3 = Eletricidade e magnetismo Dados invesnactonais da Catalogapie na Pblicacds (C1?) (Canara Braaiieiea do Liveo, SP, Basi) indice para cavatoge statentticn tT . Fisica para cientistas e engenheiros Volume 3 = Eletricidade e magnetismo Tradugdao da oitava edigdéo norte-americana John W. Jewett, Jr. Professor Emérito, California State Polytechnic University, Pomona Raymond A. Serway Professor Emérito, James Madison University Com contribuigdes de Vahé Peroomian, University of California, Los Angeles Tradugdo: All Tasks Revisdo técnica: Carlos Roberto Grandini Professor titular do Departamento de Fisica da Unesp, campus de Bauru sp). CENGAGE © Learning’ ‘Ausra » Brasil =Japto» Covel» Méseo = Cingapura Espanta = Reino Unido stados Unidos ©, CENGAGE © Learning Fisica para clentistas¢ engenhelros Volume 3~Eletricidade e magnetismo Tradurioda® edighonorte-americana John W. Jewett, Jes Raymond A. Serway Gerente itr: Patricia La Ross ‘Superisora editorial: Noskma Brocanel ‘Superisora de produ rdfica: Fabia na Alencar Abuquergue Eattora de deservoliment: Gisela Canicel ‘Rue origina Physics for Scientists and Engineers Vol. 2 (ISBN 1: 9781-4390-48764) Tradugao: Al Tasks Revisto técnica Carlos Rebeto Grandin Copidesque Bel Rbeto Revsto:Cistane Mayumi Mocnaga e Fernanda doe Santos DiagramagorPC Etro, Pesqula Ieonogrifica: cone Comunicaso ‘Caps: MSDE/Many Santos Design Impresso no Brasil, Printed in Brazil. 1234567 15141312 (©2010 por Raymond A. Serway (© 2012 Cengage Learning Edges ida ‘Todos os direitos reservados. Nenhura parte dest iro poders ‘er reproduida eam quasforem os meios empregados, sem a permissio, por escrito da Editors. Aosinfatoresaplcamse as sangbes Drevistas nos artigos 102, 104,106 107 da Le n#3.610, de 19 de fevereio de 1998 Esta editora empenhou-te em contatar of responsiveis pelos direitos autorals de todas as imagens ede outros materia ulzados nest wo, ‘Se porventureforconstatad @omissdoivoluntsrianaidentiieagso de aigumdeles, dispomo-nos a efetur,fatuamente, os posses acertos. Para informagoes sobre nostos produits, entre em contato pelo telefone 0800 111939 are permissio de uso de material desta obra, ‘envie seu pido para direitosautorais@cengage.com ©2012 Cengage Learning, Todos os direitos reservados. IS@NAB:g78-B5azryata ISBNA0: 85220485, ‘Cengage Learning CCondominio € Business Pack Rua Werner Siemens 1 ~Prédio 20 Espago 04 {Lapa de Bao -CEP 05063-900 ~ Sto Paulo ~ SP Tel (1) 3665-9900 - Fac (1) 3665-9901 '5AC:0800 111839, Para suas slugs de curso e apredizado, visite semm.cengage.com.br Sumario Eletricidade e magne- tismo 1 a 12 13 14 1s 16 Ww 2a 22 23 24 35 Campos elétricos 2 Propriedades das cargaselétricas 2 Carga de objetos por inducao 4 Leide Coulomb 5 Campoelétrico 11 ‘Campo elétrico de uma distribuiglo continuade cargs 4 Linhas de campo elétrico 18 ‘Movimento de uma particula carregada em um campo elétrico uniforme 20 LeideGauss 33 Fluxo elétrico 33, Leide Gauss 36 Aplicagao da Lei de Gauss a varias distribuigdes de cargas 39 Condutores em equilibrioeletrostatico 43 Potencial elétrico 53 Potencial elétricoe diferenca de potencial $4 Diferenca de potencial em um campo elétrico uniforme 55 Potencial elétrico.e energia potencial gerados por ccargas pontuais 58 ‘Obten¢ao do valor do campo elétrico com base no potencialelétrico 62 Potencial elétrico gerado por distribuicbes de ccargas continuas 64 Potencial elétrico gerado por um condutor carregado 68 30 38 4a 42 43 4a 45 46 47 5a 52 53 54 55 56 6 62 63 64 65 7 72 73 Experimento da gota de 6leo de Millikan 70 Aplicagdes daeletrostatica 71 Capacitanciae dielétricos 82 Definigéo de capaciténcia 82 Célculo da capacitancia 84 Associagdes de capacitores 87 Energia armazenada em um capacitor carregado 90 Capacitorescomdielétricos 94 Dipoloelétricoem um campoelétrico 98 Uma descricao atémica dos dielétricos 100 Corrente e resisténcia 113 Correnteelétrica ng Resisténcla 16 Um modelo de condugdo elétrica 121 Resisténciae temperatura 122 Supercondutores 123 Poténciaelétrica 124 Circuitos de corrente continua 135 Forgaeletromotriz 135 Resistores em séri Regras de Kirchhoff 145 Circuitos RC 148 Fiagio residenciale seguranca elétrica 154 elo 138 Campos magnéticos 168 ‘Campose forcas magnéticas 169 Movimento de uma particula carregada em um ‘campo magnético uniforme 173 ‘Aplicacdes envolvendo particulas carregadas movendo-se em um campo magnético 177 7 75 76 8 81 82 83 a4 as 86 = 94 92 93 94 95 96 Fisica para cientistas.e engenheiros Forca magnética agindo em um condutor transportando corrente 180 Torque em uma espira de corrente em um campo magnético uniforme 182 Oefeito Hall 186 Fontes de campo magnético 200 Lei de BiotSavart 200 Forca magnética entre dois condutores paralelos 205 LeideAmpere 207 ‘Campo magnético de um solencide 271 Lei de Gauss nomagnetismo 212 ‘Magnetismo na matéria 214 Leide Faraday 230 Lei da Indugdo de Faraday 230 Femem movimento 234 LeideLenz 239 Fem induzidae campos elétricos 241 Geradorese motores 244 Correntes de Foucault 247 10 Indutancia 262 01 102 103 104 105 106 ‘Autoinducto e indutancia 262 Circuitos RL 264 Energia em um campo magn Indutanciamdtua 270 Oscilagesem um circuitoLe 271 OcireuitoRLC 275 268 11 Circuitos de corrente alternada 287 m FontesCA 288 m2 13 m4 ms ns Ww 18 ng Resistoresem um circuitoCA 288 Indutoresemum circuitoCA 291 Capacitoresemum circuitoCA 293 OcireuitoRLCem série 295 Poténcia emum circuitocA 299 Ressonancia em um circuito RLC em série 301 CO transformador ea transmissto de energia 303 Retificadoresefiltros 305 12 Ondaseletromagnéticas 317 12.1 Corrente de deslocamento e forma geral da Lei de Ampere 318 122 Asequaytes de Manwell eas descobertas de Hertz 319 123 Ondaseletromagnéticasno plano 321 124 Energia transportada por ondas eletromagnéticas 325 12.5 Quantidade de movimento e presséo de ratiagio. 328 12.6 Produgio de ondas eletromagnéticas por uma antena 330 12.7 spectro das ondas eletromagnéticas 331 Apéndices A Tabelas a B Revisiomatemstica as © Unidades dost a21 1D. Tabelaperidicados elementos A22 Respostas aos testes répidos e problemas impares RI Indice Remissivo 1 Sobre os Autores John W. Jewett, Jr. concluiu a gradua¢io em Fisica na Drexel University, ¢ 0 doutorado na Ohio State University, espe- ializando-te nas propriedades Spticas ¢ magnéticas da matéria condensada. Dr. Jewett comegou sua carreira académica na Richard Stockton College, de Nova Jersey, onde lecionou de 1974 a 1984. Atualmente, € Professor Emérito de Fisica da California Stave Polytechnic Universiry, em Pomona. Durante sua carreira de professor, em atuado na promocio da eduea- ao cientifica. Além de receber quatro subvengSes da National Science Foundation, ajudou a fundar e dirigir © Southern California Area Modern Physics Institute (SCAMPI) e o Science IMPACT (Institute for Modern Pedagogy and Creative ‘Teaching), que wabalham com professores e escolas no desenvolvimento de curriculos cientificos eficazes. Os uuilos onorificos do Dr. Jewett incluem quatro prémios: Meritorious Performance and Professional Promise; 0 Stockton Merit ‘Award, na Richard Stockton College, em 1980, quando foi selecionado como Outstanding Professor na California State Polytechnic University em 1991/1993; ¢, ainda, recebeu o Excellence in Undergraduate Physics Teaching Award, da Ame- ican Association of Physics Teachers (AAPT) em 1998, Jé apresentou mais de 90 palestras, tanto no pais como no exterior, incluindo méltiplas apresentagSes nos encontros nacionais da APT. E autor de The Worl of Physics: Mpsteis, Magic, and Moth, que apresenta muitas conexdes entre a Fisica e varias experiéncias do dia a dia. E coautor deste Fisica fara Cientisias ¢ Engenheiros, de Principles of Physics: A Calculus Based Tet, quarta edico, bem como de Global Issues, um. conjunto de quatro volumes de manuais de instru¢io em cigncia integrada para o ensino medio, Dr, Jewett gosta de tocar teclado com sua ‘anda formada somente por fiseos, gosta de viagens, fotografia subaquétiea, corrida e de colecionar aparelhos médicos antigos que possam ser utilicados como instrumentos em suas aulas. E, 0 mais importante, ele adora passar o tempo com sua esposa, Lisa seus filhos e netos Raymond A. Serway recebeu o grau de doutor no Illinois Insitute of Technology, e € Professor Emérito na James Ma- ddison University. Em 1990, recebeu o prémio Madison Scholar na James Madison University, onde lecionou por 17 anos. Dr. Serway comegou sua carreira de professor na Clarkson University, onde realizou pesquisas e ensinou de 1967 a 1980, Recebeu 0 prémio Distinguished Teaching na Clarkson University em 1977, ¢ o Alumni Achievement da Utica College, «em 1985. Como cientista convidado no IBM Research Laboratory em Zurique, Sufca, trabalhou com K. Alex Miller, que ecebeu 0 Prémio Nobel em 1987. Dr. Serway também foi pesquisador visitante no Argonne National Laboratory, onde colaborou com seu mentor e amigo, o falecido Dr. Sam Marshall. £ € coautor de Collage Piysiss,oitava edicio; Principles of Physics: A Caleulus-Based Text, quarta edicdo; Essentials of Colige Physics; Modern Physics terceira edicS0, ¢ do livro didético para o ensino médio: Physics, publicado por Holt McDougal. Além disso, publicou mais de 40 trabalhos de pesquisa na fea ‘de Fisica da Matéria Condensada e ministrou mais de 60 palestras em encontros profisionais. Dr. Serway ¢ sua esposa, Fli- zabeth, gostam de viajar, jogar golfe, pescar, cuidar do jardim, cantar no coro da igreja e, especialmente, passar um tempo precioso com seus quatro filhos e nove netos. vil Prefacio ‘Ao escrever esta 8 edicdo de Foiea para Gientstase Engenheirs, continuamos nossos esforcos progressives para melhorar a dareza da apresentagio ¢ incluir novos recursos pedagégicos que ajudem nos processos de ensino e aprendizagem. Uti- lizando as opiniges dos usuirios da sétima edicao, dados coletados, tanto entre os professores como entre os alunos, além das sugestées dos revisores, aprimoramos o texto para melhor atender as necessidades dos estudantes e professores. Este livro destinase a um curso introdutorio de Fisica para estudantes universitirios de Ciéncias ou Engenharia. Todo © contetido em sua versio estendiéa poderd ser abordado em um curso de trés semestres, mas € possivel utilizar 0 material em sequéncias menores, com a omissio de alguns capitulos e algumas secGes. O ideal seria que o estudante deste curso tivesse como pré-requisito um semestre de céleulo. Se isso nao for possivel, devese entrar simultaneamente em um curso introdutério de calculo, Objetivos Este livro introdut6rio de Fisica tem dois objetivos principais: fornecer ao estudante uma apresentacao clara ¢ Logica dos conceitos ¢ prinetpios bisicos da Fisica, e fortalecer a compreensio de conceitos princfpios por meio de uma vasta gama de aplicagées interessantes no mundo real. Para atingir estes objetivos, enfatizamos argumentos fisicos e metodologia de resoluclo de problemas. Ao mesmo tempo, tentamos motivar 0 estudante por meio de exemplos préticos que demonstram 6 papel da Fisica em outras disciplinas, entre clas, Engenharia, Quimica e Medicina, Alteracées na 8" Edico ‘Uma grande quantidade de alterages e melhorias foi realizada nesta edico. Algumas das novas caracteristicas baseiamse em nossas experiéncias e em tendéncias atuais do ensino cientifico, Outras mudancas foram incorporadas em resposta a comentirios e sugestdes oferecidas por usuirios da sétima edigdo e pelos revisores. Os aspecios aqui relacionados repre- sentam as principais alteracdes: Reviséo linha por inka do conjunto de pergunias ¢ problemas. Para esta edicao, os autores revisaram cada pergunta € cada problema, e incorporaram revises destinadas a melhorar tanto a legibilidade como a transmissibilidade. Para tornar os problemas mais claros para estudantes € professores, este amplo processo envolveu edicéo de problemas para melhorar a clareza, e foram adicionadas figuras quando apropriado. Dados do Enhanced WebAssign uilizadas para methorar perguntas ¢ problemas, Como parte da anilise ¢ reviséio completa do conjunto de perguntas e problemas, os autores utilizaram diversos dados de usuarios coletados pelo WebAssign, tanto de professores quanto de estudantes que trabalharam nos problemas das edigSes anteriores do Fisica para cientisias @ engemhei- rms, Esses dacos ajudaram tremendamente, indicando quando os problemas poderiam ser mais claros, indicando, assim, como revisar problemas de maneira que sejam mais facilmente compreendidos pelos estudantes ¢ transmitidos pelos pro- fessores no Enhanced WebAssign. Por ‘iltimo, os dados foram utilizados para garantir que os problemas apontados com ‘mais frequéncia fossem mantidos nesta nova edi¢io, ara se ter uma ideia dos tipos de melhorias que foram efetuadas, apresentam-se aqui os problemas da sétima edicio, seguidos pela sua reformulacao agora na tradugao da oitava edi¢ao, com explicagoes de como foram aprimorados. viii Problema da sétima edicio: (@) Consiere wn ode een cups eens poe ‘oe tm dives clades Suponha que a aceracso tppeidade cj urforme ite» jew, Prove que eagle reel retocioral donee Verena 6 {a por U~ gt onde Me tase tl do corpo € Ja = posi do neu ent de ama ace 30 el Meter exotica (0) Cae sencrylapeenal (Eosclo com ped de donate 8800 kg/m c Lagurs ‘uirme deen Ean ua vara rump ‘ce comown tng reangle com alia de 157 ‘vom speror ease de 643 Fig 72.8). ‘Afigura foi revisada ‘edimensbes foram Problema da sétima edigao: ‘uma bce € virnda de eabocu par balso pra que © (Goat repro tum porufurede Une unigagn acura eda, {det 381m, obsrva que gots de gin denprencem ‘Ss tmgeaiaimene. Hn ede satura stage peas gos {que ve move vrtalmente (Fig. P1067). Uine gota que ‘ts do pneu em ama tse Re 54 em acta do pap eelgads Unape pes compen ‘Sevase 8), em acima do ponds de ngenca A sara na {quid gom seo dminal porque velocidad gular da fod dimina. A part dev eformacio determin oe ‘da aceleragto angular med dard, ~ Figura P10.67 Problema: 67 © 68. Prefacio ix Ap6s a revisio para a traducio da oitava edigic: Explorers na erenacoconaram um monument sco uum Stigonstormdeum grande tinguowoccescane | £fomecido —- tose, enredo parao ‘itor de rtner de yearn os de pede —4 problema ‘onside 8.800 g/m © momumenco tom 15,7 m de hrs en me, 645 m de comprimesto, com per ‘ura uiforme de 60 m_ Arse Se monurmen me Conrado multe anos sr tor ov Blcor de pear ‘Stam esloeon oslo. Quanto cabal ov consi {ores fuera sore o boca ata colton A.quantidade solicitada € reque- ridade maneira ‘mais pessoal, pperguntando.o trabalho realizado, ppeloshomens, em A-expressio para a energia potencial gravitacional € fornecida, enquanto no original era solicitado que ‘esta fosse provada. Isto permite que o problema funcione melhor no Enhanced WebAssign, Figura P9.39 Conforme revisio para a traduo da oitava edigio: in ao wt de er pr ano pn gue 0 rose den de nls G36 ms eclcee e gee ‘eg despre agence wa onc guano pos nd no meme el Eotis all Hnsoede = thors sng pee or qu se ‘ve wees 0. ou pene ‘nagincin Une goes que oe ela tu prdsina wok ecw: ‘SEL. co aca ponto de agent Aalto na qual {go se aiminulporgue a eoesade angular da roa ‘Grint A parur deta nformacio, determine © valor selects amglae rein daa A figura que acompanha o [Problema foi redesenhada ‘para mostrar a roda da rente, em ver da roda de cis, para remover a8 ‘caracteristicas complicadas dos pedais, correntese descarrilhador, Figura P10.68 Problemas 68 « 62, x Fisica para clentistas e engenhelros Organizagao do Conjunto de Perguntas ¢ Problemas. Reorganizamos os conjuntos de perguntas e problemas do final dos capitulos nesta nova edicao. A segao de Perguntas das edigdes anteriores esta agora dividida em duas segdes: Perguntas Objetivas e Perguntas Conceituais. As Perguntas Ofjetivas so de maltipla escolha, verdadeiro also, classificacio, ou outros tipos de miltiplas suposicdes. Algumas requerem céleulos elaborados para faclitar a familiaridade dos estudantes com as equacées, as variaveis utilizadas, (0s conceitos que as varidveis representam e as relagées entre os conceitos. Outras sio de natureza mais conceitual, elabo- radas para encorajar o pensamento conceitual. As perguntas objetivas também sio escritas tendo em mente as respastas pesoais dos usuarios do sistema, ¢ muitas das perguntas poderiain ser facilmente utilizadas nesses sistemas. As Perguntas Conceituaissio mais tradicionais, com respostas curtas, do tipo dissertativas, requerendo que os estudantes pensem conceitualmente sobre uma situagio fisica. A primeira parte do conjunto de Preblemas ¢ organizada por seces em cada capitulo, mas, dentro de eada seg, os proble- ‘mas agora levam os estudantes a um pensamento de ordem superior, apresentando todos os problemas diretos no inic da segio, seguidos pelos intermedidirios. (Os néimeros dos problemas diretos estio impressos em preto; os dos de nivel intermediario, em azul.) A seca0 Prublemas Adicionais permanece em seu lugar usual, mas, no final de cada capitulo, ha uma nova seco, Problemas de Desafio, que refine os problemas mais dificeis para um determinado capitulo em um Gnico lugar. (Problemas de Desafio tém niimeros marcados em vermelho.) ‘Novos Tipos de Problemas. Introdurimos quatro novos tipos de problemas nesta edigio: TG Problemas Quantitativas/Conceituais contém partes que faz. com que os estudantes penser tanto quantitativa quanto conceitualmente. Eis aqui um exemplo de problema Quantitativo/Conceitual: 28, AUN ia mci horizontal prea ua pare °/ tem nn const de frp = 0 W/O Siocode msm n~ 10 bg pros na mola re pou obre uma supers Horaonal sem a As partes (a0) do problema {como mostra ea Fgurs PS.) Odes > Pedem cleulos quantitatvos, 2 puna sums pony 60cm da poss tc equlfio ef lerade. Enconve a creng poten nica ararena nt mela quan Shoe est 60 cd psgiode equltioe pane cae ea esas Gy nicsuoen hisciadsds trace guide a pra pet poo de eli () Cals ee prolonging oer Sealee: @ aeewaeaen eet ino é a metade da resposta da parte"(b)@——___ Oproblema éidentiti- cada por um icone © 4 Aparte @) far uma pergunta ‘onceitual sobre asituagio. WW VV I xr0 ee? xm Figura Pasa i Problemas Sinbilias pedem que os estudantes os resolvam utilizando apenas manipulagio simbilica. Os revisores da sétima edigio (bem como a maioria dos que responderam a uma extensa pesquisa) pediram especificamente um aumento zo niimero de problemas simbélicos encontrados no livro, pois isso reflete melhor 2 maneira como os professores querem. que os estudantes pensem ao resolver problemas de Fisica. Um exemplo de Problema Simbélico aparece aqui: (O problema éidentificado por um fcone EEE ee Afigura mostra TE Um caninhte ed bind ue re oe fra en spetatqantdaden egus# ban betes eure awa tae wegen do eto do comics por em coe Seo panda fre um angulo consume Ocom spor pendiclarso tae, oben = Figura P6.51 Preficlo xi BL plea gags) ia ee 4 puramentesnbslica TE 0s Protenas Dirigidos judam os estudantes a dividir os problemas em etapas. Tipicamente, um problema de Fisica pede uma quantidade fisica em um determinado contexto. Entretanto, com frequéncia, diversos conceitos devem ser uti lizados e vitios céleulos sio necessérios para obter a resposta final, Muitos estudantes nao estio acostumados a esse nivel ‘de complexidade e, muitas veres, no sabem por onde comecar. Estes Problemas Dirigidos divicem um problema-padrio em passos menores, permitindo que os estudantes apreendam todos os conceitos ¢ estratégias necessirios para cegar 2 solugio correta. Diferente dos problemas de Fisica padrao, a orientagio 6, em geral, incorporada no enunciado do pro- blema, Os Problemas Dirigidos sio exemplos de como um estudante pode interagir com 0 professor em sala de aula. Esses problemas (ha um em cada capitulo do livro) ajudam a treinar 0s estudantes a decompor problemas complexos em uma série de problemas mais simples, uma habilidade essencial para a resolucio de problemas. Segue aqui um exemplo de Problema Dirigido: °/ seo comprinctt = 00 me mast M900 By © [real navi cn epi pts st ‘inca €= 400 m da extrema eaquer, J sere eee 4 2b dp rete (© problema é identificado cites tue gota curiae exqueda ta vga © cee 8 os ‘aria ara dren coma ours Fgura PIRS8, (0 obtne ¢ encontrar psgto da mulher guando s ‘igacomeea a inelinae. (a) Qua €o modes de snc — tificagie do modelo de andlise (5) asoce te dagama de lors pars ign, area ae = { A amine comesa com aiden- olen no dele ae Primero pe que niger.) Onde eta muNer z : = ‘Qundo loa ermal m é mai? (8) Qual vle —_|Sio forecidas sugesties ines de lina (0) de passos para resolver o eeu wees patel Cee Scene sa Frere pel ee gender So \_ Seer a bjt stad Figura P12.38 Problemas de impossibilidade. A pesquisa em ensino de Fisica enfatiza pesadamente as habilidades dos estucantes para a resolucio de problemas. Embora a maioria dos problemas deste livro esteja estruturada de maneira a fornecer dados € pedir um resultado de céleulo, em média, dois em cada capitulo sio estruturados como problemas de impossbilidade. Eles comecam com a frase Por quea seguintesituacdo ¢impossivd?, seguida pela descricao da situacao. O aspecto impactante desses problemas é que nio é feita nenhuma pergunta aos estudantes, a nfo ser o que esté em itilico inicil. O estudante deve ‘determinar quais perguntas devem ser feitas e quaisc4lculos devem ser efetuados. Com base nos resultados desses cileulos, ‘ estudante deve determinar por que a situagio descrita nio é possivel. Esta determinacio pode requerer informacdes de experiencia pessoal, senso comum, pesquisa na Internet ou em material impresso, medicao, habilidades matematicas, co- mhecimento das normas humanas ou penstmento cientific. Esses problemas podem ser aplicados para criar habilidades ‘de pensamento critico nos estudantes. Eles também sao divertidos, pelo seu aspecto de “mistérios da Fisica” para serem resolvidos pelos estudantes individualmente ou em grupos. Um exemplo de problema de impossibilidade aparece aqui xi Fisica para centistas e engenhelros A frase inicial em itiico sinaliza um. fn ieememincemm: pee ee omg meee ee eee eee eee Gaze eee Se ‘Maior nimero de Problemas Emparelhados. Com base no parecer positivo que recebemos em uma pesquisa de mercado, ‘aumentamos o niimero de problemas emparelhados nesta edigao. Esses problemas sao de algum modo idénticos, um pe- dindo uma solucio numérica e 0 outro uma derivacio simbélica. Existem agora trés pares desses problemas na maioria dos capitulos, indicados por este sombreado no conjunto de problemas do final de capitulo. Integragdo com 0 Enhanced VcbAssign. A integracio estreita deste livro com 0 contetido do Enhanced WebAssign (em inglés) propicia um ambiente de aprendizagem on-line que ajuda os estudantes a melhorar suas habilidades de resolucao de problemas, oferecendo uma variedade de ferramentas para satisazer seus estilos individuais de apeendizagem. Nesta cedigio, tatoriais “Master It” ajudam os estudantes a resolver problemas, fazendo-os rabalhar por meio de uma solugao por tapas, Problemas com estes tutoriais so identificados em cada capitulo por um icone EU. Além disso, videos “Watch It" de resolugio explicam estratégias fundamentais de resolucio de problemas para ajudar os estudantes a passar pelas suas tapas. Os problemas que aparecem com mais frequéncia no Enhanced WebAssign (sombreado azul) incluem um tutorial *Master IU” ou um video “Watch IU de resolucdo para auxiliar 0s estudantes. Alem disso, esses problemas t&m contedido para trata dos conceitos err6neos dos estucantes, judando-os a evitar as armadilhas comuns. Revisio Minuciosa das Mustragdes. Cada ilustragio foi revisada com um estilo novo e moderno, ajudando a expressar 0s prineipios da Fisica de maneira clara e precisa, Cada ilustragio também foi revisada para garantir que as situagées fisicas apresentadas correspondam exatamente & proposigio do texto sendo discutido. ‘Também foi acrescentada uma nova caracteristica para muitas ilustragées: “indicadores de foco”, que mostram aspec- tos importantes de uma figura ou guiam os estudantes por um proceso ilustrado — desenho ou foto. Este formato ajuda os estudantes, que aprendem mais facilmente utilizando o sentido visual. Exemplos de figuras com indicadores de foco aparecem abaixo, Figura 4.2 A medida que uma pariew pee er eee Ine mone entre dos pontos, sua veloc de @, Arse aproxima de zero ¢ a direcio -média ests ma diregao do vetor eee ces ea ete eget dtaocameno For dln, a eloe Acurvaen@. dade inetantinea em @ é direcionada ao lV euewe: longe da linha tangente &curva em @ Directo de ¥em ® ® f A medida que o ponte final do ‘eaminho é movido de @ para @! ce para @”, os respects desloeamentaseintervalos de tempo corresponsientes se tormam ead ver menores, Preficlo Figura 10.22 Dois pontos ex urs be tomam caminhos diferen tes através do espac. ‘Uma fonte de hr no centro de um O centro se © ponto na borda se clindro rlanteeoutraem um ponto move em uma move em um eaminho a borda dustam os dois caminhos linha ree chamado deloide iferentes que esses dois pontos tomar, JNM (ina verde), [Espana a Aordagem do Modelo de Andise. Yatudantes so expostes a centenas de problemas durante os cursos de Fisica. Os profeaores iia comeibacia de que un nfimere ratiamente pequeno de peincipis fundanscntas Sorura a base eases pro- blemas. Quando ext dlante deum problema novo, um feo forma um maddedo problema, que pode ser resoido de manera simples idenificando os principis fundamentais acl aplicfveis Por exemplo, muitos problems envolrem a conscrvagzo da tnergia, a Segunda Lei de Newton ou equagSescinemaica, Como fio ft estudou exes princpios exensamente eentende ss aplcagdes asocadas, pode apicar exe conhecimento como um modelo para reolugo de um problema nov. Embora fosse ideal que os estudantessoguisem o mesmo proceso, a maioria tem difcaldade em se familarizar com toda a gama de principios fundamentals disponiveis. E mais fcl para os esudantesidentfcar uma slope do que um Principio fundamental. A abordagem de Mod de Andise que enfocamos nesa edicdo mosra um conjunto de situagdes Padrio que aparecem na maioria dos problemas de Misia. Essas siutades baelame em uma entidade de um dos quatro modelos de simplificagio:parieula, sistema, corpo rigido e onda. ‘Una vez Mdentiicado modelo de simplincarao, o estadante penta no que a cntidade ess faremdo ou em como cla imerage com seu ambiente, oque olevaaientiiar um modelo de andlise em particular para o problema. Por exemplo, se o objeto estiver caindo, ele é modelado como uma particula, porque estéem aceleracio consiante devida a gravidade. O esuidunte aprendeu que esa siuingo € dexcrita pelo modelo de andlise de uma particula sob aceleragio constant. Além disso, esse modelo tem uina quantidade pequena de equagde ele astociadas para ser uiada nainicagio dos problemas Tas equagdescinemdticas no Capuilo 2 Por exa raed, a compreensio da siuagio levoua um modelo de andlise que, en- identifica um ndimero muito pequeno de equapSes para inicar o problema, em ver da grande quantidade de equates ‘queosesundantesvern no capitulo, Desse modo, a utllzagdo de modelos de anise os leva ao principio fundamental que o faicoidentificaria.Conforme oestudante gana mais experiencia, ependerd menos da abocdagem de modelo de andlise comerard.aidentifiar 8 princpios fandamentais direamente, como o fsco faz. Esta abordagem também € reforeada no resumo do final de capitulo sob o titulo Mod de Andise para Resoligd de Problenas. Revisdo des Exemplos Trabalhades, Com base no parecer do revisor da viltima ediclo, revimos cuidadosamente os exemplos trabalhados para que as solucdes sejamm tanto quanto possivel apresentadas simbolicamente, e que os ntimeros sejamn substi- tuidos no final. Esta abordagem ajuidard os estudantes.a pensar simbolicamente ao resolver problemas, em ver de procurar automaticamente inserir nimeros em uma equacdo para resolvélos. Mudaagas de Contedo. Diversas seqies em varios capitulos foram dinamizadas, apagadas ou combinadas com outa se- (Ges para permitir uma apresentagio mais equilibrada. AtualizagGes foram acrescentadas para refletiro estado atual de virias dxeas de pesquisa e aplicacao da Fisica, inchuindo uma nova secao sobre a materia escurae informagdes sobre descobertas de novos objetos do cinto de Kuiper (Capitulo 13), desenvolvimentos no Observatério de Ondas Gravitacionais por Inerferdme- 110 a Laser (Capitulo 3 do Volume 4), 0 progresso na uilizagio de grating light vals (GLV) para aplicagSes 6pticas (Capitulo 4 do Volume 4), os planos para a construeio do Reator Experimental Termonuclear Internacional [ITER] (Capitulo 11 do Volume 4) e 0 situs do Acelerador Linear LHG (Capitulo 12 do Volume 4). Contetido © material desta colecio abrange t6picos fundamentais da Fisica Cléssia e fornece uma introducio a Fisica Moderna. O Volume 1 (Capitulos 1a 14) trata dos fundamentos da mecdnica mewtoniana e da Fisica dos fuidos;a Parte 1 do Volume 2 (Capfuulos 1 4) abrange as osilagdes, ondas mecanicase som; a Parte 2 (Capitulos 5 a8) trata de calor e termodindmica; o Volume 8 trata de eletricidade e magnetismo; a Parte 1 do Volume 4 (Capitulos 1 a0 4) aborda luz e Optica; e a Parte 2 (Capitulos 5a 12) aborda relaividade e Fisica Moderna Caracteristicas do Texto A maioria dos professores acredita que o livro diditico selecionado para um curso deve ser o guia principal do esmdante para a compreensio e aprendizagem do tema, Além disso, o livro didatico deve ser facilmente acessivel e escrito num estilo xiv Fisica para clentistas e engenhelros que facilite o ensino ea aprendizagem. Com esses pontos em mente, inchuimos muitos recursos pedagégicos, relacionados abaixo, que visam melhorar sua utlidade tanto para estudantes quanto para professores. Resolugo de Problemas e Compreenséo Conceitual Estrategia Geral de Resolugdo de Problemas. Descrita no final do Capitulo 2, oferece aos estudantes um processo estruturado para a resolucio de problemas. Em todos os outros capitulos, a estratégia ¢ empregada em cada exemplo, de maneira que 1 estudlantes possam aprender como é aplicada. Os estudantes sao encorajados a seguir esta estratégia a0 trabalhar os problemas de final de capitulo. Bremplos Trabalhados. Apresentados em um formato de duas colunas para reforcar os conceitos da Fisica, a coluna da esquerda mostra informagdes textuais que descrevem 0s passos para a resoluco do problema; a da direita, as manipula- bes matematicas € os resultados destes passos. Este esquema facilita a correspondéncia do conceito com sua execucao ‘matemitica e ajuda os estudantes a organizarem seu trabalho. Os exemplos seguem estritamente a Estratégia Geral de Resolugio de Problemas apresentada no Capitulo 2 para reforgar habitos eficazes de resolucio de problemas. Todos os exemplos trabalhados no texto podem ser passados como tarefa de casa no Enhanced WebAssign. Exemplo de uum traba- Ihado enconua-se mais adiante. Sio dois os exemplos. O primeiro (e 0 mais comum), apresenta um problema e uma resposta numérica. O segundo é de natureza conceitual. Para enfatizar a compreensao dos conceitos da Fisica, os muitos exemplos conceituais sao assim ‘marcados ¢ elaborados para ajudar os estudantes a se concentrarem na situacio fisica do problema. Ese? Aproximadamente um terco dos exemplos trabalhados no texto contém o recurso E se?, Como uma complementa- io a solucio do exemplo, esta pergunta oferece uma variagio da situacio apresentada no texto do exemplo. Ese recurso encoraja os estudantes a pensarem sobre os resultados e também ajuda na compreensao conceitual dos principios, além de preparislos para encontrar novos problemas que podem ser incluidos nas provas. Alguns dos problemas do final de capitulo também incluem este recurso. Testes rdpidos, Os estudantes tém a oportunidade de testar sua compreensio dos conceitos da Fisica apresentados por meio destes testes. As perguntas peciem que eles tomem decisdes com base no raciocinio s6lido, algumas foram elaboradas para ajudados a superar conceitos errdncos. Os Testes Rapidos foram moldados num formato objetivo, incluindo testes de rmiiltipla escotha, falso ¢ verdadciro e de classficacao. AS respostas de todas as perguntas encontramse no final do livro. Muitos professores preferem utilizar tais perguntas em um estilo de peer instruction (intera¢io com colega) ou com util za¢io do sistema de resposias pessoais por meio de clickers, mas elas podem ser usadas também em uum sistema padrio de teste, Um exemplo de Teste Rapido € apresentado a seguir. 1e Reépido 75 Um dardo é carregado em uma arma de brinquedo empurrando a mola a uma distancia x Na proxima carga, a mola € comprimida a uma distancia de 2x Com que rapidez 0 segundo dardo deixa a arma em comparacio com 0 primeiro? (a) quatro vezes mais rpido (b) duas vezes mais répido (c) a mesma (d) metade da velocidade (e) um quarto da velocidade. Prevencies de Armadithas. Mais de duzentas Prevencdes de Armadilhas sio fornecidas para ajudar os estudantes 2 evitar erros e equivocos comuns. Esses recursos, que so co-_PrevensSode Armacihae16.2 locados nas margens do texto, tratam tanto dos conceitos errOneos mais comuns dos _peistiposde velocidade cestudantes quanto de situagGes nas quais eles frequentemente seguem caminhos que nzo _escalar/velocidade transversal fo produtivos Nio confunda w a velocidade . a ‘scalar da onda conforme ela Resumes. Cada capfuulo contéim um resumo que revisa os conceitos e equagdes impor se propaga ao longo da corda, tantes nele vistos, dividido em trés sees: Definigées, Conceitos ¢ Prineipios, e Modelos com gpa velocidad transversal de Anilise para Resolucio de Problemas. Em cada seco, caixas chamativas Foeam cada eum pontonecorda. A definigao, conceito, principio ou modelo de andlise. eee eee PSone Perguntas, Como mencionado, a seco de Perguntas da edi¢ho anterior agora esth _ enquanto em vriagio dividida em duas: Perguntas Objetivas e Perguntas Conceituais. O professor pode selecio- Poids nar itens para deixar como tarefa de casa ou utilizar em sala de aula, possivelmente fazendo uso do método de interagio com um colega ou do sistemas de respostas pessoais, Mais de quinhentas Pergun- tas Objetivas e Conceituais foram inclufdas nesta edigSo. Problemas. Um conjunto extenso de problemas foi incluido no final de cada capftulo, As respostas dos problemas de nti- ‘mero impar so fornecidas no final do livro. Preficlo [lL Fxempto32 j ‘Uma viagem de férias ‘Um caro percorte 20,0 Lm rumo 20 nore © de- pisces Gar vonae dere ey $y pesca uneer eae aE ‘ea rego do desacamento restate do ear. SHH a: Ea soli fot eo a cccrtaparaseguir | —~ stusko , io ccertamente a Caaceccimeet enema) Earatgia Geral Sa ee aes i My de Resolucio de com so cateporzagio Podemos ctsgoria ete exerplo Poeun ce = adoration Soe ee Soo) ees ° ‘no Capitulo 2, a ‘de dois deslocamentcs individimis K ¢ B. Podemos ‘Exemplp 92) (2) Ylétodo gifico para encontrar 0 vetor desk Ae Se orgrthioemne cmpriemsdemeiee | [OTN Corn Res tee ‘os bons habitos de tdngulos. Assim, apelamos para nos experiée- —¢’ - 4°) ornece 0 mesmo resultado para R. : pairs aoe ee ni ee ee Sistas nia parecae soem ppa ed sta eae pa oma See Sean ean eer ee eae cos sstepense | Shtnwiti igtt nl tetentre 1 Cee tas com dois, mas nito com trés digitos de precisa, Tente utilizar essas ferramcntas cm R na Figura 3. had. Se a ae cee eee eee mabtcamee| aetna a nas eeercn nas. Acoluna da | ‘esquerda fornece Use = AP+ HF — 248108 6 da lei dos cossenos e uma expliccio TALE RO Ee ean pee ee aacccue| [saceca ene rare oe Sey fa ate ei des ence (Anexo 4) para encontrar a lnegio de a port dadvegio nore B ag = Ohm sent =f sent = FEE sn = 0508 Be sa O desiocameroreuitante do ar & 48,2 em uma diego 389" acest do none Finaliagio 0 ingulo quecalelamos en de acodo coo A primeira & que algumes pests acham incomeniene 2Tentmtvafets 3p da cnervao a Pgs 31 ‘om um dngulo reat medio no dagrama com 4 lizarso do metoso pif Eaesehel que ombiule de Ra raor (qeambosen de eX? Ar wnadesde Reno corre? ‘Enbora 0 méiodo da trngulsco. par adiionae vetoes funcione coretanene ee tem dua demanagens ‘ilar ates do woe ¢cowenoe Asana € que mn ‘wisaguo 19 funciona quando se adionam dous ware. Se ‘alonarmon tds on Mas 2 em gromercarenlaste feralmente aio €um utingulo, Na Seo 3, xploratesms {um nove metodo de adiio de eres qu star de amas coun dennis EEG sponta que vagem foe tc com os dois tors na orem inverse 35k 600" a esteem lag ao nowte [rimetratente, ¢depols 20) knem dtego a nore, Qual seria amudaiga mo médlo ena deg dover resulta? asposta Flas daram. Ie comutaia da ado de etores dia que a orem dos vetoes em uma soma éreevaie, Geafeanene gra theese qe adi dos ore uorden mea forearms ola =~ As perguntas "Ese aparecem em cerca de 1/3 dos exemplos trabalhados e oferecem uma variagdo na siua¢Zo apresentada no texto do exemplo, Por exemplo, este recurso pode explorar os efeitos da mudan« das condigdes da situagao, determinar o que acontece quando uma quantidade é tomada em umn valor limite em particular, ou perguntar se mais informagSes podem ser determinadas sobre asiuacdo do problema. Ese recurso encoraja os estudantes a pensarem sobre os resultados do exemplo, ajudando na compreensio conceitual dos principios. xvi ‘Fisica para clentistas eengenhelros Como mencionado, 0 conjunto de Problemas 6 organizado por secdes em cada capitulo (aproximadamente dois tercos dos problemas si0 conectados a segdes especificas do capitulo), mas, dentro de cada secao, 0s problemas agora levam os estudantes a um pensamento de ordem superior ao, primeiro, apresentar todos os problemas diretos da seco, seguidos pelos problemas intermediarios. Anexo de Matemética. O anexo de Matemitica (Anexo B), uma ferramenta valiosa para os estudantes, mostra os recursos ‘matemiticos em um contexto fisico. Ideal para estudantes que necessitam de uma revisio ripida de t6picos, tais como Algebra, trigonometria e céleulo. Aspectos Uteis Estilo. Para facilitar a répida compreensio, escrevemos o livro em um estilo claro, légico ¢ atrativo. Escolhemos um estilo de escrita que € um pouco informal ¢ descontraido, ¢ os estudantes encontrardo textos atracntes € agradaveis de ler. Os termos novos sio cuidadosamente definidos, evitando a utilizacio de jargoes. Dejinigdes ¢ Equarbes Importantes. A maioria das definigdes € colocada em negrito ou destacada com uma tela de fundo para dar mais énfase e facilitar a revisio, assim como so também destacadas as equagdes importantes para faciltar a localizacao. Nolas de margem. Comentarios e notas que aparecem na margem com um icone P podem ser utilizados para localizar afirmagées, equagdes € conceitos importantes no texto. Uso Pedagégico da Cor. Os leitores devem consultar a cartela pedagégica colorida para uma lista dos simbolos de codigo de cores utilizados nos diagramas do texto. O sistema € seguido consistentemente em todo 0 texto. Nivel Matematico. Introduzimos cileulo gradualmente, lembrando que os estudantes, em gerd, fizem cursos introduté- ios de Célculo ¢ Fisica a0 mesmo tempo. A maioria dos passos € mostrada quando equagoes bisicas so desenvolvidas, ¢ frequentemente se faz referencia aos anexos de Matemitica do final do lisro. Embora os vetores sejamn abordados em detalhe no Capitulo 8, produtos de vetores sio apresentados mais adiante no texto, onde sio necessirios para aplicacbes da Fisica, produto escalar é apresentado no Capitulo 7, que wata da energia de um sistema; 0 produto vetorial € apre- sentado no Capitulo 11, que aborda 0 momento angular. Algarismos signifieatives. Tanto nos exemplos trabalhados quanto nos problemas do final de capitulo, os algarismos signi- ficativos foram manipulados com cuidado. A maioria dos exemplos numéricos trabalhada com dois ou trés algarismos significativos, dependendo da precisio dos dados fornecidos. Os problemas do final de capitulo regularmente exprimem, dadlos e respostas com trés digitos de precisio. Ao realizar cdlculos estimados, normalmente trabalharemos com um Ginico algarismo significativo. (Mais discussio sobre algarismos significativos encontra-e no Capitulo 1.) Unidades. O sistema internacional de unidades (SI) ¢ utilizado em todo o texto. O sistema comum de unidades nos Esta- dos Unidos $6 é utilizado em quantidade limitada nos capitulos de Mecinica e Termodinamica. Anexos. Diversos anexos sio fornecidos no comeco € no final do livro. A maior parte do material anexo representa ‘uma revisio dos conceitos de matemitica e técnicas utilizadas no texto, incluindo notacio cientifica, algebra, geome- tia, tigonometria, edleulos diferencial ¢ integral. A referéncia a esses anexos & feita em todo o texto. A maioria das seges de revisio de Matemética nos anexos inclui exemplos wabalhados e exercicios com respostas, Alémn das revisdes de Matemética, 0s anexos contém tabela de dados fisicos, fatores de conversio e unidades no SI de quantidades fisicas, além de uma tabela peridica dos elementos. Outras informacoes tteis ~ dados fisicos e constantes fundameniais, uma lista de prefixos padrio, simbolos matematicos, o alfabeto grego e abreviagbes padrio de unidades de medida ~ também estio disponiveis. Solugdes de Curso que se Ajustam as suas Metas de Ensino e as Necessidades de Aprendizagem dos Estudantes Avangos recentes na tecnologia educacional wransformaram os sistemas de gestio de tarefas para casa em ferramentas po- derosas e acesiveis que vio ajudé-lo a incrementar seu curso, nfo importando se voc® oferece um curso mais tradicional com base em texto, se esid interessado em utilizar ou se atualmente utiliza um sistema de gestdo de tarefas para casa, tal como o Enhanced WebAssign. Sistemas de Gestao de Tarefas para Casa Buhanced WebAssign, A tarefa de casa on-line nunca foi tio facil! Nao importa se voce é um veterano experiente ou um iniciante, o WebAssign é o lider de mercado neste tipo de recurso ondine e a solucao perfeita para satisfazer suas necessida- Prefacio xvii des de gestio das tarefas, Projetado por fisicos para fisicos, este sistema é um companheiro de ensino confidvel e amigavel © Enhanced WebAssign esta disponivel em inglés para esta edicio de Fisica pare Cientistas Engenheiros. O ingresso & ferra- menta Enhanced WebAsign ocorre por meio de eartio de acesso. Para mais informacbes sobre 0 cartio e sua aquisi¢o, contate vendas.brasil@cengage.com. A ferramenta oferece a liberdade de alocar: 4+ cada problema e pergunta do final de capitulo; + os problemas mais frequentemente atribuidos por seus colegas no Enhanced WebAssign (0 conjunto de problemas ‘em cada capitulo sombreado em azul), melhorados com um feedback preciso e/ou uum tutorial “Master It” ou um video de resolucao “Watch Ic’. Eis um exemplo de feedback preciso: s problemas mais amplamente ———~ ae enfrentados no Enhanced = ‘WebAssign ineluem feedback a) mere ne ant para tratar dos ertos mais Fae ate . omuns que os estudantes Se eee Sik ; Seine TRS lente enn att desenvolvida por professores a com experiéncia de virios anos re fem sala de aula. petmummnamog [nae nee fo mae an ae ea ‘© tutoriais Master I, para ajudar os estudantesa trabalhar no problema um passo de cada vez. Um exemplo de tutorial Master It Dl Pet 2a T= catepe ‘Af seeing a herzntal plane hayley 6 = (3.00 + L007) ave ats point ete ccna ware te postion ‘etre tw acrtain rocks (oO 37) maa the ere (a) What are the comganants of the acclaratin? (yan aan oh clean wt ‘que necessitam ar «0, ena vslocty ¢ = (0.004 ¢ 1.90 /) veand te gecrenece! (nial ponton vestry, = (2001 92) m ARLE pace cin, str s fm probleme | | geet a tn one, 320 a, = i a, mvs = i reece estes : ayn iy « BO nM =F Tag lt = 1.908. aa myst ‘Tutoriais Master Itjudam os estudantes a tea bathar em cada passo do problema. (em inglés) + videos de resolucio Watch It, que explicam estratégias fundamentais de resolugio de problemas para ajudar os alunos a passarem por todas as suas etapas, Além disso, os professores podem optar por incluir sugestoes de estratégias de resolugio de problemas, Uma tela de uma resolucio Watch It, aparece abaixo: xviii Fisica para clentistas e engenhelros (Os videos de resolucio Watch It sjudam os estudantes a visual- ‘ar os passos necessirios para resolver um problema. (em inglés) Aewectew ne! wine me eters as al x gals mimeo / (ett tg Y (ova meee At fo + cada exemplo trabalhado, melhorado com sugestdes¢ feedback, para ajudar a reforgar as habilidades de resohigio de problemas dos estudantes + cada Teste Répido oferece aos estudantes uma grande oportunidade de testar sua compreensio conceitual ‘Também disponiveis no Enhanced Webassign esto: ‘+ Figuras Ativas animadas, melhoradas com sugestbes e feedback, para ajudar os estudantes a desenvolver suas habi- lidades de visualizacao ‘= uma revisio de matemética para ajudar os estudantes a praticarem os prineipais conceitos quantitativos de dlgebra, trigonometria e céleulo. ‘Visite www.webassign.net para saber mais sobre o Enhanced WebAssign (em inglés). Opgées de Ensino 0s t6picos nesta colecéo so apresentados na seguinte sequéncia: meciinica ctéssica, oscilacdes e ondas meciinicas, calor € termodinamica, seguidos por eletricidade e magnetismo, ondas eletromagnéticas, éptica, relatividade e Fisica Mo- derna. Esta apresentacio representa uma sequéncia tradicional, com o assunto de ondas mecénicas sendo apresentado antes de eletricidade e magnetismo. Alguns profesores podem preferir discutir tanto mecanica como ondas eletromag- néticas apés a conclusio de eletricidade e magnetismo. Neste caso, 0s Capitulos 2a 4 do Volume 2 poderiam ser abor- dados com 0 Capitulo 12 do Volume 3. O capitulo sobre relatividade € colocado perto do final do livro, pois este topico € frequentemente tratado como uma introdugio & era da “Fisica Moderna”. Se houver tempo, os professores podem escolher cobrir 0 Capitulo 5 do Volume 4 apés completar 0 Capitulo 18 do Volume 1 como conelus4o 20 material sobre ‘mecinica newtoniana, Para os professores que trabalham muma sequencia de dois semestres, algumas secdes e capitulos poderiam ser excluidos sem qualquer perda de continuidade. Agradecimentos A colegio Fisica para Cientsas¢ Engenhsiras foi preparada com a orientagio e asistencia de muitos professores, que revsa- ram selegbes do manuscrto, 0 texto de présevisio, ou ambos. Queremos agradecer aos seguintes professores e expressar nossa gratidio por suas sugestbes, crease incentivo: Jennifer Blue, Miami Univesity de Ohio Notbert Chencinski, Cage of Staten Island /The City University, de Nowa York [Jeffrey Christafferson, Ferns State University Brent A. Corbin, Univesity of California, de Las Angeles Preficlo xix Michael Dennin, University of California, de Irvine Elena S. Fltsiyan, University of Central Florida Chris Liter, University of North Texas Steven Morris, Los Angeles Harbor College ‘Vahé Peroomian, University of California, de Los Angels Alexander L. Rudolph, California State Polytechnic University, de Pomona Marllin L. Simon, Auburn University Edward A. Whittaker, Stevens Institute of Technology Antes do nosso trabalho nesta revisio, realizamos um levantamento entre profestores para verificar como eles utilizaram as perguntas e problemas do final de capitulo em suas aulas. Ficamos espantades nao apenas pelo niimero de professores ‘que queriam participar da pesquisa, mas também pelos seus comentdrios perspicazes. Suas opiniGes e sugestbes ajudaram ‘a compor a revisio das perguntas e problemas do final de capitulo nesta edigao ¢, portanto, gostariamos de agradecer aos ‘que participaram do levantamento: ‘Wagih AbdelKader, South Carolina State University; Elise Adamson, Wayland Baptist University; Shireen Adenwalla, University of Nebraska-Lincoln; Rhett Allain, Southeastern Louisiana University; David S. Armstrong, College of William & Mary; Robert Astalos, Adams State Coleg; Abdel Bach, Southern Arkansas University; Colley Baldwin, Medgar Evers College; Steve Barnes, California State University San Bernardino; Robert Bass, Garner Webb University: Chris Berven, Univesity of Idaho; Andrew Blauch, Chaveston Southern University; Paul Bloom, North Central College; Carolyn Boesse, McLennan Community College; Mary Boleware, Jones County Junior Colle: Catalina Boudreaux, Univesity of Texas, San Antonio; John Carzoli, Oakton Community Callege; Ken Caviness, Southern Adventist University; Eugene Chaflin, Bob jones University; Robert Chavez, College of Marin; ‘Norbert Chencinski, College of Staten Island, The City University of Naw York; Kelvin Chua, University of Vermont; Sr. Marie Anselm Gooper, Inmaculata University; Brent Corbin, Universit of California, Las Angeles; Kevin Cornelius, Ouachita Baptist University: Sarah Crowe, University of Kentucky; Linda S. Dake, Utica College: Ethan Deneault, Universi of Tampa; Gregory Derry, Loyola allege; Joseph Di Rienzi, College of Notre Dame of Maryland; Ryan Droste, Trident Technical College; Gintaras Duda, Creighton University; Mike Durren, Lake Michigan College; John Edwards, Piedmont Technical College; Mark Edwards, Hofstra University: Elremfon F. Ekpo, Bethune-Cookman Univesity; Michael Fauerbach, Florida Guif Coast University; Nail Fazleev, University of ‘Texas, Aringion; Terrence F. Flower, Collegeof Saint Catherine; Marco Fornati, Gentrat Michigan University; Tom French, Mon- Igomery County Community College; Richard Gelderman, Western Kentucky University: Anthony Gerig, Viterbo University; Mikhail Goloubey, Bouie State Universit; Joshua Guttman, Bergen Gommunity College; Dean Hamden, Monidair State University: Mark Hardies, Si. Peershurg College; Kathleen Harper, The Ohio Slate University: Wayne Hayes, Greenville Technical College: Paul Henriksen, James Madison University; David Heskett, University of Rhode Island; Scott Hildreth, Chabot College; Tracy Hodge, Berea College; Dawn Hollenbeck, Rochester Institue of Technology: William Hollerman, University of Louisiana, Lafayette; George K Horton, Ruiges Univers: David C. Ingram, Ohio Univesity: Shawn Jackson, University of Arizona; Mario Klaric, Midlands Technical College; Burair Kothari, Indiana University; Thomas Krause, Towson University; Feed Kuttner, University of California, Sania Cruz; Douglas Kurtze, Saint jesep’s Univesity; Dan Lawrence, Northwest Nazarene University; Lynne Lawson, Providence College; David Locke, Collge of San Mateo; Thomas Lockhart, University of Wisconsin-au Claire; Virginia Long, Colly College; Igor Makasyuk, San Francisco Stale Universit; Jimmy McCoy, Tarieion Siate Universiy; Kenneth W. McLaughlin, Loras College: Rahul Mehta, University of Cental Arkansas; Dominick Misciascio, Mercer County Community College; Sudipa Mitra Kirtley, Rose Hulnan Institute of Technology; Poovan Murugesan, San Diego City College; Robert Napora, Purdue University Calumet; Joseph L, ‘Nothnagel, McHenry Community College; Lauren Novatne-Harris, Reedley College; Terry F. O'Dwyer, Nassau Community College: Adebanjo Oriade, Bethany Collage; Michael Panunto, Butte College; John Phillips, Capital University; Robert Pompi, Binghamton University, State University of New York: Dale Powers, Elmira College Richard Powers, Las Angeles Trade Technical College: Stanley Radford, The College at Brockpor, Sate University of New York; Beatrice Rasmussen, University of Texas, Dallas; Cameron Reed, ‘Alma Colge; Richard Rees, Westfield State Cole: Ken Reyzer, Guyamaca College: Thomas R. Roose, Trinity Ghristian Callege: Nanjundiah Sadanand, Central Connecticut Stote University; Joshua Sasmor, Selon Hill University; Andria Schwortz, Quinsiga- ‘mond Gommeenty Cale Mariana Sendova, New Gollge of Florida; Henry R. Setze, Peari River Community College; Anwar Shiekh, Diné College; Gusbax Singh, University of Maryland Easter Shore; Xiang-ning Song, Richland College; Lawrence P. Staunton, Drake University; Glenn B. Stracher, East Georgia College; Jeff Sundquist, Palm Beach Community Colle: Gerald Taylor, James ‘Madison University; Valentina Tobos, Laurence Tech University; john Vassiliou, Villanova University Jogindra Wadehra, Wayne State University; Bill Warren, Lord Fairfax Community College; Michael Weber, Brigham Young University Hawaii; Zodiac Webs- tex, Columbus Slate University; Margaret Wessling, Pierce College; Joseph O. West, Indiana State Universi; Dennis P. Weygand, Thomas Nelson, Commcrity College: Tom Wilbur, Anne Arundel Community College: Weldon Wilson, University of Cantral OWlaho- ‘ma; Stephen Wimpenny, University of California, Riverside; Frederick Wolf, Keene State College; Alexander Wurm, Western New England College: Robert Zbikowski, Hibbing Community College. A precisio deste livro foi cuidadosamente verificada por Grant Hart, Brigham Young Universit; Michael Kotlarchyk, Rochester Institute of Technology; Brian A. Rane, Florida International University; James E. Rutledge, University of California Irvine; Greg Severn, Univesity of San Diego; Harty W. K. Tom, University of California, Riverside: e Som Tyagi, Drexel University. Agraciecemo- -Ihes por seus esforcos sob a pressio do cronograma. x Fisica para centistas e engenhelros ‘Vahé Peroomian revisou os conjuntos de perguntas ¢ problemas do final de capitulo ¢ ofereceu sugestdes vaiosas para rmelhoré-los; estamos muito gratos por essa ajuda. Também agradecemos a Ralph McGrew por escrever alguns problemas novos e pela sugestio de melhorias no conteddo do liveo didatic. Belal Abas, Zinoviy Akkerman, Eric Boyd, Hal Falk, Me- lanie Martin, Steve McCauley e Glenn Stracher fizeram correges nos problemas tirados das edigSes anteriores. Agradecimentos especiaise reconhecimento & equipe profissional da Brooks/Cole Cengage Learning - em particular, Mary Finch, Ed Dodd, Brandi Kirksey (que gerenciou o programa auailiar e muito mais), Cathy L Brooks, Robyn Young, {Joshua Duncan, Rebecea Berardy Schwartz, Sam Subity, Nicole Mollica e Michelle Jule seu 6timo tabalho durante 0 desenvolvimento, produgio e promosio deste livro didatico. Reconhecemos o quaiificado servico de produgio € o exce- lente trabalho de arte prestado pela equipe da Lachina Publishing Services e Dartmouth Publishing, Inc.,e os dedicados esforcos de pesquisa de fotos de Michelle Vitel, do Bill Smith Group. Finalmente, estamos profundamente em d&bito com nossas expos, fillhos € netos por seu amor, apoio e sacrifcios de longo prazo. John W. Jewett, Jr ‘Anaheim, California Raymond A. Serway ‘Si, Petersburg, Frida Ao Estudante £ apropriado oferecer algumas palavras de conselho que sejam siteis para voc?, estudante, Antes de fazéo, supomos que tena lido o Preficio, que desereve a8 varias caracteristicas deste lio e dos materias de apoio que o ajudario durante 0 Como Estudar ‘Com frequéncia, os estudantes perguntam aos professores: “Como eu deveria estudar Fisica e me preparar para as provas?”. Nio ha resposta simples para esta pergunta, mas podemos oferecer algumas sugestdes com base em nossas experiéncias de ensino e aprendizagem durante anos. Primeiro, mantenha uma atitude positiva em rela¢do ao tema, tendo em mente que a Fisica é a mais fundamental das iéncias naturais. Outros cursos de ciéncia no futuro utilizario os mesmos principios fisicos, portanto, é importante enten- der e ser capaz de aplicar os virios conceitos e teorias discutidos neste livro. Conceitos e Principios ‘i emencial entender 08 conceltoe © prineipios bésicos antes de tenmar resolver os problemas. Voo#: podierd aleangir een meta com a leitura cuidadosa do capitulo do livro antes de asistir & aula sobre o assunto em questao. Ao lero texto, anote ‘05 pontos que nio Ihe estio claros. Certifiquese, também, de tentar responder as perguntas dos Testes Répidos quando a ‘las chegar durante a leitura. Trabalhamos muito para preparar perguntas que possam ajudélo a avalar sua compreensio do material. Estude cuidadosamente os recursos “E se?" que aparecem em muitos dos exemplos trabalhados. Eles ajuda Fio a estender sua compreensio além do simples ato de chegar a tum resultado numérico. As Prevengdes de Armadilhas também ajudaro a mant@lo longe dos e:ros mais comuns ma Fisica, Durante a aula, tome nota atentamente e faca per- {gunias sobre as ideias que nao entender com clareza. Tenha em mente que poucas pessoas sio capazes de absorver todo © significado de um material cientifico ap6s uma tnica leiuura; varias leituras do texto, juntamente com suas anotagdes, podem ser necessirias. As aulas eo trabalho em laborat6rio suplementam o livro, e devema esclarecer as partes mais dificeis do assunto. Evite a simples memorizagio, porque, mesmo que bemsucedida em relacio as passagens do texto, equades € derivagées, nao indica necessariamente que voce entendeu o assunto. Esta compreensio se dar melhor por meio de uma combinacio de hiibitos de estudo eficientes, discusses com outros estudantes € com professores, ¢ sua capacidade de resolver os problemas apresentados no livroxexto. Faca perguntas sempre que acreditar que o esclarecimento de um conceito € necessirio. Hordrio de Estudo £ importante defnir um horirio regular de etudo, de preferéncia diariamente, Leia o programa do curso e cumpra o eronograma estabelecido pelo profesor. As aulasfardo muito mais sentido se voc® lero material correspondente A aula tvs de asin, Como rogra geral, seria bom dedicar dias horas de estado para cada hora de aula, Caso tenta algum Problema com o curso, pega a ajuda do profesor ou ce outros estudantes que freram o curso, Se achar neces, voce também pode recorrer a orientagao de estudantes mais experientes. Com mt requénca, ox profesores oferecem aulas xxii ‘Fisica para clentistas e engenhelros de revisfo além dos periodos de aula regulares. Evite a pritica de deixar 0 estudo para um dia ou dois antes da prova. Muito frequentemente esta pritica tem resultados desastrosos. Em ver de empreender uma noite toda de estudo antes de uma prova, revise brevemente os conceitos ¢ equagdes basicos, e tenha uma boa noite de descanso. Use os Recursos Faca uso dos varios recursos do livro discutidos no Preféicio. Por exemplo, as notas de margem so siteis para localizar e descrever equagdes € conceitos importantes, € o megrito indica definicdes importantes. Muitas tabelas Giteis est2o contidas ros anexos, masa maioria ¢ incorporada ao texto, onde si0 mencionadas com mais frequéncia. O Anexo Bé uma revisio conveniente das ferramentas mateméticas utiizadas no texto, sumarinho, no comego de cada capitulo, fornece uma visio geral de todo o texto, ¢ 0 indice remissivo permite loca- lizar um material especifico rapidamente. Notas de rodapé sio muitas vezes utilizadas para complementar 0 texto ou para citar outras referéneias sobre o assunto discutido. Depois de ler um capitulo, voc’ deve ser capaz de definir quaisquer quantidades novas apresentadas neste capitulo e discutir os prineipios e suposicdes que foram utlizados para chegar a certas relagdes-chave. Voce deve ser capaz de astociar a cada quantidade fisica o smbolo correto utilizado para representar a quantidade e a unidade na qual ela é especificada, Além disso, deve ser capaz de expressar cada equa¢o importante de maneira concisa e precisa Resolucao de Problemas R.P. Feynman, prémio Nobel de Fisica, uma vee disse: “Voc# nio sabe nada até que tenha praticado". Concordando com esta afirmacio, aconselhamos que vocé desenvolva as habilidades necessirias para resolver uma vasta gama de problemas. Sua capacidade de resolver problemas seri um dos principais testes de seus conhecimentos sobre Fisica; portanto, vente resolver tantos problemas quanto posivel. £ estencial entender os conceitose principios basicos antes de tentar resolsé- Jos. Uma boa pritica consiste em tentar encontrar solugées alternativas para o mesmo problema. Por exemplo, podemse resolver problemas de mecinica com a utlizagio das leis de Newton, mas frequentemente um método alternativo que se inspira mas considerages de energia é mais direto. Vocé nao deve se enganar pensindo que entende um problema meri ‘mente porque acompanhou sua resolugio na aula. Mas sim, se capaz de resolver o problema e outros problemas similares sozinho, ‘A abordagem para resolver problemas deve ser cuidadosamente planejada. Um plano sistematico ¢ especialmente im- portante quando um problema envolve varios conceitos. Primeiro, eia o problema virias vezes até que esteja confiante de que entendeu o que se esté perguntando. Procure quaisquer palavras-chave que ajudario a interpreiar o problema e talvez permitir que sejam feitas algumas suposigées. Sua eapacidade de interpretar uma pergunta adequadamente & parte integrante da resoluco do problema. Segundo, adquira o habito de anotar as informacdes fornecidas em um pro- blema e as quantidades que precisam ser encontradas; por exemplo, pode-se construir uma tabela listando as quantidades fornecidas e as quantidades a serem encontradas. Este procedimento é as vezes utilizado nos exemplos trabathados do liro. Finalmente, depois que decidiu 0 método que aeredita ser apropriado para um determinado problema, prossiga com sua solucao. A Estrategia Geral de Resohi¢io de Problemas 0 orientara nos problemas complexos. Se seguir 08 passos deste procedimento (Concatualizaio, Categorzagto, Andlise,Finalizagaa) voce facilmente chegaré a uma sohugao € teré mais proveito de seus esforcos, Essa estratéyia, localizada no final do Capfuulo 2, € uilizada em todos os exemplos trabalhados los restantes, de maneira que vocé poder aprender a aplicila. Estratégias especificas de resolugao de proble- ‘mas para certo tipos de siuagées estho inclufdas no lio e aparecem com um tulo especial. Esus estratégias espectficas seguem a eséncia da Estratégia Geral de Resolusio de Problemas. Frequentemente, os estudantes nao reconhecem as limitacées de certas equacées ou leis fiscas em uma situagao especk fica. E muito importante entender e lembraras suposigbes que fundamentam uma teoria ou formalismo em particular. Por exemplo, certas equagies da cinemética aplicamse apenas « uma particula que se move com aceleragio constante, Essas equages nio so vilidas para descrever o movimento euja aceleracio nao é constant, tal como o de uum objeto coneciado 8 uma mola ou o de um objeto através de um fluido, Estude cuidadosamente o Modelo de Anslise para Resolugio de Pro- blemas nos resumos do capitulo para saber como cada modelo pode ser aplicado a uma situagdo especifica. Os modelos de anilise fornecem uma estrutura légica para resolver problemas e ajudam a desenvolver suas habilidades de pensar para que fiquem mais parecidas com as de um fisico. Utllze aabordagem de modelo de andlise para economizar tempo buscan- do a equagio correiae resolvao problema com maior rapide e eficiéncia. Ao Estudante xiii Experiéncias Fisica € uma ciéncia baseada em observagdes experimentais, Portanto, recomendamos que voc® tente suplementar 0 texto realizando varios tipos de experiéncias praticas, seja em casa ou no laboratorio. Essas experiéncias podem ser utilizadas ‘para testar as ideias e modelos discutidos em aula ou no livro-texto, Por exemplo, a tradicional mola de brinquedo é excelente para estudar as ondas progressivas; uma bola balancando no final de uma longa corda pode ser utilizada para investigar © movimento de pendulo; varias massas presas no final de uma mola vertical ou elistico podem ser utilizadas para determinar sua natureza eléstica; um velho par de éculos de sol polarizado, algumas lentes descartadas e uma lente de aumento sio componentes de varias experiéncias de Optica; © uma medida aproximada da accleracao da gravidade pode ser determinada simplesmente pela medigao, com um crondmetro, do intervalo de tempo necessirio para uma bola cait ‘de uma altura conhecida. A lista dessas experiéncias é infinita. Quando modelos fisicos nio estio disponiveis,seja criativo etente desenvolver seus préprios modelos. Novos Meios Se disponfvel, incentivamos muito a utilizagdo do produto Enhanced WebAssign, que é disponibilizado em inglés com este livro. E bem mais ficil entender Fisica se voce a vé em ago, e os materiais disponiveis no Enhanced WebAsign permitirio ‘que vocé se torne parte desta acio. Para mais informagdes sobre como adquirir 0 cartio de acesso a ferramenta, contate vendas brasil@cengage.com Esperamos sinceramente que vocé considere a Fisica uma experiéncia excitante e agradivel, e que se beneficie dessa experigncia independente da profiseio escolhida. Bem-vindo ao exeitante mundo da Fisical O cientista nao estuda a maureen porque é itil lea estuda porque se raliza fazenda iso ¢ tem praser porque ela é bla. Sea na- tureca ndo jose bela, nd seria suficientemente conhecida, ese ndo fose sufcientemente conhecida, a vida ndo valeia a pena. Henri Poincaré Eletricidade e magnetismo ‘Vamos estudar 0 ramo da Fisica que trata dos fenémenos elétricos ¢ magnéticos. A; Mis eal a wheoai dene tm um papel central no funcionamento de i \ IMPS players, televisores, motores elétricos, computadores, aceleradores de alta energia © outros dispositivos eletr6nicos. Em um plano mals fundamental, as forgas interat micas e intermoleculares resporsvels pela formagao dos slides e Iiquidos sao elétri- cas por natureza, Evidencias encontradas em documentos chineses sugerem que © Magnetismo foi observado em 2000 aC. Os greges antigos observaram fen6menos elétricos e magné- ticos possivelmente por volta de 700 a.C. Eles conheciam as forgas magnéticas gra as 2 observagbes que indicavam que a magnetia (Fe,0,), mingrio que ocorre de modo natural, € atraida pelo ferro. (Elétrico vern de elecitron, palavra grega para “Ambar”; magné- tico vern de Magnésia,o nome da regito da Gré ‘onde a magnetita foi descoberta) Somente no comeco do século XIX os cientistas determinaram que Eletricidade Magnetismo 80 fendmenos relacionados. Em 1819, Hans Oersted descobriu que a ponta de uma biissola é defle tida quando colocada préximo de um circulto conduzindo correnteelétrica. Em 1831, Michael Fara day e, quase simultaneamente Joseph Henry demonstraram que, a0 posicionarmos um flo metélico perto de um ma (ou, de modo equivalente, quando um im& ¢ colocado préximo a um fio metalico), uma corrente elétrica € estabelecida no fi. Em 1873, James Clerk Maxwell baseou-se nessas observe- 6825 € em outros fatos experimentais para formular as eis do eletromagnetismo como as conhece- mos hoje. (Eletromagnetismo & 0 nome dado ao estudo combinado da Eletricidade e do Magnetisma) 'As contribuigdes de Maxwell no campo do Eletromagnetismo foram especialmente importan: tes, porque as leis formuladas formam a base de todas as formas de fendmenos eletromagnéticos. Seu trabalho 6 t80 importante quanto 6 de Newton, que formulou 2s leis do movimento e a teoria dagravitacto, = capitulo Campos elétricos 1 Propriedades das cargos elétricas 1.2 Carge de objetos porinducto 13 Leide Coulomb 14 Campo elétrico 1S Campo elétrico de uma distrbuiglo continua de cargas U6 Linkas de campo eletrico 1.7 Movimento de uma partiulacarregada em um campo eletrico uniforme Neste capitulo, comecaremos 0 estudo do Eletromag- netismo. A ligagdo com nosso estudo anterior € © con- ceito de forga. A forca eletromagnética entre as particulas| carregadas € uma das forgas fundamentais da natureza, Iniciaremos pela descrigao de algumas propriedades basi- cas da manifestacao da forca eletromagnética, a forca elé trlea. Depois, discutiremas a Lei de Coulomb, a lel funds: mental que descreve a forga elétrica entre qualsquer duas particulas carregadas. Na préxima etapa, introduziremos © conceito de um campo elétrico associado a uma distri- buigdo de cargas e descreveremos seu efeito sobre outras particulas carregadas. Na sequéncia, demonstraremos como aplicar a Lei de Coulomb para calcular 0 campo elé- trico a uma determinada distribuigao de cargas. O capitulo serd concluldo com uma discusste sobre o movimento de uma particula carregada em um campo elétrico uniforme. 1.1 Propriedades das cargas elétricas reciam os efeitos de carregareletricamente ocorpo. (Cada fo de cabelo écarregado eexerce uma forgs de repulsio sobre os ‘outros, esultandone penteado eriado visto na imagem. (Cotesia do ‘Resonance Research Corporation) Varios experimentos simples demonstram a existéncia das forcas elécricas. Por exemplo, ap6s esfregar um balao em seu cabelo em um dia seco, vocé notara que o balao atrai frag- mentos de papel. Muitas vezes, a forca atrativa € forte o suficiente para fazer o papel pairar cima do balao. Quando os materiais assim se comportam, diz-se que estio eletrficados, ou que se tor- naram eletricamente earregados. Voct pode cletrificar seu corpo facilmente, esfregando vigorosamente seus sapatos em um tapete de li e detectar a presenga de carga elétrica em 2 Camposelétricos 3 ‘Uma barra de borracha, (Una barra de borracha carregada negatiramente & repelida por outra, também deborracha,earregada negativamente, Figura 11 A forca elérica entre a) objeto carregudos com o 5 ‘cargas opostase b) objets carregados com cargas igual seu corpo tocando ligeiramente (e assustando) um amigo. Sob as condigées corretas, Sara 3 vocé verd uma fafsca 20 tocar a pessoa, ¢ 0s dois semtirso uma leve picada. (Experic Ris tiguvmladicena ama cage ‘mentos como este funcionam melhor em um dia seco, porque uma quantidade de neyatva na seda e uma posiiva umidade excessiva no ar pode fazer com que qualquer earga acumulada no corpo —__exuivalente€ deiada na barra de “vaze” paraa Terra) vidio. Uma série de experiments simples mostrou que existem dois tipos de cargas elé- tricas, nomeadas positiva e negativa por Benjamin Franklin (1706-1790). Os elécrons sio identificados por possuirem carga negativa, ¢ os prétons, por serem positiva- ‘mente carregados. Para confirmar a existéncia de dois tipos de carga, suponha que uma barra de borracha rigida tenha sido esfregada em um pedaco de pele ¢ esteja suspensa por uma corda, como mostra a Figura 1.1. Quando uma barra de vidro € csfregada em um retalho de seda e colocada préximo de uma barra de borracha, as duas pegas se atraem (Fig. lla). Por outro lado, se duas barras de borracha (ou vidro) carregadas so colocadas uma préxima da outra, como mostra a Figura IIb, as duas se repelem. Essa observacio mostra que a borracha e o vidro possuem dois tipos de carga diferentes. Com base nesses resultados, conchufmos que cargas de ‘mesmo sinal se repelem, e cargas de sinais opostos se atraem. Figurat.2 Quando uma barra de De acordo com a convengio proposta por Franklin, a carga elétrica na barra de vidro€ esfragada em seda, eéurons vidro € chamada positiva, e a carga na barra de borracha, negativa. Dessa forma, 0 transfers do vidro para a qualquer objeto carregado atrafdo por uma barra de borracha carregada (ou repe- Sets, Uma vez que so transfridas por uma barra de vidro carregada) deve ter uma carga positiva, © qualquer Sm Posten dacToton gc non ‘objeto carregado repelido por uma barra de borracha carregada (ou atraido por sone uma barra de vidro carregada) deve ter uma carga negativa. Outro aspecto importante da Eletricidade, evidenciado pelas observagies expe- rimentais, € o fato de que a carga elétrica 6 sempre conservada em um sistema 4 Cargaelétricaé conservada isolado, isto é, quando um objeto € eslregado contra outro, a carga nio € criada no processo. O estado cletrificado € estabelecido pela transferéncia de carga de um objeto para outro, Um objeto ganha uma quantidade de cargas negativas, enquanto 0 outro, quantidade igual de cargas posi- tivas. Por exemplo, quando uma barra de vidro é esfregada num retalho de seda, como mostra a Figura 1.2, este ganha ‘uma carga negativa igual em médulo a positiva na barra de vidro. Atualmente, gracas ao nosso conhecimento sobre a cstrunura atémica, sabemos que os elétrons s4o transferidos do vidro para a seda quando estes sao esfregados um contra © outro. De modo similar, quando uma pega de borracha € esfregada num pedago de pele, elécrons so transferidos deste para aquela, estabelecendo uma carga negativa liquida na borracha e positiva liquida na pele. Esse processo ocorre porque a matéria neutra nao carregada contém quantidades iguais de cargas positvas (prétons no centro dos atomos) € negativas (elétrons). ‘Em 1909, Robert Millikan (1868-1953) descobriu que a carga elétrica sempre ocorre na forma de miltiplos inteiros de uma quantidade de carga fundamental ¢ (consulte a Seco 3.7). Aplicando termos modernos, dizemos que a carga clétrica q esta quantizada, sendo g o simbolo padrao utilizado para carga como uma variavel. Em outras palavras, a canga elétrica existe na forma de “pacotes” discretos, e podemos escrever g = +Ne, onde N € um valor inteiro. Outros 4 Fisica para cientistas.e engenheiros Acsfera neutra vem ‘ndmeros iguais de cargas ositvase negativas. (On clétronssio reistribuidos ‘quando uma barra carregada€ ‘colocada nas proximicades, (Os eléwons restates io redsribuidos uniformemente, € ‘uma distribuigio uniforme quid de cargos positivas cestabelecda na esera. Figura 3 Carga de um objeto rmetdlio por nud, (a) Eslera metalica neuira.(b) Uma barra de borracha carregada 6 colocada pr xima da esfera. (A esiera €ater- rada.(d) Aconexéo de aterramento Eretirada. (6) Abarra € removida ‘experimentos no mesmo periodo demonstraram que o elétron tem uma carga~e eo proton, carga de médulo igual mas de sinal oposto, +. Algumas particulas, como 0 néutron, ndo possuem carga. Teste Rapido 1A Trés corpos sto colocados préximos um do outro, dois de ‘cada vez. Quando A € B sio colocados juntos, se repelem, assim como Be C. Quais das afirmagées a seguir sio verdadeiras? (a) A e C tem cargas de ‘mesmo sinal. (b) Ac C tém cargas de sinais opostos. (¢) Todos os trés corpos possuem cargas de mesmo sinal. (d) Um corpo € neutro. (¢) Outros experi- ‘mentos devem ser conduzidos para a determinacio do sinal das cargas. 1.2 Carga de objetos por indugao E conveniente classificar os materi moverem através deles: is de acordo com a capacidade de os elétrons se ‘Gamiators eléios so mates noe quis ls alguns elétrons sao livres,? nio zados aos mover de modo ite livre. Sie oe eee ee, nao podem se mover livremente. Materiais como vidro, borracha e madeira seca pertencem a categoria dos isolantes clétricos. Quando carregados por atrito, apenas a rea esfregada se torna carre- gada, e as parciculas carregadas no sto capazes de se deslocar para outras partes do material Em contraste, materiais como cobre, alum{nio e prata sio bons condutores elétri- cos. Quando uma pequena parte desses materiais 6 carregada, a carga se distribui imediatamente sobre toda a superficie. Semicondutores so uma terceira classe de materiais, ¢ suas propriedades elé- tricas sio uma combinago entre as dos isolantes ¢ as dos condutores. O silicio e 0 germanio s4o exemplos bem conhecidos de semicondutores comumente utilizados na fabricagio de uma variedade de chips eletronicos utilizados em computadores, telefones celulares e sistemas de home theater. As propriedades elétricas dos semicon- dutores podem ser alteradas em muitas ordens de grandeza por meio da adigio de quantidades controladas de determinados étomos aos materiais. Para entender como carregar um condutor por meio do processo chamado indu- fo, considere uma esfera condutora neutra (ndo carregada) isolada do aterramento, como mostra a Figura 1.3a. Existe um niimero igual de elétrons ¢ protons nela, caso sua carga seja exatamente igual a zero. Quando uma barra de borracha negativa- mente carregada 6 colocada préximo da esfeva, os elétrons na regio mais proxima barra sio repelidos por uma forga repulsiva e migram para o lado oposto da esfera. Essa migracao deixa o lado da esfera préximo da barra com uma carga efetiva posi- tiva, estabelecida pelo menor némero de elétrons, como mostra a Figura 1.3b. (O lado esquerdo da esfera na Figura 1.3b fica carregado positivamente, como se as car- gas positivas houvessem se deslocado para essa regio. Entretanto, lembre-se de que apenas os elétrons estao livres para se mover) Esse proceso ocorre mesmo que a barra nunca toque na eslera. Se 0 mesmo experimento for realizado com um fio condutor ligando a esfera a Terra (Fig. 1.30, alguns dos elétrons no condutor sero repelidos com tanta intensidade pela presenca da carga negativa na barra que sairéo da esfera através do fio em diregio aTerra, O simbolo e na extremidade do fio na Figura 1.3c indica a conexao com a terra, isto 6, um rescrvatério, como a Terra, que pode receber ou fornecer elé«rons de modo livre com um efeito desprezivel sobre "Um domo de metal cont ur ms trons exter facareteHigads a0 nen, Quand mos Somos secoubinam para formar un net, c lrons exernos eh Hares le que nao eho igedoe etfi Suomen Hesse oven no met de modo sar a0 de maculae de gs dedoctndose ems un seats Camposelétricos 5 O bao arrepido indus aoe ae ‘A bbarra carregada atrai o papel, cae ame ee = eae ais ea eens spel evsseee eee Parede 2 > s 4 F las ae! Balto Separacio 22- $—Figurat.4 (a) 0 balto carregado¢ posi- de cargas i cionado préximo de uma parede isolamte. ‘node (@)Abarrscarregada €colocads proxima 5 S de fragmentos de papel suas caracteristicas elétricas. Se o fio terra for removido (Fig. 1.94), aesfera condutora conter4 um excesso de cargas posi- tivas indusidas, pois ter menos elétrons que necessério para cancelar a carga positiva dos prétons. Quando a barra de borracha ¢ removida da vizinhanca da esfera (Fig. L.Be), essa carga positiva induzida permanece na esfera no aterrada. ‘Observe que, durante esse proceso, a barra de borracha ndo perde nenhuma carga negativa Carregar um objeto por indugio nio requer o contato com outro que induza carga. Isto contrasta com a carga de um objeto por atrito (isto €, por condugdo), que requer o contato entre os doi ‘Um processo similar & indugio em condutores ocorre em isolantes. Na maioria das moléculas neutras, 0 centro de ccangas positivas coincide com o de cargas negativas. Entretanto, na ptesenca de um objeto carregado, esses centros den- tro de cada molécula em um isolante podem se deslocar ligeiramente, resultando um nimero maior de cargas postivas ‘em um lado da molécula. Esse realinhamento de cargas em cada molécula produz uma camada de carga na superficie do isolante, como mostra a Figura La. A proximidade das cargas positivas na superficie do objeto e das cargas negativas na superficie do isolante resulta em uma forga atrativa entre o objeto ¢ o isolante. Seus conhecimentos sobre indugao em isolantes devem ajudé-lo a explicar por que uma barra carregada atrai fragmentos de papel eletricamente neutros, como mostra a Figura 1.4b. 5 og Eneaine de suspensio Teste Rapido 1.2 Tres corpos sio colocados proximos um do outro, dois de cada vez. Quando A B séo colocados juntos, atraem-se. Quando colocados Juntos, B e C se repelem. Quais das afirmagies a seguir sio necessariamente Filamento verdadeiras? (@) A e C tém cargas de mesmo sinal. (6) A e Gtém cargas de sinais opostos. (&) Todos os trés corpos possuem cargas de mesmo sinal. (d) Um corpo é neutro. (e) Outros experimentos devem ser realizados para a determi- nnacao de informagbes sobre as cargas nos corpos. utilizando uma balanca de torcao inventada por ele (Fig. 1.5). O principio de funciona- ‘mento da balanca de torgio é o mesmo do aparelho utilizado por Cavendish para medir a constante gravitacional (consuke a Secio 13.1, do Volume 1), com esferas eletrica- ‘mente neutras trocadas por outras carregadas. A forga elétrica entre as esferas carrega- se ddas Ae B na Figura 1. faz.com que as esferas se atraiam ou se repilam, ¢ 0 movimento . resultante torce o fio suspenso. Uma vez que o torque de restauracao do fio torcido é proporcional ao seu angulo de rotagio, a medida desse Gngulo fornece um valor quan-FHEUrB TS Balanc de sorsto de tative da forga de atragao ou repulsioelerica.Apés a eferas trem sido carregadas Colom ula para exaba ppor atrito, a forca elétrica entre elas ser4 muito grande em comparacio com a atragio fara aforga clerics entre dss ravitacional, de modo que a forca gravitacional podera ser desprezada. epee 1.3. Leide Coulomb é Bweot oe © i eS Oo Figura Balas de toro de 6 Fisica para cientistas.e engenheiros ‘Com base nos experimentos de Coulomb, podemos generalizar as propriedades da forga elétrica (3s vezes chamada orga eletrstétca) entre duas particulas carregadas estaciondrias, Utilizamos 0 termo carga pontual para nos referir a uma particula carregada de dimensoes iguais a zero. O comportamento elétrico dos elétrons e protons € mais bem descrito quando essas particulas sio modeladas como cargas pontuais. Observagoes experimentais nos mostram que o mbdlulo da forca elétrica (as vezes chamada jorca de Coulomé) entre duas cargas pontuais € dado pela Lei de Coulomb. Leide coulomb > n= Ky on onde f, € uma constante chamada constante de Coulomb. Em seus experimentos, Coulomb foi capaz de demonstrar que ‘9 valor do expoente de r era 2 com uma pequena incerteza percentual. Experimentos modernos demonstraram que o expoente € 2 com uma incerteza de poucas partes em 10", Outros também indicam que a forga elétrica, assim como a gravitacional, ¢ conservativa. ‘Ovalor da constante de Coulomb depende das unidades escolhidas. A unidade do SI para a carga € 0 coulomb (C). Aconstante de Coulomb k, em unidades do SI tem o valor Constante de Coulomb b 9876 x 109 N «m/e 1.2) Essa constante também é expressa na forma 1 a-Te aa) onde a constantee, (letra grega épsilon) & conhecida como permissividade do espaco livre, ¢ tem o valor y= 88542 x 10 GUN «mt 1.4) ‘A menor unidade de carga livre ¢ conhecida na natureza,® a carga de um elétron (e) ou um préton (+4, tem um ‘médulo dado por = 1,60218 x 10-9C as) Charles Coulomb Portanto, 1 C de carga é igual a aproximadamente a carga de 6,24 x 10" elé- Fisico frances (1736-1806) eames args fe igual a ayn rga de 6, trons ou prétons. Esse niimero ¢ muito pequeno quando comparado com o de elé- As principals contrbuigBes de Cou trons livres em lem? de cobre, que é da ordem de 108. Nao obstante, 1 Cé uma oe eee ae quantidade substancial de carga. Em experimentos tipicos nos quais uma barra Dakar as Vda, Coulonb tombe de borracha ou vidro € carregada por atrito, uma carga liquida da ordem de 10° fwostigoca taitincadvematerats C€ obtida. Em outras palavras, apenas uma fragio muito pequena da carga total ¢ determinou as forgas que afetam dispontvel 6 transferida entre a barra e o material uilizado para esfreg’+1a ‘objetas em vigas,contibuindo para ‘As cargas e as massas do elétron, do proton e do néutron estio relacionadas campo da mecinicaestrutura. nna Tabela Ll. Observe que elétron e préton sto idénticos no que se refere a0 No campo da ergonomia, sua pesquisa médulo de sua carga, mas vastamente diferentes em se tratando de sua massa estabeleceu os fundamentos dos Por outro lado, préton e néutron sio similares em massa, mais muito diferentes mde els quis pessoas earimais em carga. © Capitulo 12 do Volume 4 nos ajudard a entender essas propriedades interessantes. Carga ¢ massa do elétron, do préton e do néutron Partieula Carga (©) Massa (kg) Bletron (©) -1,6021765 x 10-8 9.1094 x 10-5 Proton (p) +1,6021765 x 10° 1.67262 x 10" 1 98 x 10 # Nenturanidade de carga menor que fi detects cm uma prc ive, Entretato as cori ata propem a existncia de parla chard gus, sue possum cargas 3 e2/.Apen de baer provsexpcrimentas conserves da exhutnca de tas particlas na materia nace, qth ber ea ran ‘Zeectador Duetremos cuts propiedaes dos quarks no Capitulo 12 do Volume 4 dena colega. Camposelétricos z [ Exemplo Wi ] O dtomo de hidrogénio (0 elétron ¢ 0 proton de um tomo de hidrogénio estio separados (em média) por uma distancia de apreximadamente 5,3 x 10-1! m, Determine o médulo das forgas elétrica e gravitacional entre as duas particulas. SOLUGAO ‘Conceitualizagso Considere as duas particulas mencionadas no enunciado do problema, separadas por uma distancia muito equena, No Capitulo 13 do Volume 1, vimos que a forca gravitacional entre objetos pequenos é fraca, de modo que se ‘espera que a forga gravitacional entre o elétron ¢ o préton seja significativamente inferior a forca elétrica. Categorizagdo As forcas elétrica e gravitacional sero determinadas por meio da aplicagio de leis universais, de modo que ‘ategorizamos este exemplo como de substituicao. Usilizea Lei de Coulomb para calcular o médulo = LELEl _ (6,90 s:10°N mtyct) 9:80 10 PO da forga elétrica: cel 6,3 x10 my? = 82x10°N Aplique a lei da gravitagZo universal de Newton a BoM ‘Tabela 1.1 (de massas de particula) para determinar 7 oe ‘omédulo da forge gravitacional: = 6.67% 10-"N - mtg!) (11107) a kg) 6710S ng Oa = 3,6x107N A proporgio F/F, = 2 x 10%, Portanto, a forca gravitacional entre as particulas atbmicas carregadas ¢ desprezivel quando ‘comparada com 4 forga elétrica. Note a similaridade entre as formas das leis da gravitagio universal de Newton e das forsas létricas de Coulomb, Além da diferenga de médulo das forcas entre as particulas elementates, qual € outra diferenca fun- damental entre as duas forgas? Ao trabalhar com a Lei de Coulomb, lembre-se de que a orga € uma grandeza vetorial, e deve ser tratada como tal. Essa lei, expressa na forma vetorial para a forga elétrica exercida por uma carga g, sobre uma segunda carga q,, repre sentada por F,, € a Dean (1.6) 4 Forma vetorial da Lei de Coulomb onde fy» € um yetor unitirio direcionado de g, a g,, como mostra a Figura Ativa 1.6a. Uma vez que a forga elétrica obe- dece A ‘Terceira Lei de Newton, a exercida por g, sobre g, € igual em médulo a exercida por g, sobre q, € tem sentido oposto, isto é, F,, = —F,,. Finalmente, a Equagio 1.6 mostra que se 4, € 4, tém o mesmo sinal, como na Figura Ativa 1.62, 0 prodiito q\7» € positivo, ea forga elécrica em uma particula ¢ direcionada no sentido oposto ao da outra. Seq, € 4, ppossuem sinais opostos, como mostra a Figura Ativa 1.6b, o produto 4,9, € negativo, ea forga elétrica em uma particula é direcionada no sentido da outra. Esses sinais descrevem o sentido rlativo da forca, mas nao o sentido absoluto. Um pro- ‘Quando as cams itmomesmo Quando as caryastém sinais Sinal,aforca€repulsiva posts, a forga€ atrativa. ” Prrneeuee! rear ge eae pote ec esc ea sieacen cain prtdascaineh ire he ier eeeg anal Soalcuieakueas Eras cnripornsooees, 8 Fisica para cientistas.e engenheiros duto negative indica uma forga atrativa, e um produto positivo, uma forga repulsiva. O sentido absolulo da forca em uma carga depende da localizacao da outra. Por exemplo, se um eixo x contém as duas cargas na Figura Ativa 1.6a, 0 produto ide € positivo, mas F,, aponta no sentido positivo, e F,,, no sentido x negativo. ‘Quando existem mais de duas cargas, aforca entre quaisquer pares de cargas € expressa pela Equacio 1.6. Portanto, a forca resultante em qualquer delas ¢ igual A soma vetorial das forcas exercidas pelas outras cargas individuais. Por ‘exemplo, na presenca de quatro cargas, a forga resultante exercida pelas particulas 2, 3 ¢ 4 sobre al é Fu + Fa [[_ tee Rapido 0 objeto possi uma carga de das forcas elétricas aplicadas aos objetos? (a) Fy (©) Fan = Faye © 9F wy = Fag Ce 0 B, de +6 nC. Qual afirmagio € verdadeira acerca Fyq: (0) Fyy =F yy, (©) SE gy F, i Exemplo 1.2 j Determine a forca resultante ‘Considere tréscargas pontuais localizadas nos vértices de um triangulo retangulo, ‘como mostra a Figura 17, onde g, = 4, = 5,00 uC. q, =-2,00 uC e a = 0,100 m. Determine a forga resultante exercida sobre qy. sowugho Conceitualizago Considere aforga resultante apicada a gy, Uma vez que esti pré -xima de outras duas cargas, ag, sera afetada por duas Forgas elétricas. Essas forcas séo exercdas em sentidos diferentes, como mostra a Figura 7 Categorizagdo Sendo que duas forgas slo apicadas & carga gy, categorizamos este ‘exemplo como um problema de adigdo vetorial. ‘Andlie © sentido de cada forga exercida por, 4, sobre q, € mostra a Figura 17 ‘A forga B, exercida por g, sobre q,€atrativa, pois qq, tem sinaisoposton. No. Figura? (Exemplo 12) Afnga sistema de coordenadas mostra a Figura 17, a fora atrativa F, aponta para a exerciaporg sobre a, ¢F, ‘esquerda (no sentido negativo de x) A forga exercida porg, wbreg, ‘Aforca F,, exercida por, sobre q, € repulsva, pois ambas as cargas sio positi- ¢ F,.Aforca resultant F, cxercida vas. Aforga repulsiva F, forma um Angulo de 45,0" com 0 eixox. sobre q, 6a soma vetorial F, + Fy Uilze a Equacio 1.1 para determinar Fy ~ altel a . (2,00 x 10°%6)(5,00 x 10°C) 2 eG x10" 210" = (8,99 10°N - m*/C*) (0.100 my? =899N Deleriniae emcaio de karea si fy | fora F Tea) = (6,99 x 10° N- mc?) 200% 107 C)(6.0010°G) £2(0,100 m) eserrai 63 Comspementes= a7 dt kexea ig: EK er Fv ara 0° 277 4 Fig = Fy 800-45,0" = 7.94. Determine as componentes daforga resultant Fa, = Figg + Fay, = 7,94N + 8,99 N) = -1L04.N ae aso A Fy = Fy + Fay = 794N 40 = 794N Expresse a forga resultante que atua sobre g,na Fy, forma de vetor unitario: 1041 + 7.94 N Camposelétricos 9 LJ Finalizagio A forca resultante sobre q, € direcionada para cima e para a esquerda na Figura 17. Seq, ¢ move em resposta a forga resultant, as dstancias entre gy a8 outras cargas mudam, de modo que a forgaresultante muda. Portanto, se estiver livre para se deslocar, gy poderd ser modelada como uma particula sob uma forga resulante, se reconhecermos que a forga ‘exercida sobre g, ndo é constante. Lembre-se de que indicamos @ maioria dos valores numéricos com trés digitos significa tivos, 0 que leva a operagies como 7,94 N + (-8,99 N) = -1,04 N mostradas na pégina anterior. Se aplcarmos mais digitos significative a todos os resultados intermedidrios, notaremos que a operacio eaté correta. BEEGGIBE ce 0 sinal de todas as tres cargas forse ivertido? Como isto afetariao resultado para F,? Resposta A carga 9, ainda seria atratda pela, erepelida por g, com forgas de mesmo médhlo, Assim, o resultado final para [ Exemplo 13 ] Onde a forca resultante é zero? ‘Tres cargas pontuais esto localizadas no eixo +£, como mostra a Figura 1.8, A carga positiva q z = 15,0 WC est emx = 2,00 m, aq, = 6,00 uC nia origem e a forga resultante sobre g, ¢ zero, ‘Qual €a coordenada x de g,? soLUGAO Conceituaizagio Por se localizar préxima ‘otras duas cargus, g, € afetada por duas for- cs elétricas. No entanto, diferente do exem- plo anterior, as forgassio aplicadas na mesma linha neste problema, como indicado na Figura 18, Uma ver que, €negativa 9, €4,8Ho posiivas, as forgas F, e F,, so. ambas atratvas. CCategorizagdo Sendo aforca resultante sobre q, igual a zero, modelamos a carga pontual como uma particula em equilbrio. Figura .8 (Exemplo Ls) Tits ‘angus pontais esto posicionadas noeixox. Sea orga renukante que nua sobre g for aro fre Fy cxercida po , sobre g, deve tx igual em médl edesesido oposto orga ., exerci por, sobre 9 AAheoyere yearn eigaty oan lta tall na carga gy, quando esa esté emt equilbrio: @,00 - 5} Voo| loo] _ _loil oo (2,00 - 2)* Mova 0 segundo termo para o lado direito da equagio € ‘guale 05 coeficentes do vetor unitério fa: x Elimine ke |g] ¢redefina aequacio: 200-2} |¢.|='la (4,00 — 4,00x + x%) (6,00 x 10-° C) = x*(15,0 x 10-°C) Reduza a equagao quadrética a uma forma mais simples: 3,00" + 8,00x-8,00—0 Resolva a equago quadrética para a raiz postiva: x= 0,775 m Finalizagio A segunda raiz da equagio quadrética 6x ~-3,44 m. Essa € outralocalizagio onde o mula das forga apicadas aq, ¢ igual, mas ambas as forgas estio na mesma diredio, HEE sponta que g esejalimitada& xe mover apenas ao longo do eixo x, De sua posigioinical ems = 0,775 m, a carga ¢ puxada ao longo de uma pequena distncia no eixo x. Ao ser sola, acarga volta posigo de equilfbrio ou se desloca para ‘mais longe dessa posgin? Isto 6, o equlfrio€estavel on instivel? Resposta Se 4, for deslocada para a dirita, F, se tornara maior, ¢ Fy, menor. O resultado é uma forca resultante para a dizeita, no mesmo sentido do deslocamemto, Portanto, a carga q, continuaria a se mover para a direita 0 equillbrio seria insidvel. Consulte a Seco 7.9 do Volume 1 para uma revisio dos equifbrios estavel einstével) Se q, est limitada a permanecer em uma eoordenaci x fie, mas pode se mover para cima e para baixo na Figura 1.8, ‘o equilibrio é estavel. Neste eas, se for puxada para cima (ou para baixe) e sola, a carga se movers de volta para a posicio de equilbrio e oscilaré em toro desse pont.

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