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ANALISE DE MODO E EFEITOS DE FALHA POTENCIAL (FMEA) Manual de Referéncia Quarta Edigao i Primeira Edigtio, Fevereiro de 1993 + Segunda digo, Fevereiro de 1995 « Terceira Ediga0, ! Julho de 2001, Quarta Edicéo, Junho de 2008. Copyright © 1993, © 1995, © 2001, © 2008 j Chrysler LLC, Ford Motor Company, General Motors Corporation | ISBN: 97841.60834-136- PREFACIO 4 Edigaéo - ‘A 4* Ediggo do FMEA é um manual de referéncia a ser utilizado pelos fornecedores da ‘Chrysler LLC, Ford Motor Company € General Motors Corporation, como um guia para ajuda-los no desenvolvimento de FMEAs de Projeto ¢ de Processo. O manual no define requisitos; destina-se ‘a esclarecer questées relativas ao desenvolvimento técnico de FMEAs. Este manual esta alinhado com o padrio SAE J1739. Resumo de Alteragées na 4" Edigio do Manual de Referéncia de FMEA Os métodos DFMEA e PFMEA descritos na 4° Edicao do Manual de Referéncia de FMEA inchucm aqueles associados ao projeto, em niveis de sistema, subsistema, interface e componente, ¢ a0 processo, nas operagbes de Tabrcagao e mentagem, Alteragées Gerais «A formatacio usada na 4" Edig&o destina-se a permitir uma leitura mais facil. © Um indice foi incluido. (© feones so usados para indicar pardgrafos-chave e indicagées visuais sto usadas. * Exemplos adicionais e explanagdes foram fornecidos, para aprimorar a utilidade do manual € proporeionar uma maior conexdo com o processo FMEA, a medida que ele se desenvolve. ‘© Reforgo da necessidade de suporte gerencial, interesse e revistio do processo e dos resultados do FMEA. © Definigao e reforgo do entendimento da conextio entre DFMEA ¢ PFMEA, bem como definigao das conexdes com outras ferramentas. '* Aprimoramentos nas tabelas de classificagio de Severidade, Ocorréncia e Detecgio, de forma que elas sejam mais significativas para anélise e uso no mundo real, ‘© Foram introduzidos métodos alternativos, os quais esti atualmente sendo aplicados na indistria. © Apéndices adicionais, que contém exemplos de formulérios ¢ casos especiais de aplicagiio de FMEA. © O foco do "formulirio padrio" foi substituido por diverses opgdes que representam a aplicago atual de FMEA na industria, '* A sugesto de que NPR niio seja usado como o método primério para avaliagto de isco. A necessidade de aprimoramento foi revisada, incluindo um método adicional, €.0 uso de limites para o NPR ¢ explicado como uma pratica nao recomendada. Capitulo 1 fomece diretrizes gerais de FMEA, a necessidade de suporte gerencial de se ter um proceso definido para desenvolvimento ¢ manutengao de FMEAs, ¢ a nevessidade de melhoria continua. Capitulo TI descreve a aplicagdo geral da metodologia FMEA, a qual é comum aos processos DFMEA e PFMEA. Isto inclui planejamento, estratégia, planos de aco e a necessidade de suporte e responsabilidade gerenciais nos FMEAs. Capitulo III focatiza 0 DFMEA ~ Anélise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto (Design Failure Mode Effects and Analysis), estabelecendo 0 escopo da anilise, uso de diagramas de bblocos, diversos tipos de DFMEAs, formagio de equipes, procedimento bisico para anélise, planos’ de ago, acompanhamento, alternativas ao NPR, conexio aos PFMEAs ¢ planos de validagao. Capituto IV focaliza 0 PFMEA - Anélise de Modo ¢ Eftitos de Falha de Processo (Process Failure Mode Effects and Analysis), estabelecendo 0 escopo da andlise, 0 uso de fluxogramas, formagio de equipes, procedimento basico para andlise, planos de ago, a conexdo aos DFMEAS 0 desenvolvimento de planos de controle. Os Apéndices contém diversos exemplos de formulérios para DFMEA e PFMEA e cobrem diferentes aplicagdes € procedimentos para tratar de risco de projeto e de processo. A Forga Tarefa dos Requisitos da Qualidade para Fornecedor (Supplier Quality Requirements Task Force) gostaria de agradecer as seguintes pessoas e as suas empresas, que contribuiram com ‘seu tempo e esforgos, para o desenvolvimento desta edigo do Manual de Referéncia de FMEA: Michael Down, General Motors Corporation Lawrence Brozowski, General Motors Corporation Hisham Younis, Ford Motor Company David Benedict, Chrysler LLC John Feghali, Chrysler LLC Michael Schubert, Delphi Rhonda Brender, Delphi Gregory Gruska, Omnex Glen Vallance, Control Planning Initiatives Milena Krasich, Bose William Haughey, ReliaTrain s direitos autorais (copyright) deste manual pertencem a Chrysler LLC, Ford Motor Company General Motors Corporation, com todos os direitos reservados. Cépias adicionais podem ser obtidas de AIAG, em www.aiag.org. Organizagbes da cadeia de suprimento da Chrysler LLC, Ford Motor Company ou General Motors Corporation tém permissao para copiar formuldrios utilizados neste manual ‘© manual foi traduzido em portugués ¢ editado pelo IQA - Instituto da Qualidade Automotiva Agradecemas aos profissionais do IQA envolvidos na coordenario dos trabathos de edigao e pelo ‘competente trabalho de interface feito junto ATAG (Automotive Industry Action Group), para sancionamento das tradugies. Mais informagées sobre essa e outras publicagdes relacionadas a Qualidade no setor automotivo podem ser obtidas através do site (www.iqa.org.br) ou pelo telefone +55 1] 5533-4545. Alteragbes Gerais. Capitulo Ven Diretnizes Gerais de FMEA Introdugao.. Processo FMEA... ‘Objetivo do Manual Escopo do Manual... Impacto na Organizagao © no Gerenciamento... FMEA Explicado. : ‘Acompanhamento © Melhoria continua .. Capitulo I Sumério de Estratégia, Pianejamento e Implementagao de FMEA... Introdugéo... Estrutura Basica ‘Abordagem... Identificar a Equipe Definir 0 Escopo . Definir 0 Cliente. Identificar Fungdes, Requisitos Espociicagtos. Identificar Modos de Falha Poteneial.... Identificar Efeitos Potenciais Identificar Causas Potenciais.. Mdentificar Controles Identificando e Avaliando Risco Agbes Recomendadas e Resultados.. Responsabilidade pela diregao. Capitulo Ill DFMEA Analise de Modo e Efeitos de Faia de Projet. Introducao... 0 Cliente Definido.... Abordagem de Equipe... Consideragées de Fabricagio, Montagem & Manutongao Desenvolvimento de um FMEA de Projeto... Pré-requisitos Diagramas de Blocos (Limites) Diagramas de Parémetros (P) Requisitos Funcionais. Outras Ferramentas ¢ Fontes de Exemplo de DFMEA.. Hd ‘Cabecalho do Formulario FMEA de Projeto (campos A - H).. Corpo do Formulario DFMEA (campos @—n).. Mantendo DFMEAS .. : ‘Alavancando DFMEAS ConeXBES nnn Plano de Veiicagao de Projto & Relatério (DVPAR).. PFMEA Capitulo IV... PFMEA Analise de Modo @ Efeitos de Falha de Processo . Introdugéo.. 0 Cliente Defini iii ~ ABordagen dé Equipe... Consideragées de Projeto.... Desenvolvimento de um FMEA de Proceso Pré-requisitos .... Fluxograma do Processo @ conexa0 com PEMEA.. Outras Ferramentas ¢ Fontes de Inforrmagao. Informagao de Pesquisa... Exemplo de Formulério PEA. Ceberalne do Four EMEA de Processo (campos AH). Corpe do Formulario PFMEA (campos a~).. Mantendo PFMEAS 0. Alavancando PEMEAS Conexdes Pata DFMEA .. Para Plano de Controle. APENDICES. Apéncice A: Amostras de Formularios... Forrnularios DFMEA Formulérios PFMEA.. Apendice B: FMEA em Nivel de Sistema . Interfaces. : oe Interagoes... Relacionamentos. Miltiplos Niveis de FMEAS de Projeto. Apéndice C: AvaliagSes de Riscos Altemativas Alternativas ao NPR... ‘Alternativa: SO (S x 0). Alternativa: SOD, SD... ‘Apéndige D: Técnicas Altemnativas de Analise... Analise de Modo, Efeito e Criticalidade de Falha (FMECA)... Andee Cra do Projeto Bascoda em Modos de Faia (ORBFH). Analise de Arvore de Falhas (FTA)... Referéncias e Leituras Sugeridas. indice, ~ TABELAS e FIGURAS Figura ill 1a Exemplos de Diagramas de Blocos (Limites) 49 Figuras lll.1b, c Exemplos de Diagramas de Blocos (Limites) . Figura 1.2 Exemplo de um Diagrama de Parametros (P) para ut Genérico. Tabela ili.1 Amostra de Formulério OFMEA, com Elementos Minimos de informacao e Exemplos de Entradas on. : Tabela IIl.3 Exemplos de Modos de Falha Potencial. ce Tabela Ill.4 Exemplos de Efeitos Potenciais. Tabela Crt Critérios Sugeridos de Avaliagao de Severidade DFMEA .. Tabla Ill.5 Exemplos de Causas Potenciais. Tabela Cr2 Critérios Sugeridos de Avaliagdo de Ocorréncias de DFMEA TabelaIIl.6 Exemplos de Controles de Projeto, de Prevengao e Deteogéo.. Tabela Cr3 Critérios Sugeridos de Avaliagao de Prevengao/Deteccao de DFMEA/PFMEA.54 Tabela Il? Exemplos de Causas, Controles e Agdes Recomendadas.... Figura Ill.7 Fluxo de Inter-relacionamentos de Informagdes de DFMEA. Figura IV.1 De Mapas de Proceso de Alto Nivel para Mapas de Processo Detalhados.....71 Figura 1V.2 Exemplo de Fluxograma do Processo... Tabela IV.1 Amostra de Formutario PFMEA, com Elementos Minimos de Informag0 e Exemplos de Entradas. nia Tabela IV.2 Exemplo de Colunas de EtapalFuncao/Requisitos do Proceso no Formulrio PFMEA, incluindo Modos de Falha Potencial - Tabela IV.3 Exemplos de Efeitos . Hee ‘ Tabela Cri Critérios Sugeridos de Avaliagao de Severidade PFMEA ... Tabela Cr2 Critérios Sugeridos de Avaliacdo de Ocorréncias de PFMEA Tabela IV.4 Exemplos de Causas e Controles Tabela Cr3 Criterios Sugeridos de Avaliacdo de Deteccao de FMEA de Processo Tabela IV.5 Exemplos de Causas, Controles e Ages... Figura 1V.5 Fluxo de inter-relacionamentos de Informagbes de PFMEA DFMEA Formulério A... i eerie DFMEA Formulério B.. DFMEA Formulario DFMEA Formulério D DFMEA Formulaio DFMEA Formulétio F...... PFMEA Formulario A PFMEA Formulatio B PFMEA Formulério C. PEMEA Formulério D. PFMEA Formulrio E.. PFMEA Formulério F PFMEA Formulario G PFMEA Formulério H. : Figura B.1 Interfaces e Interagoes Figura B.2 Item, Fungdes @ Falha Figura B.3 Conexées de Efeitos DFMEA i Tabela C.1 Contraste entre NPR, SOD e SD... Figura D.1 Exemplo de Elementos de DRBFM.. Figura D.2 Estrutura de Arvore FTA... Capitulo 1 Diretrizes Gerais de FMEA Capitulo | Diretrizes Gerais de FMEA Capitulo | Introdugao Diretrizes Gerais de FMEA Este manual introduz © t6pico de Anilise de Modo e Efeitos de Falha Potencial (FMEA) ¢ fornece orientagio geral na aplicagio dda técnica Processo FMEA FMEA é uma metodologia analitica utilizada para assegurar que ‘8 problemas potenciais tenham sido considerados e abordados, 0 longo de todo 0 processo de desenvolvimento de produtos ¢ processos (APQP ~ Planejamento Avangado da Qualidade do Produto). © seu resultado mais visivel € a documentagio de conhecimento coletivo das equipes multifuncionais. Parte da avaliagio ¢ andlise ¢ a estimativa de risco. O ponto importante & que seja realizada uma discussio com relagio a0 projeto (produto ou processo), & revisio das funedes e de quaisquer alteragdes na aplicasao, aos conseqtientes riscos de falha potencial, Cada FMEA deveria assegurar que seja dada atenglio a cada componente no ambito do produto ou da montagem. ‘Componentes ou processos eriticos e relacionados & seguranga deveriam receber priotidade mais elevada Um dos fatores mais importantes para a implementagiio bem sucedida de um programa FMEA a oportunidade. Ele ¢ concedido para ser uma ago “antes-do-evento” e nfo um exetcicio “apés-o-fato". Para atingir o maior valor, 0 FMEA deveria ser feito antes da implementago de um produto ou processo no qual exista 0 potencial de modo de falha. © tempo previamente aplicado a completar adequadamente um FMEA, quando de alteragées de produto / processo podem set implementadas de maneita mais facil e menos custosa, minimizara as crises de alteragdes tardias. As ages decorrentes de um FMEA podem reduzir ou eliminar a chance de se implementar uma alterago que criaria um problema ainda iaior. Idealmente, 0 processo de FMEA de Projeto deveria ser niciado nas primeiras etapas do projeto, e o processo de FMEA de Processo antes de serem desenvolvidos © adquiridos 0 ferramental ou 0 equipamento de fabricagio. O FMEA evolui ao longo de cada etapa do processo de desenvolvimento de projeto ¢ fabricagio © pode também ser utilizado na resolugio de problemas. FMEA também pode ser aplicado as éreas de no-manufatura. Por exemplo, 0 FMEA poderia ser utilizado pare analisar riscos em um processo de administragdo, ou para avaliagdo de um sistema de seguranga. Em geral, 0 FMEA é aplicado a falhas potenciais, nos processos de concepsiio ¢ fabricago de produtes, quando os beneficios sto claros e potencialmente significativos. Capitulo 1 ‘Objetivo do Manual Diretrizes Gerais de FMEA "OFM Este manual descreve 0s principios basicos e a implementagao do processo FMEA' ¢ a forma como este se integra a0 imbito do ciclo de desenvolvimento do produto e do processo. Isto inchui a documentagio deste proceso © a maneira como as anélises podem ser aplicadas para 0 aprimoramento necessério ¢ oportuno de um produto ou um proceso, na sua fase inieial e plena de desenvolvimento. Este manual também fomece descrigdes e exemplos de ‘metodologias alternativas e de suporte para estas andlises, suas vantagens © limitagdes especificas, orientaglo sobre como a andlise deveria ser realizada para 0 aprimoramento de méxima confiabilidade, ou miinimizagdo dos potenciais riscos de seguranga. O manual fomece orientagao sobre como 0 risco pode ser representado, mensurado ¢ priorizado, para minimizagio ‘economicamente efetiva dos efeitos de falhas. Como uma ferramenta para avaliagao de riscos, 0 FMEA ¢ considerado como um metodo para identificar a gravidade dos potenciais efeitos de falha e para fornecer uma entrada para as ‘medidas minimizadoras destinadas a reduzir o risco. Em muitas aplicagdes, 0 FMEA também inclui uma estimativa da probabilidade de ocorréncia das causas de falha e seus resultantes modos de fatha. Isto amplia a andlise, por fornecer ‘uma medida da probabilidade do modo de falha. Para minimizar 0s riscos, a probabilidade de ocorréncia de falha é reduzida, 0 que aumenta a confiabilidade do produto ou processo. FMEA é ‘uma ferramenta fundamental na melhoria da confiabilidade. Existem trés casos bésicos para os quais 0 processo de FMEA deveria ser aplicado, cada um com um diferente foco ou escopo: Caso 1: Novos projetos, nova tecnologia, ou novo proceso. ‘© escopo do FMEA é 0 projeto, tecnologia, ou proceso, completos. Caso 2: Modificagées ao projeto ou processo existente. © escopo do FMEA deveria focalizar a modificago do projeto ou proceso, possiveis Interag6es devidas a modificagao, e histérico de campo. Isto pode incluir alterages nos requisitos regulatérios. Caso 3: Uso de um projeto ou proceso existente, em um novo ambiente, localizag3o, aplicagao ou Perfil de uso (incluindo ciclo de trabalho, Tequisitos regulatérios etc.) © escopo do FMEA deveria focaiizar 0 impacto do novo ambiente, localizagao, aplicagao ou uso, no projeto ou processo existente. aqui presente é também conhecido como Anilise de Modo, Efeito e Criticalidade de Falha (Failure Modes Effects and Criticality Analysis - FMECA), visto que ele inclui uma quantifieagio dos Capitulo 1 ~ Escopo do Manual Diretrizes Gerais dle FMEA Impacto na Orga Os métodos analiticos apresentados neste manual séo aplicaveis qualquer produto ou processo. Entretanto, este manual focalizari. aquelas aplicagdes _prevalentes na _inckistria automobilistica e em seus fornecedores. ‘agao e no Gerenciamento FMEA ¢ uma atividade importante dentro de qualquer empresa. Como 0 desenvolvimento de um FMEA é uma atividade multidisciplinar que afeta todo 0 proceso de realizagio do produto, a sua implementagao tem de ser bem planejada, para ser totalmente eficaz. Este proceso pode consumir um tempo considervel_e € vital um comprometimento dos recursos necessérios. E importante para o desenvolvimento de FMEA um ‘comprometimento do dono do processo e da administra. ‘A. abordagem de implementapao variaré, dependendo da dimenstio ¢ da estrutura da empresa considerada, embora os prinefpios venham a ser os mesmos: © escopo abrangeré FMEAS produzidos intemamente ¢ por formecedores da cadeia de fornecimento. Abordar MEAs de Projeto e de Processo, conforme aplicdvel. Realizar isto tendo 0 processo de FMEA como uma parte integrante do processo de APQP. Parte de revisdes técnicas de engenharia. Parte da liberagio ¢ aprovagio regular do projeto do produto ‘ou processo. Um FMEA é desenvolvido por uma equipe multifuncional (ou ‘multidiseiplinar). A dimensio da equipe dependeré tanto da complexidade do projeto, quanto do tamanho e organizagio da empresa, Os membros da equipe precisam de conhecimentos especializados relevantes, tempo disponivel e autoridade ratificada pelo gerenciamento. Um programa abrangente de treinamento deveria ser implementado, incluindo: Visto geral de Gerenciamento Treinamento para usuarios Treinamento de Fornecedor ‘Treinamento de Facilitador Em Ultima instincia, a direpio tem a responsabilidade ¢ a autoridade para o desenvolvimento e manutengao de FMEAs, Capitulo 1 Diretrizes Gerais de FMEA FMEA Explicado FMEAs sio parte integrante da gestiio de risco e do suporte & melhoria continua, Por conseguinte, o FMEA toma-se uma parte essencial do desenvolvimento de Produtos e Processos. O processo de Planejamento Avangado da Qualidade do Produto (APQP) identifica cinco reas gerais de foco, no desenvolvimento deste proceso: + Planejar e Definir o Programa ‘* Projeto e Desenvolvimento do Produto + Projeto Desenvolvimento do Proceso + Velidagdo do Produto e do Processo + Realimentagdo de informagdes, Avaliagto ¢ Agao Corretiva © Manual de Referéncia de APQP mostra os DFMEAs como uma atividade, na segio de Projeto € Desenvolvimento do Produto, do cronograma, e os PFMEAs na segio de Planejamento Desenvolvimento do Proceso. O. desenvolvimento de DFMEA ou PFMEA € um proceso que ajuda a orientar as equipes a desenvolver projetos de produtos e de processos que atendam as expectativas. A anilise FMEA nfo deveria ser considerada como um evento finico, mas como um compromisso de longo prazo, que complemente o desenvolvimento de produtos e processes, para garantir que falhas potenciais sejam avaliadas e que medidas ssejam adotadas para reduzir 0 seu risco. ‘Um aspecto fundamental da methoria continua é a retengo do conhecimento do aprendizado passado, que frequentemente capturado em FMEAs. E aconselhavel que as organizagdes aproveitem andlises anteriores de projetos similares de produtos © processos, para usar como ponto de partida para o préximo programa e/ou aplicagio. AA Iinguagem utilizada nos FMEAs deveria ser a mais especifica possivel, ao descrever um item (por exemplo, modo de falha, ow causa) € se estender ou extrapolar para além do nivel’ de entendimento da equipe quanto aquilo que os efeitos da falha possam vir a ser. Declaragdes claras, terminologia concisa ¢ foco sobre os efeitos reais, sdo a chave para a efetiva identificagao e minimizagao de questdes de risco. Capituto I Diretrizes Gerais de FMEA Acompanhamento e Melhoria continua A necessidade de adogo de agSes preventivas/coretivas efetivas, com 0 adequado acompanhamento dessas agdes, no pode ser super-enfatizado, As agdes deveriam ser comunicadas a todas as atividades afetadas. Um FMEA cuidadosamente concebido ¢ bem descavolvido ser de valor limitado, sem ages preventivas/eorretivas positivas ¢ efetivas, A lideranga de equipe (normalmente o chefe de equipe / engenheiro chefe) esti encarregada de assegurar que todas as ages recomendades tenham sido adequadamente implementadas ou tratadas. O FMEA é um documento vivo e deveriara sempre refletir 0 Gltimo nivel, assim como as iiltimas ages pertinentes, incluindo aquelas que ocorrem apés o inicio da produgao, O chefe de equipe / engenheiro chefe dispBe de diversos meios para assegurar que as ages recomendadas sejam implementadas. Tais meios incluem, mas nao esti limitados 20 seguinte: + Rever projetos, processos ¢ registros relacionados, para assegurar que as ages recomendadas tenham sido implementadas; ‘+ Confirmar a incorporagao das alteragdes & documentago de projeto / montagem / fabsicagto, ¢ + Revisar os FMEAs de Projeto/Processo, aplicagdes especi de FMEA, e Planos de Controle, Capitulo i Estratégia, Planejamento, Execugio Capitulo Il Sumario de Estratégia, Planejamento e Implementagao de FMEA | I Capitulo I Introdugdo Estratégia, Planejamento, Execugao (© desenvolvimento de FMEA quer seja de projeto ou de processo, utiliza uma abordagem comum para tratar de: Falha potencial do produto on do processo, em atender as expectativas. Conseqiiéncias potenciais. Causas potenciais do modo de fala Aplicagio dos controles atuais. ‘Nivel de risco. Redugiio de risco. Antes que 0 documento FMEA seja iniciado, a equipe deveria [ep] oe @ z é i & {|} 3 [eee | wee | SIE a 3 ze VaLsOwy g os . & ESET | atemensce | aaat 2 < sez | noe] want « siz] ER) ER i oy lepuRed ang event | wea} Mewes | ow | eet 98 RON | Sa = I 5 a a Geant oe 4 | H ‘meds Beeler {oxarowd aa vans) brane & v -wonaod via 30 oliaza 000M 20 3STYNY ‘Tabela I11.1 Amostra de Formuldrio DFMEA, com Elementos Minimos de Informacio e Anilise de Modo e Efeitos de Fatha de Projeto Numero do FMEA (A) Entrar uma seqdéncia alfanumérica que ¢ usada para identificar 0 documento FMEA. Isto ¢ usado pata controle de documentos. Nome e Numero de Sistema, Subsistema, ou Componente (B) Entrar 0 nome € 0 nimero do sistema subsistema, ou ‘componente que esteja sendo analisado. (Ver seco intitulada Definir 0 Escopo). Responsabilidade pelo Projeto (C) Entrar 0 OEM, organizagio € departamento ou grupo que € responsdvel pelo projeto. Entrar também 0 nome da organizagao fornecedora, se aplicavel. Ano(s) Modeto(s) / Programa(s) (D) Entrar 0(s) ano(s) modelo(s) e programa(s) designado(s), que _sartio ou serio afetados pelo projeto que esteja sendo analisado (se conhecido(s)). Data-chave (E) Entrar a data limite inicial do DFMEA, que ndio deveria superar a data programada para de liberagdo do projeto de produsio. Data do FMEA (F) Entrar a data em, que o DFMEA original foi concluido a ultima data de revisio. Equipe Central (G) Entrar os membros de equipe responsaveis. por desenvolver 0 DFMEA. Informagées. de contato (por exemplo, nome, organizago, nimero de telefone e email) podem ser inckuidas em um documento suplementar referenciado, Elaborado por (H) Entrar o nome. ¢ imformagées de contato, incluindo a organizagio, dé engenheiro responsavel pela elaboracio do DFMEA. a7 Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo TH w 1 * tly yo 6 4 a a|p 2 a we we = | mre | wong: “SESS| | , | BEE = ' mae ! ie ! SS] | ee] womens ! od ee Bae) oes) es owl | sess a amet ee) SS) | ||| ee | || ee || Ty sense ‘sepsis | glelelE] | SBS | semen lal B] cep El ses | areata | ff] eden] “RR CLETELE] Ey ecmtean | we | | SERS [F] a | mes | 8 |f wifes | Mewes | mw ppl. pene (a) |" etioa” | ereran spouts SEE [—awens = a a i J eevorvans esa z wroena Sonu omen | a cofopengeg | nd 8 arsed a ‘emetony— 1 hed ca (ouaroud 30 vad) MANS: i v YONJOMINN — JYIONTLOd VH TW 20 SOLIZ-43 3 GOW 20 BSMIYNY cons ‘de Entradas 28 ‘Tabela IL.1 Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informacio e Exemplos Capitulo I Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto DFMEA (campos a - n) © corpo do DFMEA contém a analise dos riscos relacionados &s fathas potenciais, bem como as agdes de melhoria que esttio sendo implementadas.’ Item / Fungado / Requisitos (a) Tiem/Fungio podem ser separados em duas (ou mais) colunas interligadas, ou combinados em uma tinica coluna, englobando estes elementos. Interfaces (como “‘itens” de andlise) podem tanto ser combinadas, quanto separadas. Componentes podem ser listados na coluna item/fungdo, ¢ uma coluna adicional pode ser incluida, contendo as fungdes ou requisitos daquele item. “Item”, “Fungo” e “Requisitos” sdo descritos a seguir: Item (a1) Entrar os itens, interfaces, ou pepas que tenham sido identificados através de diagramas de blocos, diagramas-P, esquemas ¢ outros desenhos, ¢ outras anslises conduzidas pela equipe. ‘A terminologia usada deveria ser consistente com os requisitos do cliente e com aquela usada em outros documentos e andlises de desenvolvimento de projeto, para assegurar a rastreabilidade. Fungao (a1) Entrar a(6) fngo(Ses) do(s) item(ns) ou interface(s) sendo analisados, as quais sejam necessérias para atender ao objetivo do projeto, com base nos requisitos do cliente © na discussto da equipe. Se 0s item(ns) ou interface(s) tiverem mais do que uma fungio, com diferentes modos de falha potencial, é altamente recomendado que cada uma destas fungGes e modo(s) de fatha associado(s) sejam listados separadamente. Fungéo. se transforma em a2, se Item © Fungéo forem separados. i Requisitos (a2) Uma coluna adicional “Requisites”, pode ser acrescentada para refinar mais a andlise do{s) modo(s) de falha. Entrar (8) requisito(s) para cada uma das fimngdes sendo analisada(s) (com base nos requisitos do cliente e na discussio da equipe; ver tambéin Capitulo Il, Segio: Pré-requisitos). Se a fungo tiver mais do que um requisite, com diferentes modos de fatha potencial, € altamente recomendado que cada um destes requisitos ¢ fundies sejam listados separadamente. Requisito se transforma em a3, se tiem e Fungo forem divididos em colunas separadas, por exemplo, a1 @ a2. Corpo do Formula > Ass letras ao final de cada caberalho indicam a drea referida, no formuliio de amostra. 29 eee o i » | « fel 4 » ep, @ 2 ° a a | raise sie oe a cages | “RSS ] gk oBeaas soos 2k = VaLsOwy & | eee | eteee | teeeee ones = cs See] gees | cosas = ome $ | iiss | “sem | Stems | |e | “Eco resis 3 oot eel en =e LU won| Tan |.| ea] a eianaa| | = ve] | Wd eet) ome) Ege] | ile SEES] TR] FE]. g| ome | seems e aff B | swoeuedy | OD | See nlf sso | |°]8) ELE | ee * semen SET SaaE Bod 5 a | I 7 ed ean HY 2 2) a a 5 ad a ened @ nto B - — (o.groud 30 varid) eee & ¥ varuomis — qyonatod winvsa0 colts 3 90N 20397177 wes ‘Entradas 30 ‘Tabela IHL.1 Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informacio e Exemplos de Capitulo IIL Anélise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Modo de Falha Potencial (b) Modo de fatha potenciat & definido como a maneira pela qual 0 componente, subsistema- ou sistema _poderia potencialmente falhar em atender ou entregar @ funcdo intencionada (pretendida), descrita na coluna do item, Identificar 0(s) modo(s) de falha potencial associados com a(8) fungées / 0(s) requisito(s). Modos de falha potencial deveriam ser descritos em termos técnicos ¢ no necessariamente como um sintoma perceptivel pelo cliente, Cada fungo pode ter miltiplos modos de falha. Um grande mimero de modos de falha, identificados para uma tinica fimga0, pode indicar que o requisito nao esteja bem definido. E assumida a hipdtese de que a falha poderia ocorrer, mas pode no ocorrer necessariamente, decorrendo disto 0 uso da palavra "potencial". * Devem ser considerados modos de falha potencial que ' poderiam ocorrer somente sob cortas condigdes operacionais, : {por exempio, quente, fio, seco, poeirento etc.) e sob certas condicdes de utlizagdo (por exemplo, quilometragem acima da média, terreno acidentado, condugao somente na cidade etc.) ‘Apos determinar todos os modos de falha, pode ser efetuada uma validacdo da completicidade da andlise, através da revisfo de “coisas que correram mal” no passado, preocupagdes, relatérios & brainstorming de grupo. (© modo de falha potencial pode também ser a causa de um modo de falha potencial em um sistema ou subsistema de nivel superior, ou conduzir ao efeito de um modo de falha, em um ; ‘componente de nivel inferior. Exemplos de modos de falha, conforme relacionados a diversos requisitos, so mostrados na Tabela IIL. Capitulo HT de Modo ¢ Efeitos de Fatha de Projeto Trem Fungio Requisito Modo de Fatha Sistema | Pararo veiculo, deFreios | sob demanda, aDisco | (considerando condigies Parar o movimento do | 0 veiculo nio para. veiculo em pavimento de asfalto seco, dentro | O veiculo para, excedendo a a distancia distancia especificada Paectee cespecificada, dentro de i | um niimero Para 0 veiculo, com mais do que especificado de g'sde | xx p's de forga. forga i ‘Ativa-se sem demanda; Permitir movimento | Movimento do veiculo desimpedido do parcialmente impedido. veiculo, na auséneia de emanga ao sistema, | Ativa-se sem demanda; 0 veiculo no pode se mover. Rotor de | Permitira ‘Aplicar a0 eixo a Freio | transferénoia de | resistencia de torque | icagainsufciente resistencia fora, das especificada ea pastithas de freio is para o cixo. ‘Tabela 111.3 Exemplos de Modos de Falha Potencial 32 erence Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto Esta pagina foi intencionalmente deixada em branco. 33 Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto Capitulo I o Set | embees | Tees | oe | eS weal | elt | so Exemplos de Entradas 4 z (wo) vans 0 a sane it ‘edepenasg "5 ews apeeeeceny 7 ined (o1arou 30 van) Vv vansomum —yyiouanod viv 30 SOL 3 OGOW 30 38YNY ‘Tabela 111.1 Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informacio e Capitulo IIL Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Efeito(s) Potencial(ais) de Falha (c) Efeitos potenciais de falha sto definidos como os efeitos do modo de falha sobre a funcio, como percebidos pelo(s) liente(s). Descrever os efeitos da falha, em termos de aquilo que o cliente poderia notar ou experimentar, lembrando que o cliente pode ser uum cliente interno, assim como o Usuério Final. Informar claramente se 0 modo de fatha poderia impactar a seguranga ou a conformidade com as regulamentagées. Os efeitos deveriam sempre ser estabelecidos em termos de sistema, subsistema ou componente especifico sendo analisado. Lembrar que existe um relacionamento hierérquico entre os niveis de componente, subsistema ¢ sistema’. Por exemplo, uma pega pode ser fraturada, 0 que pode levar conjunto a vibrar, resultando em operagdo intermitente do sistema. A operago intermitente do sistema pode causar degradagio de desempenho e, em iiltima instancia, levar & insatisfagao do cliente, O objetivo € prever os efeitos de falha potencial, no nivel de conhecimento da equipe. Efeitos de falha tipicos deveriam ser estabelecidos em termos de desempenho do produto ou do sistemna. A Tabele III4 mostra exemplos de efeitos dos modos de falha da Tabele IIT3. Ttem| ‘Modo de falha Efeito Sistema de Freios a Disco ‘Controle prejudicado do vefoulo, Nao- conformidade regulator. Controle prejudicado do vefculo. Nao- conformidade regulatoria. 0 vefculo nfo para. ‘0 veicilo para, {| excedendo a distancia | especificada, j-| Para o veiculo, com |) mais do que xx g’s de forca, ‘Nao-conformidade regulatoria, Ativa-se sem demanda; ‘Movimento do veiculo & b ‘Vida das pastilhas reduzida. Controle reduzido do | ¢ parcialmente impedio. veiculo. Ativa-se sem demanda; Oveiculo nfo pode se | Cliente impedido de dirigir 0 veiculo, mover. Be ‘Tabela IIL4 Exemplos de Efeitos Potenciais “Ver também Apéndice B 38 Anilise de Modo e Bieitos de Falha de Projeto Capitulo 1 P| l= (wut) vanaee0 od pees, ee vansrsun ‘wonaloa wmv 30 SOUR: ‘Tabela H1L.1 Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informagio ¢ Exemplos de Entradas 36 Capitulo 111 Anélise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Severidade (S) (d) Severidade & 0 valor asso dado modo de falha. Severidade é uma classificagao relativa, dentro do escopo do FMEA individual. Critérios de Avaliagao Sugeridos 10 20 efeito mais grave, para um A equipe deveria concordar quanto aos critérios de avaliagio & ao sistema do classificagio, © aplicé-los consistentemente, mesmo se modificados para anilises de processos individuais. (Vera Tabela Cr, abaixo, para diretrizes de critérios.) Nao & recomendado modificar os valores 9 e 10, dos critérios de i I i f | I i i dlassificag3o. Modos de falha com uma classificagao de severidade 1 nao deveriam ser mais analisados. Critérios: Efeito Severidade do Efeito no Produto Classificagao (Efeito no Cliente) alka em | Modo de faa potencia afete a operag80 segura do veiculo e/on 10 ‘Aendera | envolve néo-conformidade com regulamentagdo govemamental, Requisites de | 82m prévio aviso. Seguransa [soo de falh is Rou fatha potencialafeta a operagdo segura do veculo efou 9 Regutatorios. | 22V0}enfo-conformidede com regulamentage0 governamenal, com prévio avso erda de fang priméria (veiculo inoperivel, no afeta a operasio 8 Perda ow | segura do veiculo). Degradagio de Fungio Priméria Degradagiio de fungdo primétia (vefculo operivel, mas com um 1 nivel reduzido de desempenho). Perda de fungiio secundéria (vefculo operével, mas as funges de 6 Perdaou | conforto/conveniéncia esto inaperéveis). Degradagto de Fungio | Degradagdo de funsio secundéria (veiculo operivel, mas as 5 Secundiiria | fungbes de conforta/coaveniéneia apresentam um nivel reduzido de desempenho). Aparéncia ou Ruido Audivel, veiculo operével, item no conforime 4 ‘epercebido pela maioria dos clientes (> 75%). i ‘Aparéncia ou Ruido Audivel, veloulo operive, item nfo conforme 3 Tncdmodo | & perecbido por muitos clientes (> 55%). Aparéncia ou Ruido Audivel, vefculo operével, item nfo conforme 2 e percebido por clientes observadores (<25%). | es hectares ; | | Tabela Cri Critérios Sugeridos de Avaliacao de Severidade DFMEA li 37 Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo HL VaLSOWV “i a 00 o_o rey nig 5 pened @ needy vansowum —qyronanoa wins a0 SO1/343 3 OGON 30 aSTTYNY 38 Exemplos de Entradas ‘Tabela IIL.1 Amostra de Formulério DFMEA, com Elementos Minimos de Informacio e Capitulo IL Anélise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto, Classificagao (e) Esta coluna deve ser usada para destacar 0s modos de falha de alta-prioridade e suas causas associadas. ‘Como..um.resultado desta. andlise,a_equipe deve. usar. esta informagao para identificar caracteristicas especiais. Requisitos especificos do cliente podem identiicar simbolos especiais caracteristicos de produto ou de processo, © sua uliizacao, Uma caracteristica designada como especial, no registro de projeto, sem um associado modo de falha de projeto, identificado no DFMEA, é uma indicagéo de uma fragilidade no processo de projeto. Mecanismo(s) de Causa(s) Potencial(ais) de Modo de Falha (f) Esta informacdo pode ser separada em miltiplas colunas, ou combinada em uma tnica coluna. No desenvolvimento do FMEA, a identificagaio de todas as, causas potenciais do modo de fathe € fundamental para a andlise subseqiiente, Embora diversas técnicas (tais como brainstorming) possam set usadas para determinar causa(s) potencial(ais) do modo de falha, & recomendado que a equipe deva focalizar-se no entendimento do mecanismo de fatha, para cada modo de falha Mecanismo(s) Potencial(ais) de Modo de Falha (ff) Um mecanismo de falha é o processo fisico, quimico, elétrico, térmico, ou outro, que resulta em um modo de falha. E importante fazer a distinggo de que um modo de falha ¢ um efeito "observado" ou "extemno”, de forma a nao confundir modo de falha com mecanismo de falha, 0 fendmeno fisico real, por trés do modo de falha, ou 0 proceso de degradacéo, ou cadcia de ‘eventos conduzindo a (¢ resultando em) um patticular modo de falha. Na medida do possivel, listar todos os mecanismos potenciais, para cada modo de felha. Os mecanismos devem ser listados t0 ‘concisamente completamente quanto possivel Para um sistema, 0 mecanismo de falha & 0 processo de propagagiio de erros, seguinte a uma falha do componente, que ‘conduz a uma falha do sistema. |, Um produto ou processo pode ter diversos modos de falha que | sejam correlacionados uns aos outros, devido a um mecanismo de falha em comum, por tras detes, Assegurar que efeitos de processo sejam considerados como arte do proceso DFMEA, 39 Andlise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo IE ST | dict ‘waamocesed | | os | | u — ee aoe | res mses — | a ee | Vv ‘Yaits o.BUDN— TYIONTLOd WHTW4 30 SOLI33 3 OGOW 20 3SITYNY erm ‘Tabela TIL1 Amostra de Formulério DEMEA, com Elementos Minimos de Informagio ¢ Exemplos de Entradas 40 Capitulo IIT ‘Anilise de Modo e Efeitos de Fatha de Projeto Causa(s) Potencial(ais) de Modo de falha (f2) Causa potencial de falha ¢ definida como uma indicagio de como © processo de projeto poderia permitir que a fatha ‘ocorresse, descrita em termos de algo que possa ser corrigido ou possa ser controlado, Causa potencial de falha pode ser uma indicago de uma fragilidade de projeto, cuja conseqiiéncia € 0 modo de falha Causas so as circunstancias que induzem ou ativam um mecanismo de falha. ‘Ao identificar causas potenciais de falha, usar deserigdes concisas das causas especificas das falhas, por exemplo, metalizagio do parafuso permite fragilizacao por hidrogénio. Expresses ambiguas, tais como projeto deficiente, ou projeto inadequado, néo deveriam ser usadas. A investigagio de causas precisa focalizar o modo de falba e no ‘0(8) efeito(s). Ao determinar a(s) causa(s), a equipe deve assumir que a existncia da causa em discussio resultaré no modo de falha (ou seja, o modo de falha nfo requer multiplas causes, para ocorrer). Tipicamente, podem existir diversas causas, cada uma das quais pode resultar no modo de falba. Isto resulta em miiltiplas linhas (ramificagtes de causas) para o modo de falha. Na medida do possivel, listar todas as causas potenciais, para cada modo de falha/mecanismo de falha. As causas deve ser listadas téo concisamente e completamente quanto possivel ‘Separando-se as causas, resultard uma andlise focalizada para cada causa ¢ poderd gerar diferentes mensuragdes, controles € planos de ayao. ‘A Tabela IIL. apresenta amostras de causas, para 0s modos de falha da Tabela IIL3. Embora nto requeride como parte dos ‘elementos minimos do formuldrio de FMEA, a tabela inclui o mecanismo de falha, para evidenciar 0s relacionamentos entre modo de falha, mecanismo de falha, ¢ causa. ‘Ao elaborar 0 DFMEA, assumir que 0 projeto seré fabricado ¢ montado para atender ao objetivo do projeto. Podem-se fazer excegies, a crtério de equipe, onde os dados histrieos indiquem deficigacias no processo de fabricagio. 41 Capitulo “Andlise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto _ ‘Modo de fatha Mecanismo Causa Rompimento do vineulo mecinico, devide i inadequacs protesBo contra corosto, ‘Neahuma “Trevamento do cilindro mest, por view, devide ao projeto 0 vefeule nto pars ee {Gesenio) do ester. orga, do pedal para | Perda de uido hierfulico, a parr de linha hidriutica as pasihas. frouxa, devido & especifcaggo incoreta do torque do cconecor. era de fvido hidréulico, dvido alinbashidriulicas Pinas comprinias xpos ingpoprind material do duto, Tuatas do vineulo mecdnico preses, devido& especficagao inapropriada de lubriticag. Reduzida juntas do vineulo mecdnico conidas, devide & inadequa Ovetelopimnem mais do | tmnsetacia de | un 90 vara mest seeulesnesasaia . feng, do petal para oie fg, etl pst td pc de io li dvio» Ean Tasks pingadas, expecicago nopropiads do materi dodo "Temsictaca de Picao-vetcule, com mais | fora, eee’ | Aumento cumulative depress no ciindo mest, devido k docuexcetsdeforge, | ripda, doped pare | a0 pojeto(ésenho) do retentr, i ss pastas. stom denuntuy” As prtiae no | Corio on acimul de depos us gis oo as i ‘Ativese sem demands; | miperam"(nio "elas" das pasta, devdo ao acabemento superficial a ovine Tlomum posi | no pemove!adsuadas aul linpeztepoepso cotra a ; éerepoust) cent, i} ; ‘ive son Uomandsy | A pessiohdrlica ; avamento do eiinro met, por view, devido x0 pojto d 6 vetouto nto pode se ber ao se | Tswamente do lindo mete, por vivo, Gevide 20 pro Hae x EEE ‘Tabela ILLS Exemplos de Causas Potenciais 42. (aie Capitulo HI Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto Esta pagina foi intencionalmente deixada em branco. B Anilise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitato It aS (eumtog (ena e009 aeucg—— ‘Tabela 111.1 Amostra de Formulirio DFMEA, com Elementos Minimos de Informacio ¢ Exemplos de Entradas 44 Capitulo Ht Anilise de Modo ¢ Efeitos de Fatha de Projeto Ocorréncia (0) (g) Ocoréncia € a probabilidade de que uma determinada causa/mecanismo ocorrerd, resultando no modo de falha, durante a vida do projeto, (© néimero de classificagtio da probabilidade de ocorréncia tem um significado relativo, em vez de um valor absoluto. (Ver Tabela C12). Deve ser usado um sistema consistente de classificagio de ocorréncias, para assegurar continuidade. © néimero de classificagao da ocorréncia & uma classificagao relativa, dentro do escopo do FMEA ¢ nio deve refletir a real probabilidade de ocorréneia Critérios de Avaliagdo Sugeridos ‘A equipe deveria concordar quanto aos critérios de avaliagaio e a0 sistema de classificacae, e aplicé-los consistentemente, ‘mesmo se modificados para anélises de processos individuais. A Ocorréncia deveria ser estimada com base em uma escala de 1 a 10, usando-se a Tabela Cr2.como uma direttiz. ° Na determinagtio desta estimativa, deveriam ser consideradas questes como as seguintes: + Quais sto 0 histérico de manutengao © experiéncia de campo, com componentes, subsistemas ou sistemas sitnilares? ‘+ Oiitemé uma evolugao ({ransigao) de, ou similar a, um item de nivel anterior? ‘+O quanto significantes sdo as alteragdes, em relagao ao item de nivel anterior? ‘© litem é radicalmente diferente de um item de J anterior? +O item é completamente novo? ‘© Qual é a aplicagao, ou quais sto as modificagées ambientais? ‘* Foi_utilizada uma andlise de engenharia (por exemplo, confiabilidade), para estimar a taxa esperada de ocorréncia comparavel, para a aplicagio? ‘+ Foram implantados controles preventivos? 45 Capitulo Ht ‘Anilise de Modo Efeitos de Falha de Projeto ava Oastenci Critérios: Crterioe: Ocorréncia de Causa - foconence ie Probabilidade Causa-DFMEA | classificagao 26% de Falha (Vida util do Projeto / (incidentes por confiabilidade do item/veiculo) oieeredioe rt ‘Novs tenologianove prea, sm hi % 100 por mit Masto Atta 2 Lem 10 ‘faba éinevtiel, com nove projeto/nova 50 por mit aplicago, ou aieragio no ciclo de 9 inabalho/condigbes operacionsis. tem 20 ‘Afalba é provive, com novo projetoinovs 20 por mil ‘Atta | plicago, ou alierapto no cielo de 8 teabalho/Sondighes operacionss Jem 50 ‘A alla € incerta, com novo projeo/nova 10 por mit aplicag20, on alter 10 cio de 1 ice tataiorcondigtesoperecionns Lem 100 Falhes frequents assocadas a pojetos 2 por mil sinilares, ov em simula etestes 6 | prvi, 1Lem 500 Faas ocasionais associa a projetos 0,5 por mit Moderada | similares, ou em simula testes de 5 pret 1m 2,000 Faas iolaas, associada 3 projet sna, 0,1 por mil . em simula e testes de projeto Er a Jem 10.000 0,01 por mil prtcamente idético, cu em simulagdo € Batra | testes de projet Jem 100.000 Fathas no observadas, atsociads projta 50,004 por mi 4 tiamente atic, ou em simula ® testes de projet. 7 ‘Lem 1.000.000 ‘hatha & climinada por controle preventive.) A faha &eliminada Muito Baica por controle 1 preventiva ‘Tabela Cr2 Critérios Sugeridos de Avaliagiio de Ocorréncias de DFMEA 46 Capitulo Ut Anilise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto Esta pégina fol intencionalmente deixada em branco. Anélise de Modo ¢ Efeitos de Fatha de Projeto VaLSOWY Capitulo Ik — ows ‘ues | serie 27 00H 5 oe eto tonne essay @ syndsog— ‘Tabela IIE.1 Amostra de Formulério DFMEA, com Elementos Minimos de Informagio ¢ Exemplos de Entradas 48 Capitulo Til Anélise de Modo ¢ Efeitos de Falha de Projeto Controles Atuais de Projeto (h) Controles Atuais de Projeto sto aquelas atividades conduzidas ‘como parte-do- proceso de-projeto, que-foram-concinidas- ou ‘comprometidas (empenhadas) ¢ que assegurardo a adequarao do projeto aos requisites funcionais e de confiabilidade, sob consideracio. Existem dois tipos de controles de projeto a considerar: Prevengio Elimina (previne) a ocorréneia da causa do mecanismo de falha, ou do modo de falha, ou reduz sua taxa de ocorréncia, Detecgao Identifica (detecta) a existéncia de uma causa, do resultante mecanismo de falha ou do modo de falha, por métodos analiticos ou fisicos, antes de o item ser liberado para produgio. ‘A abordagem preferencial consiste em, se possivel, usar em | primeiro lugar 0s controles de prevencdo. As classificacées Iniciais de ocorréncia seréo afetadas pelos controles de Prevengo, desde que eles sejam integrados como parte do ‘objetivo do projeto. © controle de detecgo deveria inciuir a identificagao daqueles atividades que detectam o modo de falha, bem como daquelas que detectam a causa, A equipe deveria considerar anélises, testes, revises © outras atividades que garantirao a adequaco do projeto, tais como: Controles de Prevengio ‘+ Estudos comparativos. ‘© Projetos & prova de falhas. ‘+ Padres de Projeto ¢ Materiais (internos e extemos), * Documentago ~ registros de melhores priticas, lipdes aprendidas etc., de projetos similares. ‘© Estudos de simulapio ~ andlise de conceitos, para estabelecer requisitos de projeto. © Verificagtio & prova de erros. Controles de Deteeso * Revisses de projeto * Testes de prototipo, © Testes de validagdo, * Estudos de simulagao ~ validagio de projeto. ‘+ Projeto de Experimentos, incluindo testes de confiabilidade. ‘* Prototipagem em escala real, usando peas similares. 49 ‘Anélise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capivalo iit o Hi » Jey o« fel > ep] 8 a | @ w le ? aH ee 5 megs | wtemsae | “Tasee 4 z | | 2). =e yasony) |; SEES) neneres| oma oe 2 | me) ES. pe) 2 + g | Ee on mm ua ae omufa oma] EES z = : i tees | ao | esas 3 g saci] NSt] “sem os a3 eee] el | | tz] |eael_al | | Ay “Ses| RR) eae || ore Sars | ea a Ea i Ss] 23) ee TE EEE ect | vag | E [alefel |-Eess) Take] Se] | | wei PRS See 5S | WE | | S| gE i] swe | roms 2 (SIE EE -emee) FF [mam 3 \ \ senng 5 aE < 2 Z (sb) vanseeo 7 7 vans om & © exemplo de formulirio de FMEA de Projeto, neste manual, possui duas colunas para os controles de projeto (ow seja, colunas separadas para Controles de Prevengio ¢ Controles de Detecgo) para auxitiar a equipe a distinguir claramente entre estes dois tipos de controles de projeto. Isto possibilita uma rapida determinagio visual, quanto a terem sido considerados ‘ambos os tipos de controles de projeto. Se for utilizado um formulério de uma coluna (para controles de rojeto), entio os seguintes prefixos deveria ser usados. Para controles de prevenedo, registrar um 'P* antes de cada controle de prevengio listado, Para controles de detecgao, registrar um ‘D* antes de cada controle de detec¢aolistado. Prevenir as causas do modo de falha, através de uma alteragio de projeto ou alteragao de processo de projeto, é a tinica forma peta qual pode ser efetuada uma redupo na classificagtio de ocorréncia. A Tabela TI1.6 mostra exemplos de controles de prevengio © detecedo, para as causas identificadas na Tabela IIS. Modo de Causa Controles de | Controles de falha Prevencao Detecsao ‘Oveicalo | Rompimento do vinculo | Projetado conforme | Teste de stress niio para. | mecdnico, devido & padrio de material | ambiental 03-9963, inadequada proteyio | MS-845. contra corrosiio. Travamento do cilindro | Projeto carry-over | Testes de ‘mestre, por vacuo, (derivado) com os | variabilidade de devido a0 projeto mesmos requisitos | pressio nivel de (desenho) do retentor. | de ciclo de sistema. trabalho. Perda de fuido Projetado conforme | Teste de stress hidréulico, apartirde | requisites de torque | incremental (step- linha hidréulica frouxa, | 3993. stress) a vibragio devido a especitficagio 18-1950 incorreta do torque do conector. Perda parcial de fiuido | Projetado conforme | Projeto de hidraulico, devidoa | padréo de material | Experimentos Tinhas hidréulicas MS-1178. (DOE) resiliéncia pingadas, especificagio do duto. inapropriada do material do duto. ‘Tabela IIL6 Exemplos de Controles de Projeto, de Preven¢io e Detecso Anélise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto Capitulo 1 w 1 Sa| sexe] SR freemen iiiteent | open | sonuse §) “omc? | Sas ieee) Or srevmotos ae FT eearvansera 2 ‘atop = a foiaroud 30 van) Vv NANA ONUEN — JWIQNSLOd VHT 30 SOLISS3 3 OOW 3a aSITYNY ‘Tabela TILA Amostra de Formulério DFMEA, com Elementos Minimos de Informagio e Exemplos de Entradas Capitulo TH Anilise de Modo ¢ Bfeitos de Falha de Projeto Detecgaio {D) (i) Detecgdo & a classificagao associada ao melhor controle de detecgio listado na cohima Controle de Detecg#o de Projeto Atual. Quando mais de um controle for identificado, & recomendado que a classificagio de deteceao de cada controle seja incluida como parte da descrigdo do controle. Registrar 0 ‘menor valor de classificaggo, na coluna Detecyao. ‘Uma abordagem sugerida para Controle de Deteceao de Projeto Atual consiste em assumir que a falha tenha ocorrido ¢, entio, avaliar as capacidades dos controles de projeto atuais, para detectar este modo de falha. ‘Nao presumir automaticamente que a classificagtio de detecgao seja baixa porque a ocorréncia ¢ baixa. E importante avaliar a capacidade dos controles de projeto para detectar os modos de falha de baixa freqiléncia, ou reduzir 0 risco de que etes aumentem, no provesso de liberagiio de projeto. | I | | i Detecedo € uma classificagao relativa, dentro do escopo do FMEA individual. Para se atingir uma classificagio mais baixa, geralmente 0 controle de projeto (atividades de anélise ou verificagdo) tem de ser aprimorado. Critérios de Avaliagao Sugeridos ‘A equipe deveria concordar quanto aos critérios de avaliagao € a0 sistema de classificagao, © aplicé-los consistentemente, mesmo se modificados para andlises de processos individuais. A Detecrio deveria ser estimada usando-se a Tabela C13 como ‘uma diretriz. | 0 valor de classificagao 1 (um) 6 reservado para prevengao de | fathas através de solugdes de projeto comprovades. 53 Oportunidade para Deteccdo ‘Nenhums ‘oportunidade de deteopto, Anélise de Modo ¢ Efeitos de Fatha de Projeto Critérios: ees Probabilidade de Detecgao através do Controle fam Classificagao de Projeto ‘Nenhum controle de projeto atual. Nio se pode detecta, ou m0) est analisado, Improvével detectar em qualquer estégio, s conttoles de andlise/detecpt0 de projeto tém uma fraca ‘capacidade de detecgio. Andlise Virtual (por exemplo, CAE, FEA, wt.) ndo ests correlacionada is condigies operecionais reais esperadas. Aposo "Congelamento” do Projeto (momento a partir do qual no se ‘deve mais modificar ‘oprojeto)e antes do Jangamento ‘Veriicag8o/validasdo do produto, apés 0 "Congelamento" do Projeto c antes do langamento, com ensaies passa/falha (estes e subsistema ou sistema, com cttéris de aceitagio tas como conclugo e manuselo, avaliagl de transporte ete). ‘Verifcasto/validaso do produto, apés 0 "Congelamento" do Projetoc antes do Iangamento, com ensaios de este para (alhar (estes de subsistema on sistema, a6 que a faba ocom, testes de interagGes de sistema etc). 0 9 8 7 a ‘Verificasao(validagto do produto, apd 0 "Congelamento" do Projeto antes do langamento, com epsatos de degradacto (testes de subsistema ou sistema apés teste de durabilidade, por exemplo, verficagdo de fungi), a Antes do "Congelamento” do Projeto Validago do produto (ensaio de confiabilidae, testes de ‘desenvolvimento ou validasdo), antes do "Congelamento” do Projeto, usando ensaies passa/fatha (por exemplo, crtérios de aceitagio para desempenho, vrificagbes de fangl0 ete). \Validagi do produto (ensaio de confiabilidade, testes de desenvolvimento ou validagao), antes do "Congelamento” do Projeto, usando teste pare falhar (por exemplo, at6 vaza, ‘eder,rachar ete). ValidagS0 do produto (ensaio de confiabilidad, testes de

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