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Resumo

Este trabalho visa abordar os conceitos básicos relacionados a Histórias, fundamentos


básicos de telecomunicações bem como as comunicações móveis.
Os fundamentos relacionados à transmissão de informação nos canais de telefones,
internet, rádio móveis via satélite e terrestre, os fenômenos observados nesses canais e
os métodos para viabilização da comunicação nesses ambientes são descritos.
Várias técnicas de acesso em sistemas de comunicação móvel são também apresentadas.
São apresentadas ainda as principais características de alguns dos sistemas de
comunicação móvel existentes e emergentes em todo o mundo.
A utilização eficaz de um canal de transmissão pode requerer por vezes a utilização de
uma banda de frequências diferente da frequência original da mensagem (banda base),
sendo para isso necessária a translação de frequências.¬Um dos processos para efectuar
a translação na frequência é a modulação, que é definida como o processo pelo qual
algumas características de uma portadora são alteradas de acordo com o sinal modulante
Abordamos também alguns conceitos básicos de redes de telecomunicações e, a partir
disso, derivaremos pontos relevantes voltados para redes de transmissão, tais como
caracterização dos meios e tecnologias de transmissão e suas aplicações, apresentação
de arquitetura para provimento de serviços de usuários finais, descrição e
funcionamento de equipamentos específicos de cada rede e passos para planejamento de
redes rádio etc.

Palavras Chaves: Tecnologias, Sinais, Emissor, Tecnologias de


Informação, canais, Digitais

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1. INTRODUÇÃO
Vivemos uma época na qual é percebido um avanço tecnológico ímpar nas
telecomunicações. São inúmeros os diferentes sistemas existentes e a cada dia parece
nos ser apresentado um novo.
A mudança na Tecnologia formata a economia e a sociedade. Poucos outros factores de
mudança tiveram tão grande impacto durante os últimos dois séculos como aqueles que
reduziram custos e aumentaram a velocidade, a capacidade e o acesso a meios de
transporte Comunicações a terceira grande revolução No início do século 19 havia o
receio de que a fome na Europa se transformasse num flagelo, pois as necessidades
decorrentes do aumento da população ultrapassariam em muito a quantidade de bens
alimentares que se poderia produzir.
O termo Telecomunicação designa o acto de comunicar à distância. Se, no princípio do
século XX a comunicação se cingia à voz, no princípio do século XXI, o volume de
informação oriunda de dados e imagem já supera o volume de informação cuja origem é
a voz. Assim, os pesos relativos das várias sub-áreas em que se pode dividir a grande
área de Telecomunicações têm evoluído enormemente nas últimas décadas para abarcar
assuntos que são geralmente designados por multimédia. Actualmente, a diversidade de
sistemas que são possíveis de se ligar em rede, e à distância, não para de aumentar,
tornando as Telecomunicações um dos assuntos mais apaixonantes (e atractivos de um
ponto de vista de negócio) dos nossos tempos. De um ponto de vista clássico é usual
dividir-se as Telecomunicações em três grandes áreas: Processamento de sinal,
Propagação e Redes e Sistemas.
O Processamento de sinal preocupa-se com a forma como a nossa voz (ou outro tipo de
informação) pode ser representada, para depois ser transmitida e recuperada no receptor.
Pelo caminho vai sofrer distorções devido aos sistemas que usa, e ao ruído que apanha,
e é importante que no receptor a recuperação seja aceitável para permitir a sua
compreensão. O Processamento de sinal, não se preocupando em estudar as causas do
ruído, estuda as suas consequências e como se pode reconstituir o sinal alterado de um
modo tão igual ao original quanto possível.
A Propagação preocupa-se com o modo como a informação viaja (quer pelo espaço
livre, quer por um fio metálico, por uma fibra óptica, etc.), que interferências sofre e
como podem ser minimizadas. Inclui o estudo de emissores que tanto podem ser os
dispositivos que dão potência ao sinal no início do cabo, como as antenas para
transmissão livre.
Finalmente as Redes e os Sistemas estudam a área de Telecomunicações nos aspectos
de ligação de vários componentes para permitir que o sinal que foi gerado, e foi
propagado, chegue ao destino pretendido que pode estar num sistema completamente
diferente. Trata de todos os equipamentos que façam parte de uma rede no sentido mais
lato (comutadores, interligação entre sistemas de mais baixo nível, etc.) e das ligações
entre esses equipamentos para permitir um número cada vez maior de facilidades inter-
redes para o utilizador.

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2. OBJECTIVOS

2.1.Objectivo geral
2.1.1. Estudar Os princípios fundamentais da transmissão de informação através de
canais ruidosos e demonstrar a sua aplicação prática nos componentes básicos dos
modernos sistemas de telecomunicações.

2.2.Objectivos Específicos
2.2.1. Conhecer o historial das telecomunicações em Angola e no mundo

2.2.2. Adquirir conhecimentos técnicos dos aspectos fundamentais das comunicações


analógicas e digital

2.2.3. Identificar a arquitectura básica de um sistema de transmissão analógica por


modulação de portadora sinusoidal.

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3. DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus queridos pais Lourenço Manuel e Domingas Dala
Manuel, exemplos de vida, que em uma sociedade mergulhada em conflito armado e
perseguições, mas, com muita fé e dedicação ao trabalho, esforço, honestidade,
simplicidade e respeito ao próximo venceram um conjunto de dificuldades típicas dos
pequenos agricultores do século XX, dentre elas o analfabetismo.

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4. AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar à Deus Pai, pelo dom da vida e por guiar sempre os meus
passos pelos caminhos da vida. Agradecimentos especiais aos Familiares, Aos meus
irmãos, sejam eles de mesmos pais ou de pais diferentes, pelo apoio moral, espiritual ou
financeiro que me têm oferecido.
Ao professor João Muya pelas Instruções e pelo tema do trabalho sugerido, aos meus
colegas e ao Universidade Metropolitana por permitir e abrisse as porta a mi. Muito
Obrigado.

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5. RESUMO SOBRE A HISTÓRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES

5.1 A História Das Telecomunicações


A história das telecomunicações pode ser caracterizada a partir do final do século
XVIII, quando começaram a surgir os principais sistemas responsáveis pela transmissão
de informações. Alguns acontecimentos podem ser considerados marcos históricos
importantes na linha do tempo das telecomunicações, eventos que permitiram novas
interações entre os indivíduos. Samuel Morse, em 1835, criou um aparelho elétrico que
servia para enviar mensagens de longas distâncias através de um cabo, que ficou
conhecido como telégrafo. Com isso, era possível a transmissão de informações através
de um código que era composto por pontos e traços, correspondendo a sinais curtos e
longos de forma alternada. No dia 17 de maio, comemora-se o Dia Mundial das
Telecomunicações, data que marca o conjunto de normas que foram criadas em 1865
para regulamentar o uso internacional do telégrafo. Anos depois, por volta de 1876,
Alexander Graham Bell criou o telefone, que tinha o mesmo princípio do telégrafo,
transmitir primeiro as ondas acústicas em oscilações elétricas, passando por um fio, para
depois transformá-las em novas ondas sonoras, do outro lado da linha.

Durante a Segunda Guerra Mundial, em meados dos anos 1930, o engenheiro britânico
Tommy Flowers projetou e construiu o Colossus, o primeiro computador eletrônico
programável do mundo, para ajudar a solucionar mensagens alemãs criptografadas.
Utilizou válvulas termiônicas que serviam como interruptores em circuitos eletrônicos.
Com isso, possibilitou a chamada convergência digital, permitindo o encontro da
informática com a telefonia. Anos depois, em plena Guerra Fria, a internet começou a
ser pensada como um meio para proteger todos os dados da Defesa dos Estados Unidos
de possíveis ataques. O Pentágono financiou diversos projetos de pesquisa nas
universidades norte-americanas para o desenvolvimento de redes, que permitissem que
bases de dado fossem interligadas em diferentes lugares do território dos EUA. Em
meados dos anos 1970, surgem as criações de protocolos, que criaram uma linguagem
comum entre as redes locais, que pode ser classificado como o surgimento da internet.

Além dessas invenções, podemos classificar o surgimento do telefone; a criação do


meio rádio; a criação do primeiro telefone móvel, conhecido atualmente como celular; o
acesso a internet e todas as outras tecnologias e inovações que surgiram depois como
marcos históricos para as telecomunicações. É possível, também, analisar que cada
época teve sua característica e seus valores sociais implementados nas criações
tecnológicas. Com isso, a sociedade vem evoluindo cada vez mais, buscando novas
alternativas para lidar com toda a abundância de informações que temos hoje e,
principalmente, pensando em estratégias que solucionem os problemas do cotidiano das
pessoas.

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5.2 Cronologia Das Comunicações

1798 - INÍCIO DA HISTÓRIA DAS COMUNICAÇÕES EM ANGOLA


Pode afirmar-se que a história das comunicações em Angola começou em 1798, no
tempo do Governador Geral da Colónia, António de Melo, com a emissão pelo reino de
Portugal do alvará para o estabelecimento dos Correios e a publicação do seu
regulamento.

1874-77 - LIGAÇÕES TELEGRÁFICAS COM PORTUGAL E REGULAMENTO DO


SERVIÇO TELEGRÁFICO
Outros marcos históricos foram dados em 16 de Abril de 1874, com o estabelecimento
das ligações telegráficas com Portugal e a publicação do regulamento do serviço
Telegráfico em Novembro de 1877.

1885 - ENCOMENDA DOS PRIMEIROS 50 TELEFONES PÚBLICOS


Em 1885 foram encomendados os primeiros 50 telefones para uso público, e a partir daí
a evolução das telecomunicações em Angola foi acompanhando o ritmo mundial.

1933 - 1.ª EMISSÃO DE RADIODIFUSÃO DE USO PÚBLICO A PARTIR DE


BENGUELA
De assinalar alguns sucessos de relevo, tal como o da 1ª emissão de radiodifusão de uso
público a partir da cidade de Benguela em 1933, cerca de uma década após a pioneira
BBC em Londres ter inaugurado o seu serviço (em 1922).

1975 - A INDEPENDÊNCIA E AS SUAS MUDANÇAS


Na altura da sua independência, em Novembro de 1975, Angola possuía uma das redes
de comunicações mais modernas da região. Até então, a definição das regas e
exploração dos serviços era assegurado pelos CTTU – Correios, Telégrafos e Telefones
do Ultramar.
Nos anos que se seguiram à independência – e ainda na década de 70 – a exploração dos
serviços de Correios foi separada dos de Telecomunicações. A definição de políticas e
estabelecimento de normas e regulamentos passou a ser uma função da competência do
então Ministério dos Transportes e Comunicações.
Foi nessa época que foram criadas a ENCTA – Empresa Nacional de Correios e
Telégrafos de Angola, a ENATEL – Empresa Nacional de Telecomunicações,
responsável pelas telecomunicações domésticas, e a EPTEL – Empresa Pública de
Telecomunicações, encarregada das telecomunicações internacionais.

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Ainda na década de 70, Angola aderiu a uma série de organizações intergovernamentais
com destaque para a UIT – União Internacional de Telecomunicações.
1992 - CONSTITUIÇÃO DA ANGOLA-TELECOM
Em 1992 foi constituída a actual Angola-Telecom, empresa empresa pública estatal
surgida da fusão da EPTEL e da ENATEL.

1999 - CRIAÇÃO DO INACOM


Posteriormente, em 1999, o Governo decidiu – no âmbito da delimitação das funções e
competências políticas, reguladoras e operacionais inerentes ao processo de libertação
do mercado e surgimento da consequente concorrência – criar o INACOM – Instituto
Angolano das Comunicações, que derivou da antiga Direcção Nacional de Correios e
Telecomunicações.
INACOM é o órgão regulador das telecomunicações no país, sendo adstrito ao Ministro
das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (anteriormente, Ministro dos
Correios e Telecomunicações).
No quadro das políticas definidas pelo Governo, o mercado das telecomunicações em
Angola tem vindo a ser gradualmente aberto à concorrência.
Relativamente ao serviço móvel celular de uso público, para além da Angola Telecom
EP, que opera na norma AMPS/CDMA, em Luanda, Benguela e Cabinda, foi outorgada
uma concessão para exploração deste serviço a uma sociedade privada denominada
UNITEL SARL, funcionando com a tecnologia GSM.
No domínio dos serviços de dados de uso público, existe já no mercado um Operador, a
Multitel Lda., com capitais predominantemente privados.

O INACOM já procedeu ao licenciamento de doze (12) provedores de Serviços de


Internet, dos quais somente a Netangola, a Ebonet, a SNET e a MULTITEL estão no
activo.
Recentemente, foram apurados quatro novos provedores de serviços públicos de
telecomunicações fixas. Estes contribuirão para aumentar a oferta de diversos serviços
de telecomunicações, no quadro das reformas programadas, e numa perspectiva de
contribuir para o progresso e bem-estar dos cidadãos, da economia e da sociedade.

Nos últimos anos, face ao crescimento das necessidades das forças do mercado e dos
cidadãos, não correspondido pelo incremento adequado da oferta de serviços de
telecomunicações de uso público, registou-se um aumento do recurso à utilização de
redes privativas a um ritmo acentuado.

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Na situação de monopólio, o Operador Incumbente não sentiu necessidade de apresentar
uma postura dinâmica e eficaz, virada para a satisfação dos interesses e necessidades
dos usurários. Uma análise sobre os indicadores de crescimento do serviço de telefonia
pública nas décadas que se seguiram à independência de Angola elucida esta afirmação,
não obstante a guerra ter tido algum peso na situação.

5.3 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE USUÁRIOS (SERVIÇO FIXO)


O processo de liberalização iniciado no sector e as reformas políticas em curso estão a
inverter rapidamente o panorama das telecomunicações angolanas, como aliás se pode
constatar através do exemplo da evolução dos serviços de telefonia móvel celular, antes
e depois da entrada do primeiro operador com concorrente, em Abril de 2001.
5.4 EVOLUÇÃO DO Nº DE USUÁRIOS DO SERVIÇO MÓVEL CELULAR
Um dos maiores constrangimentos da realidade angolana actual está ligado às fortes
carências registadas ao nível do ensino e da formação de quadros técnicos a todos os
níveis.

5.5 COMPOSIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DA ANGOLA TELECOM


Neste contexto, desde 1989, o ITEL – Instituto Nacional de Telecomunicações, e
ISUTIC-Instituto Superior para as Tecnologias de Informação e Comunicação, tem
servido para colmatar parte das enormes carências existentes no sector no domínio das
necessidades de quadros técnicos (nível médio e superior).
Ciente da importância da cooperação no mundo actual, o INACOM tem dado uma
grande atenção ao reforço das suas capacidades neste domínio. A sua perspectiva é a de
poder tirar o maior proveito possível das acções de intercâmbio e troca de informação, e
desenvolver competências através do estabelecimento de programa acordados com
instituições congéneres e com organizações internacionais, a nível bilateral, regional e
intergovernamental.
Nesta perspectiva, para além do estreitamento dos contactos com as organizações de
Telecomunicações a que o Estado de Angola aderiu (particularmente a União
Internacional das Telecomunicações, na qualidade de organismo coordenador mundial
das telecomunicações), o INACOM tem desenvolvido importantes acções conjuntas
com o ICP – Instituto de Comunicações de Portugal (hoje, ANACOM – Autoridade
Nacional das Comunicações), bem como com a ENATEL – Agência Nacional de
Telecomunicações do Brasil, e tem procurado assumir um papel muito activo no quadro
dos países da CPLP.
Recentemente, o INACOM passou a fazer parte da CRASA – Communications
Regulator Association of Southern Africa, e da AICEP – Associação Internacional das
Comunicações de Expressão Portuguesa (a associação dos operadores de correios e

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telecomunicações dos países e territórios de língua oficial Portuguesa), de onde espera
obter também resultados que se consubstanciem em vantagens para o reforço da sua
competência, prestígio e fortalecimento do seu desempenho.
Para além dos benefícios directos que o processo de liberalização em curso trará a curto
prazo, o Estado está a realizar, através da Angola Telecom (e por própria iniciativa
desta), investimentos muito importantes no domínio das infra-estruturas e da melhoria
dos serviços de telecomunicações de uso público, cujos efeitos se vão começar a sentir a
curto prazo.
Neste domínio, pode referenciar-se a instalação da rede multiserviços denominada
DIGINET, que tem por objectivo a oferta integrada de diversos serviços, utilizando
técnicas e tecnologias que permitem maiores larguras de banda nos acessos locais para
empresas e instituições.
No quadro dos grandes projectos é importante fazer referência ao programa que está a
ser negociado no âmbito da cooperação com a República Popular da China, prevendo a
ampliação e modernização da rede de transmissão doméstica. Este projecto inclui a
construção de um backbone de fibra óptica ligando 160 municípios e localidades,
criando corredores de telecomunicações ao longo dos principais eixos rodoviários e
ferroviários, e viabilizando ligações de grande capacidade e qualidade com os países
vizinhos.
Destaque ainda para o Projecto do Cabo Submarino de Fibra óptica denominado SAT
3 /WASC - COLUMBOS - SAFE, que está em vias de entrar em serviço. A sua
amarração em Luanda permitirá assegurar capacidades de transmissão 25 vezes
superiores às actuais comunicações internacionais de voz e dados, com qualidade
excelente.
A instalação destes cabos está a ser estabelecida em regime de co-propriedade com os
operadores dos países onde serão amarrados. O cabo "SAT 3/WASC” amarra a maioria
dos países da costa ocidental africana entre a cidade do Cabo (África do Sul), até Dakar
(Senegal) seguindo depois até à Europa, em Sesimbra (Portugal). O "SAFE” assegurará
a conectividade da cidade do Cabo às Ilhas Maurícias e à Malásia. Através do
"COLUMBOS III” será assegurada a ligação aos EUA e à Itália.
Deste modo, desde 2002, Angola passou a estar ligada ao Mundo, com capacidades e
performances bastante elevadas, que permitirão o estabelecimento de serviços de
telecomunicações para múltiplos fins, incluindo o transporte de sinais de televisão e de
radiodifusão sonora de alta qualidade e os acessos de alta velocidade aos provedores
internacionais de Internet.
Outros projectos estão em vias de iniciar contando com a cooperação do Japão e da
Itália, e recursos e iniciativas locais, ligando o País e o Mundo.
Consciente do seu lugar nesse contexto, o INACOM fará tudo ao seu alcance para
contribuir na criação do potencial tecnológico necessário visando, através das
comunicações, aproximar cada vez mais os angolanos, Angola e o Mundo, e viabilizar o
progresso económico-social nos lugares mais remotos do território nacional.

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6. MEIOS DE COMUNICAÇÂO
Os Meios de Comunicação representam os veículos ou instrumentos utilizados para
difundir a informação entre os homens. São exemplos: o rádio, a televisão, o telefone, o
jornal, a revista, a internet, o cinema, dentre outros.
A partir do desenvolvimento da ciência e das novas tecnologias, os meios de
comunicação têm avançado significativamente, proporcionando a difusão dos
conhecimentos e da comunicação no mundo.
Segundo a "Teoria da Comunicação", o emissor (ou locutor) é aquele que emite a
mensagem. Já o receptor (ou interlocutor) é quem que a recebe e a decodifica.
O "canal de comunicação" designa o local, ou o meio pelo qual a mensagem será
enviada para o receptor.
Assim, os meios de comunicação se aproximam do “canal”, na medida em que eles
representam o veículo entre o emissor e o receptor. A linguagem pode ser escrita,
sonora, audiovisual como, por exemplo, o jornal, revista (comunicação escrita), rádio e
televisão (comunicação audiovisual), etc.

6.1 HISTÓRIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


A história e origem dos meios de comunicação surgem da necessidade humana de se
expressar. Na pré-história, a arte rupestre (desenhos primitivos dentro das cavernas ou
grutas) já aponta essa importância na vida dos homens.
Desde o surgimento da escrita e do alfabeto, o homem vem desenvolvendo maneiras de
expandir o conhecimento e criar uma “cultura” humana.
Isso é justamente o que nos difere dos animais, ou seja, a criação de uma cultura, gerada
pela comunicação humana. As espécies animais não possuem uma "linguagem" que os
permitam criar culturas, crenças e tradições que serão passadas de geração em geração.
Foram séculos de desenvolvimento até chegarmos ao ponto de comunicação que
chegamos, ou seja, na era das tecnologias da informação e da cultura de massa. Esses
meios representam, em grande parte, fatores de desenvolvimento da sociedade humana,
uma vez que disseminou (e continua disseminando) o conhecimento pelo mundo, em
diversos tempos e espaços.
Depois da escrita, surgiram os suportes como o papiro, os pergaminhos e, mais tarde, os
livros, difundidos a partir da criação da imprensa no século XIV.
O correio é considerado um dos mais antigos meios de comunicação, sendo que os
egípcios já utilizavam para enviar documentos e cartas. Antigamente, as aves, como
pombas e corvos, eram utilizadas para o envio das mensagens.

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Com o desenvolvimento dos estudos sobre eletricidade, já no século XVIII, surge o
telégrafo, instrumento ligado por fios e eletroímãs. Baseado na emissão de impulsos
eletromagnéticos, ele enviava mensagens a longas distâncias.

Esse instrumento foi considerado uma das grandes revoluções dos meios de
comunicações sendo um dos primeiros sistemas modernos de comunicação.
Os telégrafos foram essencialmente utilizados pelos governos, onde a mensagem
(escrita ou visual) era transmitida por códigos. Nesse contexto, surge o Código Morse,
inventado pelo pintor estadunidense Samuel Morse (1791-1872).
No século XX, o rádio e o telefone foram os principais meios de comunicação.
Por meio de ondas eletromagnéticas, o rádio foi criado e utilizado para propagar as
informações, bem como servir de entretenimento, com as músicas e radionovelas. Ele
foi um importante instrumento de comunicação utilizado durante os períodos de guerra.
Já o telefone, representou a evolução do telégrafo. Esse instrumento ligado por fios
emite mensagens de voz a longas distâncias em tempo real, enquanto os telégrafos só
enviavam desenhos ou mensagens de texto.
Diferente do telégrafo, o telefone se expandiu sendo muito utilizado atualmente:
telefone público, analógico, digital, sem fio e celulares.
Nos séculos XX e XXI, a televisão e a internet foram (e continuam sendo) os principais
meios de comunicação.
A televisão é um instrumento de reprodução de som e imagem simultâneos que
funciona por meio de ondas eletromagnéticas. Já a internet, representa um sistema
global de redes de computadores que utiliza das mais variadas tecnologias de rede:
eletrônica, sem fio e óptica.
Pesquisas apontam que a televisão ainda é o meio de comunicação mais utilizado pelo
homem e, em segundo lugar está a internet, que cada vez mais se expande pelo mundo
no campo das comunicações instantâneas.
6.2 TIPOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO
De acordo com o campo e atuação, existem dois tipos de meios de comunicação:
Individual: os meios de comunicações individuais estão pautados na comunicação
interna, interpessoal (entre as pessoas), por exemplo, a carta (correio), telefone, fax.
Massa: os meios de comunicação de massa são mais amplos e externos. Têm o intuito
de comunicar um grande número de pessoas, por exemplo, jornais, revistas, internet,
televisão, rádio.

6.3 CLASSIFICAÇÕES DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

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Segundo o tipo de linguagem utilizada (escrita, sonora, audiovisuais, multimídia,
hipermídia), os meios de comunicação social são classificados em:
Escritos: linguagem escrita dos jornais, livros e revistas.
Sonoros: linguagens através de sons, por exemplo, o rádio e o telefone.
Audiovisuais: fusão de som e imagem, por exemplo, a televisão e o cinema.
Multimídias: reunião de diversos meios de comunicação diferentes (texto, áudio, vídeo,
etc.).
Hipermídias: fusão de meios de comunicação por meio dos sistemas eletrônicos de
comunicação, por exemplo, CD - ROM, TV digital e internet.

7. MEIOS DE TRANSMISSÂO
Descrição do Resumo:
Os meios de transmissão são agrupados em meios guiados (cabo coaxial, par trançado e
fibras ópticas) e meios não guiados (redes sem fios, satélites e os raios lasers
transmitidos pelo ar).

Os dispositivos, elementos ou equipamentos de rede são responsáveis por diversas


funções em termos da interligação física e lógica entre os hosts da rede e de outros
elementos de rede. Os principais elementos de rede são: Placa de Rede (NIC),
Repetidor, HUB, Bridge, Switch, Roteador e Gateway.

O cabeamento estrutura estuda a disposição organizada e padronizada de conectores e


meios de transmissão para redes, de modo a tornar a infraestrutura de cabos
independente do tipo de aplicação e do layout.

Neste resumo, discutiremos sobre todos estes assuntos e, em seguida, resolveremos


algumas questões cobradas em concursos públicos.

7.1 MEIOS DE TRANSMISSÃO


Cabo Coaxial
Cabo Par Trançado (Twisted Pair)
Tipos de Cabo Par Trançado
Categorias de Cabo Par Trançado
Cabo Fibra Óptica

2
Redes Sem Fios (Wireless)
Elementos de Interconexão de Redes
Placas de Rede (NIC)
Multiplexador
Repetidor (Repeater)
HUB (Concentrador)
Domínios de Colisão
Domínio de Broadcast
Bridges (Pontes)
Switch (Comutador)
Bridges vs. Switches
Switch Level 3
Roteador
Gateway
Cabeamento Estruturado (Padrão ANSI/TIA/EIA-568-B)
Áreas Básicas
Componentes
Regra 5-4-3

Um meio de transmissão são sistemas de transmissão que utilizam meios para o envio
das informações, estes meios podem ser de dois tipos: meios físicos, por exemplo, cabo
coaxial e fibra óptica.
Meios não-físicos, o espaço livre. Pode-se conceituar meio de transmissão como todo
suporte que transporta as informações entre os terminais telefónicos, desde a origem
(central telefónica na origem da chamada) até o destino (central telefónica no destino da
chamada) e vice-versa.

7.2 COMO FUNCIONA UM SISTEMA DE TRANSMISSÃO?


Por sinais, para que se possa realizar uma comunicação, é necessário a utilização de
sinais. O sinal é um fenómeno físico ao qual se associa a informação. Por exemplo, no
caso da telefonia, a fala humana transformada em corrente elétrica que transporta a voz
pelo telefone são sinais. Atualmente, os sinais mais comuns são os sinais elétricos e
luminosos.

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Os sinais eléctricos tipicamente usam como meios de transmissão os cabos metálicos
tradicionais, condutores de corrente elétrica. Os sinais luminosos usam como meios de
transmissão os cabos ópticos (fibras ópticas monomodo e multimodo).
Os sistemas de telecomunicações podem ser divididos em:
Sinais analógicos: são aqueles que conservam a forma dos sinais desde a fonte ao
destino.
Sinais digitais: são aqueles em que a forma do sinal transmitido é diferente do sinal
original. Neste sistema, as formas dos sinais são convertidos para um sistema binário
antes de serem transmitidos.

Duplex, Half-Duplex e Full Duplex


Duplex
Duplex é um sistema de comunicação composto por dois interlocutores que podem
comunicar entre si em ambas as direcções. Diz-se, portanto, bidireccional. Nota-se,
contudo, que um sistema composto por mais de dois interlocutores, ainda que suporte
bidireccionalidade entre cada um deles, não se chama duplex.

Existem sistemas que não necessitam desta característica bidireccional, como sistemas
de broadcast (multi-difusão): uma estação emissora transmite e o(s) receptor(es) apenas
escutam o sinal. Para além da televisão tradicional, existem também várias sondas
espaciais que, perdendo a capacidade de receber quaisquer comandos ou pela forma
como foram concebidas, continuam a enviar sinal através destas antenas - um sistema
duplex que se tornou simplex.
Half-Duplex
Uma comunicação é dita half-duplex (também chamada semi-duplex) quando temos um
dispositivo Transmissor e outro Receptor, sendo que ambos podem transmitir e receber
dados, porém não simultaneamente, a transmissão tem sentido bidirecional. Durante
uma transmissão half-duplex, em determinado instante um dispositivo A será
transmissor e o outro B será receptor, em outro instante os papéis podem se inverter. Por
exemplo, o dispositivo A poderia transmitir dados que B receberia; em seguida, o
sentido da transmissão seria invertido e B transmitiria para A a informação se os dados
foram correctamente recebidos ou se foram detectados erros de transmissão. A operação
de troca de sentido de transmissão entre os dispositivos é chamada de turn-around e o
tempo necessário para os dispositivos trocarem entre as funções de transmissor e
receptor é chamado de turn-around time.
Full-Duplex
Uma comunicação é dita Full-Duplex quando temos um dispositivo Transmissor e outro
Receptor, sendo que os dois podem transmitir dados simultaneamente em ambos os
sentidos (a transmissão é bidirecional). Poderíamos entender uma linha full-duplex
como funcionalmente equivalente a duas linhas simplex, uma em cada direção. Como as

2
transmissões podem ser simultâneas em ambos os sentidos e não existe perda de tempo
com turn-around (operação de troca de sentido de transmissão entre os dispositivos),
uma linha full-duplex pode transmitir mais informações por unidade de tempo que uma
linha half-duplex, considerando-se a mesma taxa de transmissão de dados.
Transmissão e Interconexão de Dados

7.3 CABEAMENTO DE REDES


Cabeamento é a conexão efectuada entre as redes de computadores dentre outras. O
primeiro tipo de cabeamento que surgiu foi o cabo coaxial. Há poucos anos, esse tipo de
cabeamento era o mais avançado. Com o passar do tempo, por volta dos anos 1990, o
cabo coaxial foi ficando para trás com o surgimento dos cabos de par trançado. Esse
tipo de cabo veio a ser tornar muito usado devido a sua flexibilidade e também pela
necessidade de se ter um meio físico com uma taxa de transmissão mais elevada e com
maior velocidade.
Cabo Coaxial
O cabo coaxial é um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais. Este tipo de
cabo é constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e
rodeado duma blindagem.
Recebe o nome de coaxial pelo fato de que todos os seus elementos constituintes
(núcleo interno, isolador, escudo, exterior e cobertura) estão dispostos em camadas
concêntricas de condutores e isolantes que compartilham o mesmo eixo (axis)
geométrico.
O conector utilizado nesse tipo de cabo é o BNC. Este meio permite transmissões até
frequências muito elevadas e isto para longas distâncias.
Cabo coaxial 50 Ohm
Peso: 110g/m
Material: Cobre
Cabo de Par Trançado
O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que possui pares de
fios entrelaçados um ao redor do outro para cancelar as interferências entre si.
Neste caso, a qualidade da linha de transmissão que utiliza o par de fios depende,
basicamente, da qualidade dos condutores empregados, bitola dos fios (quanto maior a
bitola, menor a resistência por quilometro), técnicas usadas para a transmissão dos
dados através da linha e protecção dos componentes da linha para evitar a indução nos
condutores.

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A indução ocorre devido a alguma interferência eléctrica externa ocasionada por
contactos, harmónicos, osciladores, motores ou geradores eléctricos, mau conctato ou
conctato acidental com outras linhas de transmissão que não estejam isoladas
correctamente ou até mesmo tempestades eléctricas ou proximidades com linhas de alta
tensão.

8. CABOS DE FIBRA ÒPTICAS


Fibra óptica
As fibras ópticas são filamentos transparentes capazes de refletir a luz por diversas
vezes em seu interior.
As fibras ópticas utilizam princípios da óptica geométrica para transmitirem dados em
grandes velocidades.
As fibras ópticas utilizam princípios da óptica geométrica para transmitirem dados em
grandes velocidades.
As fibras óticas são filamentos flexíveis fabricados em materiais transparentes como
fibras de vidro ou plástico e que são utilizadas como meio de propagação da luz. As
fibras ópticas são geralmente muito finas, com apenas alguns micrômetros de espessura
(10-6 m), mas podem ter vários quilômetros de comprimento. Fibras ópticas têm
diversas aplicações, sendo a transmissão de dados uma das mais comuns.
As fibras ópticas são constituídas por núcleo, casca e capa protetora.
As fibras ópticas são formadas por um núcleo transparente de alto índice de refração
revestido por camadas plásticas transparentes cujos índices de refração são mais baixos
que os do núcleo. O fenômeno físico que permite a utilização das fibras ópticas é a
reflexão interna total da luz.
Para que ocorra a sua reflexão interna total, a luz é emitida para o interior do núcleo da
fibra óptica em um ângulo mínimo de incidência, chamado de ângulo limite (também
chamado de ângulo crítico), medido em relação à interface entre o núcleo e seu
revestimento. Tal ângulo permite que a luz sofra sucessivas reflexões internas no
interior da fibra óptica sem que ela escape de lá.
Dessa forma, a luz pode ser propagada por longas distâncias, com perdas mínimas em
sua intensidade, além de acompanhar o formato em que os cabos de fibra óptica estão
dispostos.
De maneira simplista, o cabo de fibra óptica funciona como um túnel espelhado que
reflete a luz.

2
As fibras ópticas também podem propagar mais de uma cor, ou comprimento de onda,
em seu interior. Esse processo, chamado de multiplexação, permite que mais
informações sejam transmitidas simultaneamente ao longo de uma única fibra óptica,
como os dados de internet, telefone e televisão, algo que não pode ser feito nos cabos
convencionais, como aqueles feitos de cobre, largamente utilizados para transferência
de dados.
Ao serem emitidos diferentes comprimentos de onda no interior de uma fibra óptica, as
cores tendem a se misturar, formando assim um feixe branco, em razão da síntese
aditiva das cores. Dessa forma, nos terminais desse tipo de cabo óptico, utiliza-se uma
espécie de prisma capaz de dispersar a luz, separando as diferentes cores e exibindo,
assim, o seu espectro discreto, característico de cada comprimento de onda.

8.1 CONFIRA ALGUNS DOS PRINCIPAIS USOS DAS FIBRAS ÓPTICAS:


Transmissão de dados: As fibras ópticas podem ser usadas para transmitir dados de
internet, telefone, televisão, redes, rádio etc.
Obtenção de imagens: As fibras ópticas podem ser usadas para obter imagens de lugares
de difícil acesso, uma vez que a luz pode ser refletida em seu interior por grandes
distâncias.
Sensores: Por meio das fibras ópticas, é possível construir uma grande variedade de
sensores capazes de variações sensíveis de temperatura, pequenas deformações em
sólidos, frequências de luz, polarização da luz etc.

8.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS

A luz consegue ser propagada no interior das fibras ópticas graças às propriedades
ópticas do seu núcleo.

8.2.1 VANTAGENS
Velocidade de transmissão: A maior parte dos cabos de fibra óptica usados no mundo é
capaz de transmitir 40 Gbit/s (Gigabits por segundo – 109 bits/s), entretanto, atualmente
existem tecnologias que são capazes de transferir até 1 Pbit/s (Petabit por segundo –
1015 bits/s).
Resistência a interferências eletromagnéticas: Os cabos de fibra óptica são feitos de
materiais dielétricos, e a propagação da luz no interior desses materiais não sofre
interferência por ondas eletromagnéticas externas.

2
Baixa atenuação de sinal: Diferentemente dos cabos condutores, as fibras ópticas
conseguem transmitir informações com pequenas perdas: cerca de 0,2 dB/km (0,2
decibels – unidade de intensidade da energia carregada pela onda).
Custo: Os cabos de fibra óptica são mais baratos que os cabos condutores de cobre.
Vida útil: Esse tipo de cabos tem uma vida útil muito longa, estimada em mais de 100
anos de uso contínuo.
Espaço: Em razão da sua taxa de transferência de dados, os cabos de fibra óptica
ocupam espaços muito menores do que os cabos convencionais.

8.2.2 DESVANTAGENS
Aplicação: Os cabos de fibra óptica são subterrâneos ou sempre conectados ao chão.
Fragilidade: Os cabos de fibra óptica são sensíveis e podem se romper mais facilmente
que os cabos de cobre, além disso, não são tão maleáveis quanto cabos metálicos.
Distâncias: Apesar de absorverem pouca luz, os cabos de fibra óptica que cobrem
grandes distâncias, como aqueles que são submarinos, precisam de muitos repetidores
de sinais para reforçar as perdas da intensidade da luz.

8.3 VELOCIDADE DA FIBRA ÓPTICA


A maior parte dos cabos de fibra óptica utilizados atualmente tem capacidades de
transmissão entre 10 e 40 Gbits/s. No entanto, existem diversas aplicações em que são
necessárias maiores taxas de transferências, por isso, algumas companhias de
telecomunicação já desenvolveram cabos com mais de 7000 km de comprimento,
capazes de transmitir até 15,5 Tbits/s (Terabits/s – 1015 bits/s). Estima-se que cabos de
fibra óptica desse tipo sejam capazes de sustentar até 3.000.000 de chamadas telefônicas
simultâneas ou até 90.000 canais de televisão.
As fibras ópticas podem ser usadas para a transmissão de internet.

8.4 COMO É FEITA A FIBRA ÓPTICA?


O material mais comum para a construção das fibras ópticas é a sílica, nome popular do
óxido de silício (SiO2). No entanto, de acordo com a aplicação desejada, outros
materiais podem ser empregados em sua construção, como vidros derivados do flúor e
alguns elementos da família dos calcogênios, como o enxofre.

2
9. CABOS COAXIAIS

9.1 O QUE É CABO COAXIAL?


Cabo coaxial é uma espécie de cabo condutor usado para a transmissão de sinais. Ele
recebe tal nome por ser constituído de várias camadas concêntricas de condutores e
isolantes

Cabo coaxial é uma espécie de cabo condutor usado para a transmissão de sinais. Ele
recebe tal nome por ser constituído de várias camadas concêntricas de condutores e
isolantes. O cabo coaxial é basicamente formado por um fio de cobre condutor
revestido por um material isolante, e ainda rodeado por uma blindagem.
Em virtude de sua blindagem adicional, o cabo coaxial possui vantagens em relação aos
outros condutores usados em linhas de transmissão, como proteção contra fenômenos da
indução, que é causado por interferências elétricas ou mesmo magnéticas externas.

2
Os cabos coaxiais são utilizados em várias aplicações, desde áudio até linhas de
transmissão de alta frequência. A sua velocidade é bastante alta em decorrência da
tolerância a ruídos em virtude da malha de proteção existentes nos cabos, podendo
atingir velocidade máxima de transmissão de 20 Mb/s.
O cabo coaxial foi inventado pelo engenheiro e matemático Inglês Oliver Heaviside,
que patenteou o projeto em 1880.
9.2 QUAL VELOCIDADE O CABO COAXIAL ATINGE
O cabo coaxial costuma manter uma capacidade constante e baixa, independente do
comprimento, assim, permitindo suportar velocidades na ordem de megabits/segundo,
sem necessidade de regenerar o sinal ou mesmo sem distorções ou ecos.
Quando a malha externa do cabo coaxial é feita de alumínio, ele é denominado como
grosso, ou de banda larga, possuindo uma resistência de 75 ohms, transmitindo assim,
dados em uma velocidade de até 10 mbps (megabites por segundo) à frequência de 10
gigahertz. Esse cabo é amplamente usado em circuitos de TV, podendo também ser
indicado para instalações externas, como em conexões de redes de computadores que
estão localizados em diferentes prédios.
No entanto, se a malha externa for de cobre, a resistência obtida é de 50 ohms,
permitindo transmissão de dados à velocidade de 10 mbps a uma frequência de 2 ghz.
Conhecido como cabo coaxial fino ou de banda base, obedece ao padrão 10Base2,
sendo mais usado em redes padrão Ethernet com baixo escopo atuante. Podendo assim,
ter no máximo 185 metros comprimento e até 30 nós.

9.3 POR QUE USAR CABO COAXIAL?


Cabo coaxial tem muitas vantagens sobre o cabo de par trançado, mas também algumas
desvantagens. Tem uma grande gama de frequências que lhe permite transportar vários
sinais, tornando-a ideal para o uso de muitas operadores de televisão. Cada canal tem
também uma maior banda larga que permite o vídeo de alta definição. A blindagem
reduz perda de sinal e outras interferências, permitindo um cabo com maiores
comprimentos entre amplificadores. No entanto, cabo coaxial é mais caro para instalar,
e ele usa uma topologia de rede que está propensa a congestionamentos.
9.4 COMO FUNCIONA O CABO COAXIAL

2
O cabo coaxial é constituído por uma parte central, denominada alma, ou seja, trata-se
de um fio de cobre, envolvido num isolador, em seguida uma blindagem metálica
entrançada e por último uma bainha externa.

Capa ou Bainha: é responsável por proteger o cabo do ambiente externo. Geralmente é


de borracha (às vezes de Cloreto polivinil (PVC), ou raramente de teflon).
Blindagem: é o envelope metálico que envolve os cabos permitindo proteger todos os
dados que são transmitidos nos suportes dos parasitas (que são também chamados
"barulho") que podem ocasionar em uma distorção dos dados.
Isolador: envolve a parte central e é formado por um material dielétrico que tem a
função de evitar qualquer contato com a blindagem, provocando interações eléctricas,
ou seja, um curto-circuito.
Condutor: possui a função dede transportar os dados, geralmente é formada somente por
um fio de cobre ou vários fios entrançados.
O cabo coaxial é responsável por exercer uma onda eletromagnética entre o núcleo
interno e blindagem. Em decorrência da blindagem, o sinal é muito melhor, já que não
há possibilidade de qualquer interferência.

9.5 ONDE O CABO COAXIAL É APLICADO


O cabo coaxial é usado para transportar sinais de televisão e também ligar equipamentos
de vídeo. Os cabos também podem ser usados para transportar sinais de rádios, conectar
receptores, transmissores e antenas. Esse tipo de cabo já foi utilizado para ligar
computadores me redes locais (LANS), porém, foi trocado para o par trançado.
A principal razão da sua utilização deve-se ao fato de poder reduzir os efeitos e sinais
externos sobre os sinais a transmitir, por fenômenos de IEM ( Interferência
Electromagnética). Os cabos coaxiais geralmente são usados em múltiplas aplicações
desde áudio até as linhas de transmissão de frequências da ordem dos gigahertz. A
velocidade de transmissão é bastante elevada devido a tolerância aos ruídos graças à
malha de proteção desses cabos. Os cabos coaxiais são utilizados nas topologias físicas
em barramento.Os cabos coaxiais são usados em diferentes aplicações:

2
• Ligações de áudio
• Ligações de rede de computadores
• Ligações de sinais de radiofrequência para rádio e TV -
(Transmissores/receptores)
• Ligações de radioamador

10. PADRÂO EUROPEU E1


E1 é um padrão de linha telefônica digital europeu criado pela ITU-TS e o nome
determinado pela Conferência Europeia Postal de Telecomunicação (CEPT), sendo o
padrão usado no Brasil e na Europa; é o equivalente ao sistema T-carrier norte-
americano, embora o sistema T norte-americano utilize taxas de transmissão diferentes.
O E1 possui uma taxa transferência de 2 Mbps e pode ser dividido em 32 canais de 64
Kbps cada, contudo, 30 canais dos 32 canais existentes transportam informações úteis,
pois a velocidade efetiva da transmissão (throughput) da portadora E1, é de 30 x 64 =
1920 Kbit/s, os outros 2 canais restantes (canal 0 e canal 16) destinam-se à sinalização
(sistema designado por "Sinalização por Canal Comum") e o alinhamento de quadros ou
tramas, estabelecendo um sincronismo entre os pontos. A contratação de linhas E1
abaixo de 2 Mbps é conhecida como "E1 fracionário".
Pode ser interconectado ao T1 para uso internacional.
Suas variantes :
• E2: 8,448 Mbps.*

2
• E3: 34,368 Mbps.*
• E4: 139,264 Mbps.*
• E5: 565,148 Mbps.*

E1 é um padrão de linha telefônica digital europeu é um circuito de sinalização de dados


que opera a 2 Mbps. No geral, ele se conecta a central pública, o que permite a central
privada realizar ligações externas.
O tronco de telefonia E1 é uma rede privada de troca telefônica e um serviço
amplamente oferecido pelas operadoras de telefonia fixa. Ele permite que a empresa
gere ou recebe um número elevado de ligações simultâneas.
No entanto a telefonia é dividida em 32 canais de voz para realizar e/ou receber
chamadas simultâneas. Porém, 30 canais transportam informações úteis e os 2 restantes
destinam-se à sinalização e o alinhamento de quadros ou tramas, estabelecendo um
sincronismo entre os pontos.
Contudo, o tronco tem a vantagem de unificar todos os canais de voz na mesma conta
da operadora. Este serviço é cobrado como uma assinatura mensal e requer um PABX
digital.

10.1 PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA LINHA E1


A grande parte do uso E1 em telecomunicações ainda se dá devido a falta de
investimento de algumas operadoras em outras tecnologias. Conheça as vantagens e
desvantagens:

10.1.1 VANTAGENS:

Rotas de menor custo


Qualidade no tráfego de voz.
Rapidez para aumento de linhas
Infraestrutura de rede local
Planos adequados a sua empresa.

2
10.1.2 DESVANTAGENS:
Número mínimo de canais
Não pode ser usado em nuvem
Como realizar a implementação da telefonia

O E1 é um padrão de telefonia digital em que as linhas telefônicas são fornecidas por


meio de um tronco com vários canais. Ou seja, quando uma ligação chega pelo tronco
E1 ela é imediatamente transferida na central e redirecionada para um dos ramais de
atendimento.
No entanto, vale lembra que na hora de contratar a telefonia E1, deve se atentar a
quantidade de ramais fornecidos no seu tronco. Por fim, para a instalação e utilização
dessa linha telefônica é necessário que o call center tenha uma estrutura local, como um
servidor ou gateway.
Contudo, essa estrutura pode ser de duas formas. Primeiro, ela pode ser implementada
através de sinalização R2, que precisa de gateway e servidor. Ou através do sip trunk,
que não precisa de um gateway para implementação, apenas do servidor.

11 PADRÂO AMERICANO T1
T1 é um método de transmissão digital para multiplexar canais de voz ou de dados em
um par de fios. É o método padrão de interconexão de centrais telefônicas, nos Estados
Unidos e Japão. Nos demais países usa-se o E1.
Usando uma técnica chamada Multiplexação por Divisão do Tempo (TDM), o T1
distribui voz e/ou dados de LAN em subcanais DS0. O benefício primário do T1, é a
largura de banda - 1,544 Mbps - disponível em 24 subcanais DS0, facilmente alocados,
de 64 Kbps. O T1 envia dados em quadros (frames), compostos de 24 palavras de 8 bits
(uma palavra para cada subcanal), e um bit de framing, compondo um total de 193 bits
por quadro. Um canal T1 transmite 8 000 quadros por segundo. Os bits de framing em
quadros sucessivos, seguem o padrão para um formato de superquadro (superframe). O
Channel Bank T1, verifica esse padrão para garantir que a sincronização seja mantida.

2
T1 / E1 e T3 / E3
E1 é um padrão de linha telefônica digital europeu criado pela ITU-TS e o nome
determinado pela Conferência Europeia Postal de Telecomunicação (CEPT), sendo o
padrão usado no Brasil. É o equivalente ao sistema T-carrier norte americano, embora o
sistema T norte-americano utilize taxas de transmissão diferentes.

O E1 possui uma taxa transferência de 2 Mbps e pode ser dividida em 32 canais de 64


Kbps cada. A contratação de linhas E1 abaixo de 2 Mbps é conhecida como "E1
fracionário".

11.1 PODE SER INTERCONECTADO AO T1 PARA USO INTERNACIONAL.


T1 é um método de transmissão digital para multiplexar múltiplos canais, de voz ou de
dados em um par de fios. É o método padrão de interconexão de centrais telefônicas nos
Estados Unidos. Na Europa e no Brasil usa-se o E1.

Usando uma técnica chamada Multiplexação por Divisão do Tempo (TDM), o T1


distribui voz e/ou dados de LAN em subcanais DSO. O benefício primário do T1 é a
largura de banda - 1,544 Mbps - disponível em 24 subcanais DSO, facilmente alocados,
de 64 Kbps. O T1 envia dados em frames compostos de 24 palavras de 8 bits (uma
palavra para cada subcanal) e um bit de framing, compondo um total de 193 bits por
frame. Um canal T1 transmite 8 000 frames por segundo. Os bits de framing em frames
sucessivos seguem o padrão para um formato de superframe. O Channel Bank T1
verifica esse padrão para garantir que a sincronização seja mantida.

Variantes:
* E2: 8,448 Mbps.
* E3: 34,368 Mbps.
* E4: 139,264 Mbps.
* E5: 565,148 Mbps.
* T3: 44,736 Mbps.

12. MODULAÇÂO

2
Modulação é o processo de variação de altura (amplitude), de intensidade, frequência,
do comprimento e/ou da fase de onda numa onda de transporte, que deforma uma das
características de um sinal portador (amplitude, fase ou frequência) que varia
proporcionalmente ao sinal modulador.

12.1 TELECOMUNICAÇÕES
Modulação é o processo no qual a informação transmitida numa comunicação é
adicionada a ondas eletromagnéticas. O transmissor adiciona a informação numa onda
especial de tal forma que poderá ser recuperada na outra parte através de um processo
reverso chamado demodulação.
A maioria dos sinais, da forma como são fornecidos pelo transmissor, não podem ser
enviados diretamente através dos canais de transmissão. Conseqüentemente, é
necessário modificar esse sinal através de uma onda eletromagnética portadora, cujas
propriedades são mais convenientes aos meios de transmissão. A modulação é a
alteração sistemática de uma onda portadora de acordo com a mensagem (sinal
modulante), e pode incluir também uma codificação.
É interessante notar que muitas formas de comunicação envolvem um processo de
modulação, como a fala por exemplo. Quando uma pessoa fala, os movimentos da boca
são realizados a taxas de freqüência baixas, na ordem dos 10 Hertz, não podendo a esta
frequência produzir ondas acústicas propagáveis. A transmissão da voz através do ar é
conseguida pela geração de tons (ondas) portadores de alta frequência nas cordas
vocais, modulando estes tons com as ações musculares da cavidade bucal. O que o
ouvido interpreta como fala é, portanto, uma onda acústica modulada, similar, em
muitos aspectos, a uma onda elétrica modulada.
O dispositivo que realiza a modulação é chamado modulador.

Basicamente, a modulação consiste em fazer com que um parâmetro da onda portadora


mude de valor de acordo com a variação do sinal modulante, que é a informação que se
deseja transmitir.
Dependendo do parâmetro sobre o qual se atue, temos os seguintes tipos de modulação:
Modulação em amplitude (AM)
Modulação em fase (PM)
Modulação em frequência (FM)
Modulação em banda lateral dupla (DSB)
Modulação em banda lateral única (SSB)
Modulação de banda lateral vestigial (VSB, ou VSB-AM)
Modulação de amplitude em quadratura (QAM)

2
Modulação por divisão ortogonal de frequência (OFDM)
Quando a OFDM é utilizada em conjunção com técnicas de codificação de canal, se
denomina Modulação por divisão ortogonal de frequência codificada (COFDM).

Também se empregam técnicas de modulação por pulsos, entre elas:


Modulação por pulso codificado (PCM)
Modulação por largura de pulso (PWM)
Modulação por amplitude de pulso (PAM)
Modulação por posição de pulso (PPM)
Quando o sinal modulador é um sinal digital, com um conjunto de símbolos digitais
(p.ex, 0 ou 1), transmitidos (chaveados) em determinada velocidade de codificação
(bauds), designa-se essas modulações, com uma transição abrupta de símbolos, por:
Modulação por chaveamento de amplitude (ASK)
Modulação por chaveamento de frequência (FSK)
Modulação por chaveamento de fase (PSK)
Modulação por chaveamento de fase e amplitude (APSK ou APK)
Modem
Modulador RF
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Modulação
Uma das técnicas pioneiras de modulação, onde o sinal da portadora é uma simples
indicação de ligado-desligado, fundamentou a transmissão de mensagens através do
código Morse por fios elétricos.
Os sinais analógicos de televisão têm modulação em amplitude para o sinal de vídeo e
modulação em frequência para o áudio. Com o sinal digital a modulação é a mesma para
vídeo e áudio.
Algumas radio estrelas emitem modulações em freqüência e amplitude
simultaneamente.

12.2 TÉCNICAS DE MODULAÇÃO


  
O processo de modulação consiste numa operação realizada sobre o sinal ou dados a
transmitir e que produz um sinal apropriado para a transmissão sobre o meio de
transmissão em causa. A escolha da técnica de modulação permite “moldar” as
caracteríticas do sinal a transmitir e adaptá-lo às características do canal.
 

2
Entre outros aspectos, a operação de modulação permite: (i) deslocar o espectro do sinal
a transmitir para a banda de frequências mais apropriada/disponível; (ii) produzir um
sinal modulado com um espectro mais estreito (ou mais largo) que o sinal original; (iii)
tornar o sistema de transmissão mais robusto relativamente a algum tipo de ruído e/ou
interferência; (iv) adaptar a sensibilidade do receptor às características do canal.
 
As técnicas de transmissão dividem-se em dois grandes grupos: as técnicas destinadas à
transmissão de sinais analógicos e as técnicas destinadas à transmissão de dados
digitais. Nos dois grupos a transmissão pode ser efectuada em banda base ou com
recurso a portadoras (eléctricas ou ópticas). No entanto, a transmissão de sinais
analógicos em banda base está, normalmente, limitada a sistemas de transmissão a
muito curtas distâncias, uma vez que esta solução é muito pouco imune aos efeitos do
ruído e interferência. Um exemplo da utilização desta solução é o da transmissão de voz
entre os telefones e as centrais da rede telefónica convencional.
 
Transmissão analógica
 
A transmissão de sinais analógicos recorrendo a técnicas baseadas na modulação de
portadoras é muito utilizada na difusão de som (radiodifusão) e sinais de televisão. As
duas principais técnicas são a modulação de amplitude (AM) e a modulação de
frequência (FM).
 
AM – Amplitude Modulation
 
Nesta técnica, o sinal a transmitir, s(t), é veiculado na amplitude de uma portadora de
frequência fp, que pode ser eléctrica, electromagnética ou óptica, isto é, a amplitude da
portadora varia de forma directamente proporcional à amplitude do sinal a transmitir. O
sinal modulado, sm(t),é descrito por:
 

 
onde K é uma constante adicionada ao sinal a transmitir por forma a que a amplitude da
portadora nunca seja negativa e A é a amplitude da portadora. A Figura 1 mostra um
sinal modulado em AM.
 

Figura 1. Modulação em Amplitude (AM)


 
No domínio da frequência, o processo de modulação corresponde a convoluir o espectro
do sinal a transmitir com um Delta de Dirac à frequência da portadora. Assim, o
espectro do sinal modulado ocupa duas vezes mais largura de banda que o mesmo sinal
em banda base. Uma vez que o espectro é simétrico relativamente à frequência da

2
portadora, é possível aumentar a eficiência espectral através da eliminação de um dos
lobos do espectro antes de se proceder à transmissão do sinal.
 
Os sinais modulados em AM são muito sensíveis ao ruído e interferência aditivos, uma
vez que a informação é transportada pela amplitude da portadora.
 
FM – Frequency Modulation
 
A modulação em frequência consiste em fazer variar a frequência de uma
portadora de forma directamente proporcional à amplitude do sinal a
transmitir. O sinal modulado, sm(t), pode ser representado por:
 

 
onde A representa a amplitude da portadora, fp é a frequência da portadora
e m é o índice de modulação. O índice de modulação determina a amplitude
da variação da frequência do sinal modulado. Quanto maior for o índice de
modulação, maior será a variação de frequência para o mesmo sinal a
transmitir e mais largo será o espectro do sinal modulado. A Figura 2 mostra
um sinal modulado em FM.
 

Figura 2. Modulação em Frequência (FM).


 
O espectro de um sinal modulado em FM não é simétrico em torno da frequência da
portadora, pelo que não é possível eliminar um dos lobos tal como no caso dos sinais
AM. Assim, o espectro de um sinal modulado em FM é mais largo que o espectro do
sinal AM equivalente.
Os sinais modulados em FM são mais imunes ao ruído e à interferência aditivos que os
sinais AM, uma vez que a informação é transportada pela frequência instantânea do
sinal modulado e não pela amplitude da portadora. Assim, os sistemas de transmissão
em que é necessária uma maior qualidade do sinal (relação sinal-ruído) é utilizada
normalmente a modulação em frequência.
 
Transmissão digital
 
Nos sistemas de transmissão digital, os sinais podem ser transmitidos utilizando técnicas
de modulação em banda base ou técnicas baseadas em portadoras. Em qualquer dos
casos a transmissão pode ser binária ou multi-nível.
Nos sistemas de transmissão digital, a qualidade da transmissão é medida através da
probabilidade de erro de bit, isto é, da probabilidade de, uma vez transmitido um bit,

2
este seja interpretado pelo receptor de forma errada. Os valores típicos da probabilidade
de erro de bit vão de 10-4 a 10-9.
 
Transmissão binária e multi-nível
 
Nos sistemas de transmissão digital, a informação a transmitir está normalmente
representada por um conjunto, ou sequência, de bits (informação binária). O objectivo
do sistema de transmissão é transmitir esses bits. Quando cada um dos bits é transmitido
isoladamente, isto é, através da transmissão de um símbolo por cada bit, diz-se que
estamos em presença de transmissão binária. Quando, ao contrário, os bits são
agrupados em palavras binárias e transmitidos utilizando-se um símbolo por cada
palavra, diz-se que estamos em presença de transmissão multi-nível. Em transmissão
binária, o sistema de transmissão transmite sequencialmente um de dois símbolos que
representa um dos dois bits (0 ou 1). Em transmissão multi-nível, o sistema de
transmissão transmite sequencialmente um dos N símbolos necessários para representar
as N palavras, sendo N dado por:
 

 
Exemplo: para transmitir uma sequência de palavras binárias com 3 bits de
comprimento são necessários 23=8 símbolos diferentes.
 
A utilização de transmissão multi-nível permite obter um balanço entre a largura de
banda ocupada pelo sinal modulado e a potência que é necessário transmitir para que se
obtenha uma dada probabilidade de erro.
 
Transmissão em banda base
 
OOK – On-Off-Keying
 
A modulação OOK é uma técnica binária e utiliza dois símbolos para representar os bits
0 e 1. Os dois símbolos consistem em duas amplitudes de uma grandeza física tal como
a corrente ou a tensão de um sinal eléctrico. A Figura 3 mostra um sinal OOK, onde
Tb representa a duração temporal de cada bit.
 

Figura 3. Sinal OOK-NRZ.


 
Quando, como na Figura 3, o impulso que representa o bit "1" tem uma duração igual ao
período de um bit, diz-se que o sinal é do tipo não-retorno-a-zero (NRZ - Non-Return-

2
to-Zero). Quando a duração dos impulsos é inferior à duração de um bit, o sinal é do
tipo retorno-a-zero (RZ - Return-to-Zero), tal como mostra a Figura 4.
 

Figura 4. Sinal OOK-RZ.


 
PAM – Pulse Amplitude Modulation
 
A modulação da amplitude do impulso consiste na utilização de impulsos com
amplitudes diferentes para representar símbolos diferentes. Na sua forma mais simples
são utilizados impulsos com duas amplitudes diferentes, o que correspondo à modulação
OOK se uma das amplitudes for nula. Se forem utilizados impulsos com mais que duas
amplitudes diferentes, estamos em presença de modulação multi-nível. A Figura
5 mostra um exemplo de um sinal modulado em 4-PAM, isto é, onde são utilizadas 4
amplitudes diferentes para constituir outros tantos símbolos.
 

Figura 5. Sinal 4-PAM.


 
No exemplo da Figura 5, cada um dos 4 diferentes símbolos representa uma das 4
palavras de 2 bits. Assim, a duração (Ts) de cada impulso (símbolo) é duas vezes a
duração de um bit (Tb). A taxa de transmissão de bits (débito binário) é duas vezes
superior à cadência com que são transmitidos os símbolos (baud rate). De uma maneira
geral, o débito binário está relacionado com o baud rate da seguinte forma:
 
débito binário = N × baud rate
 
onde N é o número de bits representados por cada símbolo, ou:
 
débito binário = log2(M) x baud rate
 

2
onde M é o número de símbolos utilizados.
 
PPM – Pulse Position Modulation
 
A modulação de posição do impulso consiste na divisão do tempo atribuído à
transmissão de um símbolo em M intervalos iguais, sendo a informação transmitida
através da transmissão de um (apenas um) impulso numa dessas M posições. PPM é
também uma técnica de transmissão multi-nível.
A Figura 6 mostra um exemplo de 4-PPM, isto é, um exemplo em que o tempo de um
símbolo é dividido em quatro intervalos iguais. A transmissão de um impulso em cada
uma das 4 posições representa os 4 símbolos diferentes.
 

Figura 6. Sinal 4-PPM.


 
Uma vez que os impulsos transmitidos em cada símbolo têm uma duração temporal
menor que a duração de um bit, a largura de banda ocupada por um sinal PPM é maior
que a largura de banda ocupada por um sinal OOK-NRZ.
 
Transmissão com portadoras
 
As técnicas de transmissão digital com portadoras consistem em fazer variar uma das
características de uma onda sinusoidal ao longo do tempo, de acordo com os dados a
transmitir. Essas características são a amplitude, a frequência e a fase.
 
ASK – Amplitude Shift Keying
 
A técnica ASK é o parente digital da modulação de amplitude (AM). Num sinal ASK é
a amplitude de uma portadora que varia no tempo de acordo com os bits a transmitir.
Na Figura 7 mostra-se um exemplo de um sinal ASK.
 

2
Figura 7. Sinal ASK.
 
FSK – Frequency Shift Keying
 
A técnica FSK é o parente digital da modulação de frequência (FM). Num sinal FSK é a
frequência de uma portadora que varia no tempo de acordo com os bits a transmitir.
Na Figura 8 mostra-se um exemplo de um sinal FSK.
 

Figura 8. Sinal FSK.


 
PSK – Phase Shift Keying
 
Na técnica PSK o sinal transmitido transporta os dados digitais através da variação
temporal da fase de uma portadora de acordo com os bits a transmitir. Na Figura
9 mostra-se um exemplo de um sinal PSK.

 13. DESMODULAÇÂO

Demodulação no caso da demodulação Amplitude Modulada (AM), o sinal de


radiofrequência é convertido pelo estágio de sintonia em FI (frequência intermediária) e
após este estágio, o sinal de FI é convertido em áudio.
Para a conversão em áudio é utilizado um detetor de envoltória que corresponde a
envoltória em A (t). Este detetor, normalmente constituído por diodo, transforma a
variação do nível de RF em variação de tensão em função do tempo.

14. FAIXAS DE FREQUENCIAS

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A frequência (FO 1943: freqüência) é uma grandeza física que indica o número de
ocorrências de um evento (ciclos, voltas, oscilações etc.) em um determinado intervalo
de tempo.[1] Alternativamente, podemos medir o tempo decorrido para uma oscilação.
Esse tempo em particular recebe o nome de período (T). Desse modo, a frequência é o
inverso do período. Por exemplo, se o coração de um bebê recém-nascido bate em uma
frequência de 120 vezes por minuto, o seu período (intervalo entre os batimentos) é
metade de um segundo.

14.1 FREQUÊNCIAS USADAS EM TRANSMISSÕES DE TELEVISÃO


As emissões de TV são feitas a partir da frequência 5 x 107 Hz (50 MHz). É costume
classificar as ondas de TV em bandas de frequência (faixa de frequência), que são:[6]

VHF: very high frequency (54 MHz a 216 MHZ e canal 2 a 13)
UHF: ultra-high frequency (470 MHz a 890 MHz e canal 14 a 83)
SHF: super-high frequency
EHF: extremely high frequency
VHFI: very high frequency indeed
As ondas de TV não são refletidas pela ionosfera, de modo que para estas ondas serem
captadas a distâncias superiores a 75 Km é necessário o uso de estações repetidoras.

14.2 FAIXAS DE FREQUÊNCIA


A gama de frequências de um sistema é a gama em que se destina a proporcionar um
nível útil de sinal de distorção com características aceitáveis. Uma listagem dos limites
superior e inferior de limites de frequências para um sistema não é útil sem um critério
para o que representa o intervalo.

Muitos sistemas são caracterizados por a gama de frequências para a qual eles
respondem. Instrumentos musicais produzem diferentes faixas de notas dentro da faixa
de audição. O espectro eletromagnético pode ser dividido em diversos intervalos
diferentes, tais como luz visível, radiação infravermelha ou ultravioleta, ondas de rádio,
raios X, e assim por diante, e cada uma destas gamas, por sua vez pode ser dividida em
intervalos menores. Um sinal de radiocomunicação deve ocupar uma faixa de
frequências que transporta a maior parte de sua energia, chamada de largura de banda.
Alocação de faixas de frequência de rádio para usos diferentes é uma das principais
funções de atribuição do espectro de rádio.

15. ROAMING

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O QUE É ROAMING:
Roaming, também chamado de itinerância, é um termo utilizado na telefonia móvel para
referir-se ao serviço que permite que os usuários de uma operadora permaneçam
conectados à rede, mesmo fora da localidade onde contrataram o serviço.
O roaming pode ser utilizado nacionalmente, para regiões com diferentes DDDs, ou
então fora do país. Geralmente, as taxas para os serviços em roaming são mais altas do
que dentro da área de cobertura contratada.
15.1 COMO FUNCIONA O ROAMING?
Quando um usuário de telefonia móvel sai da área de cobertura contratada com sua
operadora, acontece a transferência de rede. Essa transferência pode ocorrer entre a
mesma operadora ou entre operadoras diferentes.
Se a operadora possui cobertura no local onde o usuário está, ela apenas transfere o sinal
de uma antena para outra.
Mas caso ela não possua cobertura na região, ela empresta a infraestrutura de outra
operadora e, dessa forma, mantém os serviços funcionando. O roaming funciona para
transferências nacionais e internacionais.
15.2 ROAMING NACIONAL
O roaming nacional acontece entre as diferentes regiões do país, definidas por seu DDD
(discagem direta à distância). Caso você saia da área do DDD em que contratou seu
serviço, poderá continuar conectado em roaming.
Isso significa que você pode continuar a receber e fazer chamadas e utilizar a internet,
porém poderá pagar valores adicionais por esses serviços - esses valores variam
conforme as operadoras e os planos.
15.3 ROAMING DE VOZ E ROAMING DE DADOS
Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), dentro do país, o roaming
de dados não será cobrado se você estiver dentro da área de cobertura da sua operadora.

Isso significa que o preço para usar a internet do seu celular será o mesmo em qualquer
lugar do Brasil - desde que sua operadora tenha cobertura nesse local.
No caso das ligações é diferente, pois elas serão mais caras sempre que estiver em outra
região. Veja como funcionam as cobranças em casos de deslocamento:
Caso 1: Você está em uma cidade diferente da sua, mas com o mesmo DDD.
Caso você faça ou receba chamadas, não haverá cobrança extra, o custo será de uma
ligação local.
Caso 2: Você está em uma cidade com DDD diferente da sua região.

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Caso receba uma ligação, você pagará as taxas pelo deslocamento - quem paga pelo
roaming é a pessoa que está fora da área de cobertura.
Caso você faça uma ligação para um número com DDD da cidade onde está, essa
ligação será considerada local e você não pagará taxas extras por ela.
Caso você faça uma ligação para sua cidade ou qualquer outra que tenha o DDD
diferente da região que está, você pagará pelas taxas de deslocamento.
15.4 ROAMING INTERNACIONAL
O roaming internacional também é possível. Isso significa que você pode deixar esse
serviço ativado em seu celular e quando chegar em outro país, com um DDI (discagem
direta internacional) diferente, você será conectado à rede de uma operadora que possui
acordo de roaming com a sua.
Em geral, os custos para utilizar o roaming internacional são muito elevados. Caso você
precise usar o celular para ligações ou internet em outro país, é preferível comprar um
chip local.
Para evitar gastos não planejados, é recomendado, inclusive, que se verifique se a opção
de roaming está habilitada. Caso você não queira utilizar o serviço, basta desabilitar a
opção nas configurações do seu celular.

16. SATELITE
O CONCEITO DE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS
Um satélite é um objeto no espaço que orbita ou circunda um objeto maior; entretanto,
existem dois tipos de satélites: os naturais, que, como o nome sugere, provém da
natureza (como a Terra orbitando o sol ou como a lua orbitando a Terra) ou os
artificiais, que são criados pelo homem (como a Estação Espacial Internacional
orbitando a Terra). Aqui, falaremos sobre os satélites artificias.
A ideia de um satélite artificial em vôo orbital foi sugerida por Isaac Newton, em seu
livro “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, de 1687. Ele apontou que uma

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bala de canhão disparada do alto de uma montanha, a uma velocidade suficiente e em
uma direção paralela ao horizonte percorreria a Terra antes de cair.
Embora o objeto tendesse a cair em direção à superfície da Terra por causa da força
gravitacional, seu impulso faria com que ele descesse ao longo de um caminho curvo.
Uma velocidade maior a colocaria em uma órbita estável, como a da Lua, ou a afastaria
completamente da Terra.
SPUTINIK 1
Em 4 de outubro de 1957, quase três séculos após Newton ter proposto sua teoria, a
União Soviética lançou o primeiro satélite terrestre: o Sputnik 1 (“viajante”, em russo).
Esse satélite circulava a Terra a cada 96 minutos e seu simples sinal de rádio era ouvido
por cientistas e operadores de rádio em todo o mundo.
Ele orbitou a terra por apenas 90 dias e viajou cerca de 70 milhões de quilômetros antes
de cair; pouco, mas a semente para o futuro estava plantada.
EXPLORER 1
Três meses depois, em 31 de janeiro de 1958, os Estados Unidos orbitaram seu primeiro
satélite: o Explorer 1. Embora muito menor que o Sputnik, o Explorer foi equipado para
detectar radiação e descobriu o mais interno dos dois cinturões de radiação de Van
Allen, uma zona de partículas solares eletricamente carregadas que circunda a Terra.
COMO FUNCIONA?
Para chegar até a órbita, o satélite é lançado por meio de um foguete e sua permanência
no espaço pode ser temporária ou definitiva. Algo importante a ser considerado é o local
de lançamento: quanto mais próximo da linha do Equador, mais fácil e menos custoso é
o lançamento, pois a velocidade de rotação da Terra é maior neste ponto, o que exige
menos combustível para atingir a velocidade necessária. Alcançando a altitude desejada,
o satélite é liberado.
O tamanho, o design e outras características de um satélite dependem de sua finalidade,
mas a maioria tem pelo menos duas partes em comum: uma antena e uma fonte de
energia. A antena é usada para enviar e receber informações e a fonte de energia pode
ser uma bateria ou um painel solar, que produz energia transformando a luz do sol em
eletricidade.
Um satélite orbita a Terra quando sua velocidade é equilibrada pela força da gravidade
da Terra e sem esse equilíbrio o satélite voaria em linha reta para o espaço ou cairia de
volta à Terra. Satélites orbitam a Terra em diferentes alturas, diferentes velocidades e
caminhos diferentes.
Os dois tipos mais comuns de órbita são as geoestacionárias e as polares. Um satélite
geoestacionário se move na mesma direção e na mesma velocidade que a Terra está
girando. Por conta disso, visto da Terra, um satélite geoestacionário parece estar parado.
Já os satélites de órbita polar viajam de pólo a pólo, de norte a sul.
Após já terem cumprido sua “missão”, os satélites que são aposentados podem ser
programados para retornarem à Terra e, então, são destruídos ao entrarem na órbita

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terrestre, ou então podem ficar vagando pelo espaço na órbita cemitério, destinada
especialmente aos “entulhos” espaciais, onde não terão possibilidade de se chocar com
outros satélites em operações, aeronaves ou estações espaciais.
Há cerca de meio milhão de objetos artificiais na órbita da Terra hoje, variando em
tamanho, desde partículas de tinta a satélites completos – cada um viajando a
velocidades de milhares de quilômetros por hora. Apenas uma fração desses satélites é
utilizável, ou seja, há muito “lixo espacial” flutuando pelo espaço.
Diferentes tipos de satélites
Existem satélites de variadas formas, tamanhos e utilidades. Os satélites meteorológicos
ajudam os meteorologistas a prever o tempo ou ver o que está acontecendo no
momento.
O Satélite Ambiental Operacional Geoestacionário é um bom exemplo. Esses satélites
geralmente contêm câmeras que tiram fotos do clima da Terra, seja de posições
geostacionárias fixas ou de órbitas polares. Os satélites de comunicação representam
mais da metade dos que orbitam a Terra.
Eles fazem a distribuição dos sinais de telefonia, internet e TV em várias órbitas,
sobretudo nas geoestacionárias. Há também os satélites de observação da Terra, que
verificam o planeta em busca de mudanças (temperatura, florestas, cobertura do lençol
de gelo, atc) e é por meio desse tipo de satélite que a Pix Force obtém imagens para
fazer suas análises e processamentos. Entre os outros tipos de satélite estão os
científicos, como o Telescópio Espacial Hubble, os satélites de navegação (GPS) e os
militares.
Os tipos de satélite que mais crescem em quantidade são os de telefonia, GPS e
navegação de internet;
Os satélites de comunicação encontram-se principalmente na órbita geoestacionária, a
uma altitude de cerca de 36 mil quilômetros, enquanto satélites que fotografam a
superfície do planeta ficam entre 100 e 200 quilômetros acima da superfície;
A altitude de um satélite geoestacionário é de cerca de 35860km e a sua velocidade é
cerca de 11000 km/h.
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17. ANTENAS
Nesse mundo globalizado, as informações circulam com muito mais rapidez graças a
um dispositivo que capta e emite ondas eletromagnéticas, a antena.
Antenas são estruturas utilizadas em diversos tipos de comunicação, como rádio,
televisão, telefones celulares e muito mais

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Antenas são estruturas utilizadas em diversos tipos de comunicação, como rádio,
televisão, telefones celulares e muito mais
Como são produzidas as ondas eletromagnéticas? Elas são produzidas por cargas
elétricas em movimento, quer dizer, as cargas elétricas são as fontes dos campos
eletromagnéticos. À medida que as fontes variam com o tempo, as ondas
eletromagnéticas se propagam para longe das fontes. Então, podemos dizer que houve a
emissão das ondas eletromagnéticas. Esse processo de emissão de ondas
eletromagnéticas pode ser realizado por estruturas denominadas antenas. Apesar de
qualquer estrutura poder emitir ondas eletromagnéticas, as antenas emitem com maior
eficiência.
Uma antena irradia seu sinal eletromagnético em todas as direções no espaço
Uma antena irradia seu sinal eletromagnético em todas as direções no espaço
As antenas podem ser usadas tanto para emitir quanto para receber sinais
eletromagnéticos. Mas como se dá esse processo?
Uma corrente elétrica alternada é produzida no transmissor e esse tipo de corrente tem
sua intensidade variando em função do tempo, de acordo com a função trigonométrica
seno, a essa variação associamos uma grandeza chamada frequência, que é medida em
hertz. A corrente então oscila ao longo de um condutor e essa oscilação vai produzir um
campo eletromagnético, ou seja, vai produzir ondas eletromagnéticas. As ondas
eletromagnéticas produzidas são emitidas e viajam através do espaço em todas as
direções, como o espaço está repleto de ondas eletromagnéticas vindas de diversas
fontes, e como são ondas, elas possuem frequência e comprimento de onda. É
exatamente essas duas grandezas que vão diferenciar uma da outra.
Cada onda tem sua própria frequência, quanto maior o valor da frequência, menor será o
comprimento de onda. Logo, quanto maior o comprimento de onda, menor será a
frequência da onda. Essas ondas chegam a uma infinidade de antenas receptadoras
espalhadas pelas cidades, mas cada antena irá captar apenas as ondas que estão na faixa
de frequência programada. Ao chegar na antena receptora, a onda irá induzir uma
corrente alternada que oscilará com uma frequência igual a sua. Apesar dessa corrente
ser bem mais fraca do que a corrente que gerou a onda na antena transmissora, ela pode
ser amplificada no aparelho receptor.
Vamos analisar, por exemplo, o que ocorre no caso de uma antena de uma estação de
rádio. O som produzido pela voz do locutor é convertido em corrente elétrica de baixa
frequência no microfone. Essa corrente de baixa frequência provoca alterações na
corrente de alta frequência da estação e é essa corrente de alta frequência que nos
proporciona identificar a estação de rádio no visor do aparelho.

Assim, as duas correntes elétricas, a de baixa e a de alta frequência, combinam-se, e a


corrente de alta frequência se transforma numa espécie de transporte da corrente de
baixa frequência - que é a voz do locutor. Essa nova corrente chega então na antena
transmissora da estação e essa emite ondas eletromagnéticas em todas as direções do

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espaço, ou seja, propaga informações. Essas informações na forma de ondas
eletromagnéticas são captadas pela antena receptora de um aparelho de rádio.

18. CAMADA IONOSFERA

A ionosfera e sua estrutura.


A ionosfera é a camada da atmosfera que se localiza entre 60 km e 1000 km[1] de
altitude e é composta de íons, plasma ionosférico e, devido à sua composição, reflete
ondas de rádio até aproximadamente 30 MHz.

O Sol e os raios cósmicos


O maior agente de ionização da ionosfera é o Sol, cuja radiação nas bandas de raio
X e ultravioleta insere grande quantidade de elétrons livres em seu meio.
Os meteoritos e raios cósmicos também são responsáveis pela presença secundária
de íons na região. Na ionosfera a densidade de elétrons livres é variável de acordo com
a hora do dia, estação do ano, e as variações da composição química da alta atmosfera.
A propagação de ondas eletromagnéticas no plasma ionosférico, se comporta
analogamente como ondas sônicas dentro de fluídos de diferentes densidades. Ora
refletindo, ora refratando, ora sem oferecer resistência alguma, e ora refletindo e
refratando ao mesmo tempo. Num plasma com N colisões elétron - partículas (íons,
átomos, moléculas,elétrons, neutrinos, etc), levando-se em conta o movimento térmico
dos elétrons, pode-se dizer que tem ora características fluidas, ora características
sólidas, pois o plasma não é líquido, nem sólido, tampouco gasoso, portanto, comporta-
se de maneira anômala aos nossos sentidos, porém fácil de ser analisado e rastreado seu
comportamento matematicamente.
A densidade da ionosfera se mede por n elétrons por metro cúbico, portanto, tem
volume, e densidade. Despreza-se na prática (Neste caso) os efeitos térmicos, e efeitos
gravitacionais por esses ser desprezíveis para o entendimento dos mecanismos de
propagação e reflexão ionosférica, embora sejam de suma importância para as
comunicações de rádio, principalmente nas altas freqüências. A ionosfera, dependendo
da hora do dia ou da insolação, isto é da quantidade de energia eletromagnética
provinda do sol, principalmente nas bandas de raios x e raios ultravioleta, separa-se em
camadas. Isso ocorre devido à absorção de energia, que vai fazer com que se separem as
camadas de acordo com o nível energético que o plasma ionosférico absorveu.
No plasma ionosférico encontramos condutividade e permissividade elétrica, isto é, em
alguns momentos se comporta como um condutor elétrico, por exemplo, como se fosse
uma placa metálica, porém sintonizada em determinadas frequências, onde uma vez se
comportando como tal, pode perfeitamente refletir determinados comprimentos de onda
sem problema algum, e praticamente sem perdas, absorver outros comprimentos de
onda inutilizando totalmente a propagação destas.
A reflexão é exatamente uma das propriedades exploradas na comunicação, usando-se a
antena com refletor apontada para a ionosfera, daí a importância de se conhecer os
fenômenos ionosféricos e as propriedades operacionais das ionossondas (antenas
direcionais apontadas diretamente para a ionosfera). O princípio da reflexão ionosférica
é utilizado há muitos anos para pesquisas, porém pouco utilizado ainda nas conversas

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quotidianas, devido ao pouco alcance que oferece às comunicações, pois não serve para
contatos de longas distâncias (chamados DX), devido ângulo de partida do lóbulo
principal que está apontado diretamente para cima, e uma vez que a antena possui um
refletor, além da terra diretamente abaixo, os ângulos de partida dos lóbulos
secundários, também estão direcionados praticamente na vertical, fechando toda e
qualquer possibilidade de reflexão tangenciando a superfície da Terra, aumentando, e
muito a qualidade do sinal até distâncias medianas, pois as camadas ionosféricas, uma a
uma, refletem o sinal diretamente para baixo, e a terra para cima, fazendo uma
armadilha para a radiofrequência, ampliando, e muito, o sinal, fazendo com que a
antena se comporte como se o somatório dos lóbulos principal e secundários formasse
uma semi esfera de 180 graus, deixando-a onidirecional, ficando com uma qualidade de
transmissão e de recepção excepcional. Daí a importância do conhecimento e do uso das
camadas que se formam durante o dia e da densidade das que restam durante a noite.
Durante a noite as camadas “D” e “E”, conforme gráfico abaixo, perdem sua densidade
em elétrons livres, devido a diminuição da ionização pelo Sol, porém, elas não deixam
de existir, elas perdem a densidade e aumentam a altitude. Durante o dia o aumento de
densidade é significativo, consequentemente, a altitude diminui, verificar gráficos
abaixo. Essa elevação das camadas durante a noite, propicia um aumento da propagação
a longa distância, pois a RF refletirá mais acima.Existe também, durante o dia, uma
atenuação maior do sinal, conforme gráficos abaixo, Mas ao mesmo tempo que o sinal
se atenua pelo aumento da densidade, também refletirá mais, justamente devido a este
aumento. Os fenômenos descritos acima são de grande valia para usar a ionosfera como
refletor, além de perder-se menos sinais na transmissão apesar da atenuação ser bem
maior durante o dia, recebe-se os sinais com mais intensidade, pois aí também rege a lei
da reciprocidade, onde o que vale para a transmissão vale para a recepção.

INPE
No Brasil, a pesquisa da ionosfera é principalmente executada pela Divisão de
Aeronomia do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Iniciou em 1963,
através da recepção de sinais de satélites. Em 1973 iniciou-se em Cachoeira Paulista,SP,
a pesquisa através de ionossondas. Em 1975 foi a vez de Fortaleza, Ceará. Em 1984 o
Ministério da Aeronáutica autorizou o CTA a efetuar experiências e sondagens
com foguetes e equipamentos desenvolvidos pelo INPE. A Universidade Estadual do
Maranhão juntamente com o INPE recentemente, construíram um observatório espacial
em São Luis, MA. Onde está instalada uma digissonda, e está sendo terminado
um radar de espalhamento coerente (ESCO) cuja prioridade é estudar o comportamento
da ionosfera e seus fenômenos sobre o Brasil, dentre eles é executado o estudo do
comportamento dos processos dinâmicos, eletrodinâmicos e químicos do plasma
ionosférico. Os dados de sensoriamento remoto da ionosfera são obtidos utilizando
foguetes, satélites, sistemas de modelagem e simulação dos processos ionosféricos e
termosféricos.

O ciclo solar e sua influência


A cada 11 anos, obedecendo ao Ciclo Solar, a densidade de elétrons e a composição da
ionosfera sofrem mudanças radicais. Muitas vezes estas mudanças bloqueiam
totalmente as comunicações em alta frequência.
A composição da atmosfera a partir dos cem quilômetros de altitude, embora tênue,
varia.

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Os gases O2; O; N2; N na alta atmosfera estratificam-se e
absorvem radiações quantitativamente, uma vez que o nível de absorção varia conforme
sua densidade.
A densidade de ionização varia proporcionalmente com a altura formando desta forma
camadas de absorção distintas e variáveis, conforme a hora do dia, temperatura e
irradiação solar.

A variação da densidade iônica


Nas zonas mais baixas da atmosfera, os elétrons livres e íons desaparecem. Isto ocorre
devido à maior densidade de partículas, portanto, a recombinação prevalecerá sobre a
ionização. A densidade dos gases nas zonas mais altas é muito baixa.
A quantidade de radiação, ou seja, a energia vinda do espaço é muito grande até
determinada altitude, contudo, não existem gases, átomos, ou moléculas livres
suficientemente para serem ionizadas.
Só haverá ionização à medida que mergulhamos na atmosfera, até uma certa
profundidade limítrofe.

Figura da luminescência atmosférica vista do espaço, à esquerda embaixo, o diagrama


esquemático da ionosfera.
A propagação de ondas eletromagnéticas no plasma ionosférico, se comporta
analogamente como ondas sônicas dentro de fluídos de diferentes densidades. Ora
refletindo, ora refratando, ora sem oferecer resistência alguma.
Num plasma com n colisões por segundo de partículas, entre
estas: íons; átomos; moléculas; elétrons; neutrinos; etc, o movimento termoeletrônico
tem características ora fluidas, ora sólidas, ora gasosas.
O plasma ionosférico não é líquido, nem sólido, tampouco gasoso, seu comportamento é
difícil de prever, por isso as previsões de condições de propagação de radiofrequência
são tão complexas.
Oscilação de propagação de ondas eletromagnéticas
A ionosfera dependendo da hora do dia ou da insolação, nas bandas de Raio-X e
luz ultravioleta, separa-se em camadas, isso ocorre devido à absorção energética de seus
componentes.
No plasma ionosférico encontramos condutividade iônica e permissividade
eletromagnética , isto é, em alguns momentos parece se comportar como um condutor
elétrico ou placa metálica, em outros pode se comportar como um condutor sintonizado
em determinadas freqüências podendo refletir determinados comprimentos de onda
praticamente sem perdas, absorver outros comprimentos de onda inutilizando totalmente
a propagação destas.

Reflexão ionosférica

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Canalização, espalhamento e reflexão através da ionosfera.
A reflexão ionosférica é explorada por sistemas de radiodifusão com as antenas de
transmissão em ângulo baixo. As propriedades operacionais das ionossondas (sistemas
compostos de transmissores, receptores e antenas direcionais apontadas diretamente
para a ionosfera) propiciam um conhecimento do comportamento da região.
O princípio da reflexão ionosférica em ângulos altos é utilizado há muitos anos para
pesquisas, porém pouco utilizado nas comunicações.
O efeito ocasionado por inúmeras camadas sucessivas de ionização leva à reflexão das
ondas de rádio.
Este efeito ocorre sobre uma faixa de alturas estreita e em baixas frequências, onde, ou
os raios refratam, ou refletem. No caso da refração a distância atingida por estes é
apreciável, chegando a milhares de quilômetros. No caso da reflexão, esta não
ultrapassa a algumas centenas de quilômetros.
O espalhamento fraco e incoerente de energia ocorre devido às flutuações térmicas e
aleatórias da densidade eletrônica no plasma ionosférico. Este espalhamento tem sua
eficiência aumentada pelas irregularidades ionosféricas e pelo aumento da densidade
iônica.

Máxima frequência utilizável, maior frequência possível onde pode ocorrer o fenômeno
da reflexão ionosférica.
Estas irregularidades dão origem a sinais de espalhamento direto e sinais de
retroespalhamento (reflexão). No caso da reflexão direta, não há canalização, já no caso
do espalhamento, ocorre a refração e a canalização ou dutificação dos sinais.
A canalização de sinais a grande distâncias ocorre em altura de ionização reduzida,
porém não é regra. A probabilidade desta é nas camadas E e F, em alguns casos com
ecos percorrendo toda a circunferência da Terra.

2
Pode ocorrer a canalização, onde o sinal refrata e reflete ao mesmo tempo dentro de
regiões irregulares do campo alinhado acima da região F também.
A reflexão ionosférica pode levar ao fenômeno da cintilação, isto ocorre devido à
atuação dos sinais perante as irregularidades ionosféricas que atual como uma tela de
fase variável nos sinais transionosféricos de fontes. Esta tela eletrônica dá origem a
efeitos de difração com cintilação de amplitude, ângulo de chegada e fase.
Portanto, num meio variável onde ocorrem densidades variáveis, ocorre o fenômeno da
reflexão, refração e difração dos sinais de radiofrequência. Fenômenos ocorridos na
faixa de frequência de HF e faixa inferior VHF.

Variação da densidade ionosférica


Durante o dia o aumento da densidade ionosférica é significativo, consequentemente, a
altitude da região diminui. À noite com a diminuição da densidade, a ionosfera aumenta
sua altitude ficando mais tênue, propiciando um aumento da propagação de ondas de
rádio para distâncias maiores.

As camadas ionosféricas

Este gráfico foi realizado em dezembro de 1987 no Hemisfério Sul, os dados constantes


mostrados são dinâmicos, a distribuição média de elétrons por metro cúbico varia
muito, deve ser usado apenas para ilustração de como se procede a distribuição iônica
na ionosfera.
Do solo para cima a ionosfera se divide em camadas de ionização. Estas variam
conforme a hora do dia, estações do ano e condições solares.
As camadas iônicas da ionosfera são: D;E;F1;F2;
Camada D

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A região D, ou camada D é a mais próxima ao solo, fica entre os 50 e 80 km, é a que
absorve a maior quantidade de energia eletromagnética, seu comportamento é diurno,
aparece no momento em que as moléculas começam a adquirir energia solar. Esta
camada permanece por alguns instantes no início da noite.
Ionicamente é a menos energética. É a responsável pela absorção das ondas de rádio
durante o dia.
Camada E
A camada E se situa acima da camada D, embaixo das camadas F1 e F2, sua altitude
média é entre os 80 e os 100–140 km. Semelhante à camada D, durante o dia se forma e
se mantém, durante a noite se dissipa.
Em algumas ocasiões, dependendo das condições de vento solar e energia absorvida
durante o dia, a camada E pode permanecer esporadicamente à noite, quando isto ocorre
é chamada de camada E Esporádica.
Esta camada tem a particularidade de ficar mais ativa quanto mais perpendiculares são
os raios solares que incidem sobre si.
Camada F1
A camada F1 está acima da camada E e abaixo da camada F2 ~100-140 até ~200 Km.
Existe durante os horários diurnos, acompanhando o comportamento da camada E,
podendo esporadicamente estar presente à noite. Serve de refletora em determinadas
freqüências, esta reflexão varia conforme a espessura que adquire ao receber energia
solar.
Normalmente a radiofrequência incidente que atravessa a camada E, atravessa a F1. Ao
fazê-lo refrata-se, alterando seu ângulo de incidência sobre a camada F2, refletindo
nesta.
Camada F2
A camada F2 está entre os 200 e 400 km de altitude. Acima da F1, E, e D
respetivamente. É o principal meio de reflexão ionosférica, utilizada para as
comunicações em altas freqüências à longa distância.
A altitude da F2 varia conforme a hora do dia, época do ano, condições de vento e ciclo
solares. A propagação e reflexão obedecem a estas variáveis.
Seu aparecimento ocorre ao nascer do Sol, quando a camada F se desmembra em F1 e
F2.
A refração nesta camada pode gerar o aparecimento do fenômeno raro da dutificação da
radiofrequência, ocasionando contatos a dezenas de milhares de quilômetros e ecos
ionosféricos.
Também a reflexão da radiofrequência nesta camada propicia a comunicação a milhares
de quilômetros.
Camada F3
A camada F3 é uma região ionosférica que se localiza acima da camada F2 em latitudes
equatoriais numa altitude presumida entre 500 km e 700 km e se forma após o
amanhecer. A maior densidade eletrônica de F3 se dá a aproximadamente 170° de
latitude tendo um pico ao norte e outro ao sul do equador magnético.

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As pesquisas da região ionosférica no Brasil

Esquema de procedimentos para levantamento de ionogramas através da reflexão


ionosférica utilizando ionossondas
No Brasil a pesquisa da ionosfera é principalmente executada pela Divisão de
Aeronomia do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE.
Os estudos ionosféricos iniciaram em 1963, através da recepção de sinais de satélites.
Em 1973, em Cachoeira Paulista,SP, a pesquisa através de ionossondas teve seu
aprimoramento e alargamento dos dados coletados. Em 1975, em Fortaleza, Ceará
foram instalados equipamentos de pesquisa, entre estes antenas transmissores e
ionossondas de grande precisão.
Em 1984, o Ministério da Aeronáutica brasileiro autorizou o Centro Tecnológico
Aeroespacial (CTA) a efetuar experiências e sondagens com foguetes ionosféricos e
equipamentos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
A Universidade Estadual do Maranhão e o INPE, firmaram um convênio tecnológico e
construíram um observatório espacial em São Luís, Maranhão, este foi equipado com
uma digissonda, e um radar de espalhamento coerente (ESCO).
A função destes instrumentos científicos é estudar o comportamento da ionosfera, os
processos dinâmicos, eletrodinâmicos e químicos do plasma.
Os dados recolhidos através de sensoriamento remoto utilizam foguetes, satélites,
sistemas de modelagem e simulação dos processos ionosféricos e termosféricos.

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